hora do buteco fernanda teixeira e lúmina kikuchi
lugar onde se bebem umas e outras; botequim ou pequeno estabelecimento comercial onde são servidas bebidas alcoólicas, café etc; [pejorativo] bar reles em que são servidas bebidas alcoólicas, tira-gostos, cigarro ou outros artigos;
em uma tentativa de registrar a passagem do tempo, resolvemos nos debruçar sobre a imagem do boteco, tão presente no imaginário brasileiro mas difícil de explicar. ao longo do dia ele tem diversas funções: padaria pela manhã, um bom lugar para comer um PF na hora do almoço e a noite vira um bar, com litrão barato e mesas ocupando a calçada toda. o público varia junto da função do estabelecimento.
mercearia situada na periferia de uma cidade; birosca;
os botecos são todos iguais?
m.q. BOTEQUIM
é possível traçar uma definição?
BAHIA p.us. tosca barraca volante montada ao lado dos barracões nas feiras.
qual será a imagem do boteco paulistano?
para a produção do trabalho foram utilizadas duas abordagens técnicas diferentes sobre o mesmo tema, o que possibilitou que novas camadas contribuíssem para a leitura dos lugares, a partir de câmeras distintas, com distâncias focais, aberturas e suportes distintos. a primeira mais artística e experimental, a partir do uso de uma câmera analógica automática e posteriormente a realização de uma “sopa de filme”, onde o rolo do filme foi mergulhado em um copo de cerveja por 1 hora depois dos registros finalizados e antes de ser revelado, criando manchas e cores inesperadas.
a outra abordagem foi feita de forma mais técnica, com câmera digital, ajustes manuais e correção de perspectiva. o objetivo desses registros foi focar mais nos diversos usos do buteco e na luz do dia, mostrando a passagem do tempo e como os usos de diversificam junto.
fernanda teixeira e lúmina kikuchi eletiva a fotografia e as cidades professor tuca vieira professora assistente luisa zucchi escola da cidade, 2021