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O setor industrial de Mato Grosso do Sul, que é composto pelas indústrias de transformação, de ex- trativismo mineral, de construção civil e de serviços de utilidade pública, obteve, no período de 2017 a 2019, um saldo positivo de 4.695 novos postos de trabalho, o que representa um crescimento de 4% em dois anos. Em 2017, as indústrias estaduais empregavam um contingente total de 120.320 trabalhadores com carteira assinada, enquanto em 2019 esse volume subiu para 125.015 operários, conforme aponta levantamento realizado pelo Radar Industrial da Fiems. Na prática, o ano de 2019 foi o 2º consecutivo com ampliação de vagas após uma sequência de quedas entre 2013 e 2017 e o montante demonstra que as contratações feitas pela indústria estadual estão em expansão, de acordo com análise do coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende. Ele completa que a ativi- dade industrial responde por 19% de todo o emprego formal existente no Estado. “A indústria fica atrás dos setores de serviços, que emprega 194.619 trabalhadores e tem participação de 29,6%, administração pública, com 141.575 empregados (21,5%), e comércio, com 129.803 empregados (19,7%)”, acrescentou. EMPREGO

EXPORTAÇÃO

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Os grupos “Celulose e Papel” e “Complexo Frigorífico” alavancaram as expor- tações de industrializados de Mato Grosso do Sul em 2019, que fecharam em US$ 3,59 bilhões, um crescimento de 1,5% em relação a 2018, quando alcançou US$ 3,54 bilhões, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems. De janeiro a dezem- bro de 2019, os dois grupos juntos foram responsáveis por uma receita de US$ 3,03 bilhões, ou seja, 84,4% do total comercializado para o exterior pelo setor industrial do Estado. Apenas o grupo “Celulose e Papel” obteve receita de US$ 2 bilhões, enquanto o grupo “Complexo Frigorífico” chegou a US$ 1 bilhão, respondendo, respectivamente, por 56% e 28% do total exportado pelas indústrias sul-mato-grossenses. Ainda de acordo com o Radar Industrial da Fiems, quanto à participação relativa no ano, a indústria respondeu por 69% de toda a receita de exportação de Mato Grosso do Sul.

PRODUÇÃO INDUSTRIAL

O ano de 2019 terminou com a produção estável na maior parte das indústrias de Mato Grosso do Sul, de acordo com a Sondagem Industrial realizada pelo Radar Industrial da Fiems junto a 66 empresas no período de 6 a 17 de janeiro deste ano. Em dezembro do ano passado, 48,5% das empresas do Estado apresentaram estabilidade na produção, no mês anterior, ou seja, em novembro de 2019, esse resultado era de 48,4%. As indústrias que apresentaram crescimento responderam por 22,7% do total, contra 29,0% no último levantamento, indicando, desse modo, uma acomodação no ritmo da atividade industrial na passagem entre os meses de novembro e dezembro de 2019. Esse desempenho se refletiu no índice de avaliação da produção, que fechou o mês em 50,1 pontos. Na prática, na média geral, a produção industrial sul-mato-grossense se manteve estável na comparação com o mês anterior.

DESEMPENHO INDUSTRIAL

Há 19 meses consecutivos o IGDI (Índice Geral de Desempenho In- dustrial) de Mato Grosso do Sul, que foi criado pelo Radar Industrial da Fiems e é calculado com base nas pesquisas de Confiança e Sondagem In- dustrial, está positivo, ou seja, acima dos 50 pontos. Na prática, o Índice está nesse patamar desde junho de 2018, quando alcançou 50,4 pontos, e, de lá para cá, sempre ficou acima desse número, chegando a 57,4 pontos em julho de 2019. Em dezembro de 2019, o IGDI somou 56,2 pontos, indicando relativa estabilidade na comparação com novembro do ano passado, quando chegou a 56,9 pontos. Esse foi o melhor resultado já obtido para o mês de dezembro desde quando o Índice foi criado em 2017. O IGDI ficou 8,8 pontos acima da média histórica apurada pelo indicador para os meses de dezembro, já em dezembro de 2017 foi de 52,1 pontos e em dezembro de 2018 somou 51,1 pontos. Na passagem de novembro para dezembro do ano passado, ocorreram aumentos nos índices de intenção de investimento e confiança.

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