Festival Panorama 1998

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Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria -Municipal de Cultura Rio Arte apresentam

VII Panorama RioArte de

D~NÇA •

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Teatro

PREFEITURA

Carlos

Gomes


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especial

para dança

contemporânea na Cidade do Rio de Janeiro. Graças a uma ação cultural, ordenada e permanente, implantada pela Secretaria Municipal de Cultura, por intermédio do RioArte, a dança vem recebendo total apoio e encontrado espaços para mostrar novas propostas estéticas, coreografias e talentos. O io é hoje, sem dúvida, um pólo de incentivo à a ça, uma das mais importantes anifestações da cultura carioca. =s;:e a ,a ?refeitura da Cidade ampliou - de . co para sete- o número de companhias que ebem apoio financeiro anual, possibilitando a manutenção de um corpo permanente. Realizou o 1° Circuito Carioca de Dança, que, durante três meses, apresentou trabalhos de 22 coreógrafos, em quatro diferentes espaços e recebeu um público de 9.600 pessoas. Criou o Prêmio RioDança, além de projeto para preservar a memória dos grupos cariocas, centrado principalmente na manutenção das imagens das companhias. O Apoio à dança faz a e também do programa lsas RioArte e da Comissão Carioca de - eu ural.

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geiras. Durante 11dias, o e assistir tô espetáculos :::: recgra - 5 ca iocas, 9 ~ reôerafos de outros estados e duas companhias estrangeiras), a is deba es e uma exposição que conta um pouco da história de três dos mais importantes formadores da dança contemporãnea brasileira: Angel, Klauss e RainerVianna.

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Nesta edição, contamos com as parcerias do Instituto Goethe, que promove a vinda do Ensemble Henrietta Horn e dos palestrantes da Alemanha; e da Funarte, que viabilizou o deslocamento das co panhias de outros estados para apresentar trabalhos ainda ossa Cidade.

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Helena Severo Secretária Municipal de Cultura


Dentretodos os artistas, os coreógrafos e bailarinos têm maior mobilidade: são nômades, mas também rnônadas da sua arte. Hoje não há quase nenhum conjunto internacionalmente conhecido no qual não estejam reapresentadas muitas nacionalidades que contribuem com impulsos culturais específicos para produções conjuntas. Assim considerados, a dança e o teatro de dança já são uma arte que integra o mundo, miscigenando e imbricando de maneira inaudita as tradições, os mitos, as origens, 05 recursos estilísticos, as expressões, cores e figuras mais variadas que se possa imaginar. Partindo dessa premissa, podemos afirmar que cada festival de dança serve para o intercâmbio e a transmissão de informações artísticas e impulsos para novas idéias e produções. Assim o Festival Panorama RioArte de Dança, enquanto mostra que apresenta as produções mais recentes dos universos local e brasileiro da dança bem como convida jovens coreógrafos e conjuntos do exterior, representa um caso exemplar de tais processos. Nesse encontro, o caráter de oficina e o intercâmbio de experiências estão em primeiro lugar. O Instituto Goethe do Rio de Janeiro agradece à Cidade do Rio de Janeiro, ao Instituto RioArte, à diretora 'artística Lia Rodrigues e às instituições locais de dança por poder participar pela segunda vez desse festival, estabelecendo vínculos com o exterior e contribuindo para a definição do perfil do evento. Para enriquecer esse encontro, convidamos a jovem companhia Henrietta Horn deEssen/República Federal da Alemanha. Promoveremos também duas mesas redondas nas quaís especialistas do Brasil e da Alemanha analisarão e discutirão as possibilidades produtivas da dança e a situação da crítica da dança noRio de Janeiro e na Alemanha, com referência à cultura política dos dois paises. Em nome do Instituto Goethe, faço votos para que esse festival contribua mais uma vez para um maior intercâmbio e uma maior integração das diferentes culturas da dança, Klaus Vetter Diretor do Instituto Goethe do Rio de Janeiro'

Desde 1992, o Panorama RioArte de Dança busca estar sempre atento ao movimento constante e dinâmico da danca e de seus.criadores, suas diferentes formas de se constituir e ao surgimento de novas tendências e propostas. Assim, procurando espelhar essas transformações, o Panorama RioArte mostra, em sua formatação desse ano, criações nacionais e internacionais comprometidas com modernidade e inéditas no Rio de Janeiro. Para essa edição convidamos 5 reconhecidos coreógrafos que trabalham no Rio para desenvolver pequenos trabalhos que serão mostrados ainda em estado de pesquisa, dando oportunidade ao público de compartilhar com a feitura do inédito. A parceria com o Instituto Goethe, iniciada com sucesso na edição do ano passado com um proflcuo intercâmbio, continua, trazendo uma das revelacões da danca alemã e promovendo a vinda de um produtor cultural e d~ um crític~ especializado em dança. A outra atração internacional da programação é o grupo belga Les Ballets C. de Ia B.que traz o seu mais novo coreógrafo .Koen Augustijnen. Novas e importantes parcerias estarão sendo iriauguradas: com a Funarte, com o inovador FID, de Belo Horizonte, e com o Centro Cultural Gama Filho. Através delas, o Rio poderá conhecer a diversidade estética de coreógrafos e companhias de outras cidades brasileiras, e entrar em contato com uma importantissima parte da história da dança no Brasil através da exposição Memória em Movimento: Angel, Klauss e Rainer Vianna. Teremos também o prazer de compartilhar com o público carioca a emoção de ver, no palco do Teatro Carlos Gomes, uma das grandes damas da dança brasileira. Aquela que é exemplo de coragem, ousadia, persistência e luta: Angel Vianna. Sete anos consecutivos de um festival no Brasil é sempre um fato a ser comemorado e comprova a importância da política cultural para a dança que vem sendo realizada pela Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro. Desenvolvendo um trabalho inédito tanto por suas ações quanto por sua continuidade, essa Secretaria tem atendido as reais necessidades e especificidades dos profissionais de dança. Estar a frente da direção artística do Panorama RioArte de Dança desde sua primeira edição é um desafio e uma grande responsabilidade, que este ano pude dividir com a preciosa curadoria do pesquisador de dança Roberto Pereira. Ao longo desse anos contei com contribuições fundamentais, responsáveis pelo sucesso que alcançamos: o investimento incondicional da'Secretaria Municipal de Cultura e do RioArte, o importante espaço aberto pela imprensa em seus cadernos de cultura, e a participação de bailarinos, coreógrafos e suas equipes, que, com seus trabalhos e questionamentos, ajudaram a construir esse Panorama. Lia Rodrigues Diretora Artística


Solo Memó Angel Vlann"Façocom o movimen

Concepção/ Coreografia: Angel Vianna Vídeos "Angel Simplesmente Angel", depoimentos Rainer Vianna Direção: Vera Regina Andrade I Joyce Niskier Iluminação: José Geraldo Furtado Confecção do Figurino: Celma da Silva

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Música: Francisco Mário I Chiquinha

de Klauss e

Gonzaga

Abertura da ExposicãolMemória em MOvVlmentd : Artge , Kla uss e xamer ranna Uma tocante e histórica viagem pela vida e obra desses construtores da dança contemporânea brasileira especialmente cedida pelo Centro Cultural Gama Filho.

Equipe Curadora : 411lel Vianna,

Cica Modesto,

Lia Rodrigues,

Roberto

Direção de Arte: Cica Modesto Cenotécnica : Adílio Athos e Emily da Arte e Cena Abajures: Luiz Otávio da Ouro Preto Impressões: Tereza Ubatuba da Visual Art Producão e realizacão: Centro Cultural Gama Filho

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Pereira


Ensemble Henrietta

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és réià no erasn

Bailarina e coreógrafa formada na Escola Superior de Dança de Folkwang em Essen,Alemanha, onde atualmente reside, é hoje uma das mais promissoras coreógrafas da nova geração alemã segundo críticos especializados. Recebeu entre outros prêmios, o Prêmio Volinine/Paris/França (1995) e Prêmio Diálogo Cultura - Países Baixos lVestfália.

Dui Vallende Suht Peça inspirada nas procissões e possessões medievais seguindo o rastro das guerras e da peste na Alemanha. Aqui, Henrietta Horn trabalha com o ímpeto da expressão e com a força que conduz os homens fúria, reconhecíveis em seus movimentos sempre insólitos e surpreendentes. à

Coreografia: Henrietta Horn BaiIari nos: Henrietta Horn, Ardãn Hussain, Soo-Jin Vim Heil Música: Os quatro elementos ( música da Idade Média) Assistente e bailarina stand by: Tanja Berg Diretor Técnico e de luz: Reinhard Hubert Técnico de som: Thomas Wacker Figurino: Sigrid Lachnitt I Anne Bentgens Produtora: Claudia Luttringhaus

Dui Vallende Suht é uma produção do Centro Coreográfico da Renâ-

nia do Norte-Vesifália, em Essen com o Festival Internacional de Dança da Renânia do Norte-Vestfália 1998 - Faces da Dança

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Ana Vitória Danca Contem para nea. RJ-BrpsflJ, EStre/à naaon

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Ana Vitória, baiana radicada no Rio,formada em Danca pela Universidade Federal da Bahia, é uma das mais instigantes coreógrafas da nova geração. Trabalhou com as Companhias Terceira Dança ( SP), Grupo Tran-Chan ( BA ) e Cia Endança ( DF) e, no exterior, com os coreógrafos Karine Saporta e Angelin Prejlocaj. Ganhadora dos prêmios Associação Paulista dos Críticos de Arte e Troféu Mambembe, ambos de 1997,Ana Vitória tem se notabilizado por seus arrojados solos e, mais recentemente, formou sua Companhia com a qual vem se apresentando com sucesso, em diversas cidades brasileiras.

Sem Título "O maior artifício é disfarçar o artifício" Baltasar Gracián Coreografia e interpretação: Ana Vitória Trilha Sonora : Lui Coimbra Participação Especial: Carlos Negreiros Iluminação: Milton Gigllio Operação de luz: Deise Calla~a Figu ri no : Ana Vitória Dan~a Contemporânea Confecção: Eraci Oliveira Assessoria de Produção: Meire Luniére Produção: Ana Vitória Dan~a Contemporânea Apoios: Rupee-Rupee - Depile 5tudio - lex 5tudio de Dan~a - Elza Pontes Cabeleireiro - Fisilabor - Restaurante Esta~ão-Dermage - Eva Laboratórios- D.D.S.Contabilidade - Lei de Incentivo "a Cultura Lei Rouanet.

Foto Nino Andrés

Polêmica e anticonformismo formam a matéria prima de Marcelo Gabriel, um dos criadores mais contundentes da Dança Brasileira, hoje. Fundador e idealizador da Companhia de Dança Burra no ano de 1987,estudou com Luiz otávio Burnier e na Escola do Grupo Corpo, entre outros. EssaCompanhia é também um núcleo de pesquisa com o objetivo de incentivar a experimentação no terreno das Artes Cênicas, através de workshops, vídeos, exposições interativas e ensaios abertos.

Um solo com a sombra A peça trata do processo de desterritorialização no país, discutindo a situação dos sem-teto, sem-terra e propondo, através da desconsirução dos fatos mais relevantes da década .a ilustração dos temas políticos do país. Direçãolconcepção/coreografialinterpretação/textos e letras: Marcelo Gabriel Trilha Sonora / criação: Marcelo Gabriel, Adriano Cintra Figurino/Luz: Marcelo Gabriel Foto: Nino Andrés Mixagem / montagem/gravação: Adriano Cintra Luminotécnica : Adriano Paulino Sonoplastia : Daniel Albinatti Produção: Companhia de Dança Burra

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de Dança

(RJ- Brasil)

Direção e coreografia: Paulo Caldas Intérprete: Maria Alice Poppe Assistente de Coreografia: Maria Alice Poppe Assistente de direção: Thereza Rocha Iluminação: José Geraldo Furtado Figurino: Thereza Rocha Produção: Staccato Companhia de Dança Agradecimentos: Márcia Poppe e Mauro Alves Apoio: RioArte/Secretaria Municipal de Cultura

Da ni Lima. (RJ - B.rasill 5 réià nacionot Unindo dança contemporânea e acrobacia, Dani Lima vem ganhando um perfil bastante peculiar na dança carioca com suas criações ao mesmo tempo vigorosas e bem humoradas. Pode-se reconhecer em seu vocabulário coreográfico a experiência adquirida com a Intrépida Trupe, grupo conhecido por seu arrojado trabalho de linguagem circense. Dani Lima aponta para um novo caminho que centra foco no desenvolvimento de técnicas aéreas de movimento.

Coisa que dá e passa

Se asas eu tivesse para voar para bem distan!e. Se uma gazeta eu fosse para correr sem nem canseira... Cezária Évora / Goram Bregovic


ercício coreográfico a partir de pesquisa de movimentos desenvolvida por Dani Lima e Marília Auto . coreográfica: Dani Lima Dani Lima e Marilia Auto • - ão muslcal i Pellpe Reeha igurinos: Valéria Martins • -ção de Arte: Davi Bartex . . o : Paulo César Medeiros .• oreográfica: Silvia Sotter . ria Circense/Montagem: , o Baltar e Vanda Jacques •• ução : Fábrica de Eventos isagismo : Rubem Cunha . Fragmentos de Ausência :'regovic), X-legged sally a original composta por , . Rocha, executada ao vivo arcier, Fabiano Krieger, Daniel Vasques, Rafael Rocha e Felipe Rocha •0

A Companhia foi Criada em 1995junto ao Estúdio Nova Dança, um espaço voltado ao ensino, criação e pesquisa da dança contemporânea em São Paulo, sendo responsável por uma revitalização coreográfica e por uma inovadora formação de bailarinos nessa cidade.lnvestigando uma dramaturgia física, através da reunião de artistas das artes plásticas, do teatro e da música, a Companhia Nova Dança, adota os princípios da New Dance holandesa. Trata-se de uma poética do corpo contemporâneo onde sua abordagem parte de um profundo estudo das funções físicas do movimento e explora a singularidade de cada bailarino.

Eu é um outro Uma investigação do relacionamento a dois onde o "eu" está sempre mudando de instante a instante, tomando novas e imprevisíveis formas. Inspirado no universo de Arthur Rimbaud em seu poema "Movimento". Di reção e coreografia: Adriana Grechi Bailarinos: Lu Favoreto e Cristian Duarte Desenho de Luz: Andre BolI Figurino: Fábio Namatame Música: Kronos quartet ,Outside - To forgive but not to forget I White Man Sleeps ( 111 ) Fotografia: Gil Grossi Producão : Estúdio e Cia Nova Danca

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Andrea Maciel traz em sua consistente formação estágios na Joffrey School de Nova lorque e experiência como bailarina do Ballet Stagium de São Paulo. Sua Companhia, formada em 1995, vem despontando como uma das mais originais, por buscar uma interessante mesclagem entre o ballet clássico e a capoeira, o que tem lhe garantido indicações e prêmios de dança no país.

AlasKa Gelo, para demostrar o Norte e o Sul gelados. Frio, imobilidade. O fim do Sol.Morte Universal. Peter Greenaway Direção e coreografia: Andrea l\(laciel Concepção: Andrea Maciel, Dani Amorim, Giorgio Ronna Assistência de direção e coreografia: Dani Amorim Intérprete: Andrea Maciel Participação Especial: Luíza Casé Figurinos: Ruy Cortez Cenografia: Brígida Baltar Trilha Sonora: Andrea Maciel, Giorgio Ronnae Paulo Mendel Iluminação: Ship da SLD Realização: Manimal Produ~ões Artísticas Ltda email: hypervolcano@geocities.com

Foto Ben Van Duin

o piauiense

Marcelo Evelin estudou dança moderna com o Grupo Coringa/RJ e Klauss Vianna e teatro com Augusto Boal Desde 1986 fixou residência na Europa onde estudou com Karine Saporta, hilippe Decouflé e kTompkins.

Reside atualmente em Amsterdan onde vem apresentando anualmente diversos solos além de coreografar como convidado para outros grupos. Criando uma estrutura cênica peculiar onde transitam ingenuidade e perversidade, o bailarino-coreógrafo, Marcelo Evelin, desafia novos entendimentos a partir de uma rica investigação corporal.

Ai, Ai, Ai Ai, Ai, Ai é uma viagem poética às raizes afetivas de um bailarino e coreógrafo brasileiro há muito tempo longe de seu país. Um solo extremamente pessoal, concebido a partir de um processo investigativo do próprio corpo, entre o momento presente e a memória.


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.. Concepção, coreografia, dança: Marcelo Eveiin Filme: Karim Ainouz Assistente de coreografia: Christiana Cavalcanti Direção de Arte: John Murphy Figurino: John Murphy e Clifford Portier Iluminação: Marc Van Celder Sonoplastia: Jaap Lindaier Música: Ella Fitzgerald; Chorinho brasileiro Técnicos no Brasil: Áureo Tupinambá Rodrigues Junior e Roberto Sabóia

Les Ba llets C. detl.a B./ Koen A u g U5 IItn e n (Bélgica] B reta no erasn

Koen Augustijnen é bailarino veterano da companhia Les Ballets C. de Ia 8., da Bélgica. Desde '99' ele dançou em "Mussen", "How to approuch a dog", "Bonjour Madame ...", "Prénom : Le" e "La Tristeza Complice"."To Crush Time" é a primeira coreografia para o grupo Les Ballets C.de Ia 8. assinada por ele, que iniciou carreira de diretor em janeiro de '997, com "Kermis in the hei' para o Ro-Theater de Rotterdam.

To Crush Time Nesse espetáculo, bailarinos interpretam 05 extremos de cada emoção, o passado e o presente, as alucinações e os contrastes irreconciliáveis de rostos e fotoqrafias. Sob uma provocadora releitura da música de Bach, a coreografia acentua trejeitos e contorções que nos remetem a retratos fragmentados que anseiam por uma unidade. Direção: Koen Augustijnen Dançado e criado por: Cristina Moura (Brasil), Tamayo Okano (Japão), SassanSaghar Yaghmai (iran) ,EIi Van de Vondel (Bélgica), Koen Augustijnen (Bélgica) Música: J.S.Bach, Sepultura Dramaturgia : Hildegard De Vuyst Cenário e Luz: Gerd Van Looy, Diony Hoogenboon Som: Dirk De Hooghe . Produção: LesBallets C. de Ia B. Co-produção : Arts Centre Vooruit Gent ,Dans in Kortrijk, Plateau Brussels,CNDC Angers


Foto Chris Van der Burght


Aleiandro Ahmed r.s:reia no #(/0

(SantaCatarina-Brasil)

C m uma rica diversidade de técnicas de dança, Alejandro Ahmed vem construindo uma sólida carreira desde que começou a coreografar para o Grupo Cena 11,em 1998. Sua linguagem coreográfica é inovadora e promove uma pesquisa de movimento ao mesmo tempo urbana e moderna.

A carne dos vencidos no verbo

dOas anJos

Espetáculo Inspirado na obra do poeta Augusto dos Anjos traduzindo coreograficamente sua plasticidade, seu ritmo e seu estilo. Direção, Coreografia e interpretação: Alejandro Ahmed Direção de Trilha Sonora: Hedra Rockenbach Figurino: Anderson Cion~alves Projeto gráfico e ilustrações: Fernando Rosa Fotografia: Fernando Rosa e Cristiano Prim Elementos cenográficos : Cirupo cena 11 Produção: Maria Cristina de Oliveira Patrocínio: PROJETO CENAABERTA/MINC/MTB


Território Minas - FID a8 Produ cão: Atômica /(ftes Realização: FIO98 I Estréia nacional

Em conjunto com o FIO,de Belo Horizonte, o Panorama RioArte de Dança apresenta o programa Território Minas com o intuito de promover uma rede para a difusão da dança no Brasil além de incentivar artistas independentes. Pela primeira vez no Rio,3jovens e instigantes produções mineiras: CWlapKróclin.dança, Joaquim Elias e Tarcísio Ramos Homem. Segundo Adriana Banana, diretora artística do FIO, esta parceria é uma conquista de cidadania da dança brasileira.

C.WlapKt:.Qclin.danc.a -Territorio MI nas - t-IlJ 98 (MG - Brasil)

A companhia surgiu em 1997,criada por Luiz de Abreu e Patrícia Werneck, que se uniram para dar continuidade a uma parceria que havia começado há 8 anos, quando faziam parte do Grupo de Dança 10 Ato de Belo Horizonte, onde aprimoraram técnicas de dança clássica e moderna, teatro, mímica e composição coreográfica. Depois de diversas experiências individuais com outros coreógrafos e companhias, Luiz e Patricia, com a C.WlapKróclin.dança, buscam em seus espetáculos trabalhar as múltiplas possibilidades da dança, através de uma comunicação direta com o público, em atmosferas ora de humor e leveza, ora dramáticas e comoventes.

Lar doce lar Lar doce lar recria o universo dos anos 50 que tinha no rádio o veículo de expressão para suas emoções. Através das músicas de Dalva de Oliveira e Altemar Outra, o espetáculo fala de um tempo em que esses cantores exaltavam o amor, usando o dom de cantar para transformar e registrar uma época. Concepção: Luiz de Abreu Bailarinos: Luiz de Abreu e Patrícia Werneck Cenografia/ Figurinos: C.WlapKróclin.dan~a Projeto de luz: Leonardo Pavanello Orientação conceitual: Valéria Cano Bravi Trilha sonora: C.WlapKróclin.dan~a Gravações originais de rádio: Centro Cultural São Paulo Músicas: Dalva de Oliveira e Altemar Dutra Fotografia: Luiz de Abreul Gil Grossi

Coreografia/


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Jo.aClLUm Elias - Territorio Minas FILJ

9~ (MG

- Brasil)

Bailarino que já experimentou diferentes estilos de dança, tendo a oportunidade de construir uma identidade própria como intérprete e criador, assimilando e incorporando padrões de movimento muito diferenciados tecnicamente e conceitualmente. Participou de todas as montagens do ente co-fundou e (reme" tem sido reco-

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le para o silêncio

- itz-se ae um estudo inspirado na obra do poeta Mato~rossense Manoel de Barros,que pretende estabelecer os contornos de uma personagem que vive no rastro das coisas pequenas, aparentemente inúteis. Aqui, as dualidades atração - repulsa, união - separação.ftuxo - refluxo estão sempre presentes e em transformação. Concepção/ Direção: Joaquim Elias Coreografia / Bailarinos: Joaquim Elias, Aryane Perrotet, Margõ Assis Figurino: Aryane Perrotet Assessoria Vocal: Regina Lopez Maciel Assessoria Musical: Paulo Thomaz Projeto de Luz: Leonardo Pavanello Projeto Gráfico :Eduardo Marques Fotografia: Heloisa Oliveira

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. Tarcisio RamBs Homem Territorio MI nas - t-I 98 (MG -Brasil)

Bailarino, professor e coreógrafo que atua intensamente desde 1983. Nesses 15anos, integrou diversas companhias no Brasil e no exterior, entre elas o histórico Transforma, trabalhando também com coreógrafos independentes. Sua formação, é baseada na diversidade de técnicas de dança moderna fundidas a técnicas teatrais.

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Pessoa e o rio Inspirado em vários universos: lúdico, sonho, realidade e loucura. Pessoa e o rio é um espetáculo de dança, palavra, canto e improvisação, tendo como metáfora central o rio, símbolo/ sinônimo de ciclo vital por inspirar imagens imprevisíveis em seu curso. Permite ainda uma visão da platéia como narradora ativa da história da da pessoal personagem. Concepção! Coreografia! Bailarino: Tarcísio Ramos Homem Canto! Trilha Sonora: Ivânia Marinho Iluminação: Leonardo Pavanello Figurino: Aryane Perrotet! Manto Estelar: Cibele Navarro Fotos: Daniel Mansur Texto: Crocodilo (Guimarães Rosa,entrevista a Gunter Lerenz, em Coutínho, '983: 72-73) .I


Marcia Rubin -Fsfrela nacIonal

( RJ- Brasil) Com uma trajetória marcada por criações poéticas e modernas, Marcia Rubin traz um estilo provocante ao promover um intercâmbio entre-texto e movimento. Com uma história bastante profícua dentro do painel coreográfico carioca, e contando ainda com o apoio da Bolsa RioArte, Marcia e sua Companhia inscrevem-se na danca com uma assinatura , muito particular. Foto Silvio Pozatto

Algumas maneiras de dizer sim "... Mas no seu peito ainda havia aquela ardência - aquela irradiação de centelhas que queimavam. Era quase insuportável. Ela mal ousava respirar com medo de atiçar esse fogo, e no entanto ela respirava, respirava profundamente." In Bliss Katherine Mansfield Direção e coreografia: Marcia Rubin Criação/intérpretes: Patrícia Nidermeir, Oscar Saraiva, Marcia Rubin Cenário: Sérgio Marimba Figurino: Angele Fróes Luz:

Wilson Reis

Trilha Sonora: Felipe Rocha Produção:

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Bailarina, atriz, coreógrafa, diretora e roteirista, Renata Meio, autora do grande sucesso "Bonita, Lampião"é uma das mais instigantes criadoras da atualidade. Marca registrada de seus trabalhos é o grande cuidado em todas as etapas da criação que envolvem uma intensa pesquisa musical e iconográfica, além de entrevistas e depoimentos, e a colaboração de uma equipe de intérpretes e criadores de expressiva projeção no cenário artístico de São Paulo.

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Domésticas Com uma forte linguagem teatral onde a dança aparece em cada frase falada e em cada movimentação cênica, o espetáculo conta de maneira sofisticada e divertida a história do cotidiano das empregadas domésticas no Brasil. "Domésticas" propõe um olhar específico sobre esse personagem, considerando seu universo social e cultural próprios, definidos por seus padrões de comportamento, de consumo, de peculiar compreensão da realidade, de valores sociais, religiosos e estéticos. Fatos e histórias são encenados numa moldura de humor e poesia oferecendo a possibilidade de diversão e reflexão. Roteiro, Direção e coreografia: Renata Meio Dramaturgia e Supervisão: José Rubens Siqueira Assistência de Direção: Andrea Bassit, Lúcia Merlino Intérpretes: Claudia Missura, Eduardo Estrela, Lena Roque e Renata Meio Cenografia: Daniela Thomas e Marcelo Larrea Figurino: Cris Camargo Assistência de Figurino: André Simonetti Maquiagem: Adriana Vaz Ramos Projeto Gráfico: (ial Oppido Desenvolvimento: Helenice Diamante Iluminação: Simone Donatelli Trilha Sonora: Zero Freitas Fotografia: (ial Oppido Vídeo: Marcelo Poveda Produção: Amalia Paola Tarallo

Foto Cristiano

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Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria -Municipal de Cultura Rio Arte apresentam

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Helena Severo Secretária Municipal de Cultura


Dentretodos os artistas, os coreógrafos e bailarinos têm maior mobilidade: são nômades, mas também rnônadas da sua arte. Hoje não há quase nenhum conjunto internacionalmente conhecido no qual não estejam reapresentadas muitas nacionalidades que contribuem com impulsos culturais específicos para produções conjuntas. Assim considerados, a dança e o teatro de dança já são uma arte que integra o mundo, miscigenando e imbricando de maneira inaudita as tradições, os mitos, as origens, 05 recursos estilísticos, as expressões, cores e figuras mais variadas que se possa imaginar. Partindo dessa premissa, podemos afirmar que cada festival de dança serve para o intercâmbio e a transmissão de informações artísticas e impulsos para novas idéias e produções. Assim o Festival Panorama RioArte de Dança, enquanto mostra que apresenta as produções mais recentes dos universos local e brasileiro da dança bem como convida jovens coreógrafos e conjuntos do exterior, representa um caso exemplar de tais processos. Nesse encontro, o caráter de oficina e o intercâmbio de experiências estão em primeiro lugar. O Instituto Goethe do Rio de Janeiro agradece à Cidade do Rio de Janeiro, ao Instituto RioArte, à diretora 'artística Lia Rodrigues e às instituições locais de dança por poder participar pela segunda vez desse festival, estabelecendo vínculos com o exterior e contribuindo para a definição do perfil do evento. Para enriquecer esse encontro, convidamos a jovem companhia Henrietta Horn deEssen/República Federal da Alemanha. Promoveremos também duas mesas redondas nas quaís especialistas do Brasil e da Alemanha analisarão e discutirão as possibilidades produtivas da dança e a situação da crítica da dança noRio de Janeiro e na Alemanha, com referência à cultura política dos dois paises. Em nome do Instituto Goethe, faço votos para que esse festival contribua mais uma vez para um maior intercâmbio e uma maior integração das diferentes culturas da dança, Klaus Vetter Diretor do Instituto Goethe do Rio de Janeiro'

Desde 1992, o Panorama RioArte de Dança busca estar sempre atento ao movimento constante e dinâmico da danca e de seus.criadores, suas diferentes formas de se constituir e ao surgimento de novas tendências e propostas. Assim, procurando espelhar essas transformações, o Panorama RioArte mostra, em sua formatação desse ano, criações nacionais e internacionais comprometidas com modernidade e inéditas no Rio de Janeiro. Para essa edição convidamos 5 reconhecidos coreógrafos que trabalham no Rio para desenvolver pequenos trabalhos que serão mostrados ainda em estado de pesquisa, dando oportunidade ao público de compartilhar com a feitura do inédito. A parceria com o Instituto Goethe, iniciada com sucesso na edição do ano passado com um proflcuo intercâmbio, continua, trazendo uma das revelacões da danca alemã e promovendo a vinda de um produtor cultural e d~ um crític~ especializado em dança. A outra atração internacional da programação é o grupo belga Les Ballets C. de Ia B.que traz o seu mais novo coreógrafo .Koen Augustijnen. Novas e importantes parcerias estarão sendo iriauguradas: com a Funarte, com o inovador FID, de Belo Horizonte, e com o Centro Cultural Gama Filho. Através delas, o Rio poderá conhecer a diversidade estética de coreógrafos e companhias de outras cidades brasileiras, e entrar em contato com uma importantissima parte da história da dança no Brasil através da exposição Memória em Movimento: Angel, Klauss e Rainer Vianna. Teremos também o prazer de compartilhar com o público carioca a emoção de ver, no palco do Teatro Carlos Gomes, uma das grandes damas da dança brasileira. Aquela que é exemplo de coragem, ousadia, persistência e luta: Angel Vianna. Sete anos consecutivos de um festival no Brasil é sempre um fato a ser comemorado e comprova a importância da política cultural para a dança que vem sendo realizada pela Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro. Desenvolvendo um trabalho inédito tanto por suas ações quanto por sua continuidade, essa Secretaria tem atendido as reais necessidades e especificidades dos profissionais de dança. Estar a frente da direção artística do Panorama RioArte de Dança desde sua primeira edição é um desafio e uma grande responsabilidade, que este ano pude dividir com a preciosa curadoria do pesquisador de dança Roberto Pereira. Ao longo desse anos contei com contribuições fundamentais, responsáveis pelo sucesso que alcançamos: o investimento incondicional da'Secretaria Municipal de Cultura e do RioArte, o importante espaço aberto pela imprensa em seus cadernos de cultura, e a participação de bailarinos, coreógrafos e suas equipes, que, com seus trabalhos e questionamentos, ajudaram a construir esse Panorama. Lia Rodrigues Diretora Artística


Solo Memó Angel Vlann"Façocom o movimen

Concepção/ Coreografia: Angel Vianna Vídeos "Angel Simplesmente Angel", depoimentos Rainer Vianna Direção: Vera Regina Andrade I Joyce Niskier Iluminação: José Geraldo Furtado Confecção do Figurino: Celma da Silva

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Música: Francisco Mário I Chiquinha

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Gonzaga

Abertura da ExposicãolMemória em MOvVlmentd : Artge , Kla uss e xamer ranna Uma tocante e histórica viagem pela vida e obra desses construtores da dança contemporânea brasileira especialmente cedida pelo Centro Cultural Gama Filho.

Equipe Curadora : 411lel Vianna,

Cica Modesto,

Lia Rodrigues,

Roberto

Direção de Arte: Cica Modesto Cenotécnica : Adílio Athos e Emily da Arte e Cena Abajures: Luiz Otávio da Ouro Preto Impressões: Tereza Ubatuba da Visual Art Producão e realizacão: Centro Cultural Gama Filho

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Pereira


Ensemble Henrietta

HOrtn.(Ale~nhal

és réià no erasn

Bailarina e coreógrafa formada na Escola Superior de Dança de Folkwang em Essen,Alemanha, onde atualmente reside, é hoje uma das mais promissoras coreógrafas da nova geração alemã segundo críticos especializados. Recebeu entre outros prêmios, o Prêmio Volinine/Paris/França (1995) e Prêmio Diálogo Cultura - Países Baixos lVestfália.

Dui Vallende Suht Peça inspirada nas procissões e possessões medievais seguindo o rastro das guerras e da peste na Alemanha. Aqui, Henrietta Horn trabalha com o ímpeto da expressão e com a força que conduz os homens fúria, reconhecíveis em seus movimentos sempre insólitos e surpreendentes. à

Coreografia: Henrietta Horn BaiIari nos: Henrietta Horn, Ardãn Hussain, Soo-Jin Vim Heil Música: Os quatro elementos ( música da Idade Média) Assistente e bailarina stand by: Tanja Berg Diretor Técnico e de luz: Reinhard Hubert Técnico de som: Thomas Wacker Figurino: Sigrid Lachnitt I Anne Bentgens Produtora: Claudia Luttringhaus

Dui Vallende Suht é uma produção do Centro Coreográfico da Renâ-

nia do Norte-Vesifália, em Essen com o Festival Internacional de Dança da Renânia do Norte-Vestfália 1998 - Faces da Dança

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Ana Vitória Danca Contem para nea. RJ-BrpsflJ, EStre/à naaon

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Ana Vitória, baiana radicada no Rio,formada em Danca pela Universidade Federal da Bahia, é uma das mais instigantes coreógrafas da nova geração. Trabalhou com as Companhias Terceira Dança ( SP), Grupo Tran-Chan ( BA ) e Cia Endança ( DF) e, no exterior, com os coreógrafos Karine Saporta e Angelin Prejlocaj. Ganhadora dos prêmios Associação Paulista dos Críticos de Arte e Troféu Mambembe, ambos de 1997,Ana Vitória tem se notabilizado por seus arrojados solos e, mais recentemente, formou sua Companhia com a qual vem se apresentando com sucesso, em diversas cidades brasileiras.

Sem Título "O maior artifício é disfarçar o artifício" Baltasar Gracián Coreografia e interpretação: Ana Vitória Trilha Sonora : Lui Coimbra Participação Especial: Carlos Negreiros Iluminação: Milton Gigllio Operação de luz: Deise Calla~a Figu ri no : Ana Vitória Dan~a Contemporânea Confecção: Eraci Oliveira Assessoria de Produção: Meire Luniére Produção: Ana Vitória Dan~a Contemporânea Apoios: Rupee-Rupee - Depile 5tudio - lex 5tudio de Dan~a - Elza Pontes Cabeleireiro - Fisilabor - Restaurante Esta~ão-Dermage - Eva Laboratórios- D.D.S.Contabilidade - Lei de Incentivo "a Cultura Lei Rouanet.

Foto Nino Andrés

Polêmica e anticonformismo formam a matéria prima de Marcelo Gabriel, um dos criadores mais contundentes da Dança Brasileira, hoje. Fundador e idealizador da Companhia de Dança Burra no ano de 1987,estudou com Luiz otávio Burnier e na Escola do Grupo Corpo, entre outros. EssaCompanhia é também um núcleo de pesquisa com o objetivo de incentivar a experimentação no terreno das Artes Cênicas, através de workshops, vídeos, exposições interativas e ensaios abertos.

Um solo com a sombra A peça trata do processo de desterritorialização no país, discutindo a situação dos sem-teto, sem-terra e propondo, através da desconsirução dos fatos mais relevantes da década .a ilustração dos temas políticos do país. Direçãolconcepção/coreografialinterpretação/textos e letras: Marcelo Gabriel Trilha Sonora / criação: Marcelo Gabriel, Adriano Cintra Figurino/Luz: Marcelo Gabriel Foto: Nino Andrés Mixagem / montagem/gravação: Adriano Cintra Luminotécnica : Adriano Paulino Sonoplastia : Daniel Albinatti Produção: Companhia de Dança Burra

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de Dança

(RJ- Brasil)

Direção e coreografia: Paulo Caldas Intérprete: Maria Alice Poppe Assistente de Coreografia: Maria Alice Poppe Assistente de direção: Thereza Rocha Iluminação: José Geraldo Furtado Figurino: Thereza Rocha Produção: Staccato Companhia de Dança Agradecimentos: Márcia Poppe e Mauro Alves Apoio: RioArte/Secretaria Municipal de Cultura

Da ni Lima. (RJ - B.rasill 5 réià nacionot Unindo dança contemporânea e acrobacia, Dani Lima vem ganhando um perfil bastante peculiar na dança carioca com suas criações ao mesmo tempo vigorosas e bem humoradas. Pode-se reconhecer em seu vocabulário coreográfico a experiência adquirida com a Intrépida Trupe, grupo conhecido por seu arrojado trabalho de linguagem circense. Dani Lima aponta para um novo caminho que centra foco no desenvolvimento de técnicas aéreas de movimento.

Coisa que dá e passa

Se asas eu tivesse para voar para bem distan!e. Se uma gazeta eu fosse para correr sem nem canseira... Cezária Évora / Goram Bregovic


ercício coreográfico a partir de pesquisa de movimentos desenvolvida por Dani Lima e Marília Auto . coreográfica: Dani Lima Dani Lima e Marilia Auto • - ão muslcal i Pellpe Reeha igurinos: Valéria Martins • -ção de Arte: Davi Bartex . . o : Paulo César Medeiros .• oreográfica: Silvia Sotter . ria Circense/Montagem: , o Baltar e Vanda Jacques •• ução : Fábrica de Eventos isagismo : Rubem Cunha . Fragmentos de Ausência :'regovic), X-legged sally a original composta por , . Rocha, executada ao vivo arcier, Fabiano Krieger, Daniel Vasques, Rafael Rocha e Felipe Rocha •0

A Companhia foi Criada em 1995junto ao Estúdio Nova Dança, um espaço voltado ao ensino, criação e pesquisa da dança contemporânea em São Paulo, sendo responsável por uma revitalização coreográfica e por uma inovadora formação de bailarinos nessa cidade.lnvestigando uma dramaturgia física, através da reunião de artistas das artes plásticas, do teatro e da música, a Companhia Nova Dança, adota os princípios da New Dance holandesa. Trata-se de uma poética do corpo contemporâneo onde sua abordagem parte de um profundo estudo das funções físicas do movimento e explora a singularidade de cada bailarino.

Eu é um outro Uma investigação do relacionamento a dois onde o "eu" está sempre mudando de instante a instante, tomando novas e imprevisíveis formas. Inspirado no universo de Arthur Rimbaud em seu poema "Movimento". Di reção e coreografia: Adriana Grechi Bailarinos: Lu Favoreto e Cristian Duarte Desenho de Luz: Andre BolI Figurino: Fábio Namatame Música: Kronos quartet ,Outside - To forgive but not to forget I White Man Sleeps ( 111 ) Fotografia: Gil Grossi Producão : Estúdio e Cia Nova Danca

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Andrea Maciel traz em sua consistente formação estágios na Joffrey School de Nova lorque e experiência como bailarina do Ballet Stagium de São Paulo. Sua Companhia, formada em 1995, vem despontando como uma das mais originais, por buscar uma interessante mesclagem entre o ballet clássico e a capoeira, o que tem lhe garantido indicações e prêmios de dança no país.

AlasKa Gelo, para demostrar o Norte e o Sul gelados. Frio, imobilidade. O fim do Sol.Morte Universal. Peter Greenaway Direção e coreografia: Andrea l\(laciel Concepção: Andrea Maciel, Dani Amorim, Giorgio Ronna Assistência de direção e coreografia: Dani Amorim Intérprete: Andrea Maciel Participação Especial: Luíza Casé Figurinos: Ruy Cortez Cenografia: Brígida Baltar Trilha Sonora: Andrea Maciel, Giorgio Ronnae Paulo Mendel Iluminação: Ship da SLD Realização: Manimal Produ~ões Artísticas Ltda email: hypervolcano@geocities.com

Foto Ben Van Duin

o piauiense

Marcelo Evelin estudou dança moderna com o Grupo Coringa/RJ e Klauss Vianna e teatro com Augusto Boal Desde 1986 fixou residência na Europa onde estudou com Karine Saporta, hilippe Decouflé e kTompkins.

Reside atualmente em Amsterdan onde vem apresentando anualmente diversos solos além de coreografar como convidado para outros grupos. Criando uma estrutura cênica peculiar onde transitam ingenuidade e perversidade, o bailarino-coreógrafo, Marcelo Evelin, desafia novos entendimentos a partir de uma rica investigação corporal.

Ai, Ai, Ai Ai, Ai, Ai é uma viagem poética às raizes afetivas de um bailarino e coreógrafo brasileiro há muito tempo longe de seu país. Um solo extremamente pessoal, concebido a partir de um processo investigativo do próprio corpo, entre o momento presente e a memória.


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.. Concepção, coreografia, dança: Marcelo Eveiin Filme: Karim Ainouz Assistente de coreografia: Christiana Cavalcanti Direção de Arte: John Murphy Figurino: John Murphy e Clifford Portier Iluminação: Marc Van Celder Sonoplastia: Jaap Lindaier Música: Ella Fitzgerald; Chorinho brasileiro Técnicos no Brasil: Áureo Tupinambá Rodrigues Junior e Roberto Sabóia

Les Ba llets C. detl.a B./ Koen A u g U5 IItn e n (Bélgica] B reta no erasn

Koen Augustijnen é bailarino veterano da companhia Les Ballets C. de Ia 8., da Bélgica. Desde '99' ele dançou em "Mussen", "How to approuch a dog", "Bonjour Madame ...", "Prénom : Le" e "La Tristeza Complice"."To Crush Time" é a primeira coreografia para o grupo Les Ballets C.de Ia 8. assinada por ele, que iniciou carreira de diretor em janeiro de '997, com "Kermis in the hei' para o Ro-Theater de Rotterdam.

To Crush Time Nesse espetáculo, bailarinos interpretam 05 extremos de cada emoção, o passado e o presente, as alucinações e os contrastes irreconciliáveis de rostos e fotoqrafias. Sob uma provocadora releitura da música de Bach, a coreografia acentua trejeitos e contorções que nos remetem a retratos fragmentados que anseiam por uma unidade. Direção: Koen Augustijnen Dançado e criado por: Cristina Moura (Brasil), Tamayo Okano (Japão), SassanSaghar Yaghmai (iran) ,EIi Van de Vondel (Bélgica), Koen Augustijnen (Bélgica) Música: J.S.Bach, Sepultura Dramaturgia : Hildegard De Vuyst Cenário e Luz: Gerd Van Looy, Diony Hoogenboon Som: Dirk De Hooghe . Produção: LesBallets C. de Ia B. Co-produção : Arts Centre Vooruit Gent ,Dans in Kortrijk, Plateau Brussels,CNDC Angers


Foto Chris Van der Burght


Aleiandro Ahmed r.s:reia no #(/0

(SantaCatarina-Brasil)

C m uma rica diversidade de técnicas de dança, Alejandro Ahmed vem construindo uma sólida carreira desde que começou a coreografar para o Grupo Cena 11,em 1998. Sua linguagem coreográfica é inovadora e promove uma pesquisa de movimento ao mesmo tempo urbana e moderna.

A carne dos vencidos no verbo

dOas anJos

Espetáculo Inspirado na obra do poeta Augusto dos Anjos traduzindo coreograficamente sua plasticidade, seu ritmo e seu estilo. Direção, Coreografia e interpretação: Alejandro Ahmed Direção de Trilha Sonora: Hedra Rockenbach Figurino: Anderson Cion~alves Projeto gráfico e ilustrações: Fernando Rosa Fotografia: Fernando Rosa e Cristiano Prim Elementos cenográficos : Cirupo cena 11 Produção: Maria Cristina de Oliveira Patrocínio: PROJETO CENAABERTA/MINC/MTB


Território Minas - FID a8 Produ cão: Atômica /(ftes Realização: FIO98 I Estréia nacional

Em conjunto com o FIO,de Belo Horizonte, o Panorama RioArte de Dança apresenta o programa Território Minas com o intuito de promover uma rede para a difusão da dança no Brasil além de incentivar artistas independentes. Pela primeira vez no Rio,3jovens e instigantes produções mineiras: CWlapKróclin.dança, Joaquim Elias e Tarcísio Ramos Homem. Segundo Adriana Banana, diretora artística do FIO, esta parceria é uma conquista de cidadania da dança brasileira.

C.WlapKt:.Qclin.danc.a -Territorio MI nas - t-IlJ 98 (MG - Brasil)

A companhia surgiu em 1997,criada por Luiz de Abreu e Patrícia Werneck, que se uniram para dar continuidade a uma parceria que havia começado há 8 anos, quando faziam parte do Grupo de Dança 10 Ato de Belo Horizonte, onde aprimoraram técnicas de dança clássica e moderna, teatro, mímica e composição coreográfica. Depois de diversas experiências individuais com outros coreógrafos e companhias, Luiz e Patricia, com a C.WlapKróclin.dança, buscam em seus espetáculos trabalhar as múltiplas possibilidades da dança, através de uma comunicação direta com o público, em atmosferas ora de humor e leveza, ora dramáticas e comoventes.

Lar doce lar Lar doce lar recria o universo dos anos 50 que tinha no rádio o veículo de expressão para suas emoções. Através das músicas de Dalva de Oliveira e Altemar Outra, o espetáculo fala de um tempo em que esses cantores exaltavam o amor, usando o dom de cantar para transformar e registrar uma época. Concepção: Luiz de Abreu Bailarinos: Luiz de Abreu e Patrícia Werneck Cenografia/ Figurinos: C.WlapKróclin.dan~a Projeto de luz: Leonardo Pavanello Orientação conceitual: Valéria Cano Bravi Trilha sonora: C.WlapKróclin.dan~a Gravações originais de rádio: Centro Cultural São Paulo Músicas: Dalva de Oliveira e Altemar Dutra Fotografia: Luiz de Abreul Gil Grossi

Coreografia/


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Jo.aClLUm Elias - Territorio Minas FILJ

9~ (MG

- Brasil)

Bailarino que já experimentou diferentes estilos de dança, tendo a oportunidade de construir uma identidade própria como intérprete e criador, assimilando e incorporando padrões de movimento muito diferenciados tecnicamente e conceitualmente. Participou de todas as montagens do ente co-fundou e (reme" tem sido reco-

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le para o silêncio

- itz-se ae um estudo inspirado na obra do poeta Mato~rossense Manoel de Barros,que pretende estabelecer os contornos de uma personagem que vive no rastro das coisas pequenas, aparentemente inúteis. Aqui, as dualidades atração - repulsa, união - separação.ftuxo - refluxo estão sempre presentes e em transformação. Concepção/ Direção: Joaquim Elias Coreografia / Bailarinos: Joaquim Elias, Aryane Perrotet, Margõ Assis Figurino: Aryane Perrotet Assessoria Vocal: Regina Lopez Maciel Assessoria Musical: Paulo Thomaz Projeto de Luz: Leonardo Pavanello Projeto Gráfico :Eduardo Marques Fotografia: Heloisa Oliveira

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. Tarcisio RamBs Homem Territorio MI nas - t-I 98 (MG -Brasil)

Bailarino, professor e coreógrafo que atua intensamente desde 1983. Nesses 15anos, integrou diversas companhias no Brasil e no exterior, entre elas o histórico Transforma, trabalhando também com coreógrafos independentes. Sua formação, é baseada na diversidade de técnicas de dança moderna fundidas a técnicas teatrais.

1

Pessoa e o rio Inspirado em vários universos: lúdico, sonho, realidade e loucura. Pessoa e o rio é um espetáculo de dança, palavra, canto e improvisação, tendo como metáfora central o rio, símbolo/ sinônimo de ciclo vital por inspirar imagens imprevisíveis em seu curso. Permite ainda uma visão da platéia como narradora ativa da história da da pessoal personagem. Concepção! Coreografia! Bailarino: Tarcísio Ramos Homem Canto! Trilha Sonora: Ivânia Marinho Iluminação: Leonardo Pavanello Figurino: Aryane Perrotet! Manto Estelar: Cibele Navarro Fotos: Daniel Mansur Texto: Crocodilo (Guimarães Rosa,entrevista a Gunter Lerenz, em Coutínho, '983: 72-73) .I


Marcia Rubin -Fsfrela nacIonal

( RJ- Brasil) Com uma trajetória marcada por criações poéticas e modernas, Marcia Rubin traz um estilo provocante ao promover um intercâmbio entre-texto e movimento. Com uma história bastante profícua dentro do painel coreográfico carioca, e contando ainda com o apoio da Bolsa RioArte, Marcia e sua Companhia inscrevem-se na danca com uma assinatura , muito particular. Foto Silvio Pozatto

Algumas maneiras de dizer sim "... Mas no seu peito ainda havia aquela ardência - aquela irradiação de centelhas que queimavam. Era quase insuportável. Ela mal ousava respirar com medo de atiçar esse fogo, e no entanto ela respirava, respirava profundamente." In Bliss Katherine Mansfield Direção e coreografia: Marcia Rubin Criação/intérpretes: Patrícia Nidermeir, Oscar Saraiva, Marcia Rubin Cenário: Sérgio Marimba Figurino: Angele Fróes Luz:

Wilson Reis

Trilha Sonora: Felipe Rocha Produção:

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Bailarina, atriz, coreógrafa, diretora e roteirista, Renata Meio, autora do grande sucesso "Bonita, Lampião"é uma das mais instigantes criadoras da atualidade. Marca registrada de seus trabalhos é o grande cuidado em todas as etapas da criação que envolvem uma intensa pesquisa musical e iconográfica, além de entrevistas e depoimentos, e a colaboração de uma equipe de intérpretes e criadores de expressiva projeção no cenário artístico de São Paulo.

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Domésticas Com uma forte linguagem teatral onde a dança aparece em cada frase falada e em cada movimentação cênica, o espetáculo conta de maneira sofisticada e divertida a história do cotidiano das empregadas domésticas no Brasil. "Domésticas" propõe um olhar específico sobre esse personagem, considerando seu universo social e cultural próprios, definidos por seus padrões de comportamento, de consumo, de peculiar compreensão da realidade, de valores sociais, religiosos e estéticos. Fatos e histórias são encenados numa moldura de humor e poesia oferecendo a possibilidade de diversão e reflexão. Roteiro, Direção e coreografia: Renata Meio Dramaturgia e Supervisão: José Rubens Siqueira Assistência de Direção: Andrea Bassit, Lúcia Merlino Intérpretes: Claudia Missura, Eduardo Estrela, Lena Roque e Renata Meio Cenografia: Daniela Thomas e Marcelo Larrea Figurino: Cris Camargo Assistência de Figurino: André Simonetti Maquiagem: Adriana Vaz Ramos Projeto Gráfico: (ial Oppido Desenvolvimento: Helenice Diamante Iluminação: Simone Donatelli Trilha Sonora: Zero Freitas Fotografia: (ial Oppido Vídeo: Marcelo Poveda Produção: Amalia Paola Tarallo

Foto Cristiano

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(SantaCatarina-Brasil)


E,t,,"m.oo

especial

para dança

contemporânea na Cidade do Rio de Janeiro. Graças a uma ação cultural, ordenada e permanente, implantada pela Secretaria Municipal de Cultura, por intermédio do RioArte, a dança vem recebendo total apoio e encontrado espaços para mostrar novas propostas estéticas, coreografias e talentos. O io é hoje, sem dúvida, um pólo de incentivo à a ça, uma das mais importantes anifestações da cultura carioca. =s;:e a ,a ?refeitura da Cidade ampliou - de . co para sete- o número de companhias que ebem apoio financeiro anual, possibilitando a manutenção de um corpo permanente. Realizou o 1° Circuito Carioca de Dança, que, durante três meses, apresentou trabalhos de 22 coreógrafos, em quatro diferentes espaços e recebeu um público de 9.600 pessoas. Criou o Prêmio RioDança, além de projeto para preservar a memória dos grupos cariocas, centrado principalmente na manutenção das imagens das companhias. O Apoio à dança faz a e também do programa lsas RioArte e da Comissão Carioca de - eu ural.

= e-rra esta sétima edição do -", :: ",-:: r--_~ ce Dança, sintonizado com as _ .:.:-=-:: =-- -::-:::::re gráfi cas

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geiras. Durante 11dias, o e assistir tô espetáculos :::: recgra - 5 ca iocas, 9 ~ reôerafos de outros estados e duas companhias estrangeiras), a is deba es e uma exposição que conta um pouco da história de três dos mais importantes formadores da dança contemporãnea brasileira: Angel, Klauss e RainerVianna.

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Nesta edição, contamos com as parcerias do Instituto Goethe, que promove a vinda do Ensemble Henrietta Horn e dos palestrantes da Alemanha; e da Funarte, que viabilizou o deslocamento das co panhias de outros estados para apresentar trabalhos ainda ossa Cidade.

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';:-ca de incentivo, fomento e apoio às atividades culturais e investe para consolidar a cidade como pólo cultural contemporâneo. O Panorama RioArte de Dança é uma das vitrines dessa política.

Helena Severo Secretária Municipal de Cultura


Dentretodos os artistas, os coreógrafos e bailarinos têm maior mobilidade: são nômades, mas também rnônadas da sua arte. Hoje não há quase nenhum conjunto internacionalmente conhecido no qual não estejam reapresentadas muitas nacionalidades que contribuem com impulsos culturais específicos para produções conjuntas. Assim considerados, a dança e o teatro de dança já são uma arte que integra o mundo, miscigenando e imbricando de maneira inaudita as tradições, os mitos, as origens, 05 recursos estilísticos, as expressões, cores e figuras mais variadas que se possa imaginar. Partindo dessa premissa, podemos afirmar que cada festival de dança serve para o intercâmbio e a transmissão de informações artísticas e impulsos para novas idéias e produções. Assim o Festival Panorama RioArte de Dança, enquanto mostra que apresenta as produções mais recentes dos universos local e brasileiro da dança bem como convida jovens coreógrafos e conjuntos do exterior, representa um caso exemplar de tais processos. Nesse encontro, o caráter de oficina e o intercâmbio de experiências estão em primeiro lugar. O Instituto Goethe do Rio de Janeiro agradece à Cidade do Rio de Janeiro, ao Instituto RioArte, à diretora 'artística Lia Rodrigues e às instituições locais de dança por poder participar pela segunda vez desse festival, estabelecendo vínculos com o exterior e contribuindo para a definição do perfil do evento. Para enriquecer esse encontro, convidamos a jovem companhia Henrietta Horn deEssen/República Federal da Alemanha. Promoveremos também duas mesas redondas nas quaís especialistas do Brasil e da Alemanha analisarão e discutirão as possibilidades produtivas da dança e a situação da crítica da dança noRio de Janeiro e na Alemanha, com referência à cultura política dos dois paises. Em nome do Instituto Goethe, faço votos para que esse festival contribua mais uma vez para um maior intercâmbio e uma maior integração das diferentes culturas da dança, Klaus Vetter Diretor do Instituto Goethe do Rio de Janeiro'

Desde 1992, o Panorama RioArte de Dança busca estar sempre atento ao movimento constante e dinâmico da danca e de seus.criadores, suas diferentes formas de se constituir e ao surgimento de novas tendências e propostas. Assim, procurando espelhar essas transformações, o Panorama RioArte mostra, em sua formatação desse ano, criações nacionais e internacionais comprometidas com modernidade e inéditas no Rio de Janeiro. Para essa edição convidamos 5 reconhecidos coreógrafos que trabalham no Rio para desenvolver pequenos trabalhos que serão mostrados ainda em estado de pesquisa, dando oportunidade ao público de compartilhar com a feitura do inédito. A parceria com o Instituto Goethe, iniciada com sucesso na edição do ano passado com um proflcuo intercâmbio, continua, trazendo uma das revelacões da danca alemã e promovendo a vinda de um produtor cultural e d~ um crític~ especializado em dança. A outra atração internacional da programação é o grupo belga Les Ballets C. de Ia B.que traz o seu mais novo coreógrafo .Koen Augustijnen. Novas e importantes parcerias estarão sendo iriauguradas: com a Funarte, com o inovador FID, de Belo Horizonte, e com o Centro Cultural Gama Filho. Através delas, o Rio poderá conhecer a diversidade estética de coreógrafos e companhias de outras cidades brasileiras, e entrar em contato com uma importantissima parte da história da dança no Brasil através da exposição Memória em Movimento: Angel, Klauss e Rainer Vianna. Teremos também o prazer de compartilhar com o público carioca a emoção de ver, no palco do Teatro Carlos Gomes, uma das grandes damas da dança brasileira. Aquela que é exemplo de coragem, ousadia, persistência e luta: Angel Vianna. Sete anos consecutivos de um festival no Brasil é sempre um fato a ser comemorado e comprova a importância da política cultural para a dança que vem sendo realizada pela Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro. Desenvolvendo um trabalho inédito tanto por suas ações quanto por sua continuidade, essa Secretaria tem atendido as reais necessidades e especificidades dos profissionais de dança. Estar a frente da direção artística do Panorama RioArte de Dança desde sua primeira edição é um desafio e uma grande responsabilidade, que este ano pude dividir com a preciosa curadoria do pesquisador de dança Roberto Pereira. Ao longo desse anos contei com contribuições fundamentais, responsáveis pelo sucesso que alcançamos: o investimento incondicional da'Secretaria Municipal de Cultura e do RioArte, o importante espaço aberto pela imprensa em seus cadernos de cultura, e a participação de bailarinos, coreógrafos e suas equipes, que, com seus trabalhos e questionamentos, ajudaram a construir esse Panorama. Lia Rodrigues Diretora Artística


Solo Memó Angel Vlann"Façocom o movimen

Concepção/ Coreografia: Angel Vianna Vídeos "Angel Simplesmente Angel", depoimentos Rainer Vianna Direção: Vera Regina Andrade I Joyce Niskier Iluminação: José Geraldo Furtado Confecção do Figurino: Celma da Silva

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Música: Francisco Mário I Chiquinha

de Klauss e

Gonzaga

Abertura da ExposicãolMemória em MOvVlmentd : Artge , Kla uss e xamer ranna Uma tocante e histórica viagem pela vida e obra desses construtores da dança contemporânea brasileira especialmente cedida pelo Centro Cultural Gama Filho.

Equipe Curadora : 411lel Vianna,

Cica Modesto,

Lia Rodrigues,

Roberto

Direção de Arte: Cica Modesto Cenotécnica : Adílio Athos e Emily da Arte e Cena Abajures: Luiz Otávio da Ouro Preto Impressões: Tereza Ubatuba da Visual Art Producão e realizacão: Centro Cultural Gama Filho

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Pereira


Ensemble Henrietta

HOrtn.(Ale~nhal

és réià no erasn

Bailarina e coreógrafa formada na Escola Superior de Dança de Folkwang em Essen,Alemanha, onde atualmente reside, é hoje uma das mais promissoras coreógrafas da nova geração alemã segundo críticos especializados. Recebeu entre outros prêmios, o Prêmio Volinine/Paris/França (1995) e Prêmio Diálogo Cultura - Países Baixos lVestfália.

Dui Vallende Suht Peça inspirada nas procissões e possessões medievais seguindo o rastro das guerras e da peste na Alemanha. Aqui, Henrietta Horn trabalha com o ímpeto da expressão e com a força que conduz os homens fúria, reconhecíveis em seus movimentos sempre insólitos e surpreendentes. à

Coreografia: Henrietta Horn BaiIari nos: Henrietta Horn, Ardãn Hussain, Soo-Jin Vim Heil Música: Os quatro elementos ( música da Idade Média) Assistente e bailarina stand by: Tanja Berg Diretor Técnico e de luz: Reinhard Hubert Técnico de som: Thomas Wacker Figurino: Sigrid Lachnitt I Anne Bentgens Produtora: Claudia Luttringhaus

Dui Vallende Suht é uma produção do Centro Coreográfico da Renâ-

nia do Norte-Vesifália, em Essen com o Festival Internacional de Dança da Renânia do Norte-Vestfália 1998 - Faces da Dança

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Ana Vitória Danca Contem para nea. RJ-BrpsflJ, EStre/à naaon

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Ana Vitória, baiana radicada no Rio,formada em Danca pela Universidade Federal da Bahia, é uma das mais instigantes coreógrafas da nova geração. Trabalhou com as Companhias Terceira Dança ( SP), Grupo Tran-Chan ( BA ) e Cia Endança ( DF) e, no exterior, com os coreógrafos Karine Saporta e Angelin Prejlocaj. Ganhadora dos prêmios Associação Paulista dos Críticos de Arte e Troféu Mambembe, ambos de 1997,Ana Vitória tem se notabilizado por seus arrojados solos e, mais recentemente, formou sua Companhia com a qual vem se apresentando com sucesso, em diversas cidades brasileiras.

Sem Título "O maior artifício é disfarçar o artifício" Baltasar Gracián Coreografia e interpretação: Ana Vitória Trilha Sonora : Lui Coimbra Participação Especial: Carlos Negreiros Iluminação: Milton Gigllio Operação de luz: Deise Calla~a Figu ri no : Ana Vitória Dan~a Contemporânea Confecção: Eraci Oliveira Assessoria de Produção: Meire Luniére Produção: Ana Vitória Dan~a Contemporânea Apoios: Rupee-Rupee - Depile 5tudio - lex 5tudio de Dan~a - Elza Pontes Cabeleireiro - Fisilabor - Restaurante Esta~ão-Dermage - Eva Laboratórios- D.D.S.Contabilidade - Lei de Incentivo "a Cultura Lei Rouanet.

Foto Nino Andrés

Polêmica e anticonformismo formam a matéria prima de Marcelo Gabriel, um dos criadores mais contundentes da Dança Brasileira, hoje. Fundador e idealizador da Companhia de Dança Burra no ano de 1987,estudou com Luiz otávio Burnier e na Escola do Grupo Corpo, entre outros. EssaCompanhia é também um núcleo de pesquisa com o objetivo de incentivar a experimentação no terreno das Artes Cênicas, através de workshops, vídeos, exposições interativas e ensaios abertos.

Um solo com a sombra A peça trata do processo de desterritorialização no país, discutindo a situação dos sem-teto, sem-terra e propondo, através da desconsirução dos fatos mais relevantes da década .a ilustração dos temas políticos do país. Direçãolconcepção/coreografialinterpretação/textos e letras: Marcelo Gabriel Trilha Sonora / criação: Marcelo Gabriel, Adriano Cintra Figurino/Luz: Marcelo Gabriel Foto: Nino Andrés Mixagem / montagem/gravação: Adriano Cintra Luminotécnica : Adriano Paulino Sonoplastia : Daniel Albinatti Produção: Companhia de Dança Burra

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Direção e coreografia: Paulo Caldas Intérprete: Maria Alice Poppe Assistente de Coreografia: Maria Alice Poppe Assistente de direção: Thereza Rocha Iluminação: José Geraldo Furtado Figurino: Thereza Rocha Produção: Staccato Companhia de Dança Agradecimentos: Márcia Poppe e Mauro Alves Apoio: RioArte/Secretaria Municipal de Cultura

Da ni Lima. (RJ - B.rasill 5 réià nacionot Unindo dança contemporânea e acrobacia, Dani Lima vem ganhando um perfil bastante peculiar na dança carioca com suas criações ao mesmo tempo vigorosas e bem humoradas. Pode-se reconhecer em seu vocabulário coreográfico a experiência adquirida com a Intrépida Trupe, grupo conhecido por seu arrojado trabalho de linguagem circense. Dani Lima aponta para um novo caminho que centra foco no desenvolvimento de técnicas aéreas de movimento.

Coisa que dá e passa

Se asas eu tivesse para voar para bem distan!e. Se uma gazeta eu fosse para correr sem nem canseira... Cezária Évora / Goram Bregovic


ercício coreográfico a partir de pesquisa de movimentos desenvolvida por Dani Lima e Marília Auto . coreográfica: Dani Lima Dani Lima e Marilia Auto • - ão muslcal i Pellpe Reeha igurinos: Valéria Martins • -ção de Arte: Davi Bartex . . o : Paulo César Medeiros .• oreográfica: Silvia Sotter . ria Circense/Montagem: , o Baltar e Vanda Jacques •• ução : Fábrica de Eventos isagismo : Rubem Cunha . Fragmentos de Ausência :'regovic), X-legged sally a original composta por , . Rocha, executada ao vivo arcier, Fabiano Krieger, Daniel Vasques, Rafael Rocha e Felipe Rocha •0

A Companhia foi Criada em 1995junto ao Estúdio Nova Dança, um espaço voltado ao ensino, criação e pesquisa da dança contemporânea em São Paulo, sendo responsável por uma revitalização coreográfica e por uma inovadora formação de bailarinos nessa cidade.lnvestigando uma dramaturgia física, através da reunião de artistas das artes plásticas, do teatro e da música, a Companhia Nova Dança, adota os princípios da New Dance holandesa. Trata-se de uma poética do corpo contemporâneo onde sua abordagem parte de um profundo estudo das funções físicas do movimento e explora a singularidade de cada bailarino.

Eu é um outro Uma investigação do relacionamento a dois onde o "eu" está sempre mudando de instante a instante, tomando novas e imprevisíveis formas. Inspirado no universo de Arthur Rimbaud em seu poema "Movimento". Di reção e coreografia: Adriana Grechi Bailarinos: Lu Favoreto e Cristian Duarte Desenho de Luz: Andre BolI Figurino: Fábio Namatame Música: Kronos quartet ,Outside - To forgive but not to forget I White Man Sleeps ( 111 ) Fotografia: Gil Grossi Producão : Estúdio e Cia Nova Danca

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Andrea Maciel traz em sua consistente formação estágios na Joffrey School de Nova lorque e experiência como bailarina do Ballet Stagium de São Paulo. Sua Companhia, formada em 1995, vem despontando como uma das mais originais, por buscar uma interessante mesclagem entre o ballet clássico e a capoeira, o que tem lhe garantido indicações e prêmios de dança no país.

AlasKa Gelo, para demostrar o Norte e o Sul gelados. Frio, imobilidade. O fim do Sol.Morte Universal. Peter Greenaway Direção e coreografia: Andrea l\(laciel Concepção: Andrea Maciel, Dani Amorim, Giorgio Ronna Assistência de direção e coreografia: Dani Amorim Intérprete: Andrea Maciel Participação Especial: Luíza Casé Figurinos: Ruy Cortez Cenografia: Brígida Baltar Trilha Sonora: Andrea Maciel, Giorgio Ronnae Paulo Mendel Iluminação: Ship da SLD Realização: Manimal Produ~ões Artísticas Ltda email: hypervolcano@geocities.com

Foto Ben Van Duin

o piauiense

Marcelo Evelin estudou dança moderna com o Grupo Coringa/RJ e Klauss Vianna e teatro com Augusto Boal Desde 1986 fixou residência na Europa onde estudou com Karine Saporta, hilippe Decouflé e kTompkins.

Reside atualmente em Amsterdan onde vem apresentando anualmente diversos solos além de coreografar como convidado para outros grupos. Criando uma estrutura cênica peculiar onde transitam ingenuidade e perversidade, o bailarino-coreógrafo, Marcelo Evelin, desafia novos entendimentos a partir de uma rica investigação corporal.

Ai, Ai, Ai Ai, Ai, Ai é uma viagem poética às raizes afetivas de um bailarino e coreógrafo brasileiro há muito tempo longe de seu país. Um solo extremamente pessoal, concebido a partir de um processo investigativo do próprio corpo, entre o momento presente e a memória.


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.. Concepção, coreografia, dança: Marcelo Eveiin Filme: Karim Ainouz Assistente de coreografia: Christiana Cavalcanti Direção de Arte: John Murphy Figurino: John Murphy e Clifford Portier Iluminação: Marc Van Celder Sonoplastia: Jaap Lindaier Música: Ella Fitzgerald; Chorinho brasileiro Técnicos no Brasil: Áureo Tupinambá Rodrigues Junior e Roberto Sabóia

Les Ba llets C. detl.a B./ Koen A u g U5 IItn e n (Bélgica] B reta no erasn

Koen Augustijnen é bailarino veterano da companhia Les Ballets C. de Ia 8., da Bélgica. Desde '99' ele dançou em "Mussen", "How to approuch a dog", "Bonjour Madame ...", "Prénom : Le" e "La Tristeza Complice"."To Crush Time" é a primeira coreografia para o grupo Les Ballets C.de Ia 8. assinada por ele, que iniciou carreira de diretor em janeiro de '997, com "Kermis in the hei' para o Ro-Theater de Rotterdam.

To Crush Time Nesse espetáculo, bailarinos interpretam 05 extremos de cada emoção, o passado e o presente, as alucinações e os contrastes irreconciliáveis de rostos e fotoqrafias. Sob uma provocadora releitura da música de Bach, a coreografia acentua trejeitos e contorções que nos remetem a retratos fragmentados que anseiam por uma unidade. Direção: Koen Augustijnen Dançado e criado por: Cristina Moura (Brasil), Tamayo Okano (Japão), SassanSaghar Yaghmai (iran) ,EIi Van de Vondel (Bélgica), Koen Augustijnen (Bélgica) Música: J.S.Bach, Sepultura Dramaturgia : Hildegard De Vuyst Cenário e Luz: Gerd Van Looy, Diony Hoogenboon Som: Dirk De Hooghe . Produção: LesBallets C. de Ia B. Co-produção : Arts Centre Vooruit Gent ,Dans in Kortrijk, Plateau Brussels,CNDC Angers


Foto Chris Van der Burght


Aleiandro Ahmed r.s:reia no #(/0

(SantaCatarina-Brasil)

C m uma rica diversidade de técnicas de dança, Alejandro Ahmed vem construindo uma sólida carreira desde que começou a coreografar para o Grupo Cena 11,em 1998. Sua linguagem coreográfica é inovadora e promove uma pesquisa de movimento ao mesmo tempo urbana e moderna.

A carne dos vencidos no verbo

dOas anJos

Espetáculo Inspirado na obra do poeta Augusto dos Anjos traduzindo coreograficamente sua plasticidade, seu ritmo e seu estilo. Direção, Coreografia e interpretação: Alejandro Ahmed Direção de Trilha Sonora: Hedra Rockenbach Figurino: Anderson Cion~alves Projeto gráfico e ilustrações: Fernando Rosa Fotografia: Fernando Rosa e Cristiano Prim Elementos cenográficos : Cirupo cena 11 Produção: Maria Cristina de Oliveira Patrocínio: PROJETO CENAABERTA/MINC/MTB


Território Minas - FID a8 Produ cão: Atômica /(ftes Realização: FIO98 I Estréia nacional

Em conjunto com o FIO,de Belo Horizonte, o Panorama RioArte de Dança apresenta o programa Território Minas com o intuito de promover uma rede para a difusão da dança no Brasil além de incentivar artistas independentes. Pela primeira vez no Rio,3jovens e instigantes produções mineiras: CWlapKróclin.dança, Joaquim Elias e Tarcísio Ramos Homem. Segundo Adriana Banana, diretora artística do FIO, esta parceria é uma conquista de cidadania da dança brasileira.

C.WlapKt:.Qclin.danc.a -Territorio MI nas - t-IlJ 98 (MG - Brasil)

A companhia surgiu em 1997,criada por Luiz de Abreu e Patrícia Werneck, que se uniram para dar continuidade a uma parceria que havia começado há 8 anos, quando faziam parte do Grupo de Dança 10 Ato de Belo Horizonte, onde aprimoraram técnicas de dança clássica e moderna, teatro, mímica e composição coreográfica. Depois de diversas experiências individuais com outros coreógrafos e companhias, Luiz e Patricia, com a C.WlapKróclin.dança, buscam em seus espetáculos trabalhar as múltiplas possibilidades da dança, através de uma comunicação direta com o público, em atmosferas ora de humor e leveza, ora dramáticas e comoventes.

Lar doce lar Lar doce lar recria o universo dos anos 50 que tinha no rádio o veículo de expressão para suas emoções. Através das músicas de Dalva de Oliveira e Altemar Outra, o espetáculo fala de um tempo em que esses cantores exaltavam o amor, usando o dom de cantar para transformar e registrar uma época. Concepção: Luiz de Abreu Bailarinos: Luiz de Abreu e Patrícia Werneck Cenografia/ Figurinos: C.WlapKróclin.dan~a Projeto de luz: Leonardo Pavanello Orientação conceitual: Valéria Cano Bravi Trilha sonora: C.WlapKróclin.dan~a Gravações originais de rádio: Centro Cultural São Paulo Músicas: Dalva de Oliveira e Altemar Dutra Fotografia: Luiz de Abreul Gil Grossi

Coreografia/


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Jo.aClLUm Elias - Territorio Minas FILJ

9~ (MG

- Brasil)

Bailarino que já experimentou diferentes estilos de dança, tendo a oportunidade de construir uma identidade própria como intérprete e criador, assimilando e incorporando padrões de movimento muito diferenciados tecnicamente e conceitualmente. Participou de todas as montagens do ente co-fundou e (reme" tem sido reco-

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le para o silêncio

- itz-se ae um estudo inspirado na obra do poeta Mato~rossense Manoel de Barros,que pretende estabelecer os contornos de uma personagem que vive no rastro das coisas pequenas, aparentemente inúteis. Aqui, as dualidades atração - repulsa, união - separação.ftuxo - refluxo estão sempre presentes e em transformação. Concepção/ Direção: Joaquim Elias Coreografia / Bailarinos: Joaquim Elias, Aryane Perrotet, Margõ Assis Figurino: Aryane Perrotet Assessoria Vocal: Regina Lopez Maciel Assessoria Musical: Paulo Thomaz Projeto de Luz: Leonardo Pavanello Projeto Gráfico :Eduardo Marques Fotografia: Heloisa Oliveira

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. Tarcisio RamBs Homem Territorio MI nas - t-I 98 (MG -Brasil)

Bailarino, professor e coreógrafo que atua intensamente desde 1983. Nesses 15anos, integrou diversas companhias no Brasil e no exterior, entre elas o histórico Transforma, trabalhando também com coreógrafos independentes. Sua formação, é baseada na diversidade de técnicas de dança moderna fundidas a técnicas teatrais.

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Pessoa e o rio Inspirado em vários universos: lúdico, sonho, realidade e loucura. Pessoa e o rio é um espetáculo de dança, palavra, canto e improvisação, tendo como metáfora central o rio, símbolo/ sinônimo de ciclo vital por inspirar imagens imprevisíveis em seu curso. Permite ainda uma visão da platéia como narradora ativa da história da da pessoal personagem. Concepção! Coreografia! Bailarino: Tarcísio Ramos Homem Canto! Trilha Sonora: Ivânia Marinho Iluminação: Leonardo Pavanello Figurino: Aryane Perrotet! Manto Estelar: Cibele Navarro Fotos: Daniel Mansur Texto: Crocodilo (Guimarães Rosa,entrevista a Gunter Lerenz, em Coutínho, '983: 72-73) .I


Marcia Rubin -Fsfrela nacIonal

( RJ- Brasil) Com uma trajetória marcada por criações poéticas e modernas, Marcia Rubin traz um estilo provocante ao promover um intercâmbio entre-texto e movimento. Com uma história bastante profícua dentro do painel coreográfico carioca, e contando ainda com o apoio da Bolsa RioArte, Marcia e sua Companhia inscrevem-se na danca com uma assinatura , muito particular. Foto Silvio Pozatto

Algumas maneiras de dizer sim "... Mas no seu peito ainda havia aquela ardência - aquela irradiação de centelhas que queimavam. Era quase insuportável. Ela mal ousava respirar com medo de atiçar esse fogo, e no entanto ela respirava, respirava profundamente." In Bliss Katherine Mansfield Direção e coreografia: Marcia Rubin Criação/intérpretes: Patrícia Nidermeir, Oscar Saraiva, Marcia Rubin Cenário: Sérgio Marimba Figurino: Angele Fróes Luz:

Wilson Reis

Trilha Sonora: Felipe Rocha Produção:

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Bailarina, atriz, coreógrafa, diretora e roteirista, Renata Meio, autora do grande sucesso "Bonita, Lampião"é uma das mais instigantes criadoras da atualidade. Marca registrada de seus trabalhos é o grande cuidado em todas as etapas da criação que envolvem uma intensa pesquisa musical e iconográfica, além de entrevistas e depoimentos, e a colaboração de uma equipe de intérpretes e criadores de expressiva projeção no cenário artístico de São Paulo.

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Domésticas Com uma forte linguagem teatral onde a dança aparece em cada frase falada e em cada movimentação cênica, o espetáculo conta de maneira sofisticada e divertida a história do cotidiano das empregadas domésticas no Brasil. "Domésticas" propõe um olhar específico sobre esse personagem, considerando seu universo social e cultural próprios, definidos por seus padrões de comportamento, de consumo, de peculiar compreensão da realidade, de valores sociais, religiosos e estéticos. Fatos e histórias são encenados numa moldura de humor e poesia oferecendo a possibilidade de diversão e reflexão. Roteiro, Direção e coreografia: Renata Meio Dramaturgia e Supervisão: José Rubens Siqueira Assistência de Direção: Andrea Bassit, Lúcia Merlino Intérpretes: Claudia Missura, Eduardo Estrela, Lena Roque e Renata Meio Cenografia: Daniela Thomas e Marcelo Larrea Figurino: Cris Camargo Assistência de Figurino: André Simonetti Maquiagem: Adriana Vaz Ramos Projeto Gráfico: (ial Oppido Desenvolvimento: Helenice Diamante Iluminação: Simone Donatelli Trilha Sonora: Zero Freitas Fotografia: (ial Oppido Vídeo: Marcelo Poveda Produção: Amalia Paola Tarallo

Foto Cristiano

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Fesch Prim

L.ruoo Cena

tstre/(f no mo

11

(SantaCatarina-Brasil)


Grupo sediado em Florianópolis, Santa Cata ri na, o Cena 11 conquistou um profissionalismo ainda inédito em seu Estado. A partir de um trabalho composto por 10 bailarinos formados em ballet clássico, dança contemporânea e técnica vocal, essa Companhia cria uma nova articulação coreográfica que dialoga diretamente com a modernidade. A composição de movimentos de Alejandro Ahmed, coreógrafo e diretor do Cena 11, mistura com ousadia em seus espetácu 105, agressividade e delicadeza.

I V1'PERFEITO Misturando o clássico e a New Dance, passando pela videocenoqrafia, música ao vivo, projeção de slides e textos microfonados, IM'PERFEITO pretende reler os sete dias do Gênesis de uma forma transqressora, provocante e modernamente estimulante. Direção Artística e Coreografia: Alejandro Ahmed Bailarinos: Alejandro Ahmed,Anderson Gonçalves,

Elke Siedler, Janaína Macedo, Karin Serafin, Karina Collaço, Leticia Lamela,Leticia Testa Bailarinos Convidados: Alex Guerra e Ma. do Socorro dos Santos Músicos: Eduardo Serafin e Hedra Rockenbach Músico convidado: Joaquim R. Couto Direção Administrativa: Fernando Rosa Direção de Cena: Karin Serafin Assistente de ensaio :Jussara Xavier Assistente de direção: Hedra Rockenbach Maitre de Ballet: Malú Rabelo Cenário: Mantovani Se Rita Arquitetura Figurino: Anderson Gonçalves Direção Musical :Hedra Rockenbach Iluminação: Francisco J. S. Rios Projeto Gráfico: Fernando Rosa Fotos: Fernando Rosa e Cristiano Prim Direção de Video: Alejandro Ahmed Equipe Técnica: Máximo Lamela e Cristiano Prim Produção e Assessoria de imprensa: Maria Cristina de Oliveira Estagiários: Gilbas Piva e Gregório Sartori Sede e preparação técnica: Academia Catarinense de Ginástica Patrocínio do espetáculo: TELESC·Sistema Telebrás


PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro: Luiz Paulo Fernandez Conde Secretária Municipal de Cultura: Helena Severo Presidente do RioArte:Oduvaldo

Braga

Diretora de Projetos do RioArte: Maria Júlia Vieira Pinheiro Diretor da divisão de Artes Cênicas do RioArte: Alberto S. Benzecry Diretor Artístico do Teatro Carlos Gomes: Moacyr Góes Diretora Adrninlstrativa Administradores

do Teatro Carlos Gomes: Denise Escudeiro

do Teatro Carlos Gomes:Sula Villela/Marco

Figueiredo

TEATRO CARLOS GOMES

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Tl,ATRO Diretor Artístico: Moacyr Góes Diretora Administrativa: Administradores:

Denise Escudeiro

Sula Villela/Marco

Figueiredo

Chefe de Iluminação: José Augusto de Mello e equipe Cenotécnico: Humberto Silva e equipe Chefe de Manutenção: Antonio Ferrari e equipe. Diretor de Cena: Cesar Salles

CARL05 (jOMl,5

Camareira: Cecília Vianna Técnico de Som: Luiz André

VII PANORAMA RIOARTE DE DANÇA Direção Artística: Lia Rodrigues Curadoria: Roberto Pereiral Lia Rodrigues Programação Visual: Ique Direção de Palco: Sérgio Santos

Se equipe do Teatro Carlos

Montagens de Luz: Art-Light

Gomes50norização: Cenotécnica:Equipe

Luiz André

do Teatro Carlos Gomes Projeções: Enfoque Vídeo

Assessoria de Imprensa: Nota Bene Comunicações Equipe de Produção: Keila Fontoura/Paulo

Duarte

Assistente de Produção: Lia Di Calafíori Produção Executiva & Direção de Produção: Alexandra

Di Calafiori

AGRADECIMENTOS Adriana Banana Adriana Pavlova Angel Vianna Carla Lobo Centro Cultural Gama Filho Cica Modesto Dieter Vaenicke Guy Darmet Helena Katz Lucia Coelho Nayse Lopes Paulo Mattos Restaurante Cristiane Oscar José Sandra Lyra Silvia Soter



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