A utilização de recursos tecnológicos no ensino de História e Geografia de Portugal

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Centro de Formação de Associação das Escolas de Matosinhos

A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NO ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL

Formadores Dra. Elvira Rodrigues Dr. Franklim Silva

Formanda Ana Filipa dos Santos Melo


Índice Introdução .............................................................................................................................. 4 1.

2.

Base teórica ................................................................................................................... 5 1.1.

Metodologias no ensino da História e Geografia de Portugal ................................ 5

1.2.

Recursos Tecnológicos em Educação ................................................................... 7

Os Romanos na Península Ibérica ................................................................................ 8 2.1.

Programa, Conteúdos, Metas curriculares e Aprendizagens Essenciais .............. 8

2.2.

Planificação das aulas e caracterização e contextualização da turma ................ 10

Anexos ................................................................................................................................. 21 Anexo 1: Ficha de trabalho – exploração da lenda do rio do esquecimento................... 21 Anexo 2: Ficha para análise de documentos históricos .................................................. 23 Anexo 3: Ficha de pesquisa orientada para os grupos de trabalho ................................ 25 Anexo 4: Tabela de Excel ............................................................................................... 26 Anexo 5: Link do exemplo de StoryMap elaborado......................................................... 27 Anexo 6: Plataforma Edmodo ......................................................................................... 27 Anexo 7: Ficha de pesquisa orientada – Vestígios romanos em Portugal ...................... 37 Anexo 8: Exemplo de mapa construído no Google Earth com a pesquisa orientada ..... 37 Anexo 9: Plataforma Edmodo – Teste formativo............................................................. 38 Considerações Finais .......................................................................................................... 41 Bibliografia ........................................................................................................................... 42 Documentos legislativos ...................................................................................................... 43 Sitografia .............................................................................................................................. 44


Introdução

Tendo presente que a maior parte do tempo dos alunos na escola é dedicado ao trabalho das disciplinas curriculares, existe a preocupação de as desenvolver de forma a promover o sucesso escolar, a motivação e a participação ativa do aluno na aquisição dos conhecimentos, promovendo também a formação da pessoa e do cidadão, através de competências que veiculam, dos valores sociais, culturais, humanistas e cívicos que lhes estão associados. Por isso mesmo, enquanto profissionais da educação, podemos e devemos pensar na forma como podemos abordar certas disciplinas, de forma a integrar os conteúdos e certas metodologias de trabalho que vão de encontro ao referido anteriormente. Neste documento apresento a elaboração de duas planificações, para dois objetivos gerais presentes nas Metas Curriculares 2º Ciclo do Ensino Básico de História e Geografia de Portugal no subdomínio "Os Romanos na Península Ibérica". Aliada a uma metodologia ativa para a aquisição do conhecimento, foram implementados vários recursos tecnológicos que tanto serão utilizados pelo professor, bem como pelo aluno, dentro e fora da sala de aula.

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1. Base teórica Este documento está organizado de forma a que a base teórica inicial, apresentada inicialmente, sustente o trabalho desenvolvido.

1.1.

Metodologias no ensino da História e Geografia de Portugal

As metodologias a utilizar na sala de aula, numa primeira instância, devem estar de acordo com a turma e contexto escolar em questão. Desta forma, cabe ao professor conceber as melhores estratégias e metodologias a adotar para a lecionação das aulas. Desta forma, a metodologia proposta deve ser centrada no aluno, sendo este um sujeito ativo na aquisição progressiva da autonomia e da aprendizagem. (Ministério da Educação, 1991) Considera-se, portanto, necessário: partir, sempre que possível, de fatos concretos e da observação direta, estabelecendo analogias com a experiência pessoal que o aluno já tenha; colocar o aluno perante situações que estimulem a sua iniciativa e contribuam para o desenvolvimento do seu sentido crítico; recorrer ao trabalho colaborativo para que sejam desenvolvidas competências transversais como a cooperação, entreajuda e socialização; utilizar uma variedade de recursos, para que existam aprendizagens diversificadas; utilizar o meio como recurso

didático

preferencial;

proporcionar

articulações

interdisciplinares

nas

práticas

metodológicas e no tratamento dos conteúdos. (Ministério da Educação, 1991) De uma forma sucinta, é possível enunciar algumas metodologias importantes e válidas no ensino da História e geografia de Portugal no 2º Ciclo do Ensino Básico: •

Atlas

da

aula

elaboração

de

um

conjunto

ordenado

de

documentos

gráficos/cartográficos observados e/ou produzidos pelos alunos. Esta metodologia pretende que os alunos realizem trabalhos de localização e caracterização das áreas em estudo; •

Friso Cronológico – representação gráfica da sequência de eventos numa escala proporcional. A construção dos mesmos por parte dos alunos permite que os mesmos, localizem no tempo, os acontecimentos mais importantes da história nacional, internacional e até mesmo local, compreendendo a relação entre os acontecimentos. Ao mesmo tempo, colmata a sobreposição cronológica que por vezes pode acontecer devido os subtemas não serem rigorosamente contínuos;

Documentação escrita e iconográfica – esta documentação deverá ser explorada e analisada pelo aluno, contribuindo assim para o desenvolvimento do espírito crítico, do gosto pelo estudo e pela pesquisa;

5


Documentação gráfica e cartográfica – privilegiando os gráficos de barras e sectogramas sempre que estejam implicadas duas variáveis. Na observação da cartografia temática referente a Portugal, existe a relevância na utilização de mapas com escala gráfica, e noutros tipos de representação, como o desenha da paisagem, perfis e maquetas;

Informação estatística – recolhendo informações estatísticas da população, de organizações oficiais e empresas, recorrendo à pesquisa documental, inquéritos e entrevistas. Esta informação é passível de ser tratada de uma forma gráfica e/ou cartográfica;

Dossiers temáticos – permitirão sensibilizar o aluno para as técnicas de pesquisa, seleção e organização dos materiais;

Ficheiro – a organização de ficheiros temáticos, de conceitos ou de referências bibliográficas, permite que o aluno disponha de elementos de consulta que facilitem a realização de atividades, individualmente ou em grupo, sensibilizando-se para técnicas de pesquisa e permitindo a utilização das novas tecnologias;

Novas tecnologias – hoje em dia é possível utilizar diversos programas e recursos tecnológicos, que vão além do mero tratamento gráfico da informação, do processamento da mesma, da comunicação de ideias e da consulta da informação;

Debates/mesas redondas/painéis – permitem aprofundar aprendizagens e competências que vão para além dos conteúdos da história e geografia, assim sendo, permitem trabalhar conteúdos do currículo de Português, bem como competências transversais como o desenvolvimento do espírito crítico, do respeito da opinião do outro, entre outros;

Dramatizações – preferencialmente realizadas de uma forma transdisciplinar com as outras áreas do saber;

Visitas de estudo/trabalho de campo – devem também apresentar sempre um caráter interdisciplinar, sendo que os alunos devem ser parte integrante da sua preparação de forma e estarem mais motivados para a aprendizagem e alcance dos objetivos propostos para a mesma. As visitas de estudo permitem, para além do caráter lúdico, a observação direta do meio e o contato com as fontes primárias, podendo contribuir bastante para o desenvolvimento do espírito crítico, do espírito de observação, da preservação do património e do desenvolvimento da sensibilidade estética;

Redes de correspondência – com a participação de professores, alunos e instituições, visando a troca de conhecimentos e informações histórico-geográficas das várias regiões e, eventualmente, com outros países. (Ministério da Educação, 1991)

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1.2.

Recursos Tecnológicos em Educação

Atendendo ao mundo globalizado em que vivemos e à explosão tecnológica que nos últimos anos se tem verificado, é essencial que a escola e o processo de ensino aprendizagem se adaptem a esta realidade. Os alunos de hoje são diferentes dos estudantes de há 30, 20 ou até 10 anos. Não se pode esperar que os métodos de ensino tradicionais, focados na transmissão de conhecimento por parte do professor, obtenham os mesmos resultados que anteriormente. A escola precisa de falar a mesma linguagem dos alunos, só assim é que pode aspirar a ser vista como algo de interessante e estimulante. Seguindo o paradigma construtivista, muitos países tentam incorporar os princípios de uma aprendizagem ativa e autónoma nos processos de ensino-aprendizagem implementados. Para além da motivação, é crucial a capacidade que os alunos (futuros cidadãos) têm de se readaptar a um mundo em constantes mudanças tecnológicas (Schee, et al, 2010). A sociedade atual exige um sistema de educação onde os alunos são preparados para este mundo, e isto significa que os eles devem ser capazes de lidar com a informação e descobrir o mundo por eles próprios. É esperado que sejam ativos e críticos, e não mais uns meros “depósitos” de conhecimento recebido de forma passiva. O professor desempenha, então, um papel essencial neste processo e o seu compromisso social deve ser com os seus alunos, que aprendem a partir das suas propostas de ensino. O seu objetivo deve ser desenvolver as suas personalidades e torná-los cidadãos autónomos e com pensamento crítico, tal como defendido pelo paradigma construtivista. O professor deve questionar o “porquê” dos alunos não aprendem determinados conceitos, não conseguirem utilizar certas técnicas cartográficas, não quererem estudar problemas ambientais e não serem capazes de realizar leituras críticas das notícias dos meios de comunicação (González, 2000). De facto, os conteúdos, a metodologia didática e a forma de avaliação têm uma grande importância na conceção que os alunos têm do saber geográfico, da sua utilidade e na motivação que apresentam (González, 2000). Apesar de focalizar a disciplina de Geografia, a verdade é que estes parâmetros são válidos para as diversas disciplinas. Assim, são vários os trabalhos desenvolvidos que têm como objetivo perceber quais as metodologias de ensino mais eficazes. A utilização das Tecnologias da Informação Geográfica (TIG), particularmente os Sistemas de Informação Geográficos (SIG) e das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) nas aulas de História e Geografia, têm sido defendidas como forma a obter mais sucesso no processo de ensino aprendizagem e torná-lo mais aliciante para os alunos (Milson, 2011). Claro que devemos sempre fazer algumas salvaguardas, pois os alunos não são todos iguais e, mesmo vivendo na era da tecnologia, podem nem todos aprender melhor quando se recorre a estes meios. E, naturalmente, os estudantes que no seu dia-a-dia não utilizam os meios tecnológicos, não se vão sentir tao à vontade ao interagir com eles e podem mesmo ter dificuldades 7


em continuar a construir ativamente o seu conhecimento fora da escola por não terem acesso a computadores. Por outro lado, ao aproveitar as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), o professor promove a interdisciplinaridade, permitindo que o aluno contacte com tecnologias que fazem parte do mundo atual, para o qual ele deve ser preparado. Possibilita também que os estudantes se sintam mais à vontade a manusear determinadas aplicações e pode ajudá-los na seleção da informação encontrada na internet. Obter o conhecimento e trabalhar com vários recursos TIG e TIC fará com que o aluno aprenda aprendendo, experimente na prática, imite e memorize, erre e aproxime-se sucessivamente do objetivo, interiorize as aprendizagens, adapte-se, reconheça as suas limitações e tente ir um pouco mais além.

2. Os Romanos na Península Ibérica

2.1.

Programa, Conteúdos, Metas curriculares e Aprendizagens Essenciais

Os conteúdos selecionados para a elaboração das planificações estão contidos no Programa de História e Geografia de Portugal (1991) para o 5º ano de escolaridade, nomeadamente no domínio «A Península Ibérica: dos primeiros povos à formação de Portugal (séc. XII)». De uma forma mais particular, o subdomínio trabalhado na realização deste trabalho foi «Os Romanos na Península Ibérica». Segundo as Metas Curriculares de História e Geografia de Portugal para o 2º Ciclo do Ensino Básico (2013), é possível enumerar um conjunto de objetivos gerais e descritores de desempenho que deverão ser atingidos pelos alunos no final da lecionação deste subdomínio. Desta forma, os alunos, deverão: Objetivo Geral: Conhecer e compreender o processo de conquista romana da Península Ibérica. 1. Localizar no espaço e no tempo a fundação da cidade de Roma e a sua expansão, destacando a grande dimensão geográfica atingida pelo Império Romano no período da sua máxima extensão. 2. Localizar o início e o término da conquista da Península Ibérica. 3. Indicar os motivos da conquista romana da Península Ibérica. 4. Referir os lusitanos como exemplo de resistência ao domínio romano. 5. Caracterizar (economicamente, socialmente e politicamente) os lusitanos por oposição aos romanos.

8


Objetivo Geral: Conhecer e compreender as mudanças operadas na Península Ibérica durante a romanização 1. Definir romanização. 2. Enunciar os fatores e agentes de romanização da Península Ibérica. 3. Destacar o latim e o direito como grandes legados da civilização romana às sociedades atuais. 4. Conhecer a origem latina da Língua Portuguesa. 5. Identificar vestígios materiais da presença romana no território peninsular, salientando a utilidade e a durabilidade das construções. Objetivo Geral: Conhecer e compreender o processo de cristianização dos povos peninsulares 1. Reconhecer a existência de religiões politeístas na Península Ibérica, durante o período Romano. 2. Caracterizar o Cristianismo, salientando a sua origem no Judaísmo. 3. Relacionar a adesão ao Cristianismo entre os habitantes do Império e a existência de profundas desigualdades sociais. 4. Indicar que o Cristianismo passou de religião perseguida a religião oficial do Império no século IV. 5. Localizar países de maioria cristã no mundo atual, destacando o Cristianismo como uma das religiões com mais crentes nos nossos dias. 6. Reconhecer o nascimento de Cristo como um marco para a contagem do tempo no mundo Ocidental, confrontando, a título de exemplo, com o calendário judaico ou muçulmano. 7. Aplicar unidades/convenções de datação (milénio, século, década, ano, a.C, d.C.) e converter datas em séculos e séculos em datas. Objetivo Geral: Conhecer o contributo dos visigodos para uma nova unidade peninsular após o fim do Império Romano do Ocidente 1. Identificar os povos invasores do Império Romano, destacando os que ocuparam a Península Ibérica no século V. 2. Localizar no espaço o reino dos suevos e o reino dos visigodos. 3. Conhecer aspetos do modo de vida dos povos invasores, por oposição ao modo de vida romano. 4. Reconhecer a unificação de toda a Península Ibérica pelos visigodos, no século VI e o processo de fusão com a cultura das populações autóctones. 5. Identificar e localizar vestígios materiais da presença dos visigodos no território peninsular, salientando a arquitetura e a joalharia. 9


Segundo o documento Aprendizagens Essenciais (Despacho n.º 6944-A/2018), neste mesmo domínio, os alunos devem ficar capazes de: Identificar ações de resistência à presença dos romanos; Identificar aspetos da herança romana na Península Ibérica; Aplicar o método de datação a. C e d. C.; Identificar/aplicar os conceitos: cristianismo, era cristã, romanização.

2.2.

Planificação das aulas e caracterização e contextualização da turma

Antes de planificar uma aula, é necessário que o professor considere e compreenda todas as variáveis que são importantes para a elaboração da mesma. Numa primeira instância, é necessário que o professor conheça a turma, respeitando todas as limitações que advém do contexto, escolar e familiar, bem como, das capacidades, interesses e competências que são pretendidos adquirir. Por isso mesmo, e para dar um fio condutor ao trabalho, as planificações apresentadas seguidamente, revelam uma reflexão e um direcionamento para uma turma hipotética, de uma instituição privada, cujas famílias pertencem a um grupo socioeconómico médio/alto, sendo que todos os alunos têm acesso a computadores e internet em suas casas. Ao nível de metodologias em sala de aula, nomeadamente na área de História e Geografia de Portugal, seriam alunos habituados a uma metodologia ativa em sala de aula, aliando momentos de exposição da matéria, com a análise de documentos, trabalho de grupo, visualização de pequenos excertos de filme, elaboração de mapas, utilização das TIG e TIC, entre outros. Partindo deste pressuposto e desta reflexão que justifica parte das escolhas efetuadas, a elaboração das planificações pretende aliar o uso de recursos tecnológicos com a didática em História e Geografia de Portugal.

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Ano letivo: 2019/2020

Ano de escolaridade: 5º ano

Professora: Filipa Melo

Data: 9 de fevereiro

Turma: A

Duração: 100 minutos

Trabalho para casa: Sumário: Conhecer e compreender o processo de

conquista romana da Península Ibérica.

Disciplina História

Subdomínio

Descritores de

Atividades

Duração

primeiros povos formação

Recursos

Avaliação

desempenho

Península Conhecer e compreender o - Abertura da lição e escrita do 5’

Geografia de Ibérica: Portugal

Objetivo Geral /

Domínio /

e A

Exploração dos factos históricos e lendários da lenda do rio do esquecimento. Realização de palavras cruzadas e sopas de letras

dos processo

de

conquista sumário;

romana da Península Ibérica.

- Audição da lenda do rio do 10’

à - Localizar no espaço e no Esquecimento e exploração de tempo a fundação da cidade de de uma ficha de trabalho

Computador

Técnica

Projetor

Avaliativa

Quadro

Diagnóstica;

interativo

Formativa.

PowerPoint

Portugal

Roma e a sua expansão, sobre a mesma;

Computadores Instrumento

(século XII)

destacando a grande dimensão - Análise documental – análise 10’

para trabalho Avaliativo

Os Romanos na geográfica

atingida

pelo de

mapas

e

imagens

e

de grupo

Grelhas

Península

Império Romano no período da colocação da data de início

Livros

relativas

Ibérica

sua máxima extensão.

Internet

comportamento

das invasões romanas na

ao

Península Ibérica, no friso

dos alunos e à

cronológico;

participação 11


- Localizar o início e o término - Realização de uma pesquisa 40’

Friso

dos

da conquista da Península orientada, em metodologia de

Cronológico

Grelha

Ibérica.

físico

avaliação

-

Indicar

trabalho de grupo; os

motivos

da - Criação de um StoryMap a 25’

conquista romana da Península partir dos trabalhos realizados Ibérica.

Fichas trabalho

em grupo, com a elaboração

mesmos; de

de RUBRIC

de

trabalho

de

grupo.

- Referir os lusitanos como de mapas e apresentação do exemplo

de

resistência

ao seu trabalho;

domínio romano. -

- Síntese final.

10’

Caracterizar

(economicamente, socialmente e politicamente) os lusitanos por oposição aos romanos.

12


Audição da lenda do rio do esquecimento e exploração de uma ficha de trabalho sobre a mesma

Antes de introduzir a tarefa propriamente dita, será necessário que o professor faça uma contextualização do tema abordado. Trabalhar lendas é uma forma motivacional para enquadrar o conteúdo que será retratado. Por isso mesmo, seria implementada numa fase inicial da aula, de forma a motivar e alimentar a curiosidade dos alunos, que pretendem saber mais do que está estipulado como conteúdos programáticos. A lenda seria explorada através da audição da mesma, e da resolução de uma pequena ficha com algumas perguntas interpretativas. Com esta lenda seria possível motivar e encadear o trabalho realizado anteriormente com o que será pedido no seguimento da aula. Os alunos terão acesso ao áudio e à ficha de trabalho através da plataforma Edmodo. Análise e exploração de lendas – factos históricos e factos Competências envolvidas

lendários Interpretação de texto Indicar os motivos da conquista romana da Península Ibérica.

Situação de Aprendizagem

Referir os lusitanos como exemplo de resistência ao domínio romano.

Recursos

Duração

• • •

Ficha de trabalho Computador ou leitor de CD Edmodo - https://www.edmodo.com/home

10 minutos

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Análise documental – análise de mapas e imagens e colocação da data de início das invasões romanas na Península Ibérica, no friso cronológico;

A utilização de documentos em sala de aula é muito importante para desenvolver o espírito crítico, cruzar a informação com várias fontes e interpretar a mesma, realizando inferências, procedendo à crítica das fontes, questionando quem elaborou o documento, em que condições o fez, por que o fez e, numa fase posterior, é que se verifica o conteúdo do mesmo. Para trabalhar documentos em sala de aula, é necessário que o professor, numa primeira instância, analise os mesmos, e interprete, criando um questionário que revele o trabalho que se deve realizar com aquele documento. Partindo do pressuposto que, todo o documento histórico é uma construção permanente, é necessário que o professor discirna a interpretação do historiador, e esteja bastante seguro do documento que apresenta aos alunos. Com a análise documental, pretende-se que o aluno conheça como os historiadores fazem história a partir de documentos e os diversos problemas envolvidos nessa produção, bem como para que o aluno reconheça na história o estatuto de uma ciência, com todos os seus limites e suas possibilidades. Os alunos terão acesso à ficha de trabalho através da plataforma Edmodo. No friso cronológico, presente na sala de aula, será colocada a data de início das invasões romanas na Península Ibérica. Análise documental Competências envolvidas Promoção do espírito crítico perante a informação Situação de Aprendizagem

Localizar no espaço e no tempo a fundação da cidade de Roma e a sua expansão, destacando a grande dimensão

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geográfica atingida pelo Império Romano no período da sua máxima extensão. ArcGis Online Biblioteca digital mundial – https://www.wdl.org/pt/ Recursos Friso cronológico Edmodo - https://www.edmodo.com/home Duração

10 minutos

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Realização de uma pesquisa orientada, em metodologia de trabalho de grupo

Os alunos através de uma pesquisa orientada, irão «descobrir» a informação e adquirir o conhecimento através de um caminho próprio, ao invés de uma metodologia expositiva por parte da professora. Com este tipo de trabalho, cada aluno terá oportunidade de apresentar o que aprendeu aos colegas, e por sua vez, ouvir e aprender através da apresentação dos colegas. Neste tipo de dinâmica, é possível verificar que os alunos se sentem mais realizados por ser parte integrante do conhecimento e da aula. Através desta metodologia de trabalho, é possível compreender que os alunos trabalham competências que são transversais ao currículo. A turma será dividida em 4 grupos, cujos temas serão os seguintes: 1. Localizar o início e o término da conquista da Península Ibérica, elaborando breves textos informativos e criação de um friso cronológico online; 2. Indicar os motivos da conquista romana da Península Ibérica, com a criação de um mapa para complemento do texto; 3. Referir os lusitanos como exemplo de resistência ao domínio romano, selecionando um documento histórico, de fonte secundária, que caracterize os Lusitanos; 4. Caracterizar (economicamente, socialmente e politicamente) os lusitanos por oposição aos romanos, localizando no mapa uma fotografia das habitações dos Lusitanos – vestígios encontrados em Portugal (documento de fonte primária Materiais).

Cada grupo terá uma ficha de apoio (colocada no Edmodo) à pesquisa e terá a orientação do professor.

Competências

Pesquisar, recolher, selecionar e trabalhar a informação, em livros e na internet

envolvidas

Promoção do espírito crítico perante a informação

Situação de

1. 2. 3. 4.

Aprendizagem

Localizar o início e o término da conquista da Península Ibérica. Indicar os motivos da conquista romana da Península Ibérica. Referir os lusitanos como exemplo de resistência ao domínio romano. Caracterizar (economicamente, socialmente e politicamente) os lusitanos por oposição aos romanos.

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Grelha de avaliação de participação no trabalho de grupo

Atividade: Produção textual – texto poético Critérios Participar

1 Início Não

2 Desenvolvimento

partilho Dou

pouca

ideias durante o informação trabalho de grupo.

informação que

não

ou Dou

4

A minha

Exemplar

pontuação

alguma Dou uma grande

é informação

a quantidade

de

importante para a realização do maioria sobre o informação trabalho.

Avaliação

3 Realizado

assunto.

importante – toda sobre o assunto.

Contribuir forma igual

de Espero que

sempre Raramente faço o trabalho que Geralmente faço o Faço

os

sempre

o

outros me foi atribuído – às vezes trabalho que me trabalho que me foi

façam o trabalho.

preciso que me recordem disso. foi

atribuído

– atribuído sem haver

raramente preciso necessidade de me que me lembrem recordarem disso. disso. Ouvir

com Estou sempre a Geralmente

atenção

os falar

colegas

do deixo

grupo

falo

muito

– Ouço

com Ouço com atenção

nunca raramente deixo que os outros atenção mas, às e falo o necessário.

que

outros falem.

os falem.

vezes,

falo

demasiado.

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Tomar decisões Geralmente quero Às vezes assumo o ponto de Geralmente justas

que sejam

as

coisas vista dos amigos em vez de considero

feitas

minha maneira.

Ajudo todos grupo

sempre a

o

tomar

à considerar todos os pontos de os pontos de vista. decisões justas. vista.

Fichas de pesquisa orientada Edmodo - https://www.edmodo.com/home Biblioteca Digital Mundial – https://www.wdl.org/pt/ Recursos

Google Earth ArcGis Online Livros e Manuais de História e Geografia de Portugal Microsoft Office Friso Cronológico online - http://www.readwritethink.org/files/resources/interactives/timeline_2/

Duração

40 minutos

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Criação de um StoryMap a partir dos trabalhos realizados em grupo, com a elaboração de mapas, e apresentação do seu trabalho

Através da pesquisa feita anteriormente, os alunos terão a oportunidade de elaborar um StoryMap para apresentarem aos seus colegas. Esta tarefa permitirá que os alunos entrem em debate e questionem os colegas acerca dos conteúdos que tiveram que explorar e apresentar. Esta estratégia permitirá, também, gerir da melhor forma o tempo disponível para a aprendizagem destes conteúdos. Também, numa outra instância, o registo que elaboraram servirá para puderem estudar em casa, e divulgar o trabalho realizado numa plataforma online. O link do trabalho final deverá ser colocado na plataforma Edmodo por todos os alunos. Utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação e Competências envolvidas

Tecnologias de Informação Geográfica; Apresentação de trabalhos •

• Situação de Aprendizagem

• • •

Avaliação

Localizar no espaço e no tempo a fundação da cidade de Roma e a sua expansão, destacando a grande dimensão geográfica atingida pelo Império Romano no período da sua máxima extensão. Localizar o início e o término da conquista da Península Ibérica. Indicar os motivos da conquista romana da Península Ibérica. Referir os lusitanos como exemplo de resistência ao domínio romano. Caracterizar (economicamente, socialmente e politicamente) os lusitanos por oposição aos romanos.

Avaliação formativa do trabalho de cada grupo (colocado no Edmodo) Elementos da pesquisa realizada anteriormente StoryMaps

Recursos

ArcGis Online Paint Microsoft Office Edmodo - https://www.edmodo.com/home

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Duração

25 minutos

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Anexos Anexo 1: Ficha de trabalho – exploração da lenda do rio do esquecimento

Nome do aluno: _________________________________________________________________ Ano / Turma: 5º___

Nº___

Ano Letivo 2019/2020

A Lenda do rio do esquecimento Os Romanos acreditavam na existência de um rio chamado Letes, que era a fronteira entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos. Era também conhecido por rio do esquecimento pois a todos aqueles que atravessassem este rio, de uma margem para outra, apagava-se-lhes da memória tudo o que lhes tinha acontecido durante a sua vida. Quando os Romanos chegaram à Península Ibérica, por volta do século III a. C., um exército de soldados romanos, comandados por Brutus, foi conquistando várias localidades e, à medida, que avançavam para norte, tiveram de atravessar vários rios. Quando chegaram ao rio Lima, os soldados romanos ficaram estarrecidos a olhar para o rio, pois julgavam que estavam perante o rio do esquecimento, o rio Letes. Embora Brutus insistisse para que iniciassem a travessia, o medo tolhia-lhes os movimentos e as suas pernas não conseguiam obedecer à voz de comando. Brutus, apercebendo-se da causa do medo que se tinha apoderado dos seus homens, não teve outro remédio senão ele próprio, empunhando o estandarte com as águias, símbolo do Império Romano, atravessar para a outra margem do rio Lima. Os soldados, atónitos, não acreditaram no que os seus olhos estavam a presenciar e só se acreditaram que o Lima não era o rio do esquecimento quando Brutus lhes acenou para seguirem os seus passos. 1. Ouve com atenção a lenda e responde às seguintes questões: 1.1

Qual o nome do rio que os Romanos diziam ser a fronteira entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos?

______________________________________________________________________________ 1.2

Em que século chegaram os Romanos à Península Ibérica?

______________________________________________________________________________

21


1.3

Que nome tinha o comandante do exĂŠrcito romano?

______________________________________________________________________________ 1.4

Qual o rio portuguĂŞs que os Romanos tiveram medo de atravessar?

______________________________________________________________________________ 1.5

Que sĂ­mbolo foi levantado pelo comandante romano ao atravessar este rio?

______________________________________________________________________________

22


Anexo 2: Ficha para análise de documentos históricos

Nome do aluno: _________________________________________________________________ Ano / Turma: 5º___

Nº___

Ano Letivo 2019/2020

1. Observa o documento 1. Documento 1: A evolução do Império Romano

Fonte: ArcGis Online 1.1 De que cidade eram originários os Romanos? ______________________________________________________________________________ 1.2 Assinala, no documento 1, a localização dessa cidade, pesquisando no Google Maps ou no Google Earth, a localização da mesma. 1.3 Em que península se situa essa cidade? ______________________________________________________________________________ 1.4 O Império Romano compreendia territórios de três continentes. Quais? ______________________________________________________________________________ 1.5 Como é que os Romanos conseguiam conquistar um império tão vasto? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 23


______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 1.6 Por que motivo os Romanos chamavam, ao Mar Mediterrâneo, “mare nostrum”? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 2. Observa o documento 2. Documento 2: Ilustração de 1915 de soldado Romano – Legionário

Fonte: Biblioteca Digital Mundial (https://www.wdl.org/pt/item/17898/#q=soldados+romanos) 2.1 Por que nome se designam os soldados romanos? ______________________________________________________________________________ 2.2 Porque eram importantes os soldados no Império Romano? Atenta também ao documento 1. ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________

24


Anexo 3: Ficha de pesquisa orientada para os grupos de trabalho

Nome do aluno: _________________________________________________________________ Ano / Turma: 5º___

Nº___

Ano Letivo 2019/2020

Os romanos na península ibérica Pesquisa orientada – Grupo 1 1. Localiza o início e o término da conquista da Península Ibérica, elaborando breves textos informativos – procura a informação em livros e manuais escolares disponíveis na biblioteca e em websites, tendo em conta a fiabilidade das fontes; 2. Cria

de

um

friso

cronológico

online

no

site

http://www.readwritethink.org/files/resources/interactives/timeline_2/ , tendo em conta os seguintes parâmetros: início das invasões romanas da Península Ibérica; resistência dos Lusitanos liderados por Viriato; nascimento de Jesus Cristo; início da romanização da Península Ibérica; invasões bárbaras da Península Ibérica; domínio da Península Ibérica pelos Visigodos.

Nome do aluno: _________________________________________________________________ Ano / Turma: 5º___

Nº___

Ano Letivo 2019/2020

Os romanos na península ibérica Pesquisa orientada – Grupo 2 1. Indica os motivos da conquista romana da Península Ibérica, através da elaboração de um pequeno texto informativo – procura a informação em livros e manuais escolares disponíveis na biblioteca e em websites, tendo em conta a fiabilidade das fontes; 2. Cria um mapa que favoreça a perceção dos motivos da conquista; localizando o Mar Mediterrâneo e a Península Ibérica.

25


Nome do aluno: _________________________________________________________________ Ano / Turma: 5º___

Nº___

Ano Letivo 2019/2020

Os romanos na península ibérica Pesquisa orientada – Grupo 3 1. Refere os lusitanos como exemplo de resistência ao domínio romano, através da elaboração de um breve texto informativo – procura a informação em livros e manuais escolares disponíveis na biblioteca e em websites, tendo em conta a fiabilidade das fontes; 2. Seleciona de um documento histórico, de fonte secundária, que caracterize os Lusitanos.

Nome do aluno: _________________________________________________________________ Ano/Turma: 5º___

Nº___

Ano Letivo 2019/2020

Os romanos na península ibérica Pesquisa orientada – Grupo 4 1. Caracteriza, economicamente, socialmente e politicamente, os lusitanos por oposição aos

romanos, com a elaboração de um breve texto informativo – procura a informação em livros e manuais escolares disponíveis na biblioteca e em websites, tendo em conta a fiabilidade das fontes; 2. Localiza, num mapa elaborado no ArcGis Online, as coordenadas geográficas de um

vestígio da presença dos Lusitanos, encontrado em Portugal, nomeadamente, uma habitação dos Lusitanos, inserindo uma foto da mesma na localização do mapa (completa a tabela Excel que te será fornecida).

Anexo 4: Tabela de Excel

26


Anexo 5: Link do exemplo de StoryMap elaborado https://www.arcgis.com/apps/MapSeries/index.html?appid=65ffbcfab19c47b282c69830c40aee75

Anexo 6: Plataforma Edmodo

Trabalho para casa da aula de 9 de fevereiro A Lenda do rio do esquecimento Investiga, através dos conhecimentos que adquiriste, e através da exploração do StoryMap, os factos históricos e os factos lendários da lenda que trabalhaste. Preenche o quadro seguinte:

Factos históricos

Factos lendários

27


Império Romano

Horizontais 1. Carros romanos puxados por cavalos; 4. Mês com o nome inspirado num Imperador Romano; 5. Língua oficial da República e do Império Romano; 6. Povo originário de Roma; Verticais 2. Canal destinado à condução da água; 3. Escravo que fazia parte das lutas na Roma Antiga.

Elaborado: https://crosswordlabs.com/

28


Sopa de Letras – Os Romanos na Península Ibérica

AQUEDUTOS

AUGUSTO

CÉSAR

DENÁRIO

ESTRADA

GLADIADOR

IMPERADOR

LATIM

MARE

NOSTRUM

PAX

ROMA

Elaborado: http://www.eclipsecrossword.com/ 29


Professora: Filipa Melo

Duração: 100 minutos

Trabalho para casa:

operadas na Península Ibérica durante a romanização.

Resolução de uma Webquest.

História

Subdomínio

Geral

Descritores

/ de Atividades

Duração Recursos

primeiros povos formação

Avaliação

desempenho

Península Conhecer e compreender as - Abertura da lição e escrita do 5’

Geografia de Ibérica: Portugal

Objetivo

Domínio/

e A

Data: 10 de fevereiro

Turma: A

Sumário: Conhecer e compreender as mudanças

Disciplina

Ano letivo: 2019/2020

Ano de escolaridade: 5º ano

dos mudanças

operadas

Computador

Técnica

Projetor

Avaliativa

Quadro

Diagnóstica;

- Correção do trabalho de 5’

interativo

Formativa.

casa;

PowerPoint

na sumário;

Península Ibérica durante a à romanização. de - Definir romanização.

Portugal

- Enunciar os fatores e agentes

Computadores Instrumento

(século XII)

de romanização da Península - Exploração do conceito de 5’

para os alunos Avaliativo

Os Romanos na Ibérica.

romanização

Península

- Destacar o latim e o direito documental;

Ibérica.

como

grandes

civilização

legados

romana

sociedades atuais.

com

análise

da

Livros

Grelhas

Internet

relativas

ao

comportamento

às -

Pesquisa

orientada

de 25’

vestígios/elementos romanos

- Conhecer a origem latina da em Portugal;

dos alunos e à participação dos mesmos;

Língua Portuguesa. 30


- Identificar vestígios materiais da

presença

território

romana

Criação

de

mapa 30’

no colaborativo no Google Earth,

Avaliação formativa

peninsular, a partir da pesquisa realizada

do

produto final no

salientando a utilidade e a anteriormente;

Google Earth;

durabilidade das construções.

Avaliação - Exploração da toponímia das 25’

formativa

principais

teste realizado;

cidades

da

do

Península Ibérica no período

Avaliação

do Império Romano, assim

realização das

como

tarefas

das

principais

romanas, realização

através de

um

vias da

da da

Webquest.

teste

formativo no Edmodo; - Síntese final.

10’

31


Exploração do conceito de romanização com a pesquisa orientada de vestígios/elementos romanos em Portugal

A exploração do conceito de romanização, inicialmente, deverá pertencer ao professor, num momento mais expositivo da aula, para que fique bem claro o que significa romanização. Para tal, o professor poderá auxiliar-se do recurso ao PowerPoint, e à análise documental para abordar o conceito em questão. Em anexo encontra-se um documento que poderá auxiliar o professor e que pode ser adaptado para os alunos o trabalharem. A partir da compreensão do conceito de romanização, os alunos irão realizar uma pesquisa orientada,

primeiro através do Google,

posteriormente,

ao decidirem um

vestígio/elemento romano em Portugal, deverão proceder à pesquisa do mesmo no website http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPASearch.aspx?id=0c69a68c-2a18-47889300-11ff2619a4d2 . Neste passo, os alunos deverão colocar, no Edmodo, o vestígio escolhido para que o professor avalie se é realmente viável de ser trabalhado, e se não é repetido pelos colegas.

Análise documental Competências envolvidas

Pesquisar, recolher, selecionar e trabalhar a informação na internet Promoção do espírito crítico perante a informação •

Definir romanização.

Enunciar os fatores e agentes de romanização da Península

Situação de Aprendizagem

Ibérica. •

Identificar vestígios materiais da presença romana no território peninsular, salientando a utilidade e a durabilidade das construções

PowerPoint Recursos

Documento Histórico Microsoft Office

32


Google Sistema de informação para o Património Arquitetónico – www.monumentos.pt Edmodo - https://www.edmodo.com/home Duração

30 minutos

33


Criação de mapa colaborativo no Google Earth, a partir da pesquisa realizada anteriormente

Após a aprovação por parte do professor do vestígio escolhido na pesquisa realizada anteriormente, o aluno deverá pesquisar onde se encontra a localização do mesmo no Google Earth, colocará um pin no mesmo, inserindo uma pequena descrição, o link do monumentos.pt em que se encontra o vestígio, e o link de uma imagem retirada do website Panoramio (de preferência) ou da internet. Desta forma, e no seguimento anterior, os alunos poderão reconhecer os efeitos da romanização na Península Ibérica, compreendendo que alguns dos vestígios, que ainda hoje perdura, são resultado da influência deixada durante o tempo em que o território, que hoje é Portugal, fez parte do Império Romano. Pesquisar, recolher, selecionar e trabalhar a informação na internet Promoção do espírito crítico perante a informação Competências envolvidas Utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação e Tecnologias de Informação Geográfica Preservação do património local, regional e nacional •

Definir romanização.

Enunciar os fatores e agentes de romanização da Península Ibérica.

Situação de Aprendizagem •

Identificar vestígios materiais da presença romana no território peninsular, salientando a utilidade e a durabilidade das construções

Avaliação

Avaliação formativa do produto final no Google Earth Microsoft Office

Recursos Google

34


Sistema de informação para o Património Arquitetónico – www.monumentos.pt Edmodo - https://www.edmodo.com/home Google Earth Google Maps Panoramio Duração

30 minutos

35


Exploração da toponímia das principais cidades da Península Ibérica e do Império Romana, assim como das principais vias romanas, através da realização de um teste formativo no Edmodo.

Através da exploração do website http://orbis.stanford.edu/orbis2012/#mapping (mapa interativo do Império Romano), os alunos deverão responder a quatro questões presentes na Plataforma Edmodo. Também será pedido para efetuarem a comparação entre o mapa presente no Orbis e o mapa fornecido na ficha para análise documental, da aula anterior. Com este recurso, ficarão a conhecer melhor as estradas viárias que ligavam Roma às capitais pertencentes ao Império, assim como a designação de algumas terras da Península Ibérica.

Promoção do espírito crítico perante a informação Competências envolvidas

Utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação e Tecnologias de Informação Geográfica • •

Situação de Aprendizagem

Avaliação

Definir romanização. Enunciar os fatores e agentes de romanização da Península Ibérica. Identificar vestígios materiais da presença romana no território peninsular, salientando a utilidade e a durabilidade das construções

Avaliação formativa do teste realizado no Edmodo Orbis - http://orbis.stanford.edu/orbis2012/#mapping

Recursos

Duração

Edmodo - https://www.edmodo.com/home 25 minutos

36


Anexo 7: Ficha de pesquisa orientada – Vestígios romanos em Portugal

Nome do aluno: _________________________________________________________________ Ano/Turma: 5º___

Nº___

Ano Letivo 2019/2020

Vestígios romanos em Portugal – Pesquisa orientada 1. Pesquisa, através do motor de busca Google, vestígios/elementos romanos que se encontrem em Portugal. 2. Procura

o

elemento

que

encontraste

em

http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPASearch.aspx?id=0c69a68c-2a184788-9300-11ff2619a4d2 . 3. Coloca o nome do vestígio/elemento romano em Portugal como resposta à pergunta – “Indica qual o vestígio/elemento romano em Portugal que pretendes trabalhar.” – no Edmodo. 4. Aguarda pela aprovação do professor para continuares o trabalho. Enquanto aguardas, procura a localização do vestígio no Google Earth ou no Google Maps. 5. No Google Earth, coloca um pin no local onde se encontra o vestígio que estás a trabalhar, indicando no mesmo, uma pequena descrição, o link do vestígio no site monumentos.pt; e uma imagem retirada do website Panoramio (de preferência) ou da internet.

Anexo 8: Exemplo de mapa construído no Google Earth com a pesquisa orientada

37


Anexo 9: Plataforma Edmodo – Teste formativo

Trabalho para casa da aula de 10 de fevereiro WebQuest: http://filipasantosmelo.wix.com/osromanos

Outras metodologias e recursos tecnológicos possíveis de utilizar neste subdomínio Compreendendo que existem inúmeras metodologias, recursos e estratégias para desenvolver o trabalho em sala de aula, o trabalho que apresentamos reflete o direcionamento para uma determinada turma, de um determinado contexto, com determinadas características. Contudo, para completar o leque de ideias e potencialidades dentro da temática abordada, em seguida, serão apresentadas várias possibilidades de trabalho na área da História e Geografia de Portugal. Alguns dos elementos apresentados já foram vertidos para a planificação das aulas, apresentadas anteriormente neste trabalho, outros poderão ser aplicados nos objetivos gerais que ainda são necessários de trabalhar dentro deste subdomínio, bem como em qualquer outro domínio ou subdomínio da História e Geografia de Portugal. Apenas releva-se que, ao planificar uma aula, é necessário ter em atenção o contexto, as especificidades da turma em questão, bem como da 38


gestão do tempo e dos recursos, pensando sempre que é necessário utilizar o bom senso na didática. Algumas das metodologias/estratégias/recursos possíveis de trabalhar são: •

Análise

de

documentos

Arquivo

Nacional

da

Torre

do

Tombo

http://antt.dglab.gov.pt/; Biblioteca Digital Mundial – https://www.wdl.org/pt/; Catálogo coletivo

on-line

dos

Museus

Portugueses

http://www.matriznet.dgpc.pt/matriznet/home.aspx . •

Criação

de

frisos

cronológicos

-

http://www.readwritethink.org/files/resources/interactives/timeline_2/; http://timeglider.com/ ; http://timerime.com/ ; http://timeline.knightlab.com/#fileformat; http://www.timetoast.com/; http://www.myhistro.com/explore. •

Criação de atlas de aula;

Criação

de

mapas

ArcGis;

Google

Earth;

http://www.flashearth.com/?lat=49.376671&lon=1.978966&z=5.1&r=0&src=night; http://www.animaps.com/. •

Visualização de filmes (indicando alguns filmes que os alunos poderão visualizarem em casa caso estejam interessados, como por exemplo, “Jesus de Nazaré”, de Franco Zeffireli, ou “A Última Legião”, de Dino de Laurentis; os filmes também poderão ser utilizados em sala de aula, desde que sejam apresentados excertos breves);

Apresentação ou recomendação de livros infanto-juvenis associados ao tema (neste caso são exemplos: “Astérix Legionário”, de Goscinny e Uderzo, Edições ASA; “No tempo dos Lusitanos”, de Alberto Crisóstomo, Edições ASA; “Romanos”, coleção Mãos na História, de Fiona McDonald, Editora Juvenil Universal; e “366 Histórias da Bíblia”, Civilização);

Dramatização;

História ao vivo;

Levantamento dos vestígios do património local;

Construção de maquetes;

Construção de mapas colaborativos;

Visitas de estudo;

Pesquisas

orientadas

-

http://www.monumentos.pt/;

http://geoportal.lneg.pt/;

http://www.castrosdonoroeste.pt/. •

Investigação com a análise de documentos para chegar a uma conclusão (por exemplo, no objetivo geral, ainda dentro deste subdomínio, de conhecer o contributo dos visigodos para uma nova unidade peninsular após o fim do Império Romano do Ocidente, é possível criar um cenário sobre a queda do Império Romano do Ocidente, 39


procedendo à análise de vários documentos que indiquem as razões para esse acontecimento – Crime Sob Investigação: A queda do Império Romano); •

Visitas

virtuais

(Visita

virtual

ao

Coliseu

de

Roma:

http://www.instantstreetview.com/@41.890072,12.492534,-78.39h,2.38p,1z; Museu Nacional de Arqueologia: www.mnarqueologia-ipmuseus.pt; Ruínas de Miróbriga, Santiago do Cacém: http://mirobriga.drealentejo.pt; Ruínas de Conímbriga: www.conimbriga.pt;

Museu

de

Arte

Romana

de

Mérida:

http://museoarteromano.mcu.es; Portugal 360º). •

Construção de perguntas interativas - https://getkahoot.com/ .

Pesquisa das toponímias romanas - http://orbis.stanford.edu/ .

Vídeos – Youtube; http://ensina.rtp.pt/ ; http://www.altair4.com/ .

Atividades de Palavras Cruzadas e Sopas de Letras - https://crosswordlabs.com/; http://www.eclipsecrossword.com/;

http://www.discoveryeducation.com/free-

puzzlemaker/?CFID=3208214&CFTOKEN=18370909; •

Sessão de Cinema;

Criação de WebQuest - www.pt.wix.com.

40


Considerações Finais

É necessário reequacionar ou repensar a área de História e Geografia no 2º Ciclo do Ensino Básico de forma a utilizar os conteúdos como base do trabalho, mas não como mera opção de ensino. Ou seja, os conteúdos têm que ser lecionados, contudo existem várias vertentes, formas e metodologias para promover a aprendizagem e o sucesso dos alunos. A utilização de recursos tecnológicos em sala de aula é uma estratégia interessante e motivadora, contudo, deve ser pensada de acordo com todas as condicionalidades que são apresentadas, tanto da escola, como do próprio grupo de alunos. Muitas vezes a utilização de recursos físicos, ou até mesmo a lecionação de aulas um pouco mais expositivas, podem levar a que o objetivo maior – o sucesso dos alunos – seja alcançado mais facilmente, ou por maior número de alunos. A questão prende-se com o bom senso e com a reflexão sobre o decorrer das aulas e da turma. As planificações apresentadas para o conteúdo escolhido, foram elaboradas tendo em conta uma turma específica de alunos, e, por isso mesmo, não deverá ser tomada como um material geral, aplicável a qualquer turma de alunos. Dessa forma, e para deixar em aberto as possibilidades metodológicas e os recursos a utilizar, é apresentado, na parte final do trabalho, uma série de metodologias e recursos que poderão ser trabalhados para os mesmos objetivos das aulas planificadas, assim como, para as aulas vindouras, dentro ou fora dos conteúdos abordados neste trabalho.

41


Bibliografia •

González, X. M. S. (2000). A didáctica da Geografia: dúvidas, certezas e compromisso social dos professores. Inforgeo – Educação Geográfica;

Mattoso, J. (1993). História de Portugal (Vol. I). Lisboa: Estampa;

Milson, A. J. (2011). Sig en la nube: webSIG para la enseñanza de la Geografia. Didáctica Geográfica. Inforgeo – Educação Geográfica;

Ribeiro, O. (1986). Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico: Esboço de relações geográficas (Vol. 13). Livraria Sá da Costa Editora;

Pombo, O. et al. (1993). A interdisciplinaridade. Reflexão e experiência. Lisboa: Texto Editora;

Proença, M. C. (1992). Didática da História. Porto: Universidade Aberta;

Ramos, R. (2009). História de Portugal. Lisboa: Esfera dos Livros;

Schee, J. van der, Vankan, L. & Leat, D. (2010). The International Challenge of More Thinking Through Geography. International Research in Geographical and Environmental Education;

Serrão, J. (1990). Dicionário de história de Portugal (Vol. 7). Porto: Figueirinhas.

42


Documentos legislativos

Ministério da Educação (1991). Programa de História e Geografia de Portugal 2º Ciclo do Ensino Básico – Plano de Organização do Ensino-Aprendizagem (Vol. II). Imprensa Nacional – Casa da Moeda.

Ministério da Educação e Ciência (2013). Metas Curriculares 2º Ciclo do Ensino Básico – História e Geografia de Portugal.

Martins, Guilherme d'Oliveira, et al. (2017). Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória.

Despacho n.º 6944-A/2018

43


Sitografia •

www.pt.wix.com

http://www.animaps.com/

https://crosswordlabs.com/

http://www.readwritethink.org/files/reso

http://www.eclipsecrossword.com/

http://www.discoveryeducation.com/free

http://timeglider.com/

-

http://timerime.com/

puzzlemaker/?CFID=3208214&CFTOK

http://timeline.knightlab.com/#fileformat

EN=18370909

http://www.timetoast.com/

http://ensina.rtp.pt/

http://www.myhistro.com/explore

http://www.altair4.com/

http://antt.dglab.gov.pt/

http://orbis.stanford.edu/

https://www.wdl.org/pt/

https://getkahoot.com/

http://www.matriznet.dgpc.pt/matriznet/

http://www.instantstreetview.com/@41. 890072,12.492534,-78.39h,2.38p,1z

urces/interactives/timeline_2/

home.aspx •

http://www.monumentos.pt/Site/APP_P

www.mnarqueologia-ipmuseus.pt

agesUser/SIPASearch.aspx?id=0c69a6

http://mirobriga.drealentejo.pt

8c-2a18-4788-9300-11ff2619a4d2

www.conimbriga.pt

http://museoarteromano.mcu.es

http://www.monumentos.pt/

https://www.edmodo.com/home

http://geoportal.lneg.pt/

https://www.arcgis.com/apps/MapSerie

http://www.castrosdonoroeste.pt/

s/index.html?appid=65ffbcfab19c47b28

http://www.flashearth.com/?lat=49.3766

2c69830c40aee75

http://orbis.stanford.edu/orbis2012/#ma pping

71&lon=1.978966&z=5.1&r=0&src=nigh t

44



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