Apresentação
Abrir a 18ª edição do Panorama já seria motivo suficiente para celebrar. Num ano de crise, que afetou patrocinadores e governos, conseguimos ampliar as atividades do Festival. Como quem chega à maioridade, o Panorama reavalia as necessidades e se desdobra em novas frentes, mantendo atividades que, durante o ano, potencializam os dois pilares que sustentam este Festival: criar oportunidades para a dança e a performance de investigação e fazer um festival em que o público carioca tenha a chance de ver, a ingressos populares, o melhor da dança nacional e internacional. É uma tarefa cada vez mais dura, numa cidade em que uma parcela do público e da mídia acha chique pagar um salário mínimo para ver um show subvencionado com verbas públicas.
O Panorama, que tem cerca de 70% de seu financiamento vindo de convênios governamentais e patrocínios incentivados, acredita que a combinação de programação artística de qualidade internacional e preços populares não é só mais democrática. É a única possibilidade ética num país em que a cultura e a arte estão cada vez mais longe da vida das pessoas. As mais de 20 mil pessoas que passaram pelo Panorama no ano passado – 2 mil vindas de projetos socioeducacionais e escolas públicas – podem confirmar a delícia que é poder escolher entre espetaculares peças de dança, projetos experimentais, instalações e todo tipo de proposta no universo das artes do corpo.
O Panorama assume seu papel de criar pontes entre linguagens, entre domínios da cidade. Dentro da programação do Ano França no Brasil, recebe para uma noite histórica o Ballet de Lorraine e o controverso novo trabalho de Alain Buffard. Também faz uma noite de filmes da Cinémathèque de la Danse de Paris no Centro de Artes da Maré, em parceria com a coreógrafa e fundadora do Panorama, Lia Rodrigues, e o projeto REDES.
A curadoria 2009 traz algumas questões que atravessam varias peças. O que é remontagem? O que é citação em artes performativas? Outro foco é a globalização e o redesenho do corpo a partir das novas ordens sociais e econômicas e da tecnologia. Do ponto de vista daintervenção na cidade, confirmamos a vocação de ser um festival para todos os públicos e que vai a lugares onde a dança normalmente não chega, como as Zonas Norte e Oeste e os municípios vizinhos. Para repensar a relação entre dança e patrimônio, fazemos mais Sentido>Centro no entorno da Praça Tiradentes, com instalações de vídeo, performances e espetáculos na rua. São mais de 30 atrações em 11 dias, uma maratona já incluída no calendário cultural do Rio.
O ano marcou também o fortalecimento da Associação Cultural Panorama, entidade sem fins lucrativos criada há três anos para garantir a sustentabilidade do Festival. A ACPAN impulsionou projetos importantes para o desenvolvimento da dança fluminense e brasileira em 2009, como o programa internacional de residências coLABoratorio, o projeto Entrando na Dança e o desenvolvimento da videoteca do Panorama.
Essas iniciativas, que antecederam a edição 2009, atingiram um público total de 3.500 pessoas em atividades espalhadas por Vila Kennedy, Marechal Hermes, Campo Grande e Tijuca, no Rio de Janeiro, e também em Teresina, no Piauí. Foram ainda realizadas 18 oficinas gratuitas, beneficiando 270 pessoas, 13 residências lideradas por artistas brasileiros, latino-americanos, europeus e africanos, com a participação contínua e remunerada de 37 artistas locais, além de 12 convidados.
As atividades do Festival Panorama de Dança complementam essas ações e multiplicam esses números, aprimoram nossas metodologias e diagnósticos, lançam novas formas de pensar e ver a dança. Um conjunto de muitos números que lançam perguntas para serem respondidas na segunda edição do Seminário de Economia da Dança, este ano, durante o festival.
Mas nem tudo no Panorama é alegria. Com uma grande tristeza marcamos a perda repentina do crítico, professor e curador Roberto Pereira, que durante quase duas décadas se dedicou a documentar e refletir sobre a arte da dança. Na noite de abertura, uma pequena homenagem a ele marca nossa despedida de alguém fundamental para a história do Panorama, do qual foi curador de 1998 a 2003.
Num momento histórico de aparente alinhamento de políticas para a cultura nas esferas municipal, estadual e nacional, e euforia diante de um futuro de sonhos olímpicos, esperamos que finalmente o Festival entre em sua maioridade com possibilidades de continuidade e vendo um renascimento da cultura fluminense e carioca.
The opening the 18th edition of Panorama would be sufficient reason to celebrate. In a year of crisis, that affected sponsors and governments, we were able to expand our activities. As anyone entering adult life, Panorama reassesses its needs and opens new fronts, in actions throughout the year that reinforce the two pillars that supporting this project: create opportunities for dance and performance research and make a festival where the audience of Rio has a chance to see the best of national and international dance at affordable prices. It is a task increasingly hard in a city where a portion of the public and the media consider to be chic paying the country’s minimum wage to see a subsidized event.
Panorama, with about 70% of its funding coming from government and tax break sponsorship, believes that the combination of international quality art at popular prices is not only more democratic. It is the only ethical possibility in a country where culture and art are increasingly far away from people’s lives. Any of the 20 thousand people who attended Panorama last year – 2 thousand came from social and educational projects and public schools - can confirm the delight it is to be able to choose between spectacular dance pieces, experimental projects and all sorts of proposals in the universe of arts of the body.
Panorama takes as its role to build bridges between languages, between areas of the city. Within the frame of the France Year in Brazil, we receive a historic night by Ballet de Lorraine and the controversial new work of Alain Buffard. We also host a night of films from the Cinémathèque de La Danse de Paris at Maré Arts Center, in partnership with the choreographer and founder of Panorama Lia Rodrigues and REDES Project.
The curatorial frame in 2009 brings some issues that cross over many pieces. What is a restage? What is quotation or sampler in performing arts? Another focus is on works that deal with globalization and the redesign of the body after new social and economical orders and technology. As an intervention in the city, Panorama confirms to be a festival for all audiences that goes to places where dance usually does not, like the North and West Zones and the neighbor cities. We continue project Sentido> Centro around Tiradentes Square, with video installations, performances and shows in the street. More than 30 attractions in 11 days, a marathon that is already part of the cultural calendar of Rio.
The year also marked the strengthening of Panorama Cultural Association, a nonprofit organization created three years ago as a strategy to ensure the festival’s sustainability. The Association promoted important projects for the development of dance in Rio de Janeiro and Brazil, such as the International coLABoratório residences, Entrando na Dança project and the development of Panorama Videoteque.
These initiatives, all prior to the 2009 edition of festival, reached a total audience of 3,500 people in activities spread Vila Kennedy, Marechal Hermes, Campo Grande and Tijuca in Rio de Janeiro and also in Teresina (Piauí). It also carried out 18 free workshops benefiting 270 people, 15 artist residencies led by Brazilian artists, Latin American, European and African, with continued participation and paid for 37 local artists along with 12 guest artists. Nine local companies also participated, employing about 45 artists, 15 technicians and 15 local producers and managers.
The international Festival we open now complement these actions and multiply those numbers, improving our methodologies and diagnostics, developing new ways of thinking and seeing dance. A set of many numbers that cast questions to be answered in the second edition of the Seminar on Economics of Dance, this year, during the festival.
But not everything is joy in Panorama this year. Is with great sadness that we mark the sudden passing of critic, professor and curator Roberto Pereira, that for nearly two decades dedicated himself to documenting and thinking on the art of dance. On our opening night, a small tribute as a farewell to someone central to the history of Panorama, where he was also curator from 1998 to 2003.
In a historic moment of apparent alignment of cultural policies at the municipal, state and national levels and euphoria facing a future of Olympic dreams, we hope that the festival finally comes into his majority with the possibility of continuity and watching a rebirth of culture and Rio de Janeiro Rio.
Patrocinadores
Patrocinadores Máster
Levar alguns dos expoentes da dança contemporânea – com grupos do Brasil e do exterior – a platéias acostumadas a esse tipo de espetáculo é uma iniciativa louvável. É sempre bom entrar em contato com produções de alto nível.
Agora, levar espetáculos de elevada qualidade a locais inusitados, como espaços públicos, para não mencionar zonas carentes e normalmente marginalizadas desse tipo de programação, é mais que louvável. É democratizar o acesso à arte e a cultura, à beleza e a criatividade. É fazer da arte uma ferramenta para a formação da cidadania.
A Petrobras patrocina o Panorama de Dança 2009. E faz isso observando com o rigor de sempre as diretrizes do Programa Cultural Petrobras, que seleciona iniciativas que cumpram com os preceitos de democratizar o acesso à cultura, ignorem aspectos meramente mercadológicos e dêem uma função social para a arte.
É a soma destes valores, aliada a bons projetos e a um trabalho incessante, que nos permite dizer, com orgulho, que a Petrobras, além de maior empresa brasileira, é a maior patrocinadora das artes e da cultura do Brasil. Petrobras
Com satisfação e orgulho, a Oi, uma das maiores investidoras brasileiras na área cultural, patrocina a 18ª edição do Panorama da Dança. Esse patrocínio, mantido através dos anos, sinaliza a aposta da Oi não só na continuidade, mas no crescimento notável do projeto que atraiu, em sua versão 2008, público superior a 18 mil pessoas.
Como é tradição, o Oi Futuro também está no Panorama, abrindo suas portas para o trabalho do artista William Forsythe. Pela cidade, estarão mais de 15 trabalhos internacionais e 20 nacionais, seminário sobre a economia da dança, Mostra Universitária e o intercâmbio entre 30 artistas do Rio e de Teresina.
O Panorama da Dança se encaixa, como uma bem-ensaiada coreografia, nas linhasmestras dos patrocínios da Oi, pois além de promover a arte da dança para os mais diversos públicos, implementa, nesta edição, seu projeto de formação de público voltado para mais de 40 ONGs e instituições de ensino, oficinas de dança gratuitas, apresentações ao ar livre e o Panoraminha, com espetáculos formatados para o público infantil. Oi
As atividades culturais constituem um dos setores mais dinâmicos da economia mundial, com impactos significativos e crescentes sobre a geração de emprego e renda.
Com base nesta visão, o BNDES se tornou um dos maiores patrocinadores da cultura nacional, apoiando diversos projetos nas áreas de preservação do patrimônio histórico e arqueológico, acervos, cinema, música e publicações.
Em 2008, o Banco patrocinou pela primeira vez o Festival Panorama de Dança. E, este ano, amplia seu apoio ao evento, reafirmando sua certeza de que fomentar a economia criativa e estimular a democratização do acesso à cultura é promover o crescimento de um setor capaz de gerar diversos tipos de riqueza.
O fortalecimento desta parceria, bem como a promoção de diversas outras iniciativas, simbolizam a perseverança que devemos ter para fazer com que o setor cultural venha a realizar plenamente seu potencial gerador de desenvolvimento socioeconômico. E este é um compromisso do BNDES. BNDES
co-Patrocinadores
A CAIXA Cultural, através de seu Edital de Festival de Teatro e Dança, apóia um dos mais prestigiados festivais de dança do país, em sua décima oitava edição. O Festival Panorama da Dança, evento já inserido no calendário carioca, traz ao palco do Teatro Nelson Rodrigues as apresentações de Gustavo Ciríaco (Rio), Norma Claire (Guiana Francesa) e Fauller (Ceará), além de apresentar a Mostra Universitária.
A CAIXA, estimulando a contínua reflexão nos mais diferentes campos do pensamento e criação contemporânea, contribui com a disseminação da cultura no país e solidifica sua posição cada vez mais atuante no cenário cultural. CAIXA
A realização do Festival Panorama de Dança 2009, que mais um ano movimenta os palcos cariocas com espetáculos do Brasil e do exterior, vem ao encontro das políticas públicas da Funarte para as artes, atuando como um fomentador do diálogo entre linguagens, estilos e experiências diversas, assim como do intercâmbio de ações culturais nacionais e internacionais.
Em sua 18ª edição, trazendo uma bagagem de 17 anos de trabalho nos quais importantes artistas e obras da dança de todo o mundo foram apresentados, podemos vislumbrar um cenário cada vez mais amplo e mais aprofundado da presença vigorosa das mais diversas pesquisas de linguagem em dança contemporânea, da abertura do intercâmbio artístico entre criadores e intérpretes, nacionais e internacionais, da reflexão sobre a manutenção e a ampliação do mercado de trabalho para artistas e técnicos, e do enfoque também no envolvimento do público e na reciclagem de profissionais.
Dessa forma, o apoio da Funarte vem com o intuito de endossar as ações e a circulação da produção da dança, garantindo a continuidade e o crescimento do festival de tamanha importância, que propicia um ambiente de formação de platéia e reciclagem profissional, potencializando seu alcance tanto aos artistas quanto ao público freqüentador.
Parabéns pela iniciativa que conta com nosso apoio integral para esta edição e para continuidade deste importante trabalho. Myriam Lewin – Diretora Executiva da Funarte
João Caetano
Homenagem a Roberto Pereira
noite de abertura opening night
A dança brasileira, em especial a carioca, perdeu este ano um de seus grandes nomes. O crítico e curador Roberto Pereira, morto em junho, aos 43 anos, deixa um legado de sólida pesquisa acadêmica e valorização da história da dança. Entre diversas atividades e projetos, sua atuação incluiu a curadoria do Panorama entre 1998 e 2003, ao lado da coreógrafa Lia Rodrigues, criadora e então diretora do festival.
Paulista, apaixonado pelo Rio de Janeiro e morador de Flamengo, Roberto deixa ainda livros, uma década de crítica de dança no Jornal do Brasil e uma geração de alunos que aprendeu com ele a importância da história na construção de uma linguagem artística. Minucioso e exigente, Roberto advogava que a dança era uma área autônoma de produção de conhecimento e assim deveria ser vista. Reconhecia a importância da comunicabilidade, mas sem desprezar a experimentação e as rupturas. Acreditava na dança como uma forma de discutir o mundo e nós mesmos. Sem ele, o Festival Panorama e a dança brasileira não seriam os mesmos.
Em sua homenagem, a noite de abertura do festival se volta para a história da dança. Com a participação especialíssima do pianista Cadu Pereira, será exibida uma seleção de cenas do início do movimento coreografado no cinema, do acervo do MAM-RJ, num programa pequeno e precioso que Roberto adoraria compartilhar mais uma vez.
So far por at the time, especially in Rio, lost one of its big names this year. The critic and curator Roberto Pereira, who died in June, at age 43, leaves a legacy of solid academic research and appreciation of dance history. Among various activities and projects, Pereira was Panorama’s curator between 1998 and 2003, alongside choreographer Lia Rodrigues, who has created and directed the festival so far.
Roberto was born in São Paulo, lived in Flamengo and loved Rio. He leaves books, a decade of dance critics for Jornal do Brazil and a generation of students who learned from him the importance of history in the construction of an artistic language. Rigorous and critical, Roberto advocated that the dance was an autonomous field of knowledge production and thus should be seen. He has recognized the importance of communicability, but without neglecting the experiment and the rupture. He believed in dance as a way to discuss the world and ourselves. Without him, Panorama Festival and Brazilian Dance would not be the same.
In his honor, Panorama’s opening night brings the audience a selection of scenes from MAM-RJ collection, in a small but precious program, with pianist Cadu Pereira as a special guest, to remember the beginning of the movement in film, something that Roberto would love to share once again.
Répertoire
Ballet de Lorraine França France
No Centre Chorégraphique National – Ballet de Lorraine, a pesquisa e a formação se misturam à produção. Na abertura do Panorama 2009, a história da dança no século 20 é celebrada numa noite de repertório com peças de Isadora Duncan, Martha Graham, William Forsythe e Maguy Marin. Trata-se de um passeio pelas múltiplas possibilidades da linguagem coreográfica e pelas rupturas conceituais que ajudaram a forjar a dança contemporânea.
Diretor geral do Ballet de Lorraine, Didier Deschamps tem desenvolvido um projeto original em que mescla ações de formação e sensibilização de públicos com apresentação de companhias independentes, exposições, projeções de filmes e novas vias de acesso à cultura coreográfica.
Dance research and audience building mixes with productions at the Centre Chorégraphique National – Ballet de Lorraine. This year, Panorama’s opening night celebrates the history of dance in a journey through the multiple possibilities and conceptual breakthroughs that helped to set down contemporary dance as we see it today. The CNN Ballet de Lorraine presents a repertoire program with pieces by Isadora Duncan, Martha Graham, William Forsythe and Maguy Marin.
Director Didier Deschamps combines different accesses to the choreographic culture: original projects of audience building, independent companies’ showcases, exhibitions, films and conferences.
www.ballet-de-lorraine.com
Direção Direction Didier Deschamps Produção Production Therese Barbanel Comunicação Communication Cécile Potdevin Apoio Support Ministère de la Culture et de la Communication, Direction Régionale des Affaires Culturelles – Lorraine. Le Conseil Régional de Lorraine et la Ville de Nancy Parceria no Brasil Brazilian Partners Bienal Internacional de Dança do Ceará; Bienal SESC de Dança Apoio da Turnê Tour Support Culturesfrance Consulado Geral da França no Rio de Janeiro.
Martha Graham
duração duration
3min44
Lamentation (1930)
Lamentation é uma dança de dor. Não a dor de uma pessoa específica, um período ou uma situação, mas a personificação da lamentação em si mesma.
Lamentation is a dance of pain. It is not the pain of a specific person, period or situation, but the personification of grief itself.
Coreografia e Figurino Choreography and Costume Martha Graham Música Music
Zoltán Kodály Luz Original Original Light Martha Graham Adaptada por Adapted by Beverly Emmons Transmissão da Dança Dance Transmission Peggy Lyman Bailarina Dancer Morgan De
Isadora Duncan
duração duration
2min50
La Mère (1921)
Uma mulher se curva como se sobre uma criança que ela aparenta retirar da terra. O diálogo imaginário entre os corpos se desenvolve numa lentidão terrena sustentada pelo círculo ternário da música.
A woman bends as over a child she appears to remove from the land. The imaginary dialogue between the bodies develops in an earthen slowliness sustained by the ternary circle of the music.
Coreografia Choreography Isadora Duncan Música Music Scriabine Transmissão da Dança Dance Transmission Elisabeth Schwartz Bailarina Dancer Morgan de Quelen Desenho de Luz Light Design Thibault Leblanc Mestre de Balé Master of Ballet Isabelle Bourgeais.
duração duration 2min16
Étude révolutionnaire (1921)
Uma mulher está de pé, no centro da cena, com as mãos às costas. Ela se levanta e esse seu gesto, acompanhado de sua postura, adquire a força de um contundente manifesto social.
A woman is in the center of the stage with her hands behind her back. She stands up, as her gesture and posture reveals the strength of a powerful social manifesto.
Coreografia Choreography Isadora Duncan Música Music Scriabine Transmissão da Dança Dance Transmission Elisabeth Schwartz Bailarina Dancer Morgan de Quelen Luz Light Thibault Leblanc Mestre de Balé
duo d’eden (1986)
Dois corpos avançam pela cena, agarrando-se um ao outro para não mais se largarem durante 15 minutos. Fundidos, ficam indissociáveis. Há qualquer coisa de mítico e brutal nessa dança. Duo d’Éden é o amor original.
Two bodies advance through the scene, clutching each other during 15 minutes. They merge and become inseparable. There is something mythical and brutal in this dance. Duo d’Eden is the original love.
15min
Coreografia Choreography Maguy Marin Bailarinos Dancers Laure Lescoffy, Phanuel Erdmann Trilha Sonora Soundtrack Maguy Marin Figurino Costume Montserrat Casanova Assistente de Figurino Costume Assistant Louise Marin, René Olivares Luz Light Pierre Colomer Cenografia Stage Setting Maguy Marin Ensaiadora Rehearser Jarmo Penttila.
steptext (1985)
Steptext explora tanto os mecanismos fundamentais como os dispensáveis na execução da performance. O resultado é uma série de “suspenses” musicais, cenográficos e coreográficos deslocados, criando um ambiente de narração denso.
Steptext explores both the fundamental and the dispensable mechanisms of performance implementation. It brings a number of displaced “thrillers” in music, scenery and choreography, creating a dense environment for the narrative.
Maguy Marin William Forsythe Quelen Ensaiadora Rehearser Isabelle Bourgeais. Master of Ballet Isabelle Bourgeais.(Not) a Love Song
alain Buffard França France
(Not) a love song evoca o cinema em poses, luzes, vozes e gestos para deflagrar um novo gênero: o musical trágico. Amores, codependência, sadismo e paixão compõem esse drama sobre as perdas do objeto amoroso e da identidade. Cinema e show business se tornam metáforas para essa nossa condição, em que o fascínio pelo duplo – o outro –desdobra-se mais aberta e livremente nos filmes. Alain Buffard escalou performers – todos criadores conhecidos – especialmente ricos, complexos e versáteis, para potencializar essa troca de identidades.
Alain Buffard vive e trabalha em Paris. Nascido em 1960, começou a dançar em 1978 com Alwin Nikolais, no Centre National de Danse Contemporaine (CNDC), em Angers, onde continuou com Viola Farber, em 1982. Dançou com os coreógrafos Brigitte Farges, Daniel Larrieu e Régine Chopinot, entre outros, e associou-se à Galerie Anne de Villepoix. É hoje um dos mais controversos e interessantes coreógrafos da dança francesa.
(Not) a love song evokes the cinema in poses, lights, voices and gestures to announce a new kind of musical: the tragic one. Relationships, codependence, sadism and passion compose this drama about losses of the beloved object and the identity. In (Not) a love song, cinema and show business seems like a metaphor to the human condition, in which our fascination with the others’ own unfolds freely and openly than in the real world. To reinforce the interchange of identities, Alain Buffard – one of the most controversial and interesting choreographers in the French scene nowadays – was compelled to find especially rich, complex, versatile and polymorphic performers, also renowned as creators.
Alain Buffard was born in 1960. He lives and works in Paris, and began dancing in 1978 with Alwin Nikolais, at Centre National de Danse Contemporaine (CNDC) in Angers and with Viola Farber in 1982. He performed with the choreographers Brigitte Farges, Daniel Larrieu and Régine Chopinot, among others, and joined Galerie Anne of Villepoix team.
www.alainbuffard.eu
Concepção Conception Alain Buffard Elenco Cast Miguel Gutierrez, Vera Mantero, Claudia Triozzi, Seb Martel Adaptação Musical Musical Adaptation Vincent Ségal Design de Luz Light Design Yves Godin Operação de Luz Light Operation Thalie Lurault Design de Figurino Costume Design Miguel Gutierrez – Yohji Yamamoto, Casey Vidalenc; Vera Mantero – Chanel; Claudia Triozzi – Christian Lacroix Direção Técnica Technical Direction Christophe Poux Engenheiro de Som Sound Engineer Félix Perdreau Execução das Cadeiras Execution of Chairs Claire Vaysse Produtores Producers Tanguy Accart, Mélanie Alves de Sousa Produção Production PI:ES Coprodução Co-Production Festival Montpellier Danse 2007, Festival d’Automne in Paris, Les Spectacles Vivants – Centre Pompidou, Centre Chorégraphique National de Montpellier Languedoc-Roussillon – Programme ReRc, Centre de Développement Chorégraphique de Toulouse Midi-Pyrénées, L’échangeur – Fère-en-Tardenois, Tanzquartier Vienne Agradecimentos Thanks Alain Ménil, Olivier Saillard, Chanel, Casey-Vidalenc, Christian Lacroix, Yohji Yamamoto, Coralie Gauthier, Jean-Philippe, Pascal Brault, Sanaz Givili, Laëtitia Allal, Jean-Marc Urréa, the Théâtre National de Strasbourg, Juana-Helena Rodriguez, Sara Sugihara, Antje Kuhlebert, Marie-Claude Magne, Bonlieu Apoio Support Ménagerie de Verre / Studiolab, Bonlieu – Scène Nationale d’Annecy, Pôle Sud – Strasbourg; DRAC Ile-de-France, Ministry of Culture Apoio da Turnê Tour Support Culturesfrance Parceria no Brasil Brazilian Partners FID – Fórum Internacional de Dança (Belo Horizonte), Festival Internacional de Dança do Recife, Bienal Internacional de Dança do Ceará, Bienal SESC de Dança.
Dança e Cinema na Maré
Imagens e danças, precursoras e atuais, em projeções simultâneas, cobrem as paredes do recém-aberto Centro de Artes da Maré. Numa parceria entre o Centro, o Panorama e a Cinémathèque de la Danse de Paris, o Festival convida a uma noite especial em que cinema e dança se misturam.
Em 2007, a Redes de Desenvolvimento da Maré e a Lia Rodrigues Companhia de Dança iniciaram o projeto de criação do Centro de Artes da Maré, um lugar de convivência e troca de saberes, direcionado para a formação, criação, difusão e produção das artes. Acreditando na sinergia entre arte e processo social e na vocação emancipatória de ambos, esse projeto busca a construção diária de um espaço onde a arte possa ser compartilhada, favorecendo o encontro de indivíduos com experiências educacionais e culturais diversas e estimulando um olhar crítico e transformador sobre a realidade.
Images and dances, from the past and today, in simultaneous projections cover the walls of the recently opened Centro de Artes da Maré. In a partnesrship between the Centre, Panorama and Cinematheque de la Danse de Paris, the festival invites to a special night of cinema and dance.
In 2007 Redes de Desenvolvimento da Maré and Lia Rodrigues Companhia de Dança initiated the project of Centro de Artes da Maré, a place for sharing, meeting and knowledge exchange, aimed to arts education, creation, circulation and production. Believing in the sinergy between art and social process and in the emancipatory vocation of both, this project aims for a daily construction of a space where art can be shared, facilitating the meeting between individuals with diverse cultural and educational experiences, estimulating a critical and transforming regard over the reality.
Estudo nº 2 Indefinidamente Indivisível
Pulsar cia de dança RJ Brasil
Estudo n°2 – Indefinidamente indivisível traça um roteiro de possibilidades e variantes. Bolas infláveis permitem que os corpos vivenciem a transformação e a imprevisibilidade do movimento e do tempo. O risco permanece, pois o erro é a parte viva do acerto: abre para o que pode vir a ser. “A mudança é indivisível, o tempo – duração –é indefinidamente indivisível.”
Criada em 2000 no Rio de Janeiro e dirigida por Teresa Taquechel, a Pulsar dedica-se à construção de obras coreográficas em dança contemporânea, refletindo em sua pesquisa a multiplicidade do indivíduo e a produção artística entre corpos ímpares com resoluções próprias de movimento.
Estudo n°2 – Indefinidamente indivisível is about possibilities and variations. Inflatable balls allow the dancers to experience with their bodies the transformation and the unpredictability of movement and time. The risk remains because the error is a living part of the game: it is what it might be. “The change is indivisible; the time – duration – is indefinitely indivisible.”
Teresa Taquechel created Pulsar Cia de Dança in 2000, in Rio de Janeiro. Her choreographic research on contemporary dance reflects the multiplicity of the individual and the artistic production within bodies with own resolutions of movement.
www.pulsardanca.art.br
Concepção, Direção e Coreografia Conception, Direction and Choreography Teresa Taquechel Assistência de Direção Direction Assistance Elisa Peixoto Música Music Bernardo Gebara Iluminação Lightning Renato Machado Direção de Arte Art Director Maria Célia Salgado Figurino Costume Dréia Nunes Intérpretes e Pesquisa de Movimentos Interpreters and Search Operations Ana Luiza Vasconcelos, Andrea Chiesorin, Beth Caetano, Frederico Bapt, Gabriela Alcofra, Renata Souza, Rogério Andreolli, Vandré Vittorino Estagiária Intern Isabela Palmeira Preparação Corporal Body Preparation Esther Schor, Gabriela Alcofra, Teresa Taquechel Contrarregra Stage Assistant Fabio Rodrigues Parcerias Partnerships Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro, Faculdade e Escola Angel Vianna Agradecimentos Thanks Angel Vianna, Carmen Luz, Alexandre Franco, James Áreas, Esther Schor, Pablo Rodrigues Patrocínio Sponsor Secretaria do Estado da Cultura (patrocínio – manutenção).
Indefinidamente indivisível recebeu o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2008 Indefinidamente indivisível was awarded with Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2008.
Nada. Vamos Ver
Gustavo ciríaco RJ Brasil
“Algumas histórias. A do público. A do performer. Um ponto de encontro: a sala de espetáculos. Um espaço de expectativa, de convivência, de evasão. Um espaço de códigos compartilhados. Um espaço de encontro. Nada. Vamos ver começou com a seguinte questão: como tornar visível aquilo que está presente e constitui a situação de um espetáculo de dança em um teatro? Como explicitar o óbvio, o acordado, porém já esquecido na relação entre público e performer? Em Nada. Ello dirá, desenho de Goya em que um cadáver escreve a palavra ‘nada’ em uma pedra, o pintor espanhol faz uma alusão à expectativa diante da morte, da evasão do mundo material e da ausência de divino; de um nada ao qual todos estaríamos destinados.
Bailarino, coreógrafo e cientista político, Gustavo Ciríaco manteve, de 1995 a 2005, com Frederico Paredes, a Dupla de Dança Ikswalsinats. Em 2006, estreou a caminhada performance Aqui enquanto caminhamos, em parceria com Andrea Sonnberger, uma coprodução dos festivais Alkantara (Lisboa) e Panorama (Rio de Janeiro).
“Some stories. One of the public. One of the performer. A meeting point: the spectacle room. A space of expectation, conviviality, evasion and creation. A space of shared codes. A space of meeting. Nada. Vamos ver began with a question: How to make visible what is present and consist in the dance show’s situation in a theatre? How to explicit the obvious, what has already been agreed upon, though forgotten, between public and performer? In a drawing called Nada. Ello dirá, a corpse writes the word ‘nada’ [nothing] on a tablet. Spanish painter Goya alludes on it to the expectation towards death, the evasion from the material world and the absence of the divine, a void all people seemed destined to.”
Dancer, choreographer and political scientist, Gustavo Ciríaco joined with Frederico Paredes the Dupla de Dança Ikswalsinats (1995-2005). In 2006, a partnership with Andrea Sonnberger resulted on the walk performance Aqui enquanto caminhamos, co-produced by Alkantara (Lisbon) and Panorama (Rio) festivals. www.gustavociriaco.com
CAIXA Cultural Teatro Nelson Rodrigues duração duration 60min Classificação etária Show’s rate
Concepção e Coreografia Conception and Choreography Gustavo Ciríaco Assistente de Direção e Colaboração Artística Direction Assistant and Artistic Collaboration Flavia Meireles Cocriação e Performance Co-Creation and Performance Dyonne Boy, Francini Barros, Gustavo Ciríaco, Ignácio Aldunate, Milena Codeço Vídeos Videos Júlia Murat, Ignacio Aldunate, Gustavo Ciríaco Desenho de Luz Lighting Design José Geraldo Furtado Gomes Trilha Sonora Soundtrack Rodrigo Marçal – Aprx Consultor Cenográfico Stage Settings Consultant Joelson Gusson Professora de Dança Dance Teacher Renata Reiheimmer Produção e Administração Executiva Executive Production and Administration
Fomenta Produções – Carla Mullulo e João Braune Coprodução Co-Production Culturgest, SESC São Paulo Residências Residencies Centre International d’Accueil et d’Échanges des Récollets, Paris; Ocupação Orquestra Improviso – Teatro Gláucio Gil, Rio de Janeiro (com apoio do / with the support of Panorama de Dança) Apoio Support Centre National de la Danse – CND, Accueil Studio (Paris), Micadanses (Paris), Casa da Glória (Rio de Janeiro), Cia dos Atores (Rio de Janeiro) Agradecimentos Thanks Milena Codeço, Gil Mendo, Joelson Gusson, Dani Amorim, Pascale Henort, Mark Deputter, Luciana Fróes, Marcela Levi, Denise Stutz, Dani Lima e a Rámon, o primeiro espectador / the first spectator.
Nada. Vamos ver. recebeu o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2007/08. Nada. Vamos ver. was awarded with Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2007/08.
Corpo Aberto
Projeto de intercâmbio Brasil Benin
Fazendo parte do CoLABoratório, programa de intercâmbio internacional que compõe as atividades do Festival Panorama de Dança, abrigou a última residência de criação o projeto Corpo Aberto, que conta com a participação de artistas brasileiros e do Benin – Fabiana Costa, Rafael da Mata e Aranaud Agboliagbo.
O projeto tem por base a compreensão de uma diáspora de movimentos, tomando como referenciais os conceitos de festa, religião e antropofagia, os quais servem como um tripé à criação do coreógrafo Paulo Azevedo, diretor da Cia Membros, da cidade de Macaé/RJ.
Depois de apresentar esse primeiro resultado nos dias 5 e 6 de novembro, durante a programação do Panorama, o projeto prossegue em residência até o final de novembro em Macaé.
Part of the last creative residence on CoLABoratorio, the international exchange program part of Panorama Festival’s activities, Corpo Aberto brings artists from Brazil – Fabiana Costa, Rafael da Mata; and Benin –Arnaud Agboliagbo.
The project is based on the understanding of a diasporas movement, taking as reference the concepts of party, religion, cannibalism, which serve as a tripod to the creation of choreographer Paulo Azevedo, director of the CIA Membros, from the city of Macaé (RJ).
After the presentation of the first results of previous residencies in November 5th and 6th, during Panorama’s agenda, the project remains in residence until the end of November at Centro Coreográfico, showing the results of this last meeting.
Coreografia e direção Choreography and Direction Paulo Azevedo Intérpretes Cast Arnaud Agboaligbo, Fabiana Costa, Rafael da Mata Designer Designer Felippe Xyu Fotografia Photography Alain Adebiyi, Julius Mack Agradecimentos Thanks Rafael de Souza, Taís Vieira, Aurélio Oliosi, Dilma Negreiros Coprodução Co-Production associação act’art, ciem.h² e fesporte Produção Production el climamola Parceria Partnership Festival Cidade Ocupada Macaé.
Black Swan
cia Gilles Jobin Suíça Switzerland
O novíssimo espetáculo de Gilles Jobin confirma seu interesse pela construção da coreografia. Inusitada e surpreendente, a peça encoraja a plateia a “quebrar o hábito”. Evitar o que é previsível no vocabulário da dança, assim como nas estruturas composicionais. O corpo e a sua prática, questões recorrentes no trabalho desse coreógrafo, continuam em foco, assim como a investigação de um mundo real que não para de flutuar. Em Black swan, Gilles Jobin “arrisca a infância”, com suas surpresas e seus jogos – algo que os adultos só vão redescobrir muito mais tarde. No palco, bonecos de pelúcia, cavalinhos e bailarinos, entre instruções e abandono.
Gilles Jobin trabalha em Genebra. À frente da companhia e do Studio 44, ele busca o reconhecimento da dança contemporânea na Suíça, formando bailarinos profissionais e estimulando o intercâmbio internacional com os países do Hemisfério Sul.
Gilles Jobin’s brand new piece confirms his focus on coreographic construction. Unexpected and astonishing, the piece encourages the audience “to break their habits”, and to avoid the predictable in the dance vocabulary, as well as in the compositional structures. The body and its practices are frequently on topic, as well as the real world that does not cease to fluctuate. In Black swan, Gilles Jobin “risks the childhood”: its surprises, its games, its something that adults will rediscover later. In the stage, soft toys, little horses, dancers, instructions and abandonment.
Gilles Jobin works and lives in Geneva. The work with his company and the Studio 44 is a contribution to the contemporary dance scene in Switzerland, promoting educational activities and international exchanges.
www.gillesjobin.com
Coreografia Choreography Gilles Jobin Dança Dance Susana Panadès Diaz, Hildur Ottarsdottir, Gilles Jobin, Gabor Varga Desenho de Luz Light Design Daniel Demont Música Music Cristian Vogel Assistente de Coreografia Assistant of Choreography Isabelle Rigat Produção Production Cie Gilles Jobin – Genève Administrador Administration Grégory Ysewyn Produtor da Turnê Tour Manager Mélanie Rouquier Contabilidade Accounting Yves Bachelier Coprodução Co-Production Bonlieu Scène Nationale, Annecy – Théâtre de la Ville, Paris – Dampfzentrale, Bern – Theater Chur Apoio Support La Loterie Romande, Pour-Cent Culturel Migros, Corodis Doação Donation Zuger Kulturstiftung Landis & Gyr, Fondation Ernst Göhner Apoio da Turnê Tour Support Pro-Helvetia Colaboração Collaboration Beirut International Platform of Dance, Beyrouth – Les Rencontres Chorégraphiques de Carthage, Tunis – Dance Week Festival, Zagreb – Latitudes Contemporaines, Lille Gilles Jobin goza de um apoio trianual associado da/ benefits of a triennal associated suport from City of Geneva, Republic, Canton of Geneva, Pro Helvetia (2007-2009) Associação Artística Artistic Association Bonlieu Scène Nationale, Annecy Parceiros no Brasil Brazilian Partners FID – Fórum Internacional de Dança (Belo Horizonte), Bienal SESC de Dança.
uma misteriosa Coisa, disse o e.e. Cummings* + A Dança do Existir
uma misteriosa coisa, disse o e.e. cummings*
Pensava a regressada Josephine por volta de meados de agosto de 1995: “Depois de ouvir um discurso no rádio do presidente português Mário Soares (não me lembro se em 25 de abril ou se em 10 de junho), em que ele falava do mundo neste momento como qualquer coisa que se deve poder chamar alguma elevação de espírito (que é uma coisa que, infelizmente, surpreende imenso por esses dias num político, e que se ouve com imenso agrado), associei esse discurso ao Glenn Gould e às suas Variações Goldberg (as da maturidade), ao Kazuo Ohno, e a uma expressão que me surgiu na cabeça, ‘grandeza de alma’. Acho que o meu grande desejo de uma vitória do espírito, é o que essa associação revela.”
* o que ele disse de fato sobre a Josephine: “uma misteriosa Coisa, nem primitiva nem civilizada, ou para além do tempo, no sentido de que a emoção está para além da aritmética.”
Thought about the returned Josephine in the middle of August 1995: “After hearing a radio speech from the Portuguese president Mário Soares (I don’t remember if at 25 of April or at 10 of June), in which he spoke about the actual world as something that we could call some kind of spirit’s elevation (which is something that surprises very much in a politic nowadays, and that you hear with pleasure), I associated that speech to Glenn Gould’s Goldberg Variations (the ones of maturity), to Kazuo Ohno, and to an expression that appeared in my head, ‘magnanimity’. My great desire for a victory of spirit, I think is that this association shows.”
* What he said in fact about Josephine: “one mysterious Thing, nor primitive neither civilized, or beyond the time, in the sense that the emotion is beyond the arithmetic.”
www.orumodofumo.com
Concepção e Interpretação Conception and Interpretation Vera Mantero Caracterização Caracterization
Alda Salavisa (desenho original original design) Carlota Lagido Adereços Props Teresa Montalvão Luz Light João Paulo Xavier Adaptação e Operação de Luz Light Adaptation and Operation Bruno Gaspar Produção Executiva Executive Production Fórum Dança Apoio Support Casa da Juventude de Almada, Re.al / Amascultura Produção Production Culturgest, Lisboa, 1996 Difusão Diffusion O Rumo do Fumo Subsídio Allowance Ministério da Cultura / Direção Geral das Artes Suporte de Turnê Tour Support Instituto Camões Parceiros no Brasil Brazilian Partners Bienal Internacional de Dança do Ceará, Festival Internacional de Dança do Recife.
Este espetáculo é uma homenagem a Josephine Baker. This piece is a hommenage to Josephine Baker.
a dança do existir
Uma dança da adequação. Adequar-se a um espaço, adequar-se a uma existência. A dança do concreto. Uma dança daquilo que não é articulável por palavras. Uma dança do estar aqui, só estar. A dança do impossível, daquilo que é. Uma dança do prazer do absoluto rigor entre espaço e tempo. A dança que quer saber o que é estar de fato aberto. A dança do profundo prazer de estar em palco (ah! que sorte que eu tenho, caramba!). Uma dança do silêncio.
A dance of adequacy. Adjusting to a space suit to a life. The dance of the concrete. A dance of what is not articulated in words. A dance of being here, just being. The dance of the impossible, what it is. A dance of joy the absolute accuracy of space and time. The dance you want to know what is actually being opened. The dance of the profound pleasure of being on stage (oh, how lucky I am, dammit!). A dance of silence.
Concepção Global e Interpretação Overall Design and Interpretation Vera
da
Conception Vera Mantero, Sérgio Pelágio Montagem da Banda Sonora Soundtrack Mounting Sérgio Pelágio Vozes Voices Joaquim, Mário, Jorge (militantes da Guerra Colonial), Pedro Paixão, Vera Mantero, Sérgio Pelágio, diversos outros cidadãos encontrados na rua / and several other citizens found in the street Textos Baseados em Texts Based in Gregory Bateson, Ruy Belo, William Blake, Eric Bogosian, John Cage, Teresa Montalvão, Michel Schneider Desenho de Luz Lightining Design João Paulo Xavier Adaptação e Operação de Luz Light Adaptation and Operation Bruno Gaspar Parceiros no Brasil Brazilian Partners Bienal Internacional de Dança do Ceará, Festival Internacional de Dança do Recife.
Ao Samba: a Cruz, o Xis e o Esplendor
cia arquitetura do Movimento RJ Brasil
O samba carioca, que, em 2007, recebeu o título de Patrimônio Cultural do Brasil, é parte integrante e formadora de nossa identidade e cultura. Desde esse ano, a diretora Andrea Jabor vem pesquisando a dança e a cultura do samba sob uma ótica contemporânea. O espetáculo debruçase sobre as matrizes desse ritmo oferecendo um olhar coreográfico e particular dessa dança tipicamente brasileira.
Andréa Jabor nasceu no Rio. Sua formação profissional é marcada por experiências no Brasil e no exterior. É formada pela School for New Dance Development de Amsterdam, pelo Laban Centre de Londres, com pós-graduação em dança pela Universidade da Cidade, no Rio de Janeiro. Trabalhou e estudou com diferentes diretores e coreógrafos, tais como Luiz Mendonça, Marcelo Evelyn, Steve Paxton, Deborah Hay, Sotigui Koyaté. Vive no Rio desde 1997, onde trabalha como bailarina, coreógrafa e diretora da Companhia Arquitetura do Movimento. Possui um repertório de mais de dez espetáculos vistos mundialmente, sendo os mais recentes Isadora.orb, a metáfora final, As cinco peles do samba e Ao samba: a cruz, o xis e o esplendor
The Samba carioca, recognized as part of Cultural Heritage in 2007, is part of the Brazilian identity and culture. Since that year, Andrea Jabor has been researching samba’s dance and culture in a contemporary way. The current show reveals a particular choreography for this Brazilian dance.
Andréa Jabor was born in Rio. Her career is marked by experiences in Brazil and abroad. She belongs from the School for New Dance Development in Amsterdam, the Laban Center in London, with a post-graduation in dance at the Universidade da Cidade, in Rio de Janeiro. Andréa worked and studied with various directors and choreographers, such as Luiz Mendonça, Marcelo Evelyn, Steve Paxton, Deborah Hay, Sotigui Koyata. She is living in Rio since 97, working as a dancer, choreographer and director of the Cia. Arquitetura do Movimento. It has a repertoire of over 10 shows watched worldwide, such as the recent Isadora.orb, a metáfora final, As cinco peles do samba e Ao samba: a cruz, o xis e o esplendor
Concepção, Coreografia, Direção Conception, Choreography, Direction Andrea Jabor Intérpretes Criadoras Interpreters Creators Ágatha Oliveira, Claudia Ramalho, Luana Bezerra, Munique Mattos Estagiária Intern Jacqueline Barbosa Iluminação Lighting Tomás Ribas Figurino Costume Cia. Arquitetura do Movimento Cenário Stage Setting Anik Meijer Werner Design Gráfico Graphic Design Cobertura 1 Operação de Luz Light Operation Cleiderson Soare Fotografia Photography Dalton Valério, Elisa Hugueney Produção Production Luana Cabral Administração Administration Amanda Cezarina Espaços de Ensaio e Residência Rehearsel Space and Residency Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro.
O mais recente trabalho de Andrea Maciel fala sobre alcançar a plenitude através da consciência e da aceitação do estado permanente de movimento. Fala também de vida e morte. A morte surge como estado de passagem, como outra forma de vida. Trata-se da ideia de que podemos estar em vários lugares ao mesmo tempo, de diferentes formas e estados, integrando a um só tempo o concreto e o transcendente.
A AMCD foi criada em 1995 e investiga as dinâmicas de movimento do corpo humano em um contexto transdisciplinar, através de um diálogo original entre bailarinos, capoeiristas, músicos, DJs, atores, dramaturgos, artistas plásticos e videomakers.
The new piece by Andrea Maciel is about reaching the plenitude through the awareness and acceptance of a permanent state of motion. It also speaks of life and death. Death emerges as a state of transition, as another way of life. It is a piece about the idea that we can be everywhere at once in different forms and states, integrating simultaneously the concrete and the transcendent.
AMCD was created in 1995 and investigates the dynamics of the human body motion in a transdisciplinary context, through the dialogue between dancers, capoeira dancers, musicians, djs, actors, playwriters, artists and videographers
www.andreamacielamcd.com
Concepção, Direção, Coreografia, Interpretação Conception, Direction, Coreography, Interpretation
Andrea Maciel Dramaturgia, Cenário, Figurino, Interpretação Dramaturgy, Stage Settings, Costume, Interpretation Flávio Graff Composição de Trilha e Interpretação Composition of Soundtrack and Interpretation Guillermo Tinoco Concepção e Roteiro de Vídeos Conception and Screenplay of Videos
Andrea Maciel e Flávio Graff Vídeos Videos Jugular Filmes Foto-animação Photo Animation Fernanda Ramos Edição Edition Fábio Araújo Desenho de Luz Design of Light Renato Machado Agradecimentos Thanks Espaço Roberto de Oliveira, Rosália Verlangieri, Heleno Bernardi.
Justo
uma Imagem (obra em processo)
denise stutz RJ Brasil
Esse é um trabalho sobre as possibilidades do corpo como indicador de imagens, como sugestão de movimento. Como o movimento pode fazer ouvir o tempo, criar o espaço e ver alguma coisa que não está ali? A dança é construída através da brecha possível entre corpo e imagem, desmontando o espaço e tornando visível o invisível, indicando, guiando, transformando uma imagem em movimento e um movimento em imagem.
Denise Stutz iniciou seus estudos de dança em Belo Horizonte. Em 1975, junto com outros dez bailarinos, fundou o Grupo Corpo. Trabalhou com Lia Rodrigues como bailarina, professora e assistente de direção. Há dez anos cria e interpreta suas próprias obras, com grande circulação nacional e internacional.
This work is about the body as a possible indicator of images, and suggestion of movement. How the movement can make us hear the time, create the space and see something which is not there? The dance created through the gap possible between body and image, deconstructing the space and making visible the invisible, indicating, guiding, and turning an image in movement, and a movement in image.
Denise Stutz started her studies of dance in Belo Horizonte. In 1975, with other ten dancers, she founded the Grupo Corpo. She worked with Lia Rodrigues as a dancer, teacher and director assistant. From over ten years she creates and performs her own projects, with a great international and national circulation.
www.denisestutz.wordpress.com
10 NOV
19h
11 NOV
17h
Teatro Angel Vianna – CCCRJ duração duration 35min Classificação etária Show’s rate
Criação, Direção, Intérprete Setting Direction Interpretation Denise Stutz Codireção, Concepção de Vídeos, VJ-ing Co-direction, Conception of the Videos, VJ-ing Felipe Ribeiro Colaboração Colaboration Alice Ripoll Luz Light Felipe Ribeiro, Denise Stutz Fotografia Photography Guilherme Stutz Música Music Sarabande (J.S.Bach), Love me tender (Elvis Presley), Ando meio desligado (Mutantes), My bonnie lies over the ocean (música tradicional celta / traditional celtic music).
Justo uma imagem foi selecionado para o Rumos Itaú Cultural 2010. Justo uma imagem was selected to Rumos Itaú Cultural 2010.
tamara cubas | Perro rabioso Uruguai Uruguay
ATP é uma obra em que três corpos realizam uma série de provas físicas seguindo instruções em comum. O som produzido pelos corpos é captado por microfones e manipulado para compor a atmosfera sonora.
ATP é resultado do último processo de investigação de Tamara Cubas sobre o porquê e desde onde habitar a cena, o tempo e o espaço.
Tamara Cubas é formada em artes visuais e dança em Montevidéu, com mestrado em arte e tecnologia na Holanda. Sua produção artística articula-se em linguagens como a dança, o vídeo e a performance, abordando discursos a partir do corpo. É codiretora de Perro Rabioso, que, além das próprias criações, vem desenvolvendo inúmeros projetos de difusão, formação e intercâmbio.
ATP is a contemporary dance piece engaging three bodies and the same series of physic tasks according to common instructions. The body’s sounds are kept through microphones and manipulated to compose the sound atmosphere of the show. ATP is the result of her last investigation process about how and from where to inhabit the scene, the time and the space.
Tamara Cubas graduated in Visual Arts and Dance in Montevideo and has a master in Art and Technology in Holland. Her artistic production deals with languages such as dance, video and performance, approaching different discourses from the body. She co-directs Perro Rabioso that, besides its own creations, promotes several cultural projects of diffusion, education and cultural exchange.
www.perrorabioso.com
Direção e Desenho Cênico Direction and Scenic Design Tamara Cubas Elenco Cast Mariana Marchesano, Santiago Turenne, Miguel Jaime Arte Sonora Sound Art Francisco Lapetina Cenografia Stage Settings Alejandro Roquero Desenho e Comunicação Design and Communication Glot Fotografia Photography Sandra Marroig Produção Production Perro Rabioso Apoio da Turnê Tour Support Centro Cultural de Espanha em São Paulo, Instituto Cervantes (Rio de Janeiro) Parceiros no Brasil Brazilian Partners Festival Contemporâneo de Dança (São Paulo) .
Céu na Boca
Quasar GO Brasil
Céu na boca, o novo trabalho da Quasar Cia de Dança, propõe um diálogo entre o paraíso que desejamos e a realidade que nos é oferecida. Explosões estelares, buracos negros e movimentos gravitacionais serviram como alegorias no processo inicial de criação. A narrativa se desenvolve de forma não linear, desencadeando ações, reações e relações impregnadas de ironia, desejo, frustração. Céu na boca transita entre a densidade e a leveza, levando à constatação de que os desencantos fazem parte da vida e que devemos tirar proveito disso.
Fundada por Vera Bicalho e Henrique Rodovalho, a Quasar Cia de Dança alcançou lugar de destaque no cenário mundial da dança contemporânea. Ao longo de mais de 21 anos, vem construindo uma trajetória que combina qualidade artística e engajamento em ações voltadas para a qualificação de profissionais e formação de público.
Céu na boca is Quasar Cia de Dança’s new piece. It proposes a dialogue between the heaven we desire and the reality that is offered. Exploding stars, black holes and gravitational movements served as allegories in the creative process. The narrative unfolds in a non-linear action, triggering actions, reactions and relationships steeped in irony, desire, and frustration. Céu na boca flows between density and lightness, and leads us to find that the disenchantment is part of life, and we should take advantage of it.
Founded by Vera Bicalho and Henry Rodovalho, the dance company achieved a prominent place in the contemporary dance scene worldwide. For over 21 years, Quasar mixes artistic quality and engagement in activities for professional qualification and public training.
www.quasarciadedanca.com.br
Direção Artística Artistic Direction Henrique Rodovalho Direção Executiva Executive Direction Vera Bicalho Coreógrafo Choreographer Henrique Rodovalho Direção de Ensaio Rehearsal Direction Érica Bearlz Elenco Cast Aretha Maciel, Camilo Chapela, Daniel Calvet, Fernando Martins, Kaká Antunes, Marcos Buiati, Simone Camargo, Valeska Gonçalves Professores Teachers Tassiana Stacciarini (balé clássico classic ballet); Fernando Martins, Érica Bearlz (dança contemporânea contemporary dance); Giselle Rodrigues – Studio Balance (pilates); Valeska Gonçalves (ioga) Desenho de Luz Light Design Henrique Rodovalho Trilha Sonora Soundtrack Hendrik Lorenzen, Taylor Deupree, Marc Leclair, Goldie, Stacey Kent, Umebayashi Shigeru, Porter Ricks, Ray Conniff Figurino Costume Cássio Brasil Assistente de Figurino Costume Assistant Ilza Maria Bicalho Montagem e Operação de Luz Assembly and Light Operation Sergio Galvão Cenotecnia Cenotecnia Mateus Dutra Produção Production Ana Paula Mota Fotografia Photography Lu Barcelos – Chocolate Fotografias.
true explora a relação entre o cérebro e a realidade atual através de uma performance que combina som, luz e dança. Os bailarinos desse espetáculo possuem sensores mioelétricos atados aos corpos com os quais produzem e controlam efeitos visuais surpreendentes. Preenchido com um novo tipo de luz e som, o espaço do teatro se transforma na extensão dos corpos dos performers, que, repetidamente, se estimulam e vibram para oferecer ao público uma experiência sensorial totalmente nova.
true estreou no Yamaguchi Centre for Arts and Media (YCAM) no verão de 2007. Foi criado por um grupo de dez artistas de diferentes formações, entre os quais o compositor Dumb Daito Manabe e os bailarinos Tsuyoshi Shirai (AbsT/baneto) e Takao Kawaguchi, sob a direção de Takayuki Fujimoto, os dois últimos do Dumb Type.
true combines sound, lights and dance in a performance about the relationship between the brain and the reality we face. With myoelectric sensors attached to the body two performers produce and control amazing high resolution effects. Filled with such new kind of light and sound, the theatre space itself becomes the extension of the performers bodies that repeatedly flick and vibrate to provide a totally new sensational experience to the audience.
true was created and premiered in the summer 2007 at the Yamaguchi Centre for Arts and Media (YCAM) by a group of ten artists from different fields including composer Daito Manabe and dancers Tsuyoshi Shirai (AbsT/baneto) and Takao Kawaguchi , under the direction of Takayuki Fujimoto, both from Dumb Type.
www.true.gr.jp
Direção e Design de Luz Direction and Lighting Design Takayuki Fujimoto (Dumb Type) Coreografia e Dança Choreography and Dance Tsuyoshi Shirai (AbsT/baneto) Coreografia, Texto e Dança Choreography Text and Dance Takao Kawaguchi (Dumb Type) Som, Vídeo e Design Visual Sound, Video and Visual Design Takuya Minami (Softpad) Som, Oscilação e Programação Sound, Oscillation and Programming Daito Manabe Vídeo e Programação Video and Programming Satoshi Horii (rhizomatiks) Design de Mesa & Mecânicas Table Design & Mechanics Seiichi Saito (rhizomatiks), Motoi Ishibashi (DGN) Sensor Mioelétrico & Suporte de Mecanismo Vibratório Myoelectric Sensing & Vibration Mechanism Support Masaki Teruoka (VPP) Design Figurino Costume Design Noriko Kitamura Produção Production Koichiro Takagi (Hi Wood)Operador de Som Sound Operator YoshihisaFukuhara (Dumb Type)Engenheiros Digitais Digital Engineers Yasushi Fukuzawa & Hanako Watabe Assistemte de Vídeo e Palco Video & Stage Assistance Nobuaki Oshika Produtor de Turnê Tour Manager Ayako Tsuchiya Suporte Técnico Technical Support YCAM InterLab, Color Kinetics Japan Incorporated, TamaTechLab, Rhizomatiks, DGN Apoio Support Yamaguchi City Foundation for Cultural Promotion, 21st Century Museum of Contemporary Art, Kanazawa, Yokohama Arts Foundation, Hi Wood, Dumb Type Office Apoio da Turnê Tour Support Agency for Cultural Affairs, Government of Japan (2009) Agradecimentos Thanks Alfred Birnbaum, Naomi Ota Piano Piano Kyoko Koyama, Hal-Oh Togashi Parceiro no Brasil Brazilian Partner SESC São Paulo.
O Animal mais Forte do Mundo.2
Ângelo Madureira e ana catarina Vieira SP Brasil
O animal mais forte do mundo.2, oitava criação de Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira, dá continuidade à pesquisa de linguagem iniciada em O animal mais forte do mundo, que estreou em março deste ano. Agora, o foco principal está nos movimentos. O animal mais forte do mundo.2 reforça o posicionamento de uma dupla que entende o processo de investigação como um work in progress. Essa segunda versão faz parte da trilogia O nome científico da formiga, iniciada em 2007.
Ana Catarina Vieira e Ângelo Madureira desenvolvem desde 2000 um projeto de pesquisa investigativa em dança baseado no diálogo entre suas diferentes formações artísticas: uma erudita, outra popular. Ana é formada em balé clássico; Ângelo é egresso do Ballet Popular do Recife, onde foi solista, coreógrafo e diretor.
O animal mais forte do mundo.2 is the eighth creation by Ângelo Madureira and Ana Catarina Vieira. It continues an awarded research of language started with O animal mais forte do mundo. This version is focused on movements. O animal mais forte do mundo.2 reinforces the positioning of a duo working in progress on a common process of investigation. This second version is part of the trilogy started in 2007 and called O nome científico da formiga
Ângelo Madureira and Ana Catarina Vieira run together since 2000 a project of dance’s research based on the dialogue between two different backgrounds: an erudite, another popular. Ana belongs from the Classical Ballet and Angelo egresses from Ballet Popular do Recife, as soloist, choreographer, director.
www.dancacontemporanea.com.br
Concepção, Pesquisa de Linguagem e Direção Conception, Language’s Research and Direction Ângelo Madureira, Ana Catarina Vieira Direção Técnica, Iluminação e Figurino Technical Direction, Lighting and Costume Juliana Augusta Vieira Som Sound Ângelo Madureira Elenco Cast Ana Catarina Vieira, Ângelo Madureira, Ana Noronha, Carolina Coelho, Eduardo Fukushima, Luiz Anastácio Técnico de Iluminação e Som Light and Sound Marcos Santos Fisioterapeuta Physiotherapist Maria Vargas Lustig Comunicação Communication Acácio Morais, Iara Maria Vieira Fotografia Photography Heudes Regis, Gil Grossi Administração Administration Juliana Augusta Vieira Produção Production Iara Maria Vieira Direção Geral General Direction Ana Catarina Vieira Patrocínio Sponsorship Petrobras Realização Realization Fundação Nacional das Artes – Funarte, Ministério da Cultura, Lei Federal de Incentivo à Cultura do Governo Federal Apoio Support ACF – Associação Cultural da Funarte, Cooperativa Paulista de Dança Agradecimentos Thanks Fernando Faro.
O animal mais forte do mundo contou com o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2008. O animal mais forte do mundo was awarded with Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2008
Lançamento de livros antes do espetáculo. Veja página 110. Book releases before the show. See page 110.
Gestos corporais falam mais do que palavras na comunicação e na passagem da tradição cultural creola. Norma Claire parte dessa premissa para criar uma dança sobre maternidade e transmissão hereditária. Ela convidou o filho, o bailarino de hip-hop Nelson Ewandé, para participar do processo criativo. Nelson desenvolve um léxico que contrasta com os movimentos mais tradicionais de Claire, numa dinâmica que revela as particularidades da forte relação emocional entre os dois. Os músicos guineenses Anssoumana Kanté e Djelimoussa Condé realçam o universo coreográfico dos intérpretes.
Como coreográfa e professora, Norma Claire mistura suas origens na Guiana Francesa às raízes africanas e à cultura ocidental em que cresceu. Como solista, dançou em balés da África e das Antilhas de 1976 a 1992, tendo se destacado no Ballet do Senegal. Colaborou com artistas como Lucky Zébila, Cissé e Elsa Wolliaston, dentre outros. Em 1992, formou sua própria companhia, com a qual trabalha em prol da consciência cultural, da instrução pública e da geração de trabalho para os povos da Guiana Francesa.
In the Creole culture, cultural tradition is communicated and spread better by body language, ratter than words. Norma Claire takes this as part of the creation of a dance about maternity and intergenerational transmission. She has invited the hip-hop dancer Nelson Ewandé, her son, to take part in the creative process. Nelson develops a hip-hop lexicon that contrasts to his mother’s traditional movements, achieving a dynamic that reveals some particularities of a strong emotional bond between mom and son.
Guineans musicians Anssoumana Kanté e Djelimoussa Condé enhance this choreographic universe.
International choreographer and teacher Norma Claire mixes her origins in French Guyana, with her African roots and the Western culture where she grew up in. Norma Claire danced as soloist in African and Antillean Ballets from 1976 to 1992, notably with the Ballet National du Senegal. She also contributed with artists such as Lucky Zébila, Cissé, and Elsa Wolliaston, among others. In 1992, she launched her proper company, increasing cultural awareness, enhance public education, and create jobs for the people of French Guyana since 2000.
www.compagnienormaclaire.com
Coreografia Choreography Norma Claire Bailarinos Dancers Norma Claire, Nelson Ewandé Músicos Musicians Anssoumana Kanté, Djelimoussa Condé Concepção Musical e Arranjos Conception and Arrangements Norma Claire, Pierre Millour, Isabelle Aberdam Luz Light Patrick Rimoux Assistente de Luz Lighting Assistant Erick Plaza Cochet Figurino Costume Erick Plaza Cochet Cenografia Stage Settings Norma Claire, Erick Plaza Cochet Administração Administration Martine Sophie Montbrun Produção Production Association Anti-Podes / Compagnie Norma Claire Coprodução Co-Production Biennale Nationale de la Danse du Val-de-Marne & Théâtre d’Ivry Antoine Vitez Apoio Support Ministère de l’Outre-Mer, Ministère de la Culture et de la Communication (FEAC), DRAC Guyane, Conseil Général Guyane, Mairie de Paris, Rectorat de Guyane, Musée Dapeer, Spedidam, Culturesfrance Apoio da Turnê Tour Support Aliance Française de Belém e Salvador, Culturesfrance Parceria no Brasil Brazilian Partners Bienal Internacional de Dança do Ceará, Festival Internacional de Dança do Recife, FID – Fórum Internacional de Dança (Belo Horizonte), Alianças Francesas de Belém e Salvador.
Terras
esther Weitzman RJ Brasil
Terras trata da questão do exílio. Os movimentos migratórios, desde o êxodo aos expatriados pela guerra, servem de alegoria para entender a jornada à procura de nossa própria origem. Seja por razões políticas, econômicas ou religiosas, o indivíduo em busca de sua identidade tenta recolher no caminho todos os “comigos de mim”, na expressão do poeta português Fernando Pessoa. Esta remontagem marca os dez anos da companhia carioca.
Esther Weitzman e seu estúdio Casa de Pedra são um ponto de referência da formação em dança no Rio de Janeiro. Aliar à criação artística a atividade didática tem sido a chave da carreira da coreógrafa, bailarina e professora, que se dedica a uma intensa pesquisa do movimento e sua interação com outras linguagens.
Terras explores the issue of exile. The migration, from the exodus to the war expatriates, serves as an allegory to understand the journey in search of our own origin. Let it be the political, economic or religious reasons, the individual in search of his identity try to collect in the way all the “with me of me” in the words of the poet Fernando Pessoa. This re-staging marks the 10th anniversary of the company.
Esther Weitzman and her Studio, Casa de Pedra, has established itself as a landmark in contemporary dance education in Rio de Janeiro. Artistic creation combined with education has been the key to this choreographer, dancer and teacher’s career. A road built through an intense dedication to research movement and its interaction with other languages, such as music.
www.estherweitzman.com
21h30
Espaço Cultural Sérgio Porto
duração duration 18min Classificação etária Show’s rate
Direção e Coreografia Direction and Coreography Esther Weitzman Assistência de Direção Assistant of Director Miriam Weitzman Assistência de Coreografia Assistant of Choreography Renata Reinheimer Bailarinas Dancers Ana Figueiredo, Esther Weitzman, Roberta Repetto, Sueli Guerra Desenho de Luz Design of Light José Geraldo Furtado Figurino Costume Gera Dias, André Camacho Música Music Tom Waits Fotografia Photography Renato Mangolin Professor de Pilates Pilates Teacher Alexandre Bhering Direção de Produção Direction of Production Esther Weitzman Agradecimentos Thanks Alessandra Vitória, Adriana Pavlova, Beatriz Cerbino, Branca Mattos, Ceme Jambay, Nayse Lopez, Roberto Reveilleau, Roberto Pereira (in memoriam), Vera Andrade.
cia arquitetura do Movimento RJ Brasil
Encenada pela primeira vez em 1999, De areia e mar é uma obra poética surgida da fusão entre a dança e as artes visuais. Nasceu de um sonho com o filme Deus e o diabo na terra do sol, de Glauber Rocha, e se transformou em um espetáculo cênico que mostra a trajetória de um viajante atemporal, desde a travessia quente e árida do sertão até a imensidão profunda e poderosa do mar. O que importa nessa viagem é viver a intensidade das emoções capturadas entre a partida e a chegada: o momento único em que a personagem viaja integralmente, sem se preocupar com o que ficou para trás nem com o que virá. Com esta temporada, a dupla cumpre a promessa de, a cada dez anos, reeditar o espetáculo.
Andréa Jabor nasceu no Rio, mas teve sua formação marcada por viagens e mudanças entre o Brasil e o exterior. É formada pelo School for New Dance Development, em Amsterdam (Holanda), pelo Laban Centre, em Londres, e tem pós-graduação em dança pela Universidade da Cidade (RJ). É diretora, coreógrafa e criadora da Cia Arquitetura do Movimento, que comemora seus dez anos com dois prêmios de manutenção da companhia e a realização de uma trilogia sobre a dança do samba.
First performed in 1999, De areia e mar is a poetic work emerged from the fusion of dance and visual arts. Born of a dream with the film Deus e o diabo na terra do sol, it becomes a piece that shows the path of a timeless traveler crossing from the hot and arid Sertão to the immense, deep and powerful sea. The matter is to live the intensity of emotions of leaving and arriving, the unique moment when the character travels without worries. This re-staging keeps alive, Andrea and Ricky’s promise of re-editing this show every ten years.
Andrea Jabor was born in Rio. Her career is tagged by changes and travels, Brazil and abroad. She is formed by the School for New Dance Development, in Amsterdam (Netherlands), for the Laban Center, in London, and post-graduated in dance at Universidade da Cidade (RJ).
Andrea Jabor is the director; the choreographer and the creator of Arquitetura do Movimento, the ten years old company with two awards for this trilogy about the samba dance.
www.andreajabor.com.br
Criação Creation Andréa Jabor, Ricky Seabra Colaboração Collaboration Eliana Carneiro, Letícia Ramos Direção Geral e Coreografia Direction and Corepgraphy Andrea Jabor Desenhos de Areia e Projeções Sand Draws and Projections Ricky Seabra Bailarinas Dancers Eliana Carneiro, Letícia Ramos Desenho de Luz Light Design Alexandre Malta Trilha Sonora Soundtrack Andrea Jabor Figurino Costume Ana Paula Cardoso, Bia Jabor Produção Production Luana Cabral Administração Managment Amanda Cezarina Patrocínio Sponsorship Secretaria Estadual de Cultura do Rio de Janeiro (2009).
De areia e mar recebeu o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna (2008). De areia e mar was awarded with Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna (2008).
Continuum
roberto ramos / d.a .M. SP BrasilEspaço circular, objetos semiesféricos e a construção aleatória consequente dessa relação. Continuum explora as possibilidades dinâmicas surgidas da observação da natureza cinética de um objeto cuja trajetória circular influenciou a movimentação e a construção do espaço, definindo a estética e o conceito da obra. A percepção do deslocamento circular constante é o que gera as possibilidades e as características próprias do movimento.
Autodidata, Roberto Ramos tem desenvolvido, ao longo dos últimos anos, uma linguagem cênica de caráter inovador e experimental. Tendo como foco principal a construção e a percepção sensorial do movimento, vem realizando, desde 1987, uma pesquisa a partir da observação de situações cinéticas específicas, relativas a questões de espaço, tempo e gravidade. Do trabalho em colaboração com o irmão Gustavo Ramos, também artista e pesquisador, surgiu a iniciativa de fundar o D.A.M. (Desenvolvimento Anímico do Movimento), cujo objetivo fundamental é investigar a essência do movimento por meio de suas diversas manifestações e circunstâncias.
A Circular space, some semi-spherical objects and the consequent irregular construction on this relationship are the base of Continuum. This piece explores the dynamic possibilities observed on the kinetic nature of an object, whose circular trajectory drives and influences the space construction, defining work’s aesthetics and concept. The perception of constant circular movement is what generates the possibilities and characteristics of the movement. Object, choice, randomness and space become one body hybrid, integrating all the elements in one continuous flow.
Roberto Ramos has been developing an innovative and experimental scenic language since 1987. Focused on the construction and on the perception of motion, the self taught artist investigates space, time and gravity. The work performed in collaboration with his brother Gustavo Ramos, also an artist and researcher, DAM (Desenvolvimento Anímico do Movimento) is a unique project which investigates the essence of the movement through its various events and circumstances.
www.dam.art.br
Direção e Concepção Direction and Conception Roberto Ramos Desenvolvimento Development Gustavo Ramos, Roberto Ramos Trilha Sonora Soundtrack Gustavo Ramos Objetos e Instrumentos Cênicos Scenic Props and Instruments Roberto Ramos Performance Catalina Cappeletti, Gustavo Ramos, Roberto Ramos Consultoria e Produção Consulting and Production Zizi Giraud Produção Geral General Production Halux Produção Cultural Patrocínio Sponsorship Petrobras Apoio Support Ministério da Cultura – Lei de Incentivo à Cultura.
14
Embodied Voodoo Game
cena 11 SC Brasil
Embodied voodoo game estabelece correlações entre dança e videogame, focalizando a função de “corpo vodu” como elemento relacionado à investigação corpo-joystick-jogador no desenvolvimento de sistemas de jogos interativos. Elementos cênicos como o acelerômetro (sensor de aceleração e movimento) e um controle de Nintendo Wii são usados pelos bailarinos para controlar som e vídeo. A plateia é convidada a participar do jogo, compartilhando as ações de controle propostas pela companhia na construção de um comportamento cênico. O “corpo vodu” propõe a ideia de violentação da percepção do outro considerando como metáfora o boneco vodu: o boneco é o bailarino, os movimentos são as agulhas, o objeto do “feitiço” é o corpo do espectador.
Show’s rate
Atuando no território de produção e pesquisa artística em dança contemporânea, performance, intervenções urbanas e áreas afins, o Grupo Cena 11 colabora com artistas, público e teóricos, trabalhando conceitos éticos e estéticos sobre o corpo e o ambiente onde este está inserido.
Embodied voodoo game proposes conceptual correlations between dance and videogame, focusing on the role of a “voodoo body” as as element related to the investigation of body-joystick-player in the interactive gaming system development. Scenic elements as the accelerometer (acceleration and motion sensors) and the Nintendo Wii joystick are used by dancers to control sound and vision. The audience is invited to play along actions proposed by the Company. The “voodoo body” spreads the idea of violence over the other’s perception, and the voodoo doll is the metaphor: the doll is the dancer, the needles the movement, and the subject is the body of the viewer.
Cena 11 develops some particular techniques of research and training, converging theory and practice in the understanding of dance, combining artistic productions, performances, urban interventions and collaborations with other artists, the audience and theoreticians to discuss the body and its ethical and aesthetic concepts.
www.cena11.com.br
Direção Artística e Coreografia Artistic Direction and Choreography Alejandro Ahmed Elenco e Coreografia Cast and Choreography Adilso Machado, Aline Blasius, Cláudia Shimura, Jussara Belchior, Karin Serafin, Leticia Lamela, Marcos Klann, Mariana Romagnani Trilha Sonora e Coordenação de Montagem Soundtrack and Montage Coordination Hedra Rockenbach Operação de Som, Luz e Projeção Operation of Sound, Light and Projection Alejandro Ahmed, Hedra Rockenbach Figurino Costume Karin Serafin Ilustrações Illustrations Pedro Franz Fotografia e Operação de Câmera Photography and Camara Operations Cristiano Prim Acelerômetro Desenvolvimento de Software em PFdFSRi* Accelerometer Software Development in PFdFSRi* Tiago Romagnani Núcleo de Criação Core of Creation Alejandro Ahmed, Karin Serafin, Hedra Rockenbach Cabelos Hair Robson Vieira Sede e Preparação Técnica Headquarter and Technical Preparation Academia Catarinense de Ginástica Apoio Support Colégio Catarinense Coprodução Co-Production Itaú Cultural.
* PFdRSRi – “Pequenas Frestas de Ficção Sobre Realidade Insistente” (2007).
De-vir
Fauller / cia dita CE Brasil
Quatro performers pontuam interferências do corpo em seu ambiente. O corpo entendido como uma mídia que avança por acelerações, rupturas, diminuições de velocidade, desmembrando, constantemente, uma nova roupagem. De-vir propõe intensificar esses movimentos ondulatórios engendrando a ideia de um novo design, que pode recompor a disposição e a ordem dos elementos essenciais da estrutura física de uma pessoa.
De-vir é a obra de maior repercussão da Cia Dita. Foi reapresentada na edição deste ano do Festival Internacional de Dança – FID, em Belo Horizonte (MG). No ano passado foi o alicerce para uma residência artística que resultou na remontagem do trabalho. Fez parte ainda do Festival Move Berlim 2007, na Alemanha. Em 2005, junto com Carlos Antonio dos Santos (CE) e Wagner Schwartz (MG), Fauller estreou Cover, de Rachid Ouramdane, na capital cearense e depois saiu em temporada pela Europa. Atualmente, a Dita é mantida com apoio anual vindo de edital da Seculfor, na categoria manutenção de grupos, o que vem possibilitando a realização de atividades de formação e residências artísticas.
Four performers present interferences of the body and its habitat. The bodies as a media that progress through accelerations, ruptures, down of velocity, achieving, constantly, a new character. De-vir intends to highlight these cyclical movements within the idea of a new design, capable of re-compose the disposition and the order of the essential elements that compose the physical structures of a person.
De-vir is the masterpiece of Cia Dita. It has been seen on the last two editions of Festival International de Dança - FID, in Belo Horizonte (MG), and also on Move Festival 2007 Berlin, Germany. In 2005, along with Carlos Antonio dos Santos (EC) and Wagner Schwartz (MG), Fauller premiered Rachid Ouramdane’s Cover in Fortaleza, then in Europe. Today, Cia Dita is maintained with support from the annual Seculfor under the category of maintenance groups, allowing the company to develop training and artists residences.
Influx Controls: I Wanna Be Wanna Be
Boyzie cekwana África do Sul South Africa
Boyzie Cekwana faz sua primeira apresentação no Brasil neste Panorama com o novo solo Influx controls: I wanna be wanna be, no qual examina sua identidade contra a cortina de fundo do apartheid e do colonialismo global. O influx control (controle de fluxo) é um sistema de leis rigídas de passagem implementado pelo governo sul-africano em 1923. Além de impedir os negros de se estabelecerem em determinadas cidades, dominou a sua realidade econômica, política, social e cultural durante anos. “Eu não posso escapar da história”, diz Cekwana. Esse solo é a primeira parte de uma trilogia.
O coreógrafo Boyzie Cekwana cresceu em Soweto e começou sua carreira na África do Sul. Seu trabalho foi apresentado em todo o mundo, incluindo o Théâtre de la Ville, em Paris, o Festival ImpulsTanz, em Viena, e o Kunstenfestivaldearts, em Bruxelas. Seus temas recorrentes são a crise de identidade do período pós-apartheid e a herança cultural do seu país e da África.
Este projeto participou de uma residência do coLABoratorio 09-10, uma iniciativa do Festival Panorama de Dança (Rio de Janeiro), co-organizado com Artsadmin (Londres), Festival Alkantara (Lisboa), Garajistambul (Istambul) e o Núcleo do Dirceu (Teresina) em parceria com o Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro e subvenção da União Européia.
Boyzie Cekwana makes his first Brazilian performance at Panorama with the solo, Influx controls: I wanna be wanna be, in which he examines his identity against the backdrop of Apartheid and global colonialism. The “influx controls” is a system of strict mobility laws implemented by the South African government in 1923, which prevented black Africans from settling in cities and dominated their economic, political, educational, social and cultural reality for years. “I can’t escape history”, says Cekwana. This solo is the first part of a new trilogy.
Boyzie Cekwana grew up in Soweto and started his dance career in South Africa. His work has been shown all over the world, including Théâtre de la Ville in Paris, the ImpulsTanz festival in Vienna, and the Kunstenfestivaldesarts in Brussels. His recurring themes are the identity crisis of the post-Apartheid period and the cultural heritage of his country and Africa.
This project had a residency at coLABoratorio 09-10,a Festival Panorama de Dança (Rio de Janeiro) initiative, co-organised by Artsadmin (London), Alkantara Festival (Lisbon), Garajistambul (Istambul) and Núcleo do Dirceu (Teresina) in partnership with Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro and support of the European Union.
Conceito e Performance Concept and Performance Boyzie Cekwana Desenho de Luz Design of Light Eric Wurtz Dramaturgia Dramaturgy Guillaume Bernardi Acessórios e Figurino Accessories and Costume Lungile Cekwana Música Music The payback – James Brown Produção Production Zurcher TheaterSpektakel Festival – Pro Helvetia Cape Town, Swiss Arts Council Representação Internacional International Representation Les Artsceniques – Thérèse Barbanel Gestor de Produção Production Manager Colette de Turville Coral Chorus Combo Vox Regente e Preparador Vocal Regency and Voice Preparation Ricardo Góes.
De Esconder para Lembrar
Meia Ponta cia de dança MG Brasil
De esconder para lembrar se lança na aventura da dança contemporânea para crianças, indo além das estruturas tradicionais das histórias infantis. A proposta dessa montagem desperta a criança para o universo criativo da dança, através de uma coreografia poética sobre sonhos e medos. De esconder para lembrar fala sobre coisas escondidas no tempo. Um jogo de cenas e de brincadeiras guardadas na lembrança: adedanha, trava-língua e esconde-esconde. O resultado é um espetáculo lúdico, feito de imagens sensíveis, comoventes, capaz de arrebatar o público de qualquer idade.
Em 18 anos de percurso, a Meia Ponta sempre valorizou o trabalho de pesquisa, fomentando o intercâmbio entre diversos campos das artes e desenvolvendo uma linguagem própria na dança contemporânea. Com nove espetáculos montados, a Meia Ponta já trabalhou com coreógrafos de grande importância para a dança brasileira, como Tuca Pinheiro, Mário Nascimento, Denise Stutz, Tindaro Silvano, Luis Arrieta, Arnaldo Alvarenga e Dudude Hermann.
De esconder para lembrar jumps into the adventure of contemporary dance for children, and beyond the traditional structures of children’s stories. De esconder para lembrar is about things hidden in time. A game of scenes and plays stored in our memories: “adedanha”, tongue twisters and hide and seek. The result is a moving and sensitive set of images, capable of touching the public of any age.
In 18 years on the road Meia Ponta has always sought to value the work of research, fostering exchange between various fields of arts, and developing their own language in contemporary dance. With nine pieces, Meia Ponta Dance Company has worked with choreographers of great importance for the Brazilian dance, as Tuca Pinheiro, Mário Nascimento, Denise Stutz, Tindaro Silvano, Luis Arrieta, Arnaldo Alvarenga and Dudude Herman.
www.meiaponta.com.br
16h
Espaço SESC –Mezanino duração duration 60min Classificação etária
Show’s rate Especialmente recomendado para crianças Specially recommended for children
Direção Geral General Direction Marisa Monadjemi Direção Coreográfica e Direção de Cena Choreographic Direction and Scene Direction Denise Stutz Assistente de Direção Direction Assistant Tuca Pinheiro Criadores Creators Denise Stutz, Inês Amaral, Liana Sáfadi, Marisa Monadjemi, Priscila Fiorini, Tuca Pinheiro, Violeta Vaz Intérpretes-Criadores Interpreters Creators Inês Amaral, Karina Collaço, Violeta Vaz, Tuca Pinheiro Criação de Cenário, Figurino e Design Gráfico Creation of Stage Setting, Costume and Graphic Design Marcelo Xavier Criação de Luz Creation of Light Telma Fernandes Operador de Luz Operator of Light João Bosco da Mata Jr. Trilha Sonora Soundtrack pelos criadores / by the creators Fotografia Photography Cuia Guimarães Produção Executiva Executive Production Mercado Moderno – Keyla Monadjemi, Thais Pitangui Assistente de Produção Production Assistant Carol Cavalcanti Apoio Support Recurso das Usiminas – Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.
chamecki | Lerner Brasil/EUA
As coreógrafas curitibanas Rosane Chamecki e Andréa Lerner, radicadas nos Estados Unidos desde 1989, estreiam o seu novo espetáculo – Borbulho – no Panorama. Criaturas movimentam-se de maneira nova e estranha num cenário futurista. Nesse lugar em formação, animais desconhecidos caminham, alimentam-se, dormem, brincam. Sentimentos ganham forma enquanto esse novo planeta evolui. Os seres imaginários que aparecem em cena refletem o desejo e a capacidade de adaptação, levando até a plateia questões sociais e ambientais.
A companhia Chamecki/Lerner, criada por Rosane Chamecki e Andrea Lerner em 1992 em Nova York, interrompeu suas atividades regulares em 2007, mas continua viva em projetos independentes, como neste novo espetáculo e em filmes.
Choreographers Rosane Chamecki e Andréa Lerner, from Curitiba, Brasil, live in the United States since 1989 and present in Panorama their new show: Borbulho. Creatures move in a futuristic scene in a new and strange way. In this place in progress, unknown animals walk, eat, sleep, and play. Feelings get shape while this planet evolves. The imaginary beings shown on scene reflect the desire and the ability to adapt, and bring the audience social and environmental assets.
Chamecki/Lerner Company, founded by Rosane e Andrea in 1992, in New York, made a break on its activities in 2007, but keeps working on independent projects such as Borbulho, and films.
Direção Direction Rosane Chamecki, Andrea Lerner Coreografia Coreography Rosane Chamecki, Andrea Lerner, Cristina Latici, Maria Hassabi, Elizabeth Finger, Ricardo Marinelli, Mariana Batista, Israel Becker, Flavia Mattos, Juliana Zulenski Cenário e Figurino Stage Setting and Costume Janaina Tschape Música Music DJ Dolores e Chico Correa Iluminação Lighting Lap-Chi Chu Adaptação de Iluminação Lighting Adaptation Nadia Luciani Elenco Cast Mariana Batista, Israel Becker, Flavia Mattos, Elizabeth Finger, Ricardo Marinelli Sapateado Tap-Dance Flavia Costa Diretora de Ensaio Rehearsal Director Cintia Kunnifas Assistente de Ensaios Rehearsal Assistant Juliana Zulenski.
A la Carte Um Convite ao Universo das Danças Urbanas
rodrigo Bernardi RJ BrasilFunkLockingPoppingHipHopBreakingStreetDanceJamesBrownSoul TrainMainstreamDonCampbellBoogalooSamYoNiggaTwinsKenSwifti WilliNinjaAusNinjaBrooklynTerryLolliPopSanchezAfrikaBambaataa HenryLinkSnakeHipCharlestonCakeWalkPartyDances...
E daí? Mas o que são street dances? É aquela dança em que a pessoa põe a cabeça no chão e começa a girar? Uma vez eu vi um garoto fazendo um “robozinho” no meio da pista de dança, é aquilo? Eu não levo jeito pra essas coisas!
Professor e coreógrafo desde 1994, Rodrigo Bernardi, nascido em Niterói, é reconhecido como um dos precursores das street dances (ou danças de rua, urbanas) e por fomentar a pesquisa em torno dessas manifestações.
Ainda em 1994, criou em sua cidade, a primeira turma para alunos de dança de rua. Juntamente com Bruno Beltrão, fundou em 1996 o Grupo de Rua de Niterói, com o qual tem se apresentado em mais de 20 países, pela América do Sul, Europa e Ásia.
FunkLockingPoppingHipHopBreakingStreetDanceJamesBrownSoul TrainMainstreamDonCampbellBoogalooSamYoNiggaTwinsKenSwifti WilliNinjaAusNinjaBrooklynTerryLolliPopSanchezAfrikaBambaataa HenryLinkSnakeHipCharlestonCakeWalkPartyDances...
So what? What are street dances? Is it that dance people use to put their head down and starts to spin? Once I saw a kid doing a “little robot” in the middle of the dance floor. Is it Street Dance? I am not capable for these things!
Teacher and choreographer since 1994, Rodrigo Bernardi, born in Niterói, is renowned as one of the forerunners of the Street Dances (or street dance / urban) and also for promoting research around these events.
In 1994, Bernardi created the first class of street dance in Niterói. Along with Bruno Beltrão, founded in 1996 the Grupo de Rua de Niterói, which has performed in over 20 countries in South America, Europe and Asia.
Direção, Concepção, Produção Direction, Conception, Production Rodrigo Bernardi Intérpretes/ Cocriadores Dancers/Co-creators Bárbara Lima, Bernardo Stumpf , Thiago Gomes Luz Lightning Paulo Denizot Fotografia Photography Thalita Vallim Agradecimentos Thanks Angela Ferreira, Bruna Bernardi, Bruno Beltrão, Carlos Bernardi, Elza Bernardi, Ivanir Ponciano, Isabel Revers, Marise Reis, Monika Eyer e Silvia Soter.
Quando Crescer, Eu Quero Ser...
Quando crescer, eu quero ser... é um espetáculo de dança-teatro para crianças que faz um alerta divertido para os caminhos que costumamos traçar em busca de nossas idealizações. Jujuba de Morango está em busca de sua realização: tornar-se uma primeira bailarina. Ela está certa de que para alcançar seu objetivo terá que seguir exatamente o mesmo trajeto da bailarina que tem como ídolo. O público torna-se cúmplice e, quem sabe, torcedor de suas pequenas experiências.
O Teatro Xirê tem tido como objetivo a pesquisa da construção cênica através do movimento. Suas primeiras produções resultaram em espetáculos de dança-teatro para crianças.
Quando crescer, eu quero ser... is a critical and fun dance-theater show for children, and an alert to the paths we design in search of our idealizations.
Jujuba de Morango is in search of her achievement of becoming a prime dancer, and she does all it is necessary to reach this goal, including following exactly the same path taken by her dancer’s idol. The public becomes an accomplice, supporting her small experiments.
Teatro Xiré has been aimed to search through scenic construction of the movement. Its first production resulted in performances of dance theater for children. One of the main motivations of the company is communicating with the public media with the main body of the actordancer in action.
www.teatroxire.com.br
Direção Artística e Performance Artistic Direction and Performance Andrea Elias Criação Creation
Andrea Elias, Sérgio Machado, Paulo Marques Direção de Movimento Movement Direction Paulo Marques Figurino, Cenário e Adereços Costume, Stage Setting and Props Joana Lavallé Trilha Sonora Original Original Soundtrack PC Castilho Desenho de Luz Light Design Djalma Amaral Cenotécnico Cenotecnic Antônio Domingos Costureira Dressmaker Villany Desenho da Mala e Objetos de Cena Bag Design and Objects Designer Rogério Cherem Fotografia Photography Lucíola Villela.
Quando crescer, eu quero ser… contou com os prêmios Funarte de Dança Klauss Vianna 2006, com patrocínio da Petrobras, e Angélica Daher de Fomento ao Teatro 2006, com patrocínio da Prefeitura de Angra dos Reis.
Quando crescer, eu quero ser… was awarded with Prêmio Funarte Klauss Vianna 2006, with Petrobras’ sponsorship, and Prêmio Angélica Daher de Fomento ao Teatro 2006, with Prefeitura de Angra dos Reis’ sponsorship.
Sentido > Centro
Pelo quarto ano consecutivo, o Panorama convida os cariocas a um passeio pelo Centro da cidade. Um projeto de ocupação artística que já passou pelo eixo Lapa-Cinelândia em 2006 e 2007 e, desde o ano passado, redescobre a Praça Tiradentes. Este ano o percurso inclui instalações de vídeo, performances e espetáculos nos dias 13 e 14 de novembro. Várias instituições que atuam no entorno da praça se juntam ao Panorama para dois dias onde a história e a criação contemporânea se misturam. Sentido>Centro brinca com as duas leituras possíveis de sentido – direção e significado – para rever a forma como nos relacionamos com o Centro do Rio.
Pegue o mapa ao lado e escolha seu trajeto. Todas as atividades do Sentido>Centro são gratuitas. No sábado, 14 de novembro, uma festa ao ar livre, em parceria com o Centro Cultural Carioca, celebra o Centro Histórico, a Praça Tiradentes e a reta final do Panorama. Várias surpresas nos esperam. Venha e traga os amigos.
For the fourth consecutive year, Panorama invites locals for a stroll through the Center. An artistic occupation that has passed through the axis Lapa-Cinelândia in 2006 and 2007 and since last year rediscovers Tiradentes Square. This year’s route includes video installations, performances and shows in November 13 -14. Several cultural institutions operating around the square join the Panorama for two days where history and contemporary mix. Sense> Center plays with the two possible readings in Portuguese of Sense - direction and meaning - to review how we relate to the Center of Rio.
Take the map on the left and choose your path. All activities of Sense> Center are free. On Saturday 14 November, an outdoor party in partnership with the Centro Cultural Carioca, celebrates the Historic Center, Tiradentes Squareand the final stretch of the Panorama. Several surprises await us. Come and bring your friends.
Estar na Rua
cia Farid’o França France
Em busca do que poderia representar a imigração e as formas de integração, Estar na Rua se encontra no cruzamento de culturas e de disciplinas. Esse pequeno formato é essencialmente destinado à rua e, em particular, a esse público diretamente ligado pelas questões de identidade cultural. Os espectadores se situam num jogo de espelhos, enviando suas próprias palavras e gestos aos intérpretes.
A Companhia Farid’O, criada em agosto de 2002, é uma associação de dança de hip-hop que se dedica a projetos em torno do espetáculo vivo e privilegia o encontro entre as diferentes disciplinas artísticas. O percurso de Farid, como artista e professor, levou a Cia Farid’O a organizar sua atividade em torno dessas duas linhas principais.
Searching to represent the immigration and the forms of integration, Estar na Rua is at the crossroads of cultures and disciplines.This small format is primarily intended for the street and especially to this audience interested on the issues of cultural identity. Spectators locae themselves in a game of mirrors, sending their own words and gestures to the interpreters.
Company Farid’O, founded in August 2002, is an association of hiphop dance dedicated to projects around the live show, and favoring the encounter between different artistic disciplines. Farid’s journey as an artist and also as a teacher, led Cia Farid’O to organize their activities around these two main lines.
www.farido.net
13 > 14 NOV
15h e 18h30
Largo Albino Pinheiro duração duration 30min Classificação etária Show’s rate
Dúplice
rodrigo cruz e rodrigo cunha GO Brasil
Dúplice resulta de um processo criativo colaborativo no qual os dois intérpretes-criadores investigaram experiências corporais e cênicas que envolvem linguagens da dança contemporânea, do teatrofísico, clown e pantomima, bem como percussão vocal. Disputa, convenção, fragilidade, duplicidade de caráter, comportamentos políticos e a lida do artista foram incorporados às sessões de improviso. Rodrigo Cruz descobriu o corpo por meio da Capoeira Angola, onde também conheceu a percussão. Integrou a Quasar Cia de Dança por 10 anos, e compôs trilhas. Atualmente faz Pós-Graduação em “Ensino da Música e Processos Interdisciplinares em Arte” (UFG), leciona Dança Contemporânea junto a Quasar Jovem e o Grupo Por Quá?
Rodrigo Cunha teve seus primeiros contatos com artes cênicas em 1994. Em 2005 graduou-se em Artes Cênicas pela UFG. Em sua formação se mesclam as linguagens do teatro, clown, dança contemporânea juntamente com sua pesquisa individual do “beat-box”.
Dúplice is the result of a collaborative creative process in which the two creators-performers investigated body and scenic experiences surrounding languages of contemporary dance, physical theater, clown and mime, and also vocal percussions. Dispute, convention, weakness, duplicity of character, political behavior, the artist process, all became part of the improvisation.
Rodrigo Cruz discovered the body by means of Capoeira Angola, where he also met the percussion. He joined the Quasar for 10 years, and composed music. Today is Graduate Ensino da Música e Processos Interdisciplinares em Arte (UFG), teaches contemporary dance with the Quasar Jovem and the group Por Quá?
Rodrigo Cunha had his first contacts with the performing arts in 1994. In 2005 he graduated in Arts by UFG. In your training mixes the language of theater, clown, contemporary dance together with their individual study and “beat-box”.
Authors-Performers Rodrigo Cunha, Rodrigo Cruz Música Music Jelem, Loyko Iluminação Lighting Rodrigo Assis Produção Production Marci Dornelas, Sacha Witkowski Fotografia
Autores-Intérpretes
Photography Layza Vasconcelos Colaboradores Colaborators Erica Bearlz, Ernesto Gadelha, Souhail Assal, Valéria Braga Apoio Support Vivace Escola de Teatro e Dança Agradecimentos Thanks Aos nossos colaboradores, apoiadores e todos e todas que auxiliaram e auxiliam na construção de nossos corpos cênicos. To our partners, supporters and all whom helped and assist in building our scenic bodies.
Interferência Inacabada: Preste Atenção no Ruído ao Fundo
Vanilton Lakka MG Brasil“Interferência” significa “intromissão”. Num processo de comunicação, uma interferência produz distorções na recepção de seus sinais, que podem ser sonoros, hibridizando e reinventando matrizes. Em Interferência inacabada: preste atenção no ruído ao fundo, a pele se apresenta como tecido de captura das sonoridades ao mesmo tempo em que se constitui seu grande gerador.
Lakka é criador-intérprete premiado pela APCA (2005), mestrando em artes no PPGArtes-UFU, bacharel em ciências sociais-UFU e membro da Rede Sudamericana de Danza. Apresentou-se e ministrou oficinas no Brasil, Alemanha, Venezuela, Uruguai, Equador, Peru, Bolívia, Espanha, Suécia e Costa Rica. Desenvolve trabalhos com colaboradores e compõe a Cia Mário Nascimento.
Fernando Prado é DJ e ator graduado pela UFU-MG. Em seus trabalhos aplica mecanismos técnicos provenientes do universo disc-jockey, em montagens teatrais e estruturas performáticas.
“Interferência” means interference. In a process of communication, interference distorts the reception of their signals, which may be sound, that hybridize and reinvent arrays. In Interferência inacabada: preste atenção no ruído ao fundo the skin is presented as the capture of sounds at the same time that it is its big event.
Lakka is a creator-performer awarded by APCA in 2005, master on Arts in PPGArtes-UFU, bachelor on Social Sciences–UFU, and member of Rede Sudamericana de Danza. He has performed and gave workshops in Brazil, Germany, Venezuela, Uruguay, Ecuador, Peru, Bolivia, Spain, Sweden and Costa Rica. Develops work with employees and composes Cia. Mario Nascimento.
Fernando Prado is a DJ and actor graduated from UFU-MG. In his work applies technical mechanisms of the universe of Disc-Jockeys in theatrical and performatic structures.
www.lakka.com.br
13 > 14 NOV
J’Essayais de Gagner du Temps
Wagner schwartz | rachid ouramdane
Brasil França Brazil France
Depois da colaboração no projeto Des Témoins Ordinaires, Wagner Schwartz e Rachid Ouramdane trazem uma reflexão sobre os vestígios deixados pela violência da História nas mentes e corpos dos indivíduos que a experimentaram, e observam de que modo o meio artístico poderia traduzi-la. O vídeo J’essayais de gagner du temps estimula um debate sobre a história coletiva a partir de casos individuais de testemunhas silenciosas. Uma observação da violência tolerada, e até mesmo legitimada, em nossas democracias.
O mineiro Wagner trabalha entre São Paulo e Paris. Integrou diversos coletivos de criação e intercâmbio no Brasil e no exterior. Schwartz é criador do Transobjeto Coletivo. Atua na direção artística do Festival Olhares sobre o Corpo (MG). Os projetos de Rachid Ouramdane têm exemplificado a reviravolta conceitual ocorrida no campo da dança desde meados da década de 90. Ouramdane está ativamente envolvido no diálogo e na pedagogia.
After collaborating on the previous choreographic project Des Témoins Ordinaires, Wagner Schwartz and Rachid Ouramdane present a investigation on the traces left by the violence on history, in the minds and bodies of individuals who have experienced it, and how artistic medium could translate it. The video J’essayais de gagner du temps stimulates a debate on the collective history starting from the individual cases of silence witnesses. An observation on the violence now tolerated, and even legitimated, on our democracies.
Brazilian Wagner is based in São Paulo and Paris. He joined several collaborative groups, in Brazil and abroad. Schwartz is the creator of Transobjeto Collective. He collaborates as artistic direction for Perspectivas do Corpo Festival (MG). Rachid Ouramdane’s projects have exemplified the conceptual upheaval taking place in the realm of dance since the mid-90s. Ouramdane is actively involved in dialogue and pedagogy.
Concepção e Realização Conception and Realization Rachid Ouramdane, Wagner Schwartz Produção
Production Paula Gorini Iniciativa Festival Panorama de Dança (Rio de Janeiro) Co-organização Artsadmin (Londres), Festival Alkantara (Lisboa), Garajistambul (Istambul) Parceria Partnership Núcleo do Dirceu (Teresina), Centro Coreográfico do Rio de Janeiro. Apoio Support CulturesFrance, Consulado Geral da França no Rio de Janeiro e fez parte das comemorações do Ano da França no Brasil 2009. Agradecimentos Especiais Special ThanksNathalie Gasdoué, Lourdinha Barbosa, Dimitry Ovtchinnikoff, José Eudes, Damião Lopes, David Linhares, Estúdio Garimpo, Equipe do Centro Coreográfico do Rio de Janeiro, Bienal de Dança de Fortaleza
Este vídeo foi criado durante o programa coLABoratorio 2009
Panorama
Manuel Vason Itália Italy
O vídeo Panorama é o resultado de uma residência no Festival Panorama 2008, quando Manuel Vason consolidou novas maneiras de documentar uma peça de dança. O artista pediu aos convidados que escolhessem uma imagem de suas performances e a mantivessem durante um período de três minutos. O tempo necessário para gravar uma panorâmica de 360º, que estabelece novas ligações com a fotografia, o vídeo, a escultura e a arquitetura.
O mais interessante no resultado desse vídeo é a ligação que estabelece com diversas disciplinas artísticas: fotografia, vídeo, escultura, dança e arquitetura.
The video Panorama is the result of a residence in Panorama Festival 2008, where Manuel Vason consolidated new ways to document a dance show. The artist asked the invited artists to choose a picture of their performance and maintain it during a period of three minutes. The time required to record a 360° panoramic, that establish new connections with the photography, the video, the sculpture and the architecture.
13 >
14
Centro de Arte Maria Teresa Vieira
Classificação etária Show’s rate
Agradecimentos Thanks Isabel Ferreira Alessandra Bergamaschi Equipe Panorama Eduardo Bonito, Nayse Lopez, Renata Monnerat, Ricardo Mendes, Melanie Freguin, Isabella Motta, Patrícia Bárbara, Julia Baker, Família Castelinho, Escola de Cinema Darcy Ribeiro, Parque Lage, Rampa Solar Real, Recipol, Prédio Regatas do Flamengo Agradecimento especial a todos os bailarinos/artistas que colaboraram Special thanks to all the dancers/artists who collaborated Alice Ripoll e Fernando Klipel, Andre Masseno, Cristina Moura, Federica Folco, Josie Cáceres, Helena Vieira, Laura Sami, Luiz de Abreu, Marcela Levi, Marcelo Evelin, Micheline Torres, Nelisiwe Xaba, Kettly Noel.
Este projeto foi apoiado pelo Panorama 2008. This project was supported by Panorama 2008.
13 > 14 NOV
14h > 18h
Some Performances
sara Manente, ondine cloez e Michiel reynaert
Bélgica Itália Belgium Italy
Some performances é um filme com reconstituições de 54 performances dos anos 50 até 2000, revisitadas por Sara Manente, Ondine Cloez e Michiel Reynaert. O processo de imitação é baseado em algumas restrições: o menos possível de objetos, luz natural e o mesmo fundo. Tirando o contexto específico de quando e onde essas performances foram criadas, Some performances abstrai do seu significado original as intenções, as conotações políticas, a referência à história e geografia desses “aqui e agora”. O que sobra é uma “forma”, uma forma potencial que o espectador pode preencher com significado e conteúdo.
Sara Manente, Ondine Cloez e Michiel Reynaert começaram a trabalhar juntos em 2008 na Bélgica, durante o processo de criação do espetáculo de dança lawaai means Hawaai. Provenientes de diferentes campos, tais como a semiótica, a dança, a matemática, eles trabalham como coreógrafos, intérpretes e curadores, entre dança contemporânea e artes performativas.
Some performances is a film with reenactments of 54 performances from the 50’s to 2000, revisited by Sara Manente, Ondine Cloez and Michiel Reynaert. The process of imitation is based upon some restrictions: less objects as possible, natural light and same background. Taking away the specific context, when and where those performances were created, the piece took away their original meaning, the intentions, the political connotations, the reference to the history and the geography of those “here and now”.What is left is a “form”, a potential shape, which the spectator can fill with meaning, content.
Sara Manente, Ondine Cloez and Michiel Reynaert started to work together in 2008 in Belgium, during the creation process of the dance performance lawaai means hawaai. Coming from different fields such as semiotics, dance, mathematics, they work as choreographer, interpreter and curator in between contemporary dance and performing arts.
www.democraticforest.com
www.popok.org
Pç Tiradentes
cia de dança ccc RJ Brasil
Pç Tiradentes faz um mergulho na história do local traduzindo para a cena as cores e texturas do universo interior de Clarice Lispector, cuja crônica Uma coisa é o ponto de partida para a criação. Os bailarinos desfilam por uma praça de histórias, de amantes desesperados, de loucuras inconfessáveis, de enforcamentos políticos, de homossexuais, de dancings e gafieiras, de malandros e de artistas de toda espécie.
Há cinco anos instalada na Praça Tiradentes, e com foco na vasta memória cultural da cidade, a Cia elege o samba como princípio gerador de movimento. Considerado o traço mais marcante da identidade do Rio, o samba serve como suporte para o desenvolvimento de uma cena que se estabelece a partir da apropriação do cotidiano corporal do carioca.
Pç Tiradentes is a dip in the history of this place, translating into the local scene color and texture of the universe of Clarice Lispector, whose chronic One thing is the starting point for the creation. Dancers parade around a square of stories, desperate lovers, unspeakable madness, political hangings, homosexuals, dancing halls, rogues and artists of all kinds.
For five years located at Praça Tiradentes and focusing on the vast cultural memory of this city, this Company elects samba as the generating principle of its movement. Considered the most striking feature of the identity of Rio, samba serves as support for the development of a scene that takes place from the everyday appropriation of Rio’s corporality.
www.centroculturalcarioca.com.br
rodrigo Bernardi RJ Brasil
Observando e investigando o comportamento humano em lugares de grande concentração, é fácil constatar como as pessoas se abstraem dos acontecimentos à sua volta. Mentira! A continuação dessa pesquisa é promover uma intervenção (in)direta nas especificidades que tornam esses lugares verdadeiramente atrativos.
Professor e coreógrafo desde 1994, Rodrigo Bernardi, nascido em Niterói, é reconhecido como um dos precursores das street dances (ou danças de rua, urbanas) e por fomentar a pesquisa em torno dessas manifestações.
Ainda em 1994, criou em sua cidade, a primeira turma para alunos de dança de rua. Juntamente com Bruno Beltrão, fundou em 1996 o Grupo de Rua de Niterói, com o qual tem se apresentado em mais de 20 países, pela América do Sul, Europa e Ásia.
Observing and investigating human behavior in crowded places, it is easy to see how people “ignore” what happens around. Lie! The continuation of this research is to promote an (in)direct intervention the specifics that make these places really attractive.
Teacher and choreographer since 1994, Rodrigo Bernardi, born in Niterói, is renowned as one of the forerunners of the Street Dances (or street dance / urban) and also for promoting research around these events.
In 1994, Bernardi created the first class of street dance in Niterói. Along with Bruno Beltrão, founded in 1996 the Grupo de Rua de Niterói, which has performed in over 20 countries in South America, Europe and Asia.
Intérpretes Interpreters Bernardo Stumpf, Thiago Gomes Direção Direction Rodrigo Bernardi.
Concepção e Criação Conception and Creation Elisabete Finger, Neto Machado, Ricardo Marinelli Performers que já participaram das ações Performers who have participated in actions Elisabete Finger, Neto Machado, Ricardo Marinelli, Mariana Batista, Flávia Costa, Israel Becker, Sabrina Fernandez, Juliana Alves, Gustavo Bitencourt, Ronie Rodrigues, Leo Fressato, Wellington Guitti, Luís Miguel Félix, Thiago Granato, Inês Lopez, Sandro Amaral, Youness Atabane, Candida Monte Fotografia
Photography Alessandra Haro Edição de Vídeo Video Editing Marlon de Toledo Um Projeto A Project Couve-Flor Minicomunidade Artística Mundial.
Infiltrações
por elisabete Finger, neto Machado e ricardo Marinelli couve-flor Minicomunidade artística Mundial PR BrasilInfiltrações é um conjunto de estratégias e táticas de subversão sensível apresentado pelos artistas do coletivo Couve-flor. A partir de uma observação engajada para um contexto específico, chegamos com ele a mapas e roteiros, a ações quase possíveis e pactos de visibilidade que criam e propõem uma experiência, uma situação instaurada numa fresta do cotidiano. Um buraco cavado no espaço público. Uma quebra de tempo, de permanência, de cor, de forma. Uma falha. Um disco riscado, uma meia furada, um cabelo na sopa, um som chiado. Uma rádio pirata, um pirata. Um suspeito, um suspense, uma previsão, uma ação, uma conspiração, uma ficção, um feitiço. Uma impressão, uma dúvida, um déjà-vu.
O Couve-flor é composto por sete artistas com históricos profissionais variados que descobriram um modo de colaborar, partilhar desejos de experimentar, discutir e conversar. Assim, unem discurso, tecnologia, geografia, política e autonomia, ligando meios de produção e processo artístico, artista e não artista, arte e cotidiano, campos e métodos diferentes.
O nome vem de uma ideia de fractal presente na couve-flor: cada pedaço fala do todo e o todo fala de cada pedaço. Couve-flor é uma minicomunidade porque é uma comunidade pequena. É artística porque trabalha com arte. É mundial porque se importa com o todo e com os pedaços. Infiltrações é fruto de uma residência coordenada pela CouveFlor no Panorama 2009, e voltada a artistas, estudantes e profissionais interessados em experiências artísticas em ambientes públicos.
> O publico interessado em marcar sua participação deve enviar um email para infiltracoescouveflor@gmail.com ou uma mensagem direta para @infiltration no Twitter.
Infiltrações is a set of strategies and tactics of sensitive subversion. From an observation engaged for a specific context, we come to maps and mapping, about possible actions and agreements that create visibility and offer an experience, a situation created in a gap of everyday life. A hole in the public space. A break of time, permanence, color, shape. A failure. A damaged record, a stuck in the sock, a hair in the soup, a wheezing sound. A pirate radio, a pirate. One suspect, a thriller, an action, a conspiracy, a fiction, a spell. An impression, a doubt, a déjà-vu.
Couve-flor is constituted by seven artists with varied professional history working together in a collaborate way, sharing wishes to experience, discuss, talk, uniting art, speech, technology, geography, politics, autonomy, connecting means of production and artistic process, artist and non-artist, art and daily life, different fields and different methods.
The name comes from the idea of fractal present in cauliflower: each piece speaks of the whole and the whole speech of each piece. Infiltrações is part of the residency conducted by Couve-flor at Panorama 2009, destinated to artists, students and professionals interested in artistic experiences on public spaces.
> The public interested in marking their participation should send an email to infiltracoescouveflor@gmail.com or a direct message to @infiltration on Twitter.
www.couve-flor.org www.panoramafestival.com
Projeto Coleções
Ao longo de seus 23 anos de existência, a Intrépida Trupe criou um singular vocabulário cênico a partir de diálogos com o circo, teatro e dança. Com Projeto coleções, no Palácio Gustavo Capanema, a companhia passa também a dialogar com as artes visuais. As dependências do Palácio – símbolo da arquitetura moderna brasileira –servirão de palco para as obras de Raul Mourão, Marta Jourdan e Pedro Bernardes, inclusive os jardins de Burle Marx, onde estará o trabalho de Guga Ferraz.
Throughout its 23 years of existence, Intrépida Trupe created a unique scenic vocabulary from dialogues with the circus, theater and dance. With Projeto coleções at Palácio Gustavo Capanema, the company starts a dialogue with visual arts. The premises of the Palace -a symbol of modern Brazilian architecture - will be the stage for works by Raul Mourão, Marta Jourdan and Pedro Bernardes, including the gardens created by Burle Marx, where will be located the work by Guga Ferraz.
Direção e Concepção Direction and Conception Valéria Martins Artistas Plásticos Plastic Artists Marta Jourdan, Raul Mourão, Guga Ferraz, Pedro Bernardes Criação Creation Flávia Costa, Caio Guimarães, Leonardo Senna, Paulo Mazzoni, Guilherme Lazzari, Valéria Martins, Juliana Medella Elenco Cast Flávia Costa, Juliana Medella, Leonardo Senna, Paulo Mazzoni, Guilherme Lazzari Assistente de Direção Direction Assistant Bruno Aragão Figurino Costume Ana Avelar Instalação Sonora Sound Installation Daniel Castanheira, Guga Ferraz Identidade Visual Visual Identity Pedro Garavaglia, Olívia Ferreira / Radiográfico Música Original Original Music Daniel Castanheira, Guga Ferraz, Pedro Bernardes Videodança Videodance Carol Cony Produção Executiva Executive Production Cida de Souza Patrocínio Support Petrobras e Funarte.
Este trabalho é dedicado à memória de Caio Guimarães. This work is dedicated to the memory of Caio Guimarães.
Des-Mapas/Caminhozinho
Michel Groisman, nadam Guerra, Gabriela duvivier e Jaya Pravaz RJ Brasil
Des-Mapas/Caminhozinho propõe experiências de estranhamento plástico, imagético, sensorial e motor do corpo. Toma o estranhamento como modo de desnudar o corpo de imagens preconcebidas e mapas predeterminados, despertando-o do estado de torpor do cotidiano.
Des-Mapas/Caminhozinho é uma performance- jogo para uma pessoa por vez. Os performers jogam uma partida de um jogo sensorial em que o corpo da pessoa (do público) é o tabuleiro que testemunha pequenos toques, ritmos e caminhos.
Nadam Guerra e Michel Groisman colaboram há seis anos. Desde 2006 realizam encontros regulares de experimentação e pesquisa de tecnologias corporais a partir de uma abordagem interdisciplinar. Desse projeto participam Gabriela Duvivier e Jaya Pravaz, que, além da formação artística, contribuem com uma prática terapêutica de compreensão do corpo que muito influencia as estratégias de pesquisa utilizadas.
Des-Mapas/Caminhozinho proposes experiences of plastic, imagery, sensory and motor body strangeness. It takes the strangeness as a way of stripping the body of pre-designed images and pre-determined maps, waking it from the torpor state of everyday life.
Des-Mapas/Caminhozinho is a performance game for one person at a time. The performers play a match of a sensorial game, in which the body of the person (the public) is the control board that witness little ring tones, rhythms and paths.
Nadam Guerra and Michel Groisman collaborate since 2003. From 2006 they start performing regular meetings of experimentation and technology research of the body from an interdisciplinary approach. In this project Gabriela Duvivier and Jaya Pravaz also participate and in addition to artistic training they bring a therapeutic practice about the understanding of the body that greatly influences the research strategies used.
www.desmapas.wordpress.com
Life [in progress]
Janez Janša Eslovênia SloveniaA performance Life [in progress] resulta de uma residência artística com o autor Janez Jansa e intérpretes cariocas.
Life [in progress] cria situações em que memória e visão interagem tornando-se indistinguíveis. Será o passado só uma parte da memória ou é também uma questão da nossa condição cultural e política? Quão visionária é nossa visão? Será ela determinada pela morte ou pelo medo da morte?
Life [in progress] situa-se entre a performance e a exposição. É composta de texto, fotos e instruções de vídeo. Os espectadores também são os atores. À medida que respondem às instruções, criam a performance de acordo com o ritmo, a sensibilidade, a crença e a inatividade de cada um. A intervenção dos espectATORES deixa para trás uma demonstração de vida que transforma a performance em instalação. O projeto explora a diferença básica entre a performance e as artes visuais.
The performance Life [in progress] results of an artistic residency with Janez Jansa and performers from Rio.
Life [in progress] creates situations where memory and vision intertwine and become indistinguishable. Is the past only a part of memory or is it also a matter of a political and cultural condition? How much our visions are visionary? And is vision determined by death or the fear of death?
Life [in progress] is somewhere between a performance and an exhibition. It is composed of written, photo, and video instructions. The spectators are also the actors; as they create the performance according to their own rhythm, sensibility, belief, and (non-)activity. SpectActors’ intervention leaves behind a demonstration of life that turns the performance into exhibited installation. The project displays the basic difference between performing and visual arts.
www.maska.si
Conceito e Direção Concept and Direction Janez Janša Cocriadores Co-Creators Caroline Decker, Dražen Dragojevi, Teja Reba, Janez Janša Seleção Musical Music Selection Dražen Dragojevi Fotografia Photography Janez Janša, Marcandrea Diretor Técnico Technical Director Igor Remeta Produção Production Maska Produtor Producer Jedrt Jež Furlan Coprodução Co-Production Tanz im August, Berlin, Old Power Plant – Elektro Ljubljana (SMEEL), Ljubljana e Aksioma – Institute for Contemporary Art Coprodução do Projeto de Pesquisa Rehearsing Freedom Co-Production of the Research Project Rehearsing Freedom Tanzquartier, Dunaj Patrocínio da Maska Maska’s Support Cidade de Ljubljana, Departamento de Cultura e Ministério da Cultura da República da Eslovênia City of Ljubljana Department for Culture and the Ministry of Culture of the Republic of Slovenia Apoio de Turnê Tour Support KRKA, Ministry of Culture of the Republic of Slovenia.
Instalações Installations
Forsythe Screenings
William Forsythe Alemanha Germany
Instalações Installations
Solo (Filme Film 6m40)
Solo é uma performance para a câmera do coreógrafo William Forsythe. Closes e cortes rápidos do corpo retorcido do artista contrastam com as tomadas aéreas de seus movimentos num palco especialmente iluminado.
Solo is a performance for the camera by choreographer William Forsythe. Close-ups and rapid cuts of Forsythe’s torqued body contrast with overhead shots that capture his movements across a starkly lit stage.
Coreografia Performance Choreography Performance William Forsythe Música Music Thom Willems Colaboração Collaboration Maxime Franke Diretor Director Thomas Lovell Balogh Câmera Camera Jess Hall Produção Production RD-Studio Productions, France 2, BBC TV 1997.
Thematic Variations on One Flat Thing, Reproduced (21min30)
Em Thematic variations on one flat thing,reproduced, William Forsythe e o premiado músico e cineasta Thierry de Mey investigam o movimento a partir de uma variedade de perspectivas. Os estudos indiduais e a ordem em que são apresentados oferecem ao espectador novos vislumbres do vocabulário coreográfico de Forsythe.
In Thematic variations on one flat thing, reproduced, William Forsythe and Thierry de Mey investigate movement from a variety ofperspectives. The individual studies and their order of performance provideviewers with new insights into Forsythe’s choreographic vocabulary.
Coreografia Choreography William Forsythe Diretor Director Thierry de Mey, 2006
Synchronous objects for one flat thing Ambiente 3D
Show’s rate
William Forsythe é considerado um dos principais criadores da dança contemporânea. O profundo interesse de Forsythe pelas diversas áreas artísticas levou-o a produzir um vasto leque de projetos, incluindo instalações, artes visuais, arquitetura e projetos multimídia que contribuíram para a inovação da arte contemporânea em escala internacional.
A Companhia Forsythe é apoiada pela cidade de Dresden e pelo Estado da Saxônia, bem como pela cidade de Frankfurt am Main e pelo Estado de Hesse. Cumpre residência no Hellerau Festpielhaus, em Dresden, e no Depot Bockenheimer, em Frankfurt am Main. Com agradecimento especial à sra. Susanne Klatten, pelo apoio à companhia, que conta com o apoio adicional da Ernst & Young. Apoio de Turnê: Goethe Institute.
William Forsythe is recognized as one of the world’s foremost creators in contemporary dance. Forsythe’s deep interest in different artistic areas has led him to produce a wide range of projects including Installations, visual art, architecture and multimedia projects, contributing to the innovation of contemporary art in an international scale.
The Forsythe Company is supported by the city of Dresden and the state of Saxony as well as the city of Frankfurt am Main and the state of Hesse. The Forsythe Company is Company-in-Residence of both the Festspielhaus Hellerau in Dresden and the Bockenheimer Depot in Frankfurt am Main. With special thanks to Ms. Susanne Klatten for supporting The Forsythe Company. It has the additional support of Ernst & Young. Tour Support Goethe Institute.
Focado no complexo One flat thing, reproduced, o projeto de web interativa Synchronous objects for one flat thing apresenta uma original coleção de imagens (vídeo, arte digital, animação e gráficos interativos) que revela um intrincado sistema de organização na coreografia. O projeto é resultado de uma colaboração entre a Companhia Forsythe e pesquisadores da Ohio State University, incluindo concepção, dança, informática, geografia, estatísticas e arquitetura, que trabalham juntos no Advanced Computing Center for the Arts and Design (ACCAD). Os diretores de criação William Forsythe, Maria Palazzi (ACCAD/Departamento de Design) e Norah Zuniga Shaw (ACCAD/Departamento de Dança) descrevem a pesquisa como um processo em que as ideias coreográficas são a fonte de informações para a composição de objetos visuais.
Focusing on Forsythe’s complex ensemble dance One flat thing, reproduced, the interactive web project Synchronous objects for one flat thing presents an original collection of visualizations (video, digital artwork, animation, and interactive graphics) that reveal interlocking systems of organization in the choreography. The project is the result of a collaboration between The Forsythe Company and researchers at The Ohio State University from design, dance, computer science, geography, statistics and architecture who work together at OSU’s Advanced Computing Center for the Arts and Design (ACCAD). Creative Directors William Forsythe, Maria Palazzi (ACCAD/Department of Design), and Norah Zuniga Shaw (ACCAD/Department of Dance) describe the research as a process in which choreographic ideas are the source of information for the composition of unique visual objects.
BOLSISTAS
FELLOwS 2009
Alessandro Brandão / Alice Ripoll / Allexandre Santos / Aluisio Flores / Amalia Herrera / André Bern / Astrid Toledo / Awilda Polanco / Bebel Frota / Carla Sousa / Carol Laner / César Costa / Cipó Alvarenga / Cleyde Silva / Damares D’ Arc / Danielle Soares / Datan Izaka / Didine Angel / Daniella Aguiar / Dora de Andrade / Elielson Pacheco Vieira Gomes / Fábio Crazy / Fagão / Fernanda Eugênio / Gabriela
Alcofra / Gimena Mello / Giti Bond / Hudson Melo / Jacob Alves / Jamila Rocha / Janaína Lobo / Layane
Holanda / Letícia Falkin / Marber Ramos Pereira / Marcus Azevedo / Mônica Costa / Morena Paiva / Naiá Delion / Rachel Souza / sérgio Gomez de Matos / Soraya Portela / Stela Guz / Valério Araújo / Vandré / Weyla Carvalho / Wilena Weronez.
O projeto coLABoratorio 2009 | 2010 acontece simultaneamente em Teresina (PI) e Rio de Janeiro (RJ). Seu objetivo é promover o debate sobre dança contemporânea, suas práticas e problemas, além de incentivar artistas a trabalharem juntos. No Rio de Janeiro, os bolsistas foram selecionados através de convocatória pública; em Teresina, foi contemplado o coletivo artístico Núcleo do Dirceu. Foram 15 artistas bolsistas em cada cidade – do grupo do Rio de Janeiro participaram duas artistas da América Central e uma de Manaus.
Ao longo do coLABoratorio, seis coreógrafos foram convidados para coordenar as residências artísticas de colaboração: Cristian Duarte (SP) e Denise Stutz (RJ), do Brasil; Tamara Cubas (Uruguai); Boyzie Cekwana (África do Sul); Zeynep Gunsur (Turquia); e Rob List (Holanda). A direção artística é de Eduardo Bonito (Panorama Festival – RJ) e Marcelo Evelin (Core Dirceu – PI), além dos parceiros europeus. O coLABoratorio também organizou a residência do brasileiro Wagner Schwartz e do francês Rachid Ouramdane, que resultou no videoarte J’essayaias de gagner du temps – Eu precisava ganhar tempo, que está na programação do Sentido > Centro. Outra residência do coLABoratorio este ano foi a parceria entre a a companhia Membros e o criador do Benin Arnaud Agboliagbo, no projeto Corpo Aberto.
O coLABoratorio é um programa realizado pela Associação Cultural Panorama (Rio de Janeiro), responsável pelo Festival Panorama de Dança, em parceria com o Núcleo do Dirceu (Teresina – PI). O projeto tem financiamento da União Europeia e, como parceiros europeus, o Festival Alkantara, em Lisboa, Portugal, o Centro de Criação Garajistanbul, na Turquia, e a agência Artsadmin, em Londres, Inglaterra. No Rio de Janeiro, o coLABoratorio contou também com a parceria do Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro e com os apoios do Centro Cultural Cervantes, dos Centros Culturais de Espanha, do governo do Amazonas e do Consulado da República Dominicana.
Project coLABoratorio 2009 | 2010 takes place simultaneously in two Brazilian cities, Teresina – PI and Rio de Janeiro – RJ. Its goal is to open discussions on contemporary dance, its practices and problems, and to encourage artists on working together on creative projects. In Rio de Janeiro, fellows were selected through public invitation, in Teresina was awarded the artistic collective core Dirceu. We had 15 artists in each city, and in Rio also participated two artists from Central America and Manaus.
Over coLABoratorio, six choreographers were invited to coordinate the collaboration of artist residencies. They are: Cristian Duarte (SP) and Denise Stutz (RJ), Brazil; Tamara Cubas (Uruguay), Boyzie Cekwana (South Africa), günsür Zeynep (Turkey) and Rob List (Netherlands). The artistic directors are Eduardo Bonito (Panorama Festival – RJ) and Marcelo Evelin (Core Dirceu – PI), along its european partners. The project included a creation residency with the Brazilian Wagner Schwartz and the French Rachid Ouramdane, that originated the artvideo J’essayaias de gagner du temps – Eu precisava ganhar tempo, presented in Sentido Centro. Another residence of coLABoratorio was the collaboration between Membros Dance Company and Arnaud Agboliagbo, from Benin, with project Corpo Aberto.
coLABoratorio is a program conducted by the Associação Cultural Panorama (Rio de Janeiro), responsible for the Festival Panorama de Dança, in partnership with Núcleo do Dirceu (Teresina, Piauí). The project has funding from the European Union, in partnership with Alkantara Festival in Lisbon, the garajistanbul, Turkey, and Artsadmin, London. In Rio de Janeiro, the project also had the partnership of the Rio de Janeiro Choreographic Center and the support of the Cultural Center Cervantes, the Cultural Centers of Spain, the Government of Amazonas and the Consulate of Republica Dominicana.
se Me desseM uM teatro ...
Uma ocupação do Teatro Cacilda Becker pelos artistas da edição 2009 do coLABoratorio.
A ideia é incentivar os artistas a trabalharem de forma conjunta na criação de uma mostra que será apresentada nos dias 8 e 9, de 16h às 21h. Os 30 artistas também se reunirão no teatro para criar, ensaiar e conviver, e serão responsáveis por elaborar uma proposta de atividade para o último dia de Festival, como resultado final do coLABoratorio 2009.
* A programação pode sofrer alteração, confira no site do Panorama.
An artistic occupation of Teatro Cacilda Becker by artists from coLABoratorio 2009. The idea is to encourage artists to work in a self-management project, creating a group show to be presented on 8 and 9 November. During the festival, 30 artists wil gather in the theater to create, experiment and live, and will propose an activity for the last day of Panorama, as the final play of coLABoratorio 2009.
* Check out the Panorama’s website for the updated schedule. www.panoramafestival.com
Subvenção
Co-organizadores
Apoios
ProGraMação ProGraM
Você coMPra inteiro ou Quer Por Partes?
Izabelle Frota Teresina – PI 90min
the Jockey
André Bern Rio de Janeiro – RJ 50min a La de tres
Didine Angel El Salvador 15min
entre
Marber Teresina – PI
traQue
Jacob Alves Teresina – PI 60min
É e não É
Damares Dar’c Manaus – AM 30min
Poesia Pronta, dança Pronta: ProPosições Para eXPeriMentar a cidade coMo orácuLo
Fernanda Eugênio Rio de Janeiro – RJ 90min
PreFiro não Fazer
Astrid Toledo e Giti Bond Rio de Janeiro – RJ
corPo radioGraFado (ProcediMentos)
Janaína Lobo, Elielson Pacheco, Layane Holanda e Cipó Teresina – PI 20min as sete MaraViLhas do Mundo
Wilena Weronez, Weyla Carvalho, Cleyde Silva, César Costa, Danielle Soares, Jacob Alves, Izabelle Frota Teresina – PI
áGua do teMPo
Aluisio Flores Rio de Janeiro – RJ 15min
hoJe É só!
Marcus Azevedo Rio de Janeiro – RJ 20min
atÉ aQui nos a Judou o taMBor
Morena Paiva, Mônica Costa e Sergio Arriola (músico) Rio de Janeiro – RJ 15min
sMoG MetáFora de 3
Awilda Polanco República Dominicana 20min
tta ProJect
Elielson Pacheco Teresina – PI Vídeo 33min
terceira esPiraL do teMPo, ou Processo z Stela Guz Rio de Janeiro – RJ 17min
Pátria aos Prantos: o ManiFesto do Bicho
Alessandro Brandão e Gabriel Sanches Rio de Janeiro – RJ 35min
JoGo de dentro nº 1
Wilena Weronez Teresina – PI 20min
Para 3 FaLta 1
Allexandre Santos, Cesar Costa, Cleyde Silva Teresina – PI 20min
nosso corPo É uM Mundo cheio de uMa inFinidade de criaturas Que MereciaM eXistir
Astrid Toledo, Fernanda Eugênio e Naiá Delion Rio de Janeiro – RJ 35min
de Paso
Didine Angel El Salvador 20min
o ManiFesto do Bicho
Alessandro Brandão e Gabriel Sanches Rio de Janeiro – RJ 35min
Damares D’arc Parcerias10 NOV
17h > 18h
UFBA
18h
Mesa Redonda
19h
Mostra Carioca
CAIXA Cultural
Teatro Nelson Rodrigues Classificação
Mostra Universitária
O Panorama, desde 2006, recebe com imensa alegria uma mostra especial dos trabalhos criados no âmbito dos três cursos de graduação em dança do Rio de Janeiro. Essa iniciativa está diretamente ligada ao objetivo principal do Festival – incentivar a pesquisa e criar espaço para novos criadores. Ocupa, pelo segundo ano consecutivo, uma noite na CAIXA Cultural – Teatro Nelson Rodrigues.
Desde 2008, além da participação dos três cursos cariocas – UniverCidade, UFRJ e Faculdade Angel Vianna –, o Panorama convida um curso de outro estado. Nesta edição, recebemos os alunos da Universidade Federal da Bahia. O primeiro curso de graduação em dança da América do Sul, e casa do igualmente pioneiro e único mestrado em dança no Brasil, a Escola de Dança da UFBA guarda 52 anos da história da dança no país.
Ainda dentro da mostra, uma conversa aberta sobre a entrada no mercado profissional de dança com ex-alunos dos três cursos cariocas. Panorama Festival, since 2006, has the great joy of hosting the University Showcase, with works created within the frame of the three dance colleges in the city. This initiative is directly connected with the festival’s main objective - stimulating research and opening spaces for new creators. For the second year, it takes place at CAIXA Cultural – Teatro Nelson Rodrigues.
Since 2008, alongside the Universities from Rio – UniverCidade, UFRJ and Faculdade Angel Vianna – Panorama invites a dance college from another state. This year we host the students from Universidade Federal da Bahia, the first dance college in South America and home of the first and unique dance master in the country, UFBA’s Dance School carries 52 years of Brazilian dance history.
Also in the program, an open talk about the professional dance activity, with former students of the three institutions from Rio de Janeiro.
uniVercidade
Terreno (5min) – Como correr por becos e vielas, pés se fincam ao solo, transcorrem pelo que sou... samba e ginga num passear das curvas, meu terreno, corpo!
Criação e Interpretação Wallace Souza Trilha Sonora San Solomon (River Arms) Orientadora Ana Vitória.
No Centro da Vontade – Acesso a memórias infantis que pulsam no presente e anseiam por resolução, através de uma reflexão pessoal sobre a necessidade de encontrar o lugar onde as coisas fazem sentido.
Criação e Interpretação Amanda Fontenelle.
ISO – O desprendimento de origens e padrões impostos traçam diversas possibilidades de caminhos a seguir, gerados também por mudanças de ambientes e encontros norteadores. Coreografia/Concepção e Interpretação Bruna Mello Trilha Sonora Riders Arms Orientação Ana Vitória.
Interferência pública #2 (Dinâmicas do Corpo Urbano) (8 min) – O projeto contemplado no programa Rumos Itaú Cultural Dança 2009/2010 faz sua segunda interferência pública, em formato de experimentação inédita. Toda a pesquisa é reportada através do blog (http://corpourbano.wordpress.com).
Pesquisa Bernardo Stumpf Colaborador Daniel Figueiredo
uFrJ
Identidade Cabelo (4min) – Partindo da premissa de que o cabelo é um importante símbolo da identidade do negro brasileiro, este vídeo investiga as relações desse povo.
Criação e Interpretação Malcolm Matheus, Shirlene Paixão Trilha Sonora Africa Druws Figurino Rodrigo Rivera Ensaiadores Rodrigo Rivera, Mariana Yoshida Orientação Andréa Maciel, Ignez Calfa.
Leve (4min) – Três mulheres e três corpos, leves. Energias que vibram em movimento e exteriorizam a leveza da alma.
Direção Maria Alice Motta Criação e Interpretação Caroline Ribeiro, Joanna Oliveira, Lueli Cristina Trilha Sonora Why she swallows bullets and stones, Esmerine Orientação Vanessa Tozetto, Patrícia Pereira. Mosaico (3min30) – Surge a partir do estudo corporal independente sobre os fundamentos técnicos criados por William Forsythe. A singularidade de cada um dos intérpretes aparece ao mesmo tempo em que se dilui na intencionalidade coreográfica, fazendo de uma simples colagem de movimentos um grande emaranhado de possibilidades criativas.
Criação e Interpretação Luisa Sabino, Mariana Yoshida, Malcolm Matheus, Rodrigo Rivera, Shirlene Paixão Trilha Sonora Cat People, Amon Tobin Orientação Andréa Maciel.
VUCO (4min) – A coreografia se constrói a partir da pesquisa sobre o conflito entre dois corpos que buscam atingir seus prazeres através de uma relação imaginária. Experimentando desde o toque suave à posse grotesca, ambos se entregam.
Criação e Interpretação Andreia Pimentel e Clara Alvim Trilha Sonora Original Ruído, Andreia Pimentel, Clara Alvim Orientação Marcus Vinícius Machado.
En Canto (4mim30) – O trabalho investiga poeticamente a imagem da caixa como lugar de armazenamento e as possibilidades que surgem ao habitar o vazio. Dialoga com o corpo enquanto lugar de acúmulo de memórias, segredos, incômodos, fragmentos do passado. Direção Vanessa Soares Criação Coreográfica Vanessa Soares e Lila Santos Interpretação Lila Santos Trilha Sonora Le vieux piano, Edith Piaf Concepção de Figurino João Monteiro Orientação Marina Martins.
anGeL Vianna
Desgarro – Chile 1973 (5min15) – Trilha Sonora Jaime Hernández Interpretação Paula Lavareda Orientação Professor Paulo Caldas.
Já Vou! (1min46) – Música Fly, Drive Interpretação Rosana Seager Orientação Professora Ana Vitória.
Oqcv (7min) – Interpretação Iracema Fiani, Maria Luiza Cavalcanti, Mariana Carneiro, Marianne Fermoracema Professor Responsável Andrea Bergallo.
Um Pouco de Possível... (6min) – Música Give it up, Dr. Micke White Interpretação Alexandre Bado, Isabela Garios, Mariana Carneiro, Marianne Fermo, Pedro Miranda, Stephania Vieira Responsável Alexandre Bado.
uFBa
Mobius – Espetáculo baseado na fita de Mobius, figura tridimensional cíclica, com apenas um lado, que representa o entendimento de espaço onde não há dentro nem fora.
Concepção e Direção Coreográfica Leda Muhana Direção Artística Dulce Aquino Intérprete Grupo de Dança Contemporânea da UFBA (GDC) Trilha Sonora André Rangel Iluminação Flaviana Sampaio, David Iannitelli, Figurino Carol Diniz Assistente de Figurino Luciana Pires Costureira Angélica Paixão Cenografia Jovan Matos, David Iannitelli Cenotecnia Marcelo, David Iannitelli Preparação Corporal Maira Di Natali, Sueli Ramos, Thiago Enoque Produção Marcelo Galvão, Maju Passos, Claudia Andrade.
9h30 > 13h
Auditório do Centro de Referência do Artesanato –SEBRAE
Seminário
ii seMinário internacionaL econoMia da dança
Dando seguimento à bem-sucedida empreitada do ano passado, o Festival Panorama de Dança 2009 abre, nos dias 9, 10 e 11 de novembro, em parceria com o SEBRAE, o II Seminário Internacional Economia da Dança. Os documentos produzidos em 2008 e postados no blog www.seminario.panoramafestival.com disseminaram-se nacionalmente, confirmando a urgência desse debate e a pertinência de sua continuidade e desdobramento.
Em 2009, o eixo temático quer provocar interações entre esses dois polos – a economia e a dança –, partindo de suas tensões no mundo hoje. A dinâmica trata de fazer aparecer diferentes cenários nacionais e internacionais, investindo no caráter multiplicador das prováveis contaminações. O objetivo é produzir documentos que possam servir efetivamente de baliza àqueles que (inter)agem nas estruturas política, econômica e cultural para o fomento da dança no Brasil.
A programação inclui Relatos, Alertas e Exposições na parte da manhã e, à tarde, Grupos de Trabalho.
Relatos
De caráter mais conjuntural, os Relatos contextualizam o debate em torno de temas em andamento na dança brasileira.
Alertas
Mais circunstanciais, os Alertas resumem a situação de diferentes cenários locais da dança no país.
Exposições
As Exposições trazem a contribuição da expertise nacional e internacional acerca de três temas urgentes reservados para cada dia do seminário. São eles: o confronto determinismo/indeterminismo presente tanto nos procedimentos econômicos quanto nos artísticos; o aprofundamento das terminologias específicas da dança diante das terminologias da economia; a reflexão acerca das metodologias de trabalho frente à seguinte dicotomia: lógica de processo x lógica de produto.
Grupos de Trabalho
As manhãs de trabalho alimentam e provocam os grupos de participantes que se reúnem à tarde coordenados por três pessoas – duas da dança e outra do setor econômico –, interagindo já na direção de possíveis sínteses e contaminações.
Programação completa e convidados www.seminario.panoramafestival.com
Seminar
ii internationaL seMinar on econoMics oF dance
Following the successful venture last year, the Festival Panorama de Dança 2009 organizes, on 9, 10 and 11 November, the II International Seminar on Economics of Dance. Documents produced in 2008 and posted on the blog www.seminario.panoramafestival.com generated national spread, confirming the urgency of this debate and the relevance of its continuity.
In 2009, the central theme search for interactions between these two logos - the economy and the dancing - starting from the tensions in the world today. The dynamics is to display different national and international scenarios, investing in probable contaminations. The goal is to produce documents that can effectively serve to those that (inter)act in the structure of political-economic-cultural to the promotion of dance in Brazil.
The program includes Reports, Alerts and Panels in the morning and afternoon working groups.
Reports
The reports contextualize the discussion around important issues in the ongoing Brazilian dance.
Alerts
More circumstantial, Alerts summarize the situation of different scenarios to dance in the country.
Exhibitions
The panels bring the contribution of national and international experts about three urgent issues reserved for each day of the seminar. They are: the confront determinism / indeterminacy present in both economic and artistic procedures;, the deepening of specific dance terminology in the face of the economy; the debate about the work methodologies face to the dichotomy between process logic X product logic.
workgroup
The morning work feeds and teases groups who meet in the afternoon, coordinated by three people - two from the dance and the other from economic sector - already interacting in the direction of synthesis and possible contamination.
Full program and guests www.seminario.panoramafestival.com
Residências Artísticas Residencies
Martin del amo Austrália Australia
O ponto de partida para esse projeto-oficina é a seguinte pergunta: qual é exatamente a diferença entre andar e dançar? E é, de fato, monumental a maneira como, muitas vezes, é percebida? De acordo com um preconceito muito difundido, “bailarinos não podem andar”. Pelo menos não como “pessoas reais”, prossegue o argumento. “Você sempre será capaz de dizer que são dançarinos…” Mas é realmente necessário para dançarinos saber andar?, alguém poderia perguntar. Afinal, a sua formação permite que eles se desloquem muito mais complexa e refinadamente do que aqueles que primam em andar de maneira não dançada… Merce Cunningham observou certa vez: “A dança é movimento no tempo e no espaço”. Se essa definição fosse válida, não deveria incluir também o caminhar?
The point of departure for this creative workshop project is the question: what exactly is the difference between walking and dancing? And is it, in fact, as monumental as often perceived? According to a widespread prejudice, “dancers can not walk.” At least not as “real people”, the argument goes. “You will always be able to tell they are dancers...” But is it really necessary for dancers learn to walk?, someone might ask. After all, their training enables them to move in much more complex and refined ways than those who excel at walking in a non dancerly manner... Merce Cunningham once remarked: “Dance is movement in time and space.” If this definition were valid, wouldn’t it also include walking?
christophe Wavelet França France
Reconstrução, recriação, citação, inspiração, história. Christophe Wavelet media uma residência teórica em que um dos fios condutores é a seguinte observação: se as obras de dança são transmissíveis no tempo, é principalmente porque transmitem algo. Um grupo de estudos nômade, que cumpre um percurso de obras dentro do festival e se encontra diariamente para trocar ideias e refletir sobre produção, distribuição, recepção, registro e transmissão de coreografias na era da globalização.
Wavelet é crítico e teórico de arte. Tornou-se diretor do programa LIFE – Lieu Internationale des Formes Emergentes em 2006 e está associado à organização de grandes eventos internacionais, simpósios e publicações. A atividade do LIFE é dedicada à produção e divulgação da cena emergente, e como tal apresenta um programa anual de exposições de arte contemporânea, shows, performances, concertos, reuniões e publicações.
Christophe Wavelet mediates a theoretical residence where one of staring points is the following observation: if dance works are transmitted in time, it is mainly because they transmit something. A nomadic study group that makes a journey through some pieces and gets together daily to exchange ideias on production, distribution, reception, recording and transmission of choreography in globalization era.
Wavelet is a dance and art theorist and critic. He became director of LIFE - Lieu internationale des Formes Emerging in 2006 and has a remarkable career in the organization of international events, symposiums and publications.The activity of LIFE is dedicated to the production and dissemination of the emerging scene, and presents an annual program of contemporary art exhibitions, concerts, performances, concerts, meetings and publications. www.lelife.org
Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro
Entrada Franca
A edição 2009 do Panorama marca o lançamento da Videoteca da Associação Cultural Panorama, que reúne trabalhos de artistas que já estiveram no Festival ou que nos enviaram seus trabalhos. Dentro da programação deste ano, propomos cinco sessões temáticas com obras coreográficas contemporâneas a partir do acervo de mais de 1.500 vídeos, vindos de 64 países.
Panorama 2009 marks the launch of the Videoteque of the Association Cultural Panorama, which includes works by artists who have been at the Festival or who sent us their work. On schedule this year, we propose five thematic sessions with contemporary choreographic works from the collection of more than 1,500 videos, coming from 64 countries.
13h > 16h
ESTÓRIAS NO CORPO
Alain Buffard, Good Boy (França /1998) (40min)
Um contraponto ao corpo-ferramenta do bailarino; um corpo que fala de vida e doença.
Denise Stutz, De Cor (Brasil / 2003) (25min)
A bailarina desnuda o corpo como origem de conceitos e modos de expressão da sociedade contemporânea.
Rachid Ouramdane, Loin (França / 2008) (60min)
As camadas da natureza da identidade em constante mudança – as que herdamos, criamos, projetamos e abandonamos.
Dani Lima, Manual de Instruções (Brasil) (75min)
A noção de identidade como uma construção marcada pelo olhar do outro; o “neocolonialismo”, o “corpo brasileiro”.
CORPOS POLÍTICOS
Neliswe Xaba, Plasticization – África do Sul (20min)
Uma performance sobre como a sociedade se tornou plástica e materialista.
Marcela Levi, In-Organic – Brasil (35min)
A artista explora o corpo e seu papel na cultura e na ideologia, criando relações com as perspectivas dos telespectadores. O espetáculo mostra um corpo amarrado por rituais sociais e embalsamado em convenções.
Wagner Schwartz, Transobjeto – Brasil (35min)
Wagner Schwartz parte de uma coleção de referências culturais brasileiras, do Modernismo à Tropicália, e se propõe a digeri-las à maneira antropofágica diante do público.
Micheline Torres, Carne – Brasil (45min)
A performer traça relações e apresenta imagens que transitam entre um ritual cirúrgico, a visão do órgão sexual feminino e o ato de envolver os corpos mortos em sacos pretos.
Ricky Seabra, Empire, Love to Love You, Baby – Brasil (60min)
Ricky Seabra especula sobre o império americano hoje.
DANÇA E MULTIMíDIA
Gilles Jobin, Text to Speech – Suíça (50min)
A interface corpo/tela, linguagem multimídia/esforço físico é a oportunidade de explorar novos espaços nos quais o performer e o movimento se transformam em ação.
10 NOV 14 NOV
13h > 16h30
RECONSTRUIR O ESPAÇO
Meia Ponta, Coisas de Dentro – Brasil (45min)
O espetáculo explora o universo feminino e suas nuances: quatro personagens femininas se encontram para, juntas, buscarem a verbalização de seu mundo.
La Ribot e Mathilde Monnier, Gustavia – Espanha/França (65min)
A obra se apoia no universo do burlesco clássico, gênero com códigos e técnicas próprios que atravessam não só o cinema, mas também o palco, a performance e as artes plásticas.
Cena 11, Skinnerbox – Brasil (100min)
A obra é uma pergunta sobre comportamento, formulada para que a resposta possa ser investigada através dos corpos que a tornam dança.
Edgardo Mercado, Argumentos a Favor de la Obscuridad –Argentina (40min)
O coreógrafo explora a relação entre nova tecnologia, luz, corpos projetados e movimento.
Muriel Romero e Pablo Palacio, Catexis – Espanha (20min) Muriel e Pablo exploram a existência de uma morfologia natural, presente em certos objetos fonéticos, rastreando analogias entre a atividade fisiológica no espaço vocal contido na sua emissão e a atividade psicomotora do bailarino.
Olga Mesa, Solo a Ciegas (com lágrimas azules) – Espanha/ França (40min)
A coreógrafa propõe uma presença indireta e autônoma do corpo para o olhar do espectador através um jogo de fora de campo.
Circuito de Festivais
Os quatro festivais brasileiros de dança contemporânea de maior repercussão nacional se unem desde 2005 para incentivar a circulação de companhias nacionais e estrangeiras, agir em conjunto e estabelecer uma ação nacional, compartilhando programas, ideias e recursos.
O circuito inclui quatro capitais: Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Belo Horizonte (duas do Nordeste e duas do Sudeste). Uma reunião de estruturas que fortifica as cenas locais, facilita a troca de informação, otimiza a circulação de artistas estrangeiros e se compromete a fomentar a cooperação e circulação de artistas brasileiros entre nossos festivais. Dessa parceria, outras otimizações de custos e projetos já surgiram e continuam a surgir.
Juntos, esses festivais têm potencial de alcance de mais de 60 mil pessoas, com enorme retorno de mídia espontânea. Em cada festival, um recorte curatorial diferente. Em comum, a qualidade das produções e a aposta no que há de mais novo e instigante nas artes do corpo. Numa área artística que se torna cada vez mais ampla e cheia de nuances e novas tecnologias, o Circuito se firma como uma iniciativa que fala diretamente aos formadores de opinião, aos jovens e a todos os interessados na vanguarda da arte.
Os quatro festivais têm uma política de ingressos populares e enorme interação com espaços públicos e nãoconvencionais. O resultado é um público crescente e uma mídia cada vez mais interessada e presente.
O Circuito, além de mostrar o melhor da produção internacional no Brasil, é também a maior vitrine para a circulação da produção nacional. E os festivais que o formam dividem também a tarefa de fomentar a produção dos jovens artistas brasileiros com estreias e projetos de cooperação internacional e formação.
Essas quatro iniciativas, muito diferentes em curadoria e realidades locais, têm em comum o interesse pela experimentação de linguagem, o investimento em novos talentos, na formação de plateias e na cooperação igualitária entre brasileiros e estrangeiros em processos de criação artística.
Uma das ações em conjunto do Circuito de Festivais é aumentar o intercâmbio com a América Latina e a África. Trata-se de uma decisão política e estratégica de estreitar os laços culturais e de economia da cultura com esses países. Está claro, para nós, o papel estratégico do Brasil como fomentador desse diálogo no nosso continente e com o continente africano.
O Circuito Brasileiro de Festivais Internacionais de Dança convida o público para as edições de 2009 do Festival do Recife, Bienal do Ceará, FID e Panorama.
Festivals’ Circuit
Four Brazilian dance festivals with the greatest international and national outreach work together since 2005 to stimulate the circulation of national and international companies and to share projects, ideas and resources.
The Circuit involves four Brazilian capitals: Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro and Belo Horizonte (two in the Northeast region and two in the Southeast region). It is a reunion of structures to strengthen the local artistic scene, facilitate the exchange of information, optimize the circulation of foreign artists and stimulate the cooperation and circulation of Brazilian artists within our festivals. Other financial and project optimizations are arising from this partnership.
Together, these festivals have a potential to reach over 60 thousand people, with great return in terms of spontaneous media. In each one, there is a different curatorial approach. They have in common the quality of the production and the encouragement of the most innovative and instigating creations in the arts of the body. In an artistic field that is becoming broader and presenting many variations and new technologies, the Circuit establishes itself as an action that speaks directly to opinion makers, the youth and all those interested in avant-gard art.
The four festivals have a low price ticket policy and huge interaction with public and unconventional spaces. The result is increasing audience and ever more present media.
Besides presenting in Brazil the best of international production, it is also the largest showcase for the circulation of national production. The four festivals that compose the circuit also share the task of stimulating the production of young Brazilian artists, by the means of premieres and projects for artistic education and international cooperation.
We are four very distinct initiatives in terms of curatorship and local reality, but we share a common interest in experimentation, investment in new talents, forming audiences and equal cooperation between Brazilians and foreigners in artistic creation process.
One of the joint actions of the Circuit is to increase the exchange with Latin America and Africa. It is a political and strategic decision to strengthen the cultural and economic ties with these countries. It is clear to us that Brazil has a strategic role in promoting dialogue in our continent and the African continent.
Circuito Brasileiro de Festivais Internacionais invites the audience to Festival do Recife, Bienal do Ceará, FID e Panorama’s 2009 editions.
Entrando na Dança
Entrando na Dança é um projeto de temporada de espetáculos e atividades voltado à formação de público para a dança, que surge da atuação do Festival Panorama nesses 18 anos. O projeto surgiu da necessidade de expansão e aprimoramento das ações de formação de público do Festival, que, a partir de 2007, passou a apresentar espetáculos em teatros da Região Metropolitana e municípios vizinhos em parceria com o SESC Rio de Janeiro e FUNARJ.
O projeto de 2008 mostrou que era esse o caminho e preparou essas regiões para a implementação de um programa contínuo em 2009. Entrando na Dança conta com patrocínio do Instituto Votorantim, através do seu programa de Democratização Cultural, e do governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Cultura.
De abril a outubro de 2009, o Entrando na Dança levou espetáculos de dança contemporânea carioca a três bairros da Zona Norte e Oeste, atraindo mais de 3 mil pessoas aos Teatros da FUNARJ localizados nos bairros de Marechal Hermes (Teatro Armando Gonzaga), Vila Kennedy (Teatro Mário Lago) e Campo Grande (Teatro Arthur Azevedo).
A programação, que foi toda oferecida gratuitamente, contou com os coreógrafos Renato Vieira, João Saldanha, Andrea Jabor, Sônia Destri, Márcia Milhazes, Carlos Laerte e Ester Weitzman e suas companhias, respeitadas no cenário nacional e internacional da dança contemporânea. Ao todo, 36 apresentações, mais de 50 bailarinos, 72 horas de workshop. A curadoria do projeto fez questão de manter o mesmo rigor artístico do Festival Panorama ao selecionar os espetáculos que iriam para os palcos do Entrando. O resultado foi um delicioso diálogo com uma região e um público que até então estava dentro do Rio, porém fora do circuito da dança.
A Associação Panorama espera em 2010 realizar a segunda edição do Entrando na Dança para assim firmar-se cada vez mais como uma instituição que busca a difusão e o acesso democrático à arte da dança no Brasil.
Entrando na Dança is a project that combines dance seasons with training programs. It results of Panorama’s work in its 18 years of activities. The project arose from the need for expansion and improvement of training activities of the festival’s audience. Since 2007, and thanks to a partnership with SESC Rio de Janeiro and FUNARJ, Entrando na Dança began to present shows in theaters in the metropolitan area and neighboring districts .
In 2008, the project confirmed its attractive potencial and prepared the implementation of an ongoing program in 2009. Entrando na Dança is sponsored by Instituto Votorantim through its Cultural Democratization Program and by the Governo do Estado do Rio de Janeiro, through the Secretary of Culture.
From April to October 2009, the project has led three dance performances to neighboring districts in Rio de Janeiro. Entrando na Dança took more than 3,000 people to the FUNARJ’s theaters in the neighborhoods of Marechal Hermes (Teatro Armando Gonzaga), Vila Kennedy (Teatro Mário Lago) and Campo Grande (Teatro Arthur Azevedo).
This free entrance program featured choreographers Renato Vieira, Joao Saldanha, Andrea Jabor, Sonia Destri, Marcia Milhazes, Carlos Laerte and Esther Weitzman and their companies. A total of 36 presentations, more than 50 dancers, 72-hour workshop. The curator of the project was keen to keep the same artistic rigor Festival Panorama to select the shows to the project, and the result was a delicious dialogue with districts and audiences so far outside the “dance circuit”.
With the realization of the second edition of Entrando na Dança in 2010, Associação Panorama expects to establish itself as an institution that seeks to spread and promote democratic access to the dance in Brazil.
www.entrando.panoramafestival.com
Formação de Público
Para o Panorama, a formação e o desenvolvimento de público são, a cada ano, um desafio enfrentado com o maior cuidado. Nesse campo, nosso trabalho deu um salto em 2006, quando começamos a apresentar espetáculos em áreas da cidade que, normalmente, não recebem a dança contemporânea. Desde o ano passado, contamos com uma equipe de formação de público que realiza um mapeamento de grupos, artistas e instituições em toda a cidade, distribuindo milhares de ingressos de quase todos os espetáculos do festival. Tal trabalho garante a democratização da “(in)formação” e beneficia, principalmente, a população que não tem acesso às produções culturais da cidade. Para formar público não basta distribuir ingressos. É necessário um contato contínuo com as ações que cada parceiro está desenvolvendo e um entendimento do que está sendo apresentado. Após a experiência dessa atividade no Panorama 2008, criamos o projeto Entrando na Dança, que aconteceu durante todo o ano de 2009. Assim, pudemos aprofundar relações e ampliar ações que, além de promoverem a democratização de acesso, buscam contribuir com a possibilidade de apreciação e investigação artística, assim como de sensibilização do olhar estético para a dança contemporânea e o envolvimento com a arte.
O Entrando na Dança contou com patrocínio do Instituto Votorantim, através de seu programa de Democratização Cultural, e da Secretaria Estadual do Rio de Janeiro, além de dezenas de parcerias locais, muitas das quais estão presentes também no programa de formação de público de 2009.
For Panorama, training and development of the public are, each year, a challenge with the utmost care. In this field, our work has taken a leap in 2006 when we began to present shows in city areas that normally do not get contemporary dance. Since last year, we have a team of public education that attempts to map groups, artists and institutions across the city, distributing thousands of tickets to almost all the performances of the festival. This work ensures the “democratization of (in) formation and benefits, especially to people without access to the city’s cultural productions.
To form the public is not enough to distribute tickets. You need a continuous contact with the actions that each partner is developing and an understanding of what is being presented. After the experience of this activity in 2008 Panorama, created the project Entering the Dance, which took place throughout the year 2009. Thus, we deepen and expand relations actions, and promote democratization of access, seek to contribute to the possibility of artistic research and assessment, as well as awareness of the aesthetic look for contemporary dance and involvement with art.
Entering the dance was sponsored by the Instituto Votorantim, through its program of Cultural Democratization and the State Secretariat of Rio de Janeiro, as well as dozens of local partnerships, many of which are also present in the training program in public in 2009.
Audience Development
INSTITUIÇÕES PARCEIRAS PARTNERSHIPS 2009
Geração de Rua | Fórum de juventude Negra | Secretaria de Turismo e Cultura de Búzios | Espaço Aberto Rocinha | Centro Cultural Cartola | Escola de Gente | Cufa | Rede Cultura Social | FIA - Fundo para a Infância e Adolescência | UNAPE- Unidade de atendimento ao pré escolar | Escola Sá Pereira | Ação Comunitária do Brasil | Viva Cazuza | Abrigo Santo Custodio (Coelho Neto) | Abrigo Metodista Cristão (Niterói) | Centro de Cidadania Mundo Feliz | Aplauso | Dançarte | Instituto Nise da Silveira | CAPS Centro de atenção psico-social Clarice Lispector | CAPS AD Raul Seixas | CIDADANIARTE | CP Redes da Maré | Comunidade do Muquiço | Ponto Cine | Museu de Imagens do Inconsciente | Teresa Petsold | ONG Campo (Pré-vestibular comunitário) | Tear | Colegio São Vicente de Paulo - COMPASSOCIEP | Burle Marx | Redes da Maré | Associação dos Amigos Deficientes Físicos | Centro de Atendimento Integral à Criança e ao Adolescente | Núcleo de Arte Professor João Fernandes Filho | Centro de Ópera Popular de Acari | Cinema Nosso | Grupo Luz do Sol | Programa de integração pela Música | Academia de dança
Teresa Petsold | Casa das Artes Terreirão | Fundação Gol de Letra | Rede Nacional de Religiões Afro Brasileiras de Saúde | Julio Dutra – Maracatu Pé da Amendoeira | Leide Dance | Passageiros da Esperança | O Som das Comunidades | Projeto Estudio de Dança Claudia Vick | Radio Mega 95,3 FM | Rede Municipal de Ensino do RJ: Escola Municipal Joana Angélica | CRAS Iara Amaral | Núcleo de Artes Charles Dickens | Núcleo de Artes
Silveira Sampaio | Província Brasileira da Congregação da Missão.
BILHETERIA CENTRAL
Este ano, a Bilheteria Central do Panorama estará funcionando no Teatro João Caetano de 3 a 11 de novembro, das 13 às 18h. Lá você pode comprar – sem filas - os ingressos para os principais espetáculos da programação, ou até mesmo o pacote Panorama, com ingressos para 10 espetáculos à sua escolha.
Os ingressos também estão à venda nos sites www.ingresso.com.br (Teatros João Caetano, Armando Gonzaga, Arthur Azevedo e Mário Lago) e www.ticketronics.com.br (Espaço Cultural Sérgio Porto e Teatro Carlos Gomes), ou nas bilheterias de cada teatro da programação.
NOITES PANORAMA
Antes e depois dos espetáculos, o Panorama passa pelo Lapa Café, um lindo sobrado restaurado, e já parte da revitalização da Praça Tiradentes. É lá o ponto de encontro do Festival, no lanche, no jantar, ou nas festas. Djs, convidados especiais, performances e outras surpresas estão no cardápio.
Lapa Café – Av. Gomes Freire 453 | Lapa | Tel. 3971-6812
TIME MÓVEL
Este ano, tudo o que acontece no festival vai estar diariamente no site do festival, e em todas as redes sociais do Panorama. Entrevistas, cenas de bastidores, promoções e outras coisas que só a equipe Panorama Móvel vai ter acesso. Com celulares Motorola e flip cams, um grupo coordenado pelo especialista em novas mídias radicado em NY Marlon Barrios Solano vai experimentar uma forma de cobertura totalmente nômade e informal, levando até você – em tempo real – o que de melhor acontece no Panorama 2009.
LIVROS
Panorama 2009 promove no dia 06 de novembro, às 18h, uma tarde de autógrafos do livro comemorativo dos dez anos da Companhia Membros, organizado pelo Diretor da Companhia, Paulo Azevedo. O evento acontece logo após o espetáculo Corpo Aberto, no Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro.
No dia 08, outro evento dedicado à literatura de dança, desta vez no Teatro Carlos Gomes. Uma tarde com a presença de autores brasileiros, de encontro e partilha de livros relevantes sobre a dança, lançados recentemente, em outros estados, e que chegam pela primeira vez ao público carioca. Também estará disponível o livro Coreografia de uma Década, que marcou os dez anos de Panorama, organizado por Roberto Pereira e Adriana Pavlova.
Acesse o site do Panorama e siga-nos no twitter para acompanhar a programação.
www.festivalpanorama.com | @panoramafest
TICkETS CENTRAL STATION
This year, Panorama’s Tickets Central Station will be running at the Teatro João Caetano from 3 to 11 November, from 13h to 18h. There you can buy – with no lines – tickets to major shows of the lineup, or even the Panorama package, with tickets for 10 shows to choose from.
Our tickets are also on sale at websites like www.ingresso.com.br (Teatros João Caetano, Armando Gonzaga, Arthur Azevedo and Mário Lago) and www.ticketronics.com.br (Espaço Cultural Sérgio Porto and Teatro Carlos Gomes), or at the offices of each theater on program.
PANORAMA NIGHTS
Before and after the shows, the Panorama passes by Lapa Café, a beautiful restored manor house, and already part of the revitalization of Praça Tiradentes. That’s the meeting point of the Festival, for lunch, dinner, and parties with DJs, special guests, performances and other surprises.
Café Lapa – Rua Gomes Freire 453 | Lapa | Phone 3971-6812
MOBILE TEAM
Everything that happens at the festival will be daily on Panorama’s site and also on its social networks. Panorama’s Mobile Team brings to you Interviews, backstage scenes, promotions and exclusive special encounters. With Motorola phones and flip cams, the group coordinated by the specialist in new media based in NY Marlon Barrios Solano will experience a form of coverage entirely nomadic and informal, leading up to you - in real time – the best on Panorama 2009.
BOOkS
Panorama 2009 releases on November 6th, at 18h, the comemorative book of the 10 years of Companhia Membros, organized by its director, Paulo Azevedo. The event happens after the show Corpo Aberto, at Centro Coreografico da Cidade do Rio de Janeiro.
On November 8th, another meeting with the dance literature, now at Teatro Carlos Gomes. An afternoon with the presence of Brazilian authors, to meet and share relevant books about dance with the public, recently launched in other states, and now in Rio. Will also be available the book Coreografia de uma Década, which marked the 10 years of Panorama, and was edited by Roberto Pereira and Adriana Pavlova.
Please visit Panorama’s website and follow us on twitter for the updated schedule.
www.festivalpanorama.com | @ panoramafest
Espaços
> centro
caiX a cultural –teatro nelson rodrigues www.caixacultural.com.br
Av. Chile, 230 | tel 2262.8152
388 lugares (4 para cadeirantes)
R$ 16 | R$ 8
Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Presidenta da Caixa Econômica Federal Maria Fernanda Ramos Coelho Ministro da Fazenda Guido Mantega Gerente de MKT
CAIXA Cultural RJ Regina Ramos Técnicos
Luiz Gonzaga, Gilberto Barbosa, Sidney, Lucas, Adriano, George Apoio administrativo Moacir, Manoel e Nanci Bilheteria Gracinha
centro cultural carioca
www.centroculturalcarioca.com.br
Rua do Teatro, 37| tel 2252.6468
entrada franca
Diretor Isnard Manso
centro de arte Maria teresa Vieira
Rua da Carioca, 85 | tel 2262.0137
Diretor Arnaldo Vieira de Alencastre
..........................................
centro de arte Municipal
hélio oiticica
Rua Luís de Camões, 68 | tel 2242.1012 | 2242.1213 | 2232.4213
entrada franca
lotação máxima para exposição:
120 pessoas
Os ingressos para a performance de Janez Jansa devem ser retirados com uma hora de antecedência na bilheteria.
Venues
Gestora Ana Durães Assessora Luciana Mota
Administração Carmen Glória R.P. Santos, Sergio Damasio Secretária Helen Freitas Montador Paulo Cesar da Mota Nunes
durex arte contemporânea
www.durexart.comPraça Tiradentes, 85, sobrado | tel 2508 .6098
entrada franca
Curador Marcos Dana
espaço seBrae – centro de referência do artesanato Brasileiro
Praça Tiradentes, 71 | tel 3380.1850
68 lugares ..........................................
Palácio Gustavo capanema
Rua da Imprensa, 16
entrada franca ..........................................
teatro carlos Gomes
www.teatrocarlosgomes.com.br
Rua Pedro I, 4 | Praça Tiradentes tel 2232.8701
685 lugares
R$ 16| R$ 8
Diretor de Produção Ana Ignácio dos Santos Freire Secretaria Teatral Alex dos Santos
Pereira, Marta Guadagno Operador de Som
Ailson Conceição Técnicos em Iluminação
Marcos Paulo Ribeiro Siqueira, Pablo da Silva
Cardoso Maquinistas Adalberto Arlindo Costa
Almeida, Jorge Afrânio da Silva Moura Eletricistas
Agostinho Altivo Lúcio Júnior, Cosmo Soares de Melo, Marcelo Amaral Nunes, Nelson Gonçalves da Cruz, Paulo Ignácio dos Santos Contrarregra Renato da Silva Pereira Camareiras Adalgisa Louzada de Araújo, Cecília Vianna Harrigan Bilheteria Fabiana Flores Grangeiro, Gladson da Silva Delphino
Recepcionistas Ana Paula de Oliveira Batista, Evandro Harrigan de Oliveira, Kátia de Oliveira Flores, Renata Alves de Figueiredo, Rodrigo Thomé Muniz, Rosilene Conceição da Hora Portaria André Luiz Simões, Carlos Alberto Benevides, Carlos Roberto da Silva, Juarez Antônio Domingos, Júlio Gonçalves dos Santos, Paulo José Rodrigues, Samir Jorge Ramos dos Santos Serviços Gerais Dalila
Harrigam de Oliveira, Elton Machado da Silva, Luis Dias da Silva, Rosimere Loretti, Vera Lúcia Ataide de Holanda dos Santos
teatro João caetano
www.funarj.rj.gov.br
Praça Tiradentes, s/n°
tel 2332.9257 (bilheteria)
1.143 lugares (16 para cadeirantes)
R$ 16 | R$ 8
Direção Daniel S.A. Dias da Silva Administração
Antônio Claret Hannas Hipólito Apoio
Administração Wanderleia P. de Queiroz, Júlio
Cesar C. Carvalho, Gilda Helena C. Vasquez
Atendimento Valter Cavalcanti Pova, Vicente
Ferreira Martins Filho, Sílvio de Oliveiro Santos, Rogério de Freitas, Natanael Ramos Dias, Carlos
Roberto Rosa Portaria Jorge Luiz de Oliveira Santos, José dos Santos, Fernando Felício Soares Bilheteria Eliete de Paiva, Rosa da Motta Leite, Ruy Carreiro, Aurelina Abreu Cruz Manutenção
Antônio José da Silva, Valdelino José Knupp, Tânia Maria do Carmo Maquinaria Reginaldo
Bispo de Queiroz, Josias Borges, Hamilton Alves da Cruz, Amaro Gurgel dos Santos Iluminação
José Gomes Alves, Celso Rodrigues Dias Som Luiz Roberto do A. Santos, Satírio Carvalho
> zona suL
espaço cultural sérgio Porto ecmsergioporto.blogspot.com
Rua Humaitá, 163| Humaitá (entrada pela Rua Visconde Silva, s/nº) tel 2266.0896
130 lugares
R$ 16 | R$ 8
Direção de Produção Angela Blazo Secretária
Teatral Mônica Melo Operador de Luz Carlinhos
Magé Operador de Som Marcos Aurélio “Bactéria” Cenotécnicos Emanuel Mendes Nunes “Mineiro”, Jeová Alves Carneiro Contrarregra Agnaldo Rodrigues Paz Bilheteiro Daniel Santos
espaço sesc - Mezanino
www.sescrio.org.br
Rua Domingos Ferreira, 160 Copacabana | tel 2547.0156
100 lugares
R$ 16| R$ 8| R$ 4 (comerciários)
Gerente Beatriz Radunsky Gerente Assistente Cely Bianchi Executiva Técnica Isabel Themudo, Luciene Alcântara Terra Coordenador Administrativo Leysa Vidal Equipe Técnica Alexandra Jordão, Benhur Alvarez, Carlos Isidro, Celma Lopes Batista, Elias Vieira Costa, José Maurício da Silva dos Santos, Sérgio da Silva Bilheteria Sidnei Leal Assistência Técnica Elizabeth Pinheiro Fanti
oi Futuro www.oifuturo.org.br
Rua Dois de Dezembro, 63 | Flamengo tel 3131.3082
Presidência José Augusto da Gama Figueira VicePresidência George Moraes Direção de Cultura
Maria Arlete Gonçalves Direção de Educação
Samara Werner Direção AdministrativoFinanceira Flávio Copelo Curadoria Artes Cênicas
Roberto Guimarães
teatro cacilda Becker
Rua do Catete, 338 | Largo do Machado tel 2265.9933
186 lugares
Os ingressos para as atrações do coLABoratario devem ser retirados com uma hora de antecedência na bilheteria do teatro.
Administrador Ricardo Malheiros Auxiliar Administrativo Alcides Barbosa
teatro tom Jobim
Rua Jardim Botânico 1.008
Jardim Botânico | tel 2274.7012
500 lugares
R$ 16 | R$ 8
Curadoria de Música Paulo Jobim Curadoria de Teatro
Biza Vianna Curadoria de Meio Ambiente João Fortes
Direção Geral Biza Vianna Consultoria Julia de Abreu
Produção Clara Soria, Fernando do Val Gerência
Verônica Rache Administração Geral PAN Eventos
Administração Interna Willian Vicente Assessoria de ImprensaGildaMattoso,MarcusVinícius Cenotécnica
Fátima de Souza Iluminação Felipe Lourenço
Sonorização Filipe Pires Assistentes Bruno Pedista, Marcelle Cristine
> zona norte
centro de artes da Maré Rua Bittencourt Sampaio, 195 | Maré
teatro angel Vianna cccrJ
www.centrocoreografico.blogspot.com
Rua José Higino, 115 | Tijuca tel 2570.1247 | 2268.7139
155 lugares acesso para cadeirantes
R$ 16 | R$ 8
Diretora Artística Carmen Luz Produtores Diogo Oliveira, Irani Silvestre Gerente Administrativo Eduardo Greco Coordenador Técnico Gil Santos
teatro armando Gonzaga www.funarj.rj.gov.br
Av. General Oswaldo Cordeiro de Faria, 511 | Marechal Hermes | tel 2332.1040
244 lugares (2 para cadeirantes)
R$ 4 | R$ 2
Diretor Ignácio Neto Administrativo Célio Luiz Santoro Mendes, Denise Tavares Rocha de Souza, Rosemary dos Santos Abreu Xavier Técnicos Carlos Alberto da Silva (iluminador); Ilson Miranda (assistente de palco); Sérgio Luiz Cáglia (bilheteria) Portaria Alzira Justino de Oliveira, Flávio Thadeu Donato, Umberto Dantas de Paula Serviços Gerais Flávio Ferreira Amaral, Maria de Fátima Vargas Vigilantes Cristiano Barreira Costa, Evandro Santos Ramalho
> zona oeste
teatro arthur azevedo www.funarj.rj.gov.br
Rua Victor Alves, 454 | Campo Grande tel 2332.7516
310 lugares
R$ 4 | R$ 2
Diretor Moisés Bittencourt Administração Jayr Lopes Moreira Filho, Márcia Passos Bandeira de Mello Porteiro Hugo de Andrade Filho Iluminador Sérgio da Motta Faria Eletricista Carlos Antônio da Silva Bilheteiro Ricardo José Santana Limpeza Ana Maria Nóbrega, Helena Cristina Alves de Lima ..........................................
teatro Mário Lago www.funarj.rj.gov.br
Rua Jaime Redondo, 2 | Vila Kennedy tel 2405.5466
168 lugares R$ 4 | R$ 2
Diretor Eraldo dos Santos Secretaria Luisa Lopes
> BaiX ada FLuMinense
sesc nova iguaçu
www.sescrj.org.br
Rua Dom Adriano Hipólito, 10 | Moquetá tel 2797.3390
384 lugares entrada franca
Gerente de Cultura Vitor Zenezi Diretora Técnica Glória Muniz ..........................................
sesc são João de Meriti
http://www.sescrj.org.br
Av. Automóvel Club, 66 | Centro tel 2755.7070
348 lugares entrada franca
Gerente Vanderlei Galvão Técnicos Jonas Gomes, Fernando Bragança
> são GonçaLo
sesc são Gonçalo
www.sescrj.org.br
Av. Presidente Kennedy, 755 Estrela do Norte | tel 2712.3282
350 lugares entrada franca
Gerente da Unidade Vânia Regina Motta
Gerente/Assistente Élcio Luíz Emílio Cavalcante
Gestor de Cultura Ayres Filho Técnicos do Teatro Luíz Cardoso, João Lara
Agradecimentos
13º. Batalhão de Policia Militar
Adriana Banana
Adriana Ferraz
Adriana Golffert
Adriana Rattes
Akemi Ono
Alberto Saraiva
Alessandra Reis
Alexandre Bastos
Alfons Hug
Alida Bhering
Aline Brufato
Amaury Cacciarro Filho
Ana Claudia Melo
Ana Durães
Ana Ignácio
Ana Laet
Ana Luisa Lima
Ana Tomé
Andrea Bardawill
Angel Vianna
Angela Blazo
Antonio Martínez
Arnaldo Siqueira
Arnaldo Vieira de Alencastre
Ausberto Hidalgo
Ayres Filho
Beatriz Radunzki
Belisario Franca
Bernardo Martínez
Beto JR
Bia Radunsky
Biza Vianna
Bruno Katzer
Carla Branco
Carla Lobo
Carmen Luz
Carmen Santanna
Casa Paschoal Carlos Magno
Catarina Saraiva
Célio Mauricio de Mello
Celso Fioravante
Cely Moraes Bianchi
Charan Bhohi
Chris Prado
Christine Paly
Cida Fernandes
Clara Soria
Cláudia Oliveira
Conceição Cascareja
Constança Barros
Daniel Dias da Silva
Daniel Schneider
David Linhares
Denise Milfont
Dimitry Ovtchinnikoff
Diogo Oliveira
Dulce Aquino
Élida Oliveira
Enrique Clime
Eraldo dos Santos
Eva Doris Rosenthal
Felipe Valiña
Fernando Rueda
Fundação Parques e Jardins
Gabriela Baptista
Geoffrey Gamarra
Gil Santos
Gill Lloyd
Glória de Britto Pereira
Guarda Municipal do Rio de Janeiro
Hélène Maza
Heliana Marinho
Ignácio Neto
Isabel Ferreira
Isabella Motta
Isnard Manso
Isnard Manso
Jandir Ferrari
João Cardoso
José Land
José Loyolla (in memorian)
Juan Sánchez
Latin American Tur
Leo Feijó
Leonel Brum
Lia Rodrigues
Lúcia Guimarães
Luciana Tavares
Luis Erlanger
Luis Fernando
Malu Tostes
Mapa das Artes
Marcos Corrêa
Marcos Dana
Marcus Bonito
Maria da Glória Muniz
Mariana Ribas
Marie Depalle
Marilda “Sassa” Samico
Marilia Barcellos
Marilia Chang
Mark Depputter
Moisés Bittencourt
Monica Moreira
Norma Du Mar
Papantur
Patricia Bárbara
Patricia Broers
Paulo Mattos
Pelin Basaran
Raimundo Ferreira dos Santos
Raquel Leiko
Ravengard
Regina Bonito
Regina Ramos
Ricardo Malheiros
Rio’s Presidente Hotel
RioTur
Roberto Guimarães
Roberto Machado Bastos
Rodrigo Borges Areia
Rodrigo Camisão
Rodrigo Lamounier
Rogerio Costa
Ronaldo Villardo
Rubens Piovano
Sabine Du Puytison
Sâmia Dantas
Samuel Bets
Sandra Lyra
Sergio Sa Leitão
Silvia Soter
Silvia Soter
Silvio Pinheiro
Solange Saboya
Sophie Renaud
Sub-Prefeitura do Centro Histórico
Vanderlei Gomes Galvão
Vania Regina Motta
Vilma Lustosa
Vitor Zenezi
Yasmine Paranaguá
Equipe
Direção Geral e Curadores
General Direction and Curators
Eduardo Bonito
Nayse Lopez
Assistente da Direção
Direction Assistant
Renata Monnerat
Coordenação de Produção
Production Coordinator
Rossine A. Freitas
Produção Executiva Executive Production
André Barcellos
Assistentes de Produção
Production Assistants
Andre Santos
Rodolfo Alves
Coordenador Atividades Paralelas
Coordinator of Parallel Activities
Felipe Bittencourt
Consultoria Seminário Economia da Dança Dance Economy Seminar Advisor
Teresa Rocha
1º Assistente Atividades Paralelas
1st Parallel Activities Assistant
Diana Balsini
2º Assistente Atividades Paralelas
2nd Parallel Activities Assistant
Paulinelle Castro
Tradução e Assistente Atividades Paralelas
Traduction and Parallel Activities Assistant
Liana Luna
Produtora Residências
Residence Producer
Érica Lobo
Coordenação da Formação de Público
Audience Development Coordination
Carla Strachmann
Assistantes Formação de Público
Audience Development Assistants
Cassia Olival
Eddie Palmeira
Edson Aguiar
Fernanda Lima
Mariah Ugelli
Produção Mostra Universitária
Production of University Showcase
Sonja Gradel
Coordenação de Receptivo
Travels and Hotels Coordination
Joana Martins
Assistente Receptivo
Travel and Hotels Assistant
Julia Baker
Programação da Videoteca
Videoteque Programming
Mélanie Fréguin
Coordenadora de Transporte
Transportation Coordination
Suelen Menezes
Tranporte
Transportation
Yan Whately
Marcela Miranda
Agente de Viagens
Travel Agent
Conceição Cascareja
(Papantur Viagens e Turismo Ltda)
Consultora de Bilheteria
Box Office Consultant
Mônica Bittencourt
Bilheteria
Box Office
Roberta Pisco
Rafael Fernandes
Assistente Bilheteria
Box Office Assistant
Michelle Santos
Pedro Souza
Comunicação
Communication
Gilberto de Abreu
Raquel Lima
Projeto Gráfico
Graphic Design
Ana Laet COM
Daniela Cabral (Design)
Jackie Torterolli (Design Assistente/Assistant)
Edição e Revisão
Editing and Proof Reading
Kathia Ferreira
Edição de Vídeo
Vídeo Editing
Luiz Guilherme Guerreiro
Assessoria de Imprensa Press Office
Belémcom
Claudia Belém
Luiz Fernando Carvalho
Cobertura e Conteúdos Web Reports and Web Content
Marlon Barrios Solano e equipe
Coordenação Técnica
Technical Coordination
D5 Produções Artísticas
Coordenadora Coordinator
Adriana Ortiz
Equipe
Staff
Sérgio Santos
Hugo Damatta
Cenotécnicos
Stage Technicians
Samuel Oliveira
Jean Pessoa
António Figueiredo
Adelmo
Celso Paiva
José Roberto Celestino
Eletricistas
Electrician
Jorge Junior
Juca Baracho
Ricardo Pereira
Jorge Camacho
Ricardo Formiga
Gugu
Fabiano Pereira
Well
Orlando
Junior
António Medeiros
Coordenação de Palco
Stage Coordination
Hugo Damatta
Sérgio Santos
Eduardo Dantas
Walmir Prado
Sérgio Medeiros
Técnico de Som
Sound Technician
Ricardo dos Santos
Camareiras
Wardobre
Ana Vicente de Araújo
Gilse
Leila Melo
Produtores nos Teatros
Production at Venues
Daniel Augusto (CAIXA Cultural – Teatro Nelson Rodrigues)
Bruno Katzer (Espaço SESC)
Paula Gorini (Teatro Cacilda Becker)
Flávia Cândida (Teatro Carlos Gomes)
Otavio Menezes (Teatro João Caetano e Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica)
Tarik Puggina (Espaço Cultural Sérgio Porto)
Anderson Café (Teatro Tom Jobim)
Caio Branco, Isadora Clark, Maria Fernanda Baker, Marianna Ramos e Nathalia Vieira (Sentido > Centro)
Fábio Mateus (SESC Nova Iguaçu, São Gonçalo e São João de Meriti, Teatro
Armando Gonzaga, Teatro Arthur Azevedo e Teatro Mário Lago)
Aline Carrocino (Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro)
Consultoria Financeira
Finance Consulting
Marcos Bonito
Gerência Financeira
Financial Management
Sônia Ferman
Assistente Gerência Financeira
Financial Management Assistant
Christian David
Kelly Cristina
Escritório Contábil
Accountants
Sesan Contabilidade
Liberações Institucionais
Institutional Releases
Alice Baeta Neves
Assistente de Liberações Institucionais
Institutional Releases Assistant
Bruno Singh
Apoio Support
Lúcia Maximiliano
Transporte Internacional e Importação de Cargas
International Freight Shipping And Importation
Waiver Logistics
Transporte Nacional de Cargas
National Freight Shipping
Junicar Transportes
Motoristas Rio de Janeiro
Drivers Rio de Janeiro
José Rogers
Marcio Passini
Roberto Abrantes
Sergio Karlinsky Jr.
Parceiros Internacionais
Parceiros Institucionais
Os seguintes espetáculos foram contemplados pelo Prêmio Klauss Vianna: o animal mais forte do mundo.2 (2008), nada. Vamos ver (2009), Gravidade zero: Movimento #3 (2006), de areia e mar (2009), ao samba: a cruz, o xis e o esplendor (2008), Quando crescer, eu quero ser... (2006) e indefinidamente indivisível (2008).