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SEPTIEMBRE 2020 MÉXICO $80.00

DE SER EL REFERENTE DEL DISEÑO Y LA ARQUITECTURA

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¡Súmate

ARCHITECTURAL DIGEST

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MARÍA ALCOCER MEDINA-MORA DIRECTORA

KATIA CONTRERAS SUBDIRECTORA

LOREDANA MATUTE

COORDINADORA EDITORIAL

MARIELA MARTÍNEZ

SUBEDITORA AD DIGITAL

PRISCILA CASAÑAS

DIRECTORA DE ARTE

FIDEL NÚÑEZ

DISEÑADOR GRÁFICO SENIOR

DIANA GARRIDO

COORDINADORA AD DIGITAL

ADRIANA GALLEGOS DISEÑO DIGITAL AD

Katia Albertos, Karine Monié, Gabriela Estrada, Mónica Barreneche, Laura Rodríguez, Gina Espinosa, Óscar Valle, Paulina Chávez, Marco Robles, Pepe Molina, Fernando Marroquin, Eduardo Santana, Cristóbal Palma, Diana Arnau, Diego Padilla

DISEÑO INTERIOR: HUMBERT & POYET / FOTO: FRANCIS AMIAND / CORTESÍA DE LAS MARCAS.

COLABORADORES

Antonio Toca, Claudia Grajales, Rogelio García-Mora, Gloria Cortina, Enrique Bardasano, Mario Schjetnan, Joel Escalona, Roy Azar, Diego Villaseñor, Beatriz Peschard, Cristina Grappin, Ezequiel Farca

CONSEJO EDITORIAL

PREMIOS HONORARIOS ICONOS DEL DISEÑO

Antonio Attolini, Rafael Mijares, Ramón Torres, Marco Aldaco, José Adolfo Wiechers, Óscar Hagerman, Ernesto Gómez Gallardo, Adán Lozano, Agustín Hernández, Reinaldo Pérez Rayón, Diego Villaseñor, Eduardo Terrazas, Fernando Luna, Alejandro Luna, Andrés Casillas de Alba D I R E C T O R A D E F I N A N Z A S Pilar Lassard D I R E C T O R A D E C O N D É N A S T D I G I T A L Farah Slim D I R E C T O R A D E I N G R E S O S Kirey Tello G E R E N T E D E D A T A Y O P E R A C I Ó N D I G I T A L Mario González G E R E N T E D E P R O D U C T O D I G I T A L José Luis Antillón J E F E D E A N Á L I S I S P U B L I C I T A R I O Iván Pérez D I R E C T O R A C O M E R C I A L Annabel García D I R E C T O R C O M E R C I A L C U E N T A S C L AV E Francisco Vargas D I R E C T O R C O M E R C I A L D I G I T A L Germán Palomares E J E C U T I VA S C O M E R C I A L E S Andrea Galindo y Brania García D I R E C T O R A C O M E R C I A L C U E N T A S D E L U J O E N M I A M I María Parets G E R E N T E C O M E R C I A L S E N I O R E N M I A M I Pamela Velilla G E R E N T E A D M I N I S T R AT I V O C O M E R C I A L E N M É X I C O Y L A T I N O A M É R I C A Myriam García G E R E N T E D E S O L U C I O N E S C O M E R C I A L E S Mary Carmen Palacios D I R E C T O R A D E C O N T E N I D O S E I M A G E N C O R P O R AT I VA Virginia Núñez C O O R D I N A D O R S E N I O R D E C O N T E N I D O S Ricardo Osorio C O O R D I N A D O R D E C O N T E N I D O S Sergio Ramírez C O O R D I N A D O R A D E I M A G E N C O R P O R AT I VA Eréndira Pita J E F E D E D I S E Ñ O D E I M A G E N C O R P O R AT I VA Tania Valadez D I R E C T O R D E O P E R A C I O N E S Javier Canedo G E R E N T E D E C I R C U L A C I Ó N Y S U S C R I P C I O N E S Alfonso Salgado J E F E D E C I R C U L A C I Ó N Enrique García G E R E N T E D E P R O D U C C I Ó N Iván Chaparro C O O R D I N A D O R A D E P R O D U C C I Ó N Daniela Rocha G E R E N T E D E R E C U R S O S H U M A N O S Paola García D I R E C TO R D E R E L AC I O N E S P Ú B L I CA S , C O M U N I CAC I Ó N Y P R O Y E C T O S E S P E C I A L E S Enrique Sánchez-Armas G E R E N T E D E R E L AC I O N E S P Ú B L I CA S , C O M U N I CAC I Ó N Y P R O Y E C T O S E S P E C I A L E S Sergio García C O O R D I N A D O R A D E R E L AC I O N E S P Ú B L I CA S , C O M U N I CAC I Ó N Y P R O Y E C T O S E S P E C I A L E S Libe Krinsky D I R E C T O R A L E G A L Y C O M P L I A N C E Mónica Olivo

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Ángeles Wong Tel: (81) 8333 9435 Móvil: (81) 8466 68413 angelesw@prodigy.net.mx

V E N TA S D E P U B L I C I D A D E N E U R O PA

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Ciudad de México, C.P. 11000. Tel. (55) 5062 3710, Fax (55) 5062 3727

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CONDÉ NAST MÉXICO Y LATINOAMÉRICA D I R E C T O R G E N E R A L Javier Esteban P R E S I D E N T E S D E L C O N S E J O Javier Pascual del Olmo y Giampaolo Grandi C H A I R M A N O F T H E B O A R D O F D I R E C T O R S Jonathan Newhouse

ARCHITECTURAL DIGEST MÉXICO®, D.R. ©, AÑO 20, NÚMERO 244, SEPTIEMBRE 2020, PRIMERA PUBLICACIÓN: MAYO DE 2000, ES UNA REVISTA DE PUBLICACIÓN MENSUAL, EDITADA Y PUBLICADA POR CONDÉ NAST DE MÉXICO S.A. DE C.V. MONTES URALES 415, COL. LOMAS DE CHAPULTEPEC, MIGUEL HIDALGO, CIUDAD DE MÉXICO, 11000, TELÉFONO 5550623710. POR CONTRATO Y BAJO LICENCIA DE ADVANCE MAGAZINE PUBLISHERS INC. EDITORA RESPONSABLE: MARÍA ALCOCER (MARIA.ALCOCER@CONDENAST.COM.MX), CON NÚMERO DE RESERVA DE DERECHOS AL USO EXCLUSIVO, 04-2018-032319351700-102, NÚMERO DE CERTIFICADO DE LÍCITUD DE TÍTULO Y CONTENIDO, 17129 Y NÚMERO DE ISSN EN TRÁMITE. ESTE EJEMPLAR FUE IMPRESO POR IMPRENTA AJUSCO, S.A. DE C.V. JOSÉ MARÍA Y SÁNCHEZ 223, COL. TRÁNSITO, C.P. 03820, CIUDAD DE MÉXICO. DISTRIBUIDO POR DISTRIBUIDORA INTERMEX S.A DE C.V. AD® ES UNA MARCA REGISTRADA PROPIEDAD DE ADVANCE MAGAZINE PUBLISHERS, INC. LAS OPINIONES VERTIDAS EN LA PRESENTE REVISTA REPRESENTAN LA LIBRE OPINIÓN DE QUIENES PUBLICAN EN ELLA. QUEDA PROHIBIDA SU REPRODUCCIÓN TOTAL O PARCIAL. CONDÉ NAST DE MÉXICO, S.A. DE C.V. NO ES RESPONSABLE DEL CONTENIDO DE LA PUBLICIDAD DE SUS ANUNCIANTES.

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Annabel García Ejecutivas Comerciales

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CONDÉ NAST DE MÉXICO Y LATINOAMÉRICA Directora Comercial

María Parets

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Condé Nast is a global media company producing premium content with a footprint of more than 1 billion consumers in 32 markets. condenast.com

130 106

20

septiembre

28

Te invitamos a conocer las propuestas de diseño, arte y arquitectura que nos hacen soñar.

CASAS DE ENSUEÑO 80

En su casa de San Miguel de Allende, Michelle Nussbaumer revela su estilo ecléctico.

MAXIMALISMO A COLOR

El espeso bosque 106 que rodea Valle de Bravo es el escenario DIÁLOGO ARBÓREO

de Rancho San Simón.

ARCHITECTURAL DIGEST

114

Oculta en la vegetación de Malinalco, se descubre una casa que deja entrever una conversación íntima.

122

En la CDMX, un edificio recrea la atmósfera de mitad del siglo XX con un toque de lujo.

A MI MANERA

EN HONOR AL FUNCIONALISMO

Couturier nos abrió 130 las puertas de suCarlos casa en Mazunte, una oda MIRAR AL SOL

a los vestigios prehispánicos de la región.

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Entregas en toda la República Mexicana THERUGCOMPANY.COM

HOT STUFF

42 EN PORTADA Cuatro versiones de colección que

celebran la autenticidad mexicana. Fotos: 1. Douglas

145

Friedman. 2. Diego Padilla. 3 y 4. Maureen M. Evans.

MIRADOR AD

20

AD INSIDER 50. TALENTO JOVEN Capital cultural.

57. HOTSPOT Enaltecer el arte.

60. MAESTROS AD Los padres de la

arquitectura moderna mexicana.

138. DE VIAJE Equilibrio natural.

144. LA OBRA MAESTRA Piedra tropical.

189. FOTOGRAFÍA México artesanal.

28 ARCHITECTURAL DIGEST

145. LA INSPIRACIÓN PARA

RENOVAR TU SALA DE BAÑO.

14. EQUIPO AD Los cómplices detrás de cada edición.

18. HOME Conoce las novedades de admagazine.com 20. CLAVE AD Mercado mexicano.

22. BIBLIOTECA Ejemplares que alimentarán tu alma literaria.

24. EN ESCENA Lo más relevante del mundo creativo.

28. DISEÑO DE CULTO Hecho en México.

30. DISEÑO Memoria olfativa.

36. AD 20 Felicitaciones de las ediciones AD alrededor del mundo.

42. ARTE Ciencia, arte y naturaleza.

189

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Vive en el bosque dentro de la ciudad.

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Un desarrollo de

HIP HABITAT

CELEBRAR A MÉXICO n tus manos tienes una pieza hecha con México n el corazón y en el orgullo. Esta es una edición edicada a nuestro país —hogar de mentes revolucioarias y de manos artesanas—, para celebrar dos écadas de Architectural Digest México.

Antes de comenzar, quiero expresar mi admiración y a quienes dejan su alma mes a mes en cada una de las torias de nuestra querida AD. Me llena de honra y emoción contar con un equipo tan apasionado, comprometido y, sobre todo, con una calidad humana excepcional. Katia, Priscila, Loredana, Fidel, Mariela, Diana, Annabel, Brania y Andrea, sin ustedes AD no sería lo que es hoy. También, quiero agradecer a mi queridísimo consejo de sabios: Antonio, Claudia, Joel, Mario, Gloria, Rogelio, Cristina, Roy, Enrique, Beatriz, Diego y Ezequiel. Con su conocimiento y visión construimos de la mano un título incluyente y fascinante.

Gracias por su guía y cariño durante todo este tiempo.

Como parte de la celebración a nuestro país multicultural, biodiverso y artesanal, hacemos un acercamiento a la maravillosa labor artística del ambientólogo Davit Nava, quien lucha por la

RETRATO: DIEGO PADILLA.

QUERIDO lector...

conservación natural a través del arte sostenible para dar vida a esculturas asombrosas. De igual forma, miramos al rostro joven y efervescente de la industria creativa con una historia que muestra la escena del diseño en la Ciudad de México que está en auge, gracias a los artistas —locales y expatriados— que le han otorgado un nuevo giro a la artesanía y a la producción tradicional.

Por supuesto, rendimos tributo a las mentes maestras que trazaron el México moderno, a quienes llamamos hoy los padres de nuestra arquitectura nacional, Pani, O´Gorman, Candela, Barragán, Hagerman, Hernández Navarro, González de Léon, Ramírez Vázquez y Legorreta.

Para cerrar, recorremos las escenas del México artesanal que tanto amamos, ese labrado a mano, con el corazón y el orgullo en lo más alto. A través de la lente de nuestros fotógrafos favoritos, mostramos los oficios, los colores, los paisajes, las texturas, el diseño y la arquitectura de nuestra tierra, rica en tradiciones, cultura y gente bonita.

Con un profundo amor por México, este mes celebramos nuestro vigésimo aniversario con ustedes, queridos lectores, suscriptores, socios comerciales, amigos y familias. ¡Gracias infinitas por su confianza y por ser parte de nuestra fascinante historia!

María Alcocer Medina-Mora Directora Editorial @mariaalcocer

AD

Somos AD

Dedicamos estas páginas a nuestros cómplices, quienes imprimen su entusiasmo, pasión y creatividad inagotables en cada edición.

Priscila Casañas DIRECTORA DE ARTE

Aquí estamos, celebrando 20 años de nuestra querida revista AD. Con gran orgullo puedo decir que es un constante aprendizaje: cada foto, palabra y página me dan la oportunidad de plasmar un poquito de mi corazón todos los días. Me emociona compartir que lo disfruto como una niña. Hoy más que nunca necesitamos estar conectados y, la mejor manera de hacerlo, es transmitirlo a través de nuestra pequeña (pero grande) familia AD. ¡Felicidades!

Katia Contreras SUBDIRECTORA EDITORIAL

El cumpleaños 20 de AD lo celebro como el propio, ya que durante ocho años la he visto crecer; y no hablo de envejecer, sino todo lo contrario. Hoy, Architectural Digest México es madura y sabia, pero con una energía purificada.

Esto se debe a que, en cada edición, un talentoso equipo (que si no presumo, ¡reviento!) imagina y plasma los temas que nos conmueven para compartir el mundo AD con nuestros lectores, aquél donde la arquitectura es flexible, humana y consciente, y el diseño es incluyente y diverso.

Gracias familia AD por dejar el alma en cada página. ¡Por 100 años más de admirar y difundir lo hecho en México!

Mariela Martínez

Trabajar en AD me hace sentir inspirada, verme rodeada de personas tan apasionadas y de creativos que admiro, ha transformado la forma en la que veo el mundo, y ha propiciado un crecimiento personal que traspasa las fronteras de la oficina. Detrás de cada página hay dedicación, corazón y orgullo de llevar a cada rincón del mundo lo mejor de la escena creativa mexicana. ¡Felices 20 años AD México! Agradezco la oportunidad de ser parte de esta historia. Que vengan muchos años más de éxitos y, sobre todo, ¡de altas dosis de diseño y arquitectura!

ARCHITECTURAL DIGEST

FOTOS: ÓSCAR VALLE.

EDITORA DIGITAL

AD

Loredana Matute COORDINADORA EDITORIAL

Si leer una edición de Architectural Digest es emocionante, planearla y escribirla es la labor más retadora y apasionante.

Es respirar, vivir y soñar diseño, es enamorarse aún más de México; es descubrir talentos revolucionarios que redefinen lo hecho en nuestro país; y también, es celebrar —mes con mes— las propuestas que están moldeando una nueva forma de vivir.

Soy muy afortunada de ser parte de este manifiesto de inspiración. ¡Feliz cumpleaños, querida AD!

Fidel Núñez

DISEÑADOR GRÁFICO SENIOR FOTOS: ÓSCAR VALLE / LOREDANA: GABRIELA DÍAZ.

Me siento muy afortunado de pertenecer a AD; es un privilegio ser parte de un equipo tan profesional y dedicado.

Ser testigo de las tendencias más provocativas de diseño y de las propuestas arquitectónicas más sorprendentes de México y el mundo, ha sido un interminable aprendizaje que gozo mes tras mes. Es un honor ser un pedacito de toda esta increíble historia que eres y serás, AD. ¡Muchas gracias y felices 20!

Diana Garrido COORDINADORA DIGITAL

Llegar a un lugar nuevo asusta e impone; sin embargo, cuando se trata de un equipo repleto de talento, amabilidad y creatividad, sólo te queda alimentar tu inteligencia y alma. Tomas todo lo que puedes y lo consumes tan rápido que quieres más y más. Y, la sorpresa, que en Architectural Digest siempre hay algo que aprender. AD México y Latinoamérica me ha abierto las puertas a un mundo creativo fascinante. Afortunadamente, ya soy parte de estos 20 años de vida. ¡Felicidades, AD!

ARCHITECTURAL DIGEST

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admagazine com D E S C U B R E M Á S D E L M U N D O A D E N N U E S T R A P L ATA F O R M A O N L I N E .

# edito s pick Nos adentramos en la historia de algunos de los platillos emblemáticos de nuestro país.

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GETTY IMAGES

# interiorismo Te decimos cómo jugar con la decoración de tu casa para que luzca ad hoc con el otoño.

# gran diseño

# arquitectura Todo lo que tienes que saber sobre la icónica Alhóndiga de Granaditas en Guanajuato.

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WIKIMEDIA / JUAN CARLOS FONSECA MATA

ESÍA DE LA MARC A DISEÑ O: AYRE S / FOTO : CORT

Enlistamos las propuestas de diseño que retoman las técnicas ancestrales y añaden un toque moderno.

COLIBRÍ DE DAVIT NAVA / FOTO: PAULINA CHÁVEZ.

Mirador AD ii i l

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Historia tejida Lámpara Strikha de Faina.

INSPIRACIÓN DÉCO DE TEMPORADA.

FOTOS: CORTESÍA DE LAS MARCAS.

Hecho a mano Batea Peyote de Onora Casa.

Mercado mexicano LOS COLORES ENERGIZANTES, LAS TEXTURAS RICAS, LA VIBRA ALEGRE Y EL FOLCLORE NACIONAL SON LA INSPIRACIÓN DÉCO DEL MES.

ARCHITECTURAL DIGEST

De temporada m Canasta de Einrichten Design. i

Labrado en piedra Escultura de Ayres.

Piña para la niña Jarrón Elphaba de Sweetpea & Willow.

Dar vuelta a la tortilla Cesto de Taka Tomo.

El tianguis Espejo Palm de ACH Collection.

RADAR DÉCO Emplumado Espejo Quetzal de Mool.

folclore

Campo de flores Tapete Yawata de Missoni Home.

Azul talavera Set de La Cosita Chula.

Fibras naturales Silla Txt.03 de Luteca.

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FOTO: PABLO ZAMORA. DISEÑO: COBALTO STUDIO. AD ESPAÑA MARZO 2019.

Biblioteca AD

Los interiores más bellos del mundo FOTO: MASSIMO LISTRI. AD ITALIA 2012.

Por primera vez en la historia de Architectural Digest, las diez ediciones internacionales se unen para crear una antología de los interiores más espectaculares del mundo.

Curado por los Directores Editoriales de cada título, las páginas de este ejemplar atestiguan la incansable búsqueda por encontrar las propuestas más emocionantes, vanguardistas y únicas del universo creativo, que han posicionado a AD como la autoridad mundial en diseño, interiorismo y arquitectura.

ARCHITECTURAL DIGEST

FOTOS: CORTESÍA DE LA EDITORIAL.

Desde 1920, AD ha sido y seguirá siendo testigo indiscutible de las historias más apasionantes, dictadas por la arquitectura y el diseño.

FOTO: JONATHAN LEIJONHUFVUD, STYLE: PETE BERMEJO & KEVIN MA. DISEÑO: BAPTISTE BOHU. AD CHINA MAYO 2015.

FOTO: JOSÉ MARGALEFF. ARQUITECTURA: LEGORRETA SEPÚLVEDA ARQUITECTOS. INTERIORISMO: ADI. MÉXICO JUNIO 2018.

FOTO: GERMAN SAIZ. DISEÑO: PABLO PANIAGUA. DUEÑOS: MAITE Y PAOLO BULGARI. AD MEDIO ORIENTE DICIEMBRE 2018.

México, Italia, China, India, España, Medio Oriente, Francia, Rusia, Alemania y Estados Unidos presentan sus visiones del “estilo AD” en cautivadoras imágenes de espacios interiores que son tan auténticos como atrevidos; que sabiamente diluyen la línea entre la tradición e innovación y, sobre todo, que representan la definición del diseño contemporáneo en cada uno de sus países. Treinta páginas dedicadas a cada nación trasladan a recorrer los espacios más bellos, creativos y poéticos de cada uno de los títulos.

“Este es un libro de fantasía y romance trotamundos. Los espacios de este volumen —elegidos por los editores de Architectural Digest de todo el mundo— son un deleite escapista, son tan elegantes y sofisticados como dramáticos y divertidos. En conjunto, me sugieren más que una serie de obras maestras del diseño interior, son una nueva y poderosa forma de ver el mundo y cómo vivir en él”, describió Anna Wintour, Directora Artística de Condé Nast.

Repleto de imágenes exquisitas e inspiración decorativa de los ponentes más importantes alrededor del globo, este compendio es imprescindible en todas las bibliotecas de los apasionados del diseño.

Architectural Digest: The Most Beautiful Rooms in the World, editado por Marie Kalt. Rizzoli, Nueva York, 2020.

ARCHITECTURAL DIGEST

ESCENA

EXPLORA DESDE CASA LO MÁS RELEVANTE EN EL MUNDO DEL ARTE, LA ARQUITECTURA Y EL DISEÑO.

Arte íntimo

Un statement de la cultura como una necesidad esencial humana.

GETTY IMAGES

Los museos Diego Rivera-Anahuacalli y Frida Kahlo abren sus puertas para recibir visitantes de uno en uno, bajo citas en línea. Se trata de una iniciativa impulsada por el artista Mario García Torres durante la pandemia, que aboga por reconocer el potencial de los museos como apoyo a la comunidad y a la salud emocional.

Hasta agotar existencias. Museo Diego Rivera-Anahuacalli y Museo Frida Kahlo, Ciudad de México.

Citas: relacionespublicas@museofridakahlo.org.mx

REMEDIOS VARO EN TU HOGAR

REMEDIOS VARO, LA CREACIÓN DE LAS AVES . CORTESÍA DEL MALBA.

Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires. malba.org

ARCHITECTURAL DIGEST

SANDRA PÉREZ NIETO

La exhibición Constelaciones fue pausada a sólo cinco días de su inauguración, sin embargo, es posible realizar una visita guiada —a través de Instagram TV— al Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires. Se trata de una revisión antológica a una de las figuras centrales del surrealismo y del arte fantástico latinoamericano.

Icono sacro La Fundación Frate Sole —basada en Italia—, y cuyo objetivo es promover el arte y la arquitectura sagrada, convocó a la edición 2020 del Premio Internacional de Arquitectura Sagrada. Galardón en el que el Santuario del Señor de Tula, ubicado en Jojutla, Morelos, resultó acreedor al segundo lugar. Se trata de una obra de Dellekamp + Schleich (a cargo de Derek Dellekamp y Jachen Schleich) con con AGENdA (dirigida por el colombiano Camilo Restrepo Ochoa).

Dellekamp + Schleich dellekamparq.com | AGENdA agendarq.co

PARA COMEX

LA FUERZA DEL COLOR La tendencia Entorno Inmediato de ColorLife Trends de Comex propone revaluar el poder del diseño y del color para impactar en el bienestar de las personas.

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SIN FRONTERAS

CREAR ESPACIOS DONDE REINA LA ARMONÍA, LA FRESCURA Y LA ESTABILIDAD ES LA APUESTA DE LA TENDENCIA ENTORNO INMEDIATO.

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E

l programa ColorLife Trends de Comex se ha establecido como el pronóstico más acertado sobre EQNQTGU OCVGTKCNGU [ UWRGTƂEKGU FG KPVGTKQTKUOQ GP /ÅZKEQ %CFC CÍQ NC ƂTOC GZRGTVC GP EQNQT TGÖPG a un grupo de profesionales destacados en diferentes áreas creativas —desde arquitectos, diseñadores, decoradores y artistas, hasta académicos y chefs—, cuya experiencia y trayectoria los han vuelto expertos en gamas cromáticas, para debatir creencias, cuestioPCT KFGQNQIÉCU FGUCƂCT EQPXKEEKQPGU [ CDQTFCT VGOCU RQNÉVKEQU UQEKCNGU G JKUVÏTKEQU RCTC ƂPCNOGPVG FGƂPKT las tendencias de color que rigen el rumbo del diseño y el interiorismo a lo largo del año.

'P UW ÖNVKOC GFKEKÏP NC FKUEWUKÏP UG EGPVTÏ GP WP tema principal: la transición, pues la entrada a una nueva década abrió el debate sobre las soluciones necesarias para cambiar el panorama negativo que se vive en la CEVWCNKFCF [ HWG GN RCTVGCIWCU RCTC FGƂPKT NCU EWCtro tendencias clave del 2020: Nuevas Formas, Libre Tránsito, Redimensiones y Entorno Inmediato.

PARA COMEX

CARTULINA ϬϮϱͳϬϯ

ESPUMA ϮϮϵͳϬϭ

PEPITA ϮϭϳͳϬϭ

SOMBRAS ϯϭϯͳϬϮ

MICRÓFONO ϯϭϮͳϬϯ

MOSTAZA ϬϯϱͳϬϱ

FANTÁSTICO ϭϴϵͳϬϱ

NAUTILUS ϭϴϬͳϬϳ

LABERINTO ϮϬϬͳϬϲ

PARA COMEX

ENTORNO INMEDIATO ES LA VISIÓN DE UNA NUEVA FORMA DE VIVIR; LA TRANSICIÓN HACIA UN DISEÑO URBANO CON SENTIDO MÁS HUMANO.

Esta última nace como una necesidad de revalorizar la capacidad del diseño y el color para influir en el bienestar de las personas, sobre todo, en momentos donde las ciudades se desarrollan de manera acelerada, por lo que su constante crecimiento de población obliga a las personas a habitar en espacios cada vez más reducidos.

Entorno Inmediato propone una nueva forma de vivir; es la transición hacia un diseño urbano con sentido más humano, en el que la planeación urbana integra la naturaleza, el diseño genera soluciones intuitivas y la tecnología está al servicio de cada individuo.

La paleta cromática Entorno Inmediato reúne tonalidades con atributos que propician atmósferas de serenidad, frescura y calma, pues se benefician de la luz natural para crear amplitud y mejorar la calidad térmica de los espacios. El contraste de colores está bien definido; desde el amarillo Mostaza que enfatiza las tonalidades cálidas y rojas de Sombras, hasta el verde azulado de Laberinto que, combinado con el Fantástico y el Nautilus, ofrecen un ambiente refrescante para relajar la mente.

En cuanto a superficies y acabados, esta tendencia propone materiales innovadores como el concreto (que absorbe el dióxido de carbono) y el bio-mármol (hecho con papel reciclado), que producen tonalidades jaspeadas con diversas degradaciones que añaden trazos de vida a las estructuras existentes.

Entorno Inmediato propone una visión positiva y humana frente al crecimiento acelerado de las ciudades.

Hecho en México

CELEBRAMOS EL DISEÑO NACIONAL, HONESTO, ARTESANAL Y CON HISTORIAS QUE CONTAR.

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1. Echar raíz El espejo Root historia centenaria de la cultura mexicana a través de sus materiales y formas. uras de los nidos de termitas, los diseñadores de Axoque crearon un contenedor adhoc.mx 2. Microscópico para plantas, con desniveles, . axoquestudio.com 3. En movimiento Celebrar la felicidad de lo esculturalmente bello. Ésa es la promesa d de Joel Escalona para Breuer. breuerstudio.com 4. Obra negra Inspirado en las estructuras temporales utilizadas en construcción, Esrawe creó la colección Trama, en edición limitada. esrawe.com 5. Sin disfraz La lámpara Meta White de David Pompa resalta la belleza natural de la piedra diorita, originaria de Puebla. davidpompa.com

ARCHITECTURAL DIGEST

FOTOS: CORTESÍA DE LAS MARCAS.

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CULTO

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inimalista y elemental, las mesas Pedestal de Casa Quieta pr ofilia Como un tributo a las especies mexicanas en peligro de la colección Fauna. jose-bermudez.com 8. Juegos prehispánic el juego de pelota. axoquestudio.com 9. Hecho a mano Trans contemporáneos de uso diario es el leitmotiv de la firma mexicana Phedra. phedra.mx 10. To arriesgada y tropical del sillón Pasta de Muebles Pergo. mueblesp

8 spacio. en ue toma diseños estética

ARCHITECTURAL DIGEST

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Memoria olfativa

La nueva colección de velas de Xinú nació de una colaboración entre diversos talentos mexicanos.

PALABRAS KARINE MONIÉ • FOTOGRAFÍA GENEVIEVE LUTKIN, CADENA + ASOC. CONCEPT DESIGN Y ESRAWE STUDIO

ARCHITECTURAL DIGEST

MÉXICO GOURMET

RESERVA · 52 444 810 1043 TOMASA ESTÉVEZ #500, S.L.P. | RESTAURANTEAKOPA

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N

o es la primera vez que Héctor Esrawe, fundador de Esrawe Studio, e Ignacio Cadena, fundador de Cadena + Asoc. Concept Design, trabajan juntos. Los dos mexicanos, quienes encabezan sus despachos respectivos, tienen en común el gusto por las interacciones multidisciplinarias. Su nuevo proyecto consistió en concebir una vasija para la colección de velas de Xinú, una marca mexicana de perfumería liderada por Verónica Peña quien se dedica a crear una experiencia visual y olfativa que honra el exotismo de América, así como la riqueza de los aromas y de las plantas de la región.

La colección de velas ideada por Esrawe Studio y Cadena + Asoc. Concept Design para Xinú se inspira en la esencia evocada por estas fragancias. Hechas a mano, las piezas reflejan la riqueza del savoir-faire artesanal, técnico y artístico de Cerámica Suro (basada en Guadalajara). “Para forjar el contenedor de fuego, los fragmentos de tallos, cortezas y pétalos se petrifican en un recipiente de cerámica, adquiriendo una nueva vida”, comentaron Héctor Esrawe e Ignacio Cadena. Cada estuche de cerámica (disponible en blanco o negro) traduce “el lenguaje esencial de la naturaleza (pliegues, arrugas, texturas, planos y presencias) en un recipiente elegante, reutilizable y atemporal, adecuado para el uso diario y el deleite visual”, expusieron Esrawe y Cadena. • ARCHITECTURAL DIGEST

PARA CASTEL

CUESTIÓN DE ESTILO Las texturas y los materiales son la base que define el tono de la decoración de un espacio, por ello Castel presenta un sinfín de opciones para dotarlo de carácter.

PARA CASTEL

ESENCIA DÉCO

EXPRESA TU PERSONALIDAD EN EL HOGAR CON MATERIALES QUE CUENTAN HISTORIAS ÚNICAS.

EFECTO EYE CANDY

DOHA Marfil y DOHA Marfil Decor de 30 x 60 cm, de Castel.

Se trata de una tendencia que busca resaltar un elemento en la decoración para que éste sea el foco de atención. Por ejemplo, una gran obra de arte, una pared de impacto o una pieza de mobiliario artístico puede ser la estrella del espacio. La propuesta de Castel es darles un twist a los clásicos muros neutros y aburridos, con revestimientos de textura, como los que forman parte de la colección DOHA, que otorgan movimiento y dinamismo a las paredes para crear espacios con más carácter.

Al ser formatos pequeños (de 30 x 60 cm) se puede experimentar con su colocación para destacar ciertos elementos arquitectónicos, jugar con diferentes patrones o bien, colocarlos en muros completos para configurar, sin lugar a dudas, el nuevo protagonista del lugar.

PARA CASTEL

EL ENCANTO DE LO NATURAL

Maderas cerámicas Borja natural y Borja miel.

Si existe algo mejor que decorar con materiales cien por ciento naturales, es fusionar la estética y armonía que sólo la naturaleza puede crear, con las cualidades y atributos de las nuevas tecnologías. La colección de maderas cerámicas de Castel, además de simular las vetas y características del material real —cada pieza tiene un diseño diferente y se puede encontrar una gran variedad de tonos y tamaños—, son de fácil mantenimiento, no se dañan con la humedad (como pasaría con la madera) y, lo mejor, no contribuyen a la tala de árboles.

Utilizar madera en pisos y muros causa un efecto instantáneo de calidez y frescura en cualquier ambiente; es ideal para lograr una continuación armoniosa del exterior al interior. Además, es totalmente atemporal y acompaña un sinfín de estilos decorativos.

PARA CASTEL

NEUTROS PERFECTOS Atemporal, elegante y versátil, el mármol blanco es garantía de un espacio radiante y siempre actual. Se trata de un material muy noble para la decoración; establece una base pulcra, luminosa y seductora, que después se puede complementar con mobiliario y accesorios que perfeccionen un look elegante y con mucho estilo.

Castel cuenta con porcelánicos esmaltados de gran formato y alto brillo para pisos y muros, que hacen posible apreciar con todo detalle la cualidad más cautivadora del mármol: las vetas. Atrévete a vestir tu casa con el material más sexy y consigue un estilo cautivador en el espacio más íntimo de tu hogar.

STATUARIO PEARL 160, porcelánico esmaltado de alto brillo, de 80 x 160 cm.

PARA CASTEL

SOFISTICACIÓN MÁXIMA

SAINT LAURENT, porcelánico esmaltado, de 60 x 120 cm.

La profundidad del color y su marcado veteado hacen del mármol negro el aliado absoluto para crear un espacio de carácter glamuroso y fino.

La belleza de este material reside en que nunca pasa de moda; elegante tanto en tendencias de mediados de siglo como en las de la actualidad, el mármol negro promete ambientes refinados hasta para los design lovers más exigentes. Además, al utilizarse en pisos y/o muros se conciben ambientes acogedores que, acompañados de luz cálida, mobiliario de líneas simples y notas de colores vivos, alcanzan un estilo imposible de ignorar.

Castel ofrece grandes formatos de porcelánico tipo mármol negro, de 60 x 120 cm, que completan el diseño impoluto y atractivo de cualquier espacio.

Los directores de nuestras Architectural Digest hermanas se suman a la celebración de nuestro XX aniversario y nos dedican mensajes de felicitación.

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Anastasia Romashkevich, AD Rusia.

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Davit Nava es un ambientólogo que lucha por la conservación natural a través del arte sostenible.

PALABRAS GABRIELA ESTRADA • FOTOGRAFÍA PAULINA CHÁVEZ

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L

a relación entre naturaleza y cultura ha sido uno de los debates filosóficos más discutidos desde la Antigua Grecia. Al observar el crecimiento de las ciudades, que arrasa brutalmente con los recursos naturales, pareciera que se trata de dos temas que se alejan cada vez más.

Sin embargo, proyectos como el del artista Davit Nava funcionan como punto de encuentro entre ambas materias, y son un recordatorio de que no sólo habitamos la Tierra, sino que somos naturaleza y, como parte de ella, es necesario cuidarla.

Como ambientólogo, era inminente que cualquier proyecto venidero estuviera destinado a la conservación del medio ambiente, sin embargo, Davit anhelaba que el corpus de sus investigaciones habitara en las personas, no en papeleo de oficina, pues sólo a través de la conciencia colectiva es como llega una verdadera transformación.

Tras varios intercambios y un curso de liderazgo en sustentabilidad en la Universidad de Harvard, el mexicano Davit Nava decidió seguir su corazón y combinar sus años de estudio con el talento innato que poseía, para dar vida a esculturas inspiradas en la vida misma. Sus obras retoman la búsqueda por la mímesis aristotélica, que es la imitación de la naturaleza como fin ARCHITECTURAL DIGEST

conexiones entre el hombre y la naturaleza basadas en

Davit Nava crea

el respeto mutuo.

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esencial del arte. “Mi familia y yo teníamos una huerta de limones al borde del río Amacuzac, en Morelos, pero en 2012 vino una gran tormenta con la que perdimos todos los árboles que llevábamos cuidando por años. Fue una gran pérdida para nosotros, pero decidimos sacar algo bueno de esta desgracia: el río, a pesar de haberse llevado nuestros limoneros, nos trajo mucha madera de otros troncos que arrancó a su paso. Ésa es la madera que uso para mis esculturas, la de los que han caído naturalmente.

También uso barro que no requiere hornearse, porque pretendo que los materiales aporten más de lo que quitan al planeta. Es decir, busco materia amigable con la naturaleza. Cuando hago la escultura de un ave, pienso que estoy usando mis manos y mi tiempo para crear conexiones entre el hombre y la naturaleza, basadas en el respeto mutuo”, compartió Nava sobre su primer acercamiento al arte de manera profesional.

Su primera colección fue creada en 2017 y constaba de las 80 aves más comunes de la Ciudad de México, en tamaño real y elaboradas con la madera de esos árboles caídos. La información de cada especie fue obtenida del catálogo de la Comisión Nacional para el Conocimiento y Uso de la Biodiversidad (CONABIO), pues otro de los factores esenciales

en su obra es acercar el saber científico a la población. Dicha serie fue expuesta en las vitrinas del Metro Zócalo del Centro de la Ciudad de México y, posteriormente, en el Zoológico de Chapultepec. Las exhibiciones cumplieron su objetivo y su sueño comenzó a volverse realidad: miles de personas pudieron apreciar la rica biodiversidad mexicana.

Actualmente, Davit trabaja en una colección de esculturas que incluye las 345 especies de colibríes que existen en el planeta. “Es mi antología preferida hasta el momento. A casi todos les gustan los colibríes, pero casi nadie conoce que existen tantas especies y tan distintas entre ellas. Tampoco es muy sabido que habitan únicamente en América. Cada colibrí de la serie está hecho de materiales que no contaminan el ambiente, por ejemplo, madera, barro ecológico, plásticos de botellas y envases usados. El barro, por su lado, al no hornearse, no emite gases contaminantes a la atmósfera y, al usar plástico de envases desechables, busco que no llegue al mar y no contamine aún más”, finalizó Davit Nava.

Sólo queda esperar al siguiente año para conocer el resultado, pues se tratará de una exposición itinerante que viajará por México, para después recorrer América y el resto del mundo. • ARCHITECTURAL DIGEST

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AD INSIDER talento joven

it l cult ral La escena del diseño en la Ciudad de México está en auge, gracias a los artistas locales y expatriados que le han dado un nuevo giro a la artesanía y a la producción tradicional.

PALABRAS HANNAH MARTIN • FOTOGRAFÍA ANA HOP

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VIDIVIXI

Poco después de que Mark Grattan se mudara de Nueva York a la Ciudad de México, hace cuatro años, conoció a Adam Caplowe (originario de Londres) en una fiesta de cumpleaños. Rápidamente unieron fuerzas para crear una colección de mobiliario a la que Grattan describe como “provocativa, misteriosa y sexy; el mundo de Studio 54”.

Una cama con plataforma, tapizada con una silueta curva, llamó la atención de la gente. Incluso la diseñadora de moda Kerby Jean-Raymond recientemente les comisionó una suite. En una segunda compilación, esta cama se presentó en madera, cuero y cromo.

Su inspiración proviene de los edificios del barrio, algunos de ellos son tan cercanos y queridos, como el abandonado cine Art Déco ubicado frente a su nuevo showroom en la colonia San Rafael.

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Anndra Neen

Las hermanas Phoebe y Annette Stephens, quienes crecieron en la Ciudad de México, desde niñas idolatraban a su abuela. Ella era una diseñadora de joyería que elaboraba tesoros, cuyas piezas fueron coleccionadas por figuras como Peggy Guggenheim y Frida Kahlo.

En 2009, las hermanas siguieron sus pasos al lanzar Anndra Neen, una marca de accesorios cuyo orfebre de Taxco hace realidad los diseños de la dupla, utilizando plata, piedras y conchas locales, de forma tradicional. “Estas son técnicas que, si alguien no las protege, podrían perderse”, aseguró Phoebe.

Desde entonces, la línea conformada por anillos, bolsas y brazaletes se ha expandido con bowls, servilleteros y espejos, y la colección podría crecer aún más con sillas y lámparas. “Queremos hacer piezas únicas que no se encuentran en ningún otro lugar”, expuso Annette. “Está en nuestro ADN”, concluyó.

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Fabien Cappello “Hacia donde volteara, alguien estaba haciendo algo”, así recuerda el diseñador francés su primera visita a la Ciudad de México. Fue ahí cuando descubrió que los objetos que él pensaba que se producían de manera industrial, en realidad se hacían en pequeños talleres; y quiso profundizar en ello.

Se trasladó de Londres a México en 2016, donde ha trabajado —con una empresa que fabrica la publicidad de los autobuses públicos de la CDMX— para diseñar textiles; ha convertido frutas decorativas de plástico en lámparas de mesa; y ha concebido luminarias de bloques de colores con un artesano local de vidrio. Muchas de esas piezas protagonizaron su exposición individual en la galería AGO Projects de la Ciudad de México, a principios de este año, para la cual Cappello buscó “confundir los procesos artesanales e industriales”, objetivo que cumplió con profesionalismo.

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Emma Gavaldon van Leeuwen Boomkamp La diseñadora holandesa-mexicana viajó a San Miguel de Allende para colaborar con una fábrica de vidrio local en 2013. “Quería ver qué más podía explorar en términos de artesanía”, expresó Emma. Posteriormente, una residencia con la diseñadora textil Maddalena Forcella la introdujo a las tradiciones textiles de Oaxaca, y desde ahí comenzó a trabajar con artesanos de la zona para producir sus propias alfombras de lana.

Además, pone en práctica su carrera en Economía, ya que también hace investigación sobre el sisal (cultivo de Yucatán). “¿Qué se puede hacer con esta fibra? ¿Cómo puede ser más sostenible económicamente?”, se pregunta Boomkamp, quien se ha dedicado a tejer tiras trenzadas (usadas en bolsas) para crear ornamentos de gran formato. Una selección de estas piezas se exhibirá en octubre de este año en Garde, Los Ángeles.

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Fernando Laposse Nació en París y creció en México. Cuando Laposse estudiaba Diseño de Producto en la escuela Central Saint Martins de Londres, tuvo una epifanía. “Me di cuenta de que prefería diseñar con materiales mexicanos, y para la realidad del país”, explicó el diseñador, quien comenzó a incorporar el estropajo natural de uso cotidiano a muebles de gran diseño.

Actualmente trabaja con una comunidad en Puebla, donde transforma las coloridas hojas del maíz en chapas de marquetería.

Laposse también ha colaborado con artesanos y con un colectivo de tejedoras para crear sorprendentes piezas de henequén (sisal) teñido con cochinilla, como las hamacas rosas y las bestias peludas que instaló en el Design District de Miami, el año pasado.

“Me gusta transformar materiales sencillos en algo lujoso”, concluyó Fernando.

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Biran Thoreen

“Una razón para mudarme a México fue la oportunidad de trabajar y construir con mis propias manos”, expresó el diseñador Biran Thoreen, originario de California, quien llegó a la Ciudad de México hace casi tres años, después de haber triunfado como artista en Los Ángeles. “Me sentí mejor aquí en México, más vivo”, aseguró. Desde entonces ha vuelto a sus raíces de fabricación, experimentando con materiales industriales como el caucho, el silicón, el papel de alquitrán y el pegamento para madera.

Más tarde fundó Masa (con algunos amigos), un proyecto de exhibiciones itinerantes que surgió en respuesta a la creciente escena de arte y diseño de la ciudad. “Los materiales, los procesos, la influencia de la arquitectura local… cuando te enamoras de México, te enamoras de todas esas cosas también”.

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ENALTECER EL ARTE El luminoso espacio de la galería española Travesía Cuatro se aloja en una casa histórica de la Ciudad de México.

FOTOS: CORTESÍA DE SAVVY.

DISEÑO INTERIOR SAVVY • PALABRAS KARINE MONIÉ • FOTOGRAFÍA DIEGO BERRUECOS

AD INSIDER

E

l año pasado, Travesía Cuatro —una galería española que, desde sus inicios en 2003, busca crear un vínculo entre las escenas artísticas europeas y latinoamericanas— se instaló en un edificio del siglo XIX de la colonia Roma Norte, en el corazón de la capital mexicana. El equipo del despacho de diseño, arquitectura y branding, Savvy, se encargó de la transformación de los espacios en los que se entra por medio de las puertas originales de la casona.

“Analizamos los valores materiales de la arquitectura colonial mexicana, como el tezontle y el concreto, reinterpretándolos de manera contemporánea en un diálogo con los elementos que ayudan a enfatizar el carácter de la casa como una galería de arte”, expresó Rafael Prieto, fundador y director creativo de Savvy.

Varios elementos del edificio histórico fueron preservados para destacar el encanto de antaño, como las molduras en la primera planta y los pisos de duela en el segundo nivel —que contrastan con el sisal natural que fue utilizado en el área habitacional situada en el mismo piso—.

Se crearon contrastes y equilibrios visuales a través de los materiales naturales y los colores, como los pasillos de recinto volcánico que se combinan con los muros blancos de concreto, ideales para resaltar las obras de arte.

Gracias a la presencia de mobiliario —principalmente de reconocidos diseñadores modernistas de América Latina como Michael Van Beuren y Eugenio Escudero—, el recorrido a través de la galería Travesía Cuatro da la sensación de estar en una casona privada, donde se descubre una pieza de arte hermosa y valiosa en cada rincón. • ARCHITECTURAL DIGEST

Arte para habitar

Juan O´Gorman fue un arquitecto racional y un artista emocional para quien los edificios debían ser maquinas habitables. Su obra arquitectónica de funcionalismo puro y sin ornamentos contrasta con su obra pictórica artesanal y saturada.

PALABRAS MÓNICA BARRENECHE

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Maestros AD

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FOTO: ESTHER MCCOY PAPERS. CORTESÍA DE SMITHSONIAN ARCHIVES OF AMERICAN ART.

En sentido horario Casa Juan O´Gorman, circa 1951. Museo Casa Estudio Diego Rivera, en San Ángel.

Retrato del arquitecto Juan O´Gorman, circa 1950-60.

FOTO: ESTHER MCCOY PAPERS. CORTESÍA DE SMITHSONIAN ARCHIVES OF AMERICAN ART.

“E

s una casa mexicana de colores fuertes, texturas en los pisos y un cerco de cactus. Es una fábrica de arte, una máquina de vivir”, así describió el arquitecto mexicano, Juan O´Gorman (19051982), una de sus obras más importantes y un tanto anónima, debido en gran parte a la celebridad para la que se creó. Se trata del Museo Casa Estudio Diego Rivera y Frida Kahlo. En su relato, esta “máquina” parece un proyecto básico y sencillo, pero en realidad no es así. Por medio del diseño de dos cubos elevados que se conectan entre sí, sin perder cada uno su individualidad, O´Gorman logró generar espacios armónicos y equilibrados en donde las cortinas de vidrio sirvieron como entrada de luz natural para la creación de una parte importante de la obra de dos grandes figuras del arte mexicano.

Juan O´Gorman fue arquitecto de profesión y particularmente riguroso en sus estudios, dentro de los cuales hizo énfasis en la ingeniería. A raíz de un profundo estudio de la obra de Le Corbusier introdujo el funcionalismo y la modernidad en México. Paralelamente, O´Gorman era un pintor devoto y consideraba al arte como una distracción de la rigidez de la práctica arquitectónica. Esta pasión se convirtió en su oficio y en su forma de dejar una huella permanente dentro de la cultura muralista mexicana. Bajo esta línea se podría decir que la Biblioteca Central de la UNAM, la cual lleva su firma, es una fusión de estos dos universos paralelos que siempre lo habitaron. • ARCHITECTURAL DIGEST

Maestros AD

RETRATO: HÉCTOR VELASCO FACIO / ARCHIVO AD .

ARQUITECTURA EMOCIONAL

“El verdadero lujo está en el espacio, no en los materiales”, premisa que fue credo para el arquitecto Ricardo Legorreta, quien pintó volumetrías a gran escala en el paisaje urbano de México.

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FOTO: CORTESÍA DE GUÍA LEGORRETA, EDITORIAL ARQUINE / ARCHIVO AD .

ara un ojo común, obras como el Antiguo Palacio de Iturbide (1972), el Hotel Camino Real (1981), la Fábrica Renault y la Casa Montalbán (1985), o el Museo de Arte Contemporáneo de Monterrey (1991) comparten las geometrías a gran escala, bañadas principalmente de tintes ocres con acentos de colores primarios que, de cara al sol, complementan de manera dramática edificaciones deslumbrantes.

Para un ojo detallista, esa evocación del color de la teja y el barro, los muros extendidos y el manejo dramático de la luz —en alto contraste dentro de patios centrales—, recuerdan de alguna manera las formas monasteriales de la conquista, que dieron nacimiento a la arquitectura mexicana. No en vano, la arquitectura de Legorreta se considera un referente de esa búsqueda por rescatar la herencia que dejó la época de la Colonia en la identidad mexicana.

Todo esto, dentro de la arquitectura moderna.

“La policromía se convirtió en una de las características en el trabajo del arquitecto, sin embargo, su gran mérito fue saber cómo transportar ese concepto de arquitectura emocional a una escala monumental”, aseguró el autor Juan Ignacio del Cueto. Esta mezcla entre lo funcional y lo emocional de su trabajo, llevó a Legorreta a cruzar fronteras y proyectar su estética insignia en diversos países.

En 2011 y dejando un legado de obras a un ritmo frenético, Legorreta falleció a los 80 años, no sin antes haber sido testigo de su papel protagónico en la historia de la arquitectura moderna de su país. •

FOTO: CORTESÍA DE GUÍA LEGORRETA, EDITORIAL ARQUINE / ARCHIVO AD .

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En sentido horario Hotel Camino Real Ciudad de México (1981). Entrada del Fashion and Textil Museum (2003), en Londres. Centro Nacional de las Artes (1994), en CDMX.

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LUCIDEZ pragmática

Con una claridad envidiable, Pedro Ramírez Vázquez visualizó, proyectó y convirtió su ideal de ciudad moderna en una realidad.

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ARCHIVO ARQUITECTO PEDRO RAMÍREZ VÁZQUEZ GETTY IMAGES

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Página anterior Nueva Basílica de Guadalupe (1976). En sentido horario Retrato del arquitecto Pedro Ramírez Vázquez. Exterior de la residencia en Monterrey, construida en los años 60. Estadio Azteca (1968), por Pedro Ramírez Vázquez y Rafael Mijares.

“Y

a sea para rezar, gritar cuando se anota un gol o ligar turistas ávidos de piedras milenarias, los edificios de Pedro Ramírez Vázquez son los más visitados de México”, afirmó el autor Jorge Vázquez Ángeles. De acuerdo con el escritor, esta es una hazaña de la cual pocos arquitectos pueden presumir.

Ramírez Vázquez fue un arquitecto de precisión, incluso en la concordancia del día de su nacimiento (16 de abril de 1919) con el día de su fallecimiento (16 de abril de 2013). Además de arquitecto, se desempeñó como urbanista, diseñador, editor y funcionario público.

Así como Le Corbusier y Niemeyer imaginaron ciudades enteras colmadas de edificios altamente simbólicos, Ramírez Vázquez, en una longeva carrera que duró alrededor de siete décadas, proyectó (en colaboración con distintos arquitectos) obras protagonistas del patrimonio cultural mexicano, como

el Estadio Azteca, el Museo de Arte Moderno, la Basílica de Guadalupe y el Museo Nacional de Antropología, entre muchos otros. Este último es una clara representación de la funcionalidad práctica de las obras del arquitecto, ya que es muy difícil perderse dentro de este recinto.

Conocido como su obra maestra, el patio central del Museo de Antropología (en la Ciudad de México) es el espacio principal, debido a la interpretación que se les dio a las plazas prehispánicas desde la arquitectura moderna. Como narra el arquitecto Miquel Adrià: “El gran paraguas, cargado paradójicamente de agua, es Tláloc y crucifijo a la vez, y tensa un espacio que define en el imaginario colectivo la escala de una cultura. A su alrededor, una arquitectura que evoca formas precolombinas con técnicas industriales arropa, con solemnidad, un pórtico perimetral que une las salas del museo”. • ARCHITECTURAL DIGEST

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LA VIDA COMÚN

Simplificar los procesos y las formas hace del trabajo de Óscar Hagerman una arquitectura y un diseño sencillamente inteligentes.

FOTOS: CORTESÍA DE ÓSCAR HAGERMAN Y MUSEO FRANZ MAYER / ARCHIVO AD .

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Página anterior Óscar Hagerman con niños tzeltales en Guaquitepec, Chiapas. Esta página A Hagerman se le honra por su diseño sobresaliente y su compromiso con la arquitectura para comunidades indígenas ideada para atender necesidades humanas.

L

legó a México a los 17 años, pero se considera más mexicano que cualquiera. Egresado en 1961 como arquitecto de la UNAM, Óscar Hagerman (Coruña, 1936) se ha dedicado a profundizar en la práctica y el estudio de la solución de problemas habitacionales básicos a través de su materia. Para la maestra en Arquitectura, Paloma Vera, “la mejor manera de comprender la obra del arquitecto es observar que su intención siempre ha sido buscar diseños fácilmente apropiables y provenientes directamente de las necesidades de los usuarios, cuyas soluciones son aceptadas por ellos mismos. Hagerman no pretende ser rural sino auténtico, trabaja con la ética más que con la estética y siempre en colaboración con la comunidad”.

Para muchos, observarlo es como ver a un niño que se divierte trabajando, y es que dentro de su legado ha dejado una obra sencilla y vernácula, sobre todo ingeniosa. Hagerman es conocido por la investigación y la optimización en la utilización de materiales para economizar recursos y sacarles el mayor provecho. “Cuando no tienes dinero debes buscar la solución más sencilla; pues cuando lo tienes, te pones a dar demasiadas vueltas”, comentó Hagerman.

“Su arquitectura por sí misma se convierte en naturaleza”, añadió Vera. Lo mismo sucede con el diseño. Óscar Hagerman no se queda en la “cáscara”, él piensa en todo: desde el cómo y el dónde se van a cocinar las tortillas, hasta en qué se va a sentar quien se las come. Su diseño más conocido y quizás más replicado es la Silla Arrullo (1968), la cual es una prueba del pensamiento cultural y práctico de su creador. • ARCHITECTURAL DIGEST

UTOPÍAS MODERNAS

Testigo esencial del crecimiento que transformó a México en la década de los 50, el arquitecto y urbanista Mario Pani interpretó un rol protagónico en la transición del país hacia la modernidad.

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FOTO: ESTHER MCCOY PAPERS. CORTESÍA DE SMITHSONIAN ARCHIVES OF AMERICAN ART.

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FOTO: ESTHER MCCOY PAPERS. CORTESÍA DE SMITHSONIAN ARCHIVES OF AMERICAN ART.

Página anterior y arribla Jardín y recámara con ventanal de la casa diseñada por el arquitecto Mario Pani, circa 1947-1950.

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C

on una polifacética obra que abarca aeropuertos, escuelas, condominios, centros comerciales, planes urbanos y, sobre todo, los primeros conjuntos habitacionales en América Latina, el arquitecto mexicano Mario Pani Darqui (1911-1993) es en gran medida el responsable del tejido urbano desde el cual se sostiene el desarrollo arquitectónico mexicano actual.

De padre diplomático, Pani pasó la mayor parte de su juventud empapándose de la lógica del pensamiento europeo.

Estudió Arquitectura en la Escuela Nacional de Bellas Artes de París, y en 1934 homologó su título en su país de origen.

A su regreso, el arquitecto se encontró con una Ciudad de México que incrementaba su tamaño a un ritmo desenfrenado. “Pani propuso ambiciosos proyectos que pretendían transformar las ciudades del país, en especial la capital, con ideas modernas de flujo y vivienda sustentables, para mejorar la calidad de vida de sus habitantes”, aseguraron los autores de la exhibición del MARCO, que honró la vida y obra del arquitecto. “Su obra ha impactado a millones y moldeado la forma de vida de comunidades enteras”, añadieron.

Planificador y de cálculos precisos, hay quienes identifican la carrera de Pani con la definición del verdadero oficio de la arquitectura, ese que va más allá de dibujar una idea.

Dentro de sus obras más representativas se encuentran el Conservatorio Nacional de Música, el Mercado de Cuernavaca, Ciudad Satélite y Ciudad Universitaria. Sin embargo, se podría decir que la Unidad Santa Fe marcó un antes y un después en el concepto de los conjuntos habitacionales en Latinoamérica, al introducir la idea de una ciudad vertical, es decir, la utopía moderna de vivir en ciudades dentro de ciudades. •

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GEOMETRÍA PURA

Las han llamado paraguas, cascarones y hasta naves extraterrestres. Las singulares estructuras de Félix Candela marcaron generaciones de arquitectos y crearon hitos urbanos.

FOTOS: GETTY IMAGES.

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Página anterior Parroquia de la Medalla de la Virgen Milagrosa (1953-1955), Ciudad de México. En sentido horario Palacio de los Deportes (1968).

El arquitecto Félix Candela. Oceanogràfic, en la Ciudad de las Artes y las Ciencias, Valencia, España.

L

a arquitectura de Félix Candela (1910-1997) es equivalente al término técnico de un “paraboloide hiperbólico”: superficie creada a partir de una parábola con la concavidad hacia abajo, que se desliza a lo largo de la otra con la concavidad hacia arriba; o en palabras más sencillas, son las estructuras que a la vista parecen sillas de montar. En la contemporaneidad, este estilo se relaciona con arquitectos como Santiago Calatrava, pero fue Candela quien lo explotó hacia una estética que define la arquitectura vanguardista de los años 50 en México y, posteriormente, en Latinoamérica.

Que esta mente racional, estructurada y visionaria aterrizara en México se lo debemos al franquismo y a la Guerra Civil española. Exiliado, llegó casi por casualidad a Veracruz en 1939, en donde comenzaría de inmediato a ejercer su oficio. Si bien fue Europa quien le dio la formación y la influencia, fue

México quien le brindó las herramientas para explorar la que se considera su etapa más creativa.

Por necesidad de infraestructura y de materia prima a la mano, el egresado de la Escuela de Arquitectura de Madrid fundó la constructora Cubiertas Ala en su país de adopción, donde proyectaría —en compañía de colegas— varias de sus obras más representativas en suelo mexicano, como son: El pabellón de Rayos Cósmicos de Ciudad Universitaria (1951), Los mercados de Coyoacán y Anáhuac y el restaurante Los Manantiales (1958). Más adelante diseñaría dos de sus obras insignia: la planta embotelladora de Bacardí (Tultilán, 1959) y El Palacio de los Deportes (1968). Como manifestó el arquitecto alemán ganador del Premio Pritzker, Frei Otto, “muchos arquitectos e ingenieros han experimentado con las estructuras laminares.

Sólo Félix Candela logró convertirlas en una obra maestra”. • ARCHITECTURAL DIGEST

Declaración monumental

Con un lenguaje propio, fruto del encuentro entre la modernidad y la grandeza arquitectónica prehispánica, Teodoro González de León transformó la faz de la Ciudad de México a través de sus colosales obras.

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ALEJANDRO BARVA VÍA UNSPLASH

Página anterior Museo Universitario Arte Contemporáneo. En sentido horario Museo Tamayo Arte Contemporáneo. Embajada de México en Berlín, por Teodoro González de León y Francisco Serrano. Retrato del arquitecto Teodoro González de León.

L

a Ciudad de México no sería la misma sin Teodoro González de León. A lo largo de casi 70 años de vida profesional, el arquitecto logró transformar el rostro de la urbe que lo vio nacer, a través de los múltiples proyectos que emprendió.

Tras egresar de la UNAM, González de León recibió (en 1947) una beca para colaborar en el taller de Le Corbusier, lo que marcaría profundamente su visión de la arquitectura.

A su regreso a México, con un agudo entendimiento del movimiento moderno, aunado a la influencia de las grandes construcciones prehispánicas, comenzó a desarrollar obras de gran formato —particularmente edificios gubernamentales—, en mancuerna con el arquitecto Abraham Zabludovsky.

Así, González de León construyó un lenguaje propio en cuyo centro se sitúa el uso del concreto cincelado y dispuesto en grandes bloques. A este periodo corresponden obras tan notables como las oficinas centrales del Infonavit, El Colegio de México, el Museo Tamayo Arte Contemporáneo, la remodelación del Auditorio Nacional o el Fondo de Cultura Económica.

Más tarde, el también pintor —sin dejar atrás la monumentalidad que caracterizó su trabajo y su espíritu—, dio vida a proyectos como la remodelación del Centro Cultural Bella Época, el complejo Reforma 222, Arcos Bosques, el Museo Universitario Arte Contemporáneo (MUAC), Torre Virreyes y Torre Manacar, la cual se convirtió en el último emprendimiento que concluyó antes de su fallecimiento.

Activo, incansable e innovador hasta el final de sus días, Teodoro González de León falleció en su casa ubicada en la Ciudad de México el 16 de septiembre de 2016. Sin embargo, su legado continúa vigente y sigue brindando un sello inigualable a esta gran metrópoli. • ARCHITECTURAL DIGEST

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DISCURSO PROPIO

La arquitectura de Agustín Hernández ha trascendido su paso intacto por el tiempo. Un arquitecto que estudió el pasado para diseñar el futuro.

FOTOS: CORTESÍA DE AGUSTÍN HERNÁNDEZ.

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Página anterior Centro Corporativo Calakmul (1994), Ciudad de México. En sentido horario Casa Amalia (1971). El arquitecto Agustín Hernández.

Taller y hogar del arquitecto (1970), Ciudad de México. Heroico Colegio Militar (1976), CDMX.

C

ada obra de Hernández (México, 1924) —cargada de volúmenes inesperados y capaces de parar el tráfico— es una interpretación táctil del estudio profundo de la vida prehispánica volcada a la contemporaneidad; una práctica arquitectónica moderna y absolutamente personal.

En 1954 entró al ruedo como egresado de la Escuela Nacional de Arquitectura, con una tesis que desafiaba lo convencional.

Sin embargo, sus propuestas, por muy estrafalarias que parecieran, tenían bases bien arraigadas. “Hay que saber encontrar aquellas raíces de nuestro pasado, gotearlas y extraer aquello que podamos utilizar. No sólo en la arquitectura, sino en la vida misma”, afirmó Agustín Hernández Navarro.

Esta influencia mesoamericana se hace evidente en el diseño estructural, espacial y de función del Heroico Colegio Militar,

cuyas reminiscencias a Teotihuacán y a Monte Albán son claras.

El legado de Hernández busca una arquitectura experiencial, que se logra a través de elementos como la utilización estratégica de la luz natural llevada al dramatismo del claroscuro, con el fin de acentuar los volúmenes. Este efecto caracteriza obras como: Escuela del Ballet Folklórico (1968), Taller de Arquitectura (1970), Casa en el Aire (1991) y el Centro Corporativo Calakmul (1994).

Agustín Hernández Navarro no se repite a sí mismo y afirma que se debe amar la arquitectura para añadirle verdadero valor a lo que se cree. “El cambio de espacios y culturas fue un violento choque que continúa vivo en nuestro interior. Sólo la abstracción y síntesis del legado histórico podrá conciliar la armonía espacial de la arquitectura para así poder continuar nuestra herencia creativa ancestral”, concluyó el arquitecto. • ARCHITECTURAL DIGEST

Poética del espacio

ESTHER MCCOY PAPERS. FOTOS DE ELIZABETH TIMBERLAWN Y ARMANDO SALAS PORTUGAL, CORTESÍA DE SMITHSONIAN ARCHIVES OF AMERICAN ART.

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El legado de la mente genial de Luis Barragán, maestro del modernismo, constituye una nueva forma de entender la arquitectura a través de la fluidez espacial, el esplendor estético y la pureza del trazo.

POR KATIA ALBERTOS

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PAULINA CHÁVEZ

Página anterior El arquitecto Luis Barragán en su estudio, circa 1960. Arriba (en sentido horario) Casa Gilardi (1976). Exterior y taller del arquitecto en la Casa Barragán (1947-1948), circa 1948. Abajo Cuadra San Cristóbal y Fuente de los Amantes (1964).

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FOTO: LIBRO LAS PROPIEDADES DE LA LUZ, PROYECTOS MONCLOVA Y HATJE CANTZ / ARCHIVO AD .

ESTHER MCCOY PAPERS. FOTOS DE ELIZABETH TIMBERLAWN Y ARMANDO SALAS PORTUGAL, CORTESÍA DE SMITHSONIAN ARCHIVES OF AMERICAN ART.

ESTHER MCCOY PAPERS. FOTOS DE ELIZABETH TIMBERLAWN Y ARMANDO SALAS PORTUGAL, CORTESÍA DE SMITHSONIAN ARCHIVES OF AMERICAN ART.

ESTHER MCCOY PAPERS. FOTOS DE ELIZABETH TIMBERLAWN Y ARMANDO SALAS PORTUGAL, CORTESÍA DE SMITHSONIAN ARCHIVES OF AMERICAN ART.

ALBERTO MORENO / ARCHIVO AD .

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En sentido horario Azotea, sala y escaleras de la Casa Barragán (19471948). Ésta representa una de las obras arquitectónicas contemporáneas de mayor trascendencia en el contexto internacional, como lo reconoció la UNESCO al incluirla en su lista de Patrimonio Mundial.

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ALBERTO MORENO / ARCHIVO AD .

S

ituarse ante la obra de Luis Barragán es atestiguar el poder de la línea recta, la energía de los colores, la potencia de los contrastes de luces y sombras, la fuerza del muro y la majestuosidad de la sencillez.

Una y otra vez, la mente maestra del gran arquitecto nos acerca al instante poético, a la espiritualidad de la creación y a esa explosión emocional que ocurre en la tenue frontera entre lo orgánico y sutil, y entre la planeación y el ingenio.

Nacido en 1902 en Guadalajara, Jalisco, el ingeniero y arquitecto Barragán es, sin duda alguna, una pieza central para entender la arquitectura del siglo XX, tanto nacional como internacional, motivo por el cual se convirtió en acreedor al Premio Pritzker en 1980.

Alejado deliberadamente de la ornamentación innecesaria, el legado de Barragán es tan vasto como diverso. Algunos de sus proyectos más notables son la Casa Estudio Luis Barragán; Casa Prieto López (hoy Casa Pedregal); las Torres de Satélite, en colaboración con el arquitecto y artista Mathias Goeritz; la capilla del convento de las Capuchinas Sacramentarias del Purísimo Corazón de María; Casa Gilardi; así como parte del plan de urbanización para desarrollar —en 1945, junto con otros notables artistas y arquitectos— Jardines del Pedregal.

Tras ver mermada su salud debido al mal de Parkinson que padeció hacia el final de su vida, Barragán falleció en noviembre de 1988 en la Ciudad de México, en la poética casa que se construyó en el barrio de Tacubaya. •

DEPARTAMENTO EN LA CIUDAD DE MÉXICO. DISEÑO INTERIOR: MARTHA PÉREZ / FOTO: NIN SOLÍS.

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MAXIMALISMO A COLOR En su casa de vacaciones en San Miguel de Allende, la diseñadora Michelle Nussbaumer revela su universo visual ecléctico.

DISEÑO INTERIOR MICHELLE NUSSBAUMER PALABRAS KARINE MONIÉ • FOTOGRAFÍA DOUGLAS FRIEDMAN

La diseñadora Michelle Nussbaumer en la entrada de su casa en San Miguel de Allende al lado de una consola barroca del siglo XIX.

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La lámpara colgante turca data del siglo XIX. Las pantallas de las lámparas de mesa, los sofás, los cojines y las mesitas fueron hechos a la medida por Michelle Nussbaumer. Las sillas vintage son de Billy Baldwin, los pufs son de Donghia, la coffee table es de Wisteria y el tapete persa es del siglo XIX.

En el comedor, papel picado de colores; lámpara de suspensión Fete, hecha a la medida por Michelle Nussbaumer; mesa mexicana y bancos del siglo XVIII y sillas mexicanas pintadas, de 1940.

En la cocina, azulejos de talavera inspirados en iglesias en Puebla, y suelo de origen de la hacienda.

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“ Quise preservar la sensación auténtica de la hacienda de origen, pero con instalaciones modernas”, MICHELLE NUSSBAUMER.

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Esta sala de baño fue adornada con baldosas Iznik. Los taburetes chinos y los floreros datan del siglo XIX, mientras que la lámpara turca es de 1940.

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En este dormitorio, las cortinas son de tela, de Michelle Nussbaumer; el papel tapiz fue pintado a mano; la silla Art Déco es mexicana, y el tapete es traído de India.

p

Para la mayoría de las personas es difícil imaginarse en una vivienda que requiere muchos cambios. Para la diseñadora de interiores y de productos, Michelle Nussbaumer, es todo lo contrario.

Al recorrer las calles de San Miguel de Allende, la diseñadora —basada en Dallas— notó un muro en muy mal estado desde la calle. De forma sorprendente, es este elemento lo que llamó su atención y la llevó a descubrir lo que había atrás, como si Nussbaumer hubiera presentido el potencial de la propiedad. Y no se equivocó. Seducida inmediatamente por el edificio, cuya mayor parte data del siglo XVI, Michelle —junto con su marido— logró encontrar al dueño a quien compró la hacienda que la pareja decidió llamar Buena Fe y transformó en su casa de vacaciones.

“Fue una restauración completa. Quería conservar la sensación auténtica de la hacienda de origen, pero con instalaciones modernas”, recordó la diseñadora. Extendida en una superficie de poco más de dos mil 135 metros cuadrados, la vivienda, casi ARCHITECTURAL DIGEST

Este proyecto fue una restauración completa que respetó la atmósfera de origen de la propiedad histórica, como se puede apreciar en las áreas exteriores que desprenden una sensación apacible.

en ruinas, dio la oportunidad a Michelle Nussbaumer de tener libertad creativa, tanto en los encantadores jardines, patios con fuentes y terrazas, como en los espacios interiores de la casa principal y el ala para los invitados.

Profundamente influenciada por los viajes que sus padres hacían por todo el planeta cuando era niña, en busca de objetos hermosos —en particular provenientes de Japón y África—, Michelle Nussbaumer también comparte esta pasión por la diversidad cultural del mundo. Este proyecto refleja su estética a la vez ecléctica y atemporal, que se caracteriza por la mezcla de distintos colores y motivos. Durante sus viajes, la diseñadora suele documentar las cosas que le parecen interesantes, con la idea de reinventarlas en otras ocasiones, como es el caso en su vivienda de San de Miguel de Allende. Por ejemplo, aunque la casa refleja una vibra mexicana ARCHITECTURAL DIGEST

auténtica, varios elementos fueron inspirados en un palacio de Estambul, arcos de Marruecos, pilastras de Roma y el suelo del Château de Versailles, entre otros espacios y elementos.

Colmado de antigüedades y obras de arte, este refugio muy personal resguarda un sinfín de sorpresas visuales. En la cocina, los azulejos de talavera azul y blanco hacen referencia a las iglesias tradicionales de Puebla. En el comedor, un mesa y bancos del siglo XVIII se mezclan con papel picado y una lámpara de suspensión hecha a la medida por Michelle Nussbaumer. En la sala, una linterna turca es suspendida sobre los sofás y sillones rojos —adornados con cojines estampados en motivos geométricos—. Cada dormitorio y sala de baño ofrecen también un recorrido a través de varios países, siglos y estilos.

Usar técnicas antiguas en la época contemporánea es algo que Michelle Nussbaumer sabe hacer con maestría. •

EL ENCUENTRO ENTRE EL GRAN DISEÑO Y LA TECNOLOGÍA DE PUNTA, QUE TRANSFORMA LO ORDINARIO EN EXTRAORDINARIO.

DÉJATE CAUTIVAR POR LA BELLEZA DEL ARTE TODOS LOS DÍAS, MIENTRAS ELEVAS EL DISEÑO DE TU HOGAR CON THE FRAME, LA PANTALLA QUE FUSIONA LO MEJOR DEL MUNDO DEL DISEÑO, EL ARTE Y LA TECNOLOGÍA.

“El propósito del arte es el lavado del polvo de la vida cotidiana de nuestras almas”, expresó Pablo Picasso. Conscientes del poder de las expresiones artísticas en los espacios de vida del ser humano, Samsung creó The Frame, la pantalla que, cuando está apagada (en Art Mode), se transforma en un marco para exhibir obras que tocan el alma.

The Frame posee la más alta tecnología de la firma coreana, calidad de imagen QLED y Quantum Dot, para poder percibir hasta los más mínimos detalles y texturas, y mostrar más de un billón de colores. Sumado a esto, al detectar la luz am-

biental, gracias a su Adaptative Picture, balancea automáticamente el brillo y el contraste para que de día o de noche admires el arte y tu contenido favorito tal como fue creado.

Además, con la Samsung Art Store de The Frame tendrás acceso a las colecciones de las galerías y los museos más renombrados del mundo, que abarcan desde pintura clásica hasta contemporánea y fotografía. En ella encontrarás la pieza perfecta para completar el diseño de tu espacio y convertirte en el curador de tu hogar. Reinventa la habitación todos los días y crea tu propia exhibición itinerante en casa.

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FOTOS: CORTESÍA DE SAMSUNG / RECUADRO AMARILLO (DE ARRIBA A ABAJO): FABIAN BACHILI Y LUKAS JUHAS VÍA UNSPLASH / OBRA DE GAUGIN CORTESÍA DE SAMSUNG.

THE FRAME ES UN CANVAS PARA PLASMAR TU PROPIA GALERÍA DE ARTE EN CASA.

Sensibles a toda expresión artística, con un ojo educado para el buen diseño, creativos, perceptivos y en constante exploración de nuevas fuentes de inspiración.

The Frame fue creada para ellos, los entusiastas del arte, quienes se dejan sorprender constantemente por la belleza del mundo que habitamos y buscan vivir rodeados de ella continuamente. La pantalla de Samsung hace posible plasmar sus más grandes pasiones y reinventarse todos los días.

Obra Still Life with Head-Shaped Vase and Japanese Woodcut (1889) de Paul Gauguin, disponible en la Art Gallery de The Frame, de Samsung.

LA PANTALLA THE SERO DE SAMSUNG FUE DISEÑADA PARA COLMAR LA CASA DE EMOCIÓN E INTRODUCIR UNA EXPERIENCIA SENSORIAL SIN PRECEDENTES.

El análisis y el entendimiento del estilo de vida de las nuevas generaciones llevó al equipo de Samsung a diseñar The Sero, una pantalla QLED con carácter dinámico, divertido y alejado de lo convencional.

Este nuevo must-have para el hogar de todo centennial fue ideado para integrarse naturalmente al espacio, como si se tratase de una expresiva obra de arte o un mueble contemporáneo, gracias a su diseño de líneas simples, su soporte delgado y su atrevido color azul marino. Sin embargo, la mayor cualidad es que la pantalla puede rotar de forma vertical u horizontal para adaptarse al tipo de contenido.

En modo vertical, The Sero es la opción ideal para disfrutar del contenido móvil, pues gracias a la función Tap View —con sólo un toque— la música

o los videos que se consumen en un smartphone se proyectan en la pantalla completa, sin franjas negras a los lados. Además, ofrece una innovadora experiencia sensorial en Ambient Mode, ya que muestra fotos o imágenes abstractas al beat de la música.

Por su parte, la orientación horizontal es perfecta para ver películas y programas de televisión, y gozar de sus colores ultra realistas, gracias a la tecnología Quantum Dot y al Adaptative Picture, que analiza las condiciones de iluminación de la habitación para mostrar imágenes perfectas en todo momento.

La firma coreana concibió una televisión amigable con los dispositivos móviles para la nueva era del consumo de información, que se adapta para mostrar siempre la mejor perspectiva de visualización.

FOTOS: CORTESÍA DE SAMSUNG / RECUADRO GRIS (DE ARRIBA A ABAJO): DREW BEAMER, EFE KURNAZ E ILNUR KALIMULLIN VÍA UNSPLASH.

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DISFRUTA DE TU CONTENIDO FAVORITO, APPS , Y REDES SOCIALES EN PANTALLA COMPLETA.

Clases, reuniones y hasta fiestas virtuales, retos fitness, juegos online y, por supuesto, navegar por las redes sociales; estas actividades son el día a día del mundo actual y de una generación entera: la Gen Z. Con su estilo de vida en mente nació la innovadora pantalla The Sero para ofrecer una experiencia intuitiva y versátil, pues se trata de un televisor que se mueve para adaptarse a sus actividades diarias.

DESDE CUALQUIER ÁNGULO DEL QUE SE ADMIRE, EN CADA LUGAR Y EN CADA MOMENTO, LA PANTALLA THE SERIF NUTRE LA VISTA DE TODO DESIGN LOVER .

En contadas ocasiones nacen ideas excepcionales de grandes mentes creativas, que consiguen dar un giro radical a un objeto de la vida cotidiana.

Este es el caso de The Serif, el televisor al que los aclamados Ronan y Erwan Bouroullec añadieron poesía para concebir un objeto con un lenguaje universal y muy natural, capaz de viajar en el tiempo gracias a sus trazos simples y atemporales.

Con su diseño de una sola pieza en forma de “I”, The Serif redefine la estética de la televisión.

No es sólo una pantalla con tecnología de clase mundial: ofrece claridad QLED; Quantum Dot para

mostrar un volumen de color al 100 por ciento; AVA para detectar ruidos molestos y ajustar automáticamente el volumen; NFC, que reproduce la música con sólo colocar un smartphone sobre el televisor; Tap View, que con un toque reproduce tu contenido móvil; Al Upscaling para mejorar a 4K la calidad de las imágenes de cualquier fuente; y Adaptative Picture, que detecta cambios de iluminación en el entorno y se ajusta para mantener el brillo y contraste óptimos. Se trata de una statement piece que destaca en cualquier habitación donde se posa y, a la vez, se integra con naturalidad al entorno.

S I B A R I TA C R E AT I V O

FOTOS: CORTESÍA DE SAMSUNG / RECUADRO VERDE (DE ARRIBA A ABAJO): JEAN PHILIPPE DELBERGHE, RICARDO GÓMEZ ÁNGEL, ANDREW RIDLEY Y JAN ANTON KOLAR VÍA UNSPLASH.

Para los apasionados del gran diseño y aquellas mentes indomables que nunca dejan de crear.

The Serif es un televisor único en su clase, que hace el match perfecto con su estilo de vida activo, ultra creativo y en constante exploración de ideas revolucionarias. Esta pantalla, en la que la tecnología se encuentra con el diseño, es la pieza clave de sus hogares, ya que añade un toque diferenciador y expresivo a las guaridas de los design lovers más exigentes.

POR SU DISEÑO ICÓNICO Y ATEMPORAL, THE SERIF SERÁ EL PROTAGONISTA DEL ESPACIO.

CHRISTIAN LAMBERT VÍA UNSPLASH.

EL MUNDO CAMBIA INCESANTEMENTE Y HOY VALORAMOS MÁS QUE NUNCA LA CONVIVENCIA AL EXTERIOR. POR ELLO, SAMSUNG CONCIBIÓ THE TERRACE, LA PANTALLA QUE LLEVARÁ A OTRO NIVEL EL ENTRETENIMIENTO EN CASA A CIELO ABIERTO.

El aire fresco, los rayos del sol, las vistas sublimes a la naturaleza o al skyline de la ciudad, bajo el cielo azul o el manto estelar y, claro, rodeado de familia o de los amigos con los que tanto añoras convivir. Samsung sumó a esta fórmula de felicidad plena la pieza que completará el día perfecto al exterior: The Terrace.

Se trata de una pantalla QLED para outdoors sin precedentes, pues muestra imágenes sorprendentemente vívidas y brillantes, especialmente durante el día. Antirreflejante, resistente al agua, al polvo, al calor y al frío, con la más alta tecnología y sonido

optimizado para espacios abiertos, te permitirá convertir tu hogar en un estadio, en un teatro personal para conciertos o en un cine bajo las estrellas.

Hoy, la casa es un espacio en el que realizamos mucho más que las actividades vitales; se ha convertido en nuestra oficina, gimnasio, salón de clases, laboratorio creativo y en nuestro patio de juegos. Guiada por la tendencia home-ludens, que trata de crear hogares no sólo para habitar sino para jugar e interactuar, nace The Terrace, la pantalla que conquistará a todo amante de la vida al aire libre. ¡Espérala muy pronto!

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Tanto la cabaña principal como la social son volúmenes independientes que, por su menor escala, evitaron la tala de árboles y aprovecharon los espacios libres que se forman aleatoriamente entre los pinos del terreno.

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DIÁLOGO ARBÓREO

El espeso bosque que rodea Valle de Bravo es el escenario de Rancho San Simón, un conjunto de cinco cabañas creadas por Weber Arquitectos.

ARQUITECTURA Y DISEÑO INTERIOR WEBER ARQUITECTOS PALABRAS KATIA ALBERTOS • FOTOGRAFÍA SERGIO LÓPEZ

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De arriba a abajo Los dos niveles de la cabaña social están unidos visualmente por un librero iluminado, construido a doble altura.

Además, cuenta con un salón de juegos ubicado en el sótano, el cual recibe luz natural a través de un gran domo. Página opuesta A la cabaña social se accede por medio de un puente que lleva al espacio en el que se ubican la sala, la cocina y el comedor, con sus características lámparas colgantes elaboradas con tiras de madera clara con negro.

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De arriba a abajo La tierra de las excavaciones fue integrada naturalmente a la topografía; así, en conjunto con la vegetación del lugar, abraza tanto el espacio que forma el jacuzzi como el de la fogata hecha con piedras y troncos. El mobiliario en encino blanco y las luminarias cilíndricas de suspensión fueron diseñadas especialmente para Rancho San Simón. Página opuesta La cabaña principal tiene una cocina abierta con una barra de comedor integrada; en sus muros, las piezas de arte exhiben motivos de hojas, troncos y plantas.

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Ade e mundo mágico y os desde los comi ar que el diálogo grado la premisa o Weber, socios de Simón.

Ubic proyecto se encue rados, lo que per l bosque.

Ahí, co volúmenes independientes de diferente escala, los cuales suman aproximadamente 900 metros cuadrados de construcción.

De esta manera, la cabaña principal, la social y las cuatro de invitados pueden coexistir sin mermar la privacidad vecina, y siempre en un completo respeto al entorno, favoreciendo así la conexión con los alrededores.

“Todos los espacios disfrutan de una espectacular vista hacia el bosque. Uno de nuestros ambientes favoritos es la cabaña principal, por ser un volumen independiente de escala chica con un ambiente muy acogedor, que se puede habitar todo un fin de semana de manera aislada de las demás cabañas, y en total tranquilidad y armonía con la naturaleza”, aseguró Fernando Weber.

Adicional a la abundante luz natural de la que gozan las cabañas, la iluminación decorativa fue fundamental para el proyecto, la cual se concretó a través de arbotantes redondos y luminarias cilíndricas de suspensión de recinto negro, diseñados especialmente para Rancho San Simón.

En línea con la propuesta conceptual, la elección de materiales favoreció la utilización de aquellos de origen natural,

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Página opuesta La propuesta interior consistió en crear una atmósfera cálida con líneas claras y detalles modernos, acorde con la arquitectura y con el entorno natural. Esta página (de arriba a abajo) La cabaña principal cuenta con una recámara tipo loft, cuyos textiles en tonos grises contrastan con los acentos en color terracota. La piedra volcánica es uno de los materiales predominantes en el proyecto.

como la piedra volcánica. Además, la duela y vigas —elaboradas con pino local— fueron piezas indispensables tanto para el acabado de los tapancos como para la estructura general.

Uno de los puntos esenciales de la propuesta de interiores para este refugio de fin de semana —la cual fue desarrollada por Anina Schulte-Trux— fue ir de la mano de la arquitectura, con el fin de seguir el mismo estilo de diseño y así lograr la creación de una atmósfera de calidez.

“Hubo muy buena química entre nosotros y los clientes durante todo el proceso, además de mucho respeto. Lo más satisfactorio fue ver la reacción tan emotiva y la alegría del cliente cuando les entregamos la obra”, expresó Weber.

Sobria y contundente, la paleta de colores se caracteriza por el predominio de las tonalidades grises, tanto en fachadas como en los interiores, así como accesorios de baños y luminarias negras.

Por otra parte, tanto el mobiliario como todos los elementos decorativos fueron escogidos y diseñados por el despacho, siempre tomando en consideración el entorno boscoso para dar una apariencia sencilla, natural y sofisticada, por ejemplo, a través de elementos en madera de encino blanco, la cual fue elegida para combinarla con los demás acabados.

Tanto en sus detalles como en el proyecto en conjunto, Rancho San Simón es una propuesta con alma serena, luminosa, cálida y acogedora, que invita a explorar y experimentar los misterios del bosque de Valle de Bravo. • ARCHITECTURAL DIGEST

A MI MANERA

Oculta en la vegetación de Malinalco, se descubre una casa que deja entrever una conversación íntima que fluye entre terreno y territorio.

ARQUITECTURA MAURICIO CEBALLOS PRESSLER • PALABRAS MÓNICA BARRENECHE • FOTOGRAFÍA DIEGO PADILLA

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Los muros de espejo crean un efecto de amplitud y generan un juego de reflejos entre arquitectura y paisajismo.

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Con la ubicación estratégica de la cocina, que parece invernadero, Mauricio Ceballos garantizó un bioclima agradable para uno de los lugares más habitados de la morada.

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La Casa Mague del arquitecto mexicano Mauricio Ceballos Pressler se podría llamar también “la casa de los reflejos”.

A simple vista, los cuatro volúmenes que la componen parecen volar. Un efecto visual generado por el recubrimiento en espejo pulido que recorre la totalidad de la parte baja del proyecto. La utilización de este espejo —que también se repite en muros y puertas, además de generar una sensación de amplitud dentro de este conjunto de recámaras abiertas e independientes— sirve de herramienta para el juego de reflejos entre los listones en pino de las fachadas y la naturaleza que circunda y protege la vivienda.

La residencia, que se ubica en Malinalco, Estado de México, —un valle al pie de las montañas, conocido por sus casas coloridas— es también una muestra de la influencia escandinava de Ceballos Pressler, quien vio en este proyecto la oportunidad de abrir su práctica reconocida (diseñar espacios públicos a gran escala) hacia un lado más personal, que

Las paredes del interior de Casa Mague están recubiertas con chukum, una técnica ancestral que genera un efecto cálido y vernáculo.

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"Casa Mague se pensó como

,

MAURICIO CEBALLOS PRESSLER.

trajera un bagaje cultural y familiar —su madre es finlandesa y su padre es mexicano—, y lo incorporara al hábitat rodeado de espesa vegetación en donde reposa la casa, cuyo arquitecto es un visitante recurrente.

Un claro ejemplo de esta fusión de culturas se encuentra en la sala abierta que reúne el jacuzzi y un patio cubierto. En él, una curva escultórica compuesta por bloques rectangulares de madera recuerda la tipología del sauna escandinavo y, para el arquitecto, es también una alegoría a la Pirámide de Malinalco que se ubica en una zona cercana al predio.

Siendo una estructura de apariencia moderna, en disposición geométrica y cuadrada, el paisajismo único del terreno marcó la pauta al momento de diseñarla. “La idea siempre fue respetar al máximo la vegetación, en especial los ciruelos del terreno y sus troncos irregulares”, comentó el arquitec-

to. “Fue un trabajo artesanal ir liberando los espacios sin tocar las ramas”, agregó Mauricio. Se podría decir que una de las habitaciones que deja ver esta necesidad de “verde a la vista” en refugio es la cocina, cuya estructura metálica recubierta en vidrio da la sensación de estar en un invernadero. Además, con la ubicación estratégica que se eligió para este espacio, adicional al recubrimiento vegetal nativo, Ceballos Pressler garantizó un bioclima agradable para uno de los lugares más habitados y sociales de la morada.

“La Casa Mague se pensó como un espacio de contemplación. Cada volumen cumple este propósito, en donde puedes refugiarte cómodamente dentro de la vegetación.

Al mismo tiempo, el diseño arquitectónico abre espacio a la socialización y a la vida en comunidad, sin perder la intimidad”, concluyó el arquitecto. • ARCHITECTURAL DIGEST

La paleta de colores y de materiales es sobria con acentos de latón, para crear un ambiente chic.

En honor al funcionalismo En la colonia Roma, en la Ciudad de México, un edificio recrea la atmósfera de mitad del siglo XX con un toque de lujo.

DISEÑO DE INTERIORES MARTHA PÉREZ PALABRAS KARINE MONIÉ • FOTOGRAFÍA NIN SOLÍS

En cada departamento de este edificio de la Ciudad de México, la luz natural se invita en todos los espacios de vida. El último nivel cuenta con una terraza al aire libre, que es un área privada (de 80 metros cuadrados) para los habitantes del penthouse.

La Bauhaus y el mobiliario mexicano de mitad del siglo XX fueron dos de las fuentes de inspiración en este proyecto diseñado por Martha Pérez.

Los marcos negros de las ventanas combinan perfectamente con los muebles de la cocina de líneas depuradas.

Desta onstruido en 1938, a itectónica, fue clave r Martha Pérez. “Est a, contaba con una di con detalles reman mexicana.

Inicia n local en la planta s superiores y un área de habitaciones de servicio en el cuarto piso.

“La arquitectura en las fachadas fue realmente un trabajo de recuperación, y creo que el estilo con el que se construyó y sus dimensiones son bastante armoniosas, por lo que realmente sólo había que encontrar materiales lo más similares a los originales”, comentó Martha.

Hoy, la planta baja aloja dos locales comerciales de 35 metros cuadrados cada uno, y un lobby elegante y minimalista de 30 metros cuadrados. “Al sustituir cocheras por locales (para impulsar el uso de bicicletas), tuve que pensar en una fachada que contrastara, pero al mismo tiempo que se integrara orgánicamente con los pisos superiores; una propuesta que respetara el estilo y diera solidez al conjunto del edificio visto a distancia. Opté por un basamento con influencias Art Déco, porque en el interior encontré trazas ARCHITECTURAL DIGEST

de este estilo, el cual estaba en boga en el momento en que se proyectó el edificio”, explicó Martha Pérez.

Un luminoso departamento de 110 metros cuadrados con tres dormitorios ocupa cada una de las plantas uno, dos y tres, mientras que un estudio de 80 metros cuadrados con una amplia terraza —que se vuelve la protagonista— se sitúa en el último nivel.

“Para mí, fue muy importante preservar el ambiente característico de la arquitectura de la época: las columnas circulares, las chimeneas, las divisiones de los espacios con carpintería, las ventanas generosas, la cantidad de luz, los techos altos y las entradas de servicio (que eran muy particulares de esa época), con un formato bastante inteligente que ya no se hace”, destacó Pérez. No se agregó, quitó ni movió ningún muro en este proyecto, cuyo objetivo fue transportar a los residentes a una vida de mitad de siglo, pero con toques refinados como el latón.

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El suelo de terrazo de origen —con sus colores ónix, ámbar y negro— fue el hilo conductor del proyecto, pues con base en este elemento se desarrolló todo el diseño interior, incluyendo la paleta cromática sobria, la selección de accesorios, la iluminación y el mobiliario. Otra parte importante de la renovación consistió en encontrar o fabricar las réplicas perfectas de luminarias, herrajes y muebles para cada uno de los ambientes.

Inspirada en una variedad de influencias, Martha miró hacia la Bauhaus, los edificios de posguerra de Berlín y los funcionalistas de la Ciudad de México, así como el dadaísmo y el trabajo del artista contemporáneo Louis Reith, sin olvidar el mobiliario mexicano de mitad del siglo XX. “En mi opinión, en la historia de la arquitectura de vivienda, el estilo funcionalista es sin duda uno de los que ofrece mayor calidad de vida en departamento”, concluyó la diseñadora Martha Pérez. •

Cada detalle refuerza el carácter funcional y la estética refinada de los departamentos de este edificio en la Ciudad de México.

Mirar al sol Carlos Couturier nos abrió las puertas de su casa en Mazunte, una oda a los vestigios prehispánicos de la región.

ARQUITECTURA TALLER MAURICIO ROCHA + GABRIELA CARRILLO INTERIORISMO LECOADIC-SCOTTO • PALABRAS AMÉLIE AGUILAR FOTOGRAFÍA NIN SOLÍS

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Arriba La propiedad de 900 metros cuadrados, ubicada en Mazunte, Oaxaca, fue construida alrededor de los árboles que se preservaron. Abajo Fabricado por artesanos de la región con materiales locales, el mobiliario fue (en su mayoría) hecho in situ con diseños de la dupla de creativos Lecoadic-Scotto.

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“Quiero una fortaleza con aire de monasterio y espíritu prehispánico”, fue el brief de Carlos Couturier —citricultor franco-mexicano y socio fundador de Grupo Habita— para la casa de vacaciones que disfruta con su familia en particular en invierno, cuando el clima es seco y soleado, y el océano Pacífico está tranquilo.

Situada al extremo sur de México, al límite de la reserva natural de Punta Cometa, en el pueblo oaxaqueño de Mazunte, la propiedad está rodeada de un entorno excepcional con varias playas accesibles a pie. “Es un lugar místico; de los pocos en el país donde se puede observar el sol saliendo del mar y ocultándose en él”, compartió Carlos. Para este proyecto muy personal acudió a los talentosos creativos mexicanos del Taller Mauricio Rocha + Gabriela Carrillo, con los que nunca había trabajado, pero que admira por su manejo de la materialidad y su capacidad para adaptar perfectamente la arquitectura al entorno. “La idea era tener un mínimo footprint en el terreno. Mazunte es una comunidad con una conciencia ecológica desarrollada”, destacó Carlos Couturier.

Extendido en alrededor de 900 metros cuadrados cubiertos, el proyecto se compone de dos torres, cuyos miradores permiten admirar los amaneceres y las puestas del sol. Una de éstas tiene la cocina abierta en la planta baja y un estudio-biblioteca en la parte superior, mientras que la segunda cuenta con un spa en el nivel bajo; una sala en la parte intermedia y el dormitorio principal en el piso superior. El resto de las estructuras horizontales se conforman por una “serie de planos ortogonales que se van

intersecando de manera perpendicular”, explicó Gabriela Carrillo. Estas intersecciones permitieron crear espacio para el spa y una zona de hamaqueros y terrazas.

El área común se aloja bajo una palapa, con un bar hecho de piezas de barro y un grill-chimenea de piedra volcánica. Tres habitaciones más cuelgan de un gran muelle de barro y están a la altura de la selva. En el marco de la construcción, ningún árbol fue talado, “la casa se movió para liberarlos”, explicó Gabriela.

Para diseñar la arquitectura, que Carlos describe como “simple, sustentable y cultural”, el equipo de Mauricio Rocha y Gabriela Carrillo se inspiró en una lectura profunda de la topografía y en entender cómo escalar la casa de acuerdo con la vegetación local, y así generar distintos niveles para proporcioARCHITECTURAL DIGEST

“Las fuentes de inspiración fueron , la arquitectura medieval y la casa Malaparte en Capri”, CARLOS COUTURIER.

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En los espacios interiores, donde la iluminación es tenue, algunos rayos del sol se invitan a través de las pequeñas ventanas.

nar vistas hacia el océano y la selva. El uso de materiales locales como los pisos de barro, los distintos tipos de piedras y de maderas, el concreto, la tierra y los textiles oaxaqueños caracterizan la estética y el espíritu de la vivienda, cuya atmósfera acogedora y relajada es de alto contraste. “Por una parte, la iluminación es muy tenue en el interior, y por la otra, las terrazas son áreas llenas de luz y viento”, expresó Gabriela.

“El colorido lo da la materialidad. Se agregaron sólo el negro en las puertas y ventanas y el azul-grisáceo de algunos muebles”, añadió Carlos, quien confió en la dupla de diseñadores Lecoadic-Scotto para concebir el diseño interior funcional y sobrio. “Ya conocía a Yann Le Coadic y Alessandro Scotto. Admiro su capacidad para entender y obtener la simplicidad. Son maestros del savoir-faire”, compartió Carlos. Los interioristas franceses viajaron por todo Oaxaca para encontrar textiles locales, y diseñaron casi todas las piezas de mobiliario exclusivamente para la casa, que fueron fabricadas por los mejores artesanos de la región. “Carlos ama profundamente lo local”, destacó Gabriela.

En apenas dos años, esta propiedad —que combina la destreza mexicana con un ojo francés— se volvió un refugio para Carlos, quien ya vivió muchos momentos de alegría, risas y paz en ella.

Para Couturier, la casa que refleja su propia personalidad “es un poco brutalista, fuerte y atemporal”, concluyó. • ARCHITECTURAL DIGEST

De VIAJE

EQUILIBRIO NATURAL En la costa oaxaqueña, el hotel boutique Monte Uzulu se sitúa en un entorno natural excepcional, con la selva tropical y el océano Pacífico como telón de fondo.

ARQUITECTURA TALLER LU’UM, AT-TE Y TIAGO PINTO DE CARVALHO • DISEÑO INTERIOR TALLER LU’UM PALABRAS KARINE MONIÉ • FOTOGRAFÍA ELKE FROTSCHER Y ALAN FAVERO

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El hotel Monte Uzulu fue construido para adaptarse a las condiciones del terreno y para ofrecer vistas apacibles hacia la naturaleza.

VIAJE

Los matices terracota, el concreto y la madera caracterizan el diseño del hotel, donde la sencillez y la sensación de paz son las palabras clave.

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A

sólo una hora del aeropuerto de Huatulco, emerge San Agustinillo, un pequeño pueblo de pescadores con una playa encantadora ubicada en la costa del estado de Oaxaca. En este lugar resguardado del resto del mundo, el hotel Monte Uzulu abrió sus puertas en julio pasado gracias a una colaboración entre Taller LU’UM, At-te y Tiago Pinto de Carvalho, quienes trabajaron también con artesanos para dar vida a los espacios.

Extendido en 723 metros cuadrados y distribuido en dos plantas, el hotel reúne 11 suites y una master suite minimalistas y bohemias, cada una con una terraza que ofrece vistas panorámicas hacia el océano y la selva.

El nombre “Uzulu” viene de la palabra zapoteca “gusulú”, que significa el comienzo; este concepto del origen de la vida y de la primera conexión entre el ser humano y la naturaleza es lo que inspiró todo el proyecto. Los arquitectos y diseñadores se adaptaron a las condiciones del terreno para concebir y organizar los espacios con el menor impacto ambiental posible. Los árboles de varias especies que se descubren alrededor

del sitio fueron preservados en el marco de la construcción.

Se respetaron la reglamentación local de altura y el máximo de metros cuadrados de áreas verdes libres de construcción, y se desarrolló un sistema de reutilización del 100 por ciento del agua consumida en el hotel.

El equilibrio con la naturaleza caracteriza a Monte Uzulu, que se enfoca en la sustentabilidad e invita a los huéspedes a contemplar la belleza del entorno y a experimentar actividades como la meditación, el yoga y el surf; a descubrir las fincas cafetaleras de la región y la laguna bioluminiscente de Manialtepec; así como a saborear ingredientes orgánicos de estación de productores locales en el restaurante Temporada.

En los espacios apacibles y cálidos donde se regresa a lo esencial, destacan los materiales naturales como los acabados de cal y barro en los muros, y se honra el inmenso savoir-faire de los artesanos mexicanos a través de una variedad de piezas, como las lámparas de paja y cestería de Michoacán, el mobiliario en madera tallado por ebanistas oaxaqueños y los textiles de algodón de Teotitlán del Valle. • ARCHITECTURAL DIGEST

Monte Uzulu evoca una sensación de tranquilidad y fue inspirado en la conexión entre el ser humano y la naturaleza.

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El respeto por la selva que presume el hotel se nota a través de la utilización de materiales endémicos en la edificación.

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Piedra

TROPICAL

La forma curva y disruptiva que distingue la estética de este candelabro toma su inspiración en el hueso de la clavícula y, como lo describen sus creadores Alex y Jacob, “es una oda a la tradición milenaria de talla de piedra”. El candelabro Hueso de la firma mexicana And Jacob es un reflejo de todo lo que representa la firma: diseño ecléctico y atrevido, hecho artesanalmente por manos mexicanas y con una estética que destaca la belleza de los materiales al natural.

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CORTESÍA DE AND JACOB

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PLANETA

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FITNESS

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INTERIORISMO

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DESTINOS WELLNESS

Desconexión total.

TREND ALERT

Inmerso en el bosque.

AD BATH & SPA ES UN SUPLEMENTO DE ARCHITECTURAL DIGEST MÉXICO Y LATINOAMÉRICA. Número 7, edición septiembre 2020.

DIRECTORA María Alcocer Medina-Mora SUBDIRECTORA Katia Contreras COORDINADORA EDITORIAL Loredana Matute DIRECTORA DE ARTE Priscila Casañas DISEÑADOR GRÁFICO SENIOR Fidel Núñez COLABORADORES Gina Espinosa, Karine Monié, Katia Albertos, Gabriela Estrada y Mónica Barreneche.

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Olvídate de los objetos esenciales de baño aburridos, la colección Sitara, de Castel, promete llevar todo el glamour a tu hogar. Se trata de un lavabo cerámico en color cromo y con textura en la parte exterior que, junto con el monomando alto Odessa, hará de tu espacio un remanso de sofisticación.

HIGHTECH

El inodoro Karing, de Kohler, encabeza la nueva generación de baños inteligentes. Además de su diseño aerodinámico y ergonómico, cuenta con diversas características para una comodidad total: limpieza personal, secador de aire de precisión, asiento con calefacción, luz nocturna de LED, control remoto con pantalla táctil, entre otros.

EL MIX EXACTO

Para espacios dramáticos y elegantes, Interceramic creó la serie de pisos cerámicos Avalon, a partir de una mezcla de mármol y ónix, donde el tramado de líneas continuas le brinda un gran potencial intrínseco. Disponible en diferentes tonos neutros y en una variada selección de acabados, esta serie es una excelente opción para crear espacios de gran carácter.

Gran diseño

La firma mexicana Urrea le dio un twist al clásico monomando Itua con un acabado en negro mate. El nuevo color acompaña a la perfección los espacios modernos que buscan salir de lo ordinario y, al mismo tiempo, mantener los más altos estándares de innovación y calidad.

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Diseño de CULTO

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PRESENTAMOS DIEZ OBJETOS DE GRAN DISEÑO PARA UNA SALA DE BAÑO INTELIGENTE, QUE ELEVE TU BIENESTAR Y ESTILO. l Inspirados en la versión de origami, los azulejos Kirigami de Interceramic otorgarán dinamismo y diversión a tu espacio. interceramic.com l monomando NEO de Urrea cuenta con aireador dirigible, que permite orientar la caída de agua y generar una sensación de abundancia. onocromático Nos encanta el diseño seductor de la bañera Bora Bora de Castel para un baño ultra elegante. castel.com.mx 4. Paisaje cautivador Con el Lago de las Siete Ciudades, en Portugal, como musa los diseñadores de Maison Valentina crearon el lavabo Lagoon. maisonvalentina.net 5. Vida smart Inteligente y de gran diseño, el inodoro Eir de Kohler es la definición de innovación dedicada al bienestar. mx.kohler.com

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FOTOS: CORTESÍA DE LAS MARCAS.

Sólo para sibaritas

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6. Trotamundos El piso cerámico São Paulo de Interceramic toma su inspiración de la Pinacoteca de Brasil, donde materiales tradicionales e históricos se mantienen vigentes. interceramic.com 7. Línea curva Diseñado por el talentoso Ezequiel Farca para Urrea, el toallero NEO presume un juego de líneas rectas y curvas. urrea.mx 8. Al natural Diseñado por Patricia Urquiola para Agape en Design Shanghai, la colección de baño Lariana está inspirada en el Lago de Como, de Italia. agapedesign.it 9. ¡Luz, cámara, acción! El lavabo Vegas de Castel promete inundar de glamour la sala de baño. castel.com.mx 10. Efecto wow El sanitario inteligente Numi de Kohler cuenta con apertura manos libres, funcionalidad de bidet avanzada, pantalla intuitiva táctil y más. mx.kohler.com ad bath & spa

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DÉCO

FOTOS: CORTESÍA DE LAS MARCAS.

CONSIGUE EL LOOK PARA UNA SALA DE BAÑO RADIANTE.

Refugio de paz Diseña un espacio de completa relajación con objetos de inspiración orgánica.

Iluminación natural, colores neutros y materiales naturales son la fórmula infalible para alcanzar un espacio de paz absoluta, ideal para la sala de baño.

La propuesta de diseño de Kohler es un ambiente luminoso y minimalista, que invita a dejar atrás el ajetreo de la vida urbana para adentrarse en un edén de calma. Su colección Veil —que destaca por sus líneas orgánicas y tecnología de punta— será el aliado perfecto hasta para los sibaritas más exigentes.

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Mesa Eileen de Mambo.

mobiliario

Toallero de Garden Trading.

Ottoman Mar de Casa Quieta.

Ambiente de Kohler.

Lámpara Obriy de Faina.

accesorios Espejo Elani de Muebles Pergo.

Set de toallas de Zara Home.

Jarrón Simone Bodmer de March.

Canasta Mina de Sweetpea & Willow.

esenciales Composed, grifería alta para lavabo con monomando joystick.

Inodoro Veil de Kohler.

Tina de baño Veil de Kohler.

Lavabo Veil de Kohler.

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DÉCO

El lujo de la sencillez Un espacio pulcro, refinado y delicado con énfasis en los detalles.

No hay nada más glamuroso y sofisticado que los espacios revestidos de mármol en su totalidad. Los tonos claros y las vetas de este material, junto con espejos grandes y entradas de luz natural, componen un ambiente completamente radiante y luminoso.

La propuesta de Urrea es sumar a la elegancia que otorga el mármol, el exquisito diseño de la colección Quadro —concebida por los creativos mexicanos Sebastián y Mauricio Lara—, para completar un ambiente refinado. Son los detalles de los acabados y los objetos de líneas simples los que logran un ambiente digno de ser recordado.

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FOTOS: CORTESÍA DE LAS MARCAS.

Ambiente de Urrea.

accesorios

Lámpara Guadalupe de Faro Barcelona.

Biombo Cortina3 de Artemest.

Toallas de Tolly McRae. Lámpara de Lagoon.

Banco Ali de Collector.

Set de baño de Zara Home.

Gancho sencillo Quadro de Urrea.

Portarrollo Quadro de Urrea.

mobiliario esenciales

Sillón Ortigia de Flexform.

Toallero de barra corto Quadro de Urrea.

Mesa auxiliar Moray de Casa Quieta.

Monomando corto para lavabo Quadro de Urrea.

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DÉCO

Ambiente de Interceramic.

Pouf Enfant de KSL Living.

Efecto sereno

Utiliza los colores y las texturas a tu favor para encontrar un momento de paz.

El ritual del baño es, sin duda, el momento más íntimo y revitalizante del día, por ello, es esencial darle la importancia que merece y diseñar un verdadero santuario dedicado al bienestar.

El azul transmite calma, relajación y frescura, por lo que es el color ideal para la sala de baño. Por ello, Interceramic propone este tono en azulejos que crean patrones dinámicos y se convierten en la base para definir el resto de la decoración. Complementa el espacio con plantas y objetos de gran diseño que acompañen el momento sagrado de la hora del baño.

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Silla Katita de Espasso.

mobiliario Mesa Times Square, de Boca do Lobo.

Tapete Lines de Philippe Malouin para CC-Tapis.

Vela Collingwood de Somerset.

Ficus con capello de Ella James.

accesorios Maceta de Sweetpea & Willow.

Set de baño Retro Bath de Tom Tailor.

Azulejo cerámico Antártida Artic White de Interceramic.

Print de Desenio.

esenciales

Azulejo cerámico Emma White de Interceramic.

Azulejo cerámico Emma Graphite de Interceramic.

FOTOS: CORTESÍA DE LAS MARCAS.

Tina Oslo de Interceramic.

Llave de tina Bonn de Interceramic.

Azulejo cerámico Emma Aqua de Interceramic.

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DÉCO

Ambiente de Castel.

Descanso multisensorial Transforma la sala de baño en un refugio de tranquilidad para emocionar los sentidos.

Música relajante, aroma a lavanda, luz natural, azulejos con estampados y texturas tridimensionales… asegúrate de poner atención a cada rincón para crear un ambiente que, sin importar si es grande o pequeño, robe miradas por su propuesta interior.

Ejemplo de un espacio de gran diseño es la sala de baño que propone la firma Castel, donde se fusiona estética y funcionalidad con tecnología de punta.

Desde el mueble de baño Almería, hasta la hidroducha, cada elemento de este ambiente está concebido para lograr una sensación de confort.

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Plato de Taka Tomo.

Cesta de Flexform.

Set de baño de Zara Home.

accesorios

Toallero de Chaplins Furniture.

Biombo Jay de Boca do Lobo.

Espejo Umbra Hub de Einrichten Design.

Silla Sugiloo de Gebrüder Thonet Vienna.

Banco Thompson de Boca do Lobo.

mobiliario esenciales FOTOS: CORTESÍA DE LAS MARCAS.

Mueble Almería de Castel.

Hidroducha de Castel.

Monomando alto Odessa Black de Castel.

Lavabo Dalí de Castel.

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Las claves para un baño zen

Si existe una cultura conocedora del bienestar es la japonesa, por eso a la hora de crear un verdadero santuario de relajación, es de sabios recordar el quehacer de los maestros.

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PALABRAS MÓNICA BARRENECHE

a tradición del baño dentro de la historia sociocultural de Japón se remonta siglos atrás, cuando el acto de bañarse era de alguna manera un evento social. En muchas ocasiones y debido a su gran concurrencia, estos espacios se utilizaban para

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predicar la religión. Es por esta razón que los baños se relacionan con templos o lugares de contemplación. Está claro que no es necesario vivir en el otro hemisferio para tener un baño zen; eligiendo sabiamente ciertos elementos, el efecto puede llegar a ser el mismo.

GETTY IMAGES

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LA ILUMINACIÓN En la medida de lo posible, lo ideal es contar con una buena entrada de luz natural, sin embargo, si se busca un lugar de intimidad y más cerrado, recurrir al efecto de la caja de luz es una herramienta bastante efectiva. La iluminación indirecta, cálida y difuminada no sólo influye en el ambiente, también en el estado de ánimo.

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FOTOS: CORTESÍA DE MONTALBA ARCHITECTS.

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Los acabados Un error común y emocional es elegirlos por su estética más que por su funcionalidad. Finalmente, ¿quién no se ha resbalado en la ducha? La recomendación es irse por las piedras naturales cepilladas que, además de generar un efecto de carácter orgánico, son antiderrapantes. Dependiendo de la zona y altura en que se encuentre, los tonos claros de los mármoles apomazados producen frescura, mientras que los oscuros de la piedra volcánica con apliques en madera aportan calidez.

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Encend to ceremonial, así como el incienso o, más en boga, los difusores. Es un momento de reflexión y pausa. Las velas finas y los aceites naturales son costosos y la razón es muy sencilla: es un proceso artesanal que debe llevar los mejores insumos para su efecto y duración. El olfato es un sentido sensible y fácilmente perturbable, por lo que se recomienda elegir esencias herbales como el romero, el eucalipto o la menta.

Involucra todos lomso sentidos en el íntio. ritual del bañ

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¡AL BANCO!

Ancestralmente, acurrucarse era la manera correcta de ir al baño. En la actualidad es común ver cómo comunidades indígenas lo siguen practicando por un tema de salud, ya que se ha comprobado que cierta inclinación en la postura tiene más sentido que la rigidez a la que nos ha obligado por siglos el diseño europeo de baños.

Para la cultura nipona, esto no es ninguna novedad, forma parte de sus costumbres desde hace mucho tiempo. Actualmente, existen en el mercado opciones de sanitarios que favorecen esta postura, pero si se quiere ser más práctico, recurrir a un banquito pequeño de madera ayuda a subir cómodamente los pies.

FOTOS EN SENTIDO HORARIO: MICHELLE HENDERSON VÍA UNSPLASH / VELAS: CORTESÍA DE LOTO DEL SUR / BANCO: MÓNICA BARRENECHE.

Vel y

Alcanzar un estado zen es conectarse a la tierra. En el baño, no está de más regar una, dos o más plantas, pero ojo, debes saber elegir las correctas para que sobrevivan y no se conviertan en un experimento fallido. Se recomiendan variedades que no necesiten de mucha luz y que sean resistentes a los cambios drásticos de temperatura. Algunas de éstas son el bambú, la sábila, las suculentas y los helechos. Las orquídeas, por ejemplo, funcionan de maravilla.

CORTESÍA DE MAISON VALENTINA

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Verde y más verde

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Amigo del medio ambiente Pequeños cambios en tu sala de baño pueden hacer la diferencia para que tu hogar se vuelva mucho más sustentable.

PIEZAS VERDES Los materiales sustentables son aquellos que no generan un impacto negativo en el medio ambiente y que no agotan los recursos naturales no renovables. Antes de hacer las reformas de tu baño, asegúrate de elegir materiales que tengan certificaciones sustentables, como las series Polaris y Emma de Interceramic, creadas bajo los más altos estándares de protección al medio ambiente, responsabilidad social y calidad.

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FOTOS EN SENTIDO HORARIO: CORTESÍA DE INTERCERAMIC, CORTESÍA DE CASTEL, CORTESÍA DE KOHLER, DESPLASTIFÍCATE, GOOD EXPRESS.

PALABRAS LOREDANA MATUTE

APUESTA POR UN ECO-INODORO

El sanitario Júpiter de Castel, además de potenciar un menor gasto de agua, reduce o elimina la necesidad del papel higiénico, pues cuenta con lavado íntimo automático, secado por aire, presión y temperatura de agua ajustable, entre otras cualidades.

MENOS ES MÁS

Con una certificación de producto sustentable, el grifo Lia de Urrea propicia un ahorro de agua del 59 por ciento y cuenta con un cartucho para el control de temperatura y caudal, permitiendo un gasto de agua más consciente y medido.

Limpieza eco Cambia el clásico detergente por productos de limpieza sustentables. El líquido para baños de Desplastifícate es biodegradable en 14 días, está elaborado sin desechos tóxicos y sin envases de plástico.

Compras conscientes Hoy en día existen un sinfín de opciones para reemplazar los accesorios de baño por alternativas ecológicas; toallas y cepillos de bambú, cosméticos biodegradables, shampoo en barra y más. La idea es ser cada vez más responsables de los objetos de uso diario y, así, reducir la huella ambiental lo más posible.

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DISEÑO INTERIOR: AD HOC / FOTO: JOSÉ MARGALEFF.

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EJERCICIO EN CASA

Hoy más que nunca, nuestro hogar es donde nos sentimos protegidos del mundo exterior. Además de trabajar y descansar, puede ser un espacio en el cual mantenernos en forma.

DISEÑO INTERIOR: ALEXANDER DESIGN / FOTO: SHADE DEGGES.

PALABRAS AMÉLIE AGUILAR

T

ener un gimnasio en casa parecía ser un lujo hasta hace poco. Pero con la situación inédita generada por la pandemia del COVID-19, transformar un rincón de tu hogar en un espacio para hacer ejercicio se volvió casi esencial, no sólo para cuidar el cuerpo, también la mente. En esta época de gran incertidumbre y ansiedad, tomar tiempo para relajarnos, continuar entrenándonos y hacer yoga o meditación, entre otras actividades, es una de las fórmulas para sentirnos mejor.

Se pueden usar muchos estilos diferentes para concebir un área dedicada al bienestar. Presentado en el marco de Design Week México en octubre del año pasado, la zona de wellness (alojada en Design House) fue diseñada por el equipo de AD HOC como un concepto holístico, cuyas plantas crearon una atmósfera apacible y refrescante en medio de la ciudad.

En la tercera edición de CASACOR Miami —una exposición presentada durante la edición 2019 de Art Basel con varias propuestas creativas—, los

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DISEÑO INTERIOR: MONIOMI / FOTO: KRIS TAMBURELLO.

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miembros del estudio creativo Moniomi dieron vida a un espacio divertido, revestido con alfombras de colores audaces, papeles tapiz y mucho color, inspirados en los matices de la luz del sol, creando inmediatamente una sensación de energía.

Por otro lado, en el loft masculino diseñado en Venice Beach, California, por Vanessa Alexander de Alexander Design (para un hombre de negocios aficionado al boxeo), la paleta cromática es sobria, combinándose perfectamente con la estética industrial del departamento. Mientras que en las torres

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de departamentos de Reserva Escondida, concebidas por el arquitecto Fernando de Haro (fundador de Abax Arquitectos) en la Ciudad de México, el área wellness y fitness cuenta con una alberca cubierta, un spa, un gimnasio y un salón de yoga y otro de spinning con vistas hacia la naturaleza.

Con tonos neutros o vivos, una atmósfera zen o dinámica, y de tamaño reducido o grande, estos proyectos demuestran que todo es posible para encontrar la mejor forma de reconectar con el cuerpo y el alma, durante este periodo de cambios. •

ARQUIETCURA:ABAX ARQUITECTOS / FOTO: RESERVA ESCONDIDA. FOTO: HUUM SAUNA VÍA UNSPLASH.

Estos espacios reflejan el sinfín de posibilidades que existen para crear un rincón perfecto en el cual hacer ejercicio sin salir de casa.

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Diseño hot

CON COLORES VIVOS O NEUTROS, FORMAS GEOMÉTRICAS U ORGÁNICAS, EN LA CIUDAD O LA NATURALEZA, A ESTOS ESPACIOS PRIVADOS DAN GANAS DE ENTRAR Y NUNCA SALIR. PALABRAS KARINE MONIÉ

Este loft brasileño posee una estética tropical en plena ciudad. Los materiales naturales y el amarillo vibrante destacan.

FELIPE ARAUJO CORREIA

ENERGÍA BRASILEÑA En São Paulo, Mariana Orsi Arquitetura + Design transformó un espacio de sólo 56 metros cuadrados en un refugio multifuncional con una atmósfera joven y alegre, en particular en el rincón que aloja la sala de baño poco convencional. Con sus paredes y techo de maderas certificadas, esta área cuenta con una regadera y una tina sobre un suelo de mosaicos amarillos que brindan mucha personalidad y alegría.

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En este proyecto situado en Manhattan, ni el diseñador, ni los dueños le tuvieron miedo al uso de colores brillantes.

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Imaginado por Dmitry Reutov —quien encabeza su despacho Reutov Design—, el concepto Russia meets Mexico se refleja a través del diseño atrevido de este departamento neoyorquino. Colores que evocan los atardeceres del desierto mexicano adornan cada espacio, incluyendo la sala de baño en donde el azul y el verde combinan con el naranja.

CORTESÍA DE REUTOV DESIGN.

EXPLOSIÓN COLORIDA

ESPÍRITU ZEN EN BALI

FOTO: TOMMASO RIVA / ESTILISMO: LISA SCAPPIN.

Maximilian Jencquel, fundador y director de Studio Jencquel, encontró y diseñó su refugio personal a las afueras de Ubud, en Indonesia (donde vive y trabaja). Con vistas hacia la vegetación exótica, una paleta neutra de colores y materiales naturales como la madera tropical, su sala de baño contagia una sensación de paz absoluta y brinda energía espiritual en un entorno de ensueño.

Gracias a los tonos neutros y al panorama hacia la vegetación, este espacio balinés es un remanso de tranquilidad.

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AD BATH & SPA En Barcelona, este proyecto de rehabilitación y reforma integral —liderado por Noé Prades— invita a la calma absoluta.

Alojado en un edificio modernista, este departamento barcelonés fue remodelado por Noé Prades con materiales nobles y formas curvas. El baño principal destaca por su carácter femenino, gracias a los colores rosados en las paredes, revestidas hasta media altura por hidráulicos. El estilo Mid-century se plasma a través de los dos espejos separados por un aplique central de la firma Nuura.

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ELTON ROCHA

MID-CENTURY FEMENINO

MAUREEN M. EVANS

Basados en Valle de Bravo, los artistas Aldo Chaparro y Fernanda Caballero soñaban con vivir y trabajar en el campo.

EQUILIBRIO DE MATERIALES

JOSÉ MARGALEFF

Arriba Una estructura industrial de concreto y hierro se mezcla con textiles, obras y objetos coloridos en la casa de Valle de Bravo de Aldo Chaparro y Fernanda Caballero. Abajo En esta vivienda en la Ciudad de México, diseñada por Shamosh Studio, el uso de madera en las celosías y los techos da una sensación de amplitud y calidez. En ambos casos, se logró una armonía visual absoluta.

Tonalidades naturales de madera y mármol se unen en la atmósfera acogedora de esta vivienda en la Ciudad de México.

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CALIDEZ DEPURADA Al norte de Santa Bárbara, en California, los equipos de Anacapa Architecture y Jessica Helgerson Interior Design unieron fuerzas para concebir una casa con líneas arquitectónicas sencillas y una paleta de materiales y colores restringida. En la sala de baño, donde las tonalidades tierra predominan, el carácter bruto del concreto se combina con la calidez de la madera complementada por los detalles de latón que añaden sofisticación.

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AARON LEITZ

En esta casa californiana, la conexión con el entorno natural se logró por medio de los colores y los materiales que evocan la tierra.

Este hogar colombiano reúne lo frío y lo cálido, así como la vida en comunidad y la intimidad.

CORTESÍA DE EL BUEN OJO.

MODERNO REINTERPRETADO

En este departamento de tres plantas y de estilo urbano situado en Bogotá, Jimena Londoño concibió el diseño interior a partir de la estética moderna, pero con un giro latino y contemporáneo. La sala de baño cuenta con la dosis exacta de color para un ambiente actual que invita a relajarse.

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DESCONEXIÓN

TOTAL

Tres alojamientos que redefinen la palabra relajación a través de la tríada: gran diseño, naturaleza y bienestar.

PALABRAS GABRIELA ESTRADA

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El tesoro de Mendoza

FOTOS: CORTESÍA DE CASA DE UCO.

NOS ADENTRAMOS EN EL PARAÍSO DE LOS AMANTES DEL VINO.

Casa de Uco está ubicada en el valle homónimo resguardado por las altas cumbres de los Andes.

Se trata de un edén sibarita para vivir una experiencia vinícola fuera de lo ordinario, gracias a sus paisajes de postal y a las experiencias tailor made que ofrece, las cuales van desde deleites culinarios y catas hasta visitas guiadas por las atracciones naturales de la zona. Para finalizar el día, podrás relajarte en su exclusivo spa que, además de los imprescindibles como el sauna y el vapor, presume tratamientos de hidroterapia y, su especialidad, la vinoterapia. Alcanza la desconexión completa en la laguna, el solarium o en la alberca infinita. Para gozar la experiencia en su totalidad, vale la pena hospedarse en sus villas privadas, las cuales se encuentran inmersas en los viñedos y cuentan con terraza y jardín privados.

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FOTOS: CORTESÍA DE CHABLÉ MAROMA.

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En armonía con la naturaleza LA HERENCIA MAYA SE ENCUENTRA CON EL LUJO Y EL DISEÑO CONTEMPORÁNEO MEXICANO EN CHABLÉ MAROMA. Su arquitectura y diseño interior son contemporáneos y libres de pretensiones, para mimetizarse con el entorno y dejar como verdadera protagonista a la escena que lo hospeda: la Riviera Maya. El eje rector del resort Chablé Maroma radica en la armonía con la naturaleza, para lo cual se diseñaron tratamientos dinámicos que consisten en experiencias inspiradas en tres elementos naturales y sus bondades: océano (purificación), árboles (balance) y aire (transformación). Se ofrecen para alcanzar el balance mental y espiritual, que constan de masajes energéticos y reflexología, entre otros, así como la verdadera experiencia de la casa: rituales inspirados en la cultura que hospeda a la región y su biodiversidad, entre ellos un temazcal curativo. Además de ello, podrás sumergirte en el mar turquesa insignia del área, a través de las múltiples actividades al aire libre, características del destino, como kayak, buceo, o paddle board.

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Bienvenido al oasis FOTOS: CORTESÍA DE TIERRA ATACAMA.

DESCUBRE EL DESIERTO CHILENO EN TIERRA ATACAMA. Cielos estrellados, lagunas de gran altura y valles preciosos son los anfitriones del hotel Tierra Atacama. Su diseño interior empata a la perfección con el entorno, pues todo está pensado para rendirle homenaje a la naturaleza, desde los materiales y tonos elegidos hasta las vistas estratégicamente diseñadas para enmarcar el paisaje. Es una nueva manera de descubrir el altiplano al norte de Chile, ya que ofrece una variada selección de excursiones en tres niveles de dificultad, para ser accesibles a todas las personas, desde caminatas nocturnas y diurnas, hasta observación de estrellas y otros viajes panorámicos. Además, goza de la gastronomía creativa del hotel, que rescata los sabores del altiplano, y que cuenta con una gran selección de vinos chilenos.

Uma Spa es ideal para renovarte al aire libre con vista al volcán Licancabur, sumergido en la infinity pool o el jacuzzi. También, puedes hacer yoga y meditación para reconectar con la naturaleza.

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Inmerso

en el bosque

¿Te imaginas estar sumergido en la naturaleza para disfrutar la frescura del aroma de los árboles, los sonidos del mundo natural y el juego de luces y sombras que provocan las hojas en movimiento? Pues de esto se trata la nueva tendencia wellness basada en estudios científicos, que empezó en Japón y está dando la vuelta al mundo: forest bathing o shinrin-yoku, que en traducción literal es tomar un baño en la atmósfera del bosque o contemplarlo con sensibilidad.

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DEGLEE DEGI VÍA UNSPLAH

ALERT

¿Puede un asiento ser más que solo un asiento?

Sí, con asientos bidet de KOHLER

Los asientos bidet de KOHLER brindan higiene personal, comodidad y conveniencia. Pruébalos y te preguntarás cómo has podido vivir sin ellos.

KOHLER.lat/Clean

Interceramic Av. Presidente Masaryk 245 Polanco CDMX

Zenth Homero 418 piso 12 Polanco CDMX

kohler.lat inspiracionkohler.com

®

México artesanal

Con motivo de nuestro 20 aniversario, reunimos una selección de escenas que representan lo más valioso de nuestro país: su alma artesanal, su biodiversidad, su arquitectura y su gente.

Los embarcaderos de la Laguna de los Siete Colores en Bacalar. Fotografía de Alberto Alcocer (@beco.mx).

Dionisia y su panadería en Oaxaca, fotografiada por Maureen M. Evans (@maureenme).

Hacienda Xucu, en Yucatán, por Emmanuel Picault.

Foto de Martina Maffini y Michael de Pasquale (Living Inside), Archivo AD.

Vivienda rural, Del territorio al habitante (2010), por Frida Escobedo. Foto de Rafael Gamo, Archivo AD.

En sentido horario Sombreros de Cobá; foto de Maureen M. Evans. Chocolate con agua, en Oaxaca. Pan de muerto, CDMX. Tomatillo tatemado, Atlixco, Puebla. Fotografías de Diego Padilla (@diegopadillama).

ARCHITECTURAL DIGEST

Página opuesta Hombre con vestimenta de la Danza de los Tecuanes, durante un velorio mixteco en Tonahuixtla, Puebla.

Retratado por Pepe Molina (@pepemolinafoto). Arriba Telas teñidas secándose, Cuautla, Morelos. Foto: Diego Padilla.

Una gran escalera resguarda el muro azul de la biblioteca de la Villa Tigre del Mar, en Careyes. Foto de José Margaleff (@josemargaleff).

Arriba Un tractor prepara la tierra cerca de la sierra de Pénjamo, en Guanajuato. Foto de Alberto Alcocer. Abajo Mujeres artesanas de Yucatán que desempeñan el arte de tejer fibras naturales para la diseñadora Angela Damman, capturadas por Pepe Molina.

ARCHITECTURAL DIGEST

Colmena, de la firma Caralarga, es una cortina hecha a mano con hilo de algodón.

Foto: Diego Mateos.

Mujer con vestimenta tradicional de Tlatlauquitepec, Puebla, en la cocina del Museo de Arte Popular Ex Convento Santa Rosa. Foto de Pepe Molina.

Las ruinas del templo del Señor de los Milagros, único sobreviviente de la erupción del Paricutín. Foto de Alberto Alcocer.

Fachada de la Biblioteca Pública de San Miguel de Allende, Guanajuato.

Foto de Pepe Molina.

Trenza de fibras naturales tejida en Valladolid. Imagen de Maureen M. Evans.

Arriba Imagen aérea de las costas del Pacífico, tomada por Alberto Alcocer.

Abajo El proceso de tejer fibras de sisal para los textiles de Angela Damman. Foto de Pepe Molina.

ARCHITECTURAL DIGEST

En sentido horario Ingredientes para elaborar los tradicionales tlayoyos poblanos, foto de Pepe Molina. Tejatera en central de abastos de Oaxaca, guajes colorados y banqueta del mercado de Etla, Oaxaca. Imágenes de Maureen M. Evans.

ARCHITECTURAL DIGEST

Vendedor de sombreros al costado de la Parroquia de San Miguel Arcángel, en San Miguel de Allende, Guanajuato.

Foto de Pepe Molina.

La piedra volcánica y las herramientas indican el proceso de elaboración de una pieza de la firma Ayres. Imagen de Pepe Molina.

Maíz criollo, Oaxaca, a través de la lente de Maureen M. Evans.

El escenario conmovedor de Las Coloradas (salinas de color rosa) en Yucatán, capturado por Alberto Alcocer.

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