A CIDADE & A CRIANÇA etapa 2 ouvindo as crianças para transformar o espaço público ev modos de pensar | modos de fazer | G26
etapa 1
etapa 2
etapa 3
objetivo analisar os principais espaços privados e públicos frequentados por crianças: praças e escolas
objetivo entender a infância na contemporaneidade e o olhar da criança para a cidade
objetivo produzir um novo mapa do bairro, ouvindo as crianças, para destacar possíveis áreas e estratégias de intervenção para o projeto do segundo semestre
processo mapeamento de praças e escolas e análise da espacialidade dessas praças e sua possível relação com as escolas
processo pesquisa de dados secundários sobre infância, criança & cidade primeiro contato com a cartografia com a participação de crianças
processo cartografia feita com a participação das crianças através de oficinas nas escolas e observação do seu percurso casa-escola
objeto 3 distritos distintos: Consolação Alto de Pinheiros Campo Limpo
objeto escolha de 1 distrito: Consolação
objeto EE Professora Marina Cintra EE Arthur Guimarães Equipe Rio Branco
etapa 1 objetivo analisar os principais espaços privados e públicos frequentados por crianças: praças e escolas
processo mapeamento de praças e escolas e análise da espacialidade dessas praças e sua possível relação com as escolas
objeto 3 distritos distintos: Consolação Alto de Pinheiros Campo Limpo
presença “Uma cidade que neglicencia a presença da criança é um ligar pobre. Seu movimento será imcompleto e opressivo. A criança não pode redescobrir a cidade a não ser que a cidade redescubra a criança.” Aldo Van Eyck, Child and City, 1950
inclusão “Eu não quero uma cidade infantil, uma cidade pequena. Quero uma cidade para todos. E para estar seguro de que não esquecerei ninguém, escolho o mais novo.” Francesco Tonucci, entrevista Cidades Educadores, 2016
educação integral “Acredito que poderemos avançar na construção de caminhos para a superação da oposição entre a escola e a cidade, onde o que uma ensina a outra desensina, e que cinde os sujeitos em dois, com papéis antagônicos e contraditórios: o de ser aluno e o de ser cidadão.” Beatriz Goulart, in O pátio escolar como território entre escola e cidade, 2011
espaço público com vida = convívio
escola = pátio escolar
bairro = praça
CONSOLAÇÃO CAMPO LIMPO
ALTO DE PINHEIROS
1
área não, necessariamente, define a vitalidade da praça
2
o uso do entorno tem impacto direto na vida da praça
3
instalações, muitas vezes, fragmentam a praça, reduzindo os espaços de convívio
4 em locais carentes de espaços livres, equipamentos públicos suprimem espaços vazios
5 ciclovia confere novo movimento à praça
6
relação praça-escola depende de atitude ativa da escola
7
a vida pulsa quando a praça é adotada pela comunidade
etapa 2 objetivo entender a infância na contemporaneidade e o olhar da criança para a cidade
processo pesquisa de dados secundários sobre infância, criança & cidade primeiro contato com a cartografia com a participação de crianças
objeto escolha de 1 distrito: Consolação
infância na contemporaneidade
infância na contemporaneidade
mundança demográficas mais filhos únicos, maior isolamento e consumo grupo menos representativo, menor investimento público
infância na contemporaneidade
novos modelos de famĂlia maior instabilidade e mais diversidade
infância na contemporaneidade
direitos da criança & adolescente mais proteção e segregação
infância na contemporaneidade
urbanização & globalização aumento p ritmo de vida maximização do consumo contato c outras culturas
infância na contemporaneidade
novas tecnologias relação virtual com sua comunidade
infância na contemporaneidade
ecologia criança & natureza, relação com o futuro desejado
infância na contemporaneidade
mundança demográficas mais filhos únicos, maior isolamento e consumo grupo menos representativo, menor investimento público
novos modelos de família maior instabilidade e mais diversidade
direitos da criança & adolescente mais proteção e segregação
urbanização & globalização aumento p ritmo de vida maximização do consumo contato c outras culturas
novas tecnologias relação virtual com sua comunidade
ecologia criança & natureza, relação com o futuro desejado
infância: um conflito de visões
para as crianças fase da vida livre de obrigações foco no presente desejo: brincar para divertir-se
infância: um conflito de visões
para as crianças
para a escola
fase da vida livre de obrigações
etapa contínua de aprendizagem
foco no presente
transição presente / futuro
desejo: brincar para divertir-se
desejo: brincar e estudar para aprender
infância: um conflito de visões
para as crianças
para a escola
para os pais
fase da vida livre de obrigações
etapa contínua de aprendizagem
fase em que a criança “ainda não é adulto”
foco no presente
transição presente / futuro
foco no futuro
desejo: brincar para divertir-se
desejo: brincar e estudar para aprender
desejo: cuidar para corresponder às expectativas sociais
infância: um conflito de visões
para as crianças
para a escola
para os pais
fase da vida livre de obrigações
etapa contínua de aprendizagem
fase em que a criança “ainda não é adulto”
foco no presente
transição presente / futuro
foco no futuro
desejo: brincar para divertir-se
desejo: brincar e estudar para aprender
desejo: cuidar para corresponder às expectativas sociais
forte separação do mundo infantil do adulto e consequente exclusão das crianças do âmbito público
proteção “A mobilidade urbana da infância é limitada devido às transformações decorrentes do processo de urbanização – aumento do número de carros, crescimento populacional, aumento da violência, etc. Sendo assim, os espaços públicos são privatizados pela ‘procura infinita de proteção e insaciável aspiração à segurança’.” Zygmunt Bauman, Confiança e Medo na Cidade. Relógio d ́água, 2005
especialização “A cidade está perdendo espaços públicos que estão sendo convertidos em espaços especializados para carros, idosos, para crianças ou para qualquer coisa, e estão desaparecendo os espaços públicos, o que significa que está desaparecendo a cidade. Este é o desafio do projeto: pedir aos políticos mudanças. Claro que não é um objetivo fácil.” Francesco Tonucci, encontro La ciudad de los niños, 2016
exclusão “Na cidade dos adultos, estes têm circulação livre pelos espaços urbanos, enquanto que, para as crianças, são construídas cartografias urbanas que delimitam quais são os seus espaços na cidade: os espaços do brincar, com os parques, e os espaços educativos, como a escola. Assim, os adultos vão configurando a cidade ao seu modo, sem consultar as opiniões, desejos e necessidades das crianças e regulando o tempo de permanência delas na cidade – veloz e efêmero. A cidade vai se construindo de forma a excluir a infância da vida urbana, um direito que será permitido somente quando adultos.” Nayana Brettas, A cidade (re) criada pelo imaginário e cultura lúdica das crianças, 2009
prioridade absoluta “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.” Artigo 227, Constituição Federal de 1988
infância, adolescência & cidade_ perfil 805 entrevistas, SP, 2005
10 a 11 anos 21%
12 a14 anos 33%
15 a 17 anos 45%
IRBEM Crianca & Adolescente indicadores de bem estar no município Rede Nossa São Paulo Instituto Alana
infância, adolescência & cidade_ perfil 805 entrevistas, SP, 2005
10 a 11 anos 21%
12 a14 anos 33%
15 a 17 anos 45%
usam transporte público_ 71% do total, 81% de 15 a 17 anos
têm acesso a espaços de lazer_ 87% têm quadras/campos de futebol ou praças ou pistas de skate ou parquinho no bairro
moradores do Centro têm mais acesso a cinema e teatro_
acesso a serviços cinemas teatros
TT 35% 18%
centro 69% 53%
superconectados_ 91% do total e 79% das crianças de 10 a 11 acessam a internet
satisfeitos com a qualidade de vida na cidade_ mais satisfeitos_ moradores da zona oeste menos satisfeitos_ moradores do centro
IRBEM Crianca & Adolescente indicadores de bem estar no município Rede Nossa São Paulo Instituto Alana
infância, adolescência & cidade_ satisfação em relação à cidade
satisfação geral internet segurança satisfação_relações humanas família cidade mobilidade infraestrutura respeito ao pedestre (centro) aparência / conservação da cidade
bairro ruas / calçadas/parques / praças
meio ambiente reciclagem de lixo
preservação de rios/lagos/ represas
segurança na escola (meninas -)
na cidade / tratamento dos policiais
IRBEM Crianca & Adolescente indicadores de bem estar no município Rede Nossa São Paulo Instituto Alana
infância, adolescência & cidade_ satisfação em relação à cidade
satisfação geral internet segurança satisfação_relações humanas família cidade mobilidade infraestrutura respeito ao pedestre (centro) aparência / conservação da cidade
bairro ruas / calçadas/parques / praças
meio ambiente reciclagem de lixo
preservação de rios/lagos/ represas
segurança na escola (meninas -)
na cidade / tratamento dos policiais
mais satisifeitos mais novos sensação de maior pertencimento à cidade brinca mais, jogam mais bola, empinam mais pipa
IRBEM Crianca & Adolescente indicadores de bem estar no município Rede Nossa São Paulo Instituto Alana
1
o tempo e a distância são muito diferentes para as crianças: os atalhos são bem vindos.
2
o olhar da criança para as infraestruturas e equipamentos urbanos Ê muito diferente: um estorvo para uma adulto pode ser um brinquedo para uma criança.
3
pontos de localização estão relacionados às atividades básicas da criança: comer, estudar, divertir-se.
4 a presença da criança na cidade está inversamente relacionada à do carro: menos carros para elas significa mais para caminhar, brincar, correr, andar de bicicleta, patinete, patins, etc.
liberdade
5 a cidade ideal da criança é um parque de diversão. é preciso um filtro para transformar o seu desejo em arquitetura: sim ao lúdico, não ao exclusivamente infantil.
etapa 3 objetivo produzir um novo mapa do bairro, ouvindo as crianças, para destacar possíveis áreas e estratégias de intervenção para o projeto do segundo semestre
processo cartografia feita com a participação das crianças através de oficinas nas escolas e observação do seu percurso casa-escola
objeto EE Professora Marina Cintra EE Arthur Guimarães Equipe Rio Branco
metodologia_ oficina na escola_ desenhando a transformação do bairro
projeto “Criança fala”, desenvolvido pelo Criacidade, com crianças do Glicério
metodologia_ cartografia_ passeio e mapeamento coletivo do bairro
conjunto de Ăcones e cartografia coletiva desenvolvida por Iconoclasistas
metodologia_ cartografia_ passeio e mapeamento coletivo do bairro
A CIDADE & A CRIANÇA etapa 2 ouvindo as crianças para transformar o espaço público ev modos de pensar | modos de fazer | G26