Portfólio Fernanda Comparth 2021

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compart, FERNANDA PORTFÓLIO


FERNANDA COMPARTH percurso acadêmico 2011 - 2017 Arquiteta e Urbanista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com graduação sanduíche na Universidade Nacional Superior de Belleville-Paris (ENSA-PB) e formação complementar em Ciências Sociais na UFMG. Na graduação, participei dos grupos de iniciação científica Práxis (2013), que trabalha com assentamentos urbanos, e PET (2015-2017), onde desenvolvi pesquisas nas áreas de urbanismo e sociologia urbana, além de participar de projetos como o CinePet - sessões de cinema projetadas na fachada da Escola de Arquitetura, seguido de debates em torno dos filmes selecionados relacionados ao contexto político, urbano ou social. No período do intercâmbio na França, entre 2013 e 2014, fiz cursos de fotografia, escultura cerâmica, teoria de arquitetura, história urbana e sociologia urbana, o que despertou meu interesse em pesquisas acadêmicas. Em 2015, participei da disciplina Oficina de Cenografia, ofertada em conjunto pelas Escolas de Belas Artes e de Arquitetura da UFMG, e desenvolvi um projeto de concepção cenografia intitulado “Noturno” em colaboração com quatro outros estudantes. O projeto, sob orientação do Professor Ed Andrade, foi escolhido para representar o Brasil na Quadrienal de Praga do Desenho e Espaço da Performance - o maior evento de cenografia do mundo. No trabalho de conclusão de curso, intitulado “Vizinhanças Táticas” e orientado pelo professor Wellington Cançado (Low), investiguei os processos de participação popular em Belo Horizonte através de entrevistas com diversas associações de moradores e grupos de urbanismo tático. Tive a oportunidade de desenvolver um projeto gráfico e apresentar a pesquisa em formato de livro.

competências Inglês intermediário Francês avançado Fotografia e edição de imagem Diagramação Produção de textos Montagens Indesign Photoshop Sketchup Autocad

pontos fortes Criatividade Espírito de liderança Organização Praticidade e proatividade Trabalho bem sob pressão Aptidão para trabalhos manuais Visão multidisciplinar


experiências de trabalho 2017 - 2018

Entre 2013 e 2014, trabalhei de fotógrafa voluntária na Igreja Hillsong, em Paris. Entre 2017 e 2018, depois de formada, tive oportunidade de explorar outras áreas do meu interesse como gastronomia e cafés especiais. Trabalhei como barista no café e coworking Guaja por sete meses e logo depois fui convidada para trabalhar no café Magrí, como auxiliar de cozinha. Sempre cozinhei em casa e, apesar de não ter formação na área, pude explorar se gostaria de seguir esse ramo. Foi um período de amadurecimento e aprendizado, em que desenvolvi foco, agilidade, trabalho em equipe e a trabalhar sob pressão. Em 2016, criei uma marca de confeitaria chamada Amarela.BH e participei de feiras itinerantes com bolos e biscoitos artesanais até o ano de 2018.Nesse período, era responsável por toda a produção, pelo instagram da marca, encomendas e logística.

pós-graduação 2019 - 2021 Em 2019 voltei para a área acadêmica e ingressei no mestrado em arquitetura e urbanismo no Programa de PósGraduação em Arquitetura e Urbanismo (NPGAU), na UFMG. Sob orientação do professor Frederico Canuto, desenvolvi a dissertação “Memória à deriva: a reconstrução de uma história de luta, mobilização e participação dos moradores do bairro Lindéia a partir de narrativas orais”. Durante um semestre fiz estágio docência com a professora Junia Ferrari, na disciplina Planejamento Urbano, e ministrei duas aulas sobre participação popular e planejamento insurgente.

áreas de interesse Minhas áreas de interesse, além de pesquisas no campo do urbano, consistem em diagramação, fotografia, direção criativa, produção e revisão de textos e cenografia. Estou aberta para novos projetos e desafios e me considero uma pessoa criativa, flexível e disposta a aprender e mergulhar em novas áreas relacionadas ao campo da criação, das artes, do urbano, da escrita.



urbanismo tático


projeto catagrazes

2016


Cataguazes configurou um projeto de urbanismo tático e intervenções no tráfego, que teve a colaboração da Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano, em áreas de interesse da prefeitura.


Inicialmente, realizou-se um estudo para compreender melhor a área. Os comércios e serviços do entorno imediato foram mapeados e constatou-se uma enorme diversidade de serviços e várias edificações residenciais. Também foram feitas visitas a campo, em que constatou-se a presença de muitos moradores andando pelas ruas. Nas entrevistas realizadas, muitos apontaram que apesar de nunca terem sofrido assalto, a sensação de insegurança é alta. Um dos motivos apontados é a fraca iluminação para o pedestre no local. A contagem do número de veículos que realizam a conversão na rua Cataguazes foi realizada e verificou-se que o número de carros que fazem esse trajeto é pouco significativo, especialmente em comparação ao fluxo nas ruas Rio Pomba e Padre Eustáquio. Considerando a análise feita, a proposta de intervenção temporária abarcou o fechamento e pintura de um trecho da rua Cataguazes, produção mobiliário urbano para permanência, colocação de vasos. A caixa ao lado foi colocada em uma árvore, para colher opiniões dos moradores sobre o espaço.



A proposta foi apresentada à Comissão de Mobiliário Urbano (CMU) da Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano, que sugeriu algumas alterações pontuais. Após viabilizado o projeto, a Prefeitura emitiu uma nota técnica autorizando a intervenção por um período de 3 meses. Apesar de conceder uma autorização, a Prefeitura não dispunha de verba para financiamento. Para viabilizar financeiramente, foi oferecido aos comerciantes locais a possibilidade de cotas de patrocínio. Em contrapartida esses estabelecimentos seriam divulgados como colaboradores do projeto e teriam suas logos pintadas junto à intervenção. Como as taxas de patrocínio não foram suficientes para implementar a proposta, os alunos participantes da disciplina ratearam o resto dos custos.A montagem aconteceu em um domingo e teve participação de alguns moradores. O espaço público colaborativo foi inaugurado no final da tarde mas, devido à conflitos locais, durou aproximadamente um mês. Ao longo das semanas seguintes ao dia da montagem os mobiliários foram subtraídos do espaço e a praça ficou deteriorada. Há rumores que alguns comerciantes e moradores insatisfeitos seriam responsáveis pelo desmonte, mas não foi possível saber ao certo como ele aconteceu. Durante esse processo foi possível perceber a potencialidade e as dificuldades de um projeto temporário e colaborativo, além de evidenciar a importância novas formas de articulação dos espaços comuns na cidade.






projeto fotográfico


atêlie mirella rosner 2013, BELLEVILLE PARIS


















projeto gráfico


proposta plantei um pé de cena



montagem bairro lindéia




outros trabalhos


projeto cenográfico noturno disponível em: ISSUU.com/fernandacomparth


tcc vizinhanças táticas disponível em: ISSUU.com/fernandacomparth

contato nova lima, mg comparth.fernanda@gmail.com 31 97147 8787 @fernandacomparth flickr: Fernanda Comparth


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