Dir. de Desenvolvimento 2013 - CPE - Proposta Douglas Dias

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Proposta de Candidatura Diretoria de Desenvolvimento Douglas Rodrigues Dias


CONSULTORIA E PROJETOS ELÉTRICOS JÚNIOR

1-­‐ CPEJr. A Consultoria e Projetos Elétricos Júnior (CPEJr.) foi fundada em 1997 e é constituída de alunos graduandos em Engenharia de Controle e Automação, Engenharia Elétrica e Engenharia de Sistemas da UFMG. A empresa se destaca realizando projetos e prestando serviços nessas áreas, tendo como clientes, em geral, pequenas e médias empresas. Dentro do Movimento Empresa Júnior (MEJ), sua atuação é destacável. Nos últimos anos, a CPEJr. ocupou, no Núcleo UFMG Jr., a extinta Coordenadoria-­‐geral por duas gestões consecutivas, 2006/2007 e 2007/2008, em seguida, a Diretoria de Desenvolvimento, na gestão 2008/2009, a Presidência na gestão 2010/2011 a Diretoria de Desenvolvimento, para a gestão 2011/2012 e atualmente ocupamos a Diretoria de Desenvolvimento e Diretoria Adm. Fin. para a gestão 2012/2013. Na FEJEMG, a CPEJr. teve este ano representantes nos cargos de Gerência de Desenvolvimento (2012/1) e na Assessoria de Negócios (2012/1). Neste semestre conta com representantes na Assessoria de Desenvolvimento, Assessoria de TI e Assessoria de Gestão. A empresa também detém atualmente o cargo da Diretoria de Desenvolvimento da Federação. Na Brasil Júnior, a empresa possui representantes ocupando os cargos de Assessor Informação e Assessor de Conhecimento. Além disso, foi a Coordenadora de Infra-­‐Estrutura do ENEJ BH e a Coordenadora Geral do EMEJ 2011, realizado também em Belo Horizonte.

Av. Antônio Carlos, 6627 -­‐ CPDEE Sala 214 -­‐ Campus UFMG -­‐ Pampulha Belo Horizonte -­‐ MG -­‐ CEP 31270-­‐901 -­‐ Telefax: +55 31 3409 6695 contato@cpejr.com.br -­‐ http://www.cpejr.com.br


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2-­‐ Histórico do Candidato: Ingressei no MEJ em outubro de 2010, como trainee da CPEJr.. Assim que fui efetivado na empresa, enxerguei no MEJ uma grande oportunidade de aprendizado e portanto, busquei cargos fora da CPEJr.. Em quase dois anos de CPEJr., ocupei diversos cargos no MEJ, todos na área de Desenvolvimento (além dos Conselhos do Núcleo UFMG Jr. e da FEJEM). O primeiro cargo que assumi foi o de Assessor de Suporte, no Núcleo UFMG Jr.. Foi esse cargo que me motivou a buscar outros cargos na área, inclusive a me candidatar a Diretoria de Desenvolvimento do Núcleo UFMG Jr., cargo que assumi em 2011/2. Paralelamente ao cargo de Diretor de Desenvolvimento do Núcleo, busquei uma aproximação maior com a federação assumindo o cargo de Assessor de Alinhamento (ainda em 2011/2). Foi durante o exercício desse cargo que comecei a pensar em me candidatar para diretoria da FEJEMG e me preparar para tal (a quase um ano atrás). No início de 2012, assumi o cargo de Gerente de Desenvolvimento da FEJEMG. O cargo me deu uma visão muito mais apurada da federação, já que, trabalhava diretamente em contato com muitas das EJs da mesma. Também no início de 2012, assumi o cargo de Assessor de Informação da Brasil Júnior (único cargo que ainda exerço no MEJ – até o final de 2012). Como assessore de informação, fui alocado como gerente do SMD EJs, e posteriormente, como um dos responsáveis pelo novo programa de excelência da confederação. Nesse cargo tive a oportunidade de entrar em contato com os articuladores das 14 federações, diretores e coordenadores da Brasil Júnior e, para a elaboração do novo programa de excelência, com diversas EJs do país, bem como, profissionais “seniores” e parceiros da Brasil Júnior. Vale ressaltar que exerci, durante o primeiro semestre de 2012, os cargos de Assessor de Informação (na Brasil Júnior), Gerente de Desenvolvimento (na FEJEMG) e Diretor de Desenvolvimento (no Núcleo) simultaneamente. Ou seja: trabalhei nas três instâncias do MEJ, ao mesmo tempo. Tal fato se torna relevante, no decorrer dessa proposta, quando falaremos sobre Alinhamento entre as instâncias e coerência de ações das mesmas, com o objetivo de potencializar o desenvolvimento da EJs. Foi essa experiência que me fez enxergar a possibilidade de um MEJ coeso e alinhado, e as vantagens que tal abordagem traz. Av. Antônio Carlos, 6627 -­‐ CPDEE Sala 214 -­‐ Campus UFMG -­‐ Pampulha Belo Horizonte -­‐ MG -­‐ CEP 31270-­‐901 -­‐ Telefax: +55 31 3409 6695 contato@cpejr.com.br -­‐ http://www.cpejr.com.br


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2.1 Cargos Ocupados CPEJr. 2011/1 – Assessor Júnior 2011/1 – Coordenador do Núcleo MEJ 2011/2 – Assessor Sênior 2012/1 – Conselheiro Consultivo 2012/2 – Presidente do Conselho Administrativo Núcleo UFMG Jr. 2011/1 – Assessor de Suporte 2011/1 – Conselheiro Administrativo 2011/2 à 2012/1– Diretor de Desenvolvimento FEJEMG 2011/2 – Assessor de Alinhamento 2012/1 – Gerente de Desenvolvimento 2012/1 – Conselheiro Deliberativo Brasil Júnior 2012 – Assessor de Informação

Av. Antônio Carlos, 6627 -­‐ CPDEE Sala 214 -­‐ Campus UFMG -­‐ Pampulha Belo Horizonte -­‐ MG -­‐ CEP 31270-­‐901 -­‐ Telefax: +55 31 3409 6695 contato@cpejr.com.br -­‐ http://www.cpejr.com.br


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3-­‐ Contextualização: A primeira premissa para a construção desse PA era a de que deveriam ser evitadas alterações na estrutura da FEJEMG -­‐ se a estrutura atual estivesse dando resultados. Quando as alterações na estrutura vigente se mostraram necessárias, optou-­‐se por uma abordagem pontual – priorizando a melhoria dos processos existentes, e não a criação de novos. Essa premissa deve-­‐se a alguns fatos simples: O primeiro, é que as gestões da FEJEMG são muito curtas. Um ano não é muito tempo para praticamente nada, e em particular, os processos geralmente atrelados ao desenvolvimento de empresas, são processos de médio ou longo prazo. O segundo fato foi uma constatação, ao analisar as últimas gestões da FEJEMG. É praticamente consenso que a gestão da Ludmila Diniz frente a Diretoria de Desenvolvimento da Federação foi muito boa. Porém, os resultados alcançados na gestão de 2011 não refletem isso (por exemplo, a baixa adesão aos programas da federação). Também é praticamente consenso, que o atual diretor, João Paulo Hanke, vêm conseguindo resultados expressivos frente a Diretoria de Desenvolvimento (a adesão aos projetos da FEJEMG, por exemplo, passa um aumento significativo). Particularmente credito grande parte do mérito da gestão de 2012, a ter dado continuidade a maioria dos projetos da gestão 2011, bem como, aprendido com os erros da mesma. Em suma: se não fosse pelo excelente trabalho da Ludmila Diniz, e a continuidade que o João Paulo deu a esse trabalho, muito provavelmente não conseguiríamos atingir a maioria dos resultados que conseguimos hoje. O contraponto desse fato é a dinâmica extremamente rápida do MEJ. Os stakeholders envolvidos nos projetos da Federação (EJs, Brasil Júnior, Núcleos etc), possuem uma dinâmica de alterações, em suas necessidades e atividade, extremamente rápida. Isso provoca defasagem no trabalho de uma gestão a outra. Portanto, nem todos os projetos adotados pela gestão 2012, serão, de acordo com essa proposta, adotados para 2013. Isso se deve ao ambiente externo à federação. Porém, vale ressaltar, que a prioridade é dar continuidade ao trabalho desenvolvido nas últimas gestões. Outro ponto a se destacar é que as propostas contidas nesse PA carecem de uma contextualização específica. Muitas delas estão atreladas a fatores externos. Um dos objetivos estratégicos da Diretoria de Desenvolvimento é o “Alinhamento”. Portanto, partiu-­‐se do pressuposto que o alinhamento com a necessidade das EJs e empresários juniores, além do alinhamento com as ações da Brasil Júnior e dos Núcleos de EJs do estado, seja essencial para potencializar nossas ações frente ao segundo objetivo estratégico da Diretoria de Desenvolvimento: “Excelência em Gestão -­‐ EJs”. Também devido a essas alterações em fatores externos, alguns marcos do PE 2012-­‐2014 foram desconsiderados na elaboração desse PA. Tais marcos não fazem mais sentido para a federação, principalmente se considerarmos alterações recentes na Brasil Júnior. Por exemplo: não Av. Antônio Carlos, 6627 -­‐ CPDEE Sala 214 -­‐ Campus UFMG -­‐ Pampulha Belo Horizonte -­‐ MG -­‐ CEP 31270-­‐901 -­‐ Telefax: +55 31 3409 6695 contato@cpejr.com.br -­‐ http://www.cpejr.com.br


CONSULTORIA E PROJETOS ELÉTRICOS JÚNIOR tem mais sentido um marco ligado ao SMD EJs, já que, o projeto foi descontinuado pela confederação. Portanto, optei por atrelar o presente PA aos objetivos estratégicos, a visão da FEJEMG e aos pilares fundamentais.

4-­‐ Propostas:

4.1 -­‐ Modelo de Excelência em Gestão: Um dos principais, e conhecidos, projetos da Brasil Júnior é o SMD EJs. Talvez, também seja um dos projetos mais criticados. Isso se deve a alguns pontos críticos: O primeiro deles é que, sozinho, o SMD EJs fornece poucos dados para o trabalho das federações. Os dados que o SMD coleta, referentes aos resultados conquistados pelas EJs, são importantíssimos. Porém, são pouco relevantes se analisados isoladamente. O que o SMD EJs não nos diz é: o que as EJs estão fazendo para conseguir tais resultados? A falta desse dado, não nos permite dizer se os resultados daquela EJ são pontuais, ou persistentes, e quais as práticas que a EJ está adotando para atingir tais resultados (se soubéssemos as práticas, poderíamos adotar a EJ como modelo, naquele quesito, para outras EJs). Para contornar tal problema, várias federações criaram seu sistema de coleta de práticas. A FEJEMG utiliza um questionário de visitas que possui muito mais problemas, do que trás soluções. O questionário é oneroso para a FEJEMG (tanto em termos financeiros como em tempo), a aplicação dele demora tempo demais e os dados que hoje temos coletados são pouco confiáveis. A segunda lacuna do SMD EJs é uma reclamação antiga de várias EJs: sua pouca adequação a gestão das EJs. Muitas EJs não utilizam os indicadores ali propostos para sua gestão interna. Isso provoca um trabalho extra por parte das EJs (de coletar esses indicadores, que não serão utilizados mais para nada), assim como distancia o modelo da realidade das empresas. Para contornar tais problemas a Brasil Júnior adotará, já a partir de 2013, o Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da FNQ. O MEG será adaptado a realidade do MEJ, porém será, em sua essência, o modelo proposto pela FNQ (que na prática, é aplicável a qualquer empresa, seja ela micro-­‐empresa, multinacional ou Empresa Júnior). O MEG é um modelo de excelência que visa orientar o crescimento de empresas apontando aspectos relevantes para a mesma. O modelo não visa criar empresas “padrão”, com práticas semelhantes, inibindo a cultura de inovação das empresas. O MEG apenas aponta áreas relevantes e a empresa atua da forma como achar interessante, frente aquela área. Tal projeto contará com um Programa de Excelência, o que hoje seria análogo ao SMD EJs, mas com a coleta de práticas e resultados, tornando o atual questionário de visitas irrelevante. Logo, a primeira consequência da adoção desse modelo é a extinção do questionário de visitas. Av. Antônio Carlos, 6627 -­‐ CPDEE Sala 214 -­‐ Campus UFMG -­‐ Pampulha Belo Horizonte -­‐ MG -­‐ CEP 31270-­‐901 -­‐ Telefax: +55 31 3409 6695 contato@cpejr.com.br -­‐ http://www.cpejr.com.br


CONSULTORIA E PROJETOS ELÉTRICOS JÚNIOR Porém, as visitas às EJs continuarão sendo um processo relevante da federação. Mas, agora, propõe-­‐se que sejam um processo da Diretoria Executiva, e não mais do Desenvolvimento, e sejam voltadas para a aproximação da federação com a realidade das EJs. As visitas não seriam mais para o preenchimento de questionários, e sim, um espaço para a diretoria ouvir as EJs, bem como, expor as mesmas, assuntos relevantes (por exemplo: apresentar os programas da federação mais diretamente relacionados a realidade daquela empresa). A segunda consequência é a reformulação do Prêmio FEJEMG. Devido a premiação da Brasil Júnior, muito provavelmente chegaremos ao Prêmio FEJEMG com seus vencedores conhecidos. A atual Diretoria de Desenvolvimento da FEJEMG já tem conhecimento desse fato e algumas discussões a respeito já se iniciaram. Tal decisão deverá ser tomada em conjunto com a atual diretoria e o mais rápido possível -­‐ já que, sentiremos o impacto dessa mudança já no Prêmio FEJEMG de 2013 (em São João del-­‐Rei). Por fim, a adoção de tal modelo, por parte da BJ, provocará algumas mudanças na forma de atuação do Assessor de Informação da FEJEMG. Hoje esse assessor trabalha com o objetivo de gerar dados, em particular no programa Práticas x Resultados. Como o novo projeto da Confederação, esses dados seriam fornecidos à FEJEMG pela BJ. Logo, a atuação do Assessor de informação seria voltada para o tratamento dos dados fornecidos. O assessor trabalharia elencando possíveis áreas de atuação. Seria esse assessor que, por exemplo, teria a função de dizer em quais áreas necessitamos produzir novos materiais. Vale ressaltar que tais mudanças ocorreriam após a primeira coleta do novo programa da Brasil Júnior. Para o primeiro semestre de 2013, continuaríamos utilizando o programa de Práticas x Resultados como fonte de dados.

4.2 -­‐ Suporte Direcionado Outra alteração importante, advinda das mudanças na Brasil Júnior, se refere ao modelo de suporte da FEJEMG. Hoje, os Planos de Desenvolvimento englobam algumas áreas relevantes as EJs (Projetos, Estratégia, Financeira, Mercado e em breve RH), porém são extremamente generalistas. A principal vantagem desse modelo é que, como PDs mais gerais, conseguimos atingir um maior número de EJs. Porém, na prática, várias dessas EJs assistem as apresentações dos PDs, e de fato, poucas delas conseguem aplicar algo em sua gestão. Outro ponto relevante é a falta de uma metodologia bem estruturada para a aplicação dos PDs. Esse é um problema que já está sendo atacado pela a atual gestão, porém, algumas modificações deverão ser feitas no modelo de atuação dos Consultores (para adequar ao novo modelo de material proposto). As modificações sugeridas são: Av. Antônio Carlos, 6627 -­‐ CPDEE Sala 214 -­‐ Campus UFMG -­‐ Pampulha Belo Horizonte -­‐ MG -­‐ CEP 31270-­‐901 -­‐ Telefax: +55 31 3409 6695 contato@cpejr.com.br -­‐ http://www.cpejr.com.br


CONSULTORIA E PROJETOS ELÉTRICOS JÚNIOR 4.2.1 -­‐ Banco De Práticas Hoje os PDs são muito gerais. A intenção é que os materiais futuramente produzidos sejam mais específicos, contendo práticas de excelência e atrelados ao MEG. Com isso, garantiríamos alinhamento ao programa da Brasil Júnior, teríamos insumos de tal programa (ou seja: quais práticas nossas EJs são hoje carentes e quais EJs possuem práticas de excelência na área) e construiríamos um Banco de Práticas mais relevante para as nossas EJs do que os atuais PDs. No novo modelo teríamos práticas para cada nível de maturidade das EJs (níveis de maturidade que são separados pela própria FNQ – a constar: são três níveis correspondentes às réguas de 250, 500 e 1000 pontos da premiação da FNQ. Mas essa divisão será adaptada pela BJ para conter uma nova régua de 100 pontos, direcionada às EJs nascentes) e direcionaríamos a aplicação das mesmas de acordo com a necessidade e grau de maturidade das EJs. 4.2.2 -­‐ Alteração no Modelo de Atuação dos Consultores de Desenvolvimento Os consultores de desenvolvimento possuem uma atuação dispersa e sob demanda das EJs. No novo modelo, as EJs continuariam procurando os consultores para atuarem em áreas específicas. Porém, a atuação dos consultores seria muito mais direcionada do que a atual (por exemplo, ao invés de aplicar o PD de Financeiro, o consultor teria a possibilidade de ajudar a EJ a implementar uma prática relacionada ao controle financeiro de receitas e gastos da EJ). Para possibilitar tais ações, a primeira etapa do processo de suporte da FEJEMG passará a ser o diagnóstico da EJ. Tal diagnóstico será embasado nos resultados da coleta de práticas e resultados da BJ e em reuniões que o Consultor fará com a EJ. Após essa etapa, os Consultores trabalhariam diretamente com as EJs auxiliando na implantação de práticas de excelência (e não mais, simplesmente, fornecendo treinamentos). O contato seria mais próximo das EJs e análogo ao trabalho dos hoje “Consultores Dedicados”. 4.2.3 -­‐ Produção de Materiais Uma das principais constatações da gestão atual é a de que os materiais produzidos internamente saem mais rápido e muitas vezes melhores do que o modelo de Grupos Gestores (envolvendo as EJs). Portanto, para a produção dos materiais referentes ao novo Banco de Práticas, adotaremos o modelo utilizado pela atual gestão: os materiais seriam produzidos pela própria Equipe de Desenvolvimento. Vale ressaltar que a experiência da atual gestão demonstra que isso não implica em super-­‐ alocação dos consultores. Pela própria estrutura da Equipe de Desenvolvimento, em muitos momentos, possuímos consultores ociosos, que não estão acompanhando EJs (ou estão alocados com pouco trabalho). Esses consultores seriam alocados na produção de materiais. Av. Antônio Carlos, 6627 -­‐ CPDEE Sala 214 -­‐ Campus UFMG -­‐ Pampulha Belo Horizonte -­‐ MG -­‐ CEP 31270-­‐901 -­‐ Telefax: +55 31 3409 6695 contato@cpejr.com.br -­‐ http://www.cpejr.com.br


CONSULTORIA E PROJETOS ELÉTRICOS JÚNIOR A única modificação na estrutura do trabalho de produção de materiais será quanto aos núcleos. O Núcleo UFMG Jr. sugeriu, na Comissão Mista de Suporte, que a FEJEMG começasse a trabalhar em conjunto com os Núcleos na produção de materiais. Tal fato é extremamente relevante, pela proximidade dos Núcleos com as EJs. Portanto, os Núcleos serão convidados a participar da construção de novos materiais. Tal ação não repercutiria em perda de tempo ou má qualidade dos materiais. Caso os Núcleo optem por não participar, os consultores continuariam com seus trabalhos, rotineiros, na produção daqueles materiais. 4.2.4 -­‐ Disponibilização de Materiais “Os Núcleos participarão da elaboração dos materiais, então quer dizer que os PDs, bem como os novos materiais que serão produzidos serão abertos aos Núcleos?”. Não. Serão abertos a todo o MEJ. A ideia inicial é que todo o material, de agora em diante, produzido pela FEJEMG, seja disponibilizado no Portal do Conhecimento da Brasil Júnior (desde que o Portal, de fato, esteja disponível para qualquer empresário júnior acessar, e não somente as empresas confederadas – caso contrário teremos que buscar outras formas de divulgação). De acordo com própria razão de existir do MEJ, o conhecimento não pode ficar retido na federação. Nossa intenção não pode ser potencializar o desempenho do MEJ federado, e sim, ajudar toda e qualquer EJ mineira que queria crescer. A dúvida mais recorrente nesse caso deve ser o impacto que isso causará em termos de representatividade, ou seja, qual seria a vantagem de ser um membro federado? O principal ponto é a atuação dos consultores. Vale lembrar que o material estará disponível, mas os consultores, que efetivamente ajudarão as EJs na implantação daquelas práticas, ainda trabalharão para as EJs federadas a FEJEMG. Outro ponto relevante: é difícil conceber um cenário onde uma EJ mineira veja um material bem produzido pela FEJEMG, adote aquela prática e em seguida não fique motivada a participar da federação. A nossa maior abertura, e a qualidade do que produzirmos, passará a ser nossa principal propaganda.

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4.3 -­‐ Suporte Aos Núcleos Minha experiência na Diretoria de Desenvolvimento do Núcleo UFMG Jr. me permite afirmar, sem dúvidas, que os Núcleos devem ser os principais aliados da federação quanto ao desenvolvimento. Os Núcleos possuem uma capacidade de atuação local maior que a FEJEMG. Isso não se deve a proximidade física, mas a própria concepção de Núcleo. Por exemplo: hoje a federação tem dificuldade de entender a dinâmica de cada universidade, e saber como auxiliar as EJs no relacionamento com as mesmas. Os Núcleos, por (em geral) estarem inseridos dentro das universidades (ou próximos às mesmas, nos casos dos Núcleos de Cidades), possuem uma capacidade muito maior de entender como a universidade funciona e como atacar o problema. Porém, os Núcleos carecem de uma melhor estruturação. Possuímos Núcleos em patamares diferentes de desenvolvimento, bem como as EJs, mas em todas as conversas que tive com diretores de Núcleos, sempre ficou clara a possibilidade de uma auxilio maior da FEJEMG -­‐ ou na gestão interna do Núcleo, ou no trato com as EJs do mesmo. Portanto, será criado um novo cargo na Diretoria de Desenvolvimento, o de Consultores para Núcleos. Esses consultores trabalharão na implementação de práticas de excelência nos Núcleos. Aqui cabe um parênteses: o MEG trabalha com o pressuposto de que seja aplicável tanto a empresas como organizações. Isso tanto é fato, que não é incomum vermos organizações ou associações ganhando prêmios de qualidade (as CDLs são grandes exemplos). A Brasil Júnior também partiu desse pressuposto e o modelo proposto, deverá funcionar tanto para EJs, quanto para Federações e Núcleos. Portanto, não teremos mais trabalho na elaboração de materiais. Os materiais referentes a gestão financeira que geraremos para as EJs, serão igualmente aplicáveis a Núcleos (e isso vale para Projetos, Estratégia, Marketing...). Os Consultores para Núcleos trabalharão com os mesmos materiais e analogamente aos Consultores de Desenvolvimento, porém, tendo os Núcleos como clientes. Vale lembrar que a potencialização do desempenho dos Núcleos reflete diretamente na potencialização dos membros federados (que terão Núcleos mais fortes aos quais recorrer). Isso também abre espaço para atuações conjuntas mais específicas e relevantes (um exemplo imediato: Núcleos mais fortes terão a condição de nos auxiliar, de forma mais efetiva, na elaboração de materiais de melhor qualidade para o Banco de Práticas). Av. Antônio Carlos, 6627 -­‐ CPDEE Sala 214 -­‐ Campus UFMG -­‐ Pampulha Belo Horizonte -­‐ MG -­‐ CEP 31270-­‐901 -­‐ Telefax: +55 31 3409 6695 contato@cpejr.com.br -­‐ http://www.cpejr.com.br


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4.4 -­‐ SAEJ e Desafio FEJEMG No primeiro semestre, ficou evidente a queda no número de Benchmarkings promovidos pelo SAEJ. Apesar da retomada que ocorreu nesse semestre, é preocupante a sazonalidade e fragilidade do sistema. O SAEJ é hoje um dos principais casos de sucesso da FEJEMG e não pode ser tão inconstante. Para contornar tais problemas, serão propostas duas novas práticas. A primeira delas envolve um relacionamento mais próximo da Diretoria de Comunicação com a Diretoria de Desenvolvimento. Com os dados do programa de Práticas x Resultados, ou do novo Programa de Excelência da Brasil Júnior, a Diretoria de Desenvolvimento seria capaz de direcionar melhor os contatos recebidos. A segunda prática seria um projeto análogo ao “Desafia Sul”. Esse projeto surgiu na FEJEPAR (com o nome de Desafia FEJEPAR) e em 2012, foi expandido para as outras federações do sul do país (FEJESC e FEJERS – adotando o nome de Desafia Sul). O projeto consiste, basicamente, em um concurso de benchmarkings. Ganha a EJ que fizer mais contatos com seus pares (sejam bechmarkings, sejam intejs). Em contato com a Thaís Korndörfer (diretora de desenvolvimento da FEJEPAR), me chamou a atenção dois fatos: Primeiro a facilidade de implementação. Segundo a Thaís, o projeto demanda hoje muito pouco tempo por parte da federação. Além disso, a FEJEPAR se mostrou extremamente aberta a auxiliar a FEJEMG na implantação de tal programa. Segundo ela: “a nossa principal intenção é expandir o programa”. O segundo ponto foi a adequação do programa ao SAEJ. Nós poderíamos utilizar o SAEJ como ferramenta de contato e o “Desafio FEJEMG” como incentivador de benchmarkings e intejs. Os projetos são complementares e os resultados, creio, seriam potencializados.

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4.5 -­‐ Proximidade Com as EJs Em pouco mais de um ano de atuação na FEJEMG, pude constatar um fator preocupante: a quantidade de EJs que reclamam da proximidade da FEJEMG com as mesmas. Alguns feedback que recebi foram extremamente interessantes. Por exemplo: uma EJ recém federada reclamou que durante o processo de federação tiveram vários treinamentos, a diretoria da FEJEMG estava sempre em contato. Ou seja, o relacionamento era o melhor possível. Após a federação da EJ, isso simplesmente acabou. A EJ passou a ter contato com a FEJEMG, praticamente apenas com as reuniões do conselho, alguns contatos esporádicos dos consultores de desenvolvimento e as cobranças de documentação e anuidade do Adm. Fin.. Para reverter tal quadro, minha primeira proposta é a própria alteração do processo de visitas (já exposta). Isso tornaria o contato diretoria/EJ muito mais próximo. A segunda, é um processo que não só aproximará as EJs da FEJEMG como auxiliará no processo de suporte: Capacitações. Hoje realizamos capacitações apenas no processo de federação. Porém, pretendo aproveitar alguns processos da FEJEMG para realizar capacitações, atreladas ao Plano de Desenvolvimento. Na reunião de Juiz de Fora, onde foi apresentado o “PD de Mercado”, fiquei surpreendido pelo fato de que muitos conselheiros, extremamente atuantes na FEJEMG, mal sabiam do que se tratavam os PDs. Constatei ali uma necessidade maior de divulgação do trabalho da Diretoria de Desenvolvimento, bem como, uma oportunidade de divulgação. Como sabemos, o espaço de tempo nas RPs do conselho é curto. Portanto a ideia é aproveitar o momento das reuniões para realizar as capacitações (e não as reuniões em si). As capacitações seriam realizadas um dia antes, ou até nas manhãs das RPs), e aproveitariam a movimentação da cidade sede da RP, para sua realização. Para viabilizar as mesmas, podemos atuar em duas frentes: • •

O primeiro cenário é aproveitar para realizar as visitas às EJs próximo as datas de RP. Nisso, o diretor que estaria na cidade, deslocado para fazer a visita, realizaria a capacitação; O segundo cenário é que as capacitações fossem ministradas pelos Consultores de Desenvolvimento que residissem na cidade sede da mesma. Isso evitaria problemas de custos, viabilizando grande parte das capacitações.

O conteúdo das capacitações estaria atrelado aos PDs (ou ao novo Banco de Práticas), o que nos garantiria uma facilidade de encontrar ministrantes (em tese, todos os consultores de desenvolvimento, gerentes, o diretor de desenvolvimento e os novos consultores para Núcleos, estariam aptos a ministrar as capacitações).

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CONSULTORIA E PROJETOS ELÉTRICOS JÚNIOR Outro possível cenário é a realização de capacitações, envolvendo os PDs, via SAEJ. Porém, vale ressaltar que esse cenário não exclui a possibilidade das capacitações presenciais (seria apenas mais um meio de expor o trabalho da diretoria de desenvolvimento e de gerar conteúdo para as EJs).

5 -­‐ Considerações Finais Quando decidi me candidatar a Diretoria de Desenvolvimento da FEJEMG, procurei me cercar de experiências que me capacitassem para tal. Para isso, procurei no MEJ cargos e projetos que me ajudassem a formar uma visão, o mais completa possível, da FEJEMG como organização e especialmente, de como deve ser a atuação da diretoria de desenvolvimento. Ao trabalhar no Núcleo UFMG Jr., na FEJEMG e na Brasil Júnior, pude constatar como as instâncias são complementares e o quão pouco elas se dão conta disso. Existem discursos e tentativas de alinhamento entre as três partes, mas na prática, pouco fazemos quanto ao alinhamento. Existem várias propostas de trabalho em conjunto, mas quase nenhuma delas foi de fato tentada. Essa proposta de candidatura se insere dentro desse contexto: hoje precisamos muito mais tentar alguma coisa, efetivamente, em relação ao alinhamento com outras instâncias, do que buscar uma proposta perfeita, que agrade todas as partes em todos os pontos. O suporte é o “carro chefe” da Diretoria de Desenvolvimento da FEJEMG, assim como é o principal processo da maioria dos Núcleos. Portanto, é difícil um cenário onde alguma das partes abra mão de atuar nessa área. E não precisamos de tal cenário. A FEJEMG age, quanto ao suporte, de forma diferente dos Núcleos e a efetividade de um modelo ou outro, se dará exclusivamente pelas necessidades da EJ que busca o suporte. Portanto, necessitamos fortalecer o modelo de suporte da Federação (para tornar o mesmo mais efetivo). Porém, também devemos auxiliar os Núcleos em suas atividades – o que no fim da cadeia, é auxiliar no desenvolvimento das EJs. Logo, a abordagem dos Núcleos, quanto ao suporte, passa a ser complementar ao trabalho da FEJEMG diretamente com as EJs. Na outra ponta, está o trabalho da Brasil Júnior quanto ao diagnóstico. Medição de Desempenho nunca foi forma de fazer diagnóstico de empresas, por mais que o discurso da Confederação dissesse o contrário. Pela primeira vez, teremos dados de fato relevantes, fornecidos pela Brasil Júnior. Com esses dados em mãos, podemos nos concentrar no tratamento dos mesmos e na produção de conhecimento para suprir os pontos relevantes, que surgem como saídas do tratamento dos dados. Em contrapartida, como forma de atuação direta na Rede, a FEJEMG passaria a disponibilizar o conteúdo produzido pela Diretoria de Desenvolvimento para todo o MEJ. Além de contribuir para o fortalecimento do movimento, como um todo, isso coloca a FEJEMG como um dos atores principais na Rede de Empresas Juniores. A partir do momento em que passamos a produzir o conteúdo que julgamos necessário as nossas EJs, e disponibilizamos o mesmo para o resto da Rede, passamos a atuar quanto aos rumos da mesma. Av. Antônio Carlos, 6627 -­‐ CPDEE Sala 214 -­‐ Campus UFMG -­‐ Pampulha Belo Horizonte -­‐ MG -­‐ CEP 31270-­‐901 -­‐ Telefax: +55 31 3409 6695 contato@cpejr.com.br -­‐ http://www.cpejr.com.br


CONSULTORIA E PROJETOS ELÉTRICOS JÚNIOR Todo esse trabalho tem que ser respaldado, não só pelo conhecimento acumulado por nossas EJs (e pela Federação), mas pela experiência externa ao MEJ. É nesse contexto que precisamos atuar mais fortemente com nosso Banco de Talentos, por exemplo, procurando nossos alumni para auxiliar na produção de conteúdo para o Banco de Práticas. Também é nesse contexto que precisamos atuar junto a Vice-­‐Presidência, para garantir que nossas parcerias institucionais gerem, de fato, benefícios para as EJs . De acordo com a necessidade das EJs, identificada pelo nosso diagnóstico, devemos recorrer a experiência dos parceiros. Mas tudo isso são apenas processos de apoio. Quando tivermos um direcionamento, que no caso será o MEG e o modelo de suporte da FEJEMG, as fontes de conhecimento são secundárias. O mais importante aqui será: que tipo de conhecimento precisamos e como o aplicaremos. A geração de conteúdo em si, passa a ser muito mais prática, passa a ser um processo – paramos de agir devido a oportunidade, ou a necessidade, e começamos a buscar fontes de conhecimento para uma produção de materiais, que é rotina. Por fim, carecemos de uma aproximação maior com as EJs. De nada adianta um Banco de Práticas extremamente completo e Consultores de Desenvolvimento super-­‐qualificados se não sabemos se, de fato, o que estamos tentando “empurrar” para a EJ é aquilo que ela necessita. Por isso a etapa de diagnóstico é importante para o processo de suporte. Também por isso, outras ações de aproximação com as EJs (como as visitas e capacitações) são importantes: essa aproximação nos ajuda a inserir a FEJEMG no cotidiano das EJs, e mais importante do que isso, ajuda a inserir as EJs no cotidiano da FEJEMG.

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