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Direcional Escolas, Junho / Julho 2013
EDITORIAL
Caro leitor,
DIRETORES Sônia Inakake Almir C. Almeida
A edição de junho/julho da Direcional Escolas chega até você num momento em que a escola se prepara para a merecida pausa. É hora de retomar o fôlego, mas
EDITORA Rosali Figueiredo
também repensar estratégias, rever procedimentos e se reorganizar não apenas para o
PÚBLICO LEITOR DIRIGIDO Diretores e Compradores
próximo semestre letivo, como para 2014. Especial atenção deve ser dada ao período da matrícula e rematrícula, e de definição do reajuste das mensalidades, pois segundo o
PERIODICIDADE MENSAL exceto Junho / Julho Dezembro / Janeiro cuja periodicidade é bimestral
especialista Alan Castro Barbosa, “não basta apenas jogar um preço aleatório ou tentar ser competitivo com os vizinhos”. Há necessidade de planejamento e de “uma análise de
TIRAGEM 20.000 exemplares
custos efetiva para se tomar a decisão de quanto cobrar”. O equilíbrio entre preço, orçamento e investimentos é fundamental à sustentabilidade
JORNALISTA RESPONSÁVEL Rosali Figueiredo MTB 17722/SP rosali.figueiredo@gmail.com
e crescimento do negócio, observa Alan, em artigo publicado na pauta de Gestão, juntamente com a reportagem sobre a Escola do Futuro. A instituição acaba de completar
REPORTAGEM Tainá Damaceno
15 anos, entretanto, cresceu a um ritmo anual de 8% e quer mais, chegar a pelo menos 15%. E para isso é necessário prover o caixa com verba para investimentos, afinal, a
CIRCULAÇÃO Estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais
chamada Educação 3.0 está às portas de todos, pequenos e grandes mantenedores. Na área de tecnologia, por exemplo, as escolas vivem novo desafio, do “ensino
DIREÇÃO DE ARTE Jonas Coronado
colaborativo”, com a presença dos recursos multimídia e da internet na própria
ASSISTENTE DE ARTE Sergio Willian Cristiane Lima
sala de aula, conforme observou o executivo Esdras Santana, expositor da área escolar que participou da Educar 2013, feira realizada no mês de maio em São
GERENTE COMERCIAL Alex Santos alex@grupodirecional.com.br
Paulo. É preciso saber como usá-los, aplicá-los, ressaltou Esdras. Algo que demanda “buscar apoio, formação de professor, assessoria técnica, pedagógica, saber como
DEPARTAMENTO COMERCIAL Alexandre Mendes Paula De Pierro
usar tecnologia”, destacou, por sua vez, o diretor de Mídias e Conteúdos Digitais de um grande sistema de ensino, Tadeu Terra.
ATENDIMENTO AO CLIENTE Claudiney Fernandes Emilly Tabuço João Marconi
Outro tema essencial aos gestores e educadores, e que exige mobilização e aprendizado contínuo, é o bullying, tratado na entrevista com a diretora da Escola Projeto Vida, Silvia Elayne de Oliveira. A gestora fala, entre outros, de pesquisa que realizou junto
IMPRESSÃO Prol Gráfica
a 26 instituições de ensino do Estado, públicas e privadas, quando constatou que poucos sabem o que é e como abordar situações de bullying. Entretanto, Silvia pontua que é inaceitável que os adultos permaneçam omissos. A diretora defende que eles façam a
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Para anunciar, ligue: (11) 5573-8110
Tiragem auditada por
Filiada à
mediação adequada dos conflitos que emergem no convívio escolar, “que se indignem com o desrespeito entre os adolescentes, intervenham e tomem atitude”.
Uma boa leitura a todos, Rosali Figueiredo Editora CONTATE-NOS VIA FACEBOOK OU DEIXE SEUS COMENTÁRIOS NO ENDEREÇO DE EMAIL ROSALI.FIGUEIREDO@GMAIL.COM
Tiragem de 20.000 exemplares auditada pela Fundação Vanzolini, cujo atestado de tiragem está à disposição dos interessados.
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Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias, sujeitando os infratores às penalidades legais.
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Sumário
As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião da revista Direcional Escolas.
06. Coluna:...............................................................................Gestão de Impacto
A revista Direcional Escolas não se responsabiliza por serviços, produtos e imagens publicados pelos anunciantes.
14. Gestão:.................................Plano de investimentos & O case Escola do Futuro
Rua Vergueiro, 2.556 - 7ª andar cj. 73 CEP 04102-000 - São Paulo-SP Tel.: (11) 5573-8110 - Fax: (11) 5084-3807 faleconosco@direcionalescolas.com.br www.direcionalescolas.com.br
09. Conversa com o Gestor:Silvia Elayne de Oliveira (Escola Projeto Vida): Bullying 16. Dica: .....................................................................Alimentação: Nutricionistas 18. Dica: .............................................................................Consultoria pedagógica 20. Dica:................................................................................................ Bebedouro 22. Fique de Olho: ...................................................Atividades extraclasse: Teatro
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COLUNA: GESTÃO DE IMPACTO
MERITOCRACIA VERSUS CONTRACULTURAS QUE ATRAPALHAM AS ESCOLAS (Parte 2) Por Christian Rocha Coelho
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procrastinação, isto é, o ato de adiar as coisas, está enraizada nas relações hierárquicas entre os líderes e os colaboradores das instituições de ensino. Os professores estão acostumados a responder às cobranças e não aos pedidos. A coordenação perde muito tempo cobrando e lembrando os professores para que estes não se esqueçam de entregar determinados projetos ou relatórios, como
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se fossem crianças. Em vez disso, deveriam se preocupar com coisas mais importantes, como analisar a didática, postura e as relações interpessoais em sala de aula. A infantilização deve-se muito à relação “PEDAgógica” entre as partes, mesmo não havendo na interlocução nenhuma PEDA (criança) e sim ANDRA (adulto / significados em grego antigo). O pior é que em nome de um “pseudo-humanismo”, é comum ocorrer um “perdão público” para as pessoas que não cumprem
as tarefas e atividades nos prazos, desde que tenham uma justificativa convincente e que toquem o coração dos demais. A meritocracia reduz muito a procrastinação, pois as pessoas que não cumprem determinadas normas são penalizadas e a coordenação perde a função chata e frustrante de cobradora, passando a ser a mediadora.
COLUNA: GESTÃO DE IMPACTO
Não existe nada pior que viver em uma corporação injusta, cheia de privilégios, onde impera o corporativismo, o “puxa-saquismo” e o revanchismo, onde para não ser demitido você tem que construir apenas o próprio network. Quando um plano de meritocracia é instalado, todos têm acesso às mesmas oportunidades ou igualdade competitiva. Assim, o único elemento a diferenciar uma pessoa de outra são as características idiossincráticas de cada uma delas, ou seja, seus talentos, competências e força de vontade para atingir os objetivos (desempenho individual). Por conseguinte, igualdade e meritocracia estão intimamente ligadas. O primeiro passo prático da meritocracia é garantir igualdade de condições e estabelecer processos de análise de resultados que permitam uma avaliação justa.
GESTORES RECLAMAM DA FALTA DE No caso de instituições de ensino, as COMPROMETIMENTO E ESFORÇO coisas pioram ainda mais, pois um dos Em uma visão macro, trabalho duro, sucesso e dinheiro nunca fizeram parte da mesma trilogia no imaginário nacional. Trabalho, na maioria das vezes, está associado à exploração e frustração; já sucesso e dinheiro, à sorte e corrupção, muito mais do que à determinação, recompensa e investimento em longo prazo. Este conceito nasceu na época da colonização brasileira. Os portugueses, diferentes dos americanos, eram predadores que exploraram ao máximo, e por muito tempo, os trabalhadores brasileiros, enquanto que a colônia americana era orientada para a criação de uma sociedade pioneira, trabalhadora e progressista. O Brasil nasceu com a visão de que o trabalho não está associado ao sucesso, e sim à exploração. Ao longo do tempo a desigualdade social serviu para reforçar essa crença de que trabalho duro não muda nada.
motivos que impedem o professor de sair da segurança da zona de conforto e se deparar com o desconhecido é o medo e a falta de costume, pois, algumas vezes quem está acostumado a ensinar acaba se esquecendo de como é aprender. Para que o corpo docente sinta-se seguro ao se deparar com o novo é necessário que a instituição tenha líderes fortes e eficientes.
Christian Rocha Coelho é especialista em andragogia e diretor de planejamento da maior empresa de gestão, pesquisa e comunicação pedagógica do Brasil, a Rabbit Partnership. Mais informações: (11) 3862.2905 www.rabbitmkt.com.br rabbit@rabbitmkt.com.br
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ESCOLAS COMO SOCIEDADES DEMOCRÁTICAS E IGUALITÁRIAS
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ESCOLA PROJETO VIDA - CONVERSA COM O GESTOR /BULLYING
COMO OUVIR, ENTENDER E AGIR
COM OS ADOLESCENTES
Por Rosali Figueiredo
bullying parece fenômeno recente, mas não é. Apenas está mais visível nas escolas, que se tornaram espaço principal de convívio entre as crianças, jovens e adolescentes, observa Silvia Elayne de Oliveira, uma das mantenedoras da Escola Projeto Vida, localizada na zona Norte de São Paulo. Silvia Elayne acaba de finalizar pesquisa sobre o assunto com 26 gestores de instituições públicas e privadas, e observou que poucos agem mediante esses casos. A maioria mal sabe identificá-los e, quando isso acontece, se omite ou atua de maneira equivocada, punitiva, diz. O estudo foi realizado para conclusão do curso de Pós-Graduação Lato Sensu “As relações Interpessoais na Escola e a Construção da Autonomia Moral”, oferecido pela Unifran (Universidade de Franca, no Interior de São Paulo). Silva Elayne ajudou a fundar a Projeto Vida há 21 anos, onde exerce a função de diretora pedagógica do Ensino Fundamental.
Nos trechos de sua entrevista destacados abaixo e entre as páginas 10 e 11, a diretora fala da pesquisa sobre o bullying e conta um pouco do amplo trabalho feito por sua escola em torno do desenvolvimento moral e convívio dos alunos, o que, segundo ela, ajudar a lidar de maneira mais apropriada com os conflitos. São projetos transversais ou de apoio ao aluno, que percorrem os ciclos escolares, articulam as diferentes áreas do conhecimento e se desdobram conforme a progressão dos anos. A Projeto Vida atende do Berçário ao 9º ano do Fundamental, atua com mil alunos e se define como socioconstrutivista, “uma escola integrada”.
a resposta era não, o que achavam que faziam para não ter. Nossa grande hipótese era que os alunos iriam dizer sim muito mais que os diretores [os estudantes também foram pesquisados] e que algumas ações tomadas não tinham a perspectiva do desenvolvimento moral, eram mais punitivas e intuitivas. O principal resultado observado é que há muitas dúvidas ainda sobre o bullying, muitas vezes considerado como uma brincadeira inadequada que faz parte da adolescência. O bullying acontece em todas as idades, entretanto, na adolescência os alunos têm mais habilidade para deixar isso menos visível para o adulto.”
PESQUISA COM OS GESTORES
ATUAÇÃO DO EDUCADOR
“Foram entrevistados 26 gestores de escolas públicas e privadas de várias regiões do Estado de São Paulo. A Escola Projeto Vida participou. Perguntamos se havia bullying na escola e se, sim, o que faziam nesses casos. Se
“Trabalhamos muito na Escola Projeto Vida para que as pessoas tenham atenção quando escutam as crianças ou os adolescentes, porque a fala pode trazer um dado importante sobre o que está acontecendo e,
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A diretora da Escola Projeto Vida, Silvia Elayne de Oliveira, observou em pesquisa recente que diretores de escolas públicas e privadas apresentam dificuldade para diagnosticar e intervir em situações de bullying
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ESCOLA PROJETO VIDA - CONVERSA COM O GESTOR /BULLYING aí sim, temos como atuar. O próprio professor pode perceber quando uma brincadeira passa a não ser mais brincadeira, como ofender alguém, chamar por um apelido pejorativo, o que é um desrespeito. O professor, ao ouvir isso, tem que dizer que não se trata as pessoas dessa forma. Observamos na pesquisa que o caminho principal seria trabalhar com os adultos de toda a instituição, discutir o que é o bullying, como ele acontece, e atuar na perspectiva de como os jovens podem se desenvolver moralmente. Essa é uma das ações, trabalhar com os adultos para que se indignem com o desrespeito entre os adolescentes, intervenham e tomem atitude. Outra ação é trabalhar com os próprios alunos.”
CARACTERIZANDO O BULLYING
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“Na situação clássica de bullying, há em geral um agressor, uma vítima, mas às vezes é mais de uma vítima e agressor. E há uma plateia que assiste, que é o grupo. O agressor só continua porque tem a plateia e toma um lugar de destaque. E quando ele está com esse valor de si, de se destacar como mais forte para o grupo, este começa a rir, a não fazer nada. Quando não tem mais o grupo, as agressões perdem o sentido para o agressor. Já a vítima não se modifica de lugar porque muitas vezes ela se fragiliza com que é dito. É uma questão de valor de si, se ver dessa forma. É preciso trabalhar muito com a vítima, de como ela deve reagir. Antes tínhamos uma perspectiva de só atuar com os agressores, mas temos que ajudar a vítima de como ela pode se defender disso.”
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AÇÕES DA ESCOLA PROJETO VIDA “Na grade de horário os alunos têm aula de ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL uma vez por semana e, nessa aula, a cada quinze dias ou um mês, acontece ASSEMBLEIA DE CLASSE ou discussão de um dilema moral. Temos PROFESSOR TUTOR em cada turma do Fundamental II, com o compromisso de estar mais atento, discutir as questões da classe, pensar ações para estimular relações mais cooperativas e acompanhar a assembleia, momento em que alguém pode colocar se está acontecendo uma situação de bullying. E realizamos projetos que permitem a eles mudar de lugar, como a MONITORIA, no 8º ano, em que cada aluno fará a mediação de uma situação de conflito entre as crianças do Fundamental I ou da Educação Infantil. Ele vem no horário invertido e encontra outro jeito de se colocar, é o mais velho que está dando exemplo, e aí ele tem condição de ver de outra perspectiva e fazer uma regulação melhor para ele também. Destaco ainda o ENCONTRÃO, projeto que acontece do 6º ao 9º ano. Os alunos vêm à noite e montamos situações e atividades onde vamos trabalhar alguns temas, eventuais situações de bullying, jogos cooperativos etc. Mas o bullying não se resolve do dia para a noite. Não adianta dar uma bronca no agressor. Temos que tratar e fazer com que os alunos mudem de lugar na perspectiva deles, entendam que há uma atitude de desrespeito, em que a vítima possa se defender e o grupo comece também a regular a ação desse agressor. E com o agressor adotamos medidas mais severas, intensas, algum tipo de sanção por reciprocidade, atribuindo-lhe uma reparação a fazer. Se ele foi muito agressivo, ele vai mediar um conflito entre as crianças menores, por exemplo. Finalmente, a escola tem regras de convivência pautadas em princípios e discutidas com todas as pessoas, especialmente professores. Não podem ser regras que venham de cima para baixo, sem que
o professor entenda o princípio, pois ele precisa sustentá-las.”
NOVO PAPEL DAS ESCOLAS “O bullying sempre existiu, inclusive em família, não com esse nome, somente foi caracterizado e começou a ser estudado recentemente. Fala-se hoje mais sobre isso porque a escola passou a ser mesmo um espaço principal de convívio. Antes a escola era um lugar só de conhecimento, de sentar, aprender e sair. A escola nem queria que o aluno ficasse lá. Mas hoje ele fica, tem trabalho à tarde, grupo de estudos. Ela precisa agora olhar para essa convivência e é importante que o educador entenda como as relações se dão, como os grupos se reúnem. E entender o conflito sempre como uma oportunidade de trabalhar com eles.”
INTERLOCUÇÃO COM A FAMÍLIA “Precisamos ter uma sintonia com os pais, são papéis distintos, mas atuamos com o mesmo sujeito. Mantemos uma relação de transparência e de proximidade promovendo várias reuniões temáticas, mostrando como funcionam as assembleias, como se aprende Matemática, como se faz a formação de leitores e promovendo discussão de dilema moral, além da interlocução direta com o professor tutor e realização de eventos como a Mostra Cultural e a Festa Junina.”
ESCOLA PROJETO VIDA - CONVERSA COM O GESTOR /BULLYING
“As agressões acontecem muitas vezes pelas redes sociais e a Projeto Vida tem uma orientação sobre como devemos nos colocar nesse ambiente diante dos alunos. O professor pode ser amigo do aluno, mas sua relação é a de professor e, se ele perceber uma situação de desrespeito entre os meninos, ele é o adulto e o educador que deverá entrar para mediar.”
CUIDADO ESPECIAL COM A ADOLESCÊNCIA “Na adolescência, o que o grupo pensa do jovem é o que é importante. Por isso, o bullying pode causar um sofrimento
maior. A família tem que estar mais próxima e encontrar assuntos para dialogar com ele, mesmo que o adolescente se afaste. Nesse momento às vezes aparece um vácuo na relação com os pais, que precisam encontrar oportunidades de estarem juntos todos os dias, o que é uma medida de proteção. Nas férias a Escola Projeto Vida manda livros para pais e filhos lerem e discutirem juntos, é um jeito de você ter o que falar. Vamos apontando alguns caminhos, mas a família tem que encontrar os seus, nem que seja jogar futebol, ir ao cabeleireiro e jantar juntos todos os dias, pois o diálogo não pode se perder.”
SAIBA MAIS SILVIA ELAYNE DE OLIVEIRA www.projetovida.com.br
silviaelayne@projetovida.com.br
PERFIL DA ESCOLA PROJETO VIDA
- Veja dados sobre a Projeto Vida em nosso site, em www.direcionalescolas.com.br, no link da Edição 89; - Leia ainda entrevista sobre bullying com a psicóloga Luciene Regina Paulino Tognetta e com sua colega Thais Leite Bozza no link http://migre.me/eU0X0. Luciene é psicóloga, com doutorado na área e orientou Silvia Elayne em sua pesquisa com os 26 gestores escolares; - E acompanhe reportagem de palestra realizada sobre o assunto pela psicanalista Maria Rita Kehl aos pais de alunos do Colégio Oswald de Andrade, no link http://migre.me/eU17i.
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CYBERBULLYING
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GESTÃO: PLANO DE INVESTIMENTOS
GARANTINDO
UM CRESCIMENTO
SUSTENTÁVEL
A Direcional Escolas apresenta o case de gestão da Escola do Futuro, instituição bilíngue que completa 15 anos em 2013, registra expansão média anual de 8% e se prepara para dar um salto ainda maior. A seguir, publica artigo sobre estratégias de crescimento, do especialista Alan Castro Barbosa.
Sede de uma das unidades da Escola do Futuro, na zona Oeste de São Paulo. No meio, Simone Pedro e, à direita, o gerente Augusto Volpi
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ão quase 800 alunos matriculados em duas unidades na região Oeste de São Paulo, já próximas ao município de Osasco. Alguns estudantes procedem de lugares distantes, como Alplhaville, na região metropolitana, em busca do ensino bilíngue (português e inglês) e currículo internacional (com acreditação pela Advanced, organização mundial da área educacional). As instalações são modernas, em imóveis quase integralmente próprios. Quem chega ao Campus I da Escola do Futuro, na Vila de São Francisco, surpreende-se com a estrutura erguida no curto período de 15 anos. Pois a instituição começou a sua trajetória com apenas 60 alunos do Ensino Fundamental I e cresceu a uma taxa anual média de 8%. “A ideia era formar líderes para atuar em diferentes frentes da sociedade, com educação de excelência, bilíngue, multicul-
tural e de caráter cristão”, lembra a responsável pela área de Relações Institucionais, Simone do Prado de Assis Pedro. Para isso, o que não faltou foi estratégia administrativa, observa Augusto Volpi, gerente da área administrativa e financeira. No período, a escola investiu entre 7% a 10% de seu faturamento na expansão da estrutura física e pedagógica. Augusto se integrou à equipe neste ano para ajudar a Escola do Futuro a crescer ainda mais, em torno de 15% ao ano. Segundo ele, já há uma estratégia de gestão bem-sucedida na escola, a qual será mantida, que combina equilíbrio orçamentário a partir do número de alunos e valores das mensalidades; de reajustes anuais suficientes para cobrir a inflação e garantir verba de contingência, além de percentual de investimento; e com baixa inadimplência. Agora, o desafio do gerente, que atua há 18 anos em gestão escolar, é buscar recursos para assegurar o novo processo de expansão.
SAIBA MAIS AUGUSTO VOLPI & SIMONE DO PRADO DE ASSIS PEDRO contatos@escoladofuturo.com.br
PERFIL/ ESCOLA DO FUTURO
Mantida pela Associação Escola do Futuro, a instituição trabalha em regime de período integral e bilíngue no Ensino Fundamental e Médio. Na Educação Infantil, as crianças são educadas no idioma inglês e os pais contam com opção de meio período e integral. As mensalidades variam entre R$ 1.800 e R$ 2.500 (mais os custos com material e alimentação). A Escola emprega 115 funcionários (43 administrativos e 72 pedagógicos), além de 18 estagiários.
GESTÃO: PLANO DE INVESTIMENTOS
COMO FAZER: ESTRATÉGIAS, RECURSOS PRIORIDADES Por Alan Castro Barbosa
CUSTO TOTAL DE FOLHA + DESPESAS ADMINISTRATIVAS + IMPOSTOS Nº de ALUNOS Assim o gestor consegue calcular um preço médio ideal, obtendo, portanto, o reajuste necessário e justificável. Mas atenção! Não podemos olhar para o custo mensal da folha e esquecer encargos e provisões necessárias, como
FGTS, férias, 13º, rescisões contratuais etc. Nas escolas enquadradas no Simples Nacional, trabalhamos com uma margem de 45% para a folha de pagamento, contemplando todas estas obrigações. Feitas as ponderações, chega-se ao custo por aluno geral, mas este pode ser feito também por nível (Infantil, Fundamental e Médio) ou mesmo ano. Quanto mais informações tiver sobre a saúde de cada curso, mais o gestor poderá estabelecer o reajuste ideal para sua escola. Com isso será possível identificar eventuais problemas na distribuição da receita, permitindo tomadas de decisões e ajustes nos gastos e investimentos. O gestor poderá ainda investir na estrutura pedagógica e física da instituição. Onde investir. Mas de nada adiantará sentar para discutir onde investir se ainda não existir um foco maior na vida da empresa. Por exemplo, uma escola que foca em sustentabilidade, deverá investir em projetos dessa área, e assim por diante. Muitas empresas colocam o objetivo da lucratividade acima de suas atividades principais, e isso não é diferente nas instituições de ensino. É preciso, entretanto, entender que o dinheiro deve ser consequência de seus atos. Realizar um planejamento de ações, alinhado aos objetivos de longo prazo e à estratégia de negócio, é a única via de sucesso de qualquer instituição. O que dependerá também da percepção gerada sobre os clientes. Estes possuem emoções, expectativas e esperanças sobre o serviço e, a relação entre esta expectativa e aquilo que ele percebe, é o que chamamos de valor. Alan Castro Barbosa é coordenador de cursos e palestrante em gestão de marketing e serviços para a área escolar. Colaborador do site da Direcional Escolas (www.direcionalescolas.com.br) e da página www.administradores.com.br. Mais informações: alan@bwcontabilidade.com.br
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Instituições de ensino sempre tiveram peculiaridades em relação a outros mercados, mas quanto aos investimentos elas não podem agir de maneira diferente. Também precisam planejar em longo prazo. Tudo começa com o preço. Muitos gestores não lidam de maneira correta com este fator, no entanto, o preço da mensalidade é o item mais importante para uma boa caminhada. Ele não pode ser baixo (para evitar prejuízos), nem alto demais (o que causaria descontentamento na relação custo e benefício). Não basta apenas jogar um preço aleatório ou tentar ser competitivo com os vizinhos, é preciso ter um planejamento, uma análise de custos efetiva para se tomar a decisão de quanto cobrar. Além disto, a Lei Federal 9.870/99 dispõe sobre o valor das anuidades escolares e regulamenta seu reajuste, determinando claramente que o mesmo seja acompanhado da planilha de custos. Sem a esta análise, a escola corre o risco de receber multas de órgãos como o Procon, quando acionados pelos pais. De qualquer maneira, a preocupação não é apenas de ordem legal e burocrática: imagine a consequência de se reajustar as anuidades abaixo da real necessidade da escola? O resultado seria um potencial prejuízo ou perda na margem de lucro, e caso ocorra o contrário, se o reajuste for acima demais, em longo prazo passará a oferecer um serviço abaixo da expectativa das mensalidades. A análise dos custos deve considerar:
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DICA: ALIMENTAÇÃO - NUTRICIONISTAS
CONTRIBUIÇÃO PROFISSIONAL ÀS ESCOLAS
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consumo de alimentos ricos em calorias e com baixo valor nutricional está transformando negativamente os hábitos alimentares de crianças e adolescentes no País. Preocupadas, as escolas mobilizam-se “em garantir o equilíbrio nutricional com alimentos de qualidade e orientação aos professores, alunos e pais”, afirma a nutricionista Mariana Imbelloni, que atua em instituições da Baixada Santista, litoral de São Paulo. “A educação alimentar ocupa um espaço cada vez maior no eixo pedagógico”, ressalta, por sua vez, Fabiana Borrego, nutricionista e consultora na área. Por isso, a função do nutricionista no ambiente escolar deve ir além da produção de um cardápio elaborado, orientam as especialistas. Esse profissional deve assegurar a compra de alimentos de fornecedores idôneos; cuidar do armazenamento conforme as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); ficar atento ao preparo; observar a temperatura do alimento servido; supervisionar as instalações físicas; e sugerir modificações necessárias nessa estrutura. Fabiana Borrego recomenda ainda que o alimento seja apresentado “de forma apetitosa, fator de grande importância para que os alunos se sintam atraídos pela refeição.”
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Finalmente, sempre pautados nas regras da Vigilância Sanitária em âmbito municipal, estadual e federal, os nutricionistas devem elaborar um manual de boas práticas em consonância com a filosofia da escola. Mariana Imbelloni lembra que o manual precisa incluir, no mínimo, os requisitos higiênico-sanitários da estrutura física; manutenção e higienização das instalações, equipamentos e utensílios; controle da água; requisitos de higiene e saúde na manipulação da refeição e no manejo dos resíduos; e o controle do alimento preparado. A educação alimentar envolve simultaneamente, na opinião de Imbelloni, o aspecto nutricional, higiênico, social e cultural. O Colégio Santa Amália, com unidades localizadas na zona Sul e Leste de São Paulo, desenvolve, por exemplo, desde 2011, amplo programa de educação e saúde alimentar, com produção local de lanches para o Ensino Infantil e o 1º ano do Fundamental, além de oficinas pedagógicas. Já na Escola do Futuro, na zona Oeste de São Paulo, a nutricionista Mariana Melo planeja cardápios, gerencia a preparação de refeições e responde pelo programa Eat, Learn and Live, onde desenvolve um trabalho de educação alimentar baseado na conscientização ambiental. (Por Tainá Damaceno)
SAIBA MAIS FABIANA BORREGO chefnutri@chefnutri.com.br
MARIANA MELO contatos@escoladofuturo.com.br
MARIANA IMBELLONI nutmariana.nutrir@gmail.com
NA PRÓXIMA EDIÇÃO: GRÁFICA – MATERIAIS PROMOCIONAIS
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DICA: CONSULTORIA PEDAGÓGICA
INOVAÇÃO NO ENSINO, SUCESSO
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NA APRENDIZAGEM
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m sintonia com as novas demandas de ensino e aprendizagem, baseadas na multiplicidade de linguagens, escolas públicas e privadas vêm recorrendo a consultores pedagógicos externos para remodelar a gestão na área. É através da parceria com esses profissionais que muitas instituições acabam tornando-se referência de ensino. O profissional de consultoria se empenha em levantar diagnósticos, oferecer pareceres técnicos e sugerir soluções. Alguns atuam somente in loco, ou seja, diretamente na escola, mas agora, com os avanços tecnológicos, há a possibilidade de se realizar uma parte desse trabalho à distância, observa o consultor educacional e professor universitário Carlos Luiz Gonçalves. “O uso de ferramentas digitais, como e-mail, vídeo ou áudio-conferência agiliza a parceria com os consultores”, completa. Entretanto, vale ressaltar que há uma diferença entre consultoria e assessoria pedagógica. “O consultor é quem levanta o diagnóstico. Ele não é responsável pela realização das
ações desse processo. Quem executa as solicitações e propostas estipuladas é o assessor”, explica Marlene Schneider, coordenadora do Departamento Pedagógico do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo (Sieeesp).
ONDE E COMO ATUAM Segundo Gonçalves, o consultor realiza o diagnóstico da instituição e propõe soluções “livre dos condicionamentos e das relações cotidianas existentes na escola”. Entre as atividades mais requisitadas, encontram-se a revisão da “estrutura curricular e extracurricular, do regimento escolar, formação de gestores e formação didática para professores”. Mas ele identifica também grande demanda no apoio à inovação da gestão administrativa e econômico-financeira das instituições, incluindo os setores de contabilidade, recursos humanos, marketing e jurídico. A Escola Viva, localizada na zona Sul de São Paulo e notabilizada por suas propostas de ensino diferenciadas, conta, por exemplo, sempre com uma “equipe sólida de consultores educacionais e pesquisadores”, des-
DICA: CONSULTORIA PEDAGÓGICA
POR UM TRABALHO EFETIVO Independente da área em que o consultor pedagógico irá atuar, a escola deve adotar alguns cuidados na hora de contratar o profissional, avaliando seu currículo, procurando “conhecer as propostas de trabalho
que oferece” e pesquisando seu desempenho em outras instituições, aconselha Carlos Luiz Gonçalves. Para o especialista, um bom início de parceria acontece quando o consultor ajuda os gestores a diagnosticar as necessidades da escola e a estabelecer prioridades com competência e efetividade. Gonçalves sugere às escolas monitorar continuamente as atividades da consultoria, a fim de promover ajustes e solucionar problemas tão logo constatados. Na opinião do consultor, este acompanhamento representa o instrumento mais
importante para garantir a eficiência do trabalho. Sobretudo, destaca Gonçalves, “a parceria precisa estar fundamentada em confiança mútua e em respeito pelas contribuições trocadas ao longo do processo”. Outra possibilidade oferecida às mantenedoras do Estado que necessitam de orientação para melhorar seu sistema educacional está nos cursos e palestras mensais realizadas pelo Sieeesp, em geral com o suporte de consultores externos. (Por Tainá Damaceno)
SAIBA MAIS CARLOS LUIZ GONÇALVES carlosluiz.consultor@hotmail.com MARLENE SCHNEIDER marlene@sieeesp.com.br
SILVIA VIÉGAS escolaviva@escolaviva.com.br
NA PRÓXIMA EDIÇÃO: MÓVEIS ESCOLARES - REFEITÓRIO
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taca a vice-diretora da instituição, Silvia Viégas. A ideia é trazer um olhar especializado e externo, que auxilie a equipe técnica local a aperfeiçoar seu trabalho. “Fazemos assim desde o início, por considerarmos relevante e produtivo para a consistência e o dinamismo do processo de ensino e aprendizagem”, afirma a vice-diretora. Na Escola Viva, o apoio externo atua na capacitação de gestores e docentes em áreas específicas, no suporte às atividades em sala de aula, na elaboração de simulados, entre outros materiais didáticos, bem como em atividades culturais (como dança e teatro) e estudos do meio.
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DICA: BEBEDOURO
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ÁGUA E SAÚDE NO COTIDIANO ESCOLAR
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esponsável por todas as funções do corpo humano, a água é primordial à vitalidade do organismo. Ela regula a temperatura e hidratação do corpo, auxilia no processo respiratório, desempenha importante papel no processo renal ao eliminar toxinas através da urina, além de servir como meio de transporte de alguns nutrientes. Sua falta, alerta a nutricionista Cristiane Mayumi Sumida, “desencadeia distúrbios da memória, dores de cabeça, tonturas, problemas renais, lesões na pele, entre outros sintomas”. De acordo com Vivian Zollar, também nutricionista e consultora alimentar em São Paulo, o ideal é beber no mínimo dois litros do líquido e distribuir essa quantidade proporcionalmente durante o dia. Sua colega Cristiane concorda e recomenda evitar longos intervalos sem ingestão e não beber um enorme volume a cada vez, principalmente, acrescenta, “antes de dormir, ao acordar, bem como durante e após exercícios físicos”. No entanto, as crianças não sentem sede, mesmo quando o corpo precisa de água. Por isso, argumenta a consultora Zollar, “é fundamental a escola estimular o consumo mostrando a elas que beber água pode ser algo prazeroso”. Nesse aspecto, Cristiane Sumida, que trabalha no Centro Educacional Pioneiro, escola
da zona Sul de São Paulo, sugere às instituições desenvolverem o hábito de os alunos terem sempre uma garrafinha na mochila, mantê-la por perto e abastecê-la em momentos apropriados durante o período de aula. “Fazer com que tenham autonomia de encher a sua garrafinha e também higienizá-la tornará o hábito positivo”, afirma a nutricionista. No Centro Educacional Pioneiro, zona Sul da cidade, os alunos ganham um squeeze no início do ano e os professores levam sua garrafinha à sala de aula para estimular o uso. “É permitido aos alunos abastecê-las nos intervalos e tomar água livremente durante a aula. E, a fim de evitar contaminação, orientamos as crianças para não encostarem o bico do squeeze na torneira”, comenta a nutricionista. Mas tão importante quanto a quantidade é a qualidade da água. Para garantir a ingestão saudável de água potável é essencial disponibilizar bebedouros que correspondam às necessidades da escola e também cuidar da higienização desses equipamentos.
EQUIPAMENTOS: A MELHOR ESCOLHA Existe grande variedade de bebedouros no mercado, mas as nutricionistas preferem aqueles que trazem torneira para encher copos e garrafas, evitando-se risco de contaminação e transmissão de microrganismos, adverte Zollar. O Colégio Joana D’Arc, por
DICA: BEBEDOURO de ao Nossa Senhora do Morumbi é de no máximo seis meses. “Porém, visando à segurança na ingestão de água saudável, o colégio realiza uma inspeção mensal em cada equipamento e, dependendo do fluxo de uso de cada bebedouro, essa troca é antecipada”, afirma o gestor.
DETALHES QUE FAZEM DIFERENÇA A capacidade de refrigeração é outro critério relevante de escolha do equipamento. As escolas devem disponibilizar alguns bebedouros com água gelada, principalmente para os dias quentes, e outros com temperatura normal, de maneira a evitar que nos períodos de inverno a refrigeração acentue eventuais quadros gripais. A maneira como estão distribuídos os bebedouros no espaço também é importante. Segundo aconselha o gestor José Carlos, da escola do Morumbi, sua distribuição “deve ser planejada com base no fluxo de pessoas em cada andar, setor ou pavimento em que será instalado”. No Nossa Senhora do Morumbi, os equipamentos estão posicionados nas duas extremidades de cada corredor das salas de aula. Já no Centro Educacional Pioneiro há um bebedouro por andar (“para que os alunos não fiquem muito tempo fora da sala de aula”), e outros seis de vários tamanhos foram instalados no pátio, próximos aos banheiros. “São locais de fácil acesso, que possibilitam o uso frequente”, encerra Cristiane Mayumi. (Por Tainá Damaceno)
SAIBA MAIS CRISTIANE MAYUMI SUMIDA cristiane@pioneiro.com.br JOSÉ CARLOS FARIAS atendimento@nsmorumbi.com.br
LÚCIA HELENA POMARICO secretaria@cjd.com.br VIVIAN ZOLLAR vivian@qualyfood.com.br
NA PRÓXIMA EDIÇÃO: HIGIENE BUCAL
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exemplo, situado no bairro Butantã, zona Oeste de São Paulo, instalou recentemente novos bebedouros de pressão com filtros de carvão e sistema de resfriamento mais eficaz que os tradicionais. Mas o que pesou na escolha do modelo foi a “facilidade de manutenção e praticidade de uso”, diz a diretora Lúcia Helena Pomarico. “Os bebedouros possuem uma torneira prolongada, que possibilita o abastecimento de garrafas .” A praticidade, facilidade de manutenção e acessibilidade oferecida aos usuários, de acordo com Pomarico, são fatores importantes que devem influenciar na escolha do equipamento. Já a nutricionista Cristiane indica os bebedouros com filtros de carvão mineral ativado, que correspondam às normas da Portaria 2.914/2011, do Ministério da Saúde (relativa aos procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água), e tenham avaliação do Inmetro. Ao adquirir o bebedouro é imprescindível conhecer a “micragem” dos filtros, ou seja, o tamanho dos poros de filtração do cartucho ou refil. “Ele deve ter no máximo cinco micra”, aponta Cristiane. Outra dica é que o fornecedor apresente selo de qualidade ISO, sugere, por sua vez, José Carlos Farias, gestor de segurança empresarial do Colégio Nossa Senhora do Morumbi, na zona Sul da cidade. “O ideal é que a empresa também seja responsável pela troca e manutenção dos filtros e acessórios”, complementa. O intervalo de troca de filtros recomendado pela empresa que aten-
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FIQUE DE OLHO: ATIVIDADES EXTRACLASSE - TEATRO
“FERRAMENTA EDUCATIVA, CULTURAL E DIVERTIDA” Confira neste Fique de Olho uma maneira lúdica e criativa de encantar as crianças e adolescentes com o saber e os valores éticos.
Por Rosali Figueiredo
BALÃO AZUL EVENTOS
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O premiado diretor de criação Renato Santos, responsável por produções como “Cocoricó”, “Glub-Glub” e “Castelo Rá-Tim-Bum”, exibidos pela TV Cultura e ganhadores de prêmios mundiais na categoria de melhor programação infantil da tevê, estabeleceu há 16 anos uma parceria de sucesso com o irmão João Santos. A ideia era levar às escolas uma nova abordagem ao processo de ensino e aprendizagem, bem como trabalhar valores como amizade e bons costumes. A parceria deu certo e hoje
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eles desenvolvem nas escolas, através da Balão Azul Eventos, espetáculos teatrais infanto-juvenis com “grande diferencial no mercado”. É um “conteúdo verdadeiramente pedagógico, pois nossas produções contam sempre com o acompanhamento e direcionamento de um arte-educador”, explicam os irmãos Santos. “Com isso, podemos oferecer conteúdo pedagogicamente correto, educativo e divertido”, que seja “absorvido pelo espectador”. Atualmente, a Balão Azul trabalha com duas peças: “Dora a Aventureira” (história de uma menina muito esperta e inteligente e que, junto com sua turminha, ensina às crianças cores, números, noções de inglês, além de valores como amizade, respeito ao
próximo e amor aos amigos); e também “O Gato de Botas”, “pedagogicamente adaptado do conto original de Charles Perrault, que fala sobre como a necessidade e a amizade podem ser uma poderosa ferramenta de união entre todas as criaturas e enfatiza os valores da moral e dos bons costumes”. Os irmãos Santos garantem produções “com alta qualidade estética e pedagógica”, transformando-as em “importante e poderosa ferramenta educativa, cultural e divertida”. Fale com a Balão Azul Eventos: 11 2467-9719 / 2087-9026 www.balaoazuleventos.com.br balao.azuleventos@terra.com.br
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ACESSÓRIOS (E.V.A), ALIMENTAÇÃO, BRINDES, CENOTECNIA (TEATRO)
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CORTIÇA (QUADROS), EVENTOS (TEATRO), LABORATÓRIOS, LOUSAS, MANUTENÇÃO PREDIAL
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MOLAS PARA PORTAS, MÓVEIS, PINTURAS ESPECIAIS, PROJEÇÕES EDUCATIVAS EM 3D
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PISOS, PLAYGROUNDS
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PLAYGROUNDS
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QUADRAS, SINALIZAÇÃO DIGITAL, TELHADO, TOLDOS (COBERTURAS)
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