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NOVOS MERCADOS
Centro Internacional de Negócios dá dicas para internacionalização de empresas
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Muitas empresas passaram a enxergar os mercados internacionais como saída para a crise econômica do país. No entanto, um dos grandes problemas que os empresários en- contram na hora de internacionalizar seus produtos, ainda, é a falta de infor- mação. Para ajudar nesse processo, o CIN (Centro Internacional de Negó- cios) do IEL atua como um grande facilitador e orientador, oferecendo cursos, estudos de mercado e consul- torias na área.
Segundo a coordenadora do CIN, Nathália Alves, o Centro já atendeu 778 empresas entre 2011 e 2019. “O serviço vai desde es- tudos de mercado e capacitações, que visam preparar o empresário para negociar no comércio exterior, por meio de planejamento personalizado e o aprendizado de conceitos fundamentais, até a consultoria completa de um processo e a disponibilização de documentos chave que visam a competitividade de sua empresa no mercado externo. Não preparamos apenas para a negociação, mas acompanhamos todo os processos”, detalhou.
Ela destaca ainda que a decisão de exportar um produto ou serviço deve ser tomada com bastante cuidado e atenção. “Por isso, é necessário que o empresário esteja devidamente preparado, conheça os processos internos e externos, o mercado que deseja inserir, seus concorrentes e potenciais clientes e as características deles”, reforçou, elencando os principais passos a serem tomados na hora de buscar a internacionalização das empresas.
CONFIRA ABAIXO QUATRO PASSOS PARA INTERNACIONALIZAR UMA EMPRESA:
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PLANEJAMENTO
Essa fase contempla a preparação da empresa para exportação. Nesse momento, é importante fazer uma pesquisa de mercado, definindo qual país tem maior potencial para a compra do seu produto, depois é necessário analisar esse mercado, público alvo e qual o melhor caminho para se inserir nesse mercado, checando também a legislação brasileira vigente.
“É interessante verificar necessidades de adequação do produto para entrada no mercado externo e procurar avaliar concorrentes externos e internos, analisar hábitos e costumes do mercado alvo, identificar potenciais clientes no exterior, classificar corretamente a mercadoria e formar o preço de exportação do produto”, comentou Nathália Alves.
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NEGOCIAÇÃO
Depois de já estar devidamente preparada sobre o processo de exportação, a empresa já pode começar a entrar em contato com os potenciais importadores, negociando questões como frete, seguro, local de embarque e desembarque e desembaraço aduaneiro. Também é nesse momento que a empresa deve ajustar com o potencial cliente a modalidade de pagamento, as necessidades de adequação do produto, entre outros pontos que sejam necessários.
Serviço - Mais informações sobre os serviços do CIN pelo telefone (67) 3389-9254 ou cin@ fiems.com.br
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PREPARAÇÃO
“Formar o preço de exportação do produto é muito diferente do que transformar o valor do produto comercializado no Brasil em real pela moeda vigente do país de destino ou por dólar”, alertou a gerente do CIN. Essa é só uma das confusões comuns entre as empresas na hora de realizar a primeira exportação. Por isso, é fundamental se preparar para esse momento, participando de cursos relacionados à área de comércio exterior ou contratando consultoria especializada.
Também vale a pena conversar com parceiros que podem ajudar nesse contato com o comércio exterior e preparar um material de comunicação para negociação com um potencial comprador, com informações sobre o serviço e lista de preços. “Além disso, o empresário não pode se esquecer de requerer junto à Receita Federal a Habilitação de Radar. No caso de indústrias de Mato Grosso do Sul, é preciso solicitar regime especial de exportação junto à Sefaz (Secretaria Estadual de Fazenda)”, detalhou Nathália Alves.
Ainda na fase da preparação, a empresa deve definir se a exportação será realizada diretamente ou indiretamente, ou seja, via comercial exportadora, trade compay, entre outras modalidades, é importante verificar também se há necessidade de liberações junto aos outros órgãos para realizar as exportações.
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FORMALIZAR A NEGOCIAÇÃO
Agora é preciso anotar tudo o que foi negociado com o importador e transcrever para a fatura proforma ou proforma invoice, formalizando a negociação. Essa fatura é como um pré-contrato e deve conter informações sobre o importador, o exportador, descrição da mercadoria, peso líquido e bruto, quantidade, preço unitário e total, condição de venda, modalidade de pagamento, meio de transporte, tipo de embalagem, informações bancárias, entre outras informações que se fizerem necessárias.