Revista SIM! 68

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Lula Cardoso Ayres Filho e o Cinema São Luís A arte de Verdeee e de José Patrício Novo Entre Amigos por Alexana Vilar, Alexandre Mesquita e Ricardo Bruno Charme e praticidade em móveis para áreas externas Mônica Paes e um apartamento cheio de luxo Tout: bistrot, café e adega em Casa Forte Cozinha Gourmet com Valdir Galvão e a chef Paloma Lins Espaço Muda: interseção de artes no Recife

ARQUITETURA - DECORAÇÃO - DESIGN - ARTE - ESTILO ANO X - N º 6 8 - D I S T R I B U I Ç Ã O D I R I G I DA




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Fique por dentro_10

Moda_18

Diretor Executivo

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Novidades do mercado e dicas de eventos culturais diversos.

A opinião da jornalista Maria Leopoldina sobre a moda nas quatro estações.

(marciosena@revistasim.com.br)

Márcio Sena

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Coordenação Gráfica e Editorial

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Patrícia Marinho (pmarinho@revistasim.com.br)

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Entrevista_24

Marcelo Kozmhinsky fala sobre paisagismo e jardinagem em diveros aspectos.

Lula Cardoso Ayres Filho fala de sua paixão pelo cinema e da reabertura do São Luiz.

Felipe Mendonça (felipe@revistasim.com.br) REDAÇÃO Patrícia Calife (patriciacalife@revistasim.com.br) André Clemente

Showroom_28

José Patrício_32

Erika Valença

Chova ou faça sol, móveis preparados para qualquer clima nas áreas externas.

Rio de janeiro abraça a arte do artista pernambucano José Patrício.

(redacao@revistasim.com.br)

Maria Leopoldina

Revisão Fabiana Barboza (fabiana@revistasim.com.br)

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Espaço pretende integrar várias artes em um só endereço.

Assim é conhecido Thiago Barreto, jovem artista plástico que se mostra para o mundo.

Arquiteto Colaborador Alexandre Mesquita Operações Comerciais Márcio Sena (marciosena@revistasim.com.br)

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Tout_50

Mônica Paes integra sala e varanda em intervenção de apartamento em Boa Viagem.

Café, bistrô e adega num dos mais novos points gastronômicos do recife.

Eliane Guerra (81) 9282.7979 (comercial@revistasim.com.br) Assessoria Jurídica Aldemar Santos - O.A.B. 15.430 SIM! é uma publicação bimestral

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Restaurante Entre Amigos é totalmente repaginado da cozinha ao salão.

Valdir Galvão e a chef Paloma Lins são os nomes da vez na Cozinha Gourmet.

da TOTALLE EDIÇÕES LTDA Redação R. Rio Real, 49 - Ipsep - Recife - PE CEP 51.190-420 redacao@revistasim.com.br Fone / Fax: (81) 3339.7336

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CAPA

Comercial R. Bruno Veloso, 603 - Sl 101 Boa Viagem - Recife - PE

Arte de Verdeee - D’ecembre (2009) Acrílica e hidrocor sobre papel, 30x22 cm

CEP 51.021-280 comercial@revistasim.com.br Fone / Fax: (81) 3327.3639 Os textos e artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista.

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No primeiro número de 2010 da Sim!, buscamos consolidar a trajetória de mudanças iniciada ainda no final de 2009. Por isso, preparamos uma revista leve e animada, onde é possível sentir a influência e o colorido do Carnaval, e, sobretudo, valorizando as artes. Nas artes visuais, uma entrevista exclusiva com Lula Cardoso Ayres Filho, que comenta os rumos do cinema nacional e dá uma palhinha sobre a história do tão nosso Cinema São Luís. Nas artes plásticas, as obras de Verdeee, jovem paraibano adepto da pop art com inspiração na fotografia, música, moda e cinema; além da mais nova exposição do pernambucano José Patrício, que está fazendo bonito na capital carioca. Para as artes em geral, nasce o Espaço Muda, um mix de galeria, brechó, bistrô e teatro, que reflete tão bem as mudanças aguardadas no cenário recifense.

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No quesito arquitetura, destacamos os projetos dos restaurantes Tout e Entre Amigos. O primeiro, uma casa da década de 70, onde foi priorizada a con-

servação de todos os detalhes de sua construção. O segundo, completamente reconstruído, recebeu uma cozinha com tecnologia de ponta e focado na valorização do meio ambiente. Para arrematar, e de olho no calorzão do verão, uma matéria sobre móveis de piscina e, na seção Cozinha Gourmet, a chef Paloma Lins prepara os seus refrescantes drinks do zodíaco. E haja astral, nos dois sentidos, claro! Não perca tempo! Leia Sim! Patrícia Calife

Errata Na edição passada da Revista Sim! (n° 67,) matéria Projetos Nota 10, foram publicadas três fotos do trabalho da arquiteta Mônica Paes sem a edição de imagem adequada (Pgs. 95,96 e 97) previamente acertada com a profissional. Ainda no mesmo texto, onde citamos as mesas de centro de Janete Costa, leia-se Alex Mont’Elberto. No site da SIM! você confere como foi preparada a decoração do Carnaval do Recife.

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F I Q U E P O R D E N T R O

Divulgação

Luz

A Light Design firmou parceria com a marca italiana Flos, uma das mais renomadas no segmento de iluminação, e passa a representá-la com exclusividade. O toque decorativo dos novos produtos complementa o enfoque técnico e funcional dos projetos luminotécnicos, como o pendente Chasen S, composto por tiras de aço inoxidável que possuem mecanismo de movimento que, além modificar o design da peça, regula a quantidade de emissão de luz. Light Design R. Pe Bernardino Pessoa, 247, Boa Viagem, Recife. Fone: (81) 3327.0845.

Pau lo E

Até 21 de março, a CowParade alegrará as ruas com um inusitado rebanho colorido e irreverente com cerca de 90 vacas em tamanho natural, feitas em fibra de vidro, criadas especialmente para o evento e assinadas por artistas plásticos, designers, grafiteiros, arquitetos que vivem e são apaixonados por São Paulo. Entre os que assinam as vaquinhas customizadas estão: Inez Saragoza, Sônia Menna Barreto, Maramgoní, Marcelo Faisal, Marcello Serpa, Hans Hossi, Morandini, Reynaldo Berto, Luciana Mariano, C. Sidoti e Antonio de Olinda. As vaquinhas estarão espalhadas pela cidade em pontos de grande fluxo de público, como Av. Paulista, Av. Brig. Faria Lima, Oscar Freire, Av. Cidade Jardim, Av. Henrique Schaumann, estações do Metrô, rodoviárias, museus, shoppings, parques e praças. CowParade 2010 Até 21 de março em São Paulo/SP.

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CowParade 2010

Madeira?

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A Open Acabamentos trouxe para o Recife os revestimentos cimentícios da Castelatto. Entre eles, a linha Madeyra, de fácil conservação e manutenção, pode ser utilizada em áreas internas e externas, reproduzindo com altíssima fidelidade os veios da madeira rústica e envelhecida. O produto, além da admirável beleza plástica, oferece ao consumidor certeza de estar colaborando com a preservação do meio ambiente, pois a sua fabricação dispensa a madeira natural. Leva concreto e diferentes agregados, como areia, rochas e celulose. Open Acabamentos Rua Antônio de Góes, 14, Pina, Recife/PE Fone: (81) 3326.4384 / 3465.8164

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F I Q U E P O R D E N T R O

Mais robusto

A quarta e mais nova geração do utilitário esportivo, com capacidade para até sete passageiros, da britânica Land Rover, ganha um novo nome: Discovery 4. O veículo conta com atualizações de estilo e mecânica. Além de novidades do design exterior - novo desenho dos faróis com luzes tipo LED e tecnologia High Beam Assist (assistência para farol alto) na dianteria -, o interior foi todo redesenhado. Consolo inclinável em direção ao motorista, manopla de câmbio e controles ficam à mão, novos assentos, interface portátil de áudio e iluminação com luzes LED são algumas das mudanças, que tornam o Discovery 4 mais luxuoso e funcional. O ponto alto do automóvel pode ser creditado à sua nova gama de motores eficientes e refinados. O Bi-Turbo diesel TDV6 3.0 e o V-08 5.0 gasolina de injeção direta. Rota Premium Av. Domingos Ferreira, 2025, Boa Viagem, Recife/PE Fone: (81) 3464.5454 / www.rotapremium.com.br

Chega de tábuas sem graça! A nova tendência na cozinha são itens com a aparência descontraída e com funções adaptáveis. Assim são as tábuas da marca Joseph & Joseph, feitas em vidro temperado. Mantendo sempre a aparência nova, elas não riscam, marcam, pegam cheiro ou mancham. Mais higiênicas, pois não acumulam detritos de alimentos ou proliferam bactérias. Sua superfície rugosa evita que os alimentos escorreguem. Vai ao microondas e à máquina de lavar louças. Disponível em muitos estilos de estampas e formatos. A média de preço é R$ 95. Doural Rua 25 de Março, 595, Centro, São Paulo/SP - Fone: (11) 3328.6228 www.doural.com.br

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Wall

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Com alegria

Quando as possibilidades são muitas, o objeto se valoriza e enaltece o espaço onde é aplicado. A CasaPronta exibe um produto neste perfil. A peça é chamada de Wall, da marca Decameron, e pode ser tanto poltrona como sofá. Sua estrutura é em inox e o revestimento da peça pode ir do couro natural ou ecológico ao tecido. O desenho é de Marcos Ferreira. CasaPronta Av. Domingos Ferreira, 1274, Boa Viagem, Recife/PE. Fone: (81) 3465.0010



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F I Q U E P O R D E N T R O

DaLuz

Elegância e sobriedade com puro charme. Assim é a Ergo, lançamento da empresa mineira Iluminar, revendida no Recife com exclusividade pela Daluz Iluminação. Produzido em alumínio extrudado, o produto conta com difusor de vidro branco temperado (10mm de espessura) e pintura eletrostática. Seu desenho, pensado pelo designer Lolô Dumont, enriquece qualquer ambiente, podendo ser instalada como plafon ou arandela. Em três tamanhos, o sistema de iluminação por reflexão e o vidro suspenso dão um ar de leveza à peça, que está disponível para lâmpadas halopin, com sistema oculto de encaixe do vidro isento de parafusos aparentes. Daluz Iluminação Rua Pe. Bernardino Pessoa, 238 Boa Viagem, Recife/PE. Fone: (81) 3465.9433 www.daluziluminacao.com.br

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Marshmallow

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Fastframe Stickers

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Marco no design moderno, o descontraído sofá Marshmallow foi desenvolvido com o propósito de levar alegria às pessoas. Suas almofadas podem ser todas da mesma cor e até mesmo de cores múltiplas, tornando-o adaptável a cada ambiente. Com um design excêntrico, suas 18 almofadas redondas e confortáveis flutuam sobre a armação, podendo ser retiradas para facilitar a limpeza, por exemplo. Apresentado em 1956, o Marshmallow pode ser utilizado em diversos ambientes, e não apenas em casa. Projetado por Irving Harper e George Nelson, sua função é destacar o ambiente, tornando-o incomum. Herman Miller SAC: (11) 3729.9555 www.hermanmiller.com.br

Os adesivos saíram dos álbuns de figurinhas e agora tomam conta das paredes, objetos e móveis. Com a nova onda, a FastFrame lançou a linha decorativa FastFrame Stickers com 92 modelos e diversos motivos, como floral, arabescos, animais, estrelas, entre outros. A linha tem aplicação rápida e é capaz suavizar a rigidez das paredes. Para cada modelo, há cores específicas e algumas cartelas contam com uma composição harmoniosa de imagens, com cores diferentes e conferem mais destaque e alegria ao local. As peças estão disponíveis nos tamanhos 22 X 30 cm, 40 X 50 cm, 50 X 100 cm ou 50 X 140 cm. Fastframe SAC: 0800 10 85 85 / www.fastframe.com.br 15



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Lighting Emocional

A versatilidade é apenas uma das principais características da luminária Light in Motion (LIM) da Haworth. Assinada pelos reconhecidos designers Pablo Pardo e Ralph Reddig, a luminária funciona com LED, seu consumo é baixo, é ecológica e permite diversas aplicações. Composta por componentes de aço e alumínio 100% reciclado, 29% da sua composição total é de materiais reciclados. Além disso, o LED utilizado não possui mercúrio, sendo 85% mais eficiente que uma lâmpada incandescente comum. A LIM é uma família de luminárias com 12 modelos, ou seja, com 12 medidas diferentes que podem ser: pedestais (vertical chão); modelo com ímã que permite a utilização em diversos locais; modelo fixo que pode ser utilizado na estação de trabalho, arquivos suspensos, entre outras aplicações. Haworth R. Joaquim Antunes, 94, São Paulo/SP. www.haworth.com

Estilo zen

A italiana EMMETI projeta um crescimento de 15% no Brasil, em 2010. As expectativas baseiam-se no aumento de suas vendas em 10% no ano de 2009, bem acima da média do mercado nacional, e no início das vendas do GasPex, seu sistema de instalação e distribuição de gás residencial e comercial (GN e GLP), produto já consagrado na Europa e em outros mercados. Com muitas vantagens em relação ao cobre (mais usado no Brasil), como durabilidade, segurança, instalação mais rápida e menor custo, o Sistema GasPex Emmeti trará ganhos expressivos ao setor de construção civil e, consequentemente, aos consumidores de gás em geral, ou seja, toda a sociedade. Emmeti Brasil 0800 7700 383 / www.emmeti.com.br

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Fotos: divulgação

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GasPex

A Rossi e a Gabriel Bacelar focaram em um estilo de vida zen ao projetar as áreas de lazer do edifício Guardino Beira Rio, no bairro da Madalena, Recife/PE. O empreendimento, estruturado para ser um home clube, terá ofurô e sala de massagem em espaço integrado à sauna, tudo entregue já equipado. As áreas serão decoradas com elementos naturais, como madeira e bambu, e terão iluminação e decoração diferenciadas. Foi planejado, também, um espaço de meditação em uma área verde, com bancos entre eucaliptos e uma fonte. O prédio está localizado em um terreno de mais de 5.644 metros quadrados, à margem do Rio Capibaribe, com uma vista singular. Rossi Av. Major Sylvio de Magalhães Padilha, 5200, Morumbi - São Paulo/SP. Fone: (11) 3038.5566 / 0800.700.600 www.rossiresidencial.com.br



A temporada de sol mal começou e a moda já apresenta suas apostas para o que vem por aí no inverno 2010. Com as semanas de moda do Rio de Janeiro e São Paulo, que aconteceram no início do ano, pôde-se ter uma ideia do que vai estar nas vitrines, quando as temperaturas caírem. As novidades não são surpreendentes e muito do que está se usando agora vai continuar no armário quando a estação mudar.

A D O Fotos: divulgação

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Compre no verão e use no inverno

Maria Leopoldina marialeopoldina.2005@gmail.com

Para os que vão aproveitar os tempos de promoção, algumas dicas básicas são válidas. Afinal, não é porque os preços caíram que você vai querer jogar dinheiro no lixo. Vale apostar nos tecidos florais, nos tons nude, no preto, no branco e tanto nas peças mais ajustadas ao corpo quanto nas mais volumosas. Para a empresária Cris Pontual, proprietária da multimarcas Avesso, vai acertar em cheio a mulher que investir nas roupas curtas, principalmente nos micro vestidos e saias. Já a rapaziada pode apostar nas t-shirts com decote em “V”.

Nas araras de grife Farm, a fauna e a flora brasileira tomaram conta das estampas da coleção e estão presentes em blusas, shortinhos e vestidos. “São figuras que caem perfeitas tanto no verão quanto no inverno, visto que nosso clima é tipicamente tropical”, acredita Carol Morais, gerente da filial Recife. E quando o assunto é estampas, nada melhor que combinar uma peça aqui e acolá com as bolsas da Carmen Steffens. Por lá, há varias opções de carteiras e maxibolsas, estas, por sinal, continuam também por mais uma temporada. Já Joelma Jesus, da Missbella, aposta suas fichas em shortinhos e vestidos micro. De acordo com a empresária, eles não vão sair do gosto da mulherada e nem das criações dos estilistas. Quem for à Maria Filó vai pode encontrar calças, shortinhos e macacões saruel, além de vestidinhos balonê e blusas com babados e laterais de um ombro só. Tudo que pode muito bem ser usado nos tempos de calor e de friozinho.

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Na Moda Internacional, o destaque fica por conta dos autênticos jeans denim, oferecidos em cores bem escuras e em modelagens mais justinhas para o mulherio de gosto apurado. Outros looks que merecem ser salientados são os vestidos mais espessos de corte regular e com leves estampas florais, bem como as calças retas e clássicas para as amantes de alfaiataria. Para arrematar o visual, casaquinhos leves do tipo trench coat, considerados como peça coringa do guarda-roupa das precavidas para enfrentar as temperaturas variantes.

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Fotos: divulgação

Na Add Store, tomam conta das prateleiras vestidinhos inspirados em tubinhos, blusas, saias e macaquitos. Para os adoradores da tendência rock‘n roll, que vai pegar geral quando o inverno estrear, a loja A Côrte conta com várias opções estilosas e diferenciadas para turbinar as produções mais descoladas. Tênis de cano de longo, cintos com tachinhas, t-shirts com estamparia retrô e jeans do tipo destroyed são as grandes apostas por lá. Para dar um “up” no visual básico dos pés, basta trocar as rasteirinhas usadas nas noites calientes por sandálias de salto, como as da Melissa Three, que abusam das cores e tem bico arrendado, como pedirá o inverno. Intímo Lingerie sensual cai bem em qualquer época e ocasião, ainda mais quando o clima pede um aconchego debaixo dos lençóis. Por isso, os itens da coleção de verão Atelier D’Amour, da grife Fruit de la Passion são aqueles exemplos ideias da máxima “compre no verão e use no inverno”. Entre as apostas estão a Beverly Hills, Sexy Cinderela e Butterfly in Love, com opções de calcinhas, sutiãs, camisolas e pijamas, elaboradas à base de alto padrão de qualidade e criatividade, numa cartela de cores que aposta nos tons lilás, branco, vermelho e preto.

Avesso Fone: (81) 3301.7692. A Côrte Fone: (81) 3465.0631 Add Store Fone: (81) 3325.4200 Carmen Steffens Fone: (81) 3268.2962 www.carmensteffens.com.br Club Fun Fone: (81) 3221.4169 www.clubfun.com.br Farm (Shopping Recife) Fone: (81) 3327.2675 www.farmrio.com.br/adoro. Fruit de la Passion (Shopping Recife) Fone: (81) 3465.1911 www.fruitdelapassion.com.br Maria Filó (Shopping Recife) Fone: (81) 3463.1171 www.mariafilo.com.br Moda Internacional (Jaqueira) Fone: (81) 3268.1203 Missbella (Shopping Recife) Fone: (81) 3328.7498


S N I D R

Diga sim a verticalização

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A verticalização do verde é uma grande solução para a harmonização da arquitetura urbana

Na edição da Sim! 63, eu abordei o tema: “Verticalizando o verde”. A intenção era despertar a atenção dos leitores sobre uma tendência no sul, e já explorada em algumas edições da Casa Cor São Paulo, que é o uso de vegetação em paredes, muros, quadros vivos, etc.

Felipe Mendonça

Essa ideia de verticalização do paisagismo surgiu da genialidade do biólogo francês Patrick Blanc, inventor dos jardins verticais, que tem seus trabalhos espalhados por diversas partes do mundo, como a fachada do museu Quai Branly, em Paris, próximo à Torre Eiffel e o Caixa Forum em Madrid. Marcelo Kozmhinsky é agrônomo e paisagista. www.raiplantas.com.br marckoz@hotmail.com Fone: (81) 9634.9906

Os paineis ou muros com vegetação podem ser instalados tanto em áreas externas como internas. Eles têm a finalidade de decorar ambientes, além de servir como proteção acústica, bem como, isolantes térmicos, ajudando a regular a temperatura do local.

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As utilizações deste tipo de jardim são inúmeras e alguns exemplos disso são: as fachadas de edifícios, cobertura de muros, paredes, labirintos, divisão de espaços, varandas, salas, solução para decoração, eventos, etc., em qualquer lugar que disponha de luz natural. Dentre as vantagens, destaco a naturalização do espaço urbano, ou seja, tornar vivo e verde o que normalmente é “cinzento” e sem vida. Já vemos alguns resultados dessa tendência em nossa cidade. Um exemplo disso foi a reinauguração do restaurante Entre Amigos - O Bode (projeto dos

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arquitetos Alexana Vilar e Alexandre Mesquita). A casa apresenta um painel vertical com 7,5 m de altura e mais de 10 m de extensão, onde vegetações de samambaias (diversas), zebrinas, ripsalis e plantas batom embelezam a parede que pode ser observada na parte inferior do restaurante, nas escadas que conduzem ao novo setor superior, nos banheiros femininos e também por quem passa na frente do restaurante a pé ou de carro. Todo o sistema de irrigação é computadorizado e individualizado por planta. Uma estrutura metálica feita com cabos de aço dá sustentabilidade a mais de 500 vasos que estão presos nessa estrutura. Esse painel está localizado em uma das paredes laterais do restaurante que já existia e que faz divisória com um edifício. A manutenção é simples, requer alguns cuidados no controle da irrigação e nos tratos culturais que poderão vir a necessitar como a adubação. A iluminação noturna do painel vista através do ambiente interno oferece uma sensação de bem estar ao cliente como se estivesse admirando um aquário como um recorte de uma pequena mostra da nossa Mata Atlântica. Sob o efeito de luz solar natural, a sensação que a miscelânea de vegetação proporciona é estar dentro de uma mata separado por uma cortina de vidro que integra o frequentador da casa à natureza.


Hugo Rodrigues

E das varandas inferior e superior, pode-se observar o painel naturalmente com toda a beleza da vegetação nativa, interagindo com as mesmas. O efeito visual se assemelha a uma colcha de retalhos com cores e texturas diferentes. De acordo com o arquiteto Alexandre Mesquita: “A lateral do restaurante já era vizinha de um muro de mais de quatro metros de altura, fosco, sem vida. Pensamos em envidraçar o restaurante buscando maior diálogo com o espaço externo possível.” Segundo Najara Taglia, uma das proprietárias do Restaurante, “com a escolha do paisagismo verticalizado conseguimos uma maior área de exposição, bem como uma interação entre os ambientes”. A respeito dos clientes comenta que eles ficam surpresos e satisfeitos em ter um espaço arborizado da forma como foi proposto”. Creio que muitas pessoas já se depararam com um muro ou parede que os incomodou e não conseguiram uma solução satisfatória. O jardim vertical é uma excelente solução para essas situações e não se trata de um modismo e sim de uma solução belíssima que veio para ficar.




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emblematicamente, vinha ao mundo seu filho, Murilo. Coincidência ou não, o fato é que um universo projetado

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em Pernambuco: Lula Cardoso Ayres Filho. Sua reinauguração deu-se em 28 de dezembro de 2009, ano que, numa tela sempre esteve presente na vida desse ícone da nossa cultura, seja apreciando, lutando ou difundindo

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O cinema São Luís foi inaugurado em 1952, ano que também nascia um dos nomes mais importantes do cinema

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Lula Cardoso Ayres Filho com maestria o melhor que a sétima arte possa oferecer.

SIM! - Como nasceu sua paixão pelo cinema? Lula Cardoso Ayres Filho - Quando eu ainda era muito criança – com cinco anos – tive uma doença raríssima que causou um achatamento ósseo na cabeça do fêmur. Fui devidamente tratado, mesmo assim a enfermidade durou 3 anos. Toda essa época passei deitado numa cama, com um peso de oito quilos puxando a perna. Não frequentava a escola e tinha aulas particulares. Fui educado assim, em casa. Desse período destaco a dedicação dos meus pais, que foram mais do que fundamentais na minha vida, e três itens cruciais para a minha formação: a dedicação aos estudos, a pintura (cheguei até a expor no Masp junto com o meu pai) e o cinema. Afirmo que desde então, o universo do cinema esteve e está presente na minha vida. SIM! - Ainda na fase de tratamento, como era a sua rotina? Lula Cardoso Ayres Filho - Eu passava a semana inteira, estudando, pintando, então quando chegava o fim de semana, meus pais faziam uma espécie de “aniversário” em que meus amiguinhos eram convidados a se divertirem e brincar na minha casa. No final de tudo, papai estendia um lençol branco, prendia no guarda-roupa, que era bem em frente da minha cama e ali, reproduzia alguns filmes para a garotada. O projetor utilizado era emprestado de um primo e passava filmes (alugados) de Charles Chaplin, O Gordo e o Magro, Buster Keaton, Harold Lloyd, mais filmes mudos. Vale salientar, que na época não existia televisão. Na minha geração, cinema era só o cinema, não tinha essa diversidade de tecnologia que tem hoje em dia, então aquilo era um privilégio. Com o decorrer do tempo, e com a saúde entrando em processo de melhora, comecei a frequentar o Cinema de Rua. Ia carregado por um funcionário da casa. SIM! - Com a cura o que mudou na sua vida? Lula Cardoso Ayres Filho - Fiquei bom com oito anos, então comecei a frequentar o colégio Santa Maria – que na época era bem pequenino. Como eu era extremamente aplicado, minha mãe, achou por bem me colocar em uma instituição de ensino maior, levando-me para o Nóbrega. Muitas mudanças ocorreram na minha vida. Grandes adaptações também, foi quando deixei de pintar.

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SIM! - Melhor exemplo a seguir, o do seu pai, não poderia existir. Por que parou a pintura? Lula Cardoso Ayres Filho - A pintura era minha companhia diária. Papai ficava no ateliê pintando e eu, tinha uma caminha lá, adaptada para minha necessidade, ficava o dia todo ou estudando ou pintando. Então acredito que, no meu subconsciente, a pintura tenha figurado minha época de privação. Por isso que, quando pude realmente me assumir, o ato em si, não fazia muito sentido. Apreciar sim, produzir, já não mais. Com o cinema era diferente, era a minha diversão de fim de semana, aquilo nascia em mim por prazer. Foi quando aos 12 anos larguei completamente as artes plásticas, e comecei a me interessar também pela música. SIM! - Como foi essa sua fase musical? Lula Cardoso Ayres Filho - Minha mãe, como sempre incentivadora da educação e das artes, notou minha aptidão e me proporcionou aulas com a renomada compositora Lúcia Helena Gondra. Na época, chegamos a criar um grupo de música, dentro do próprio Nóbrega e tínhamos o costume de nos apresentar nos jantares da minha casa. Em uma dessas ocasiões, Cussy de Almeida, então diretora do conservatório pernambucano de música, ficou encantado com o nossa desenvoltura e nos convidou (Marquinhos, Guilherme, Eduardo Vale e eu) para formar a primeira turma de violão junto com um jovem chamado Henrique Hermes, um dos maiores concertistas do Brasil. E assim foi, estudei teoria musical, um ano de piano – para fazer arranjos – e começamos a compor. Participamos de vários festivais de música como o de 69 e 71 – quando ficamos em segundo lugar. O primeiro dinheiro que ganhei na minha vida foi com música. Eu deixei de tocar quando entrei na faculdade de engenharia, mas não abandonei a minha admiração pela música e mais uma vez, pelo cinema.

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Hugo Rodrigues

SIM! - Como começou o processo de dedicação efetiva ao cinema? Lula Cardoso Ayres Filho - Quando eu passei no vestibular, no começo da década de 70, meu pai adiantou 6 meses de mesada e eu comprei meu primeiro projetor, que funciona até hoje e está lá no Instituto. Na época eu fazia, em minha casa – atual sede do Instituto Lula Cardoso Ayres – o que papai já fazia pra mim, só que com o meu equipamento. Em 72 eu adquiri meu primeiro projetor Super 8 e a partir daí, parei de alugar e comecei a ser dono dos meus filmes, principalmente os que eu via no meu passado. Em 75, com algumas viagens que fiz, conheci grandes colecionadores. Com estes contatos, iniciou-se boa parte da formação de minha cinemateca. Em 82 eu ampliei essa ideia e criei uma loja que marcou época em Pernambuco chamada Sétima Arte. Era um estabelecimento que só vendia coisas de cinema (livros, discos, filmes, quadros...). A loja tornou-se o ponto de encontro dos cinéfilos como Paulo Caldas, Geneton Moraes Neto, Paulo Cunha, Ângela Priston e Lírio. Terminada as atividades comerciais, o grupo frequentador retornou às visitas na minha residência. Com tudo isso, fui me envolvendo cada vez mais com a arte, tornando-me um enterno incentivador. Em 91, minha casa virou Instituto e no decorrer dos tempos, a entidade começou a atrair um público muito bom que mantêm-se fiel e aguarda as resoluções contratuais e jurídicas da entidade se resolver para voltar as atividades normais.


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Hoje, tudo é comprometido devido à facilidade de

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conseguir fundos de incentivo e de recursos técnicos.

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Antigamente, para se filmar em película, era

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necessário fazer uma preparação muito

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maior, o que dava ao trabalho uma

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qualidade ímpar. (Lula Cardoso Ayres Filho) SIM! - Como se deu sua relação com a Atlântida e com o grupo Severiano Ribeiro? Lula Cardoso Ayres Filho - Fui criado na geração da Atântida Cinematográfica – pertencente ao grupo Severiano Ribeiro – maior produtora do país, chegando a lançar no mercado 165 títulos. Sou fã incondicional dessa produtora e essa minha paixão fez com que eu fosse o único conhecedor de cinema a possuir todos os filmes conservados em perfeito estado. O Grupo, que estava fazendo um resgate de alguns títulos, chegou até mim e iniciouse uma bela e duradoura amizade, pautada na recuperação de clássicos até então desaparecidos do mercado. Um deles vai ser lançado agora: Redenção, primeiro longa-metragem baiano. SIM! - Foi daí que surgiu seu envolvimento com o Cinema São Luis? Lula Cardoso Ayres Filho - Sim, via o cinema da minha infância, da minha vida se deteriorando e resolvi agir. Inicialmente, o Grupo me ofereceu, mas por prudência e ciente das minhas condições financeiras, não pude aceitar achando por bem sugerir a ideia ao poder público. SIM! - Como foi feito esse contato? Lula Cardoso Ayres Filho - No final de 2006, o Luiz Henrique Severiano Ribeiro, presidente da Atlântida Cinematográfica, veio fazer uma entrevista comigo para o último filme da Atlântida, a ser exibido no Canal Brasil e eu consegui um encontro dele com Fernando Spencer e Ariano Suassuna que levantou a possibilidade de viabilizar algum tipo de parceria. Como fruto desse encontro, nasceu, na iniciativa pública, a vontade de comprar o prédio, mas o grupo não se interessou. Foi quando surgiu o arrendamento feito pela Aeso, que desistiu no começo de 2008.

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SIM! - E daí por diante? Lula Cardoso Ayres Filho - Com o passar do tempo e com o apreço que tenho por Eduardo Campos, resolvi lançar a ideia para a entidade competente. Fizemos o projeto, incluindo os levantamentos necessários e entregamos. Como vimos que o processo de licitação é, normalmente, moroso, assumimos a dianteira do projeto, inclusive a parte de reconstrução, instalações e prazos O trabalho foi feito e o projeto executado. Hoje em dia ficamos felizes de entregar a população um cinema com o porte e com a história do São Luís. SIM! - Em relação às produções atuais, qual seu posicionamento? Lula Cardoso Ayres Filho - Sou um crítico ferrenho e acredito que a melhor época deu-se com a Vera Cruz e com a Atlântida Cinematográfica. Confesso não ser muito otimista em relação a essa nova produção cinematográfica. Hoje, tudo é comprometido devido à facilidade de conseguir fundos de incentivo e de recursos técnicos. Antigamente, pra se filmar em película, era necessário fazer uma preparação muito maior, o que dava o trabalho uma qualidade ímpar. Atualmente o processo criativo está mais na edição do que na captação. Não é justo tirar dinheiro público para fazer filmes meramente comerciais e que em nada vai acrescentar a população. É preciso haver uma conscientização da produção para poder voltar a seduzir o público pela beleza que o cinema oferece, e está que está muito esquecida. Infelizmente, a arrogância e a pseudo genialidade de alguns cineastas ainda atrapalha todo o processo. Mas claro, que temos grandes nomes de destaque, que primam pela sétima arte como, aqui em Pernambuco, Paulo Caldas, Lírio Ferreira, Claudio Assis, Marcelo Gomes e Kléber Mendonça Filho, este último no desabrochar, mas em grande e impecável estilo.

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No site da SIM! você confere como ficou o Cinema São Luís após a restauração. 27



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Exponha seus móveis às altas temperaturas

Fotos: Divulgação

As áreas externas com piscinas precisam de mobiliário específico para que o momento seja, apenas, de lazer. É a época do ano em que os ambientes externos são o centro das atenções na casa. Nada mais natural, portanto, que esses espaços primem por uma decoração moderna e confortável. Veja o que as lojas oferecem para ambientar estes espaços.

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Art Garden

Especializada em produtos para áreas externas, a Art Garden exibe sua indicação. Toda piscina ficará muito bem ambientada com a Linha Orquídea, que é formada por poltronas, sofá, mesas de centro e laterais. A estrutura das peças é em alumínio e fibra sintética e sua cor pode variar nos seguintes tons de mesclado: café com leite, avelã, marrom e branco. Os revestimentos são em acrílico ou couro náutico e a loja disponibiliza em vários estilos: lisos, estampados, listrados, etc. Todos os produtos da Linha Orquídea resistem a sol e chuva. Art Garden Av. Conselheiro Aguiar, 2394, Boa Viagem, Recife / PE. Fone: (81) 3465.4128

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CasaPronta

A Tidelli Kids é a linha exclusiva da Tidelli que a CasaPronta indica para ser aplicada na sua área de piscinas. Criada para esse público pra lá de especial, com peças de design sofisticado, mas com a graça dos toques infantis. É Composta por “miniaturas” das já consagradas linhas Goa, Java e Maiorca, respectivamente batizadas de Mini Goa, Java Kids e Maiorquinha. Os móveis têm medidas proporcionalmente reduzidas, para que possam realmente ser usados por crianças. Além disso, o fato de a Tidelli ser referência em móveis para áreas externas, resistentes a sol e intempéries, faz a Tidelli Kids ser ainda mais resistente à energia da garotada. CasaPronta Design e Interiores Av. Domingos Ferreira, 1274, Boa Viagem - Recife/PE. Fone: (81) 3465.0010

Novo Projeto

Sempre sujeitos às ações do sol, chuva e maresia, os móveis devem ser feitos de alumínio e fibra sintética, que são mais resistentes. A Novo Projeto fechou parceria com fabricantes da Indonésia para a criação de uma nova linha de móveis importados, desenhados pelos sócios Marilu e Sérgio Fontes. A linha NP Import possui cadeiras, mesas e sofás em dimensões variadas. É feita de materiais resistentes, como alumínio, fibra sintética e Teka. A Novo Projeto conta com lojas em Recife, Salvador e Brasília. Novo Projeto Av. Conselheiro Aguiar, 2088, Boa Viagem - Recife/PE. Fone: (81) 3466.2859 www.novoprojeto.com.br


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Tok&Stok

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Na campanha Garden 2010 da Tok&Stok há itens para ambientes desde piscinas aos que pordem ser levados à praia. Além dos móveis em plástico polipropileno, madeira e alumínio, a rede também propõe acessórios que trazem estampas exclusivas, como a Brasilejo, a Maré Lelé e a Sandstripe.

Fotos: Divulgação

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Tok&Stok 0800 7010 161 www.tokstok.com.br

Poltrona Pontal com Almofada - madeira maciça de reflorestamento (Eucalipto), acabamento tingidor impermeabilizante, ação inseticida e fungicida. Almofada com enchimento em manta acrílica siliconizada e espuma de poliuretano, revestida em tecido com tratamento impermeabilizante. R$ 592.

Galeria das Lonas

Em um tom escuro, as peças destacam a sofisticação para as áreas de piscina. A Mesa Deck mais a cadeira, ambas da Fragata, deixam qualquer espaço com classe. Em dias estressantes, outra dica é aproveitar os paraísos naturais desfrutando do conforto de uma chaise que é um verdadeiro sonho. A Chaise Longue Dupla Cubus com dossel, lançamento da loja, surge como complemento ideal para qualquer ambiente de relaxamento. Com estrutura em alumínio e medindo 2.40 x 1.70 x 0.59h, a Chaise Longue Cubus tem seu revestimento em fibra sintética, o que a torna resistente às intempéries.

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Galeria das Lonas Rua Domingos de Morais, 1708, São Paulo/SP Tel. (11) 5549-8311 www.galeriadaslonas.com.br

Mesa Deck Fragata - Estrutura em alumínio polido, com tampo em madeira ripada. Medidas: 1.00 x 1.00m. R$ 980 Poltrona Fragata (Cadeira) - Estrutura em alumínio polido, tela slim na cor chocolate com braços em madeira Cor da tela a escolher. Medidas: 0.60 x 0.60 x 0.83h. R$ 680

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Chaise Leblon Rev. C/ Almof. Sandstripe - madeira maciça (Garapeira) com acabamento tingidor impermeabilizante, ação inseticida e fungicida. Dois encostos, que podem ser usados de forma alternada ou conjunta, com regulagem de altura em 3 posições. Almofada com enchimento em espuma (D23) e fibra 100% poliéster revestida em tecido com tratamento impermeabilizante e bordas em debrum. R$ 780



arte

Rio de janeiro abraça a arte de José Patrício A arte conceitual do pernambucano é o destaque do espaço Caixa Cultural na capital carioca

É apresentanda uma arte rica em minúcia e detalhe, com o estímulo do raciocínio calculado. Desta forma, Patrício propõe uma discussão acerca de assuntos recorrentes na produção contemporânea. Para tanto, ele questiona pontos fundamentais como a necessidade de estabelecer novas categorias para a expressão visual, levantando temas como a utilização dos limites da arte, a apropriação dos objetos do cotidiano e sua incorporação ao domínio da experiência artística.

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Nessa mostra, ele ainda apresenta obras inéditas no Brasil, como é o caso de “Expansão múltipla” (2008), que foi revelada em primeira mão no Pharos Centre for Contempoary Art, no Chipre. A instalação feita com peças de dominós em forma de adesivos em preto e branco está em exposição na Galeria 1. o Número Até 7 de março de 2010 Caixa Cultural Rio de Janeiro Av. Almirante Barroso, 25, Centro Rio De janeiro – RJ Fone: (21) 2544.4080 www.caixacultural.com.br www.josepatricio.com.br

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Divulgação

O recifense José Patrício expõe sua arte na mostra “o Número” até o dia 07 de março no Caixa Cultural Rio de Janeiro. Na ocasião, o artista apresenta 12 obras produzidas entre 2004 e 2009, reunidas pelo curador Paulo Herkenhoff. A exposição tem como ideia conceitual a representação mental de alguns assuntos como: signos, números, quantificação, geometria, espacialização, abstração, tempo, serialização e jogo, tudo com a postura de uma obra construtivista, realizada com pregos, dominós e botões.





Galeria Muda propõem integrar os diversos segmentos de expressões culturais e oferece exposições de arte, espaço de moda, teatro e gastronomia num só lugar Recife acaba de receber uma galeria de arte diferente. Trata-se do espaço Muda, que propõe linkar diversas formas de expressão artística contemporânea. O local iniciou suas atividades já com quatro atuações diferentes, Espaço Moda, Galeria Muda e um Espaço Galpão, totalmente habilitado para abrigar espetáculos e aulas de teatro, sessões de cinema e shows de música. Já o Bistrô Beco da Muda deve ser ativado a partir de março.

Fotos: Hugo Rodrigues

E S P A Ç O _ C U L T U R A L

Recife tem ponto de interseção das artes

Cada um dos ambientes, embora unidos pelo mesmo conceito, é independente e tem programações específicas. Tudo foi milimetricamente pensado pela equipe formada pela estilista e atriz Paulina Albuquerque, a curadora Giovanna Simões, a estilista Carol Monteiro e o ator e diretor Jorge Feó. Com uma decoração para lá de inusitada, apoiada pela consultoria do arquiteto Diogo Viana.

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A reforma da casa, comandada de perto por Diogo, apoiou-se no conceito de desconstrução e reconstrução. “A casa chegou para mim num estado muito pobre de estilo e de cuidados. A ideia inicial era tirar os revestimentos populares, colocados pelos antigos usuários, e trazer a originalidade de volta. Tirei o reboco da parede, deixando os antigos tijolos batidos à mostra e as esquadrias na cor original da madeira. O mesmo aconteceu com o piso. Encontramos um piso tipo ladrilho da década de 60, com uma estampa um pouco duvidosa. Depois de várias reflexões, resolvemos assumir”, comemora. A charmosa fachada colorida é um grande painel desenvolvido pela artista plástica Thainne Cavalcanti e já dá um preview do que está por vir.

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A galeria O primeiro ambiente é a Galeria Muda, que já conta com a exposição do artista plástico paraibano Verdeee. Para a curadora do local, Giovanna Simões, o principal motivo de iniciar com a exposição Anémic Cinema, deste artista, é que suas obras exprimem exatamente a filosofia da Muda. “Viajei bastante pelo exterior pesquisando tendências e possibilidades para nossa galeria. Decidimos por um espaço underground voltado para um público jovem e, principalmente, que expusesse obras de pop art. A ideia é trocar as exposições mensalmente e ter 15 peças de cada vez. Nossa proposta é não restringir apenas para pintura, mas abranger fotografia, escultura, moda e instalações em geral”, explica Giovanna. Para o arquiteto Diogo Viana, com a teoria de que tudo muda no espaço Muda, a galeria vai se vestir para cada exposição. “Para tanto deixamos as paredes livres de interferência, na forma mais crua possível, o tijolo aparente, inclusive, sem reboco. Isso possibilita a implementação dos mais diferentes estilos de exposição”, explica.


Fotos: Hugo Rodrigues

A loja

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A segunda parte da casa abriga a loja/brechó que comercializa roupas novas e usadas garimpadas nas viagens realizadas pela estilista Carol Monteiro. Lá, é possível encontrar peças de estilistas como Gustavo Silvestre, Carol Azevedo e Guilherme Carneiro. Mas essa está longe de ser a única atividade do Espaço Moda, que pretende apoiar as artes trabalhando figurino para editoriais e desfiles de moda, ensaios fotográficos e cinema, além de, futuramente, alugar o local para showroom de marcas. “Queremos oferecer uma nova oportunidade para quem trabalha ou precisa da moda de forma geral. Essa área tem possibilidades que vão além do simples comércio de roupas. Por isso, estamos aqui para preencher essa lacuna”, avisa.

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De acordo com o arquiteto Diogo Viana, a ambientação do Espaço Moda é limpa para não interferir nas peças. “O Espaço, como todo o conceito do Muda, tem a intenção de mudar. Hoje, ele está branco para receber as peças de carnaval. Numa coleção de determinado estilista ou época do ano, ele pode estar todo preto”, explica. Já na decoração, nenhuma peça combina com outra, para viabilizar a introdução de novidades sempre. “Colocamos peças garimpadas de brechós, demolição e objetos doados pelos envolvidos no projeto. Com isso, em conjunto, demos uma nova cara, um novo revestimento”, revela. 39



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Revista SIM!® - Edição 68 Fotos: Hugo Rodrigues


O bistrot A próxima etapa da construção é o Bistrô Beco da Muda, mas, para chegar até ele, é preciso passar pelo corredor, que é um capítulo à parte. Nas paredes, pinturas e grafites do expositor Verdeee, além de uma instalação feita a partir de um teclado, que levou uma camada de tinta branca e preserva suas funções. Mais adiante, um carrinho de mão acolchoado, utilizado pela equipe para transportar material, depois, se transforma numa curiosa poltrona. “Aqui, utilizamos o princípio de reciclagem, tudo é reaproveitado e serve para mais de uma função”, defende Paulina Albuquerque, proprietária do espaço. Falando em reciclagem, quase cem por cento do material utilizado na decoração e ambientação foi reaproveitado. Segundo Paulina, o Ferro Velho Irmãos Coragem, localizado no Giradouro de Olinda, virou o shopping center do grupo, onde passou dois meses literalmente garimpando o que viria a formar a mobília da casa. O mapa do tesouro era a planta de layout do arquiteto que os guiava pelo local. “A parte do bistrô foi montada com mesas e cadeiras de lá que só fizemos reformar e pintar. Nas paredes, colocamos as janelas de demolição que compramos lá também, além desses candelabros. A peça mais importante é a pia dourada do banheiro, com o detalhe da torneira de peixe, xodó da gente. As luminárias foram feitas por mim com garrafas de vinhos que eu mesma bebi”, orgulha-se Paulina. Embora o processo de escolha dos móveis e objetos pareça simples, a equipe realizou muita pesquisa de campo até conceber o que de fato deveria compor o Espaço Muda. “Fizemos uma viagem de cv. Fomos a São Paulo, visitamos muitos teatros, lojas conceituais, vários brechós de móveis, moda e decoração. Fomos a várias galerias de arte para, assim, numa reunião, dar o formato

do Muda”, revela Diogo. O arquiteto lembra, ainda, que a obra da casa assemelhava-se a um ateliê de restauração. “O resultado final foi muito bom, não só pela economia que o espaço teve em adquirir a mobília e as decorações, mas pela estética final, da história e da época de tudo isso”, comenta. A inspiração da ambientação do bistrô vem de bares de Nova Iorque e Berlim, onde Paulina esteve e buscou elementos. Sua culinária base é de pratos simples, já que a cozinha do local é rústica. Contudo, a proposta é abrir espaço para que renomados chefs possam oferecer receitas autorais no local. “Já estamos pensando no cardápio da casa. Temos a ideia também de montar festivais para movimentar o Beco da Muda. Já temos wireless e posso adiantar que teremos iogurtes para que as pessoas possam vir para cá com seus computadores e degustem a iguaria, que é saudável e refrescante para nosso clima”, comenta.


Fotos: Hugo Rodrigues

O teatro

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Na última parte da casa, foi montado o Espaço Galpão, destinado a abrigar espetáculos de teatro, exibição de filmes e shows de música. Sob a batuta do ator e diretor Jorge Feó, o local possui equipamento de som profissional, iluminação cênica, que foi implementada por Cleison Ramos e Nadjackson, e abriga confortavelmente um público de 40 pessoas sentadas. Para seguir a linha contemporânea da casa, o espaço é um teatro alternativo, onde as pessoas se acomodam em poltronas, também feitas a partir de material reciclado. “Nossa estrutura é em tablado italiano, que pode ser movimentado e reconfigurado para arena, com todas as poltronas de um mesmo lado, ou semiarena, com as poltronas divididas em dois lados distintos” explica Jorge.

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Para Diogo Viana, criar a decoração do teatro foi um desafio diferente. “Para compor a ambientação de um teatro intimista, onde a plateia faz parte do cenário, tive que garimpar sofás e assentos de todos os formatos e tipos. Eles foram reestofados e recoloridos e a procedência destes tecidos foram as mais diversas. Os profissionais da área de iluminação, climatização, carpintaria e sonorização, tiveram engajados no projeto durante os meses da obra, para que o espaço funcionasse com conforto. Deu certo. Durante nossa viagem de pesquisa a São Paulo, demos uma parada na Rua Santa Efigênia para comprar os equipamentos de som do teatro. Tudo valeu à pena”, finaliza. 43

Espaço Muda Rua Capitão Lima, 280, Santo Amaro – Recife/PE Fone: (81) 3032.1347 Diogo Viana Escritório de Arquitetura & Design Fone: (81) 3325.3253 Thainne Cavalcanti – Artista plástica Fone: (81) 9231.4325 Ferro Velho Irmãos Coragem Fone: (81) 8785.2564



arte

Além dos limites da tela Com raízes fincadas nos conceitos da pop art e influenciado pelo cinema, fotografia, música e moda, Verdeee é parte de uma nova geração de artistas que se beneficia com a evolução tecnológica e as possibilidades da visualidade moderna. Trazendo na bagagem nada menos que 12 exposições, dentre elas, quatro solo, o jovem artista plástico de apenas 24 anos, Thiago Barreto, conhecido como Verdeee, iniciou os passos de sua carreira há cerca de dez anos. De lá para cá, o que era um hobby passou a ocupar todo seu tempo. Nesse novo ritmo, vieram as propostas de galerias e mostras maiores. O artista paraibano atesta que cresceu cercado por colagens, filmes e discos e atribui a essa convivência o teor de sua obra.

Fotos: Hugo Rodrigues

Embora não se considere um artista de rua, a maior influência do trabalho de Verdeee está na street art. Suas raízes estão fincadas nos conceitos da pop art, com referências na tradição figurativa de Robert Rauschanberg e as imagens

emblemáticas de Japer Johns, outro pilar do movimento. Por sua veia artística corre cinema, fotografia, música e moda, de onde vêm todos seus signos e onde encontra as respostas para o conceito plástico que procura. “Minhas obras são um reflexo de tudo que vejo e, de alguma forma, filtro. Nos olhos, nas cores, em signos secretos e, sobretudo, nas expressões. Tudo se mistura em um ruído. Quero discutir questões introspectivas, talvez até invisíveis. Acredito que faço parte de uma nova geração de artistas que se beneficiam com a evolução tecnológica e as possibilidades, quase infinitas, colocadas pela visualidade moderna”, atesta. Uma forte característica nas exposições ou nas casas dos clientes de Verdeee é a intervenção em todo ambiente, quando isso é permitido. “Gosto de interferir em toda a área, crescendo as telas e conferindo personalidade a tudo. Geralmente, olho o ambiente e, de acordo com a proposta, vou aos poucos solucionando dilemas plásticos, como um jogo de quebra-cabeças invisível”, contextualiza.

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De acordo com o espaço disponível no ambiente, Verdeee, em pessoa, mede e calcula o custo para a realização da pintura. Viabilizando, assim, a reprodução, com exatidão, do que está na mostra, e não apenas a compra de uma tela. Thiago Barreto - Verdeee Al. Franca, n°1188/34 Jardins, São Paulo/SP (83) 8717.9867 www.flickr.com/verdeee the_silvias@hotmail.com

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Fotos: Marcelo Marona

Mesclando passado e presente Revista SIM!® - Edição 68

Antigo apartamento da Avenida Boa Viagem recebe intervenção para integrar sala e varanda. Com a reforma, nova ambientação de espaços aproveitando as experiências e acervo da moradora

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Especialista em recontar a história dos clientes através de seus móveis e objetos de acervo, a arquiteta Mônica Paes recebeu mais um desafio: criar ambiente único incorporando a varanda à já ampla sala de um apartamento com 12 anos de construção. O novo espaço, agora inteiramente climatizado, conta com um home, duas salas de estar e uma sala de jantar (dentro da antiga sala), além de um estar, uma sala para pequenas reuniões, com mesa redonda e poltronas, e um aparador com pufs (varanda).

“Esse apartamento foi idealizado e construído nos moldes de mais de uma década atrás. Com a evolução da tecnologia, fui procurada pela cliente para criar um home, atualizar a ambientação e renovar a varanda. Coloquei na varanda mármore travertino romano bruto e novos móveis para reforçar a ideia de extensão da sala”, explica a arquiteta. Na varanda foram utilizados tons neutros crus e móveis da Artefacto e L’Oeil em fibra sintética numa referência à palha. O paisagismo ficou a cargo da Natiflora, onde foi utilizada uma ‘parede’ de toras de eucalipto encobrindo o ar condicionado.


o ã raç o dec Revista SIM!® - Edição 68

Na sala, foi mantido o piso, aproveitados alguns móveis e a maior parte dos objetos. O que a cliente ainda não possuía foi adquirido na Forma, Artefacto, Itálica e Micasa. Os tapetes são de Adroaldo e os novos objetos da Doppio. O lustre da mesa de jantar é da Scatto e toda a iluminação é da La Lampe. A automação ficou por conta da Kriese. Os móveis do escritório e do home foram projetados pela arquiteta com execução de José Nilson Leite.

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“É importante salientar que a proprietária é uma pessoa de grande sensibilidade, uma colecionadora. Esse é o quarto apartamento que faço para ela e nele tem peças que adquirimos ao longo dos anos. Esse tipo de material não pode ficar de fora, já que é parte da vivência individual da pessoa”, finaliza Mônica. Mônica Paes Arquitetura de Interiores Av. Conselheiro Aguiar, Edf. Galeria, 2941/106, Boa Viagem - Recife/PE Fone: (81) 3088.1965 Artefacto - Fone: (81) 3465.8182 Forma Design - Fone: (81) 3326.7744 Itálica Design - Fone: (81) 3465.3576 José Nilson Leite - Fone: (81) 9108.8485 Kriese - Fone: (81) 3325.2525 La Lampe - Fone: (81) 3466.4518 L’oeil Móveis - Fone: (11) 3897.8787 Micasa - Fone: (11) 3088.1238 Natiflora - Fone: (81) 3455.5188 Scatto Lampadário - Fone: (11) 3061.2262


o ã raç o Fotos: Hugo Rodrigues

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Bom gosto e sofisticação em Casa Forte

A reforma foi traçada com o intuito de transformar um ambiente residencial, em um empreendimento comercial de função tripla: bistrot, café e winehouse. Para tanto, o escritório PMZ Arquitetura, das arquitetas Giuliana Zirpoli, Lorena Pontual e Elza Mendonça, não mediu esforços e caprichou nas concepções, apresentando, assim, um projeto sofisticado e arrojado modificando apenas o essencial.

Divulgação

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Um dos mais elegantes e charmosos bairros do Recife abriga o mais novo centro enogastronônico da cidade

O Tout – vin, café, bistrot, é um mix de bom gosto e elegância numa edificação da década de 70. O projeto arquitetônico do centro enogastronômico preservou e respeitou completamente os elementos utilizados na construção inicial da casa atendendo, contudo, as necessidades do cliente.

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Dentro das intervenções, uma das mais importantes está fora do alcance do olhar apurado do público. A cozinha, anteriormente doméstica, foi inteiramente adequada para uma do tipo industrial, atendendo às necessidades da chef Fabíola Medeiros. “Tivemos que demolir totalmente o espaço interno da cozinha


original e fazer as devidas adaptações”, afirma a arquiteta Elza Mendonça. As salas e os terraços foram ajustados para a formação do salão. “As salas originais não atenderiam o salão necessário, então agregamos dois terraços e fizemos um ambiente único”, explica. O lavabo foi aproveitado e a despensa original transformada em um segundo banheiro. Já a garagem, que é no piso da rua, transformou-se na winehouse, com entrada exclusiva, permitindo que o cliente usufrua das suas instalações independentemente do restante da casa. Os quartos, na parte superior, foram transformados em escritório, sala de reunião e espaço de palestras e cursos, a serem ativados futuramente. “Na área externa, houve a segunda maior intervenção no projeto original, que foi a construção de uma rampa para o acesso de cadeirantes. Agregando à construção um valor social”, informa. O Mobiliário tem suas particularidades. “Os móveis da winehouse, minuciosamente desenhados para manter a temperatura e a luminosidade que o vinho precisa, atende às exigências de armazenamento das melhores casas do país”, explica a somellier da casa Tatiana Peçanha. Já os móveis do Bistrot e do café


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foram adquiridos na Thornart, salvo exceção do banco principal, em alvenaria, confeccionado por um estofador local, conferindo ao ambiente acolhimento e sofisticação.

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O quesito cor foi contemplado com a predominância de marrom, vinho e bege. A parede, revestida de couro croco chocolate, entra em total harmonia com o banco de mesmo material. “Utilizamos cores mais aquecidas. Para as paredes, um tom de café com leite visa o aconchego. O ladrilho hidráulico, muito usado na época de construção da casa, foi preservado. Nas paredes, obras do artista plástico, André Nóbrega. No jardim, novas palmeiras valorizam a entrada do empreendimento”, detalha Elza.

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O projeto de iluminação prioriza o aconchego aliado ao dinamismo. Para atender essas premissas, foram criados pontos específicos de luz que, conferindo ao ambiente um ar envolvente e acolhedor para cada situação. “Dimerizamos a iluminação de todos os ambientes, visando mudar o cenário de acordo com a necessidade de cada evento”, finaliza. PMZ Arquitetura Rua José Aderval Chaves, 78, sl 508, Boa Viagem - Recife/PE Fone: (81) 3327.4922 Tout – Vin, café e bistrot Rua Jayme Loyo, 61, Casa Forte - Recife/PE Fone: (81) 3269.1185 53



A R Q U I T E T U R A

Um novo Entre Amigos

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Fotos: Hugo Rodrigues

Em um trabalho conjunto dos arquitetos Alexana Vilar, Alexandre Mesquita e Ricardo Bruno o restaurante Entre Amigos passou por uma total reconstrução, da cozinha ao salão.

Alexana Vilar, Alexandre Mesquita e Ricardo Bruno.

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Qualquer restaurante que se preze deveria orgulhar-se, antes do salão, de sua bem equipada cozinha, coração da atividade. Que o diga o restaurante recifense Entre Amigos, mais conhecido como O Bode. O ponto alto da intervenção fica muito além do que os clientes veem, mas que pode ser sentido na melhoria da qualidade do já bem executado serviço. Na cozinha, foi instalada uma coifa ecologicamente correta, dotada de um sistema conhecido como wash-pull. Nele, os gases e vapores de água e gordura, ao passar pelo equipamento, são tratados e todos os poluentes, resíduos e partículas sólidas são descartados de maneira ambientalmente responsável. Apenas a fumaça tratada é liberada no meio ambiente. “Ainda hoje, o sistema de exaustão mais usual nas cozinhas brasileiras é o convencional, jogando poluentes no ar, incomodando a população e trazendo danos ao meio ambiente, isso porque é cerca de 40% mais barato. Como não há legislação punitiva, o empresário pode ou não sanar o dano”, explica Ricardo Bruno, arquiteto responsável pela reestruturação da cozinha. De acordo com o arquiteto, no Entre Amigos, foi utilizado um sistema com equipamento completo de insuflamento, proteção contra incêndios, lavagem automática, quadro de comando completo e interligação de funções, entre outros itens. “Preocupados

com o meio ambiente, os proprietários não mediram esforços para adquirir um sistema de exaustão moderno. Isso demonstra capacidade empreendedora e interesse em preservar o meio ambiente”, elogia.


A R Q U I T E T U R A

Outro foco da reestruturação foi a implementação de cinco novas câmaras frigoríficas, todas de médio porte, sendo uma delas de uso exclusivo para estocagem de lixo. Essa área é dedicada para guardar as sobras da cozinha, além dos restos de comida que voltam nos pratos. “A

preocupação ambiental e o respeito com a vizinhança fez com que o restaurante optasse pela instalação da câmara, capaz de bloquear a proliferação das bactérias inibindo a produção de gases e líquidos e diminuindo, também, o risco de contaminação do ar, com odores, e a concentração de insetos e roedores”, explica Ricardo.

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As novas câmaras são o que há de mais moderno em termos de climatização para produtos alimentícios. Além do armazenamento do lixo, as outras unidades foram distribuídas entre estocagem de carnes, hortifruti e laticínios. “O armazenamento dos perecíveis – carnes, laticínios, verduras, legumes e frutas – pedem cuidados especiais e, por estragarem com facilidade, precisam ser estocados em ambientes climatizados, tendo em vista a temperatura e a umidade”, argumenta. Além dessas, há uma câmara exclusiva para as bebidas, garantindo, assim, a tão famosa temperatura ideal de sua cerveja. O Entre Amigos optou por um modelo desmontável (móvel), diferenciando-se do convencional de alvenaria (fixo). “Essas câmaras são constituídas de painéis modulados que se encaixam, formando um sanduíche de placas com núcleo isolante em espumade poliuretano injetado e expandido, de alta resistência”, finaliza.

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Integrar os diversos ambientes de um restaurante que cresceu em volta de uma banca de revistas e, ao mesmo tempo, preservar a história do empreendimento de sucesso, foi o desafio encarado pela dupla de arquitetos, Alexana Vilar e Alexandre Mesquita. Para oferecer ao público fiel uma casa mais confortável, com uma cozinha apta para ampliar sua produção, incluindo um sushi bar, com banheiros apropriados para receber as mais diversas pessoas, foi preciso escutar clientes e aliar sua vontade às necessidades do local. Diante do resultado dessa equação, foi possível conceber o que viria a ser a nova unidade do Entre Amigos.


“Naturalmente a variedade do público frequentador norteou o projeto, portanto cada espaço possui características específicas que identificam cada público. Por exemplo, é tradição do Entre Amigos, receber o cliente que sai da praia, ainda de roupa de banho, e atravessa a tarde e muitas vezes vão até o anoitecer. Para este cliente foi pensado a área do Bodão, com uma atmosfera despojada. O mesmo conceito se aplica aos demais ambientes”, explica a arquiteta Alexana Vilar.

No geral, o projeto foi composto por áreas setorizadas e integradas entre si, abrigadas sobre uma grande coberta de estrutura metálica. Os pilares se fundem na malha de fechamento dos espaços, através de painéis verticais de persianas de alumínio, com padrão madeira, que se alternam com paineis verticais de alumínio e vidro. “Tanto os paineis de persianas, quanto os de vidro, são móveis, isto permite variar o desenho de fachada, agrupando-os de formas diferentes sempre que desejar”, revela.


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Outra peculiaridade é o aproveitamento de luz natural, com uma grande varanda ladeando todo o restaurante. No térreo está localizado o salão climatizado e no primeiro andar o sushi bar, ambos servidos por suas respectivas baterias de banheiros e interligados por uma escada de estrutura metálica com piso em ecoblock. O jardim vertical, elaborado pela Rai Plantas, transmite uma atmosfera de frescor, quebrando a linearidade do salão. Na área externa (não climatizada) localizam-se o bar e o self-service, além de banheiros que servem a esta área. A cozinha se desenvolve em toda a extensão do terreno, servindo todas as áreas. No pavimento superior também estão localizados o setor administrativo, os vestiários e o refeitório. “Todos os ambientes de uso público tiveram a acústica privilegiada, com a utilização de telhas específicas para este fim. O muro externo recebeu tratamento diferenciado e lúdico, com esferas cerâmicas executadas pelo artesão José Veríssimo”, informa Alexana.

Otimização O projeto foi pensado para ser executado em etapas, já que para os proprietários era imprescindível não fechar o restaurante durante toda a reforma. “Não fechamos em nenhum momento ao longo dos 12 meses de execução. Do começo ao fim, a obra se desenvolveu sem interrupção de serviços ou prejuízos aos clientes. Por este motivo lançamos mão de modernas técnicas construtivas com uso de estrutura metálica que nos permitiu parcelar a obra em quatro momentos: na primeira, foram construídos a mega cozinha, o setor administrativo e o apoio aos funcionários (vestiários e refeitório); na segunda, houve a reforma do ‘Bodão’ (área externa não climatizada); na terceira foi construído o bar climatizado do térreo e, por fim, o espaço de sushi, no pavimento superior”, detalha.


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Os materiais utilizados nesse projeto tiveram como foco a resistência x funcionalidade x estética, portanto para os pisos e paredes das áreas molhadas foram aplicados porcelanato em diversos padrões e pastilhas vidrificadas, nos balcões, granitos, marmoglass e silestones, as paredes das áreas sociais foram pintadas com texturas, o projeto agregou ainda soluções de acústica, com o uso de forro e painéis acústicos e climatização, utilizando o sistema de unidades de cassetes. A iluminação ficou a cargo da Via Arquitetura, sob a responsabilidade da light designer Márcia Chamixaes. Dentro do conceito do projeto, foi desenvolvida uma iluminação que contempla uma luz geral e valoriza, pontualmente, as obras de arte criadas para o projeto. Isso sem perder de vista a sustentabilidade, com o baixo consumo energético. Como todo o projeto foi focado no regionalismo, em todos os ambientes nota-se sua presença. “O mote está presente nos cliques do fotógrafo Marcus Ramos, utilizados para identificar os banheiros, além de compor uma galeria fotográfica, no salão climatizado do térreo; no painel criado pela artista plástica Lorane Barreto, para o balcão do bar climatizado; e nas cabeças humanas criadas pelo artesão José Veríssimo, no Bodão, que faz uma alusão ao numeroso público frequentador do local; além do belo pôr do sol de Buíque, aplicado em sign fotográfico de grande formato na testada do bar do Bodão; e pelos tons terrosos utilizados nos interiores que remetem aos padrões cromáticos da luz nordestina” situa Alexana.

Entre Amigos – O Bode Rua Marquês de Valença, n° 30 Boa Viagem – Recife/PE Fone: (81) 3312.1000 www.entreamigosobode.com.br Alexana Vilar – Arquiteta Fone: (81) 9142.8399 alexanavilar@gmail.com Alexandre Mesquita – Arquiteto Fone: (81)9972.3113 mesquitaita@gmail.com Ricardo Bruno – Arquiteto Fone: (81) 33253573 arte.fabricadacriacao@hotmail.com

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Rai Plantas Fone: (81) 9634.9906 rai@raiplantas.com José Veríssimo – Artesão Fone: (87) 3761.7873 joseverissimoescultor@oi.com.br Via Arquitetura Iluminação e Design Fone: (81) 3421.1023 Lorane Barreto – Artísta Plástica Fone: (81) 9465.1132 loranebarreto@yahoo.com.br

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Sofisticação é o foco Um projeto em que a elegância está presente na simplicidade e na praticidade para quem não pode perder temo na cozinha, mas não abre mao do conforto.

O apartamento de um empresário da área de educação, no interior da Paraíba, é apenas um ponto de apoio, para quando ele está no Recife. Assim sendo, Valdir caprichou em dois requisitos: praticidade e funcionalidade na hora de projetar a cozinha. “A sofisticação começa pelas cores preta, prata e grafite. Acabamentos nobres como o vidro, o alumínio e o aço estão em perfeita harmonia com o mobiliário planejado em estilo clean e contemporâneo da Markato, resultando na praticidade e fácil organização dos utensílios”, explica Valdir. O grande destaque aqui fica por conta do sistema “Slow Motion” de amortecimento, usado em gavetas e portas, para evitar acidentes e barulhos.

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Os eletrodomésticos estão devidamente embutidos, em uma altura de fácil acesso. O balcão em granito preto, da Marmorart, tem cubas duplas que se encaixam perfeitamente com o fogão. A moderna coifa completa o ambiente e permite uma boa sucção sem interferir na estética.

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“Elegante e sutil, este projeto foi desenvolvido para quem não pode perder tempo, mas sem deixar a qualidade de vida e o conforto de lado. O conceito combina perfeitamente com o perfil e o desejo do dono da casa”, conclui Valdir. Valdir Galvão Av. Conselheiro Aguiar, 3423 – 302, Boa Viagem - Recife - PE Fone: (81) 9979.7832 Marcato Fone: (81) 3326-1708/3325-9049 www.marcato.com.br

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Fotos: Hugo Rodrigues

Marmorart Fone: (81) 34454364



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O zodíaco pelas mãos da chef Paloma Lins Do espetáculo do Cirque Du Soleil veio o nome do restaurante Varekai, que, no dialeto cigano, quer dizer “onde quer que seja”. Por lá, o cliente não é um mero espectador, ele faz parte da criação dos pratos e drinks da casa. Paloma Lins é quem assume a criação das bebidas especiais. Ao lado de Thiago Arnaud, criador das pratos, ela funciona, também, como consultora full time do local. Paloma recebe a clientela, discute os sabores, as preferências e, em sua melhor performance, cria coquetéis de acordo com o signo desejado.

Fotos: Hugo Rodrigues

É nesse contato com o público que Paloma, formada em gastronomia, põe em prática sua sensibilidade e toda a teoria conquistada nos cursos do Brasil e Europa. “Quando eu converso, eu vejo se a pessoa rejeita algum ingrediente, se tem algo que ela prefere, se quer mais forte, mais doce, etc. E o drink passa por uma adaptação, já que cada signo tem uma composição pré-definida”, explica Paloma.

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Como a turma jovem do Varekai não brinca em serviço, as bebidas que seguem o zodíaco não foram elaboradas aleatoriamente. Contaram com a participação indispensável de uma astróloga. “De acordo com as mudanças astrológicas mensais, os sabores mudam também. Isso vale para os doze signos”, destaca a consultora.

Chef Paloma Lins Varekai Av. Herculano Bandeira, 513 - Galeria Joana D´Arc. Pina – Recife - PE Fone: (81) 3465 0335 e 9964 0033

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Perguntada se tem um preferido, Paloma Lins destaca o de Áries por um motivo especial. “É o signo da minha avó e eu acho a cara dela. Fiz para o seu perfil de ariana legítima”. Para a Sim!, ela exibe dois drinks em especial. Peixes e Aquário, seu signo e o de Thiago, respectivamente. Para os piscianos, que são, em geral, artistas, românticos, doces, o drink leva maracujá e o cítrico limão. Para os justos, amigos, criativos, inteligentes, à frente do tempo e inovadores aquarianos, a bebida leva limão siciliano e uva Isabel. Confira as receitas dos dois signos na página seguinte. Para conhecer o sabor que é a sua cara, basta ir ao Varekai.


AQUÁRIO Ingredientes: - ½ limão siciliano limpo, sem semente e com casca; - 1 porção de uva Isabel; - Açúcar a gosto; - Gelo picado; - Schweppes Citrus - 1 dose de vodka. Modo de Preparo Divida o limão em quatro pedaços, adicione o açúcar, as uvas e macere no próprio copo, com o auxílio de um socador. Deixe o suco de frutas diluir o açúcar. Em seguida, adicione o gelo picado e a dose de vodka. Misture tudo com o auxílio de uma bailarina e complete com a Schweppes Citrus.

PEIXES Ingredientes: - ½ limão siciliano limpo, sem semente e com casca; - 1 punhado de acerola; - 1 colher de polpa de maracujá com as sementes; - Gelo picado; - 1 dose de vodka; Modo de Preparo Separe o meio limão limpo, sem sementes e com casca e corte em quatro pedaços. Em um recipiente, macere a acerola e elimine os excessos dos caroços. Em uma coqueteleira, adicione o açúcar e o limão. Macere. Acrescente o gelo picado e a vodka. Bata tudo e reserve as cascas de limão que foram utilizadas. Transifra a bebida para o copo que o drink será montado. Com cuidado, coloque as acerolas machucadas. Em seguida, coloque a polpa de maracujá, resultando em duas camadas. Para finalizar, coloque as cascas de limão por cima.


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