Revista Trevo Rural 09

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NORDESTE

A SUA 1º REVISTA DO AGRONEGÓCIO

RECOMEÇA A REVITALIZAÇÃO DAS NASCENTES DO AGRESTE CECA: NOVAS VARIEDADES COMERCIAIS DE MILHO

FÁBRICA DA PEDRA. REVIVENDO A HISTÓRIA DO GRANDE IDEALISTA DELMIRO GOLVEIA

BEM-ESTAR DO CAVALO DE VAQUEJADA. ISSO É IMPORTANTE?

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Matéria: José Cavalcvante Fotos:Valmir Pereira

SOBRAL &SOBRAL

LTDA

3334.1238 3334.4011 sobralesobral@uol.com.br

INSTALAÇÃO CENTRALIZADA DE GÁS, G.L.P., G.N. E MANUTENÇÃO

8


FAZENDA BELA VISTA

A Fazenda Bela Vista está localizada

no município de Maceió, na região urbana da capital ao lado do bairro Benedito Bentes, o seu proprietário senhor Wilson José dos San-

Atletas em provas olimpícas

tos (professor Wilson da Capela) que preserva esse vale com suas nascentes e sua vegetação natural, está transformando a fazenda urbana em um local de lazer, além da criação de gado e outros animais, está patrocinando o clube de tiros olímpicos de Alagoas do qual também é diretor em conjunto com outros colegas e o seu presidente o Sr. Ailton Patriota que no final de 2010 fizeram uma grande confraternização no objetivo de revitalizar esse esporte de conhecimento internacional. Lá se encontrava além

Local de Provas

de todos eles, o empresário Benedito Claudio Sobral da empresa TecGás , o qual é um dos patrocinadores.

A fazenda Bela Vista está promovendo

novas modalidades de provas de tiros e você está convidado a participar dessa nova estrutura. Informações no telefone : 9981-1143 Atletas em provas olimpícas

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EDITORIAL

D

epois de 22 anos de experiência profissional na publicidade, onde atuei nas renomadas redes de comunicação do Estado de Alagoas, tendo a possibilidade de ampliar meus conhecimentos e adquirir experiências significativas neste mercado de trabalho, senti a necessidade de partir para um novo horizonte. Nasce daí a idéia de criar a TREVO RURAL e viabilizar comercialmente este sonho. Os desafios são inúmeros, mas quando nos deparamos com a boa aceitação dos amigos e empresários alagoanos, nos motivamos ainda mais para persistir nessa caminhada que é levar à sociedade alagoana um produto da terra, que fale da terra. José Cavalcante Neto

SUMÁRIO Fazenda Bela Vista

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Fábrica da Pedra

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Nascentes 14 Gente da Nossa Terra

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História da Nossa Terra

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Receita Saúde

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Chácara Maria Mãe de Deus

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História de Caruaru

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4º Cavalgada de Vaqueiro

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Dr. Neto Gonzaga

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Bem-estar do cavalo de vaquejada: Isso é importante? 28 CECA

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EXPEDIENTE Direção: José Cavalcante - revistatrevorural@hotmail.com | Jornalista Responsável: José Cavalcante - Reg. 0001346AL | Administrativo e Comercial: José Cavalcante | Fotos: Valmir Pereira, Pedro Accioly, José Robeiro Brandão Costa | Colaborador: Jacque Damasceno Pereira, Marcos Carnaúba, Dr. Paulo Vanderley, Dr. Joaquim Ferro, José Roberio Brandão Costa | Projeto Gráfico e Edição de Arte: Felipe Pitanga Machado - felipepitanga@msn.com | Impressão: Gráfica e Editora Mascarenhas - 82 3217.3600. Revista Trevo Rural é uma realização da CR Comunicação Visual Ltda. CNPJ: 10.711.846/0001-93 - Av. Eraldo Lins Cavalcante, 215 Sala 06 - Serraria - Maceió - Alagoas CEP: 57046-570 Comercial: Residencial Recanto dos Lírios, 06 - Salvador Lyra - Tabuleiro dos Martins - Maceió - Alagoas CEP: 57000-000 Fone: 82 8825.9245

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As matérias são de responsabilidade de seus autores. Reprodução de artigos e matérias estão autorizadas, desde que citada a fonte.


DISK ESTACAS DE SABIÁ FONE: 82

11 8874.0131


FÁBRICA DA PEDRA Delmiro Golveia - AL

T

al esforço comportou ações voltadas para o controle do movimento das pessoas e dos contatos entre elas, para a supervisão do consumo, para a introdução de novas formas de perceber e gerir o tempo, para a promoção do lazer regrado e da educação, para a alteração de hábitos e dos cuidados com o corpo e com as casas. A fixação de normas determinando horários para as diversas atividades, prescrições morais, regras de higiene, proibição do consumo de bebidas e interdição de hábitos considerados impróprios e maneiras julgadas indecentes ou insolentes foram algumas das medidas adotadas. Neste projeto de

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por Jacque Damasceno Pereira construção de um novo trabalhador, estratégias de convencimento foram acompanhadas por medidas puramente repressivas “Todos os dias, pela manhã, invariavelmente, Delmiro fazia demorado passeio de fiscalização pela vila operaria, aconselhando uns, repreendendo os faltosos, impondo costumes de educação domestica, verdadeira romaria de evangelizador exercendo a catequese de civilização naquele centro semibárbaro” (SANTOS, 1947, 37). A limpeza das casas e das ruas e a higiene dos moradores eram enfatizadas na gestão do lugar, tanto através de severos regulamentos, quanto da criação de serviços de abastecimento


d’água e esgotamento sanitário. Todas as moradias eram abastecidas por energia elétrica, gerada na usina construída por Delmiro na Cachoeira de Paulo Afonso. As casas de Pedra impressionavam os visitantes pela regularidade e asseio. Salomão Filgueroa apontava nessas casas a “(...) rigorosa uniformidade de estylo na construcção e absoluta hygiene” e Plinio Cavalcanti dizia serem “irreprehensivelmente limpas” (FIGUEROA, 1925; CAVALCANTI, 1927, 51). O asseio rigoroso das ruas e das casas e a brancura das construções - a fábrica fornecia cal e exigia a pintura regular das moradias - foram enfatizados, também, por Assis Chateaubriand, que esteve em Pedra em 1917: “Antes de tudo, falo do asseio. É irrepreensível. Dentro e fora da fábrica, individual e coletivo. A vassoura é ali uma instituição. Tudo é escovado, brunido, polido. Não vi em parte alguma por onde tenho andado (...) limpeza tamanha e tão rigorosa. (...). Nas ruas seria impossível encontrar um cisco, um pedaço de papel atirado ao chão. Aqui e ali se vêem os barris para coleta dos papéis servidos. As carrocinhas passam e vão esvaziando-os (...). Passa-se como passamos várias vezes por aquelas calçadas extensas e não se vê uma mancha, um sinal de cuspe no chão. É tudo lavado, varrido, escovado” (CHATEAUBRIAND, 1990, 65-69). Os operários de Pedra eram, na sua quase totalidade, originários do próprio sertão. A maioria compunha-se de flagelados da seca de 1915. Outros eram pessoas foragidas em

função de intrigas e conflitos, as quais chegaram ao local recomendadas por amigos de Delmiro, ou tendo recorrido diretamente ao industrial. Nos regulamentos que regiam a vida local uma atenção especial era dispensada ao controle dos operários solteiros, sobretudo àqueles sem família no local. Moravam em pensões fora do núcleo - na PedraVelha - e tinham seu acesso a este - principalmente o contato com as operárias - rigidamente controlado pelos vigias.Tratados como problema de ordem pública, os rapazes solteiros estavam proibidos de freqüentar as casas das famílias operárias. No cinema, homens e mulheres sentavamse em locais separados, mesmo que fossem casados, enquanto as crianças também tinham um lugar reservado nas primeiras filas. Segundo Lauro Góes, Delmiro costumava repetir: “(...) não admito que funcionário nosso abuse das operárias”. Ao tomar conhecimento de que “abusos” desta ordem estavam ocorrendo, Delmiro exigia o casamento (GÓES, 1962, 28 e 12). Para Assis Chateaubriand, Delmiro teria confidenciado: “A maioria dos rapazes do escritório são solteiros e filhos de famílias de gente da burguesia alagoana e pernambucana. Se mexerem com as meninas operárias, não tem conversa, caso-os no dia seguinte. Nestas condições, evitemos complicações futuras. Queremos o mínimo de convivência entre os dois escritórios e a vila operária” (CHATEAUBRIAND, 1963, 3). Continua na próxima edição.

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NASCENTES SEMARH: SECRETÁRIO IVÂ VILELA SUPERITENDENTE: MARCOS CARNAÙBA

A ‘água é um recuso natural de inestimável valor, indispensável à produção e estratégico para o desenvolvimento econômico, vital para manutenção dos ciclos biológicos, geológicos e químicos que mantém em equilíbrio os ecossistemas.

Matéria: José Ribeiro 14 Fotos: Marcos Carnaíba e Pedro Accioly


Revitalização das nascentes

Barragem de filtragem

Passagem da água

Educação ambiental

E

ntende por nascente o afloramento do Ambiente e Recursos Hídricos “SEMARH”, lençol freático que vai dar origem a uma através da Superitendência e Infra-estrutura fonte de água de acúmulo (represa), ou Hídrica, está implantando um projeto nas cursos d’agua (regatos, ribeirão e rios). Em regiões: Metropolitana de Maceió, Bacia Leiteira, virtude de seu valor inestimável dentro de uma Sertão e Agreste Alagoano, que visa recuperar propriedade agrícola, a nascente, cacimba, mina, e preservar as nascentes, divulgando técnicas olho d’agua deve ser tratado com cuidado todo simples e eficientes, que aproveita grande parte especial”. de material da própria região, alem dos técnicos A ‘água é um recuso natural de inestimável da SEMARH orientar e acompanhar os projeto, valor, indispensável à produção e estratégico formam novos multiplicadores na comunidade para o desenvolvimento econômico, vital para beneficiada. manutenção dos ciclos biológicos, geológicos A SEMARH e parceiros tem como objetivos: e químicos que mantém em - Georeferenciar as nascentes equilíbrio os ecossistemas. A ÁGUA É UM e cadastrar; No estado de Alagoas - Articular e mobilizar os (Nordeste), é notável a RECUSO NATURAL atores envolvidos nas regiões; dificuldade para obtenção de - Recuperar e preservar DE INESTIMÁVEL água (sertão alagoano), e em as nascentes implantando áreas que apesar de possuir VALOR, INDISPENSÁVEL boa oferta, a qualidade está técnicas simples e eficazes; comprometida ( região - Capacitar técnicos nas À PRODUÇÃO E metropolitana de Maceió, comunidades para atuar como ESTRATÉGICO PARA O agentes multiplicadores; bacia leiteira, agreste e zona da mata alagoana). - Sensibilizar as comunidades DESENVOLVIMENTO Em vários estados do Brasil as obras são instaladas, nascentes estão sendo ECONÔMICO mantendo e manitorando as recuperada com sucesso, nascentes recuperadas; em destaque para estado de - Gerar renda após o benefício da recuperação São Paulo, Paraná entre outros. “ As nascentes, de nascentes junto ás comunidades; cacimbas, olho d’agua, embora distintas entre si - Difundir as técnicas de recuperação, por várias particularidade quanto ás estratégias preservação de nascentes e educação ambiental de preservação e recuperação, apresentam dentro do meio escolar; como pontos básicos comum o controle da - Recuperação da mata ciliar, com planta da erosão do solo por meio de estrutura física e região; barreira vegetais de contenção, minimização - Análise periódica da qualidade da água, de contaminação química e biológica e ações - Publicar cartilha explicativa passo a passo do mitigadora de perdas de água por evaporação processo de recuperação e preservação das e consumo pelas plantas”. nascentes. Em Alagoas, a Secretaria de Estado do Meio 15


GENTE DA NOSSA TERRA Givoni Ferreira - 58 anos - Contabilista Matéria: José Cavalcante - Fotos: Valmir Pereira

O

s nossos valores pessoais estão ligados ao nosso passado, as nossas raízes, ao nosso arquivo gravado na memória desde quando a vida nasce. Assim é o passado de José Givoni Ferreira Silva, nascido na Pedra Talhada no município de Maribondo a 75 km de Maceió. Givoni Ferreira, hoje com 58 anos, empresário, contabilista, foi criado pelo seu avô, o senhor Manuel Ferreira. A partir dos 6 meses de vida o seu pai faleceu. É daí que começa a história, Givoni é criado por Né Ferreira (seu avô), com muito carinho, ligado as raízes da terra, aos seus costumes, a roça, aos animais de estimação. Givoni não queria de jeito nenhum, sair dali do seu habitat natural, mas o seu avô tinha uma preocupação muito especial, dar educação a ele. E aos 13 anos, manda Givoni para Maceió, na capital. Começa então a enfrentar as dificuldades das cidades grande, morando com seus familiares é obrigado a conviver com outros costumes, mas encara todos obstáculos, vai estudar e mais tarde também começa a trabalhar. Mas o seu pensamento está sempre ligado no pé de serra do seu avô,

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Né Ferreira. E a vida continua, Givoni casa-se com sua esposa dona Ronilda Ferreira e em seguida é pai de seus filhos Ana Patricia, Ana Paula e Givoni filho. Em seguida o seu avô vem a falecer e o pé de serra do seu querido avô é vendido para terceiros. Mas o seu sonho persiste em pisar no barro vermelho do seu Né Ferreira, e Givoni trabalha com muita raça e vontade de realizar o seu sonho. Cria sua empresa de contabilidade, expande seus negócios e com coração generoso, abre os seus braços para seus irmãos e convida-os para trabalhar com ele. São eles Givonilson, Janilson, Jordão, Janete, Janeide e Jivoneide. É ai que a união faz a força, Givoni prospera, cresce e compartilha seu sucesso. E para contar essa história, os seus amigos têm o imenso prazer, o velho amigo primo Almeida, Luis Carlos França, Chico França, Guttemberg, Jairo do Bar, Cacique (o Josa), Chico Firmino e Jailton Marinho, que comprovam o sonho de Givoni realizado, voltar para Pedra Talhada e adquirir as terras do velho avô Né Ferreira, que lá transformou em um verdadeiro paraíso Rancho Né Ferreira para reviver as verdadeiras raízes junto com seus familiares, irmãos, primos e amigos. Grande exemplo, senhor José Givoni Ferreira Silva.

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História da nossa terra

Dr. Joaquim Ferro Fazendo História

CONEXÃO PARIPUEIRA

O

espírito turístico de Paripueira,

passagens, temos observado e enfatizado um

cidade localizada no litoral norte

modelo muito estratégico na administração

-cerca de 30 Quilômetros de

de Paripueira, que é a missão de fazer obras

Maceió-, se escondia por trás dos escombros

de forma sustentável, provando que temos

das almas de um passado, não muito distante,

de utilizar nosso papel social para facilitar a

que traduzia suas belezas naturais em diversos

vida de todos, garantindo assim nossa entrada

motivos para programas de fins de semana,

e estadia em um determinado objetivo. Isto

feriados e festas, de famílias inteiras, que por

ajuda no levantamento das necessidades de

veraneio ou qualquer outro motivo, chegavam diuturnamente para gozarem das belezas daquela cidade. Basta lembrar daquela cidade encantada e cantada por artistas brasileiro, como Martinho da Vila na sua bela canção “Vamos Prá Paripueira”.

No

entanto

esta

situação

foi,

gradativamente, modificada e a cidade entregue ao desprezo, se trans-formou em uma vergonha, motivo de pesadelo para quem tentava aventurar-se de um pequeno passeio em suas eternas e bonitas praias. Chegando a ponto de estampar nas páginas da Gazeta de Alagoas, em uma de suas manchetes dominicais “Visite Paripueira antes que se acabe”. Todos sabemos

uma região e, principalmente, na conquista do visto de cidadania da população, essencial para reconduzir Paripueira ao patamar que lhe é merecedor.

Durante os últimos 30 anos que,

voluntariamente, fazemos parte do grupo das pessoas itinerantes, nos parece, agora, o começo do despertar de uma nova cidade.Visualizamos os grandes feitos de melhorias que recolocam a nossa bela e ostentosa Paripeueira como palco ideal para o desenvolvimento do seu imenso potencial turístico. Assim, convidamos aos veranistas, aqueles que residem em outras cidades mas lá possuem domicilio e que andam,

que esta situação caótica, não somente em

meio que, sumidos. Voltem! Voltem! Para nos

Turismo, mas em todas as áreas fundamentais

juntamos a população local, desenvolvermos

como de Saúde, Segurança Pública, Educação,

ações conjuntas, atividades que certamente nos

Etc... Eram frutos do descaso administrativo

aproximarão dos visitantes, proclamando assim

que assim se fez presentes ao longo de alguns

uma nova Paripueira.

anos atrás.

prá Paripueira...” será novamente orgulho de

No entanto, entre o meado do ano de

2009 até o presente momento, em constantes

O refrão “Vomos prá Paripueira...Vomos

Martinho da Vila e de todos nós. 19


RECEITA SAÚDE BERINJELA AO FORNO INGREDIENTES • 2 colheres (sopa) de vinagre • 2 berinjelas • 2 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado • 200 g de mussarela ralada • 1 pacote de molho à bolonhesa pronto • 1 colher (sopa) de sal MODO DE PREPARO Coloque uma panela grande com dois litros de água para ferver e acrescente o vinagre e o sal. Corte as berinjelas em rodelas grossas e coloque na água fervente. Deixe cozinhar por cerca de 10 minutos. Escorra e reserve. Dissolva o conteúdo do pacote em duas xícaras (chá) de água ( 400ml). Leve ao fogo, mexendo sempre até ferver. Abaixe o fogo e cozinhe por mais 3 minutos. Em uma fôrma refratária redonda

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(25cm de diâmetro) coloque uma camada de berinjelas, uma de queijo mussarela e outra de molho. Repita as camadas. Polvilhe o queijo parmesão ralado e leve ao forno médio (180°C) por cerca de 20 minutos. Sirva quente. DICA PARA ESTA RECEITA - Se quiser, acrescente quatro colheres (sopa) de azeitonas pretas picadas e uma colher (sopa) de salsa picada. - Substitua a berinjela por três abobrinhas médias ou dois chuchus médios. - Congelamento: Não recomendamos o congelamento desta receita pois a berinjela cozida solta muita água e o resultado final não é satisfatório. Fonte: Cozinha Nestlé


Via Expressa - Serraria Disk Churrasco

3328-4675

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CHÁCARA MARIA MÃE DE DEUS Matéria: José Cavalcante - Fotos: Valmir Pereira

A

chácara Maria mãe de Deus está localizada na cidade de Rio Largo, próximo ao aeroporto de Maceió, é um modelo na criação de carneiros das raças Santa Inês e Dorper. Com modernas baias em cerâmica, oferece conforto e eficaz tratamento aos animais. Da criação ao corte são submetidas as mais modernas técnicas de seleção e manejo, assegurando um ótimo sabor e rendimento à carne. Vários animais já contam com o Registro Nacional. O empresário Luiz Carlos Tavares, satisfeito com o investimento, está construindo um

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Futura instalação da loja de carne Ponto do Carneiro

Centro de Beneficiamento de Carne, com câmera de resfriamento e alto padrão de qualidade. Muito em breve estará inaugurando a primenira loja exclusiva de carne de carneiro, que se chamará “ponto do Carneiro”, nas margens da BR-104, logo após o viaduto do aeroporto. Você pode visitar a Chacará Maria mãe de Deus, agendando pelo telefone: 82 3325.1056

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Continuação

História de Caruaru - PE De Vila a Cidade

C

aruaru se tornou cidade, a primeira do Agreste pernambucano, pelo projeto nº 20, do deputado provincial Francisco de Paula Baptista (1811-1881), defendido em primeira discussão em 03 de abril de 1857 e tornado realidade, depois de aprovação sem debate, em 18 de maio daquele mesmo ano, com a assinatura da Lei Provincial nº 416, pelo vice-presidente da província de Pernambuco, Joaquim Pires Machado Portela. Ao longo das décadas, a cidade cresceu e a antiga Vila do Caruru hoje é conhecida por vários títulos, como “Capital do Agreste”, “Capital do Forró”, “Princesa do Agreste”, dentre outros, dando a dimensão de sua importância política-econômica no cenário estadual. A cultura não é menos rica. Caruaru é um reconhecidamente um celeiro de artistas. Foi em suas terras que nasceram músicos, escritores, poetas e artesãos, comoVitalino, que projetaram Caruaru para o mundo. Foi aqui que nasceram personalidades como os irmãos escritores Condé, Álvaro Lins, Austregésilo de Athayde. Até uma banda de pífanos feminina tem em Caruaru. E a maior festa popular em dias consecutivos do país, que é o São João de Caruaru, com seus 30 dias de festa ininterrupta? No ano passado, um milhão e meio de pessoas brincaram o Maior e Melhor São João do Mundo, que pela sua autenticidade e espontaneidade constitui um dos eventos mais conhecidos do país, também colaborando para o impulsionamento do turismo e economia locais. Os índios estavam certos. Caruaru é mesmo a terra da abundância. Viva Caruaru em seus 147 anos.

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Continua na próxima edição.


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4ª CAVALGADA DO VAQUEIRO de Joaquim Gomes - AL Gibaltrar Jº Gomes

C

avalgada – É cavalo e o cavaleiro, esse é o conjunto com um caminho a percorrer, aventura certa, seja tratando a galope

ou marchando você se diverte do início ao fim do passeio. Não precisa ser um atleta para a prática desse esporte, é só gostar da natureza e de cavalos. Feitas em grupos, as cavalgadas são para as pessoas comuns que queiram sair da rotina e se aventurar nos esportes radicais. A evolução dos cavalos e suas respectivas espécies se deram com o cruzamento entre raças diferentes. Hoje as mesmas são definidas da seguinte forma: força, agilidade, docilidade, temperamento, porte físico, etc. Sendo que nas cavalgadas a preferência é para os animais mais dóceis, grande e robustez. Por isso, já conhecido como Júnior do Gibaltrar, e com o apoio do amigo Valmir Pereira e todos os adeptos, mantemos a tradição com bate sela na fazenda Almeida, e a feijoada, para mais de 700 participantes foi encerrada a festa com a dupla sertaneja Victor / Alves, na fazenda Gibraltar. Agradecimentos: (A Deus) e a todos que acreditaram em nós.

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Dr. Neto Gonzaga O

agrônomo Neto Gonzaga, pela sua literária , por 2 anos na prefeitura de Maceió, (SEMICA) Secretaria da Infra instrutura do Comercio e Agricultura. Esteve na incumbência como chefe de inspeção de origem animal, foi ativo nos mercados públicos, de olho nas irregularidades dos vendedores. Por exemplo: aplicação de formol no Sururu, fígado e frango para manter uma boa condição física e ao mesmo tempo deixando os consumidores na inclinação na hora da compra dos referindos. Como coordenador de projetos agrícolas, criou hortas escolares (8). Projeto de assistência e alimentação, vermifugação, aplicação de soro, suplementos, vitamínicos. Para todos os animais dos moradores da cidade de zona do Eustáquio Gomes, e todos esses desíguios foram destaques na imprensa alagoana. O convite do prefeito Nego,

e do grupo Unidos pelo Bem, por Joaquim Gomes, como secretário da Agricultura e do meio ambiente, Neto atribui, conhecedor do lado crítico do município. A 3 meses na sua nova literária, o jovem secretário está em evidência. Suas visitas a zona rural levando conhecimentos aos poucos extensos agricultores e criadores. Incentivo: No reflorestamento, produção e distribuição de mudas e sementes em parceria com o professor Fábio, coordenador do curso de Zootécnia da UFAL, deram palestras com produtores e criadores da região sobre a importância do sal mineral e etc; Nas funções metabólicas, flora ruminal por exemplo: crescimento engorda, reprodução, gestação, etc. Enfim, Neto Gonzaga está de bem com a natureza e agricultura. A mente que se abre a uma ideia, jamais voltará no seu tamanho normal.

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BEM-ESTAR DO CAVALO DE VAQUEJADA: ISSO É IMPORTANTE?

Matéria: Erika Korinfsky - Médica Veterinária Clínica Escola de Veterinária do CESMAC

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A

vaquejada é um esporte tradicional do ligação direta com a manutenção da saúde do nordeste e, segundo historiadores, teve animal, o que deve ser entendido como uma início em Currais Novos-RN a partir grande economia já que prevenir é mais barato das práticas de lida com o gado em grandes do que tratar. propriedades, as quais não eram delimitadas Ao se promover, por exemplo, a por cercas. Por volta de 1950 já existia a ideia de “liberdade” número 1 (livre de fome e sede) “festa de vaquejada” e atualmente a vaquejada juntamente com a 5 (livre para expressar o se tornou um grande negócio. comportamento normal Muito popular da espécie), o cavalo, que também no Estado de tem um sistema digestivo Alagoas, a vaquejada está complexo, terá menor A promoção do bastante profissionalizada e índice de acometimento se tornou meio de vida para bem-estar do cavalo por dores abdominais muitas pessoas. Porém tanto conhecidas por cólica. As logicamente deve desenvolvimento técnico cólicas são tão graves que e econômico não tem sido ocorrer tanto na podem levar o animal ao acompanhado de evoluções propriedade quanto nos óbito, o que implica em efetivas na promoção do bem-estar dos cavalos, e grande perda financeira, locais de competição menos ainda dos bovinos afetiva e mesmo de e ainda no transporte envolvidos nas competições. genética. O bem-estar é algo Os cavalos muitas desses animais. mais complexo do que vezes são tratados como simplesmente ausência de máquinas e não como crueldade física. Para ter atletas. O aquecimento bem-estar o animal precisa ser livre de: 1) antes do exercício não é realizado ou apenas fome e sede; 2) dor; 3) lesões e doenças; 4) é significa dar umas chicotadas e percorrer a impedimento de expressar o comportamento pista no galope. Dessa forma promove-se lesão normal da espécie; e 5) medo e estresse. Estas no sistema locomotor durante os treinos e “cinco liberdades” tornaram-se a base dos trabalha-se com o animal dolorido no fim de códigos de recomendação de bem-estar animal semana. Isso implica em ausência de bem-estar, em todo o mundo, como forma de resguardar perda de performance e, consequentemente, as necessidades fisiológicas e psicológicas dos perda de dinheiro. animais. Em resumo, promover o bem-estar A promoção do bem-estar do cavalo ao cavalo de vaquejada, observando as suas logicamente deve ocorrer tanto na propriedade necessidades físicas e psicológicas, significa quanto nos locais de competição e ainda no transporte desses animais. Todo o cuidado sempre beneficiar tanto o animal quanto o relacionado à promoção do bem-estar tem vaqueiro.

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CECA

Paulo Vanderlei Ferreira Diretor do CECA-UFAL

Pesquisa no CECA-UFAL visa desenvolver novas variedades comerciais de milho

O

milho (Zea mays L.), em função do seu potencial produtivo, composição química e valor nutritivo constitui-se em um dos mais importantes cereais cultivados e consumidos no mundo. Devido a sua multiplicidade de aplicações, tanto na alimentação humana quanto animal, assume relevante papel sócio-econômico, além de se constituir em indispensável matéria prima de diversificados complexos agroindustriais. No Brasil o milho ocupa uma área de, aproximadamente, 13 milhões de hectares, entretanto, embora ocupe a maior área cultivada entre os produtos agrícolas, apresenta um rendimento médio muito baixo, em virtude de ser uma cultura predominantemente de subsistência, dificultando a difusão de tecnologia mais evoluída aos agricultores. Cerca de 90% da produção e 77% da área total concentra-se nos estados do Centro-Sul, sendo o Paraná o principal produtor. Os contrastes existentes entre as regiões brasileiras são grandes, convivendo regiões com rendimentos em torno de 6 – 8 t.ha-1 e outras com rendimento médio de 0,3 – 0,5 t.ha-1 (IBGE, 2010). Vários fatores contribuem para essas diferenças de rendimento, como a escolha e disponibilidade de cultivares mais adaptadas às condições de cultivo, a densidade de plantio variável, a época preferencial de semeadura para a região, a ausência de sementes melhoradas e de “alta qualidade” em oposição ao uso de cultivares nativas, que possuem um potencial genético produtivo limitado, bem como as irregularidades edafoclimáticas, principalmente no que diz respeito à distribuição das chuvas ou disponibilidade de irrigação. Em Alagoas o rendimento médio de grãos de milho é um dos mais baixos do país, girando em torno de 0,7 t.ha-1 (IBGE, 2010). Esse baixo rendimento é devido a uma série de fatores destacando-se principalmente o uso de variedades não adaptadas à região e/ou de baixo potencial genético e a baixa densidade de plantio (30 a 35 mil plantas.ha-1). A cultura do milho demonstrou ser de grande importância na sobrevivência da agricultura familiar alagoana, seja sob o ponto de vista alimentar ou como opção econômica de exploração agrícola presente na maioria dos municípios do Estado, ainda que, em alguns municípios, sua presença seja pequena.

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No território do médio sertão alagoano, que é composto por nove municípios (Carneiros, Dois Riachos, Maravilha, Olivença, Ouro Branco, Poço das Trincheiras, Santana do Ipanema, São José da Tapera e Senador Rui Palmeira) e apresenta vegetação típica do bioma Caatinga com chuvas mal distribuídas, a cultura desse cereal é responsável por, aproximadamente, 20% da produção do Estado e é utilizada basicamente para subsistência da maioria dos grupos familiares, com utilização apenas de mão-de-obra própria. Em função desse baixo rendimento e da importância do milho para o Estado de Alagoas, tanto na sobrevivência da agricultura familiar, principalmente do médio sertão alagoano, quanto na alimentação animal, foi iniciado um programa de melhoramento genético do milho pelo Setor de Melhoramento Genético de Plantas (SMGP) do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas (CECA/UFAL), coordenado pelo Prof. Dr. Paulo Vanderlei Ferreira. A partir da síntese do COMPOSTO CECA1, resultante do intercruzamento natural entre as variedades de milho CENTRALMEX, ESALQ - VF3, ESALQ - VD2, ESALQ - VD4, PIRANÃO - VD2, PIRANÃO - VD4, PIRANÃO - VF1 e PIRANÃO – VF3, provenientes do banco de germoplasma da ESALQ-USP, foi usado o método de seleção entre e dentro de progênies de meios irmãos, durante quatro ciclos de seleção, e, em seguida, o método de seleção massal estratificada, durante dois ciclos de seleção, culminando com a obtenção de sete populações de milho. São elas: UFAL 1 (ALAGOANO), obtida em 1991; UFAL 2 (BRANCA), obtida em 1993; UFAL 3 (BRANQUINHA), obtida em 1994; UFAL 4 (SÃO LUIZ), obtida em 1995; UFAL 5 (VIÇOSENSE), obtida em 1995; UFAL 6 (RIO LARGO), obtida em 1998; UFAL 7 (NORDESTINO), obtida em 1999. Em junho/2001, no Município de Rio LargoAL, foram avaliadas as populações de milho: UFAL 1 (ALAGOANO), UFAL 4 (SÃO LUIZ), UFAL 5 (VIÇOSENSE) e UFAL 7 (NORDESTINO), além das variedades comerciais AL 30 (ATALIBA LEONEL), BR 5037 (CRUZETA) e BR 5011 (SERTANEJO), cujos resultados estão no quadro abaixo.

Em janeiro/2003, no Município de Rio Largo-AL, foram avaliadas as populações de milho: UFAL 1 (ALAGOANO), UFAL 4 (SÃO LUIZ), UFAL 5 (VIÇOSENSE), UFAL 6 (RIO LARGO) e UFAL 7 (NORDESTINO), além das variedades comerciais BR 5011 (SERTANEJO), BR S (ASSUM PRETO) e BR 5033 (ASA BRANCA), cujos resultados estão no quadro abaixo. Genótipos

UFAL 1 UFAL 4 UFAL 5 UFAL 6 UFAL 7 BR 5011 BR S BR 5033

Danos Causados pela S. frugiperda (nota) 1,81 a 1,95 a 2,62 bc 2,91 c 2,71 bc 2,78 bc 2,64 b 1,83 a

Altura da Planta (cm) 265 a 270 a 265 a 270 a 235 ab 230 ab 190 c 205 bc

Altura de Inserção da 1ª Espiga (cm) 140 a 145 a 140 a 145 a 120 b 110 bc 80 c 100 c

Peso de 100 Grãos (g) 29,0 a 31,0 a 32,5 a 29,0 a 28,0 a 28,0 a 28,0 a 29,0a

Rendimento kg/há 4.111 a 3.500 ab 3.000 ab 3.900 ab 2.900 b 3.900 ab 2.900 b 3.111 ab

Nas colunas, média seguidas de pelo menos uma mesma letra não diferem entre si pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade.

Observa-se o grande potencial produtivo destas populações de milho através dos resultados apresentados nos quadros acima. Tais populações de milho serão avaliadas, ainda este ano, em vários municípios do Estado de Alagoas, a exemplo de Rio Largo, Delmiro Gouveia e São José da Tapera, competindo com diversas variedades locais e comerciais. Com os resultados obtidos nestas avaliações, esperase contribuir com o aumento da produtividade do milho e da expansão da cultura no Estado de Alagoas, recomendando o plantio de variedades genuinamente alagoanas, adaptadas aos municípios estudados, para cultivo em média densidade de semeadura (50 mil plantas/ha).

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