SIM! 88

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Arquitetura decoração Design Arte... Ano XIII | Nº88 | dis tribuição gr atuita

W W W . R E V I ST A S I M . C O M . BR

FUTEBOL & ARQUITETURA




S I M ! 88

54 TEMPO

pág.

DE COPA!

Diretor Executivo Márcio Sena (marciodesena@gmail.com) Coordenação Gráfica e Editorial Patrícia Marinho (patriciamarinho@globo.com) Felipe Mendonça (felipe.bezerra@globo.com)

REDAÇÃO / DESIGN / FOTOGRAFIA Patrícia Calife (patriciacalife.sim@gmail.com)

todo s o s deta l h e s do p r o j eto da a r e n a pe

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Rápidas

Arte

Arquiteto Colaborador Alexandre Mesquita (mesquitaita@gmail.com)

As novidades da seção Fique por Dentro

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Mercado Produtos para deixar a casa com a cara da Copa

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Paulo Bruscky

64 Mobilidade

Livros

Beth Oliveira Edi Souza Erika Valença Germana Telles Diego Pires Micaele Freitas Sara Rangel Danilo Galvão Greg Lucas Oliveira Victor Muzzi

Revisão Fabiana Barboza (fabiana_barboza@globo.com)

Dicas de publicações sobre futebol

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Operações Comerciais Márcio Sena (marciodesena@globo.com)

Jardins Os gramados para todos os gostos

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Propostas para o Recife

72 Sport

Ping Pong

Eliane Guerra (81) 9282.7979 (comercial@revistasim.com.br)

Edite Araújo comemora os dez anos da Daluz

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SIM! é uma publicação bimestral da TOTALLE EDIÇÕES LTDA

Delícias O futebol gastronômico do chef Thiago Freitas

Capa

80 Home

pág.

Time de casa nova

Theaters

Redação R. Rio Real, 49 - Ipsep - Recife - PE CEP 51.190-420 redacao@revistasim.com.br Fone / Fax: (81) 3039.2220 Comercial R. Bruno Veloso, 603 - Sl 101 Boa Viagem - Recife - PE CEP 51.021-280 comercial@revistasim.com.br Fone / Fax: (81) 3327.3639

ambiente de lucianna pimentel

Tudo pronto para assistir os jogos em espaços pensados para

e ana moura, com interferência

reunir e comemorar

gráfica de tarja no mobiliário

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Os textos e artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista.





EDITORIAL

Esta edição da Revista SIM! está em clima de comemoração. Não apenas pela temática de capa, que mostra a visão arquitetônica, artística e decorativa da Copa do Mundo de 2014, mas por marcar a apresentação de um novo projeto gráfico. Mais versátil, moderna, clean e, porque não dizer, bela. A publicação, já com treze anos completos, mostra que segue rumo ao futuro, cada vez mais atual e atrativa. E, no meio do furacão das discussões acerca de mobilidade e tantas outras questões de cunho social, a matéria principal da edição 88 traz não apenas o projeto completo da Arena PE, como também uma matéria que conta como foi planejada a circulação no Recife e, mais amplamente, em Pernambuco, para comportar o Mundial de Futebol. O depoimento do secretário das Cidades Danilo Cabral, da presidente do IAB – PE, Vitória Régia, e do secretário extraordinário da Copa, Ricardo Leitão, integram o rico material. Já que o futuro destino da Arena PE é sediar os treinos e jogos do Clube Náutico Capibarbe, a SIM! procurou saber o destino do atual Sport Clube do Recife e, com a requalificação da Ilha do Retiro, seu estádio oficial, vem pela frente um complexo que vai além das atividades esportivas. Todos os detalhes estão presentes em mais uma matéria. A temática segue para a seção de arte, com o trabalho de Paulo Bruscky em alusão ao esporte. De forma artística também, o jovem chef Thiago Freitas criou pratos exclusivos inspirados nos esquemas táticos. Em projetos, três exemplos de home theaters cheios de charme e referências para assistir aos jogos dos campeonatos. Já Mercado traz dicas de produtos para deixar a casa com as cores do Brasil e Jardins fala tudo sobre o uso dos gramados dentro e fora dos campos. As dicas de livros, dadas pelo jornalista Marcelo Cavalcante, trazem títulos futebolísticos e ainda indicamos as obras de Lenivaldo Aragão e José Roberto Torero. Para arrematar o clima festivo, em entrevista exclusiva, Edite Araújo fala sobre os dez anos da sua Daluz, referência no mercado de iluminação no estado. Na sequência, dois projetos luninotécnicos pensados pela Unacasa Arquitetura e pelo escritório de Taciana Carulla, ambos em parceria com a loja. No mais, confira as próximas páginas e comemore com a gente!!

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Não perca tempo, leia a SIM! zz

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Patrícia Calife

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l u ca s o l ivei r a

1. Nossos repórteres, Edi Souza e Beth Oliveira, na apresentação da Arena PE; 2. José Roberto Torero autografa o seu livro Nove Contra o 9; 3. Danilo Cabral recebe a Revista SIM! em seu gabinete para falar de mobilidade; 4. Edite Araújo mostra os detalhes de uma luminária

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fique por dentro

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Elaborada artesanalmente pela Oficina Brennand, a sopeira com abas é uma das peças de destaque na loja de Boa Viagem. Apesar de ser confeccionado em série, o produto, executado em cerâmica vitrificada, possui dimensões exclusivas. Oficina Brennand | (81) 3325.0025 www.brennand.com.br

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Referência em tecidos sofisticados e importados, a Maria Casa está com novo showroom. Entre as novidades, está a poltrona de pés palito com estofamento em veludo de bambu no encosto e camurça sintética no assento. Ambos os tecidos são confortáveis e podem ser aplicados em almofadas, cadeiras e colchas. Maria Casa (81) 3325.2219

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Encontrado com exclusividade na Casapronta, o carrinho bar Barolo é um mobiliário executado em jequitibá e possui design da Schuster. Lançamento na loja, o móvel funciona com bar e confere toque lúdico a ambientes como estar e jantar.

Casapronta | (81) 3465.0010 www.casapronta.com.br

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Com design assinado por Luiz Pedrazzi, a mesa cubo mágico é bem descontraída e versátil. Encontrada na Desenho Design, a peça tem dimensões de 43 cm X 43 cm X 43 cm e pode se usada para apoiar bebidas e aperitivos, mudando sua utilização como mesa lateral.

Desenho Design | (81) 3326.4264 www.desenhodesign.com.br

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fique por dentro

A A. Carneiro Home está elaborando bolsas exclusivas em patchwork com seus tecidos. A proposta é que o cliente possa escolher o tamanho (se é grande, médio ou pequeno) e a tonalidade desejada. O acessório é executado em tafetá e alça de couro natural.

A. Carneiro Home | (81) 3081.9192 www.acarneirohome.com.br

Projetada pelo arquiteto e designer Marcelo Rosenbaum, a linha Bola pode ser encontrada na Ornare. Contemporâneo e arrojado, o mobiliário traz puxadores redondos em baixo relevo que remontam à década de 60. A paleta colorida confere uma atmosfera brasileira, que pode ser aplicada em cozinhas, banheiros e estantes para home theater e office. d i v u lg a ç ã o

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Ornare (81) 3204.9888 www.ornare.com.br

Com mobiliários e objetos de décor garimpados por todo o Brasil, a Cavallazzi apresenta algumas cadeiras exclusivas com design da década de 60. Executado com fio e disponível nas cores amarela e branca, o móvel é muito charmoso tanto para áreas internas ou externas. Além de ser aconchegante para receber em casa, possui toque vintage. Cavallazi | (81) 3265.0748

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A Florense está sempre inovando e apostando em novas tecnologias. Desta vez, a marca lança o armário com TV integrada. Quando desligado, o equipamento é invisível se assemelhando a um espelho, além de ter fios ocultos e tela de 32 polegadas. O eletrônico é nada menos que uma mirror image, com qualidade alemã e desenvolvido para vidros e espelho.

Florense | (81) 3302.3800 www.florenserecife.com.br lu c a s o l i v e i r a

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fique por dentro

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Lançamento na Eko Ambientes, o home theater, que compõe o showroom da loja, se destaca por ter painel editável conforme o espaço do projeto. Além do acabamento espelhado, o móvel possui portas com dimensões adaptáveis, chegando a 1,80 m.

Eko Ambientes | ( (81) 3463.3581 www.ekoambientes.com.br

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Lançamento pela Ton Sur Ton, os mobiliários assinados por André Bastos e Guilherme Leite Ribeiro se destacam pelo design inusitado e sofisticado. A estante Brado ressalta prateleiras lineares e retas, enquanto que o home Skew é irreverente e versátil, e com apenas dois módulos é possível fazer várias composições.

Ton Sur Ton | (41) 3224.6660 www.tonsurton.com.br

Se a proposta for usar apenas algumas peças de décor para deixar a casa com a cara do futebol, a SineQuaNon tem dicas interessantes. Na loja há objetos garimpados pelo mundo inteiro e por todo o Brasil. Destaque para o jarro tênis, feito em cerâmica.

Com estampas arrojadas que são tendência no mercado da decoração, a nova linha da Móveis Campo Largo, de Curitiba, traz algumas opções de produtos com tons vibrantes. Destaque para a poltrona Persona e para a Mytho, esta com base giratória de alumínio.

SineQuaNon | (81) 3037.6237 www.sinequanon.art.br

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Móveis Campo Largo | (41) 3372.7222 www.moveiscampolargo.com.br



fique por dentro

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Clássico.com A Revista Clássico.Com tem como foco editorial o esporte em Pernambuco, mesclando atualidade e história. O futebol é o carro-chefe, com espaço para os esportes amadores.A ideia é fazer uma releitura dos fatos, registrando conquistas e recordando feitos históricos dos clubes e atletas, buscando novos ângulos de abordagem.

Além das seções fixas, a revista traz colunas bem conhecidas do leitor pernambucano, como No Pé da Conversa, de Lenivaldo Aragão, e Arquibancada, que aborda fatos do mundo esportivo. www.revistaclassico.com.br

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Na edição de julho, a publicação dará destaque ao aprendizado que Pernambuco ganha com a Copa das Confederações.

2 Futebol inusitado

Continua www.gastroonline.com.br 16

M ARCO P I M EN T EL

O chef Thiago Rangel criou para o Gastrô Online três receitas exclusivas que seguem o tema dessa edição. Cada preparo foi inspirado nos países que participam da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, tendo em vista os ingredientes típicos de cada lugar. Estados Unidos, Alemanha e França foram representados em sanduíches inusitados que darão um toque bem especial aos dias sagrados de futebol.





MERCADO

Invista no tema

esportivo Em tempo de Copa das Confederações e faltando pouco para a Copa do Mundo de 2014, lojas de decoração e arquitetura já se preparam para o campeonato. Pensando nisso, a Revista SIM! procurou peças com design arrojado e sobre a regência das cores verde, amarelo e azul, para deixar o seu projeto residencial pronto para receber bem. A dica é investir em mobiliário e objetos que são versáteis e sobretudo atemporais.

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Com vários acessórios criativos e funcionais, a Tok&Stok lançou algumas peças que tem a cara do futebol. A bola almofada, em pelúcia e hipoalergênica, proporciona conforto, já que o enchimento é em fibra siliconizada. Destaque também para o mousepad, em forma de campo de futebol. www.tokstok.com.br d i v u lg a ç ã o

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Executados em gesso e sob inspiração provençal, os espelhos emoldurados são ótima opção para deixar o projeto residencial cheio de charme. Encontrada na Onda Decoração, a peça é ideal para aplicar em espaços de circulação, em lavabos ou mesmo fazer composições em ambientes como o estar. (81) 3325.1722 www.ondadecoracao.com.br

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É possível decorar a casa com elegância, mas deixar com a cara da torcida brasileira. Novidade na Particolare, o relógio com pêndulo é uma ótima pedida para colorir salas, quartos e demais ambientes internos. Disponível em vários tons, destacam-se as versões amarelo, verde e azul. (81) 3032.3296 www.particolare.com.br


MERCADO

Licenciada pela Fifa, a linha de canecas foi criada pela Mondoceram especialmente para a Copa das Confederações. Os produtos são executados em cerâmica e apresentam vários desenhos. A empresa ainda desenvolveu uma coleção inspirada no campeonato brasileiro. www.certaceramica.com.br/mondoceram

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A Living Interiores apostou em alguns mobiliários com um colorido bem brasileiro. Com o design assinado por Salim Moizes, a mesa de centro Leblon e os bancos Five e Edy são bem arrojados, versáteis e tem acabamento em laca brilho. A mesa pode ser uma boa opção para colocar bebidas e os bancos ampliam a quantidade de assentos na hora de ver os jogos.

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(81) 3325.4455 www.livinginteriores.com.br

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O mobiliário também pode ser versátil e ajudar a compor na hora de receber. Com pequenos móveis em madeira, a Chá com Chita apresenta opções coringas e coloridas. Fabricado pelo Empório da Madeira, do Rio Grande do Sul, o banco azul pode servir para criar mais um assento ou como banqueta. Já o criado mudo ganha funcionalidade de mesa de apoio por ser dobrável. (81) 3267.6662 www.chacomchita.wordpress.com

7 Pensando em acessórios funcionais e bem resolvidos, a Multicoisas dispõe de vários objetos práticos na hora de receber amigos em casa. A loja, que é voltada para produtos com pequenas soluções para o dia a dia, conta com opções como pipoqueiras, petisqueiras com espaço para cascas e caroços e kit caipirinha. (81) 3327.0350 | riomarrecife@multicoisas.com.br

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MERCADO

O jarro aquarela brasileira é uma boa opção para compor o décor de espaços para receber durante a Copa das Confederações. Disponível na Kilder Menezes, a peça tem design italiano e é executada em Murano. (81) 3326.0525 www.kildermenezes.com.br

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A Casatua Presentes apostou em produtos que facilitam receber em casa. Os acessórios vão desde opções para colocar ou gelar bebidas até para servir petiscos e belisquetes. Dentre eles está a champanheira nas versões verde e amarela, assinada por Carlos Alcantarino. (81) 3040.1001 www.casatuapresentes.com.br

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Se a proposta for inserir objetos inspirados no futebol, a Doce de Ler apresenta algumas sugestões. A linha Show de Bola traz um mural para recados e fotos no formato de uma bola profissional. Já os porta-retratos foram feitos com base no gramado do campo. Greg

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(81) 3241.6879 docedeler@yahoo.com.br





livros Livraria Cultura Paço Alfândega | Shopping RioMar www.livrariacultura.com.br

Marcelo Cavalcante Jornalista esportivo do NE 10 e editor do Blog do Torcedor, formado pela Unicap em 1997. O Blog é hoje um dos mais acessados no Nordeste quando o assunto é cobertura esportiva. www.jc3.uol.com.br/blogs/blogdotorcedor

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Futebol e Guerra - Resistência, triunfo e tragédia do Dinámo na Kiev ocupada pelos nazistas Andy Dougan O livro conta, de forma emocionante, como os atletas do Dínamo de Kiev conseguiram levantar o ânimo do povo sofrido em plena Guerra Mundial e como, no confronto diante do Luftwaff, da força aérea alemã, os jogadores deram sua vida para honrar seus nomes e o da equipe.

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Estrela solitária - Um brasileiro chamado Garrincha Ruy Castro Biografia não autorizada de um dos maiores jogadores do futebol brasileiro. Talentoso, ingênuo e alcóolatra, Garrincha vive momentos de glória e de pura tragédia. Ruy Castro despeja emoção na dose certa, mostrando a ascensão e queda de um verdadeiro craque.

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À sombra das chuteiras imortais – Crônicas de futebol Nelson Rodrigues Coletânea de textos publicados por Nelson Rodrigues na extinta revista Manchete Esportiva e em O Globo, entre os anos de 1955 e 1970. Eterna referência, o livro mostra como a vida do brasileiro está entrelaçada com o esporte bretão. Como o futebol explica o mundo - Um olhar inesperado sobre a globalização Franklin Foer Foer viajou vários pontos do mundo e fez uma radiografia social, mostrando como a economia, as ideologias políticas e religiosas e a religião se entrelaçam com o futebol. No Brasil, ele mostrou o poder dos cartolas. O livro é uma aula de geopolítica, tendo o futebol como fio condutor. O futebol explica o Brasil - Uma história da maior expressão popular do país Marcos Guterman No título, que é uma versão nacional do livro de Franklin Foer, Guterman mostra porque o Brasil é mesmo o país do futebol. Ele conta como o esporte chegou aqui, o surgimento dos clubes e dos craques e como os políticos usavam o futebol para disseminar os seus ideais.

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livros

Nove contra o 9

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Os autores exploram o universo da bola, juntando personagens politicamente incorretos, como quem narra uma partida de futebol. Com o dom de adivinhar resultado de partidas, receber espíritos de craques e benzer atletas, Zé Cabala une-se a Gulliver – ajudante anão, detetive quase formado num curso por correspondência. Vivendo de golpes, os dois vão parar em Banânia no dia em que o grande craque do time local é assassinado. Amigos desde 1986, parceiros de futebol de botão e de escrita, desde

Lu c a s o l i v e i r a

O mundo do futebol jamais será o mesmo após a passagem de Zé Cabala e Gulliver pela cidade de Banânia. Os dois prendem a atenção do leitor e movimentam a trama criada pelos escritores José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta em “Nove Contra o 9”.

“Terra Papagalli” (1997), os dois escritores marcaram um verdadeiro gol de placa com “Nove Contra o 9”.

Autores: José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta Editora: Objetiva Ano: 2012 Nº de páginas: 120

Comigo ou Sem Migo O livro do jornalista Lenivaldo Aragão reúne 70 histórias protagonizadas por boleiros e dirigentes do futebol pernambucano. O jogador baiano Dedeu, campeão estadual pelo Náutico em 1974 – autor da frase que dá nome à publicação – é o personagem principal das crônicas.

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Autor: Lenivaldo Aragão Editora: Comunigraf Ano: 2006 Nº de páginas: 187

Lenivaldo também publicou “No Pé da Conversa – algumas histórias do futebol”, coletânea de textos editados na coluna

Lu c a s o l i v e i r a

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O autor traz causos de dentro e de fora dos gramados, dos anos 60 aos dias de hoje. Todos escritos com leveza e carregados de ironia, com a linguagem que se fala e se ouve nas ruas e nos estádios de futebol. Motivos não faltam para deliciosas gargalhadas durante a leitura.

homônima do JC, e “Garra Rubro-Negra” (em parceria com Evaldo Costa).



jardins

Marcelo Kozmhinsky

Gramados para usar e apreciar Às vésperas de receber o maior evento de futebol do planeta, a Copa do Mundo 2014, não há outro elemento na área de paisagismo ao qual intuitivamente sejamos remetidos senão os gramados. Sendo assim, sigamos à apresentação histórica e técnica dos tradicionais “pisos” dos campos dos estádios.

Foto: Lucas Oliveira

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Agrônomo e paisagista www.raiplantas.com marckoz@hotmail.com (81) 9146.7721


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ntre os vegetais mais antigos cultivados pelo homem encontramos a família Poaceae, mais conhecida por Gramíneas. Fazem parte dessa família o trigo, a cana-de-açúcar, o arroz, o milho, os bambus e os gramados em geral. O cultivo deles é secular. A humanidade foi selecionando ao longo da história, espécies nativas para formação de tapetes verdes que fossem resistentes ao pisoteio e com boa capacidade de regeneração. Pesquisas buscaram variedades que melhor se adaptassem às necessidades da sociedade, seja para campos de golfe e de futebol para condomínios, residências ou ecotelhados. Especificamente no Brasil, o cultivo de gramado teve início na década de 70 e, de lá pra cá, muitas novas espécies foram introduzidas para atender a um mercado exigente e promissor, afinal um gramado bem cuidado pode elevar o preço de um imóvel. Das gramas cultivadas no Brasil, 80% é esmeralda ou japonesa (Zoysia Japônica Steud), já que são de fácil manutenção e instalação e comercializadas em tapetes. Os outros 20% são das espécies São Carlos ou Sempre-Verde (Axonopus Affinis Chase) – muito indicadas para áreas mais sombreadas, apesar de precisarem de um pouco de sol e de água –, Santo Agostinho ou Inglesa (Stenotaphrum Secundatum [Walt] Kuntze) e a Bermudas (Cynodon Dactylon [Pers] L.), mais utilizada em áreas de caráter esportivo.

f oto s d e sta pá g i n a : a c e r v o p e ss o a l

As várias espécies de gramas apresentam características como rusticidade, plasticidade, resistência ao pisoteio, capacidade de desenvolvimento em áreas de pouca luminosidade e capacidade de rebrota. Este último item as torna indicadas para diferentes usos e formas de manejo, além poder controlar a erosão do solo em encostas e taludes, já que absorvem a água da chuva. Na Arena PE, que receberá partidas da Copa do Mundo em 2014, foi utilizada a grama do tipo Bermuda Tifway 419, bastante resistente à luz e ao calor, com aplicação em rolos, para facilitar a troca de áreas desgastadas. Hoje em dia, é praticamente indispensável o uso da grama para o paisagismo. Os belos gramados estão ocupando cada vez mais espaços antes dedicados apenas a plantas, árvores e flores, embelezando ainda mais os jardins projetados para ambientes públicos e privados. O clube do Condomínio Três Lagoas Residence, no município de Moreno (PE), por exemplo, foi vitalizado com grama Esmeralda, que é rústica, suporta pisoteio e tem rápido plantio. Para receber a planta, o solo foi tratado com barro de jardim e, para manter-se viçoso, está sendo adequadamente adubado e irrigado com aspersores. Nos projetos de paisagismo é conveniente, sempre que possível, inserir mais áreas com gramados. Eles são capazes de absorver tanto a água como o calor do sol, tornando o ambiente mais fresco.

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arte

Precisão e dever

estético

Paulo Bruscky também desenvolveu produção artística sobre futebol Por: Beth Oliveira Fotos do artista: Lucas Oliveira | obras: divulgação Mais que um amante do futebol, o artista multimídia pernambucano Paulo Bruscky é desses que detém um olhar esmiuçado, de quem possui conhecimento empírico e crítico, ao mesmo tempo em que permite apaixonar-se por essa arte performática. Sim, em sua concepção a prática esportiva recebe elementos estéticos tal qual uma obra de arte. E por que não? O colorido das camisas em meio ao verde do gramado, o fluxo de movimentos em diálogo com a precisão física e um elemento bastante peculiar para finalizar a jogada: o acaso. “O futebol tem muito de estratégia como na arte tem a técnica, o que define são esses acasos. Esses lances como essas ideias que surgem do inesperado. Uma falha que torna-se um gol, uma falha você reaproveita numa obra”, especula.

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arte

Com uma produção artística ampla e intensa, também elabora obras sobre essa temática desde a década de 1970. Assim como em todo o seu processo criativo, percebe-se a ligação com assuntos ou fatos que marcam o seu cotidiano e a sua vida. “Vou buscar muita coisa da infância, de quando eu era pequeno. Estudei no Nóbrega e sempre gostei de praticar esportes. Então, joguei no colégio, disputei o campeonato pela minha rua

e cheguei a treinar no infanto-juvenil do Sport. E eu torço pelo Sport. Então, até determinada idade eu batia minhas peladinhas e hoje gosto de ver”, conta. Como ia muito ao campo e gostava dessa expressão, nada mais natural que a beleza das cores em movimento e toda aquela orquestra performática fluíssem de forma espontânea em seu trabalho. “O futebol para mim tem a ver com a arte, a questão da lógica e do acaso. Uma obra tem semelhança com o jogo, assim como a questão de saber o acaso. Os bons jogadores e os bons artistas são aqueles que trabalham isso bem”, reflete Bruscky. O jogo de corpo, o domínio do espaço e o envolvimento disso com a dança e a música afinam o diálogo entre as duas expressões. O artista revela que assistia vários vídeos de jogadores como Pelé, Zidane e Garrincha, por exemplo. “Antes de Pelé pegar na bola, ele dava 90º no campo.

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Ele não olhava para onde ia passar a bola, ele já sabia. Então, você tem que ter o domínio, assim como o artista que tem que ter o domínio do espaço em que trabalha,” analisa. A junção de observações e especulações sobre o tema deu vida a obras complexas, a começar pelo contemporâneo e perspicaz

obras de outros escultores brasileiros. Já o “Seleção Brasileira em Conserva”, de 2010, resultou da situação meio caótica em que o time se encontra e das próprias convocações dos jogadores. Nessas criações, Paulo Bruscky exercita e averigua as semelhanças e os porvires entre a essência lógica e o acaso. “Coloco como um jogo mesmo. Gosto de ver

boas partidas e, para mim, craques

jogo performance que será remontado no Central Park, em Nova Iorque, no final de 2013, e já foi apresentado no Recife em 2011 e em Belo Horizonte em 2012. O trabalho consiste em 22 jogadores com camisas diferentes, cada um jogando contra todos os outros. Em virtude da Copa do Mundo, o artista realiza um projeto criado em 1996. O Pega Varetas, com 8 m de altura e base subterrânea, será exposto na Pampulha (BH) e foi escolhido junto com mais 11

como Jeferson eram pura física. Ele lançava as bolas com maior precisão que Pelé. É um dos caras que mais tinha precisão do peso da bola e da distância que ia mandar. Em toda a sua trajetória, era muito raro errar um passe” relata.

Uma obra tem semelhança com o jogo, assim como a questão de saber o acaso. Os bons jogadores e bons artistas são aqueles que trabalham isso bem

O futebol tem a ver com a arte, a questão da lógica e do acaso

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arte

estética

O futebol além da

“O pessoal vê o futebol como uma coisa isolada, distante da economia, do fator social.” Para Bruscky, ao mesmo tempo que é uma homenagem, existe um olhar bastante crítico e até mesmo político sobre isso. “A maioria das pessoas que gostam não refletem muito. São alienadas”, afirma. Esse ponto de vista resvala em sua produção artística, que tem carga política, irônica e provocativa. W i l l e e C o l e | S H U T T ER S TOC k . c o m

Entre as questões que inquietam o pensamento do artista estão a construção dos novos estádios; o investimento milionário em jogadores que vislumbram mais a habilidade individual que a coletiva; as altas receitas adquiridas devido a propaganda; a falta de investimento em jovens com talento, entre tantos assuntos que problematizam o futebol. “Eu me preocupo como vão manter essas novas estruturas de Arena. Tem que começar a se discutir isso agora, sem contar que os estádios estão caindo,” observa. “Se o cara não tiver uma estrutura para a fama, ele vai parar cedo e tem toda essa coisa por trás. Aí entra a droga, a questão de educação esportiva por parte do governo, o escândalo da construção dos estádios, desvios de verba que estão sendo abafados. Tem toda uma ligação. Minha obra sempre foi muito crítica, irônica. Eu fico vendo: sai técnico, convoca novos jogadores, e não se joga. Individualmente tem os gênios. E quando joga junto vira o que, nada? Tem jogador que joga mais para a plateia que para o time. Essa coletividade não existe praticamente”, pontua.

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Quem seria Paulo

BRUSCKY ?

Nascido em 1949 no Recife, é essencialmente um experimentalista. O artista já usou linguagens diversas como desenho, pintura, fotografia, vídeo, colagem, performances, copy art e fax-art, arte postal, intervenções urbanas, vídeo arte, filmes e poesia visual. Em 1973 ingressou no Movimento Internacional de Arte Postal, no qual ainda mantém contato com artistas internacionais e integra o Grupo Fluxus. No currículo, que por sinal é bastante extenso, participações nas 16ª, 20ª, 26ª e 29ª edições da Bienal de São Paulo e na 10ª Bienal de Havana, em Cuba. Além de exposições no Museu de Arte Moderna de São Paulo, no Museu de Arte Moderna de Amsterdã, Holanda, no Museu d’Art Contemporani de Barcelona e em outros lugares do mundo.

pbruscky@terra.com.br

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ping-pong

Paixão pela luz Quando a arquiteta Edite Araújo inaugurou a Daluz, em 2003, ela trouxe ao mercado recifense novas propostas de iluminação. Dez anos depois, com o sucesso da marca, a empresária comemora a atuação da loja e a consolidação dos projetos luminotécnicos desenvolvidos por sua equipe em parceria com grandes arquitetos. Aliás, dois deles estão apresentados nesta edição, apontando tendências e novas maneiras de uso Por: Edi Souza Fotos: Lucas Oliveira

O COMEÇO DA MARCA – “Me formei em arquitetura em 1989, na Universidade Federal de Pernambuco, e atuei por 13 anos em escritório - o que me deu grande respaldo na função que exerço hoje. Mas, por gostar tanto da área comercial, me especializei em marketing para, no futuro, montar algo próprio. Só em 2002, quando trabalhei para um grupo de arquitetos mineiros, comecei a perguntar o que eles tinham de interessante para trazer ao Recife. Nessa situação, um deles trabalhava para a Iluminar, que estava expandindo a representação além do eixo Rio-São Paulo. DESAFIO – “A etapa seguinte foi montar a loja. Logo eu, tão acostumada a idealizar a estrutura comercial para outras pessoas. A Iluminar deu suporte na área de gestão de marketing, mas o restante foi todo comigo. Depois do trabalho intenso e do sucesso, começaram a surgir outros fornecedores que incrementaram o nosso mix de produtos, oferecendo peças aplicáveis em qualquer ambiente. Esse é o nosso diferencial, atuamos com 25 grandes marcas, sendo sete com exclusividade nossa.”

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DALUZ – “Muita gente acha que ao entrar na loja vai se deparar com uma série de objetos e equipamentos, mas não é isso. Não temos, sequer, vitrine. Nosso foco é participar do projeto como um todo, oferecendo luminárias técnicas, decorativas e funcionais. Além da parte de vendas, por exemplo, existe o setor de desenho coordenado por uma arquiteta, que transfere às ideias do projeto para uma interface gráfica.” ILUMINAÇÃO – “A luz é coadjuvante, pois ela vai ressaltar o que há no projeto. Por isso, o arquiteto precisa saber exatamente o que ele quer valorizar, seja uma parede ou um volume específico em jogo de luz e sombra. Um erro comum, por exemplo, é quando o profissional insiste em colocar um único ponto de luz no quarto, quando, na verdade, o lugar é utilizado para trabalhar, ler um livro ou mesmo procurar uma roupa. São erros na compreensão dos espaços e que a gente acabou percebendo ao longo desses dez anos.” EXPERIÊNCIA – “Temos o ar mais salinizado de todo Nordeste, então é preciso uma preocupação com as características das luminárias, de olho em produtos robustos e resistentes. Outro aspecto é o cuidado com a economia. É mesmo necessário acender tudo de uma só vez? Isso é politicamente correto? Iluminação significa 20% do gasto de energia residencial. Existem os LEDs, que economizam bastante, mas ainda não são considerados uma solução bonita. O Nordeste também não privilegia a luz da maneira como se deveria. A justificativa é que estamos na linha do equador e não aceitamos contrastes, querendo

trazer a referência da luz do dia para a noite. O que fazemos aqui é sugerir três ou quatro opções de projeto de acordo com briefing que nos é repassado. Todos eles atendendo às reais necessidades de uso.” AFINIDADE – “É mesmo uma rotina intensa, mas que eu escolhi. Gosto tanto dessa proximidade com as pessoas que não me vejo realizando outra atividade. Talvez fizesse algo na área de comunicação. Preciso mesmo me comunicar. No meu papel de hoje desempenho a função de atriz coadjuvante sem nenhum problema. Na verdade, me sinto lisonjeada quando um profissional abre espaço para nossa atuação. Quero fazer sempre.”

A luz é coadjuvante, pois ela vai ressaltar o que há no projeto. Por isso, o arquiteto precisa saber exatamente o que ele quer valorizar

Daluz Iluminação | (81) 3465.9433 | www.daluziluminacao.com.br

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ping-pong | projeto

Múltipla função Luminárias modernas dão o ‘clima’ desejado ao apartamento

Por: Edi Souza Fotos: Danilo Galvão

Para trazer versatilidade a um apartamento clean na Avenida Beira Rio, a arquiteta Taciana Carulla e a Daluz apostaram na iluminação multifuncional. Parte das luminárias abrigam lâmpadas com saídas distintas de luz, que oferecem distribuição pontal ou geral à sala de 30m2. O recurso permite criar uma atmosfera básica ou aconchegante, de acordo com o uso do espaço pelos moradores, uma vez que a área integra sala de estar e jantar.

Taciana Carulla (81) 9967.0213 tacianacarulla@hotmail.com

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atm o s f e r a a c o n c h e g a n t e

Três peças são destaque nessa proposta. A Leg 90, da Iluminar, é de alumínio extrudado e parte do piso de maneira linear. Ela possui lâmpadas ao longo de sua estrutura e na extremidade, acessas de maneira independente. Já a luminária Planus foi instalada no teto para também proporcionar luz ampla ou direta, ao mesmo tempo que não interfere na decoração do lugar por conta

atm o s f e r a b á si c a

do traço de linhas retas. “Não gosto de utilizar apenas a fluorescente, acho que a variação ajuda a trazer novas possibilidades e diferentes sensações”, comenta Taciana, que ainda lembra o desafio de concluir o projeto em vista de alguns detalhes impostos. “Essa etapa foi desenvolvida quando o gesso já estava pronto, exigindo atenção nas medidas e distribuição exata dos objetos de iluminação”, completa.

Além das sancas concentradas nas persianas, chama atenção o pendente da Bertolucci, instalado sobre a mesa de jantar. O item possui desenho imponente numa ambientação em que o branco é predominante. “Alguns elementos, como este, trazem cor e vida ao décor formado basicamente por mobiliário da Casapronta, objetos da Doppio, mesinha da Desenho Design e persianas da Habitare”, enumera a arquiteta.

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ping-pong | projeto

Já no quarto do bebê, a composição de embutidos foi suficiente para garantir charme e praticidade ao lugar. “A ideia foi uma ambientação que pudesse ser utilizada por mais tempo, pois não queríamos algo temático e comum em espaço infantil. Essas luminárias não esquentam muito, garantem segurança, uma vez que a criança não consegue tocá-las, e possuem um formato que agrega estilo lúdico”, define.

Essas luminárias não esquentam muito, garantem segurança, uma vez que a criança não consegue tocá-las, e possuem um formato que agrega estilo lúdico

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ping-pong | projeto

Foco em cenários O projeto de iluminação definido para o apartamento de um jovem casal traz características que atendem ao estilo de vida de seus moradores. O clima moderno e atemporal é garantido por luminárias de linhas retas e por trechos de luz de efeito cênico, distribuídos de acordo com a proposta de cada ambiente.

Por: Edi Souza Fotos: Lucas Oliveira

m a r c o p im e n t e l

Proposta de iluminação cênica e arrojada

Na ampla sala de 37m2, a luz é pontual a fim de ressaltar móveis e objetos. “Os clientes adoram receber os amigos com conforto, mesmo usufruindo a casa apenas nos finais de semana. E nessa proposta de trazer o aconchego, a iluminação é indispensável”, resume o arquiteto da Unacasa, George Casé. Para garantir a homogeneidade dos elementos, o piso é em porcelanato Portobello, os papeis de parede da

Unacasa Arquitetura (81) 3466.0017 contato@unacasaarquitetura.com.br

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Livre Décor, os modulados em laca da Bontempo, os tapetes de Adroaldo, o mobiliário solto da Living Interiores e os itens de decoração da Desenho Design. Além de funcionais, os objetos da Daluz agregam charme indispensável ao projeto, a exemplo do pendente da Iluminar, fabricado com aço anodizado branco e instalado sobre a mesa de refeição. “Escolhemos uma peça neutra para não chocar na composição com o mobiliário de tons marcantes. Seu efeito também garante, através do mesmo produto, uma iluminação geral que rebate no teto e outra pontual”, explica George. Seis instalações com lâmpadas de halopin embutidas em lugares estratégicos, ainda agregam intensidade e precisão ao ambiente. O caráter dramático é alcançado por meio de sancas ao redor da sala, escondidas pelo gesso. “É um recurso capaz de variar a atmosfera do dia a dia para algo mais diferenciado”, completa o arquiteto.

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A proposta é diferente para o quarto do casal, de 13m2, onde o clima é mais intimista e de relaxamento. Por isso, ele é composto basicamente por dicróicas, com destaque no foco de luz sobre a obra do artista Nóbrega. “Ficamos muito satisfeitos com o resultado final alcançado com apoio e suporte técnico da Daluz. É mesmo um trabalho moderno e arrojado”, arremata.

Os clientes adoram receber os amigos com conforto, mesmo usufruindo a casa apenas nos finais de semana. E nessa proposta de trazer o aconchego, a iluminação é indispensável (George Casé) 50





capa

Antes da

A Revista SIM! abre os principais projetos que envolvem futebol no Estado

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bola rolar Desde que o Recife se tornou uma das 12 cidades-sede da Copa do Mundo do próximo ano, iniciou-se uma verdadeira corrida para a infraestrutura ser ideal em todos os aspectos. A primeira, corresponde ao lugar que abrigará torcedores de todas as partes já na Copa das Confederações de 2013. É a recém-batizada Itaipava Arena Pernambuco, projetada pelo escritório Daniel Fernandes Arquitetura, de São Paulo, que está inaugurada após ritmo acelerado de construção. O estádio ganha as páginas a seguir, com sua característica internacional e inovadora ao público pernambucano. Mas como é o acesso ao novo campo? A Secretaria das Cidades explana as principais obras que abrirão os caminhos de recifenses e turistas até 2014. Aliás, o assunto ganha ênfase sob a ótica do Instituto de Arquitetos do Brasil em Pernambuco (IAB-PE), que opina sobre as obras de mobilidade de olho no modelo paisagístico e estrutural da cidade. O tema futebol ainda rende matéria sobre o projeto de revitalização do aclamado estádio do Sport, que será reformulado pelo escritório de Carlos Fernando Pontual, oferecendo conforto e tecnologia aos visitantes.

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ARENA PE de grandes eventos Projeto do escritório Daniel Fernandes Arquitetura foca em estádio de características inéditas ao público pernambucano

Por: Edi Souza Fotos: Lucas Oliveira / Divulgação: Inês Campêlo e Eduardo Martino

Um dos palcos da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014 está localizado a 19 km do Centro do Recife, no município de São Lourenço da Mata, Zona Oeste da capital. A Itaipava Arena Pernambuco foi concluída, após quase quatro anos de trabalho, em área livre de construções para se tornar uma estrutura de padrão internacional.

d i v u lg a ç ã o

Daniel Fernandes Arquitetura (11) 3040.9040 atendimento@fernandes.arq.br

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capa

A matéria-prima utilizada na construção foi A primeira diferença deste equipamento bastante convencional, a exemplo do conpara os estádios comuns é a sua utilização creto aparente, das estruturas de aço pinmais abrangente. O conceito de arena tem tadas e dos grandes panos de caixilho de flexibilidade para abrigar diferentes públicos alumínio e vidro. As exceções ficam por cone suas demandas específicas se comparada ta de elementos importados como a manta a construções focadas apenas no futebol. termoplástica branca da Firestone e do reEsse fator foi decisivo para o escritório Davestimento ETFE (Etileno Tetrafluoretileno). niel Fernandes Arquitetura, com sede em O primeiro forma o acabamento superior da São Paulo, desenhar um projeto adaptável cobertura capaz de oferecer 100% de esa futuras necessidades de espetáculo - a tanqueidade. Já o segundo, ao ser combiequipe soma um portfólio com intervenções nado com lâmpadas de LED, proporciona realizadas no Maracanã, no Rio de Janeiro. a mudança de cor conforme O também chamado estádio operação. O material é o mesmultiuso sugere regalias como O nível de conforto mo aplicado na Allianz Arena, visibilidade panorâmica em qualquer espaço, eliminanpara todos os torcedores considerado um dos estádios mais modernos do mundo, do pontos cegos que possam é diferente daquele localizado em Munique, na atrapalhar a visualização. Para ao qual estamos Alemanha. De acordo com acompanhar o que acontece, o escritório de arquitetura, o além de estar mais próximo acostumados, ele ETFE, além de ser uma grando campo, o espectador ainda está associado a toda de inovação tecnológica, é o conta com dois telões de LED primeiro desse tipo a ser usacom 77 m² em alta resolução, experiência de uso do na América Latina. internet wireless, sistemas de lugar e não somente dos do “Os produtos importados são, som e de iluminação de última assentos – individuais e na maioria, aqueles que não geração. “O nível de conforencontramos disponíveis no to para todos os torcedores é rebatíveis. mercado nacional, além disso, diferente daquele ao qual esexiste a questão da complexitamos acostumados, ele está dade que uma obra desse porte demanda e associado a toda experiência de uso do lugar os riscos que estão envolvidos. A cobertura, e não somente dos assentos – individuais por exemplo, apesar de ser em sistema espacial e rebatíveis. Isso se aplica às circulações, tubular, conhecido dos brasileiros, possui exiacessos, bares, restaurantes, sanitários, elegências específicas de projeto, montagem e vadores, escadas rolantes, ar condicionado, sistema de áudio e sonorização, telões, acafabricação que só puderam ser atendidos por bamentos, sinalização e outros”, enfatiza o uma empresa espanhola, naquele momento arquiteto responsável, Daniel Fernandes. específico”, argumenta Daniel.

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O fechamento não só cria forma única à construção,

Daniel. O elemento compõe um layout que evita

mas também é responsável pela proteção contra sol

a monumentalidade para dar a impressão de que

extremo e chuva, criando uma zona de conforto entre

algo nasceu mesmo a partir do solo. “A ideia foi

a área externa e a parte mais interna da arena. “É uma

criar uma escala mais humana e ter uma forma

zona de transição e ‘aclimatação’ do público, ainda ti-

que seja parte integrante da topografia, unindo a

rando partido da luz e da ventilação natural”, afirma

edificação com a paisagem ao redor”, completa.

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A área construída da Itaipava Arena Pernambuco é de 128 mil m2, dividida em seis pavimentos. O acesso dos visitantes pode ser distribuído em mais de 20 opções no térreo, levando-os às cadeiras no pavimento inferior ou às rampas de ligação com os assentos superiores, situados no terceiro e no último andar. No projeto da arena está incluído espaços VIP e movimentação feita por 13 elevadores e oito escadas rolantes, ligando os estacionamentos cobertos ao hall VIP. “Os móveis, que chamamos de mobiliário fixo foram desenhados nos projetos, como mictório, lavatórios, bancadas, balcões, divisórias e outros”, adianta Daniel. O vestiário dos jogadores, por exemplo, aposta no bem-estar da equipe disponibilizando duas jacuzzis em uma área ampla ainda composta por chuveiros, armários e bancos.

Além dessas promessas feitas aos torcedores, há outros recursos que diferenciam ainda mais a instalação. A energia elétrica que abastece o estádio é gerada através de um uma usina solar própria com capacidade de 1MWp de potência instalada, o equivalente ao consumo médio de 6 mil brasileiros. “Além disso, o projeto tem uso de energia solar e iluminação natural, reutilização de água e tratamento sustentável de resíduos sólidos”, destaca o Secretário Extraordinário da Copa, Ricardo Leitão. Com o uso de dispositivos economizadores de água e o reaproveitamento das águas pluviais, a redução do consumo pode chegar a 35%. Segundo o arquiteto, todos os elementos auxiliam no caráter inédito da arena. “Talvez a principal diferença é que a Arena Pernambuco foi projetada para se integrar ao meio natural ao qual está inserida e preparada para receber a futura ocupação dos empreendimentos da Cidade da Copa, ao contrário dos demais campos que estão inseridos no meio urbano já consolidado”, conclui Daniel Fernandes.

segurança 271 câmeras de segurança dentro e fora da arena Dispersão do público em, no máximo, 8 minutos

conforto 13 escadas rolantes 8 elevadores 8 rampas de acesso no térreo 13 entradas no térreo 42 bares com 367 pontos de venda (caixas) 71 conjuntos de banheiros 60


os nĂşmeros do projeto

46.000

106 camarotes

lugares

6

pavimentos

4.700

vagas de estacionamento

sendo

800 cobertas 61


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Odebrecht - A empresa ganhou a licitação para construção e operação da Arena Pernambuco para a Copa do Mundo de 2014. O consórcio é formado pelas empresas Odebrecht Participações e

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Investimentos (OPI) e a Construtora Norberto Odebrecht (CNO). A organização também é responsável pela construção de 1/3 das novas arenas.



IMAGINA na COPA Obras de mobilidade mudam a aparência da Região Metropolitana do Recife e prometem novos deslocamentos

64 Por: Edi Souza Fotos: Divulgação

r a n g i z z z , 2 4 N o v e mb e r s , s t e a m r o l l e r e Ta n c h i c / s h u t t e r s to c k . c o m

M o n ta g e n s : f oto s d e C h o n l aw i t B o o n p r a k o b , V i to r i a n o J u n i o r , M a r t i n L e h m a n n

capa


A frase mais proferida na capital pernambucana nos últimos tempos diz que o “Recife se tornou um canteiro de obras”. A afirmação está voltada para as intervenções que de uns tempos pra cá surgiram nos trechos de maior movimentação da Região Metropolitana. São as interferências em prol da mobilidade – considerada fator importante pelo comitê organizador da Copa do Mundo, entidades de arquitetura e, principalmente, a população em geral. O investimento para as ações planejadas pelo Governo do Estado nessa área gira em torno de R$ 2,5 bilhões, com parte da verba originada do Governo Federal. Dentro desse montante, estão projetos para atender a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Neste último, os compromissos estabelecidos incluem quatro grandes intervenções que prometem modificar a rotina de pedestres, ciclistas e usuários dos meios de transporte.

Os mais discutidos são os corredores Norte/Sul e Leste/Oeste, exclusivos para ônibus. De acordo com o secretário das Cidades, Danilo Cabral, o primeiro corresponde a um trajeto de 33 km, que estará pronto até o final do ano, partindo de Igarassu com destino ao Centro do Recife, oferecendo 33 estações climatizadas. “Isso inclui um corredor na Av. Agamenon Magalhães, pela borda do canal. Nos dois sentidos teremos a segregação de uma via exclusiva para o Bus Rapid Transit (BRT), o mesmo modelo adotado em Curitiba e Bogotá”, explica Danilo, lembrando que este projeto não é compromisso específico da Copa.

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Para debater essas propostas na 2ª Reunião do Fórum Permanente sobre Mobilidade Urbana, promovido pelo Crea-PE, em abril/2013, o secretário municipal de Trânsito de Curitiba, Joel Krüger, apontou como exemplo da capital paranaense a criação de polos nos bairros para evitar o deslocamento das pessoas ao Centro. “É preciso sempre fazer um debate com a população para mostrar quais serão os reais benefícios que ela terá. No caso do BRT, apresentar redução do trajeto, conforto e baixo impacto visual. No Recife, observei problemas comuns de grandes metrópoles, como muito carro e pouco transporte alternativo”, comentou.

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d a n i lo g a lvã o

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No Recife, observei problemas comuns de grandes metrópoles, como muito carro e pouco transporte alternativo (Joel Krüger)

Por aqui, o outro corredor, Leste/Oeste, sai da Agamenon, na Praça do Derby, e vai até o terminal de Camaragibe, passando por toda Av. Caxangá. O prazo de conclusão total é março de 2014. “Temos ainda obras complementares, que são os dois novos terminais de integração na Caxangá. Há também o Túnel da Abolição, na frente do Museu da Abolição, e o viaduto exclusivo para o transporte público, no Bom Pastor”, acrescenta Danilo.


v i c to r m u z z i

d a n i lo c a b r a l , S ECRE TÁR I O da s cidade s

O Instituto de Arquitetos do Brasil em Pernambuco (IAB-PE) diz estar atento desde a fase de planejamentos quando se começou a discutir, por exemplo, onde estaria localizado o futuro estádio da Copa. Segundo a presidente da entidade, Vitória Régia, enquanto a agilidade no deslocamento parece garantida, a questão urbanística poderia ser mais bem trabalhada em grande parte das obras que são vistas hoje em dia. “A equipe de planejamento ainda não é liderada por urbanistas, então a maioria desses projetos tem foco em engenharia, perdendo a oportunidade de inserir um pensamento que vai além do ponto de vista da mobilidade”, comenta Vitória Régia. Outra questão levantada diz respeito ao uso do solo. “As pessoas só se deslocam se tiverem interesse em realizar determinada atividade em um lugar. Sobre esse aspecto, não existe mais pesquisa de origem e destino no Recife”, complementa.

d a n i lo g a lvã o

“Na sequência, temos as obras que dialogam mais diretamente com a Cidade da Copa, em São Lourenço da Mata. O chamado Ramal da Copa, que sai do terminal de Camaragibe até integrar com a BR 408 passando pela Cidade da Copa. A expectativa de toda obra é para 2014”, aponta o secretário das Cidades. Por último, o Terminal Integrado Cosme e Damião. “Temos um terminal de ônibus colado a ele, onde o cidadão desce do metrô, pega o ônibus, se integra e vai para a Arena”, finaliza.

A equipe de planejamento ainda não é liderada por urbanistas, então a maioria desses projetos tem foco em engenharia, perdendo a oportunidade de inserir um pensamento que vai além do ponto de vista da mobilidade (Vitória Régia)

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o Impacto visual

A respeito das mudanças visuais, a Secretaria das Cidades argumenta que segue o mesmo padrão adotado com sucesso em Curitiba há 40 anos, através do BRT. “fizemos apenas alguns ajustes, a exemplo das estações de lá serem no formato oval e as daqui serem quadradas, tendo em vista a preocupação em não agredir os aspectos da cidade. Já na Abolição, teremos uma praça em frente ao túnel para fazer as pessoas também observarem seu entorno do ponto de vista funcional e estético, além de outras revitalizações”, define Danilo Cabral.

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Entre as sugestões apontadas pela presidente do IAB-PE está o melhor aproveitamento dos Terminais Integrados. “Eles são ótimos, mas poderiam ser o que a Arena da Copa é para a Cidade da Copa: uma âncora integrada ao ambiente urbano de maneira multiuso. Dessa forma, criam-se pequenos centros para evitar os deslocamentos. A gente não pode olhar só para o microcosmo, a cidade tem que ser vista em sua plenitude”, conclui.



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Com tantas obras sendo realizadas ao mesmo tempo, muitos se perguntam por que elas não foram executadas com antecedência. “Esses projetos já existiam, mas estavam na gaveta, à espera de recursos. Sem o Mundial, eles não teriam linha de crédito e prazos para serem concluídos”, explica o o secretário estadual da Copa, Ricardo Leitão.

Esses projetos já existiam, mas estavam na gaveta, à espera de recursos. Sem o Mundial, eles não teriam linha de crédito e prazos para serem concluídos. (Ricardo Leitão) r a fa e l b a n d e i r a

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Problemas na estreia Acesso à Arena PE tem seu grande teste antes da Copa do Mundo

C l e mi l s o n C a m p o s / JC I m a g e m

Os torcedores que foram ao primeiro jogo da Copa das Confederações no Recife, em junho/2013, tiveram dificuldades para chegar à Arena Pernambuco. O evento de estreia foi marcado por filas imensas e desordem nos terminais, chamando atenção para a mobilidade no Mundial do ano que vem.

P e u r i b e i r o / f o l h a - PE

Na saída da Arena, o público se concentrou em um único corredor de acesso ao transporte público. “O ônibus não circulou na quantidade necessária e o metrô não tem capacidade de ser o principal modal que liga a região”, pontua a presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil em Pernambuco (IAB-PE), Vitória Régia, que ainda assim considera positiva essa vivência antes da Copa de 2014. “Há tempo para melhorar e acelerar os prazos de infraestrutura”.

Para o arquiteto e urbanista Jório Cruz, a questão principal é a localização do estádio. “A Fifa limitou o acesso do carro onde há pouca possibilidade de transporte público. O campo precisaria estar mais próximo das pessoas”, acrescenta. O secretário extraordinário da Copa, Ricardo Leitão, aprovou a organização da Fifa, mas assumiu necessidade de adequações. “Esses acontecimentos não decorrem em erros do plano, mas de sincronia nas operações de ônibus e metrô, o que já discutimos”, argumenta. De acordo com o secretário, a operação na Copa

não será a mesma, quando o estacionamento e a BR-408 serão utilizados. Com experiência em coberturas esportivas, o jornalista Zé Neves lembra que Pernambuco tem capacidade de sediar grandes eventos. “Já presenciei partidas como a de Brasil e Bolívia no Arruda, em 1993, com cerca de 70 mil pessoas, em que ocorreu tudo bem. Na Arena não será diferente, pois há espaço suficiente e esforço do Governo”, resume. O segundo jogo da Copa das Confederações, com ajustes para auxiliar a mobilidade dos torcedores, foi realizado após fechamento desta edição.

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Complexo além do futebol

Arena do Sport se moderniza e possibilita novos empreendimentos

LUCA S OL I VE I RA

Por: Beth Oliveira Fotos: Divulgação

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v ista do

campo

A

ssim que for aprovado pela Prefeitura da Cidade do Recife, o projeto da Arena do Sport Clube do Recife deverá ocupar um total de 160 mil m² de área construída e será referência enquanto complexo urbanístico. Contando com a associação entre os escritórios dos arquitetos Carlos Fernando Pontual e do português Tomás Taveira, a obra prevê a construção de um novo clube junto com dois empresariais, um hotel, um centro de compras e uma arena com padrões internacionais para jogos, podendo abrigar, ainda, grandes eventos musicais e culturais. Segundo o presidente do Conselho Deliberativo do Sport, Gustavo Dubeux, a ideia é que a cidade receba mais um aparelho cultural. “As pessoas vão poder aproveitar um patrimônio que, hoje, está subutilizado. Esse projeto fará com que haja grande rentabilidade para os investidores e para o próprio clube, que terá um uma estrutura moderna, requalificada e com serviços como mini shopping e museu. Esse será um equipamento para o Recife, até mesmo para quem não for torcedor do Sport, porque haverá integração com os transeuntes. O edifício garagem ainda contribuirá com 4.400 vagas de estacionamento para desafogar a região”, argumenta. A proposta é que os recifenses tenham acesso a algumas áreas do clube que será praticamente reestruturado. De acordo com o arquiteto Carlos Fernando Pontual, a construção atual foi planejada há pelo menos 40 anos e não possui soluções bem resolvidas para fácil escoamento do público, nem segue as normas de segurança determinadas pela Federação Internacional de Futebol (Fifa). “O projeto do campo é do arquiteto português Tomás Taveira que tem uma expertise em arenas. Quando Portugal sediou a copa na Europa, ele planejou três estádios, adquirindo conhecimento sobre os padrões exigidos pela Fifa”, explica.

Esse será um equipamento para o Recife, até mesmo para quem não for torcedor do Sport, porque haverá integração com os transeuntes (Gustavo Dubeux)

” 73


capa entrada

principal

N

o projeto, apenas a sede monumental assinada pelo arquiteto Augusto Reynaldo será preservada. Ou seja, toda a estrutura existente será demolida e o imponente terreno ganhará novas funcionalidades. Com as modificações, a arena possuirá esquema de segurança, fácil escoamento de público, espaço reservado para imprensa, praça de alimentação, camarotes, estacionamento, acomodações e vestiários iguais para os dois times que disputarem a partida, junto com acesso específico para os jogadores. Nesse formato, os lugares para assistir os jogos ou shows serão previamente marcados e identificados através da documentação do comprador na aquisição do ingresso. Localizado em uma região do Recife que possibilita a permanência de uma edificação de grande porte, o empreendimento se propõe a contribuir também com a mobilidade. “O Sport é situado numa posição muito favorável para fazer dessa área um complexo de arena multiuso, atendendo à questão da acessibilidade. Bem próximo existe metrô, duas avenidas largas e malha viária para transporte coletivo.

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Além de ser um local onde pode acontecer uma fluência de pessoas sem que possa causar transtornos à cidade”, explica Carlos Fernando. Partindo dessa questão, será construída uma rua interna que comporta cerca de 170 veículos e dá acesso principal aos aparelhos, evitando fluxo intenso nas avenidas ao redor do Sport Clube. Essa via terá como objetivo desafogar o trânsito e embarcar ou desembarcar as pessoas. “Com esse projeto, a arena, a garagem e todo o restante será uma grande praça de uso público, porém o acesso a cada equipamento será específico e privativo”, esclarece o arquiteto. Sendo assim, não haverá confronto entre o público dos empresariais, do shopping e do hotel e o que frequentará a arena. Além dessas soluções a área do clube, disponível apenas para os sócios, será mantida. Haverá quadras de tênis, basquete, handebol, hockey, voleibol, espaço para judô, piscina, espaço para crianças e escritório. Já a sala da diretoria e as questões administrativas ficarão na própria arena, garantindo o funcionamento das atividades do Sport Clube do Recife.


comple x o

ilha do retiro

1

2

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6

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5

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7

7

PA R Q U E A Q U Ă T I C O 75


CONFIRA OS DADOS SOBRE A NOVA ARENA SPORT E ENTENDA O PORQUÊ DE SER UMA OBRA TÃO IMPORTANTE: dados

SUSTENTABILIDADE

Haverá uma economia da Após aprovação da PCR, a

malha viária, evitando

obra levará um tempo médio de 36 meses para construção

trânsito intenso na região

Será mantido o sapotizeiro centenário, apenas mudará de lugar

68 mil m² de área construída da arena

30% de área verde

Capacidade mínima para 30 mil espectadores na arena

160 mil m² de área total construída

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Aplicação de placas solares

Reuso de água da chuva

Uso de concreto mais econômico e de estruturas pré-moldadas

Uso de iluminação de LED para as partidas e os shows

VANTAGENS

Não haverá confronto do público dos empreendimentos com o da arena

Há fluxos de acesso por todas as laterais, tanto para pedestres como veículos particulares, transporte coletivo e ônibus dos jogadores ou artistas

Existe acesso específico à praça de alimentação, ao hotel, aos dois empresariais, ao edifício garagem e ao shopping

Será criada uma rua que desafoga o trânsito da Av. Abdias de Carvalho e da Av. Agamenon Magalhães, centralizando o fluxo no próprio terreno





projetos

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Tudo pronto para ASSISTIR a Copa Para receber bem na hora de assistir aos campeonatos e à Copa do Mundo, em 2014, a Revista SIM! buscou projetos com soluções interessantes. Encontramos três ambientações que se adequam a perfis diferentes de público. O intuito é demostrar como algumas ideias podem tornar o espaço mais amplo, aconchegante e super descontraído. Objetos e acessórios conferem personalidade e deixam o home mais funcional para a ocasião. À convite da Revista SIM!, as duplas Lucianna Pimentel e Ana Moura; Marcia Nejaim e Suzana Azevedo e o arquiteto Mário Baô apresentaram projetos arrojados e elegantes. Entre as soluções, está o uso de banquetas, bancos e outros mobiliários para ampliar os assentos. Ana Moura e Lucianna Pimentel assinam um ambiente intimista para reunir a família com conforto. Na composição de Marcia Nejaim e Suzana Azevedo, houve a integração entre o estar e a sala de jantar. Já no home by Baô, a mesa de centro abriga pufes embutidos como coringa.

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projetos


FAMÍLIA INTEGRADA Home de 28m2 aposta em clima intimista e acolhedor

Por: Edi Souza Fotos: Danilo Galvão

Projetado pelas arquitetas Ana Moura e Lucianna Pimentel, o home theater de um apartamento de quatro quartos, localizado na Avenida Boa Viagem, é um convite à integração dos moradores. O casal e seus três filhos dividem as atividades de leitura e vídeo, organizadas no mesmo ambiente de 28m2, com ajuda da decoração prática e coerente. A princípio, o espaço foi idealizado para abrigar o grande acervo de livros e objetos garimpados durante viagens da família. A proposta foi crescendo e dando lugar para outras utilizações no cômodo. Significa que, para torcer pela seleção no próximo Mundial, os proprietários e seus convidados terão uma estrutura mais intimista e acolhedora. “Trata-se de um Home Family com capacidade para até dez pessoas. Neste local temos, por exemplo, o espaçoso sofá da Artefacto (1) que serve para conforto da leitura e acompanhamento dos jogos na TV”, detalha a arquiteta Lucianna Pimentel.

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projetos Para comandar a programação exibida em LCD, entra em cena o sistema de automação (2) controlado via iPhone e iPad, capaz de gerenciar não só a programação, mas o áudio das partidas. Por trás do telão está aplicado um delicado papel de parede em couro (3), que oferece textura diferenciada com relação ao branco predominante do lugar. “Utilizamos o tom claro para ele não contrastar com a grande quantidade de peças”, explica.

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O mobiliário, desenhado pelas arquitetas e executado em marcenaria, inclui um modulado com porta vazada (4) para embutir os equipamentos eletrônicos e diminuir a informação visual. “A casa tem muitos itens de design e de antiguidade, a exemplo das caixas de madeira e das pequenas peças garimpadas por aí afora”, acrescenta Ana Moura. Por cima deste móvel ainda estão peças mais temáticas como as letras que compõem o nome Brasil e os barquinhos da loja Desenho Design. O colorido brasileiro também é representado nas grandes almofadas adquiridas na Maria Casa (5).

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Também chama atenção a estante em peroba (6) que comporta cerca de 300 livros. De forma harmônica, o produto se integra às demais composições do projeto. “Ainda trabalhamos com a iluminação da Interplan, utilizada de maneira setorizada e pontual, de acordo com os espaços de uso. Foi, de fato, um trabalho muito bem composto e aproveitado por todos da casa”, conclui Lucianna Pimentel.

Ana Moura e Luciana Pimentel (81) 9631.8762 | 9111.1741 lupimentel.arq@gmail.com

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projetos


Marcia Nejaim e Suzana Azevedo criam espaço para um jovem solteiro

GREG

DESCONTRAÍDO, porém Sofisticado Por: Beth Oliveira Fotos: Lucas Oliveira

Tendência na decoração, ambientes como home theater e sala de estar tornaram-se áreas de convivência com o propósito de receber bem. Por isso, na ambientação elaborada para um solteiro que sempre conta com a presença de amigos em casa, o escritório Nejaim Azevedo apostou na integração entre o estar, o home e o espaço gourmet. “Tinha que ser um lugar jovem, descontraído e atual. Por isso, usamos peças tradicionais de forma não convencional, deixando o projeto muito sofisticado”, explica Marcia Nejaim. Com uma linguagem contemporânea, na qual o clássico se une a objetos e mobiliário de design arrojado, o espaço de 46 m² comporta um grupo de 22 pessoas confortavelmente. Na área do home, que é ideal para acompanhar uma partida de futebol, as arquitetas aplicaram um painel de madeira de demolição que abriga a TV e equipamentos eletrônicos proporcionando uma experiência auditiva surround sound. “Posicionamos a televisão de tal maneira que os amigos podem assisti-la do sofá ou da mesa gourmet, e com esse sistema ainda podem escutar música. A madeira humaniza o ambiente e quebra a frieza de materiais mais frios”, define Suzana.

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projetos Como artifício para integrar os espaços, foi aplicada uma bancada de nanoglass branco (1) usada como aparador no espaço gourmet, apoio no home e no bar. Outro elemento que se destaca no projeto é a junção de um estofado com a mesa de jantar. “Usamos uma banqueta estofada (2) conectando o jantar com um estar menor, proporcionando maior integração, ampliando na hora de receber”, complementa Suzana. Como o projeto tem uma personalidade masculina, predominam cores sóbrias como preto, branco, marrom e bege. Os toques coloridos ficam por conta de almofadas, obras de arte e acessórios na área do bar, como taças e garrafas, e em mesas de apoio.

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Na iluminação by Daluz é possível criar diversos cenários com a aplicação de focos de luz dimerizados e com vários diâmetros. “Procuramos combinar alguns tipos de iluminação, principalmente a direta e a indireta”, diz Suzana. Sendo assim, a área do bar conta com dois focos de dicróicas, enquanto que a sanca apresenta pontos de luz embutida e na parte central do home há uma aplicação de quatro focos que permitem direcionar para onde o cliente quiser.

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“Tentamos sair do tradicional, por isso optamos pelo xadrez nas cadeiras (3), que dá um toque diferenciado em harmonia com o preto marquine da mesa. Também demos um uso diferente do habitual para uma mala antiga de ferro (4) que virou o bar”, argumenta Márcia Nejaim. No mobiliário, as arquitetas escolheram produtos Artefacto e Novo Projeto. Já os acessórios foram garimpados com requinte e exclusividade pela Particolare. Destaque ainda para o lustre em vidro (5) que confere charme moderno e ao mesmo tempo retrô.

Nejaim Azevedo (81) 3326.6652 | 3326.4783 www.nejaimazevedo.com.br

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Contemporâneo e espaçoso Mario Baô projeta um home para a família Por: Beth Oliveira Fotos: Lucas Oliveira

Com um espaço bastante amplo, de 40 m², o home theater planejado pelo arquiteto Mario Baô acomoda confortavelmente um grupo entre 12 e 15 pessoas. O ambiente do apartamento, pensado para um casal com três filhos, fica no local de destaque da residência, que privilegia a vista para o mar de Boa Viagem. “Diferente de outros projetos, onde o home fica em um espaço mais íntimo, trouxe essa área de convivência para um lugar que desse para aproveitar a vista”, explica Baô. Uma solução encontrada pelo arquiteto para transformar o ambiente, que quando integrado com a sala de estar tornava-se impessoal, foi usar portas de correr de vidro. “Além de dividir os espaços, essa porta permite maior conforto. Caso os moradores queiram receber mais pessoas, basta ampliar e usar o estar como suporte”, afirma. Juntos, os ambientes permitem receber uma média de 50 pessoas com comodidade, inclusive para acompanhar os jogos de futebol com casais amigos e seus filhos.

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De estilo contemporâneo, o projeto usa elementos clean em composição com peças mais antigas aplicadas com outras formas de utilização. “Sempre procuro móveis de design aliados ao conforto, principalmente em poltronas e sofás. No espaço de home, também gosto de usar uma mesa de apoio (1) para dar suporte na hora de receber”, complementa. Sendo assim, o arquiteto não abriu mão de um mobiliário que expressasse comodidade. E como coringa, a mesa de centro (2) abriga pufes versáteis que podem virar assentos.

O lustre baccarat, herança de família da cliente, ganha nova opção de uso iluminando não a mesa principal, mas a de apoio no canto da sala.

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Descontração e elegância se unem na decoração do home. Por isso, destaque para o móvel chinês trazido de Portugal (3) pelos clientes. A peça divide espaço com o mobiliário preto, (4) que acomoda os aparelhos eletrônicos com maior discrição, contrastando com o painel caramelo em couro (5), que possui

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fundo falso para esconder a fiação. A bancada de vidro e as cadeiras altas funcionam como um minibar (6), que dispõe de adega e cafeteira. Para complementar, prateleiras de vidro, ao lado do mobiliário do home, abrigam copos, moringas e acessórios em vidro e cristais para servir bebidas.


Mario Ba么 (81) 9114.7060 | 3327.3364 mariobao@hotmail.com www.mariobao.com

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estratégia gourmet Thiago Freitas reúne arquitetura, futebol e arte através da gastronomia

Por: Beth Oliveira Fotos: Danilo Galvão | Greg

Arte e futebol, a princípio, são áreas que em nada se encontram com a gastronomia. Provando o contrário, e mostrando que a arquitetura também pode dialogar com essas temáticas, o chef Thiago Freitas trouxe algumas surpresas. Suas criações esculturais ressaltam estética, cor, texturas e formas. Trabalhando este conceito, cada prato traduz elementos peculiares ao esporte e faz alusão a táticas do jogo. “As três receitas têm ligação entre si. Na primeira, imaginei uma jogada. Na segunda, me inspirei na rede do gol, enquanto que na terceira pensei na premiação”, define. Com esse conceito, Thiago ficou livre para expressar, através dos ingredientes, essas etapas de uma partida de futebol. A sobremesa “Estratégia” se sobressai pelos tons quentes, expressos através da base em acrílico colorido e pela união de receitas – petit gateau de maracujá com calda de manga e Peach Tree, parfait com base de quindim, creme de castanha e chocolate amargo, cartola desconstruída e macaron de damasco e creme brûlèe. A complexidade da sobremesa está na extensão somada ao formato hexagonal e pentagonal da base, inspirada em uma bola de futebol. “A ideia foi fazer uma jogada estratégica. Como se cada peça fosse um jogador com uma função específica. As três caldas (brûlèe de gengibre, chocolate e caramelo com canela) lembram o lançamento da bola em campo”, explica. Além da brincadeira, o parfair cilíndrico em contraposição com a circunferência do macaron e as variações entre as disposições de cada sobremesa.

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Não menos ousada, a segunda criação intitulada “Goooooool” simboliza o emaranhado da rede que fecha a trave. “Quis fazer o futebol sob o olhar da gastronomia e, nesse em especial, usei as formas geométricas a favor disso”, argumenta. Uma grade de geladeira com cordões amarrados virou suporte para algodão doce, blocos coloridos de chocolate amargo, macarons, picolé de limão e gim inglês. “Usei o fogo para dar textura e movimento. Nesse prato predomina o branco e é possível brincar com essa coisa do quente e do gelado”, complementa.

freitas_patisserie@hotmail.com (81) 9835.0003 Thaal Cuisine (81) 3034.0770

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O “Troféu Black” como é chamado o terceiro, apresenta uma base de cubos espelhados que marcam três lugares. Os cilindros de vidro foram preenchidos com farofa de azeitona preta e os cubos de filé com chips de batata doce em purê e tinta de lula representam as três colocações do pódio. “O espelho tem a ver com uma coisa mais arquitetônica e dá um toque mais monocromático, puxando para o preto”, esclarece o chef que largou a formação em arquitetura para cursar gastronomia na UFRPE. Segundo Thiago, a ideia foi elaborar pratos diferentes, mas que possuíssem uma mesma linguagem entre si. Nas criações observa-se as etapas de um campeonato de futebol, no qual há o jogo, o momento de marcar gols e por fim, a premiação.






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