® ARQUITETURA - DECORAÇÃO - DESIGN - ARTE ... A N O X I I - N º 8 0 - D I S T R I B U I Ç Ã O D I R I G I DA
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VERÃO!
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SIM! 80
VERÃO: ARQUITETURA NA PRAIA_p.50
Diretor Executivo Márcio Sena (marciosena@revistasim.com.br) Coordenação Gráfica e Editorial Patrícia Marinho (pmarinho@revistasim.com.br) Felipe Mendonça (felipe@revistasim.com.br)
Patricia Chalaça e Marcelo Souza Leão projetam casa em Serrambi
RÁPIDAS_p.12 As novidades da seção Fique por Dentro
PING PONG_p.34
Sebastião Pedrosa conversa sobre o ensino da arte
LIVROS_p.18
Destaques de design vindas da web
Um novo Pragana em branco e preto
MERCADO_p.24 Peças pensadas para o verão
JARDINS_p.32 Kozmhinsky fala sobre cactos e suculentas
DELÍCIAS_p.92
Os drinks fluidos e sofisticados de Douglas Van Der Ley
PROJETO_p.44 Uma nova Tamarineira
REFÚGIO EM SERRAMBI_p.58 Design assinado por Guilherme Eustachio
CONFORTO EM ALTA_p.66 Projeto de Pedro Motta integra diferentes áreas
DIVERSÃO NA SERRA_p.74
CAPA
Estrutura de Fernanda Antunes e Milena Sotero
Foto: Greg Detalhe de casa projetada por Patricia Chalaça e Marcelo Souza Leão
REQUINTE À BEIRA-MAR_p.80 Decor de Beth Simón e Carola Queiroz
ARQUITETURA PRESERVADA_p.84 Confira o escritório de Ana Sylvia Granja, Diomári Diniz, Maria Yêda Leite e Yeda Maria Leite
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Beth Oliveira Edi Souza Erika Valença Diego Pires Micaele Freitas (redacao@revistasim.com.br)
Dicas de Marcos Cordeiro e Alex Calazans
GELLADEIRA_p.22
ARTE_p.38
REDAÇÃO / DESIGN Patrícia Calife (patriciacalife@revistasim.com.br)
Revisão Fabiana Barboza (fabiana@revistasim.com.br) Arquiteto Colaborador Alexandre Mesquita (mesquitaita@gmail.com) Operações Comerciais Márcio Sena (marciosena@revistasim.com.br) Eliane Guerra (81) 9282.7979 (comercial@revistasim.com.br) Assessoria Jurídica Aldemar Santos - O.A.B. 15.430 SIM! é uma publicação bimestral da TOTALLE EDIÇÕES LTDA Redação R. Rio Real, 49 - Ipsep - Recife - PE CEP 51.190-420 redacao@revistasim.com.br Fone / Fax: (81) 3039.2220 Comercial R. Bruno Veloso, 603 - Sl 101 Boa Viagem - Recife - PE CEP 51.021-280 comercial@revistasim.com.br Fone / Fax: (81) 3327.3639 Os textos e artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista.
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EDITORIAL
O número 80 da Revista SIM! vem com ares de renovação, afinal é a primeira publicação de 2012. O retorno das férias nos impulsionou a elaborar uma publicação leve e preenchida com as cores do verão. Aliás, a estação marca presença também nos projetos de interiores e exteriores apresentados: são residências de praia e campo pensadas para aproveitar o calor. O clima balneário se estende aos produtos selecionados na matéria Objetos a 40°, às opções de Cactos sugeridos na coluna Jardins e à seção Fique por Dentro, com peças para deixar a casa mais arejada e colorida. Em Delícias, toda a transparência do novo trabalho do chef Douglas Van Der Ley, que utiliza o açúcar com aparência de vidro na apresentação de drinks refrescantes, criados com exclusividade para essa Edição. E, ainda, o belo projeto do novo escritório Casa 326, que recuperou uma edificação tombada de arquitetura eclética e conferiu um estilo contemporâneo, resultando em um espaço comercial ímpar de uso misto. A arte aparece numa matéria sobre o trabalho de Carlos Pragana e na entrevista ping pong com o artista Sebastião Pedrosa sobre sua obra O Artista Pernambucano Contemporâneo e o Ensino da Arte. No mais, prepare a espreguiçadeira, o guarda-sol e a água de coco e boa leitura...
Não perca tempo, leia SIM!
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Bate-papo com Pr agana. Greg
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Beth Oliveira entre vistando Sebastião Pedrosa em seu ate lier.
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FIQUE POR DeNTRO
1. A luminária da SIA, em alumínio cromado, é destaque na Bianco Quiaro. Com o formato de sol, a peça pode decorar com estilo a sala de estar, o home ou a varanda coberta. Fone: (81) 3326.1054 www.biancoquiaro.com.br
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2. A La Lampe traz, com exclusividade, as peças novas do Studio Nada Se Leva, que faz a curadoria da loja. O abajur tigela, desenvolvido por André Bastos e Guilherme Leite Ribeiro, é uma das novidades. O produto de madeira freijó é feito à mão, realçando o toque artesanal. Fone: (81) 3466.4518 www.lalampe.com.br
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3. A poltrona presidente, da linha C20-Way, é vendida na Caderode. Ela tem base de alumínio e apoio para a cabeça e os braços. O assento é feito em material plástico de alta resistência (ABS), na cor preta, moldado anatomicamente. Fone: (81) 3031.5200 www.caderode.com.br
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4. Executado em cristal, o portavelas da tradicional vidraria sueca Kosta Boda está disponível na Casa La Reina. Nas cores azul, vermelho e ameixa, a peça promete deixar a ambientação ainda mais sofisticada. Fone: (81) 3034.5434 5. A Refinare oferece pisos em PVC das marcas Itafloor e Interfloor. Os revestimentos são atérmicos, de fácil manutenção e proporcionam isolamento antichamas e acústico. O produto ainda pode ser colado sobre o piso já existente no ambiente. Fone: (81) 3033.1875 www.refinare.com.br
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1. As chaleiras italianas da Casambiente são novidade na Toque Presentes. O utensílio ganha diversas cores ao ser pintado com tinta automotiva. Tem capacidade para três litros. Fone: (81) 3467.9544 www.toquepresentes.com.br
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2. Os vasos da marca italiana Versace são exclusividade da Finni. Feito em porcelana, o objeto decorativo é vendido separadamente ou em conjunto de diferentes tamanhos. Fone: (81) 3032.3212 www.finni.com.br 3. A Pamesa está com a nova linha de cerâmica Eko By Pamesa, formato 34 cm x 50 cm, em tecnologia HD (impressão digital de alta definição) para revestimentos de muros e paredes. A ideia é trazer a beleza dos elementos naturais sem agredir o meio ambiente. Fone: (81) 3466.4000 www.pamesa.com.br 4. Os utensílios para escritório, vendidos na Sinequanon, são todos em couro. A marca Vaca Valente traz porta-cartão e recados nos formatos de cavalo, caramujo e canguru. Para animar ainda mais o espaço, a loja também sugere as luminárias em acrílico com desenhos do artista Gustavo Rosa. Fone: (81) 3037.6237 www.sinequanon.art.br
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A Chá com Chita apresenta o aparador Smith e o criado mudo London. Ambos são importados da Ásia pela loja Spaço Artes, de Garanhus. Os móveis são feitos com madeira de demolição e pintura artesanal. Fone: (81) 3267.6662 www.chacomchita.wordpress.com
Nesse verão a Calil Revest está repleta de novidades originadas da Indonésia e comercializadas com exclusividade pela Confraria do Revestimento. Os produtos são próprios para pisos e paredes de áreas internas e externas e podem ornar desde as calçadas até as áreas de serviço de apartamentos e casas de campo e praia. 1. Os Seixos em miniatura, nos tons preto e branco, têm opções de diferentes tamanhos. As placas de 30 cm X 30 cm são de encaixe, dispensado o uso de rejunte.
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2. Já o Mosaico em Mármore Polido Hexagonal foi criado em homenagem à capital brasileira. As placas de 30 cm X 30 cm conferem charme a banheiros e halls sociais, formando um exclusivo painel. 3. Os Rolatos de Pedra Natural aparecem em discos de tamanhos diferentes e rejuntados com argamassa especial eles também podem ser aplicados em pisos e em paredes.
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4. Destaque para a surpreendente Pedra Hijau, feita para revestir piscinas, que muda de cor ao ser banhada pela água. As placas têm tamanho de 10 cm X 10 cm e são antiderrapantes. Fone: (81) 3091.1068 www.calilrevest.com.br
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Luxo nos detalhes
1. O armário e gavetas com o sistema elétrico A-drive. Basta um toque para as portas se abrirem automaticamente. O que propicia mais conforto e liberdade de movimento.
Apostar no luxo é um dos diferenciais que a Florense apresenta em suas peças. Por toda parte, acabamentos que impressionam, seja pela tecnologia ou pela beleza. Em um tour pela loja, a Revista SIM! destacou alguns produtos de encher os olhos.
2. Os puxadores Swarovski são verdadeiras joias e conferem ao ambiente sofisticação e glamour.
Fone: (81) 3302.3800 www.florense.com.br
3. Os Puxadores feitos com chifres são únicos. Cada peça tem uma composição de cor diferente e exclusiva.
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4. O armário surpreende pelo seu design clean, iluminação interna, sensor de presença e cabideiros em couro. 5. Discreta e segura, a fechadura com segredo é ideal para guardar e proteger objetos de valor. 6. Os nichos para guardar joias, além de serem ideais para organizar peças pequenas, são adaptados às gavetas. 7. Gavetas revestidas com metalassê são ideais para guardar objetos frágeis.
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LIVROS
Dando continuidade à parceria de sucesso com a Livraria Cultura, a Revista SIM! convidou o artista plástico Marcos Cordeiro que indicou títulos sobre arte, com enfoque na produção pernambucana, e o terapeuta holístico Alex Calazans, que sugeriu livros leves, ideais para momentos de tranquilidade e descanso.
MARCOS CORDEIRO Fone: (81) 9215.2003 e-mail: moxoto@hotmail.com
1. O grande sedutor Edson Nery da Fonseca Editora Cassará Esse livro é uma viagem pela evolução do pensamento e na vida de Gilberto Freyre, um dos grandes nomes do cenário pernambucano. Ele mostra, através de artigos e ensaios, aspectos pouco conhecidos da vida e obra do autor de Casa Grande e Senzala. Também destaca nessa obra a riqueza do prefácio de José Paulo Cavalcanti.
Fotos: Eric Gomes
Nascido em Sertânia, o artista plástico, escritor e dramaturgo, Marcos Cordeiro buscou na arte a inspiração para toda sua vida. Defensor da cultura pernambucana, imprime em todas as suas obras características marcantes de um estado rico em costumes e tradição: “luto pela nossa cultura, principalmente pela sertaneja, que, muitas vezes é estigmatizada”. Para a Revista SIM!, indicou títulos que, além de ricos no seu conteúdo, são obras de arte.
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2. O reinado da lua Silvia Rodrigues Coimbra Flavia Martins Maria Letícia Duarte Editora Flavia Martins Esse livro é uma verdadeira obra de arte. Nomes importantes, como Ana das Carrancas, Mestre Vitalino e Zé Henriques, tiveram seus trabalhos imortalizados graças à dedicação, pesquisa e estudo das autoras. 3. Vestido de Noiva Nelson Rodrigues Editora Nova Fronteira Indico esse trabalho pela sua importância teatral e em comemoração ao centenário desse dramaturgo e escritor pernambucano tão polêmico. O texto é muito marcante, tem trama impecável e grande riqueza psicológica dos seus personagens. 4. Recife dos romancistas – Paisagens – Costumes – Rebeliões Abdias Moura Editora Abdias Moura Esse livro é uma viagem pelo Recife através da literatura. Para a elaboração, Abdias Moura pesquisou em quase uma centena de romances, títulos que usassem a cidade como personagem. O resultado: uma bela coletânea de trechos literários, uma verdadeira prova de carinho e dedicação ao Recife.
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LIVROS Livraria Cultura - Paço Alfândega www.livrariacultura.com.br Ilustrações: Mica Freitas
ALEX CALAZANS Eleusis Treinamentos em Excelência Fone: (81) 3039.0707 e-mail: eleusis.te@gmail.com
1. A última grande lição – O sentido da vida Mich Abloom Editora Sextante Esse livro é o tipo de publicação que todas as pessoas deveriam ler. Ele trata da questão existencial dos mestres e o que eles representam. É um convite à reflexão de aspectos da vida, seus valores e importância. 2. Ostra feliz não faz pérola Rubem Alves Editora Planeta do Brasil O autor apresenta uma miscelânea de textos sobre o ato de criar. O interessante é que ele parte da premissa de que a felicidade completa não é boa aliada da produção, e sim, que é necessário algo para impulsioná-la como a curiosidade, por exemplo. É uma ótima referência para o descortinar de novos pontos de vistas.
Fotos: Eric Gomes
“Vivemos numa eterna busca pelo equilíbrio e paz interior. É um processo contínuo que requer disciplina e determinação. A literatura é um valioso instrumento para trilhar esse caminho, inclusive quando o assunto é diversão”, afirma o terapeuta holístico e acupunturista Alex Calazans. Ele aceitou o convite da revista SIM! e indicou títulos para quem quiser aproveitar os momentos de descanso ou fugir do carnaval. Confira!
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3. Mulheres, comida & Deus Geneen Rooth Editora Lua de Papel Esse livro é voltado para todas as mulheres que lutam contra a balança e depositam na comida sentimentos como ansiedade, alegria e tristeza. Através de um texto divertido e envolvente, a autora explica todo o processo emocional e mostra caminhos a seguir e como construir uma relação saudável com os alimentos. 3
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4. Guia politicamente incorreto – História do Brasil Leandro Narloch Editora Leya De maneira provocativa, o autor apresenta suas versões para alguns fatos da história do Brasil. Ousado, mexe em tabus nacionalistas e, sem medir palavras, derruba mitos populares e mostra o lado bondoso dos vilões. É do tipo de livro que não se consegue parar de ler, que prende o leitor do começo ao fim. Diversão na certa.
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Gelladeira Greg
Catarina Monteiro e Rebeca Gouveia são designers www.gelladeira.wordpress.com catarina.designer@gmail.com gouveia_rebeca@hotmail.com
O verão está batendo à porta e, com ele, o colorido que deixa a vida mais vibrante. É tempo de reunir a família e amigos e curtir bastante. Seja na praia ou na piscina, o segredo é desfrutar de tudo que a estação proporciona. O Gelladeira vem anunciar dicas bacanas para deixar sua casa ainda mais bonita!
1. Abra Casa Na casa de veraneio não pode faltar aquela poltrona com estampa floral colorida. A Abra Casa tem várias sugestões e a escolhida foi a Kira Floral, com pés fixos de madeira de reflorestamento. O Gelladeira apoia essa ideia. R$ 1.598,88 www.abracasa.com.br | (21) 2717.4752
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2. La Pomme Essa loja virtual recifense tem a cara do verão. Se você vai viajar, organize as suas coisas nessa linda necessaire, mas se você é louco por academia a garrafinha ilustrada é uma boa pedida. Necessaire Tam. M R$ 36,00 / Tam. P R$ 29,00. Garrafinha R$ 30,00. www.lojalapomme.com.br
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3. Tok Stok O consagrado estilista Amir Slama criou uma linha especial de verão. Nela, você encontra estampas de folhas e presença marcante do verde das plantas, aplicadas em almofadas, copos, pratos, toalhas... Copo R$ 7,90 / Prato Raso R$ 35,00 / Almofada 45cm x 45cm R$ 72,00 www.tokstok.com.br 4. Pratos Seasons por Nao Tamura O designer japonês Nao Tamura criou um conjunto de pratos feitos em material flexível, semelhantes a grandes folhas. Assim, Tamura convida os usuários a ter um relacionamento de longo prazo com seus objetos. Ótima ideia! www.nownao.com/
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5. Chá com Chita Aconchegante e diversificada são sinônimos da Chá com Chita. A loja traz arte, moda, acessórios e decoração. E a nossa dica é o conjuntinho de queijeira, petisqueira e tigela da linha Passaredo de Rachel Hoshino. Fica lindo com uma toalha de mesa colorida à beira da piscina para receber os amigos. Petisqueira: R$ 164,00 Queijeira: R$ 189,00 | Tigela: R$ 38,00 www.chacomchita.wordpress.com
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MERCADO
Objetos a
40 graus Quando o assunto é verão, arquitetos e decoradores são unânimes ao afirmar que o colorido não toma conta apenas do décor das casas de veraneio, mas também das residenciais. É a época em que a vida segue mais descontraída e intensa. Segundo a arquiteta Vanessa Trad, o branco e o areia serão sempre bem-vindos como cor básica da casa, refletindo ainda mais a luz natural. “Mas não se pode ter medo de ousar nas cores fortes. Assim como na moda, o verão pede tons vibrantes como amarelo, verde, rosa e ainda muitas estampas”, aconselha. Para ajudar na escolha, a Revista SIM! selecionou alguns itens lançados no mercado. Vanessa Trad www.vanessatrad.com.br
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1. As novidades da Tidelli estão entre os destaques da Casapronta. Entre eles, o Garden Seat, feito com corda náutica, oferece resistência e beleza para qualquer área externa, através de diferentes cores. A poltrona Escuna tem base em madeira, concha em alumínio e estrutura do assento e encosto em corda náutica, com reforço interno em polietileno. Ideal para terraços. Fone: (81) 3465.0010 www.casapronta.com.br
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1. Na Particolare, a peça de cerâmica na forma de abacaxi pode ser mais do que um item decorativo. Transforma-se também em utilitário quando aplicada como base para um tampo de vidro. Fone: (81) 3032.3296 www.particolare.com.br
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2. O par de sandálias em resina é da Sierra Recife. A peça pode decorar o chão do quarto ou da sala, dando cor aos lugares mais esquecidos. Para completar, a loja ainda sugere o Garden Seat, importado, em madeira e com pintura amarela em estilo rústico. Pode ser utilizado na sala de jantar, no quarto ou varanda coberta. Fone: (81) 3031.1636 www.sierrarecife.com
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3. A cadeira Rio, desenvolvida pelo arquiteto e surfista Carlos Motta, é vendida na Itálica Casa. A peça é de madeira de eucalipto e possui revestimento laminado produzido a partir de garrafas PET, além de acabamento com óleo orgânico de laranja. Fone: (81) 3465.3576 www.italicacasa.com.br
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4. O conjunto de vasos indianos é lançamento na loja Onda. As três peças são pintadas em amarelo e servem para decorar diferentes espaços ou guardar pequenos objetos. Fone: (81) 3325.1722 www.ondadecoracao.com.br
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5. Ideal para piscinas, terraços cobertos, jardins e áreas abertas, a linha Duna, da Saccaro, tem espreguiçadeira em madeira de eucalipto certificada e ferragens de aço inox. Para criar a linha, o designer se inspirou na leveza das dunas e seus desenhos sinuosos. Fone: (81) 3325.6464 www.saccaro.com.br
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2. A aposta da Art Garden para este verão é a poltrona da linha Visby. A fibra sintética se aproxima bastante da natural, resistindo ao sol e à chuva. Toda estrutura é em alumínio e o tecido da almofada não mancha e nem absorve água. Fone: (81) 3465.4128 www.artgardenmoveis.com.br
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3. A Spicy apresenta três objetos para cozinha. Um deles é o abridor de garrafas Romeo e Juliet, com parte da coleção desenhada pelo ilustrador e designer alemão Matthias Bender. Já a champanheira Colours amarela, para 6,5 litros, tem linhas inovadoras confeccionadas em acrílico de alta qualidade. Ainda, a cafeteira colorida Bean, para 1 litro, fabricada pela dinamarquesa Bodum, em borosilicato – um vidro resistente revestido em plástico colorido. Fone: (81) 3326.1731 www.spicy.com.br 4. Na Bianco Quiaro a dica de verão está nas almofadas sofisticadas e de estampas bem cuidadas da Entreposto. Com outra proposta, os guardanapos coloridos e com desenho de frutas, da marca francesa SIA, são para divertir e dar cor a qualquer ocasião. Fone: (81) 3326.1054 www.biancoquiaro.com.br
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1. A marca alemã Kare traz o relógio de parede Wall Clock Bandola Big. O objeto é feito com poliestireno, fio de ferro e papel reciclado, com medidas de 65 x 65 x 10 cm. Fone: (11) 3061.3777 www.kare-saopaulo.com.br
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1. Para divertir e decorar, a Rojemac tem as Lanternas Iron, feitas em acrílico e metal. O produto é leve, com 580g, de fácil manuseio. Para banheiros, o Tapete Peixe, com material plástico antiderrapante, de 60 cm x 36 cm. Fone: (11) 3616.9900 www.rojemac.com.br
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3. O verão na Maria Casa está representado nos banquinhos feitos com fibra de palha e fio de nailon. Leves e resistentes caem bem em qualquer espaço interno. Outra dica são as almofadas feitas com lona de caminhão e aplicação de tecido com imagem de fruta. Fone: (81) 3327.6499 4. A mesa Híbridos traz beleza e bom gosto a partir da junção de várias chapas de acrílico fatiadas. A peça limitada está na Desenho Design, que ainda oferece outros itens fabricados com resíduos deste mesmo material. Já o banco de acrílico cortado com laser pode modernizar as áreas externas graças a cor e design assinado pelo Studio Nada se Leva. Fone (81) 3326.4264 www.desenhodesign.com.br
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2. A Living Interiores lança a mesa de canto Baby, com design assinado por Salim Moizes. A peça em High Gloss amarelo sugere versatilidade para o canto do sofá, varanda ou quarto ao servir como mesa de apoio. O estilo descontraído pode vir em diferentes cores. Fone: (81) 3325.3319 www.livinginteriores.com.br
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Marcelo Kozmhinsky é agrônomo e paisagista. www.raiplantas.com marckoz@hotmail.com Fone: (81) 9146.7721
Cactos, calor e beleza! No processo evolutivo das espécies, muitos vegetais desenvolveram mecanismos de adaptação às intempéries nos ambientes onde vivem. Os cactos e as suculentas são plantas que, para sobreviver com a pouca oferta de água, criam reservas próprias. Em geral, os cactos têm composição bem definida e os espinhos, que são folhas modificadas, protegem a planta da evaporação nos ambientes áridos. Aqui em nossa região encontramos cactos de grande porte como o Mandacaru, o XiqueXique, a Palma, etc. Mas, para o cultivo em espaços menores como apartamentos, sugerimos a Mammillaria e a Rebutia, pois além de ter uma boa adaptação ao ambiente, pode compor como arranjos decorativos. As suculentas são plantas que armazenam água em toda sua estrutura, seja nas folhas, no caule ou até nas raízes. Agave, Espada e Lança-deSão-Jorge, Kalanchoe, Folha-da-Fortuna, Bromélia, Babosa, Portulca (ex: Onze-Horas), entre outras em formato de miniatura, são utilizadas em arranjos delicados para salas, quartos, lavabos, varandas e tantos outros espaços desejados.
Ilustrações: Mica. Fotos: Shutterstock (Cristy, Eric Isselée, matka Wariatka, Peredniankina).
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Alguns cuidados são essenciais para manter a beleza dessas plantas. Por isso, apresentamos algumas dicas: Água: Esse é possivelmente o fator que mais limita o cultivo das suculentas. Como elas possuem reserva de água, o excesso pode matar, por isso, é necessário esperar para que a terra fique completamente seca antes de molhar novamente. Na época chuvosa, em que a umidade do ar é alta, reduza ainda mais a rega, podendo ser uma vez na semana e ainda assim de forma cautelosa. Vasos: Dependendo do tipo de vaso, o cuidado é redobrado. O melhor é que ele seja de cerâmica porosa, pois dificilmente acumula umidade. Mas, caso seja de porcelana normal, plástico, vidro ou outro material, lembre-se de moderar na hora de molhar. Outra dica é agrupar as suculentas em um único vaso, fazendo um belo arranjo. Mas lembre-se: é importante escolher plantas que tenham a mesma necessidade de luz e de água. Solo: É bom favorecer a drenagem, portanto utilize 50% de areia e 50% de substrato. Acrescente um pouco de carvão vegetal triturado nessa mistura. A adubação deve ser feita com muita moderação. Luz: A planta necessita dela para fazer a fotossíntese. Muitas dessas suculentas se adaptam bem em parapeitos que recebam muita luz ou poucas horas de sol como, por exemplo, uma janela no nascente. Mas, se a ideia for manter essas espécies em um ambiente interno, como um lavabo, é bom deslocá-las algumas vezes por semana para junto de uma janela.
E você se animou para cultivar ou colecionar essas plantas? Um parapeito de varanda, ou mesmo um arranjo na sala pode deixar sua sala muito mais elegante e aconchegante. Que tal experimentar também?
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Sebastião Pedrosa por BETH OLIVEIRA fotos MARCO PIMENTEL
Arte educador há mais de 30 anos, o artista foi o responsável pela organização do livro “O Artista Contemporâneo Pernambucano e o Ensino da Arte”, lançado no final de 2011. Pedrosa conversa com a SIM! sobre o processo de produção da obra, além de falar sobre a importância da docência em arte. O professor doutor, pela University of Central England in Birmingham, na Inglaterra, foi coordenador da Licenciatura em Educação Artística, com habilitação em Artes Plásticas, da UFPE.
SIM! - Como surgiu a ideia de publicar o livro?
Sebastião Pedrosa Fone: (81) 9984.7741 sgpedrosa@yahoo.com.br
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SEBASTIÃO - Quando era professor e coordenador do curso de Artes Plásticas, nós fizemos uma atividade onde convidávamos artistas pernambucanos para falar sobre o processo criativo deles. Era uma diversidade de pessoas com conceitos e maneiras diferentes de fazer arte. Então, com a ajuda de Clarissa Diniz, do DA (Diretório Acadêmico), passamos a gravar as conversas. Daí, resolvemos registrar isso e aproveitamos o edital da Petrobrás Cultural para enviar um projeto, que foi aprovado. Esse é o primeiro livro que sai de maneira organizada e registrada pela Biblioteca Nacional, servindo como uma obra de referência na área.
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Pernambuco tem uma boa aceitação nacional. Os artistas aqui não têm medo de experimentar, por isso você encontra gravura, fotografia e muitas outras formas de fazer arte.
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SIM! - Qual é a importância dessa publicação para os artistas e o público pernambucano? SEBASTIÃO – A obra ajuda a referendar os trabalhos dos artistas. Ela tende a oficializar e registrar a produção artística pernambucana. Eu acho que a universidade é um campo para isso, então me preocupo em estar voltando para registrar as experiências do artista, como também as práticas significativas de sala de aula e de didática, isso é bastante interessante. SIM! – Como se deu a escolha dos artistas? SEBASTIÃO – O critério principal foi o fato de o artista ter ido à Universidade Federal conversar com os alunos, em seguida, constar na lista que foi enviada para a Petrobrás. Infelizmente, alguns deles ficaram de fora por não ter assinado o documento, esse foi o caso de Paulo Brusky. SIM! – Na sua opinião, como está o cenário da arte contemporânea em Pernambuco? SEBASTIÃO – Tem nomes que estão sempre em destaque, essa efervescência não cessa. Pernambuco tem uma boa aceitação a nível nacional. Os artistas aqui não têm medo de experimen-
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tar, por isso você encontra gravura, fotografia e muitas outras formas de fazer arte. A exemplo de Gil Vicente que está no livro. Ele é um artista muito contemporâneo, porque trabalha a apropriação dos objetos, da figura humana e vai resignificando tudo isso. Ele é muito aberto nesse sentido. SIM! – Por que tratar da docência em arte na obra? SEBASTIÃO – Quando o projeto foi inscrito na Petrobrás, esse livro seria didático. E eu não queria que se tornasse um livro de receita, porque a arte não se ensina nem se aprende assim. Pelo contrário, tem que ser provocativa. A publicação deixa margem para o professor pensar de uma forma não radical sobre o ensino da arte, além de evidenciar o artista pernambucano. O ensino da arte tem que ter como referência o fazer, o ateliê, a experimentação com os materiais, com o desenho, e tem que relacionar a arte com o contexto, saber o porquê aquele artista fez aquilo e como ele fez. Esse é o sentido de você aproximar o aluno ao objeto de arte e provocá-lo para que ele possa ter sua experiência. SIM! – Como se dá a relação entre o artista e o docente Sebastião Pedrosa? SEBASTIÃO – Às vezes eu estou em
sala de aula, mas estou pensando no trabalho ou estou lendo, e me vem a vontade de fazer, parar e ir experimentar. Isso me dá prazer, eu aprendo muito com os alunos, uma coisa alimenta a outra. É um processo que nunca tem fim, você não tem certeza daquilo e vai experimentando. É importante que o professor passe por uma oficina de arte, mesmo ele não sendo artista, pois ajuda a ser mais aberto, a entrar no mistério até interpretar e alargar o seu olhar. Eu tenho o cuidado de nunca impor, mas o fato de dizer para eles: olhe você e veja o processo de outro artista, é uma maneira de ensinar arte. Durante a minha prática docente sempre estive muito próximo do ateliê. SIM! – Como se dá o diálogo entre o registro da produção artística e o ensino da arte? SEBASTIÃO – Hoje, está se estimulando muito a questão do caderno de bordo, livro de rascunhos ou o sketchbook para o registro do pensamento criativo, de ter a disciplina e a consciência desse processo. Aí, a gente começa a entender um pouco isso, a ver o artista como um ser humano, subjetivo, com fobias, traumas e bastante coisa. Ou seja, através do registro dessas experiências, os alunos vão entender o próprio processo e parar para pensar sobre isso.
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Pragana inusitado, em preto e branco por BETH OLIVEIRA fotos MARCO PIMENTEL / divulgação
As cores são vivazes, fortes e irreverentes assim como as pinceladas, que misturam a abstração e a figuração de modo competente, causando, inicialmente, uma estranheza estética. Esta é a marca visual das telas inquietantes de Carlos Pragana. Entretanto, o artista plástico pernambucano promete surpresas para 2012. O nome da exposição que está sendo preparada para junho, no Centro Cultural dos Correios, é “Desconstrução”. “Ainda estou na fase de pesquisas, mas vai ser uma coisa de vanguarda e completamente diferente do que eu já fiz na minha carreira. Vai ser um Pragana que as pessoas nunca viram. Eu quero passar o inusitado. Uma desconstrução positiva, através do colorido, e negativa, com o preto e branco, que predominará na Mostra”, argumenta. O artista começa sua produção de 2012 desconstruindo o uso da cor, que é uma das principais características e marcas do seu trabalho, produzido ao longo de mais de 20 anos. Segundo ele, a proposta dessa nova fase é mostrar que o público pode encontrar um novo Pragana, que também consegue fazer uma arte contemporânea usando tons mais sóbrios, como o preto e o branco. O intuito principal dele é levar às pessoas um conceito vanguardista, onde o enfoque é a concepção artística.
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Autodidata, o artista plástico pernambucano revela nunca ter passado por nenhuma escola de belas artes. Ele começou a desenhar desde pequeno até se apaixonar de vez pela pintura. “O que eu sei fazer é pintar e era o que queria fazer desde menino. Eu não trabalho, faço o que gosto”, declara. As obras de Pragana transitam de forma maleável entre o estilo expressionista figurativo e o abstrato, encaixando-se livremente no modo contemporâneo de enxergar o cotidiano. Ele se percebe como um colorista, que dá vida e movimento aos seus quadros através da cor e, principalmente, da inquietação, característica inerente a sua personalidade. ”O artista consegue enxergar uma curva, uma cor, algo que as outras pessoas deixam passar batido. A pintura tem muito a ver com a poesia e eu acho que os poetas me motivam a pintar e me ajudam a me expressar”, confidencia. Da sua ligação com a poesia surgiu a série “O Homem e sua Sombra”, exposta em 2009, no Museu do Estado de PE. Os trabalhos, inspirados no livro de poemas de Affonso Romano de Sant’Anna que deu nome às obras, foram uma recriação dos textos. Usando técnicas mistas, de pintura em acrílico e óleo e, por vezes, fazendo uso do carvão, o artista trata da temática das sombras através da expressão metafísica, que traz a dualidade do ser humano.
Estudo em preto e branco
Aos 14 anos, foi incentivado pelo tio a fazer uma exposição na Associação Atlética do Banco do Brasil, evento que ele considera mais uma brincadeira do que propriamente uma mostra dos trabalhos. Em 1974, Pragana precisou cuidar do engenho da família, mas ao longo desse tempo, continuou produzindo algumas obras. Apenas em 2009, ele passou a viver e a trabalhar exclusivamente com a arte. “Sempre fui artista e nunca deixei de ser, dei só uma parada”, comenta. Instituições como o Museu da Abolição, a Arte Plural Galeria e a Galeria Ranulpho já receberam exposições do artista. Marcantes e cheias de personalidade, as telas de Carlos Pragana remetem a uma espécie de desordem controlada dotada de concisão expressiva. “Tenho necessidade de ir em busca de algo que não sei o que é. Ainda não cheguei na obra perfeita e acho que nunca vou chegar, pois o meu processo de criação é um insight daquilo que quero exprimir”, revela. Para ele, a frase que melhor define a arte é: a arte existe porque a vida por si só não basta. “Ouvi isso em algum lugar e tomei nota, porque isso é muito legal e a gente tem que ter algo a mais na nossa vida”, finaliza. Estudo em preto e branco
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Exemplos da fase colorida de Pragana. Abaixo: Eu vi o universo (2011) e Amigos novos (2011); à direita, A vida não é azul II (2006).
“
Eu quero passar o inusitado. Uma desconstrução positiva, através do colorido, e negativa, com o preto e branco
”
Carlos Pragana Fone: (81) 9262.1023 carlospragana@uol.com.br
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Vida longa por Edi Souza foto DIVULGAÇÃO
Equipe pernambucana vence concurso nacional para o projeto de um novo parque do Estado
O hospital Ulysses Pernambucano e seu generoso terreno arborizado de 10,3 hectares, na Zona Norte do Recife, é foco de um projeto cuidadoso dos arquitetos Carmen Cavalcanti, Celso Sales, Luciana Raposo, Manuela Maia, Camila Ribas e o paisagista Christoph Jung. Eles venceram, no ano passado, o concurso nacional da Prefeitura do Recife, que elegeu as melhores ideias para o novo parque da Tamarineira, com previsão de ser implantado ainda este ano. “A área de intervenção é composta pela construção histórica principal do século XIX, onde atualmente funcionam o hospital e a emergência psiquiátrica, o CPTRA (Centro de Prevenção e Tratamento do Alcoolismo e Outras Drogas) e o Hospital Infantil Helena Moura. H á também a subestação da CELPE, a matinha e alguns imóveis a serem desapropriados”, situa o arquiteto Celso Sales. Fone: (81) 3048.0900 | 3269.2872 arq.tamarineira@gmail.com
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Á esquerda: o labirinto é destaque no parque central; Abaixo: exemplos de croquis usados para ilustrar o observatório por cima da matinha.
à Tamarineira!
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O desafio dos profissionais foi clarificar a leitura desses espaços, formando identidade através do tratamento arquitetônico, paisagístico, sustentável e urbanístico. São defendidas seis mudanças principais. A primeira, o Eixo Monumental, atravessa todo o parque, dando mais fluidez. O segundo item do antigo hospial é a abertura dos portões do pátio principal. “Será possível ter acesso ao local que era restrito aos internos, e isso é importante para desmistificar os folclores existentes sobre aquele espaço, que agora terá novos usos”, acrescenta. Na sequência, a remoção de barreiras e anexos construídos sem planejamento. Em seguida, a criação de espaços centrais articulados para distribuir e congregar atividades e fluxos. Já a identidade visual será marcada por um labirinto, com 1 m de altura, que traduz as nervuras do cérebro em analogia à história do lugar. “Por fim, o respeito à memória, preservando e restaurando os equipamentos principais”, conta o paisagista Christoph Jung.
À direita, de baixo para cima: vista do pátio interno do edifício histórico e novo setor hospitalar.
1 Edifícios Históricos Principais: Museu da Tamarineira Museu de Arte Contemporânea Pavilhão da Sustentabilidade Centro de Convivência Café 2 Complexo Hospitalar 3 Centro de Atividades Físicas 4 Hospital Infantil (existente) 5 Café e Livraria 6 Eixo Monumental e labirinto 7 Riacho revitalizado 8 Matinha e Deck de Observação 9 Playgrounds 10 Acesso Principal 11 Praça e Novo Acesso
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A partir desses conceitos, oito espaços foram criados. Entre os principais, “o gramado, que abrange a maior parte do lugar, servirá para atividades informais e em grupos, com equipamentos de lazer e lugares para exercício e recreação”, pontua Jung. O complexo de quatro blocos, que formam a edificação histórica, reunirão as atividades de Museu, Centro de Convivência de Saúde Mental, auditório com capacidade para 175 pessoas, área para café e o Pavilhão de Sustentabilidade. “Trata-se de um novo edifício, com arquitetura sustentável, formado por placas solares, forro de gesso acartonado, paineis com fechamento em bambu entre outros”, lembra o arquiteto. Na matinha, está prevista uma passarela de madeira, com leve inclinação de 6º que conduz o visitante ao observatório, formado por dois níveis. Outra preocupação foi conseguir um acesso único às estruturas de serviço de saúde, construindo ainda uma nova emergência. Também será criado um estacionamento semi-enterrado, com capacidade para 85 carros, aproveitando a parte superior. “Nossa proposta foi simples e realista, trabalhando para conseguir uma identidade com muito verde”, conclui.
Acima: vista posterior do pavilhão da sustentabilidade e croquis representando o pátio do Museu de Arte Contemporânea.
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Com os pés
na praia por EDI SOUZA fotos GREG
Patricia Chalaça e Marcelo Souza Leão projetam casa com paisagem à beira-mar
Ao adquirir um terreno de 1.700 m2 no Litoral Sul pernambucano, o casal de clientes dos arquitetos queria espaço para sombra e água fresca. O projeto de arquitetura e interiores levou em consideração leveza nas linhas e integração dos espaços em sintonia perfeita com o mar e com o estilo de vida dos proprietários.
Marcelo Souza Leão & Chalaça - Arquitetos Associados Fone: (81) 3327.7963 www.marcelosouzaleao.arq.br atendimento@marcelosouzaleao.arq.br
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Na parte externa, a grama traz amenidade climática e funciona como área de recreação junto à piscina inclinada, que se divide em hidromassagem por meio de uma passarela. “A cliente gosta de elefantes na decoração, então sempre que encontro um item assim no mercado lembro do projeto, a exemplo dessas miniaturas do jardim adquiridas na Ishela, em São Paulo”, diz Marcelo.
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O acesso pela areia revela o deck, que ocupa toda a largura do lote. O lugar tem vista de destaque para a praia, que pode ser admirada por horas em um confortável gazebo de madeira de eucalipto. O mesmo material compõe a estrutura da sala de apoio da piscina, oferecendo sombra aos que querem relaxar. “Idealizamos parte do mobiliário e decoramos com estes lustres e móbiles de Beto Kelner. Aqui fica à disposição um pequeno bar, além de algumas redes”, aponta Marcelo.
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O contraste fica por conta do branco e da transparência da casa de 450 m2. Para driblar a maresia, o telhado é em concreto utilizável por 20 anos. “Nos ambientes de convivência, a sala interliga-se com terraço e redário através das portas de correr de vidro temperado”, destaca. De maneira integrada, é possível observar os móveis de fibra sintética e alguns de bambu da Art Garden, que, aliás, ambienta parte do projeto, ao lado dos móveis de madeira executados por Seu Expedito, de São Lourenço da Mata/PE.
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“A mesa de refeição é grande, pois a família gosta de receber. Basta jogar a toalha feita artesanalmente em Porto de Galinhas e ganhar novas cores”, acrescenta Patrícia ao detalhar a sala de jantar. No mesmo espaço está o jardim de inverno e sua parede de pedras São Tomé, que abre caminho para a escada. Graças ao pé direito duplo é possível ter uma visão ampla dos dois pavimentos, marcados por esquadrilhas de alumínio. Toda iluminação é da Daluz, com destaque para o foco indireto.
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O resultado foi muito satisfatório, porque mostra que é um lugar utilizado ao máximo pelos donos, independente da época do ano Patricia Chalaça
”
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Refúgio de verão por EDI SOUZA fotos GREG
Guilherme Eustachio traduz o conceito de qualidade de vida em casa de veraneio
A combinação perfeita de sol, areia e mar vira cenário para uma casa de praia, em terreno generoso do Litoral Sul pernambucano, idealizada para um casal com três filhos pequenos. O gosto da família em receber com qualidade inspirou o designer em projetar ambientes amplos e confortáveis, com destaque para uma estrutura em anexo onde o lazer é palavra de ordem. A área que reúne SPA, sala de jogos, cinema e sauna foi recentemente ligada à casa principal, através de uma passarela. Quem a atravessar encontra, por exemplo, um espaço de 60 m2 com tudo o que se precisa para relaxar e ver o tempo correr. “Usei bastante madeira pensando em aconchego”, adianta Guilherme apontando para as paredes e o teto cobertos pelo material. Do lado de fora, a piscina entra em parte da estrutura formando um espaço com sombra. “Tenho uma relação antiga com os proprietários, que conhecem o meu perfil de ousar e sair do convencional. Aqui, fugimos dos tradicionais tons de praia, mantendo conforto e beleza no projeto. O azul, por exemplo, foi pouco explorado no interior para não exagerar no uso de uma cor já abundante do lado de fora através do mar”, explica o arquiteto.
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Guilherme Eustachio Fone: (81) 3326.6160 guilhermeeustachio@hotlink.com.br
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Mas, se relaxar significa entreter as crianças, “eis o cinema de 100 m2 em que os filhos podem convidar os amigos e ficar à vontade”, conta. As poltronas reclináveis de couro da Artefacto, voltadas para a tela de LCD, convidam para o relaxamento. A iluminação suave da Light Design ajuda à atmosfera também favorecida pela acústica criada com o tapete que sobe pela parede. Aos adultos, uma elegante arca, também em couro, abriga as bebidas. A descida da escada marca o fim do piso em porcelanato rústico e o começo de uma área externa com muito verde, assinada pela paisagista Natali Flora. Basta andar um pouco e encontrar o lounge com sofá, centro e puffs da Saccaro, além das cadeiras da Artefacto, que propiciam uma conversa ao ar livre. As duas lojas, aliás, ambientam todo o projeto, inclusive os móveis da sala de apoio, localizado no meio do terreno. “É um lugar onde se pode fazer as refeições, repousar ou escutar música com total conforto, fechando as portas e ligando o ar-condicionado”, revela. Quem entra, depara-se com um ambiente sem divisórias, amplo, em que as grandes luminárias em pergaminho, desenhadas por Guilherme e executadas por Kilder Menezes, saltam aos olhos. Próximo à piscina está a pequena cozinha, com modulado em vidro especial e bancada de preparos. “Após uso é possível soltar as portas de correr e deixar tudo guardado, embutido”, explica. Já na parte interna, onde estão os cinco quartos, foi montada uma sala espaçosa usufruindo do pé direito duplo de 7 metros.
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Na ambientação do SPA, velas aromáticas e luminária da Bianco Quiaro indicam o caminho para chegar à hidromassagem. No chão, kilins antigos iranianos, by Adroaldo, dão o clima oriental.
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“Aqui temos este peixe decorativo na parede, o sofá, o centro e as estruturas de madeira desenhadas por mim. Também acho interessante as três mesas pequenas de jantar, do acervo do cliente, na qual penduramos duas luminárias no alto”, revela. O equilíbrio das cores fica por conta dos puffs revestidos com tecidos da Empório Beraldim e dos quadros pintados a dedo pelo artista Zé Som.
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Conforto
em alta
por ERIKA VALENçA fotos SERGIO JORGE
Pedro Motta une a beleza das linhas planejadas às formas diversas da natureza
Com paisagem ideal para receber amigos e curtir os dias de sol, a casa em Muro Alto, litoral sul de Pernambuco, projetada pelo escritório Pedro Motta Arquitetos une a beleza das linhas planejadas às formas diversas da natureza. O projeto contempla três construções, unidas por decks molhados, passarelas e piscinas. A disposição da planta em “T”, com a casa principal no meio e dois bangalôs laterais e simétricos, demonstra a hierarquia da edificação e garante a todos vista para o mar. “As casas tradicionais de veraneio do Nordeste geralmente apresentam toque convencional com ares urbanos e a área de lazer separada. Nesse projeto, uni as edificações. A integração entre os diversos ambientes, além de agradável e prática, harmonizou bem com o uso de materiais variados, com predominância de madeira, pedra e vidro”, conta o arquiteto. Pedro Motta Arquitetos Fone: (81) 3326.0540
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O norte do terreno foi escolhido para abrigar as duas piscinas, tanto a mais funda quanto a pequena (hidromassagem aquecida). Com essa disposição, o bloco central funciona como anteparo para o vento sudeste, predominante na maior parte do ano. A riqueza dos detalhes das peças de madeira e o tratamento dado às paredes contribuíram para o ar despojado e sofisticado dos ambientes. Sempre fiel às características arquitetônicas elaboradas pelo escritório, a ideia primou pelo acabamento artesanal em que foram utilizadas toras de eucalipto na estrutura da coberta. Nos pisos, porcelanato Portobello, na cor bege claro, complementados por decks e assoalhos de madeira. A decoração foi feita com materiais naturais e móveis despojados. O requinte fica por conta do mobiliário dos dormitórios e da cozinha, by Florense, dos estofados e das peças antigas vindas da Indonésia, como o armário de apoio do bar, o aparador sob a escada e a cama com dossel do quarto de casal. As paredes externas receberam tratamento em textura Ibratin na cor Terracota e as internas, pintura na cor palha. Como elemento de transição entre elas, foi concebido um muro em pedra canjiquinha Itacolomy junto à passarela de acesso, conduzindo até a sala de estar. Durante o dia, a iluminação natural é completamente aproveitada. Já à noite, o arquiteto procurou valorizar as madeiras através de luzes indiretas, da Light Design, que produziram um tom avermelhado, e de sombras, conferindo aconchego e conforto visual. A da parte externa ganhou LED nas piscinas e espelhos d’água.
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O piso ganhou luz através da composição com peças em barro (terracota) fabricadas no Vietnã. O jardim, que teve projeto paisagístico da arquiteta Patrícia Lobo, contou com luminárias espetadas no terreno em lâmpadas PAR20 na cor amarela. Quanto ao uso da madeira e dos recursos naturais, Motta revela que “as peças de eucalipto utilizadas são de áreas de reflorestamento, assim como toda madeira utilizada é certificada e proveniente de áreas de manejo. Quanto ao uso dos recursos naturais, aproveitei a ventilação e a iluminação do sul, evitando o gasto desnecessário de energia e garantindo o conforto ambiental”. Ele ainda destaca o uso de grandes aberturas, com esquadrias em madeira e venezianas com paletas de madeira móveis, o que garante a ventilação cruzada nos ambientes. “A vegetação associada a varandas e beirais sombreados, além da beleza paisagística, assume um papel de antecâmara entre a circulação de ar interna e externa, mantendo um micro-clima que permite a troca de temperatura mais amena”, finaliza o arquiteto.
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Diversão na serra! por BETH OLIVEIRA fotos MARCO PIMENTEL
Projeto de construção de Fernanda Antunes e Milena Sotero privilegia áreas de estar e paisagismo
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Gravatá também tem a cara do verão. E se enganam aqueles que pensam que o município pernambucano só pode ser desfrutado no friozinho do inverno. Sendo assim, as arquitetas Fernanda Antunes e Milena Sotero apostaram em uma construção arrojada e com ambientes de estar propícios para aproveitar a estação mais quente do ano. O cliente, que já tinha uma casa de campo construída, adquiriu o terreno ao lado com 2000 m² e solicitou o planejamento de todo o espaço de lazer, área de serviço, campo de futebol e quartos de hóspedes.
“A implantação do projeto baseou-se na orientação do sol, bem como na topografia. Os diferentes níveis foram executados em função da grande inclinação do terreno. Portanto, a área de serviço ficou voltada para o poente, as suítes de hóspedes recebem o nascente, e as correntes de vento atravessam o terraço de estar”, explica Fernanda Antunes. O lugar conta basicamente com salão, área de lazer, copa, suíte de hóspedes, piscina com hidromassagem e um solarium. A construção foge da rusticidade campestre, trazendo vidro e materiais mais sofisticados como pastilhas e porcelanato. “Uma das considerações arquitetônicas foi agregar um ar de modernidade, afinal, por ser no campo, não significa que o espaço tem que ser rústico”, argumenta Milena. As madeiras de Maçaranduba foram usadas com traços mais limpos e versáteis para dar sustentação a alguns ambientes da área de lazer, protegendo do sol e recebendo os visitantes, enquanto que a ambientação ficou a cargo dos clientes, responsáveis pela escolha do mobiliário e objetos de décor. FM Arquitetura & Interiores Fone: (81) 3327.6613
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“O que mais gostaríamos de destacar é a atemporalidade. Isso torna a área agradável em qualquer época do ano, sem condicionar a construção a um certo tipo de clima”, ressalta Fernanda. Destaque também para o paisagismo de Martha Souza Leão, da Agroflora do Carnijó, que confere um toque estético e humaniza ainda mais o espaço de lazer com 230 m². As árvores existentes no terreno foram mantidas pelas arquitetas, enquanto que o orquidário, a horta e outras vegetações ficaram sob o comando da paisagista.
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Como o projeto foi pensado especialmente para o verão, a piscina não conta com aquecedores. Apenas a hidromassagem traz um sistema de aquecimento, juntamente com a cromoterapia automatizada em LED, onde é possível mudar ou programar a intensidade das cores. “A iluminação do ambiente externo exalta os caminhos de passeio e a vegetação”, comenta Milena. Toda a projeção luminotécnica foi elaborada em pareceria com a Daluz. Foram aplicadas luminárias no terraço e LED por todos os lugares, além de focos centrais de luz.
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por BETH OLIVEIRA fotos MARCO PIMENTEL
Objetos de décor enfatizam o colorido no projeto de Beth Simón e Carola Queiroz
Requinte à
beira-mar Sem perder de vista a sofisticação, as arquitetas apostaram em uma atmosfera praieira para ambientar a sala de um apartamento na Avenida Boa Viagem, PE. De estilo contemporâneo, o projeto explorou a vista para o mar, atendendo ao cliente, que solicitou a climatização e a ampliação do espaço, integrando-o com a varanda. Com 75 m², o ambiente traz materiais nobres, como vidro e mármore, harmonizados com madeira e alguns móveis já existentes. No piso, o luxuoso mármore Carrara confere mais charme ao projeto que conta com poltronas giratórias Mariá, da Itálica Casa; mesa e cadeiras da Novo Projeto; aparador e mesa lateral da Casapronta; objetos de décor da Particolare; cortinas
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Fone: (81) 3466.7025 a.bethsimon@gmail.com
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luxaflex da Habitare e almofadas da Maria Casa. Os tons sóbrios de bege e marrom predominam na ambientação, por isso as peças decorativas comandam o colorido deixando o espaço mais alegre, a exemplo do quadro do artista plástico Carlos Pragana. “Utilizamos cores neutras para obter uma melhor harmonia, mas fizemos uso pontual de cores fortes em objetos para trazer alegria e quebrar um pouco a monotonia”, comenta Carola. Destaque para o móvel do home theater, que foi desenhado pelas arquitetas e executado em madeira e laca, que abriga a televisão e os equipamentos de som. O desafio de Beth e Carola foi harmonizar peças modernas e clássicas. “Acho importante ressaltar o diálogo entre o novo e o antigo, já que a cliente possuía muitos móveis e objetos de família, como a mesa antiga redonda, que nós usamos no terraço, e o sofá”, enfatiza Beth. O clima intimista aparece através da iluminação, que foi pensada para dar destaque à ambientação e conferir aconchego. Comandado pela La Lampe, o projeto apresenta a luminária de piso Tolomeo que destaca o espaço destinado à mesa redonda, localizada na varanda. As lâmpadas dicróicas PAR20 montam cenas diversas na parte do estar. Enquanto que as mini dicróicas foram usadas para valorizar as cenas da lateral da sala.
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Arquitetura preservada por BETH OLIVEIRA fotos GREG
Ana Sylvia Granja, Diomári Diniz, Maria Yêda Leite e Yeda Maria Leite se unem em espaço que integra arquitetura e arte
A fachada bucólica e charmosa do casario amarelo de número 326, na Praça de Casa Forte, oculta, ao primeiro olhar, a dimensão do lugar que abriga três escritórios de arquitetura e o espaço de exposição da artista plástica Maria Yêda Leite. Ao entrar nessa construção do século passado, é possível sentir bem estar e aconchego, elementos prezados pelas arquitetas que assinam o projeto. Elas optaram por respeitar o imóvel, preservando elementos originais através do trabalho de recuperação e reabilitação. “Sempre tive vontade de ter o meu escritório em um espaço que eu pudesse compartilhar com outras pessoas. Daí, passando pela Praça, eu vi essa casa que estava bem deteriorada. Consegui acesso ao imóvel e decidi restaurá-lo,” relembra Yeda Maria. A arquiteta conta que, inicialmente, era um projeto individual, sendo o seu primeiro exercício após uma especialização em restauração e intervenção no patrimônio histórico. Em seguida, convidou a artista plástica e as arquitetas, que se uniram para integrar o projeto. Entretanto, cada uma imprimiu o seu estilo, trazendo uma ambientação singular.
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Casa 326 Arquitetura Fone: (81) 3048.2604 Ana Sylvia Granja | (81) 9212.8990 Diomári Diniz | (81) 9962.0163 Maria Yêda Leite | (81) 9262.4534 Yeda Maria Leite | (81) 9262.1462
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Por Yeda Maria Yeda Maria explica que a casa é um Imóvel Especial de Preservação, integrante do conjunto de seis unidades de arquitetura eclética. “Esse imóvel é tombado e qualquer intervenção deve respeitar a integridade das características originais, garantindo a preservação dos elementos que determinaram a sua importância para o Patrimônio Histórico”, esclarece. Por isso, quase todos os materiais encontrados na casa foram reaproveitados, visando à sustentabilidade.
Sendo assim, a parte posterior, onde ficava uma sala e o quintal, se transformou em um ambiente para receber os visitantes, que podem apreciar o jardim enquanto aguardam atendimento ou circular pelo espaço de exposição de Maria Yêda, contemplando as obras. Na área comum, as arquitetas preservaram a alvenaria original, deixando-a à mostra em alguns momentos. O revestimento de piso, as portas, as tijoleiras e o ladrilho hidráulico também foram mantidos. Apenas no hall de entrada e na circulação, o piso precisou ser substituído devido à instalação de toda a rede de esgotamento sanitário da casa.
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Por Ana Sylvia Granja Assim que o visitante entra na casa, ele se depara com o escritório da arquiteta, que fica na primeira sala. “Quis fazer um espaço que refletisse a minha personalidade e eu me sentisse à vontade para trabalhar. Então, busquei a funcionalidade integrando o presente e o passado”, revela Ana Sylvia. Com aproximadamente 10 m², a sala traz como destaque o piso de ladrilho hidráulico amarelo com preto. Cadeiras da TokStok e da JCarlos compõem o ambiente que conta, ainda, com quadros de Maria Yêda Leite e objetos de décor de acervo pessoal.
Por Dió Diniz “Acredito que o ambiente de trabalho deve ser uma extensão da nossa casa, por isso procurei usar peças bem pessoais para trazer conforto emocional”, confidencia Diomári. Seguindo o estilo contemporâneo, a arquiteta apostou em cadeiras de acrílico, mesa de vidro e modulados em MDF, com desenho elaborado por ela e executado por Seu Santos. Destaque para o piso de tijolo aparente, original da casa, e os puxadores do armário, garimpados em antiquários cariocas. As peças de arte são de Nuca de Tracunhaém, Galdino de Caruaru, Suely Brasileiro, Francisco Brennand, Daniel Dobin e Roberto Burle Marx. “Esse espaço é uma caixinha que abriga meus valores da vida e toda a minha coleção de livros”, finaliza.
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Acredito que o ambiente de trabalho deve ser uma extensão da nossa casa DIÓ DINIZ
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Destaque também para elementos que foram preservados, como a alvenaria original, que não recebeu nenhum revestimento, os tijolos aparentes, as portas e algumas fechaduras. Na porta principal foi aplicado um puxador adquirido em antiquário. Já no espaço de exposições de Maria Yêda Leite o piso foi mantido e as paredes brancas ajudam a realçar as obras, juntamente com a iluminação direcionada.
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Fluido e sofisticado Douglas Van Der Ley eleva a estética dos drinks de verão
por EDI SOUZA fotos greg
Com olhar atento e manuseio caprichado, Douglas vai dando a forma que deseja aos drinks da sua nova linha de trabalho. A inspiração vem do brilho do açúcar, que unido à transparência da taça, alcança uma apresentação imponente, capaz de transformar uma bebida da estação num verdadeiro espetáculo. Duas produções foram escolhidas para a SIM!. Em uma delas o açúcar foi derretido com a polpa do maracujá que, depois de caramelizado, recebe banana e cajá para ser fervido por alguns minutos. Quando frio, acompanha uma dose de espumante servida na taça de Dry Martini. É aí que o chef demonstra o seu talento para o inusitado ao manipular o caramelo “na busca de uma aparência única, que dá a noção de movimento”, diz. Já no segundo preparo, é fácil associar a elegância das noites de verão com a cor intensa de um drink ainda mais alegórico. Em homenagem ao restaurante que comanda, o Azú, o chef utiliza Curaçau Blue e espumante numa taça também decorada com o caramelo – desta vez esticado verticalmente. Em um pequeno cálice ele une as duas bebidas de maneira acrobática. “O que chama atenção são as nuances transparentes, em que você não distingue o que é açúcar e o que é vidro”, revela. A transparência sobre alimentos e objetos é uma investida de Douglas para lidar ainda mais com arte. “Este é o meu trabalho mais maduro e totalmente autoral”, afirma. Com o proveito da técnica, algumas parcerias estão previstas. “Convidei um paisagista brasileiro, que mora nos EUA, para participar do Banquete de Vatel em março. Ele fará mini-jardins e eu os cobrirei com açúcar”, adianta.
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Azú Fone: (81) 3428.3436
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Greg
No jardim... Pedras são a aposta de profissionais para valorizar áreas externas e espaços de lazer.
Paris para degustar Alain Ducasse aponta duzentos endereços gastronômicos na publicação Amo Paris.
Porto de Galinhas Especial mostra a gastronomia do balneário, desde a areia até as casas mais sofisticadas.
E no Gastrô...
De portas abertas Conheça as novidades do Cozinhando Escondidinho, do chef Rivandro França.
Greg
Marco Pimentel
Eric Gomes
Plantas na varanda Soluções para pequenos espaços, idealizadas pelo paisagista Marcelo Kozmhinsky e pela loja Jardinaria.
Greg
Anuário Pernambucano 2012 Sérgio Oliveira, marchand da Arte Maior Galeria, fala sobre o mercado de arte e a produção do livro.
Espaço Gatos de Rua Confira os detalhes da ambientação de Silvana Gondim e do designer Beto Kelner, em Porto de Galinhas/PE.
Veraneio Projetos que valorizam o clima e o calor, na praia ou em áreas que fogem do litoral.
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