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Editorial DIRETORES Sônia Inakake Almir C. Almeida

Caro leitor,

EDITORA Rosali Figueiredo PÚBLICO LEITOR DIRIGIDO Diretores e Compradores PERIODICIDADE MENSAL exceto Junho / Julho Dezembro / Janeiro cuja periodicidade é bimestral TIRAGEM 20.000 exemplares JORNALISTA RESPONSÁVEL Rosali Figueiredo MTB 17722/SP espacodoleitor@grupodirecional.com.br

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Nesta imagem produzida pelo diretor do Grupo Direcional, o fotógrafo Almir Almeida, é possível observar a atenção dispensada pelos educadores ao palestrante Mario Sergio Cortella, durante a realização do 2º Direcional Educação, no Memorial da América Latina, no dia 13 de abril. O evento certamente representou um marco para todos os presentes: tanto pelo seu nível de organização e participação de patrocinadores da área de produtos e serviços escolares, quanto pela qualidade das palestras de Cortella e da educadora da infância, Emilia Cipriano. Ao ouvir Cortella, a plateia se concentrou em busca de respostas para temas que a angustiam, ligados às grandes transformações sociais. E recebeu do palestrante imenso estímulo para uma caminhada confiante. Mas Cortella não facilitou: disse que a resolução do que se deseja pressupõe coragem, humildade e esperança, além de comprometimento e muita disposição para trabalhar. “Na educação não há lugar para o pessimista”, arrematou o palestrante, falando a educadores completamente absortos pela sua defesa intransigente e apaixonada do ato de educar. Também Emilia encantou a todos, ao fazer uma defesa humanista da infância, do resgate da afetividade e das relações lúdicas na condução do ensino. O recado claramente deixado por ambos é que se escolas e educadores não estão conseguindo acompanhar o ritmo da sociedade - o qual desafia diariamente a disponibilidade de estar com o outro, além da concentração, disciplina e do fazer escolar mínimo -, não adianta resmungar. É preciso adotar procedimentos que ajudem os estudantes a desacelerar a ansiedade, reafirmar o valor da escola, criar oportunidades para estar com a família e auxiliá-la a compreender o seu papel. A modernidade traz mudanças bastante positivas, como a tendência a um maior desenvolvimento da autoria entre os alunos e produtividade incomparável, propiciada pela tecnologia. Mas introduz dificuldades alarmantes, como a omissão de muitos pais na educação de base de seus filhos. Não cabe à escola substituir isso tudo, mas gerar condições para que ela possa desempenhar bem sua função, a da escolarização, sentenciou Cortella. A reportagem principal desta edição faz um apanhado dos principais momentos das conferências de Cortella e Emilia, acrescida de uma breve repercussão do evento entre os participantes. Apresenta ainda uma síntese de cada patrocinador, mostrando soluções inovadoras e pertinentes aos gestores escolares. Nossa edição traz também uma reportagem sobre o Colégio Giordano Bruno, instituição que conseguiu implantar um método próprio de envolvimento das crianças e adolescentes com o fazer científico e a descoberta prazerosa do conhecimento. E se completa com a cobertura da feira Interdidática, que aconteceu no Anhembi, em São Paulo, além de dicas sobre formaturas, manutenção predial e atividades de entretenimento e de férias.

Uma boa leitura a todos, Rosali Figueiredo Editora CONTATE-NOS VIA TWITTER E FACEBOOK OU DEIXE SEUS COMENTÁRIOS NO ENDEREÇO DE EMAIL espacodoleitor@grupodirecional.com.br

Direcional Escolas, Maio 12

REPORTAGEM Luiza Oliva MTB 16.935 Tainá Damaceno MTB 55465/SP

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SUMário

09 ESPECIAL

Fotos Piti Reali

2º DIRECIONAL EDUCAÇÃO/PALESTRAS Cerca de 600 pessoas prestigiaram o 2º Direcional Educação, realizado no dia 13 de abril no Memorial da América Latina. A cobertura sobre o evento traz uma síntese das palestras de Mario Sergio Cortella e Emilia Cipriano, que fizeram uma defesa emocionada da educação e mostraram como é possível enfrentar os desafios impostos pela sociedade contemporânea.

12 FIQUE DE OLHO 2º DIRECIONAL EDUCAÇÃO/PATROCINADORES A promoção do 2º Direcional Educação con-

tou com o apoio inestimável de 25 empresas patrocinadoras, que atuam com o segmento escolar e apresentam grande expertise em produtos, serviços e soluções inovadoras para os gestores.

24 PERFIL DA ESCOLA COLÉGIO GIORDANO BRUNO

Pequena escola formada há cerca de duas décadas por um grupo de dez professores, o Giordano Bruno está protagonizando uma grande história junto às feiras de ciência no País e Exterior. O fazer científico, eixo central do trabalho pedagógico da escola, mobiliza seus estudantes e os leva a produzir saberes de reconhecimento internacional.

Direcional Escolas, Maio 12

CONFIRA AINDA

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DICAS: PARCERIAS: FÉRIAS E ENTRETENIMENTO FORMATURAS MANUTENÇÃO PREDIAL 23 GESTÃO COBERTURA DA INTERDIDÁTICA 2012

18 20 22


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Direcional Escolas, Maio 12


WWW.DIRECIONALESCOLAS.COM.BR No site da Direcional Escolas, você encontra grande acervo de informações e serviços que o auxiliam na gestão administrativa, pedagógica e da sua equipe de colaboradores. Acesse e confira.

PARCERIA ESCOLA E FAMÍLIA Educação: Liquidez ou insensatez?

Direcional Escolas, Maio 12

Tema do 2º Direcional Educação, a parceria entre escola e família tornou-se caminho indispensável a todos que queiram dar uma resposta efetiva às necessidades de aprendizagem e formação das crianças, jovens e adolescentes. Inexistem fórmulas prontas, tão e somente perguntas e perplexidades deixadas por um mundo que toma a forma “de vida líquida”, em que as condições “mudam em tempo real, um tempo curto demais para o necessário, para uma consolidação de hábitos e rotinas, e formas de agir que requerem tempo”, observa a psicopedagoga Jane Patrícia Haddad, em seu novo artigo publicado no site da Direcional Escolas. Jane pontua, no entanto, que “frente ao mal-estar instalado”, o momento exige “um posicionamento firme do que se quer como concepção de educação e práticas educativas, levando em conta esse novo aluno e sua família”. Jane é psicopedagoga e especialista em Psicanálise, autora de livros na área, e atua em escolas e no atendimento clínico, por meio do qual identifica

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desinteresse e indiferença entre os estudantes. “Quem são nossas crianças e jovens?”, questiona a especialista, que no novo texto faz um convite aos educadores e gestores escolares, a que explorem junto com ela “esse campo tão vasto que é educar”. EDMODO: REDE SOCIAL DOS EDUCADORES Artigos redigidos pelo professor Rodrigo Abrantes Silva apresentam e ensinam a comunidade escolar a utilizar sua nova rede social, o Edmodo. Acesse http://www.direcionalescolas.com.br/rodrigo-abrantes.

GUIA DE FORNECEDORES Com dezenas de itens de segmentos diversos, de acessibilidade a acessórios e viagens, passando por eventos, entretenimento, idiomas, manutenção, papelaria, pinturas, pisos, playgrounds etc., o site da Direcional Escolas disponibiliza ao internauta um valioso cadastro de fornecedores. Confira no link: http://www.direcionalescolas.com.br/anunciantes/ fornecedores.



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Direcional Escolas, Maio 12


ESPECIAL: 2º DIRECIONAL EDUCAÇÃO

PARCERIA ESCOLA E FAMÍLIA:

CAMINHOS POSSÍVEIS

No segundo ano consecutivo de sua realização, o Direcional Educação levou cerca de 600 pessoas ao Memorial da América Latina, em São Paulo, no último dia 13 de abril. Com o tema “Escola, Família e Você – Parceiros na Construção do Futuro”, a plateia foi buscar, nas conferências de Mario Sérgio Cortella e Emilia Cipriano, reflexões e caminhos que a auxiliem a superar dois dos principais desafios da modernidade: a estrutura inadequada da escola frente ao ritmo atual de vida; e a ausência do interesse da família em acompanhar o desenvolvimento diário de suas crianças, jovens e adolescentes. Com a palavra, dois grandes educadores.

público formado por diretores, mantene-

dores, coordenadores, orientadores pedagógicos,

junto aos estudantes o novo ritmo da vida moderna à disciplina necessária para a escolarização.

Não havia tempo hábil para atender a todas, mas certamente Cortella e Emilia Cipriano

professores, supervisores, entre muitos outros pro-

Entre as perguntas deixadas por escrito pelo

deixaram reflexões que irão ajudar os educa-

fissionais que atuam no ambiente escolar, come-

público a Mario Sergio Cortella, a diretora de uma

dores a repensar ou reafirmar seus projetos.

çou a chegar cedo ao Memorial da América Latina,

escola do interior paulista questionou o que pode

Pois enquanto Emília defendeu de forma con-

na manhã do dia 13 de abril. Seu destino era o Au-

ser feito “para ajudar as famílias na formação dos

tundente que as escolas promovam o resgate

ditório Simon Bolívar, onde, entre 8h e 14hs, acon-

filhos?”. A dirigente contou da ameaça de processo

da infância, na articulação do cognitivo com o

teceria o 2º Direcional Educação, capitaneado

que acabara de receber de uma mãe, por ter sus-

lúdico e o afetivo, Cortella chamou a atenção

especialmente pelos educadores Emilia Cipriano e

penso a filha, flagrada colando em prova de re-

de todos para as virtudes que os educadores

Mario Sergio Cortella. Provenientes de escolas da

cuperação. “E eu ouvia a filha no fundo de minha

devem desenvolver para fazer frente a esses

Capital, de redes de ensino da região metropolitana

conversa com a mãe, gritando o que esta deveria

imensos desafios. E deixou um alerta: “A escola

e do interior paulista, e até de cidades do Rio de

dizer....”. A pergunta da diretora ficou sem resposta

não pode fazer nem anunciar que faz educa-

Janeiro, os presentes queriam ouvir “novas ideias”

imediata de Cortella, tantas foram as dúvidas, os

ção em tempo integral, isso cabe à família. A

dos palestrantes, afinal, não tem sido fácil conciliar

questionamentos e as angústias colocadas.

escola faz escolarização, o que tem um limite.” (Por Rosali Figueiredo)

Direcional Escolas, Maio 12

O

Por Rosali Figueiredo e Luiza Oliva Fotos Piti Reali

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ESPECIAL: 2º DIRECIONAL EDUCAÇÃO

EMÍLIA: A INFÂNCIA

COMO PONTO DE PARTIDA PARA INOVAR Emilia Cipriano é reconhecida pelos estudos e atenção dirigidos à infância. Ela tem acompanhado a evolução das políticas públicas brasileiras para a infância, mas percebe distorções entre o que é lei e as práticas realizadas nas escolas. “Estamos encurtando a infância. O período de zero a 12 anos é curto, mas essencial para a construção da identidade. É o momento em que a criança descobre quem ela é, e ele não pode ser aligeirado”, disse, na abertura de sua palestra “Ressignificando as Linguagens da Educação na Infância”. Outro erro, prosseguiu Emilia, é acreditar que a Educação Infantil é um espaço de preparação para a cidadania. Segundo a educadora, as crianças já são cidadãs e é necessário um olhar humanista para a educação da infância, além de muita coerência entre os educadores. “Não po-

demos separar afeto e cognição. Não conheço nenhuma educação de qualidade que não cuide do outro. E cuidar é sempre uma relação de mão dupla. Quando amamos, cuidamos. Nesse sentido, indico uma leitura essencial, ‘Saber Cuidar’, de Leonardo Boff” (Editora Vozes, 1999), recomendou. Emilia, Mestre em Psicologia da Educação e Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC SP), advertiu para a urgência de as escolas trabalharem as diversas linguagens com as crianças. “O pedagogo italiano Loris Malaguzzi já nos alertava que roubaram as 99 linguagens da criança. Ele fez uma metáfora para ilustrar que roubamos os movimentos, a emoção dos nossos alunos. Por exemplo, onde está a música na escola? A música mobiliza 17 campos do conhecimento neurológico simultaneamente e ela não é trabalhada. Da mesma forma, cadê

o espaço da literatura na Educação da infância? Preocupamo-nos tanto com a alfabetização que nos esquecemos dos livros.” Com a experiência de quem já esteve no chão da sala de aula, inclusive como diretora de escolas de Educação Infantil, Emilia Cipriano ressaltou que o educador da infância marca uma criança para sempre e emocionou o público presente ao auditório do Memorial da América Latina. “Muitas vezes falta discernimento ao educador e precisamos reforçar muitas coisas óbvias. Há práticas educativas tão cristalizadas que o educador faz sem refletir, sem uma intenção clara e sem a real compreensão do seu trabalho. Os índios nos dizem o que falta em nossas escolas: a água, a terra, o espaço. É preciso enfim ouvir a criança, mapear os alunos, perceber quem são aqueles seres humanos que estão em nossas mãos.” (Por Luiza Oliva)

CORTELLA: O EXERCÍCIO

Direcional Escolas, Maio 12

DAS TRÊS VIRTUDES PARA O SÉCULO XXI

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Doutor em educação, autor de diversos livros, ex-secretário municipal da área em São Paulo, Mario Sergio Cortella participou pela segunda vez do Direcional Educação. Suas reflexões trazem a educação sempre dentro de um olhar contextualizado, em que sociedade, escolas, profissionais e famílias surgem como corresponsáveis de um projeto que deveria ser abraçado por todos. Com o tema “A Educação no Século

XXI e o Perfil das Educadoras e dos Educadores”, Mario Sergio Cortella desenhou em sua palestra um quadro sombrio do momento atual da sociedade. O educador observou que a tecnologia impactou profundamente sobre o relacionamento entre as pessoas e encurtou o tempo de convívio em família, valiosa oportunidade que os pais tinham para ensinar os filhos. Resultado: “Estamos formando a primeira gera-

ção que acorda sem ser acordada pelos pais. Antes havia o contato, o pai acordava, dizia o que era importante”, ou seja, reafirmava, entre outros, o valor da escola. Agora, repassou integralmente suas responsabilidades às instituições, gerando uma grande inversão de valores. “A família pergunta como pode ajudar na educação dos filhos, mas a questão é justamente inversa: é a escola quem deve ajudar a família com a escolarização.”


ESPECIAL: 2º DIRECIONAL EDUCAÇÃO Para Cortella, é preciso resgatar o tempo de convívio. “Esquecemos que a tecnologia alterou nosso cotidiano, de pouca interação com o dia a dia dos filhos”, disse. “Um exemplo disso é o forno de micro-ondas, que alterou o hábito de se comer junto, momento em que pela conversa se disciplinava o compartilhar e o não desperdiçar, ajudava-se a compor um relacionamento da criança com o adulto. Os valores vinham à tona, com algumas interdições, com o conflito, que é produtivo e diferente do confronto. A disciplina não é algo negativo quando o objetivo é a formação de valores”, enfatizou Cortella.

Segundo ele, “é importante deseletrificar a rotina, acalmar a criança, acalmar o espírito”, função que caberá à escola desempenhar. Nesse sentido, o educador apresentou “três grandes virtudes necessárias à nossa capacidade de atuar no século XXI em parceria com a família: coragem, esperança e humildade”. Coragem e humildade, explicou Cortella, para “reconhecer que não estamos preparados de maneira intensa para atuar na escola”. Torna-se indispensável buscar novos projetos e modelos. E “esperança do verbo esperançar”, algo que mobilize o espírito e as ações. Neste momento, Cortella citou São Bento e sua regra 34, da Ordem dos Beneditinos: o “é proibido resmungar”. “O resmun-

gão se refugia no pessimismo. O otimista tem trabalho”, emendou Cortella. São virtudes necessárias “para que saibamos ajudar a família a saber fazer seu papel”, convocou o palestrante. Na prática, Cortella sugeriu que os educadores organizem congressos de pais, cursos, “façam com que a família participe e traga temas que a angustiem”. “A família está perdida, precisa ser educada e acolhida”, além de compreender que a “escola faz escolarização, o que é um pedaço da educação. Esta é responsabilidade inicial da família e do conjunto da sociedade”, reiterou Cortella. (Por Rosali Figueiredo)

PÚBLICO DESTACOU PALESTRAS,

ORGANIZAÇÃO E CONTATO

Assinante da revista Direcional Educador, assim que soube do 2º Direcional Educação a diretora Nilziane da Silva Pereira tratou de providenciar as inscrições de uma equipe de nove educadoras da Escola Municipal Profª Eliana Provazi, entre professoras e coordenadoras pedagógicas. O grupo viajou 270 quilômetros de Porto Real, interior do Rio de Janeiro, até São Paulo, ainda de madrugada, para garantir a presença desde o início do evento e aprovou as palestras de Emilia Cipriano e Mario Sergio Cortella. A gestora Nilziane considerou a presença dos patrocinadores, com seus produtos e serviços, extremamente útil. “Um diferencial do 2º Direcional Educação foi que o material exposto não era dirigido apenas para professores e para o aspecto pedagógico, mas também para o gestor e a infraestrutura da escola”, apontou a diretora. O tema das palestras, focado na parceria entre a escola e a família, foi considerado bastante oportuno pelos

participantes. Sônia Guaraldo, secretária de educação de Birigui, cidade a 521 quilômetros da Capital, aprovou: “Já tinha ouvido Emilia e Cortella, mas suas falas sempre trazem pontos dos quais é preciso relembrar, e apresentam posições muito comprometidas em relação à educação.” Para Sônia, é preciso saber como chamar a família a participar da escola. A rede municipal de Birigui organiza a cada ano, desde 2007, semanas de encontros de educadores com os pais. Em março passado, 23 palestras levaram dez mil pessoas às escolas da cidade, entre elas as dos educadores Isabel Parolin, Joe Garcia, Júlio Furtado e Vasco Moretto, que falaram sobre limites, disciplina e dificuldades de aprendizagem. “Alguns pais procuraram os palestrantes no hotel, para conversar e tirar dúvidas. E também foi importante o envolvimento de toda a equipe escolar durante a semana de palestras, que ficou com as crianças enquanto os pais participavam. Assim temos conseguido o envolvimento da família ao longo do ano nas escolas”, apontou Sônia, que esteve no

Sônia Guaraldo e Paulo Batista de Souza, de Birigui

2º Direcional Educação acompanhada de Paulo Batista de Souza, chefe de gabinete da Prefeitura de Birigui. Ambos apoiaram a iniciativa do Grupo Direcional: “É importante participarmos para conhecermos novos fornecedores”. Maria Ines Roggero dos Santos Silva, professora e coordenadora em São Vicente, litoral paulista, foi categórica na avaliação do encontro: “Escola não é só sala de aula, mas vivência, experiência. Eventos como este são momentos de afirmarmos nossas práticas educativas, para trocas de figurinhas e para ouvirmos quem lemos e admiramos, caso de Emilia Cipriano e Mario Sergio Cortella. Faz parte do nosso trabalho comparecer e depois multiplicar com nossos colegas.” O Grupo Direcional recebeu via e-mail diversas mensagens de aprovação à organização geral do evento e informa que os certificados aos participantes foram encaminhados através de correio eletrônico. (Por Luiza Oliva)

Direcional Escolas, Maio 12

COM FORNECEDORES

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FIQUE DE OLHO: 2˚ DIRECIONAL EDUCAÇÃO - PATROCINADORES

UM APOIO IMPRESCINDÍVEL

Por Tainá Damaceno Fotos Piti Reali

O

Direcional Escolas, Maio 12

2º Direcional Educação proporcionou excelente nível de recepção ao público na manhã do dia 13 de abril, com serviço de café, iniciado às 8hs, e, posteriormente, coffee-break. Toda essa estrutura, bem como o confortável espaço do auditório Simon Bolívar, no Memorial da América Latina, tornou-se viável pelo apoio recebido de 25 patrocinadores. São empresas que oferecem produtos e serviços à área escolar e selaram parceria com o Grupo Direcional em busca da oportunidade de falar diretamente com gestores e educadores de poder decisório junto às instituições. Confira a seguir o que diretores, gerentes, assessores e analistas dessas empresas parceiras falaram sobre a contribuição do evento para o próprio negócio.

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ABRAKADABRA

A SUL PISOS

Há sete anos atuando com vendas de fantasias, a Abrakadabra destacou no 2º Direcional Educação, além do seu catálogo de produtos para todos os ciclos escolares, a importância de a criança interagir com os seus sonhos. Para o gerente de marketing Thomer Elkrief, com a alta da tecnologia o mundo vem perdendo a essência da brincadeira. “A fantasia, a possibilidade de encarnar um personagem, faz com que ela tenha vontade de ser alguém no futuro mais próximo”, enfatizou. No evento, a Abrakadabra focou também em propostas diferenciadas para escolas, como ter uma área de fantasias dentro da brinquedoteca e organizar festas temáticas. Fale com a Abrakadabra: (11) 3611-9284 / 3611-9455 www.abrakadabra.com.br info@abrakadabra.com.br

Especializada em pisos internos para escolas, a A Sul Pisos destacou no 2º Direcional Educação a linha de revestimento vinílico em placas, do tipo Paviflex, que possibilita ao gestor aproveitar a sua criatividade e fazer diversas paginações e desenhos. “Com a expectativa de aumentar negócios e se aproximar do cliente, a presença da A Sul Pisos no evento foi de grande valia”, comentou o diretor Ernesto Xavier Rodrigues. Segundo ele, somente por meio do contato físico é possível entender o feeling do cliente, ou seja, o que ele precisa e deseja. “No 2º Direcional Educação tivemos contato com o público que têm o poder de decisão”, concluiu. Fale com a A Sul Pisos: (11) 5585-0022 / 2275-1022 www.asulpisos.com.br asulpisos@asulpisos.com.br


FIQUE DE OLHO: 2˚ DIRECIONAL EDUCAÇÃO - PATROCINADORES nidade única, pois esse público é o novo foco que queremos atingir”. Para a gerente, “profissionais e alunos uniformizados refletem uma boa organização e cuidados com funcionários, alunos e a própria marca da escola”. Fale com a Casa das Fardas: (11) 5054-1166 www.casadasfardas.com.br moema@casadasfardas.com.br

Com ênfase no lançamento de duas linhas de produtos de papelaria - lápis de cor produzido com formato anatômico e “Meu Primeiro Caderno” (de diversos tamanhos, folhas resistentes e capa dura) - a Carvajal

CLICK SCHOOL

identificou grandes possibilidades para se fechar negócios a partir do contato direto com o público do 2º Direcional Educação. A estratégia de atuação da empresa envolve inicialmente um estudo com os consumidores para entender as suas reais necessidades, para depois fabricar os produtos. “Portanto, o 2º Direcional Educação também foi um campo de pesquisa enriquecedora para a Carvajal”, afirmou a analista de marketing Érika Mata. Fale com a Carvajal: (19) 2116-1400 www.produtosnorma.com.br luanda.silva@carvajal.com

CASA DAS FARDAS

Com tradição em confecção de uniformes, a Casa Das Fardas destacou no evento o tecido helanca, que “se sobressai pela durabilidade e praticidade no uso e na limpeza, características inerentes aos uniformes escolares”, apontou a gerente Maria Carolina Antunes. Com o objetivo de mostrar a qualidade e a importância do seu produto final, a participação da empresa no 2º Direcional Educação, comentou Maria Carolina, “foi uma oportu-

Uma das dez maiores empresas de recordação escolar do país, a Click School esteve no 2º Direcional Educação com a expectativa de fazer novos contatos e também para mostrar aos gestores, mantenedores e professores a diversidade de produtos que existem hoje no mercado de lembranças escolares personalizadas (cadernos, agendas, réguas, mousepads, cartões etc.). “Como a empresa realiza um trabalho real de parceria com as escolas, o evento foi uma oportunidade significativa pelo fato de quebrar as barreiras existentes para um contato com as pessoas que têm o poder de decisão”, afirmou o diretor comercial Amaral Leite. Fale com a Click School: (11) 2246-2854 / 8208-2895 www.clickschool.com.br contato@clickschool.com.br

DSOP

Com a exposição de livros didáticos e paradidáticos sobre educação financeira para crianças de três a 17 anos, a editora DSOP recebeu muitas visitas no estande e ficou satisfeita com a procura do público no 2º Direcional Educação. “Na escola é muito mais difícil chegar ao diretor e coordenador, no evento esse público esteve ao nosso alcance”, comentou a gerente de divulgação Márcia Chavenco. A editora “trabalha com uma metodologia própria, chamada DSOP (diagnosticar, sonhar, orçar e poupar), que aborda eixos temáticos (cidadania, autonomia, família, empreendedorismo e sustentabilidade) e enfoca a mudança de comportamento”, explicou Márcia. Fale com a DSOP: (11) 3177-7800 www.dsop.com.br contato@dsop.com.br

ELETROSEG

A Eletroseg, que comercializa sistemas de segurança de última geração, investe atualmente em projetos de circuitos echados de câmeras específicos para escolas. “Como o novo foco da empresa são gestores escolares, a participação da Eletroseg no 2º Direcional Educação foi a estreia de uma experiência de contato direto com os nossos futuros clientes”, expôs o gerente de projetos Rodrigo Machado dos Santos. O sistema de segurança, de acordo com o gerente, otimiza a marca e agrega valor à escola, que pode vendê-lo como um serviço que acopla a infraestrutura do local e ainda disponibilizar as imagens para os pais acompanharem o filho. Fale com a Eletroseg: (11) 3546-6100 www.eletroseg.com.br comercial@eletroseg.com.br

Direcional Escolas, Maio 12

CARVAJAL

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FIQUE DE OLHO: 2˚ DIRECIONAL EDUCAÇÃO - PATROCINADORES

GLOBAL BOX

Com o objetivo de apresentar o serviço de locação de armários individualizados destinados a alunos de escolas e universidades, a participação da Global Box no 2º Direcional Educação maximizou o trabalho comercial da empresa: “é como se fossem 50 visitas em apenas um dia corriqueiro”, disse o diretor Guilherme Souza Leite. Além disso, o convívio com gestores e mantenedores no evento, segundo o diretor, ajuda a entender melhor as necessidades de cada cliente. Com a missão de oferecer bem-estar e comodidade à vida escolar dos alunos, o diferencial da Global Box é o foco no pronto atendimento diante de qualquer contratempo que o serviço venha a apresentar. Fale com a Global Box: (11) 3522-9694 / 3073-0630 www.globalbox.com.br contato@globalbox.com.br

Direcional Escolas, Maio 12

FRESO

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Para a playgrounds Freso, o 2º Direcional Educação representou a oportunidade de reunir um número considerável de profissionais de qualidade. Segundo o diretor Carlos Massotti, isso possibilitou um campo enorme de aproximação com o cliente exato, aquele que decide o que comprar e

como comprar, e também, consequentemente, futuros bons negócios. Com uma filosofia de trabalho que foca na segurança das crianças, “a Freso se destaca no mercado pela venda de produtos certificados pelo Inmetro com preços acessíveis, além de oferecer a modularidade, ou seja, itens intercambiáveis que podem se agregar um ou outro”, destacou o diretor. Fale com a Freso: (41) 2102-0297 / 2102-0239 www.freso.com.br freso@freso.com.br

GOOD SERVICE

Para a Good Service, o 2º Direcional Educação permitiu levar e disseminar a cultura dos serviços terceirizados de maneira bem direcionada às escolas. “Nem todos os gestores têm conhecimento das áreas que podem terceirizar (jardinagem, administração, limpeza, manutenção) e dos benefícios desse tipo de trabalho, como, por exemplo, o ganho em qualidade nas tarefas e a redução de custos”, observou o diretor Rodrigo Morales. Além disso, o evento, afirmou o diretor, “foi uma ocasião favorável para a empresa destacar o seu pacote de serviço de limpeza, que inclui produtos e também funcionários treinados e uniformizados”. Fale com a Good Service: (11) 2463-8900 www.goodservice.com.br comercial@goodservice.com.br

GOOD SOY

A Good Soy, produtora rural de alimentos funcionais à base de soja, esteve no 2º Direcional Educação para reforçar a importância da educação alimentar nas escolas para gestores, mantenedores e professores. “A parcela de contribuição da Good Soy é desenvolver alimentos saudáveis para substituir os junk-foods nas escolas”, disse a diretora Ângela Ma. A empresa ressaltou no evento a linha Meu Lanchinho, que inclui produtos salgados (assados, com 50% menos sódio, menos gordura e adicionado de vitaminas) e doces (cookies, pão de mel). “Só existirá uma geração saúde quando a alimentação saudável for cultivada desde a infância”, destaca a diretora. Fale com a Good Soy: (34) 3318-1500 www.goodsoy.com.br falecom@goodsoy.com.br

GRÁFICA DESIGN

A Gráfica Design apresentou para o púbico do 2º Direcional Educação sua linha completa de agendas escolares personalizadas. “Apesar de a empresa existir há 20 anos, o evento contribuiu para ampliar ainda mais o leque de clientes”, afirmou o diretor Wagner Gaeta. A Gráfica Design teve a oportunidade de informar gestores e mantenedores sobre a importância dos impressos personalizados, tanto promocionais como institucionais. “Hoje, são recursos indispensáveis no mercado escolar. Tudo o que vai com o logotipo estampado se torna um meio de propaganda em longo prazo, que transcende o portão da escola”, justificou o diretor. Fale com a Gráfica Design: (11) 2673-4444 www.graficadesign.com.br graficadesign@graficadesign.com.br


FIQUE DE OLHO: 2˚ DIRECIONAL EDUCAÇÃO - PATROCINADORES

GRSA

tre as vantagens da terceirização, Eliana inclui o fato do cliente não precisar se preocupar com o vínculo empregatício, já que o funcionário fica por responsabilidade da empresa (cobertura de férias, faltas e 13º salário). Fale com a GS Terceirização: (11) 5525-1422 www.gsterceirizacao.com.br comercial@gssaneamento.com.br

Com uma trajetória de oito anos no mercado de alimentação, prestando serviços terceirizados na área de administração para cantinas escolares, a GRSA apontou o 2º Direcional Educação como o melhor canal de acesso aos gestores e mantenedores. “Foi um evento especialmente focado nas escolas, e essa oportunidade de contato direto é o meio mais produtivo e fácil para mostrar o nosso trabalho ao decisor”, afirmou a gerente de negócios Cristiane Moretti. A GRSA também atua com o projeto

INSTITUTO PASSADORI

de educação nutricional “Comer, aprender e viver”, que se empenha em mudar hábitos e apresentar novas possibilidades de alimentação saudável. Fale com a GRSA:

JOFEL

Líder no segmento de higiene institucional, a Jofel expôs para o público do 2º Direcional Educação a linha especial de papéis sanitários, fabricada com 100% celulose virgem de áreas de reflorestamento. “O segmento escolar é um dos maiores negócios da Jofel, mas nem todos sabem que características internas desse produto fazem a diferença na economia, como papel adequado para baixo, médio e alto fluxo e também o toalheiro ideal”, explicou Valery Kuwabara, responsável pelo departamento de marketing. No evento, a Jofel pôde mostrar aos gestores que “por trás do papel existe um porquê para se utilizar cada um ”, disse Valery. Fale com a Jofel: (11) 3334-2240 / 3334-2241 www.jofel.com.br jofel@jofel.com.br

(11) 2135-3000

MAQ MÓVEIS

www.grsa.com.br contato@grsa.com.br

A GS Terceirização estreou a sua participação num evento da área da educação divulgando os serviços de limpeza e de controle de acesso. “A empresa já atende a um número considerável de escolas, mas no 2º Direcional Educação foi possível aumentar o quadro de clientes nesse segmento e explicar diretamente a eles as facilidades de um serviço terceirizado”, relatou Eliana Sabino, do departamento de vendas. En-

Referência em treinamentos e palestras de educação corporativa, o Instituto Passadori marcou presença no evento para lançar três produtos: liderança para gestores educacionais e coordenadores pedagógicos, comunicação verbal, além de estratégias de contar histórias para professores. Como a função do Instituto Passadori é trabalhar as habilidades específicas em prol da qualidade do ensino, “foi de suma importância nossa participação no 2º Direcional Educação, onde foi possível uma troca de contatos e experiências com o público certo, na hora certa e no lugar certo”, disse a gerente Gleice Mattos. Fale com o Instituto Passadori: (11) 3488-1200 www.passadori.com.br passadori@passadori.com.br

A MAQ Móveis é a terceira maior indústria do Brasil e, além da solução física, oferece hoje às escolas uma “solução de inteligência de conteúdo”. Com a intenção de fidelizar o cliente e fechar negócios no 2º Direcional Educação, a empresa colocou em exposição a carteira digital, a qual transforma a sala de aula em rede de internet, possibilitando ao professor passar tarefas e gerenciar atividades dos alunos, entre elas, pesquisas online. “Foi o evento certo para a MAQ Móveis fazer o lançamento do conteúdo digital (jogos didáticos de Matemática, Português e Inglês) para Educação Infantil e Ensino Fundamental I”, disse o diretor Alexandre Felício. Fale com a Maq Móveis: (11) 5083-6691 www.maqmoveis.com.br maqsp@maqmoveis.com.br

Direcional Escolas, Maio 12

GS TERCEIRIZAÇÃO

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FIQUE DE OLHO: 2˚ DIRECIONAL EDUCAÇÃO - PATROCINADORES

METADIL

A Metadil, que atua no segmento de móveis escolares, aproveitou o evento para divulgar a nova linha de itens para cada um dos ciclos escolares (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio). “São séries fabricadas com diversidade de cores e formatos para aplicações diferentes em sala de aula, com vistas a otimizar o espaço”, destacou o diretor Marcelo Rodrigo. Para o diretor, o 2º Direcional Educação atraiu profissionais qualificados e a Metadil sente confiança nesse público específico que tem interesse em conhecer o serviço da empresa. “Tivemos a oportunidade de apresentar o negócio de forma direta para as pessoas certas, aquelas que escolhem o produto”, disse. Fale com a Metadil: (11) 4963-8800 www.metadil.com.br marcelo@metadil.com.br

a marca da empresa e rendeu muitos contatos importantes para futuras novas conquistas”, disse o gerente de marketing Alexandre Lima. A Movplan também oferece treinamento aos professores e convida o aluno para conhecer o produto para que possa interagir e auxiliar o docente dentro da sala de aula. Fale com a Movplan: (16) 3976-3239 / 3934-7727 www.movplan.com.br vendas@movplan.com.br

QUALITIVITY

MOVPLAN

RENT ONE

Com vistas a se inteirar sobre as expectativas do público referente ao mercado de radiocomunicação e também mostrar as vantagens de uma comunicação ágil dentro das escolas, a Rent One marcou presença no 2º Direcional Educação. “Saber como os gestores e coordenadores encaram a comunicação é de grande relevância para nortear o nosso trabalho”, disse a gerente geral Cleide Campana. As ferramentas de radiocomunicação facilitam os processos administrativos e pedagógicos e agilizam o acesso de entrada e saída de alunos, como também a coordenação de eventos, completou a gerente. Fale com a Rent One: (11) 3885-4966 www.rentone.com.br rentone@rentone.com.br

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SPEED KIDS

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Especialista em soluções de infraestrutura e tecnologia educacional, a Movplan destacou no 2º Direcional Educação a estrutura para lousa interativa Quadriline, que permite acoplar a escrita tradicional com a tecnologia digital. A empresa comercializa também a linha de lousas digitais Smart, além de acessórios tecnológicos e mobiliário escolar. “O evento reuniu um público que tem curiosidade, sobretudo, em relação às novas tecnologias. A participação da Movplan ajudou a fortalecer

Auxiliar os mantenedores em sua gestão e no desempenho eficaz dos processos, e também mostrar para o público que existe uma metodologia para tais funcionalidades, foram os principais propósitos da consultora Qualitivity no 2º Direcional Educação. “Um encontro nobre que concretizou uma rara oportunidade de reunir pessoas importantes da área de educação e ainda possibilitou um relacionamento direto com elas”, definiu o diretor Waldir Ciszevski. “Sentir como diretores, mantenedores e professores enxergam a gestão escolar enobrece o trabalho da Qualitivity, como também agrega valores e gera futuros negócios”, afirmou. Fale com a Qualitivity: (11) 2201-1113 www.qualitivity.com.br qualitivity@qualitivity.com.br

A Speed Kids montou uma espécie de show room no 2º Direcional Educação, com o objetivo de expor aos gestores escolares o diferencial dos seus produtos. “Os playgrounds da Speed Kids são certificados pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), próprios para ficarem expostos, com cobertura de PVC nas plataformas e pinturas eletrostáticas”, explicou a gerente Fernanda Romano.


FIQUE DE OLHO: 2˚ DIRECIONAL EDUCAÇÃO - PATROCINADORES “No mercado há muitos playgrounds baratos, mas que não seguem as normas de segurança da ABNT. É importante mostrar a esse público as vantagens de um investimento maior, caso contrário, a escola pode optar por um material que desconhece a garantia de segurança”, alertou a gerente. Fale com a Speed Kids: (16) 3729-8000 / 0800-7099888

gócios são imensas”, disse. Como forma de auxiliar professores a trabalhar conteúdos atrativos na sala de aula, Márcia indiciou o uso das lousas interativas. Fale com a Trinanda: (19) 3289-1500 www.trinandamedia.com.br comercial@trinanda.com.br

UNIVERSITÁRIO

www.speedkids.com.br comercial@speedkids.com.br

UNIFORMES JESUÍNO TRINANDA

Direcional Escolas, Maio 12

Representante exclusiva da canadense Gesture Tek, líder em tecnologia, a Trinanda apresentou no 2º Direcional Educação duas ferramentas de soluções interativas para a sala de aula: lousa e mesa digitais. Para a gerente de contas Márcia Ruivo, a participação no evento foi uma oportunidade rara, pois o contato é direto com quem tem o poder de decisão. “Provar a qualidade do produto para público diferenciado é muito melhor pessoalmente do que via telefone ou site, pois as chances de se fechar bons ne-

No 2ª Direcional Educação a Uniformes Jesuíno teve a oportunidade de detalhar para gestores e mantenedores o trabalho realizado pela empresa desde 1990 e também apresentar a qualidade dos produtos que comercializa. Segundo a gerente de loja Monica Mariano Lopes, a Uniformes Jesuíno preza pela excelência. “Hoje, o grande problema dos uniformes escolares é a qualidade, por isso a confecção precisa envolver um tecido mais reforçado e resistente e, além disso, ser bonito”. Entre os benefícios do uso do uniforme, Monica ressaltou a segurança dos funcionários e alunos, assim como a identificação dos mesmos e fixação da marca da escola. Fale com a Uniformes Jesuíno: (11) 4142-2335 / 4619-5530 www.jesuinouniformes.com contato@jesuinouniformes.com

Para o Universitário, que atua com sistemas de ensino e assessoria pedagógica desde Educação Infantil até pré-vestibular, o 2º Direcional Educação foi um evento favorável tanto para mostrar a marca, quanto para se relacionar com gestores e também apresentar a eles as novidades do mundo educacional. “O trabalho do Universitário preza pela gestão aliada ao valor pedagógico, à comunicação e ao posicionamento da escola”, disse a assessora de relacionamento Márcia Canhete. Uma formação continuada, completou Márcia, “trará bons resultados se o sistema respeitar a identidade, filosofia e as propostas educacionais da instituição”. Fale com o Universitário: (11) 2109 2800 www.universitariobrasil.com.br mariana.prado@universitariobrasil. com.br

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DICA: PARCERIAS (FÉRIAS E ENTRETENIMENTO)

ESCOLAS PODEM PARTICIPAR DAS FÉRIAS DOS ALUNOS

A

s férias podem ser uma ótima oportunidade para a escola criar um vínculo de paixão com o aluno, atrelar o aprendizado planejado com o informal e ainda prestar serviço de apoio aos pais que trabalham durante o recesso dos filhos. Muitas instituições incluem, no planejamento do ano letivo, atividades lúdicas e passeios culturais para julho, dezembro e janeiro. Nesses meses, o espaço didático se transforma em área de recreação, com brincadeiras que focam no desenvolvimento da criatividade, socialização, autonomia e das habilidades corporais das crianças. “Os alunos têm a oportunidade de vivenciar a escola de uma maneira diferente, de aprender brincando. E os pais podem ficar tranquilos porque seus filhos estão num ambiente seguro e conhecido”, diz Marcelo Mancini, diretor de uma empresa do segmento de recreação, situada na Vila Olímpia, zona Oeste de São Paulo. A Escola Atuação, que funciona em duas unidades no Estado do Paraná, oferece o serviço há 25 anos para alunos do Maternal I ao 7º ano do Ensino Fundamental. “As atividades envolvem desde natação, teatro, curso de maquiagem, jogo de futsal e pescaria, à culinária (amassar pães, montar biscoitos). A intenção é sempre propor aquilo que os pais têm dificuldade de fazer com os filhos durante o recesso”, explica a diretora Esther Cristina Pereira. Para a próxima temporada, a Atuação também irá promover colônia de férias

dentro da escola, que inclui visitas a museus, teatros, cinemas e à Estação Ecológica. Os alunos que ficam na colônia, comenta Esther, “fixam mais o amor pela escola, pois vivem momentos sem cobrança pedagógica. São atividades que sustentam apenas o lúdico, o brincar simples e verdadeiro”. Paula Santos Soares, sócia de uma empresa de recreação localizada na Lapa, zona Oeste de São Paulo, sugere às escolas trabalhar com diferentes faixas etárias de forma conjunta. “A criança menor experimenta outras possibilidades de ser, estar e fazer diante da observação da maior. Já a criança maior tem sua autoestima elevada quando requisitada a ajudar o outro, ensinar, passar qualquer conhecimento por ele adquirido”, diz. Quanto à organização da programação de férias, Esther afirma que na Atuação o planejamento é feito pela direção pedagógica e apenas o ônibus para os passeios é terceirizado. “A escola é quem estrutura por completo todas as atividades, inclusive o monitoramento das crianças é realizado pelos auxiliares dos professores e da equipe de coordenação pedagógica”, diz. Mas o mercado de recreação oferece uma gama de empresas que prestam o serviço às escolas, as quais, neste caso, ficam responsáveis apenas pela disponibilidade do espaço físico. No entanto, o trabalho terceirizado requer mais atenção quanto aos cuidados com a criança. Segundo a empresária Paula Soares, é interessante que as instituições forneçam ao prestador do serviço ficha de cadastro e ficha médica de cada criança, para qualquer eventualidade. (T.D.)

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SAIBA MAIS

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Esther Cristina Pereira atuacao@escolaatuacao.com.br

Paula Santos Soares contato@familiarte.com.br

Marcelo Mancini comercial@bmqsports.com.br

Na Próxima Edição: Parcerias (Esportes)


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Direcional Escolas, Maio 12


DICA: FORMATURAS

CELEBRAR O FIM DO CICLO FORTALECE A AUTOESTIMA

H

oje as formaturas são mais do que simples rituais de entrega de diplomas. Para as crianças e adolescentes da geração Z, elas significam uma oportunidade para explorarem a autonomia, fortalecerem a confiança e os laços de amizade. E ainda, representam uma conquista que merece mais do que uma comemoração: colação de grau, almoço, jantar, festa, viagem, entre outras! O Colégio Elvira Brandão, situado na zona sul de São Paulo, organiza todos os anos uma viagem para os alunos que estão encerrando o Ensino Fundamental II e o Ensino Médio. “O gerenciamento fica por conta do coordenador pedagógico e do professor tutor das turmas”, diz Pedro Robert de Souza, coordenador do Centro Cultural e também professor tutor. Como sugestão a outras escolas, o coordenador descreve a metodologia de organização adotada pela escola: “primeiro, a proposta do formato de confraternização precisa ser aprovada pelos alunos; depois, o Colégio entra em contato com empresas idôneas que oferecem pacotes de viagem correspondentes ao interesse dos estudantes; em seguida, as opções de negócios são apresentadas aos estudantes; promove-se então uma reunião geral com os pais para expor as condições dos pacotes de viagem; os pais apontam as necessidades básicas (segurança, local, transporte); por fim, a decisão é feita em grupo”. Além da viagem oferecida pela escola, acrescenta Souza, os próprios alunos se mobilizam para levantar fundos para outras formas de comemoração, como

jantar, café da manhã, churrasco, passeios e até doações a instituições de caridade. “O colégio permite que os alunos vendam doces durante intervalos de aula e que também lucrem com barracas de cachorro-quente e doces na festa junina”, afirma. O objetivo do Elvira Brandão é também reunir os alunos em equipe para atuar mediante finalidades comuns. “Agrupar alunos significa trabalhar as diferenças, minimizar conflitos e aumentar o leque de amizades”, destaca o coordenador. O Colégio Pentágono, com três unidades em São Paulo e na região metropolitana, organiza formatura apenas para o 3º ano do Ensino Médio, no formato de colação de grau, jantar e festa no mesmo dia. “O evento é de inteira responsabilidade do colégio. Os alunos participam através de uma comissão formada por eles próprios, que cuida da escolha do tema, do DJ e da decoração da festa”, afirma Wanderley Camacho, coordenador de esportes e eventos da escola. Para Miguel Naghirniac Junior, que presta serviços no segmento, há uma tendência em prol das modalidades saudáveis e educativas, como os acampamentos, que fogem das badalações. “Empresas que oferecem somente a diversão sem responsabilidade estão cada vez mais em descrédito”, sustenta Miguel. No caso das viagens, Marcos Garcia, gerente de uma empresa de acampamentos, recomenda às escolas contratarem um pacote que inclua “despesas médicas, kit de organização com folhetos explicativos sobre o local e livreto de orientações gerais com normas de funcionamento”. (T.D.)

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SAIBA MAIS

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Marcos Garcia contato@nr.com.brr

Pedro Robert de Souza coordenacao@elvirabrandao.com.br

Miguel Naghirniac Junior formatura@aguiasdaserra.com.br

Na Próxima Edição: Reciclagem


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DICA: MANUTENÇÃO PREDIAL: PINTURAS E REVESTIMENTOS

COMO PROLONGAR

A VIDA ÚTIL DA

EDIFICAÇÃO A

preservação patrimonial, por meio de manutenções corretivas e preventivas, é uma prática que vem ganhando cada vez mais espaço na gestão escolar. A inspeção diária de reparos do espaço físico faz parte da cultura do Colégio Santa Maria, localizado no Jardim Marajoara, zona sul de São Paulo. “Durante o ano letivo, funcionários da limpeza, segurança e manutenção ficam alertas para qualquer tipo de dano. Constatada alguma necessidade de intervenção, eles enviam um comunicado online (via intranet). Dessa forma o cronograma é alimentado diariamente e os reparos mais simples são providenciados em curto prazo”, explica o gerente administrativo Antonio Humberto dos Santos. Mas, se a deficiência apresentar algum grau de risco, “é solicitado que um engenheiro habilitado faça laudos técnicos para direcionar com precisão a obra”. Para manutenções mais críticas, que envolvem a segurança de alunos e funcionários e requerem isolamento do espaço, Flávio Figueiredo, engenheiro civil e vice-presidente do IBAPE (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo), afirma que o ideal é programar sua execução no período de recesso. Com 3.269 alunos ocupando uma área de 20 mil metros quadrados, o Santa Maria planeja a manutenção preventiva de revestimentos e pinturas para as férias de julho e dezembro. A infraestrutura da escola acopla três complexos: Menino Jesus (com cinco prédios), São José (com dois prédios), e o Santa Maria

(com mais de seis prédios). Portanto, para que os reparos sejam realizados em todos os edifícios nesse intervalo de tempo, a solução é intercalar os serviços entre os complexos, observa o gerente administrativo. “A instituição obedece a um cronograma de pintura de dois anos e os revestimentos são lavados e impermeabilizados a cada cinco anos”, completa Santos. O planejamento desta manutenção inicia-se um mês antes das férias. O gerente explica: “primeiro é analisado se o reparo será parcial ou total; depois se observa as especificidades dos materiais necessários; em seguida são solicitados no mínimo três orçamentos para diferentes empresas; adquiridos os materiais, por último é feito o cronograma de manutenção, incluindo o serviço da limpeza (para não perder tempo)”. O Colégio possui uma equipe própria de manutenção, mas quando percebe que ela será insuficiente para executar as obras durante o recesso dos alunos, contrata uma empresa, de preferência que já tenha prestado algum serviço à instituição. “No caso de uma desconhecida, buscamos informações sobre os últimos seis trabalhos e verificamos se a empresa é idônea”, completa Souza. O vice-presidente do IBAPE destaca que para as escolas que possuem equipe de manutenção interna, é importante contar com um especialista na área. “Não é recomendável solicitar profissionais de serviços gerais, o ideal é que o profissional tenha conhecimento técnico específico para determinada obra”, alerta. (T.D.)

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SAIBA MAIS

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Antonio Humberto dos Santos santamaria@colsantamaria.com.br Flávio Figueiredo flaviofigueiredo@consultores.eng.br

Na Próxima Edição: Auditório e Anfiteatros ( Instalações e Equipamentos)


GESTÃO: TECNOLOGIA EDUCACIONAL

A ÊNFASE NA FORMAÇÃO

DO PROFESSOR

A Interdidática, Feira Internacional de Tecnologia Educacional, que aconteceu entre os dias 17 a 19 de abril em São Paulo, no Palácio das Convenções do Anhembi, expôs novas soluções aos gestores, mas a ênfase de suas conferências recaiu sobre a necessidade de se desenvolver habilidades entre os próprios educadores para atuarem neste novo cenário.

Por Rosali Figueiredo

O

s gestores do Colégio Santo Ivo, da zona Oeste de São Paulo, levaram quatro pessoas de sua equipe para conhecer as soluções tecnológicas expostas, em seu 5º ano consecutivo, pela Feira Internacional de Tecnologia Educacional (Interdidática). Além da diretora Myrna de Barros Lima Ibrahim, estiveram no Anhembi, na quarta-feira, dia 18 de abril, duas coordenadoras e a profissional que atua com informática educativa. O propósito foi o de buscar subsídios para entender melhor como trabalhar com a tecnologia que está tão presente na vida dos alunos, considerados “nativos digitais”. “Temos conversado bastante sobre a formação dos professores, que vem antes da tecnologia”, justificou Myrna. A coordenadora Izis Maria Bernardi, do Ensino Médio, observou, por sua vez, que “a tecnologia tem que estar na sala de aula, mas como o professor não é ‘nativo digital’, ele precisa aprender a trabalhar com um aluno coautor, que agora nos ensina e compartilha conosco”. A Interdidática promoveu o Fórum Internacional de Tecnologia Educacional, cujo tema foi justamente “O Professor e a Tecnologia Aplicada na Sala de Aula – Formar e Motivar para a Inovação”. Paralelamente, organizou workshops dispostos em dois auditórios, com o intuito de orientar os educadores na aplicação prática de algumas das soluções expostas na feira. Entre esses recursos, estiveram na Interdidática representantes

de lousas digitais interativas, de softwares para a área administrativa e pedagógica, de kits de robótica, de banco de conteúdos digitais, de uso de games ou jogos virtuais em sala de aula, e de sistemas de ensino, entre muitos outros. Para Jorge Vidal, vice-presidente da Interdidática, a tecnologia educacional vive novo momento no País. A aquisição e a adaptação dos espaços físicos para a introdução de alguns recursos, como as antigas salas de informática, marcou o primeiro contato das escolas com essa realidade. Depois, a própria sala de aula mudou de configuração, absorveu os equipamentos das “velhas” salas de informática e incorporou novidades, como as lousas interativas. “O grande desafio agora é saber integrar essa tecnologia, mas para isso, a escola precisa capacitar o corpo docente em um processo paralelo. E capacitar não é treinar, senão inserir as tecnologias no currículo”, disse Vidal. Caso contrário, “é melhor parar”, sugeriu. De fato, o impacto das tecnologias sobre a educação é mais profundo que sua mera introdução como instrumento adicional de ensino. “Quem implantou lousa digital como ferramenta de venda de matrícula, já a abandonou”, disse Esdras Santana, diretor executivo da Movplan. “Vivemos um momento crucial, da presença do tablet em sala de aula, é preciso agora saber como usar isso tudo, há muito a ser explorado”, observou. Na conferência do professor Leo Hojssholt-

-Poulsen, do Ministério da Educação da Dinamarca, ficou claro que a própria estrutura curricular precisa ser alterada para que se dê o processo de inclusão tecnológica e digital. Em seu País, o uso das TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação) nas escolas tornou-se compulsório desde 2009. Também o currículo mudou, tornando obrigatório, por exemplo, o domínio das planilhas de Excel tanto quanto o das operações com frações. Antes disso, entretanto, a Dinamarca empreendeu um amplo programa de formação de seus professores, a partir de um modelo muito parecido com um proposto pela Unesco e em andamento em outros países europeus. No Brasil, o programa é trabalhado por um braço nacional da EPICT (European Pedagogical ICT), sob licença do governo da Dinamarca. “A ideia foi assegurar a boa integração das TICs no currículo, de maneira transversal, com qualidade e sustentabilidade”, relatou Leo. “O professor precisa trabalhar com planos de aula concretos e não fictícios nem aleatórios”, completou. Entretanto, o dinamarquês alertou que mesmo com o programa de formação, “não podemos esperar que todos os professores mudem, porque isso exige que as pessoas permaneçam aprendendo e estudando infinitamente”.

Competency Standards For Teachers Unesco/2008 http://unesdoc.unesco.org/images/0015/001562/156207e.pdf

Jorge Vidal jvidal@interdidatica.com.br

Esdras Santana esdras@movplan.com.br

Myrna de Barros Lima Ibrahim myrna@santoivo.com.br

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SAIBA MAIS

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PERFIL DA ESCOLA: COLÉGIO GIORDANO BRUNO

UMA ESCOLA QUE

RESPIRA CIÊNCIA

Uma das marcas centrais do Colégio Giordano Bruno acaba de romper fronteiras: alunas do Ensino Médio foram recentemente a Milão e Estados Unidos apresentar pesquisa científica desenvolvida na escola. É o coroamento a um projeto diferenciado de quase 20 anos de vida, baseado no trabalho em equipe, em decisões coletivas e em uma estrutura de ensino articulada ao fazer científico.

Por Rosali Figueiredo Fotos Tainá Damaceno

Direcional Escolas, Maio 12

A

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palavra “sonho” permite diversas interpretações na Língua Portuguesa, entre elas, a conotação de “visão”, que remete a algo promissor, à possibilidade de se sonhar um futuro e trabalhar por ele. É o sentido que os fundadores do Colégio Giordano Bruno costumam dar quando falam do “sonho” que levou ao nascimento e permeou a trajetória da escola nos últimos 19 anos. “O projeto foi iniciado com dez professores que tinham o sonho de conduzir uma estrutura educacional da maneira como acreditavam”, relata Andrea Tamaro Costa, coordenadora do Fundamental I. Andrea acompanhou o processo desde o início e lembra que o primeiro slogan do colégio foi “Escola criada e administrada por educadores”. Ele se mantém até hoje. Na época, os precursores do Giordano Bruno davam aulas em outras instituições e possuíam muito prestígio no Butantã, zona Oeste da cidade de São Paulo. Isso os impulsionou a lançar a nova experiência educacional da região, de nome inspirado no filósofo, cientista e astrônomo Giordano Bruno (1548-1600). “A intenção nunca foi criar uma escola de grande estrutura, o foco não era lançar um negócio, mas um projeto educacional que pudesse se manter sustentável. Nossa ideia foi sempre conhecer cada aluno e pai pelo nome”, observa Andrea. Nivaldo Canova, professor de História, diretor e um dos fundadores do Giordano Bruno, reitera que a expectativa era construir uma escola que trabalhasse a “autoria e autonomia” dos alunos. “Isso, há 19 anos,

era desafiador”, compara Canova, diferente dos tempos atuais, em que existe uma compreensão maior na área educacional “de que esse fazer pedagógico se dá dentro da escola mesmo”.

DNA CIENTÍFICO E PARTICIPATIVO A escola chegou aos 300 alunos, expandiu seu espaço físico (se estabeleceu em uma ampla área às margens da Rodovia Raposo Tavares) e consolidou uma proposta única, atualmente reconhecida entre organizadores de feiras científicas como a Mostratec (Mostra de Ciência e Tecnologia realizada anualmente no Rio Grande do Sul, com apoio dos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia e de instituições da França e Estados Unidos) e a Febrace (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, promovida pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo). Além da matriz curricular, aulas extracurriculares e cursos livres, o Giordano Bruno incorporou a produção científica e o trabalho coletivo interdisciplinar ao seu projeto pedagógico. Outra particularidade é a Tribuna Livre, espaço em que alunos e professores se encontram para debater e/ou decidir assuntos pertinentes ao dia a dia escolar. Há um grêmio estudantil atuante, além de uma programação extracurricular enriquecida com feiras anuais de ciências, mostra cultural, musicais, do livro, saraus, viagens de estudos do meio e participação nos encontros científicos e olimpíadas do conhecimento. São recursos que procuram dar sentido a dois dos propósitos básicos do Giordano Bruno, a autonomia e autoria. Na prática, “o fazer científico”

funciona como uma espécie de eixo que alinhava o desenvolvimento paulatino dos ciclos escolares e dos alunos. Esses decidem em conjunto com a escola o tema anual de seus projetos, os quais encontram o ponto culminante na Feira de Ciências (do Fundamental II e Ensino Médio). Em 2011, o tema foi “alimento”, que resultou em estudos sobre obesidade, anorexia, alimentos transgênicos ou no modelo de recuperação nutricional da população de rua de São Paulo, projeto levado a Milão e aos Estados Unidos. Tudo começa de maneira mais estruturada no 7º ano. Até lá, ou seja, do Fundamental I ao 6º ano, os alunos se envolvem em projetos interdisciplinares que desembocam em uma Mostra Cultural. Já no 7º ano, eles iniciam estudos que envolvem a metodologia científica. No caso destes, com experimento em laboratório articulado ao conhecimento teórico. No 8º ano, os adolescentes são orientados a selecionar pesquisa desenvolvida por alguma universidade, compreender seus impactos e apresentar os resultados apurados. No 9º ano, formam o Clube do Conhecimento e são desafiados a desdobrar determinado achado em três subáreas – Linguagem, Ciências Humanas e Ciências Naturais. Todos possuem um diário de bordo, contendo a programação do semestre, as observações dos experimentos, os critérios e os resultados de avaliação. A escola reserva uma hora aula semanal de sua estrutura curricular para que os estudantes tenham contato com professores orientadores. No 1º e 2º ano do Ensino Médio, a abordagem se aprofunda e resulta em trabalhos de monografia, com processos de qualificação da pesquisa e


PERFIL DA ESCOLA: COLÉGIO GIORDANO BRUNO

As gestoras Gabriela Correa, Andrea Tamaro e Madeline Maia (da esq. p/ a dir.)

SUCESSO NAS FEIRAS DE CIÊNCIA A ESCOLA

A MATEMÁTICA DO NEGÓCIO No Giordano Bruno, a maior parte dos professores tem pós-graduação. E o orçamento do colégio apresenta um desafio extra, afirma o diretor Nivaldo Canova. Enquanto as mensalidades se encontram em um patamar médio se comparado às demais instituições da região, a faixa salarial dos docentes se nivela pelo alto. Os mantenedores, sete no total (dos dez iniciais), são remunerados apenas pelo trabalho que exercem na escola. Para manter o equilíbrio orçamentário, é feito controle mensal rigoroso das despesas. A alternativa da instituição é apostar na expansão, acredita Nivaldo Canova. O Giordano Bruno possui estrutura física capaz de comportar aumento de até 50% no número de alunos, no entanto, Nivaldo projeta, num primeiro momento, um crescimento de 20% para 2013. Outra estratégia em discussão é ocupar os espaços ociosos no período noturno, anuncia Nivaldo, que conta hoje com o auxílio de uma gestora administrativa, a jovem Gabriela Correa, administradora pós-graduada em Gestão Escolar.

As estudantes Flávia Araujo de Amorim, Julia Generoso Gonzales e Thais May Carvalho são as autoras do trabalho científico “Os Rituais Alimentares Coletivos e Suas Implicações nas Relações Sociais: Um estudo de caso com pessoas em situação de rua”, que as levou a Milão (Itália), no FAST (I Giovani e Le Scienze/O Jovem e a Ciência); e a Pittsburgh (Estados Unidos), no ISEF (The Intel International Science And Engineering Fair), em abril e maio deste ano. Elas viajaram acompanhadas pelo diretor Nivaldo Canova. Para o compromisso em Milão, os pais assumiram metade das despesas. Nos Estados Unidos, o evento foi custeado integralmente pelo ISEF. (R.F.).

SAIBA MAIS Andrea Tamaro Costa coordtarde@giordanobruno.com.br Madeline Maia coordmanha@giordanobruno.com.br Nivaldo Canova diretoria@giordanobruno.com.br

Localização: Jardim Pinheiros, Rodovia Raposo Tavares (bairro do Butantã, zona Oeste de São Paulo) Ciclos escolares: Ensino Fundamental I e II, Ensino Médio Regime de aula: Meio período, com cursos livres (Literatura e Geopolítica, por ex. / sem custo adicional) e extras (vôlei, futebol, teatro e capoeira) oferecidos no horário invertido N˚ de alunos: 300 Equipe: 38 professores (eles contam com apoio de 2 assistentes de coordenação, 1 gestor cultural, 1 técnico de laboratório, 1 coordenador de informática, 1 apoio pedagógico e 1 profissional multimeios) Equipe gestora: Diretor, duas coordenadoras e gestora administrativa Equipe de apoio: 3 inspetores de alunos, 2 funcionários administrativos e 8 profissionais operacionais (encarregado predial, limpeza, portaria e manutenção). A segurança noturna é terceirizada Mensalidades: entre R$ 866,43 (Fundamental I) e R$ R$ 988,46 (Ensino Médio) Instalações: com área total de sete mil metros quadrados, o colégio disponibiliza, como estrutura extra, sala de música, laboratório de informática e a Tribuna Livre (espaço coberto dotado de palco, onde são realizadas as assembleias com os estudantes).

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defesa dos resultados finais diante de uma banca de professores convidados de outras instituições. Os melhores são levados aos encontros científicos de âmbito nacional e, agora, internacional. O 3º e último ano atua como coorientador dos ciclos anteriores, mas ao mesmo tempo se envolve em novas frentes abertas pela escola, como a feira de profissões e os simulados preparatórios para o Enem e os vestibulares.

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ACESSÓRIOS, ALAMBRADOS, BRINDES

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ACESSÓRIOS, INFORMÁTICA, LABORATÓRIO

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Mテ天EIS

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LOUSAS, MÁQUINAS MULTIFUNCIONAIS, PISOS, PLAYGROUNDS

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PLAYGROUNDS

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PLAYGROUNDS

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RADIOCOMUNICAÇÃO, SISTEMAS DE SEGURANÇA, TOLDOS

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Linha completa de móveis do Berçário ao Ensino Superior

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Rua Endres, 1546 • Guarulhos - SP CEP 07043-000 • fone: 11 4963 8800 www.metadil.com.br


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