TFG - Memorial Habitação de Interesse Social

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V I L A B I T A Ç Ã O O P E R Á R I A HDE A INTERESSE SOCIAL SETE QUEDAS

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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS

ORIENTANDO FILIPE DIAS DO CARMO ORIENTADOR PROFESSOR THIAGO AMIN

HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

INTERVENÇÃO NA VILA OPERÁRIA SETE QUEDAS

TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTERDISCIPLINAR APRESENTADO AO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS, COMO PARTE DAS EXIGÊNCIAS PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE ARQUITETO E URBANISTA.

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AGRADECIMENTOS

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AGRADEÇO A TODOS AQUELES QUE ESTIVERAM PRESENTES E QUE ,DE ALGUMA FORMA, POSSIBILITARAM E CONTRIBUIRAM PARA A CONCRETIZAÇÃO DESTE TRABALHO E A CONCLUSÃO DE MAIS ESTA ETAPA, CONTRIBUINDO ASSIM PARA QUE PUDESSE CRESCER. A TODOS OS PROFESSORES E AMIGOS DA FAU PUC CAMPINAS PELO INCENTIVO, SOBRETUDO EXPRESSO MEUS SINCEROS AGRADECIMENTOS, PROFUNDO RESPEITO E ADMIRAÇÃO AO PROFESSOR ORIENTADOR THIAGO AMIN POR TER CONFIADO EM MEU TRABALHO, PELO APOIO E INCENTIVO NECESSÁRIO A PROSSEGUIR NESTA JORNADA. AOS AMIGOS PELO CARINHO E COMPANHEIRISMO, SORRISOS, ALEGRIAS E COMPANHIA IMPRESCINDÍVEL. SOBRETUDO A MINHA FAMÍLIA PELA COMPREENSÃO, APOIO E CONTRIBUIÇÃO PARA MINHA FORMAÇÃO ACADÊMICA E AMOR INCONDICIONAL.

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SUMÁRIO

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CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO

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CAPÍTULO II - INSERÇÃO URBANA

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CAPÍTULO III - DIAGNÓSTICO DO SÍTIO DE PROJETO

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CAPÍTULO IV - LEGISLAÇÃO

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CAPÍTULO V - PROGRAMA DE NECESSIDADES E PRÉ-DIMENSIONAMENTO

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C A P Í T U LO V I - PA RT I D O D O P R O J E TO

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CAPÍTULO VII - ANTEPROJETO

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

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BIBLIOGRAFIA

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1.1 HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL 1.2 ANÁLISE DE REFERÊNCIAS 1.3 DIRETRIZES GERAIS

7.1 7.2 7.3 7.4 7.5

APRESENTAÇÃO PROJETO TÉCNICO TIPOLOGIAS HABITACIONAIS SISTEMA ESTRUTURAL E CONSTRUTIVIDADE DETALHE HORTA COMUNITÁRIA

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INTRODUÇÃO

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I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S 1.1 HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

O DÉFICIT HABITACIONAL ESTÁ NA REALIDADE DO CRESCIMENTO DAS C I DA D E S B R A S I L E I R A S, P R E S E N T E P R I N C I PA L M E N T E N O S G R A N D E S C E N T R O S URBANOS. DADOS DE PESQUISA DA COHAB DE 2013 APONTAM QUE O DÉFICIT HABITACIONAL DA REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS É DE 102 MIL MORADIAS, SENDO QUE 39% CORRESPONDE A CARÊNCIA DO MUNÍCIPIO DE C A M P I N A S, O E Q U I VA L E N T E A 40 M I L D O M I C Í L I O S PA R A S UA D E M A N DA, O U S E J A, UM EM CADA 28 HABITANTES DA CIDADE PRECISA DE UM IMÓVEL POPULAR. G R A N D E PA R C E L A D O P R O B L E M A S E R E L AC I O N A CO M O M O D O D E V I DA E P R O D U Ç ÃO C A P I TA L I S TA , O N D E A H A B I TAÇ ÃO É T R ATA DA CO M O M E R C A D O R I A . O M E R C A D O I M O B I L I Á R I O S E G U E UMA LÓ G I C A P E RT I N E N T E AO C A P I TA L P R I VA D O, DE MODO QUE A PRODUÇÃO PRIVADA DE HABITAÇÃO É UMA DAS ÁREAS MAIS VASTAS DE APLICAÇÃO DE CAPITAL. A IMPORTÂNCIA DO MERCADO IMOBILIÁRIO D I TA O R I T M O E A CO N F I G U R AÇ ÃO DA E X PA N S ÃO DA S C I DA D E S. P E N S A N D O N A P R E S E N Ç A D E D E M A N DA D E M O R A D I A S PA R A P E S S OA S D E DIFERENTES NÍVEIS FINANCEIROS, TEORIC AMENTE DE VERIA HAVER IGUALMENTE A OFERTA. PORÉM A CAMADA MAIS POBRE DA POPULAÇÃO VIVE SITUAÇÃO EM Q U E N Ã O H Á C A P I T A L P A R A A D Q U I R I R O U A L U G A R U M A H A B I T A Ç Ã O “ R E G U L A R ”, RESTANDO AS OPÇÕES DE INVASÃO E AUTOCONSTRUÇÃO IRREGULAR. ESTA S I T UAÇ ÃO, CO N S E Q U E N T E M E N T E, TO R N A A H A B I TAÇ ÃO D E Q UA L I DA D E E R E G U L A R UM P R I V I L É G I O. “A I N I C I AT I VA P R I VA D A , P R I N C I PA L M E N T E O S G R A N D E S I N V E S T I D O R E S , R E D U Z D R AS T I C A M E N T E A CO N S T RU Ç ÃO D E C AS AS D E A LU G U E L, AU M E N TA N D O D E F O R M A D R A M ÁT I C A A C A R Ê N C I A D E H A B I TAÇÕ E S N AS G R A N D E S C I DA D E S B R AS I L E I R AS. E S TAS, A D E M A I S, R E C E B I A M U M I N T E N S O F LU XO M I G R ATÓ R I O INTERNO, DO C AMPO PAR A AS CIDADES, PR OVOC ADO PELO CRESCIMENTO I N D U S T R I A L . G E R A - S E , A S S I M , U M A G R A V E C R I S E D A H A B I T A Ç Ã O .” ( B O N D U K I , 1 9 9 8 , P. 2 0 9 ) O PROBLEMA SE ESTENDE QUANDO EMPREENDIMENTOS COMEÇAM A SE I N S TA L A R P R Ó X I M O S À O C U PAÇÕ E S , E A S S I M , CO M O U M P R O C E S S O N AT U R A L , VALORIZA A ÁREA DE MODO A EXPULSAR OS MORADORES QUE POR SUA VEZ NÃO TEM CONDIÇÕES DE PERMANECEREM EM SUAS HABITAÇÕES, ACENTUANDO A S E G R E G AÇ ÃO S Ó C I O - E S PAC I A L. CO M O É O B E R VA D O N A O C U PAÇ ÃO PA R Q U E O Z I E L , U M A DA S M A I O R E S O C U PAÇÕ E S DA A M É R I C A L AT I N A , AO L A D O D E U M G R A N D E E M P R E E N D I M E N TO PA RT I C U L A R PA R A A C A M A DA D E G R A N D E P O D E R D E AQ U I S I Ç ÃO ( S W I S S PA R K ). NÃO SE PODE FALAR SOBRE HABITAÇ ÃO DE INTERESSE SOCIAL SEM ABORDAR A QUESTÃO DE DIREITO À MORADIA. EM 1948, JUNTAMENTE COM A DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, A MORADIA ADEQUADA F O I R E CO N H E C I A CO M O D I R E I TO H UMA N O. AC E I TO E A P L I C ÁV E L E M TO DA S A S PA RT E S D O M U N D O CO M O U M D O S D I R E I TO S F U N DA M E N TA I S PA R A A V I DA DA S P E S S OA S . A P Ó S E S S A DATA O S E S TA D O S T Ê M O B R I G AÇ ÃO D E P R O M O V E R E P R OT E G E R E S T E D I R E I TO.

O C U PAÇ ÃO PA R Q U E O Z I E L, P R ÓX I M A À Á R E A D E E S T U D O. FONTE: PEDROSA, BIA. (HTTP://CARGOCOLLECTIVE.COM/BIAPEDROSA/LADO-B)

“O DIREITO À MOR ADIA INTEGR A O DIREITO A UM PADR ÃO DE VIDA A D E Q UA D O. N ÃO S E R E S U M E A A P E N AS U M T E TO E Q UAT R O PA R E D E S, M AS AO DIREITO DE TODA PESSOA TER ACESSO A UM LAR E A UMA COMUNIDADE SEGUROS P A R A V I V E R E M P A Z , D I G N I D A D E E S A Ú D E F Í S I C A E M E N T A L .” ( R O L N I K , R ) A MORADIA ADEQUADA DEVE INCLUIR SEGURANÇA DA POSSE, ONDE TO DA S A S P E S S OA S T Ê M O D I R E I TO D E M O R A R S E M O M E D O D E S O F R E R R E M O Ç ÃO, AMEAÇAS INDEVIDAS OU INESPERADAS; DIPONIBILIDADE DE SERVIÇOS, I N F R A E S T R U T U R A E E Q U I PA M E N TO S P Ú B L I CO S, D E V E N D O S E R CO N E C TA DA À S R E D E S D E ÁG UA, S A N E AM E N TO B Á S I CO, G Á S E E N E R G I A E L É T R I C A; C U S TO AC E S S Í V E L PA R A A AQ U I S I Ç ÃO O U A LU G U E L DA M O R A D I A N ÃO CO M P R O M E T E N D O O ORÇ AMENTO FAMILIAR; HABITABILIDADE ONDE A MOR ADIA TEM QUE A P R E S E N TA R B OA S CO N D I ÇÕ E S D E P R OT E Ç ÃO CO N T R A FATO R E S Q U E P O N H A M E M RISCO A SAÚDE E VIDA DAS PESSOAS; NÃO DISCRIMINAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DE GRUPOS VULNER ÁVEIS, SENDO ACESSÍVEL A TODOS; LOC ALIZ AÇ ÃO ADEQUADA E S TA N D O E M LO C A L Q U E O F E R E Ç A O P O R T U N I DA D E S D E D E S E N V O LV I M E N TO E C O N Ô M I C O, C U LT U R A L E S O C I A L E P O R F I M , A D E Q U A Ç Ã O C U LT U R A L , D E V E N D O E X P R E S S A R I D E N T I D A D E E D I V E R S I D A D E C U LT U R A L D O S M O R A D O R E S . “O D I R E I TO A H A BI TAÇ ÃO N ÃO D E V E P R E S C I N D I R DA L I BE R DA D E E I G UA L DA D E DE UTILIZAÇÃO POR TODOS OS USUÁRIOS. UMA MORADIA DIGNA CONTEMPLA AS

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I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S N E C E S S I DA D E S D O S E R H U M A N O E M TO DAS AS E TA PAS E C I R C U N S TÂ N C I AS DA V I D A .” K R A H E N B U H L , L ) N O PA N O R A M A AT U A L , A P R O D U Ç ÃO D E H A B I TAÇ ÃO D E I N T E R E S S E S O C I A L E S TÁ R E L AC I O N A D O CO M O P R O G R A M A “ M I N H A C A S A , M I N H A V I DA” Q U E T E M S U P R I D O Q U A N T I TAT I VA M E N T E O D É F I C I T H A B I TAC I O N A L N O PA I S . AT R AV É S D E F I N A N C I A M E N TO S DA C A I X A E CO N Ô M I C A F E D E R A L S ÃO CO N T R ATA D O S P R O J E TO S A P R E S E N TA D O S P O R I N V E S T I D O R E S E A P Ó S A L I B E R AÇ ÃO D E R E C U R S O S PA R A A CO N C LU S ÃO D O E M P R E E N D I M E N TO, R E A L I Z A - S E S UA CO M E R C I A L I Z AÇ ÃO. O P R O G R A M A AT U A N A S FA I X A S D E R E N DA D E AT É T R Ê S S A L Á R I O S M Í N I M O S , O U AC I M A D E T R Ê S E AT É D E Z S A L Á R I O S M Í N I M O S . APESAR DO “SUCESSO” DO PROGRAMA NA DIMINUIÇÃO DO DÉFICIT HABITACIONAL, A GRANDE MAIORIA DESTES EMPREENDIMENTOS NÃO APRESENTAM QUALIDADE PROJETUAL, POIS NÃO ABORDAM AS QUESTÕES QUE UMA MORADIA ADEQUADA DEVE INCLUIR. “É P R E C I S O P E N S A R A H A BI TAÇ ÃO D E I N T E R E S S E S O C I A L N ÃO S O M E N T E CO M O U M A S O LU Ç ÃO AO D É F I C I T DA H A BI TAÇ ÃO, M AS CO M O U M A S O LU Ç ÃO D E Q UA L I DA D E, Q U E P R O P O R C I O N E AO U S UÁ R I O DA H A BI TAÇ ÃO CO N D I ÇÕ E S I D E A I S D E M O R A D I A N AS U N I DA D E S E TA M BÉ M D E I N C LU S ÃO À C I DA D E CO M O U M TO D O. É PRECISO MUDAR O PAR ADIG MA, VISTO QUE “O DESENHO DAS UNIDADES PERMANECE APROXIMADAMENTE O MESMO HÁ DÉCADAS, APENAS COM ALGUMA VA R I AÇ ÃO DA S U P E R F Í C I E TOTA L E M F U N Ç ÃO DAS F LU T UAÇÕ E S DA E CO N O M I A D O P A Í S ”. ( T R A M O N T A N O , 1 9 9 5 , P. 1 )

E M P R E E N D I M E N TO “ M I N H A C A S A , M I N H A V I DA” - M A L E X E M P LO D E I M P L A N TAÇ ÃO F O N T E : ( H T T P:// Q U I M I C R Y L . CO M . B R / W E B S I T E / I N D E X . P H P / FA LTA - D E - T E R R E N O - L E VA - M I N H A - C A S A - M I N H A - V I DA - PA R A - I N T E R I O R - D E - S P/)

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H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L 1.2 ANÁLISE DE REFERÊNCIAS R E U R B A N I Z AÇ ÃO D O CO M P L E XO PA R A I S Ó P O L I S _ V I G L I E CC A & A S S O C I A D O S

“ I N S TAU R A R U R B A N I DA D E E M Á R E AS C R Í T I C AS” CO N S I D E R A M - S E Á R E A S U R B A N A S C R Í T I C A S ( O C U PAÇÕ E S I N F O R M A I S E FAV E L A S ) COMO ÁREAS PERMANENTES E DEFINITIVAS QUE DEMANDAM CONEXÕES COM A CIDADE, COM O GRANDE DESAFIO DE CRIAR URBANIDADE LEGITIMADA PELO CONHECIMENTO E A P R O P R I AÇ ÃO. O P R O J E TO A P R E S E N TA CO M O D I R E T R I Z E P R E O C U PAÇ ÃO A S S E G U I N T E S QUESTÕES:

•RECUPERAÇÃO AMBIENTAL •NOVAS CENTRALIDADES •CONVIVENCIA ENTRE CONDIÇÕES PREEXISTENTES E NOVAS INTERVENÇÕES •ARTICULAÇÃO COM A CIDADE FORMAL •R E D E F I N I Ç ÃO DA M A L H A V I Á R I A PA R A CO N E X ÃO E N T R E V I A S •EDIFÍCIOS HABITACIONAIS ADAPTADOS A CONDIÇÕES DESFAVOR ÁVEIS •CONDIÇÃO PÚBLICA GERADORA DE INTERAÇÃO DAS PESSOAS COM A CIDADE • “C U N H A S D E I N F I LT R A Ç Ã O ” L E VA N D O U R B A N I D A D E E M LU G A R E S D E O C U PA Ç Ã O P R E C Á R I A , I N F I LT R A Ç Ã O D E LU Z , E S PA Ç O S A B E R TO S , P R O G R A M A S , A R T I C U L A Ç Õ E S , ACESSOS E PERCURSOS •POSSIBILIDADE DE UM “TERCEIRO TERRITÓRIO” BUSCANDO “UMA ARQUITETURA S O L I DÁ R I A E U R B A N A M E N T E AT I VA , A S S O C I A DA A S CO N S T R U ÇÕ E S CO N S O L I DA DA S” E ÀS DINÂMICAS DO “TERRITÓRIO USADO”

FONTE: VIGLIECCA & ASSOCIADOS - O TERCEIRO TERRITÓRIO


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V I V I E N DA D E PAT R Ó N _ I N D [ I N T E R N AT I O N A L D E S I G N ] P R O J E TO CO N S I S T E E M S O LU Ç ÃO PA R A 170 U N I DA D E S H A B I TAC I O N A I S D E H A B I TAÇ ÃO S O C I A L CO M O PA RT I D O D E U N I R A S V I S TA S PA R A O M A R CO M O E N TO R N O D E U M B A I R R O D E B A I X A R E N DA, S E M B R I G A R CO M O VO LUM E D O H O S P I TA L P R E S E N T E AO L A D O D O S Í T I O D E I N T E R V E N Ç ÃO.

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FONTE: VIGLIECCA & ASSOCIADOS - O TERCEIRO TERRITÓRIO

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•TERRENO: 7.153 M2 •E S TAC I O N A M E N TO P R O J E TA D O E M U M S Ó PAV I M E N TO, A DA P TA N D O S E U CO RT E À TO P O G R A F I A •METR AGEM DOS CUBOS DE MOR ADIAS (16,4 M X 16,4 M) FACILITA SUA IMPLANTAÇ ÃO NAS DIFERENTES A LT U R A S D O T E R R E N O •B U S C A D E PA D R ÃO Q U E P U D E S S E S E R R E P L I C A D O; PA D R ÃO DA D O P E L A A N Á L I S E DA S R UA S L A B I R Í N T I C A S, E S C A L A D O S V O LU M E S C Ú B I C O S , U S O D E D I F E R E N T E S A LT U R A S , T E R R A Ç O S E A B E R T U R A S D A S J A N E L A S • R E S U LTA D O : C O N J U N TO R E S I D E N C I A L D E B LO C O S I M P L A N TA D O S E M R E D E D E C A M I N H O S ( L A B I R I N TO C O M VIAS ESTREITAS MISTURADAS A PRAÇAS AMPLAS) COM SOMBRA E ÁREAS DE INTIMIDADE •USO INTENSIVO DE GRANDES TERRAÇOS COLETIVOS •UNIDADES PEQUENAS (VARIAÇÕES DE 40 M2 A 78 M2) •OFERECE UMA INFRAESTRUTURA MAIOR INCLUINDO ESTACIONAMENTOS E LOCAIS DE ARMA ZENAMENTO NOS NÍVEIS DO SUBSOLO •TÉRREO: 1.500 M2 RESERVADOS A PEQUENOS COMÉRCIOS •ESTRUTURA DE CONCRETO COM LAJES UNIDIRECIONAIS DE ABERTURAS A CADA 5,4M – FORMANDO GRELHAS DE 5,4 X 5,4 M •PA R E D E S DA FAC H A DA D E T I J O LO S O CO S R E C H E A D O S CO M I S O L A M E N TO

FONTE: VIGLIECCA & ASSOCIADOS - O TERCEIRO TERRITÓRIO

FONTE: RE VISTA AU ANO 28 NO 228 MARÇO 2013

FONTE: RE VISTA AU ANO 28 NO 228 MARÇO 2013

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JARDIM NAZARÉ_VIGLIECCA & ASSOCIADOS “INVERSÃO DE PAPÉIS” •O C U PAÇ ÃO D E F U N D O D E VA L E , O N D E V I V E M 4000 P E S S OA S •AUSÊNCIA DE CONEXÃO E CONTINUIDADE DE ESTRUTURAS URBANAS •NÃO HÁ RELAÇÃO BAIRRO/CIDADE •COMPROMETIMENTO DE ÁREAS VERDES E DE LAZER •FRAGMENTO - “CIDADE ISOLADA DA CIDADE” •“NÃO HÁ HIERARQUIAS VIÁRIAS, NEM CENTRALIDADES, HÁ DISPERSÃO”

AS AÇÕES DO PROJETO CONSISTEM EM:

FONTE: VIGLIECCA & ASSOCIADOS - O TERCEIRO TERRITÓRIO

•REAFIRMAR A MÉDIA DENSIDADE •ARTICULAÇÃO COM A MALHA DA CIDADE •GERAÇÃO DE NOVAS CONDIÇÕES DE VIDA NO BAIRRO •QUALIFICAR A ÁREA DE FUNDO DE VALE CONEC TANDO O TECIDO DE FORMA MAIS FRANCA E CONSISTENTE • “A Á R E A J U N TO A O C Ó R R E G O É U M A L I N H A D E P R I V I L É G I O ” N A S Q U E S TÕ E S D E T R ATA M E N TO D E I N F R A E S T R U T U R A S S ÃO T R ATA DA S Q U E S TÕ E S CO M O : T R ATA M E N TO D E I N F R A E S T R U T U R A S , C A N A L I Z AÇ ÃO A C É U A B E RTO, T U B U L AÇ ÃO D E D R E N AG E M AU X I L I A R, T R A N S P O S I ÇÕ E S E CO L E TA D E E S G OTO. A GERAÇÃO DE CENTRALIDADE COM ÁREAS DE LAZER E COMÉRCIO É A P R I N C I PA L I N T E N Ç ÃO D O P R OJ E TO, D E S S E M O D O H Á A I M P L A N TAÇ ÃO D E C E N T R O C U LT U R A L E C E N T R O D E R E U N I Ã O S O C I A L D E M O D O A R E F O R Ç A R , C R I A R E URBANIZAR. “O QUE É UM PONTO CEGO PAR A MOBILIDADE E SEGUR ANÇ A, TR ANSFORMASE EM CONEXÃO E ANIMAÇÃO” OS EDIFÍCIOS PROPOSTOS REVELAM UMA NOVA ESCALA AO BAIRRO COM A REINTERPRETAÇAS ÀS ESCALAS EXISTENTES, REFORÇAM A PERCEPÇÃO DA TOPOGRAFIA GERANDO A IDENTIDADE AO LUGAR. “CRIAR UM LUGAR URBANO QUE PUDESSE SER LEGITIMADO NO USO E NO R E C O N H E C I M E N T O D A C I D A D E C O M O L U G A R P O S S Í V E L P A R A T O D O S .” A UNIDADE HABITACIONAL •POSSIBILIDADE DE MUDANÇA •AMPLIAÇÃO •AC E S S O DA S E S C A DA S AO T E R R AÇO, VA R A N DA E S E R V I ÇO • P O S S I B I L I D A D E D E U M Q U I N TA L E M A LT U R A

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FONTE: VIGLIECCA & ASSOCIADOS - O TERCEIRO TERRITÓRIO

FONTE: VIGLIECCA & ASSOCIADOS - O TERCEIRO TERRITÓRIO


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CO N J U N TO H A B I TAC I O N A L R E A L PA R Q U E_E S C R I TÓ R I O PAU L I S TA N O DE ARQUITETURA “ M O R A D I A E I N F R A E S T R U T U R A” O PROJETO BENEFICIOU 1.251 FAMÍLIAS, TOTALIZ ANDO EM 6 MIL M O R A D O R E S DA FAV E L A R E A L PA R Q U E E M U M A Á R E A D E P R O J E TO D E M A I S D E 4 4 . 5 0 0 M 2. OS MORADORES DO LOCAL FORAM MANTIDOS NO MESMO ENQUANTO OS EDIFÍCIOS ERAM CONSTRUÍDOS. •DESAFIOS - TOPOGRAFIA ACIDENTADA E ARRUAMENTOS QUE IMPUSERAM LIMITES

FONTE: RE VISTA AU ANO 28 NO 228 MARÇO 2013

•POTENCIALIDADE - INSERIDO PRÓXIMO A ÁREAS DE INFRAESTRUTURA (ESTAÇ ÃO BERRINI CPTM) - TR ANSFORMAÇ ÃO FAVELA EM BAIRRO •CO M P L E TA M O P R O J E TO U M A C R E C H E E U M A P R AÇ A – PA R Q U E , I N S E R I D O S N A ÁREA •D E S N Í V E I S - E D I F Í C I O S D E AT É 9 PAV I M E N TO S D E S P R O V I D O S D E E L E VA D O R E S •PA S S A R E L A S S A E M DA R UA I N T E G R A N D O - S E À S VA R A N DA S D E C I R C U L AÇ ÃO D O S PAV I M E N TO S I N T E R M E D I Á R I O S •T É C N I C A CO N S T R U T I VA : A LV E N A R I A E M B LO CO E S T R U T U R A L D E CO N C R E TO • E D I F Í C I O S L Â M I N A C O M FA C E I N T E R N A V O LTA D A PA R A PA R T E S O C I A L A B R I G A N D O E Q U I PA M E N TO S D E L A Z E R •6 DIFERENTES TIPOS DE PLANTA, TODAS COM 55 M2 •PAV I M E N TO T É R R E O A 60 C M D O C H ÃO PA R A M A N T E R P R I VAC I DA D E •T É R R E O CO M LO J A S D E 15 M2 A 25 M2 Q U E P O D E M S E R AG R U PA DA S

FONTE: RE VISTA AU ANO 28 NO 228 MARÇO 2013

FONTE: RE VISTA AU ANO 28 NO 228 MARÇO 2013

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I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S 1.3 DIRETRIZES GERAIS A ANÁLISE DOS TÓPICOS ANTERIORES EM CONJUNTO AO LE VANTAMENTO DE POTENCIALIDADES E CARÊNCIAS DA ÁREA CONDUZIU A ELABORAÇÃO DE D I R E T R I Z E S G E R A I S , U R B A N A S E P R O J E T U A I S , Q U E D I R E C I O N A R A M AT I T U D E S E M R E L AÇ ÃO AO P R O G R AMA E S UA I M P L A N TAÇ ÃO. H Á P R E O C U PAÇ ÃO E S P E C Í F I C A D E C R I A R - S E U M P R O J E TO P E RT E N C E N T E A SUA INSERÇÃO URBANA. VERIFICADA A ÁREA EM ESTUDO FOI POSSÍVEL ENUMERAR DIVERSOS ELEMENTOS CONVERGENTES AS REFERENCIAS ANALISADAS, A L É M D I S S O, O P R OJ E TO D E V E S E G U I R O P L A N E J AM E N TO U R B A N O I N T E G R A D O PROPOSTO ANTERIORMENTE. COM A TR ANSFORMAÇ ÃO DA RODOVIA LIX DA CUNHA EM AVENIDA CONTENEDORA DE PISTA EXCLUSIVA AO TRANSPORTE PÚBLICO - BUS RAPID TRANSIT (BRT) - PRETENDE-SE QUE O GRANDE FLUXO DE PESSOAS GERADO POR ESTE MODAL SE JA UM AGENTE FACILITADOR DOS ACESSOS BAIRRO/ CENTO E VICE VERSA. HÁ TAMBÉM UM SISTEMA DE CICLOVIAS PROMOVENDO A S E G U R A N Ç A N A S V I A S D E MA I O R F LU XO, C R I A N D O L I G AÇÕ E S I N T E R B A I R R O S E CO M O “PA R Q U E S E T E Q U E DA S” D E M O D O A I N C E N T I VA R O U T R O M E I O D E TRANSPORTE. A Á R E A E S TA R O D E A DA P O R PA R Q U E S Q U E CO M P Õ E O S I S T E M A D E E S PAÇO S L I V R E S P R O P O S TO, A S S I M CO M O FA Z F R O N T E I R A CO M O C E N T R O D E A LTO R E N D I M E N TO ( C E A R ) . UMA VILA OPERÁRIA HISTÓRICA - “VILA SETE QUEDAS” (RESQUÍCIO DA A N T I G A FA Z E N DA S E T E Q U E DA S ) A I N DA S O B R E V I V E N O S Í T I O D E E S T U D O, H Á P R E O C U PAÇ ÃO E M D E S T I N A R U S O S A E S S A S U N I DA D E S PA R A Q U E S UA H I S TÓ R I A SE JA PRESERVADA, VISTO QUE HOJE O LOCAL SE ENCONTRA FRAGMENTADO EM RELAÇÃO A CIDADE, DEGRADADO E HA AUSÊNCIA DE URBANIDADE. TO D O S E S S E S E L E M E N TO S J U N TO AO FATO D E H AV E R D I V E R S A S O C U PAÇÕ E S I R R E G U L A R E S N O E N TO R N O F O R M A M U M CO N J U N TO D E I N T E N ÇÕ E S P R O J E T UA I S Q U E S ÃO J U S T I F I C A DA S AT R AV É S DA C R I AÇ ÃO D O P R O G R A M A Q U E O E D I F Í C I O E O S E U E N TO R N O I M E D I ATO I R Á CO N T E R .

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I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S ESTUDOS DA ÁREA

CORTE TERRENO - SITUAÇÃO ATUAL

PRINCIPAIS VIAS VILA SETE QUEDAS C.E.A.R. PARQUES OCUPAÇÃO IRREGULAR ÁREA DE PROJETO

FLUXO PEATONAL FLUXO DE VEÍCULOS ÁREA DE PROJETO ESTAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA (BRT)

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I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

CAPÍTULO II - INSERÇÃO URBANA

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I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S REQUALIFICAÇÃO DE PATRIMÔNIO HISTÓRICO PARA FORMAÇÃO DE CENTRALIDADE REGIONAL

CENTRO

PARQUE OZIEL

H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L INSERÇÃO URBANA

CU NH

A

ESCALA REGIONAL

DA

ESCALA MUNICIPAL

D

PA

A .B

DESENHO URBANO VILA OPERÁRIA SETE QUEDAS

RO

O R

D.

LIX

ESCALA LOCAL

N

R CA QUE PIV RI AR O I

N

A R

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D

SWISS PARK

L A O T RO E IX D E .M IR A A G

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S

TE

AEROPORTO DE VIRACOPOS

A PROPOSTA URBANA APRESENTA UM PLANO DE DESENVOLVIMENTO PARA A REGIÃO SUDESTE DE CAMPINAS, TENDO COMO LIMITE PROPOSTO AS RODOVIAS ANHANGUERA, MAGALHÃES TEIXEIRA, MIGUEL MELHADO E SANTOS DUMONT. OS EIXOS TRANSVERSAL E LONGITUDINAL SÃO DEFINIDOS PELA RODOVIA DOS BANDEIRANTES E RODOVIA LIX DA CUNHA, RESPECTIVAMENTE. A VILA SETE QUEDAS SE INSERE NESSE CONTEXTO, COMO UM DOS ELEMENTOS ARTICULADORES DE UM AMPLO PLANO DE DESENVOLVIMENTO URBANO, QUE VISA A REQUALIFICAÇÃO DE UMA REGIÃO CARACTERIZADA POR UMA URBANIZAÇÃO DISPERSA E FRAGMENTADA, COMPOSTA POR “VAZIOS URBANOS” E UMA INTERPRETAÇÃO ESPACIAL SIMBÓLICA DADA PELA COEXISTÊNCIA DO MAIOR ASSENTAMENTO POPULAR DA AMÉRICA LATINA – A REGIÃO DO PARQUE OZIEL - E O MAIOR EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO REALIZADO EM CAMPINAS ATÉ ENTÃO – O COMPLEXO RESIDENCIAL SWISS PARK. HÁ UMA ABORDAGEM DE 4 DIFERENTES ESCALAS, EM PARALELO, QUE SE RELACIONAM E SE CONDICIONAM NO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO: • REGIONAL, CONSIDERANDO A REGIÃO E SUA RELAÇÃO COM OS TECIDOS URBANOS ADJACENTES, OS FLUXOS BAIRRO-CENTRO E BAIRRO-BAIRRO, ENTRE OUTROS. FORAM CONSIDERADOS TAMBÉM PROJETOS ATUAIS EM CONSOLIDAÇÃO OU QUE APRESENTAM TENDÊNCIA POSITIVA DE CONCRETIZAÇÃO, TAIS COMO OS CORREDORES DE BRT, O TAV (TREM DE ALTA VELOCIDADE LIGANDO O AEROPORTO DE VIRACOPOS À CAPITAL), A EXPANSÃO DA ROD. MAGALHÃES TEIXEIRA, A ÁREA EM ESTUDO SE TORNA MAIS VALORIZADA. • MUNICIPAL, CONSIDERANDO UM RECORTE MAIS ESPECÍFICO ENTRE A RODOVIA ANHANGUERA, SANTOS DUMONT, O LOTEAMENTO SWISS PARK E O RIO CAPIVARI, CONSIDERANDO ALÉM DOS FLUXOS REGIONAIS, AS LIGAÇÕES INTER-BAIRROS E AS DIRETRIZES PARA A OCUPAÇÃO DOS VAZIOS URBANOS. • LOCAL, CONSIDERANDO A OCUPAÇÃO DE VAZIOS URBANOS ESPECÍFICOS, VISANDO A CONFORMAÇÃO DE UMA CENTRALIDADE ASSOCIADA A UM SISTEMA DE ESPAÇOS LIVRES A SEREM CONSOLIDADOS EM UM GRANDE PARQUE PÚBLICO, CRIADO A PARTIR DO PARQUE CONSTRUÍDO PELO LOTEAMENTO SWISS PARK. • DESENHO URBANO, CONSIDERANDO A INTERVENÇÃO SOBRE A VILA OPERÁRIA EXISTENTE, VISANDO TRANSFORMÁ-LA NO PRINCIPAL ELEMENTO DE SUPORTE PARA A CRIAÇÃO DE UMA IDENTIDADE PARA A VIZINHANÇA, UM CENTRO COMERCIAL, RESIDENCIAL E DE VIDA URBANA COM PERSONALIDADE PRÓPRIA, ANCORADO EM UM PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO E DE MEMÓRIA URBANA INTRINSICAMENTE LIGADO À HISTÓRIA DO LOCAL.

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I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S ESCALA MUNICIPAL

RECORTE LOCAL

DESENHO URBANO VILA OPERÁRIA SETE QUEDAS

0M

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1KM

NOS ANOS DE 1979 E 1980, RESPECTIVAMENTE, HOUVE A INAUGURAÇÃO DE DUAS IMPORTANTES RODOVIAS, RODOVIA DOS BANDEIRANTES E RODOVIA SANTOS DUMONT, QUE SE INTERLIGAM EM CAMPINAS, E QUE SÃO OS PRINCIPAIS EIXOS DE EXPANSÃO URBANA DA REGIÃO. O AEROPORTO DE VIRACOPOS COMO O PRINCIPAL ENTREPOSTO LOGÍSTICO BRASILEIRO, O QUE CONTRIBUIU, NA DÉCADA SEGUINTE, PARA A INSERÇÃO DO PAÍS NA ECONOMIA MUNDIAL. EM 1996 INICIARAM-SE AS PRIMEIRAS OCUPAÇÕES DA ÁREA ONDE, HOJE, SE ENCONTRA O BAIRRO PARQUE OZIEL, E 10 ANOS MAIS TARDE, AS OBRAS DO LOTEAMENTO SWISS PARK, UM DOS MAIORES EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS DA AMÉRICA LATINA NA OCASIÃO, MATERIALIZANDO O CONTRASTE SOCIOECONÔMICO DA ÁREA. EM 2010, COM A APROVAÇÃO DA AMPLIAÇÃO DO AEROPORTO DE VIRACOPOS, E COM A EXTENSÃO DO ANEL VIÁRIO J. R. MAGALHÃES TEIXEIRA, A ÁREA EM ESTUDO SE TORNA MAIS VALORIZADA. O PLANO DE DESENVOLVIMENTO, EM SUA ESCALA REGIONAL, PARTE DA PROPOSTA DE UMA NOVA LINHA DE BRT, CONECTANDO AO CENTRO DA CIDADE, ATÉ UM TERMINAL MULTIMODAL NA CONFLUÊNCIA COM O PARQUE DO RIO CAPIVARI; DO TERMINAL PARTIRIA UMA LINHA DE TRAMWAY, DENTRO DO PARQUE, CONECTANDO-O AOS DEMAIS CORREDORES DE BRT PROPOSTOS PELA PREFEITURA DE CAMPINAS. TAMBÉM É PREVISTA NO TRABALHO UMA NOVA AVENIDA BAIRRO-BAIRRO, QUE CONTORNARIA O SWISS PARK E CONECTARIA A REGIÃO À AV. ENG. ANTONIO FRANCISCO DE PAULA SOUZA (ACESSO PARA O CENTRO E PARA VALINHOS). COM A FINALIDADE DE CONSOLIDAR UM NOVO TECIDO URBANO, E A CRIAÇÃO DE UMA IDENTIDADE PARA A REGIÃO COM UM TODO, FOI PROPOSTO UM SISTEMA DE ESPAÇOS LIVRES, TENDO A EXTENSÃO DO PARQUE LINEAR DO RIO CAPIVARI COMO PREMISSA DE PROJETO, ALIADO À URBANIZAÇÃO ADEQUADA DOS VAZIOS URBANOS, COM PREMISSAS DE DESENHO QUE FOMENTEM A CONEXÃO E A PRIORIZAÇÃO DOS PARQUE PÚBLICOS PROPOSTOS. TAMBÉM SÃO PROPOSTAS NOVAS VIAS, COLETORAS E ARTERIAIS, E EM ALGUNS CASOS, APENAS A REQUALIFICAÇÃO DE VIAS JÁ EXISTENTES, QUE, JUNTO COM AS NOVAS ÁREAS URBANIZADAS, COSTURAM OS FRAGMENTOS URBANOS EXISTENTES CRIANDO UM NOVO TECIDO. A REGULAÇÃO DO ADENSAMENTO E VERTICALIZAÇÃO SERIA CONSONANTE COM A OFERTA DE INFRAESTRUTURA VIÁRIA E DE TRANSPORTES. A ÁREA DE MAIOR DENSIDADE SERÁ DEFINIDA AO LONGO DOS EIXOS ESTRUTURADORES E EFICIENTES EM MOBILIDADE. AS REGIÕES MAIS INTERNAS SERÃO DE DENSIDADE MÉDIA, CONTINUANDO A CONFIGURAÇÃO JÁ EXISTENTE. AO LONGO DAS RODOVIAS PROPÕE-SE FOMENTAR O COMÉRCIO E SERVIÇOS REGIONAIS, DE GRANDE PORTE, ASSIM COMO JÁ OCORRE NO MAIOR TRECHO DA ROD. SANTOS DUMONT. OS DOMICÍLIOS LOCALIZADOS EM ÁREAS DE RISCO FORAM REMOVIDOS E REALOCADOS EM Z.E.I.S PROPOSTAS, PREZANDO A RECUPERAÇÃO E PROTEÇÃO DOS AFLUENTES E NASCENTES, E O SEU REMANEJAMENTO PARA NOVOS EMPREENDIMENTOS DENTRO DA MESMA REGIÃO. A VILA OPERÁRIA, NESSE CONTEXTO, TEM PAPEL FUNDAMENTAL PARA A ANCORAGEM DO PROJETO. INSERIDA NA ENCOSTA DA RODOVIA LIX DA CUNHA (ANTIGA ESTRADA DE INDAIATUBA), O CONJUNTO DE 120 CASAS, AGRUPADAS DUAS A DUAS, EM DUAS FILEIRAS, SÃO RITMADAS POR MÓDULOS – DE PORTA E JANELA – ERGUIDAS EM ALVENARIA DE TIJOLOS E COBERTAS COM TELHA, CAPA E CANAL. A FAZENDA SETE QUEDAS, EM MEADOS DO SÉC. XIX, RECEBEU TRABALHADORES ALEMÃES, SUÍÇOS, BELGAS, ITALIANOS, ENTRE OUTROS, QUE EM DIFERENTES MOMENTOS DEIXARAM A PROPRIEDADE PARA BUSCAR OPORTUNIDADES NA CIDADE E NO CAMPO. NO ENTANTO, ATUALMENTE,TRATA-SE DE UM LOCAL TOTALMENTE ESQUECIDO PELA CIDADE, TANTO NA QUESTÃO DE INFRA-ESTRUTURA, QUANTO NA QUESTÃO DE SUA HISTÓRIA. VISANDO A REINSERÇÃO DE SUA CULTURA E REQUALIFICAÇÃO DO CONJUNTO ARQUITETÔNICO EXISTENTE. FOI PREVISTA A CRIAÇÃO DE UMA RUA DE PEDESTRES NO MIOLO DAS QUADRAS. SUBSTITUINDO OS ATUAIS QUINTAIS; A IMPLANTAÇÃO, NAS EXTREMIDADES, DE HABITAÇÃO ESTUDANTIL (JUNTO À FUNDAÇÃO BRADESCO, ESCOLA TÉCNICA E FUTURO CENTRO UNIVESITÁRIO), E HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL (NA OUTRA PONTA), ALÉM DE UM MERCADO MUNICIPAL PÚBLICO NO TRECHO CENTRAL DO CONJUNTO ARQUITETÔNICO. AS CASAS REMANESCENTES SERÃO OCUPADOS POR USOS VARIADOS, DESDE AS ATIVIDADES COMERCIAIS E DE SERVIÇOS, EM DIFERENTES ESCALAS E TIPOLOGIAS, E TAMBÉM SERVIÇOS E APOIOS PARA AS MORADIAS). PRETENDE-SE QUE A VILA OPERÁRIA SETE QUEDAS SE TORNE O CENTRO COMUNITÁRIO E SIMBÓLICO DE UMA REGIÃO DE CAMPINAS QUE CARECE EXATAMENTE DE APROPRIAÇÃO E SENTIDO DE COMUNIDADE, ONDE A EXPANSÃO URBANA PREDATÓRIA CRIOU UM TECIDO EXCESSIVAMENTE FRAGMENTADO E SEM CONECTIVIDADE, ONDE BOA PARTE DOS DILEMAS URBANOS ATUAIS SE MATERIALIZAM EM UMA CIDADE SEM FORMA, SEM RUMO, SEM IDENTIDADE.


H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L

I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S ESCALA LOCAL

PARQUE SETE QUEDAS

DESENHO URBANO VILA OPERÁRIA SETE QUEDAS

FUNDAÇÃO BRADESCO

0M

C.E.A.R

1KM

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I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S VILA OPERÁRIA SETE QUEDAS

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CAPÍTULO III - DIAGNÓSTICO DO SÍTIO DE PROJETO

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I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S NÍVEL DE CONSERVAÇÃO NÍVEL 1

0M

50M

50M

FLUXOS

50M

SETOR 2

SETOR 3

FUNDAÇÃO BRADESCO C.E.A.R

50M

100M

ATUAL

PROPOSTA

PROPOSTA DE SETORIZAÇÃO, POR DIFERENTES USOS, RESULTADO PELA INTENÇÃO DE AMENIZAR A LINEARIDADE DA VILA. AS PRAÇAS SÃO UMA FORMA DE FRAGMENTAR ESSES SETORES, ATUANDO COMO PONTO DE INTERSECÇÃO.

SETORIZAÇÃO

0M

PROPOSTA

FLUXO PRESERVADO FLUXO PROPOSTO

100M

SETOR 1

ATUAL

A DEMOLIR A PRESERVAR A CONSTRUIR

100M

0M

NÍVEL 3

NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3

100M

ESPAÇO LIVRE X EDIFICADO

0M

H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L NÍVEL 2

COMÉRCIO/SERVIÇO CRECHE APOIO ÀS EDIFICAÇÕES EDIFÍCIOS HABITACIONAIS

SETOR 1

PELA PROXIMIDADE À ESCOLA FUNDAÇÃO BRADESCO, ONDE SE PREVÊ A IMPLANTAÇÃO DE CENTRO UNIVERSITÁRIO, NOTOU-SE A NECESSIDADE DE UM PROJETO DE HABITAÇÃO ESTUDANTIL. ESTABELECE UMA CONEXÃO DIRETA COM O CENTRO CULTURAL (DO OUTRO LADO DA AVENIDA) ATRAVÉS DA PRAÇA, QUE POSSUI UM FLUXO INTENSO DEVIDO AO PONTO DO BRT LOCALIZADO NO SUBTERRÂNEO.

SETOR 2

APRESENTA-SE COMO UM EIXO COMERCIAL, INTERLIGANDO OS DOIS SETORES HABITACIONAIS, COM A PROPOSTA DE UMA GALERIA GASTRONÔMICA, COMPOSTA POR BARES E RESTAURANTES NAS SUAS EXTREMIDADES (SE APROPRIANDO DOS ESPAÇOS DAS PRAÇAS), E POR UM MERCADO PÚBLICO CENTRAL, RETOMANDO A CULTURA DOS OPERÁRIOS IMIGRANTES QUE HABITARAM ESTE LOCAL.

SETOR 3

COM A PRESENÇA DO CENTRO DE ALTO RENDIMENTO NA ÁREA DE INTERVENÇÃO, FOI PROPOSTO UM CONJUNTO DE EDIFÍCIOS DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL, SERVINDO TANTO OS ATLETAS QUE FAZEM USO DESSE EQUIPAMENTO, QUANTO AS PESSOAS REALOCADAS DE ÁREAS IRREGULARES (NA 1ª ETAPA DO TRABALHO). A TRANSPOSIÇÃO DO BAIRRO DO OUTRO LADO DA AV. SETE QUEDAS PARA O CEAR, SE DÁ PELA ESTAÇÃO DE BRT, QUE SE ENCONTRA NO SUBTERRÂNEO DA PRAÇA PROPOSTA.

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H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L

I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S IMPLANTAÇÃO COBERTURA

ESTAÇÃO BRT SUBTERRÂNEA ESTAÇÃO BRT SUBTERRÂNEA

PARQUE SETE QUEDAS

EDAS AV. SETE QU HA) . LIX DA CUN (ATUAL ROD

FUNDAÇÃO BRADESCO

0M

VISTA 1

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50M

100M

C.E.A.R


H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L

I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S IMPLANTAÇÃO TÉRREA

ESTAÇÃO BRT SUBTERRÂNEA ESTAÇÃO BRT SUBTERRÂNEA

PARQUE SETE QUEDAS

EDAS AV. SETE QU HA) . LIX DA CUN (ATUAL ROD

C.E.A.R

FUNDAÇÃO BRADESCO

0M

50M

CORTE SETOR 1

100M

CORTE SETOR 2

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I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L

SETOR 1 - HABITAÇÃO ESTUDANTIL

SETOR 3 - HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

SETOR 2 - GALERIA GASTRONÔMICA

SETOR 2 - GALERIA GASTRONÔMICA

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I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L

VILA OPERÁRIA SETE QUEDAS

F E S T I V A L G A S T R O N Ô M I C O

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I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

CAPÍTULO IV - LEGISLAÇÃO

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I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

ZONEAMENTO I C A 4 – M Á X . T + 1 4 PAV. TO 40% TÉRREO PÉ DIREITO DUPLO C / S O B R I G ATÓ R I O 3 PAV. FAC H A DA AT I VA O B R I G ATÓ R I O S/ RECUO FRONTAL

ZONEAMENTO II (ED. PARQUE) C A 2 – M Á X . T + 4 PAV. TO 45% TÉRREO LIVRE PERMITIDO SOMENTE HAB. DOMICÍLIOS REMOVIDOS

POPULAÇÃO REALOCADA

DOMICÍLIOS EXISTENTES: 12.404

POPULAÇÃO EXISTENTE: 39.867

DOMICÍLIOS A REMOVER: 1.789

POPULAÇÃO A REALOCAR: 6.255

DIAGNÓSTICO

PROPOSTA

OS DOMICÍLIOS LOCALIZADOS EM ÁREAS DE RISCO FORAM REMOVIDOS E REALOCADOS EM Z.E.I.S PROPOSTAS, PREZ ANDO A RECUPERAÇÃO E PROTEÇÃO DOS AFLUENTES E NASCENTES. PA R A R E D U Z I R O D É F I C I T H A B I TAC I O N A L, CRIAMOS UMA NOVA LEI QUE OBRIGA O EMPREENDEDOR A INCLUIR 15% DE HABITAÇÃO SOCIAL EM Z.E.I.S, OU N O P R Ó P R I O E M P R E E N D I M E N TO. AO I N C LU I R O S 15% NO PRÓPRIO IMÓVEL DÁ-LHE O DIREITO EM POTENCIAL CONSTRUTIVO EQUIVALENTE À ÁREA OFERECIDA. DESSA FORMA, É POSSÍVEL REALOCAR TODA A POPULAÇÃO R E S I D E N T E E M Á R E A D E R I S C O E A P P.

EQUIPAMENTOS EXISTENTES E PROJETOS ESPECIAIS A PA RT I R D O M A P E A M E N TO D E E Q U I PA M E N TO S E X I S T E N T E S D E S AÚ D E E E D U C AÇ ÃO, E S E U S R A I O S D E ACESSIBILIDADE, FOI POSSÍVEL IDENTIFICAR AS ÁREAS QUE CARECEM DESSA INFRAESTRUTURA, IMPLANTANDO N OV O S E Q U I PA M E N TO S E M LO C A I S E S P E C Í F I CO S. A L É M D I S S O, P O N T U A M O S E Q U I PA M E N TO S C U LT U R A I S , ESPORTIVOS, Z.E.I.S, ÁREAS EMPRESARIAIS, C O M E R C I A I S , T E R M I N A L M U LT I M O D A L E P R O J E TO S ESPECIAIS COMO PROJETOS INDUTORES A SEREM D E S E N V O LV I D O S INDIVIDUALMENTE NA SEGUNDA E TA PA.

ADENSAMENTO O ADENSAMENTO PROPOSTO ESTÁ ASSOCIADO À H I E R A R Q U I A V I Á R I A E O N OVO ZO N E AM E N TO. AO LO N G O D O S E I XO S E S T R U T U R A D O R E S D O P R OJ E TO, O N D E H Á D E N S I D A D E M A I S A LTA , A S Q U A D R A S POSSUEM MAIOR PERMEABILIDADE, SE CONEC TANDO E N T R E S I . CO M O U M P R O C E S S O N AT U R A L , CO N F O R M E SE ADENTRA AO BAIRRO ESSA PERMEABILIDADE DIMINUI PROPORCIONALMENTE À DENSIDADE. POR E X E M P LO, N A S Á R E A S D E M E N O R D E N S I DA D E, O N D E O GABARITO É MENOR, AS QUADRAS SÃO MENOS PERMEÁVEIS, O QUE GER A MAIOR RELAÇ ÃO ENTRE AS MORADIAS, MANTENDO A IDENTIDADE DOS BAIRROS V I Z I N H O S ( P O R E X E M P LO PA R Q U E O Z I E L ). O CONCEITO DE FRUIÇÃO PÚBLICA, QUE ESTIMULA A OFERTA DE ÁREAS QUALIFICADAS PA R A O U S O P Ú B L I CO P R I V I L E G I A N D O O P E D E S T R E E P R O M O V E N D O AT I V I D A D E S S O C I A I S , C U LT U R A I S , ECONÔMICAS, É UMA DAS DIRETRIZES DO NOSSO P R OJ E TO. N E S T E CO N C E I TO, O E M P R E E N D E D O R, AO S U B M E T E R S E U P R O J E TO A U M A TA X A D E O C U PAÇ ÃO M E N O R, O F E R E C E N D O AO U S O P Ú B L I CO, P O D E R Á ACRESCENTAR AO POTENCIAL CONSTRUTIVO DO IMÓVEL UMA ÁREA CONSTRUÍDA EQUIVALENTE AO TOTAL DA ÁREA DESTINADA À FRUIÇÃO PÚBLICA. COM O INTUITO DE PROMOVER USOS MAIS D I N Â M I CO S D O S PA S S E I O S P Ú B L I CO S E M I N T E R AÇ ÃO CO M AT I V I DA D E S I N S TA L A DA S N O S T É R R E O S DA S EDIFIC AÇÕES E, A FIM DE FORTALECER A VIDA URBANA N O S E S PAÇO S P Ú B L I CO S , A D OTA M O S FAC H A DA AT I VA E M G R A N D E PA RT E D O N O S S O P R O J E TO. A I N D U Ç ÃO D E S S E P R O C E S S O S E DA AT R AV É S DA O B R I G AÇ ÃO D O U S O M I S TO.

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CAPÍTULO V - PROGRAMA DE NECESSIDADES E PRÉ DIMENSIONAMENTO

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I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S A PA RT I R D O D I AG N Ó S T I CO C R I O U - S E U M P R O G R A M A D E N E C E S S I DA D E S QUE VISA SUPRIR AS CARÊNCIAS QUE A ÁREA CONTÉM, LE VANDO EM CONSIDERÇÃO A I S E R Ç ÃO U R B A N A D O T E R R E N O E S UA S P OT E N C I A L I DA D E S. A L É M D I S S O, BUSCA SOLUCIONAR A QUESTÃO DE REALOCAÇÃO DE HABITANTES VIVENDO EM ÁREA DE RISCO OU EM MORADIAS PRECÁRIAS DE MANEIRA A INTEGRÁ-LOS A VIDA URBANA, PROMOVENDO VIVÊNCIAS E INCENTIVANDO OFÍCIOS. D E S S E M O D O A S AT I V I DA D E S P R O P O S TA S P R O C U R A M S E R E L AC I O N A R CO M A D I M E N S ÃO D O P R OJ E TO E DA Á R E A E M Q U E E S TÁ I N S E R I D O, A S S I M CO M O SUPRIR AS NECESSIDADES DA POPULAÇÃO QUE O PROJETO ABRIGARÁ.

ÁREA CONSTRUÍDA ÁREA TOTAL

10504 M 2

CIRCULAÇÃO

2100,8 M 2

ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA

APARTAMENTOS

12604,8 M 2

CASAS ANTIGA VILA OPERÁRIA CRECHE

480 M 2

1092 M 2

COMÉRCIO

960 M 2

45,5 M 2 / UNID

2411,5 M 2

CONVÍVIO

480 M 2

04 UNIDADES

45,5 M 2 / UNID

182 M 2

CENTRO COMUNITÁRIO

320 M 2

2 QUARTOS TIPO D

51 UNIDADES

54,5 M 2 / UNID

2779,5M 2

LAVANDERIA COMUNITÁRIA

320 M 2

3 QUARTOS

64 UNIDADES

45,5 M 2 / UNID

2912 M 2

OFICINAS

320 M 2

TOTAL

242 UNIDADES

10504 M 2

ÁREA TOTAL

1 QUARTO

46 UNIDADES

24,5 M / UNID

1127 M

2 QUARTOS TIPO A

24 UNIDADES

45,5 M 2 / UNID

2 QUARTOS TIPO B

53 UNIDADES

2 QUARTOS TIPO C

2

2

POPULAÇÃO

2880 M 2

HORTAS COMUNITÁRIAS

1 QUARTO

46 UNIDADES

02 HAB / UNID

92 HABITANTES

ÁREA TOTAL HORTAS

2 QUARTOS TIPO A

24 UNIDADES

04 HAB / UNID

96 HABITANTES

TOTAL APARTAMENTOS

2 QUARTOS TIPO B

53 UNIDADES

04 HAB / UNID

212 HABITANTES

2 QUARTOS TIPO C

04 UNIDADES

04 HAB / UNID

16 HABITANTES

2 QUARTOS TIPO D

51 UNIDADES

04 HAB / UNID

204 HABITANTES

3 QUARTOS

64 UNIDADES

04 HAB / UNID

256 HABITANTES

TOTAL

242 UNIDADES

M 2 HORTAS/APARTAMENTO

4220 M 2 242 UNIDADES 17,5 M 2

876 HABITANTES

PÁG I N A 3 1


I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

CAPÍTULO VI - PARTIDO DO PROJETO

PÁG I N A 3 2

H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L


I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S ESTUDO DE FLUXOS

H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L ESTUDO DE FLUXOS

CIRCULAÇÃO HORIZONTAL TRANSPOSIÇÃO ENTRE COTAS CIRCULAÇÃO VERTICAL

CIRCULAÇÃO HORIZONTAL TRANSPOSIÇÃO ENTRE COTAS CIRCULAÇÃO VERTICAL

E S T U D O D E I N S O L AÇ ÃO, V E N T I L AÇ ÃO E H O RTA S CO M U N I TÁ R I A S

INSOLAÇÃO VENTILAÇÃO HORTAS COMUNITÁRIAS

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I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S ESTUDO DE HORTAS COMUNITÁRIAS

PÁG I N A 3 4

H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L


H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S ESTUDO DE PLANTAS E PERSPEC TIVA INTERNA DO MÓDULO

PÁG I N A 3 5


I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

CAPÍTULO VII - ANTEPROJETO

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H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L


I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L

7.1 APRESENTAÇÃO

INFOGRÁFICO

O PROJETO APRESENTADO A SEGUIR TEM INTUITO DE DIMINUIR O DÉFICIT HABITACIONAL LE VANDO EM CONSIDERAÇÃO OS CONCEITOS DO DIREITO A M O R A D I A, I N D O A L É M DA C R I AÇ ÃO D O M Ó D U LO DA H A B I TAÇ ÃO. C R I O U - S E S E T E E D I F Í C I O S P R I N C I PA I S ( V O LTA D O S À N O R T E ) Q U E CO N TA M CO M O D E S N Í V E L DA TO P O G R A F I A PA R A G E R A R P R AÇ A S Q U E P R O M OV E M A I N T E G R AÇ ÃO E A V I V Ê N C I A E M CO M U N I DA D E . E S S E S E S PAÇO S P Ú B L I CO S , P O S I C I O N A D O S N A S C O B E R T U R A S D E A PA R TA M E N TO S V O LTA D O S À O E S T E , S Ã O DOTADOS DE HORTAS URBANAS QUE JUNTO ÀS OFICINAS BUSCAM INCENTIVAR O C U LT I V O E M A N U T E N Ç Ã O D O P R Ó P R I O A L I M E N TO, A L É M D E O B T E N Ç Ã O D E R E N D A AT R AV É S DA C A PAC I TAÇ ÃO D E P R O D U Ç ÃO E V E N DA P O R PA R T E D O S M O R A D O R E S . PA R A V I A B I L I Z AÇ ÃO D E S TA S H O RTA S A T E R R A R E T I R A DA PA R A A I M P L A N TAÇ ÃO D O P R O J E TO S E T R A N S F O R M A E M S U B S T R ATO PA R A O P L A N T I O. AO APROXIMAR ÀS PORTAS DE INGRESSO DOS EDIFÍCIOS COM AS CASAS DA ‘VILA OPERÁRIA SETE QUEDAS’ PRETENDE-SE MAIOR INTEGRAÇÃO D O P R O J E TO AO PAT R I M Ô N I O E X I S T E N T E , V I S TO Q U E E S T E A B R I G A D I V E R S A S AT I V I DA D E S , CO M O : L AVA N D E R I A CO M U N I TÁ R I A , C E N T R O CO M U N I TÁ R I O, CO M É R C I O LO C A L , C R E C H E E O F I C I N A S . CO M I S S O H Á O R E S G AT E E P E R M A N Ê N C I A DA HISTÓRIA NO LOCAL. ALÉM DISSO DIVERSOS ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS DA V I L A S E R V I R AM CO M O CO N T E X TO N A R E A L I Z AÇ ÃO D O P R OJ E TO. P R O C U R O U SE MANTER UMA LINGUAGEM NO QUE SE DIZ RESPEITO ÀS DIMENSÕES, NAS ABERTURAS E RITMOS QUE SE APRESENTAM NOS EDIFÍCIOS. A A LT E R A Ç Ã O N O S G A B A R I TO S A F I R M A A P O S I Ç Ã O D O S E D I F Í C I O S P E R A N T E S UA CO N T E X T UA L I Z AÇ ÃO CO M A V I L A O P E R Á R I A E P O S S Í V E L E X PA N S ÃO DA C I DA D E , P R E T E N D E N D O TO R N Á - LO AT E M P O R A L . D E S T E M O D O O S E D I F Í C I O S PERIFÉRICOS SEGUEM O GABARITO DAS CASAS (ELEVAÇÃO LESTE), VARIANDO NOS EDIFÍCIOS CENTRAIS ENQUADRANDO A VILA AO FUNDO (ELEVAÇÃO OESTE). A S C I R C U L AÇÕ E S H O R I ZO N TA I S , AT R AV É S D E S UA P E R M E A B I L I DA D E , B U S C A M T R A Z E R A S E N S AÇ ÃO DA S C A LÇ A DA S PA R A D E N T R O D O E D I F Í C I O. A S E S C A DA S D E AC E S S O D O S A PA RTA M E N TO S I M P L A N TA D O S N O D E S N Í V E L D O T E R R E N O ( V O LTA D O S À O E S T E ) E S TÃ O LO C A L I Z A D A S I N D E P E N D E N T E D A C I R C U L A Ç Ã O V E R T I C A L D A S U N I D A D E S V O LTA D A S À N O R T E , C O M A I N T E N Ç Ã O D E I N T E G R A R O P R OJ E TO CO M S E U E N TO R N O, C R I A R A T R A N S P O S I Ç ÃO D I R E TA E N T R E COTA S ( C.E .A.R - V I L A O P E R Á R I A ) E P R O M OV E R U S O P O R PA RT E DA POPULAÇÃO QUE ALI HABITA. AO D E S E N V O LV E R O P R O J E TO S U R G I U A N E C E S S I DA D E D E C R I AÇ ÃO D E DIFERENTES TIPOLOGIAS HABITACIONAIS POR CONTA DA ESTRUTURA PROPOSTA. HÁ UM TOTAL DE SEIS TIPOLOGIAS QUE VARIAM ENTRE 1 E 3 DORMITÓRIOS. E S TA S B U S C A M M A I O R CO N T I N U I DA D E D O E S PAÇO, I N T E G R AÇ ÃO D E M O R A D O R E S AT R AV É S D O U S O D E C O B O G Ó S V O LTA D O S À S C I R C U L A Ç Õ E S H O R I Z O N TA I S P O S S I B I L I TA N D O, A S S I M, MA I O R E S E N CO N T R O S, A L É M DA I N T E G R AÇ ÃO DA U N I DA D E E M S I CO M A S P O RTA S V I R A DA S PA R A CO Z I N H A E S A L A.

CONVÍVIO CENTRO COMUNITÁRIO OFICINAS

LAVANDERIA COMÉRCIO LOCAL CRECHE

CIRCULAÇÃO HORIZONTAL TRANSPOSIÇÃO ENTRE COTAS CIRCULAÇÃO VERTICAL

ESTUDO DE FACHADA

PÁG I N A 3 7


I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

7.2 PROJETO TÉCNICO

PÁG I N A 3 8

H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L


I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

PLANTA COBERTURA

0M

10M

H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L

20M

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I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

PLANTA NÍVEL +9.00

0M

PÁG I N A 4 0

10M

20M

H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L


I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

PLANTA NÍVEL +6.00

0M

10M

H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L

20M

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I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

PLANTA NÍVEL +3.00

0M

PÁG I N A 4 2

10M

20M

H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L


I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

PLANTA NÍVEL 0.00

0M

10M

H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L

20M

PÁG I N A 4 3


I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

ELEVAÇÃO OESTE

ELEVAÇÃO LESTE

PÁG I N A 4 4

H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L


I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L

PÁG I N A 4 5


I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

ELEVAÇÃO NORTE

ELEVAÇÃO SUL

PÁG I N A 4 6

H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L


I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

CORTE TRANSVERSAL ‘B’

H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L

CORTE TRANSVERSAL ‘C’

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I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

C O R T E LO N G I T U D I N A L ‘A’

CORTE TRANSVERSAL ‘D’

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H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L


I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L

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I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

7.3 TIPOLOGIAS HABITACIONAIS

PÁG I N A 5 0

H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L


APARTAMENTO 2 QUARTOS TIPO A

DESENHISTA DRW PROJETO Residencial RESPONSÁVEL TÉCNICO #Nome do Projetista

19

A P A R T A M E N T O 2 Q U A R T O S T I P O 32 C

0.

APARTAMENTO 3 QUARTOS

SUBSOLO 3 (4) 1:100

CLIENTE #Nome Completo do Cliente #Endereço Cliente1

GSEducationalVersion

DATA 01.01.15

SUBSOLO 3 (3) 1:100

TE e Completo do Cliente reço Cliente1

0.

AUTOR DO PROJETO COD CLIENTE #Nome do Responsável pelo Projeto 0001

CLIENTE #Nome Completo do Cliente #Endereço Cliente1

H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S APARTAMENTO 1 QUARTO APARTAMENTO 2 QUARTOS TIPO B APARTAMENTO 2 QUARTOS TIPO D

PÁG I N A 5 1


I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

PÁG I N A 5 2

H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L


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H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L

PÁG I N A 5 3


I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L

7.4 SISTEMA ESTRUTURAL E CONSTRUTIVIDADE

PIL AR E VIGAS DE CONCRETO

PÁG I N A 5 4

RECUO NA MODULAÇÃO BALANÇO GERA LEVEZA NA FA C H A D A ( E L E VA Ç Ã O O E S T E )


H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L

I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

MANTA GEOTÊX TIL MANTA GEODRENANTE

S U B S T R ATO

RALO DE DRENAGEM

LAJE IMPERMEABILIZADA

LONA PEAD

20

CONCRETO LEVE (PENDENTE) PEDRISCO GSEducationalVersion

AUTOR DO PROJETO COD CLIENTE #Nome do Responsável pelo Projeto 0001

DATA 01.01.15

CLIENTE #Nome Completo do Cliente #Endereço Cliente1

7.5 DETALHE HORTA COMUNITÁRIA

ESCALA 1:10

20

PÁG I N A 5 5


I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

CONSIDERAÇÕES FINAIS

PÁG I N A 5 6

H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L


I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L

CO N C LU O E S T E T R A B A L H O, CO M A S E N S AÇ ÃO D E R E A L I Z AÇ ÃO P O R P R O J E TA R M O R A D I A S D E I N T E R E S S E S O C I A L PA R A E S TA C I DA D E , U M LO C A L PA R A S U P R I R U M A C A R Ê N C I A Q U E O M U N I C Í P I O A P R E S E N TA, D I S C U T I N D O QUESTÕES SOBRE A VIVÊNCIA DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA. P O D E M O S CO N C LU I R CO M O D E S E N V O LV I M E N TO D E S T E T R A B A L H O, Q U E O PROJETO DE HABITAÇÃO VAI MUITO ALÉM DO EDIFÍCIO EM SI, É PRECISO E L A B O R A R A N Á L I S E S D E E N T E N D I M E N TO D O E N TO R N O, E N T E N D E R O P Ú B L I CO E N V O LV I D O, E N T R E O U T R A S Q U E S TÕ E S Q U E N O S L E VA M A E L A B O R A R U M P R O J E TO Q U E CO N V E R S E CO M O M E I O N O Q U A L S E I N S E R E , Q U E AT E N DA A S N E C E S S I DA D E S LO C A I S E , P R I N C I PA L M E N T E , D E S E M P E N H E O PA P E L D E C ATA L I S A D O R DA V I DA U R B A N A E DA S AT I V I DA D E S P Ú B L I C A S , M A R C A N D O A I D E N T I DA D E D O LO C A L . D E S T E M O D O, P E N S A R P R OJ E TO É P E N S A R A L É M D E S UA S F U N ÇÕ E S T É C N I C A S, CO M O E S T R U T U R A, D I M E N S I O N A M E N TO D O S E S PAÇO S, E TC., M A S AC I M A D E T U D O Q U E F U N Ç ÃO E L E I R Á D E S E M P E N H A R PA R A O M E I O N A Q UA L S E INSERE, E ASSIM BUSCAR O LUGAR IDEAL DE IMPLANTAÇÃO DO PROJETO QUE RESPONDA A ESSA PERGUNTA. N E S T E P R O J E TO O E N TO R N O, P R I N C I PA L M E N T E A V I L A, S E R E L AC I O N A I N T E N S A M E N T E CO M A E D I F I C AÇ ÃO C R I A DA AT R AV É S D E S E U D E S E N H O, G E R A N D O E S PAÇO S D E V I V Ê N C I A AT R AV É S D E P R AÇ A S Q U E S E CO N E C TA M CO M A C I DA D E , TRA ZENDO INTEGRAÇÃO ENTRE A POPULAÇÃO QUE ALI HABITA. O PROJETO SERVIU COMO RESPOSTA ÀS QUESTÕES NÃO SOMENTE QUE O S Í T I O D E I N T E R V E N Ç ÃO CO N T É M, M A S TA M B É M PA R A R E F L E T I R M O S O M O D E LO DE CIDADE QUE A URBANIZAÇÃO CONTEMPORÂNEA IMPÕE E DE COMO DEVEMOS AG I R E M M E I O A E S T E C E N Á R I O.

PÁG I N A 5 7


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BIBLIOGRAFIA

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H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L


I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

H A B I TA Ç Ã O D E I N T E R E S S E S O C I A L

F I L H O, C A N D I D O M. C AM P O S (2003) - R E I N V E N T E S E U B A I R R O SOUZA, MARCELO LOPES (2001) - MUDAR A CIDADE DAVIS, MIKE (2006) - PLANETA FAVELA M O S T A F A V I , M O H S E N & D O H E R T Y, G A R E T H ( 2 0 0 9 ) - U R B A N I S M O E C O L Ó G I C O BIRKHÄUSER BASEL (2010) - DR AWING THE GROUND: LANDSC APE URBANISM TO DAY EDITORA REDITAR LIBROS (2009) - SKETCH LANDSCAPE VIGLIECCA & ASSOCIADOS (2012) - HIPÓTESES DO REAL VIGLIECCA & ASSOCIADOS (2014) - O TERCEIRO TERRITÓRIO ARTIGAS, ROSA (2015) - VILANOVA ARTIGAS

REFERÊNCIAS DIGITAIS PINTEREST A R C H T I Z E R - C A DA D E PAT R Ó N - H T T P:// A R C H I T I Z E R . CO M / P R O J E C TS / V I V I E N DA D E - PAT R O N / RAQUEL ROLNIK - RAQUELROLNIK.WORDPRESS.COM M I N I S T É R I O DA S C I DA D E S, S E C R E TA R I A N AC I O N A L D E H A B I TAÇ ÃO, F U N DAÇ ÃO J O Ã O P I N H E I R O - H T T P : / / W W W . F J P. M G . G O V . B R / I N D E X . P H P / D O C M A N / C E I / DEFICIT-HABITACIONAL/216-DEFICIT-HABITACIONAL-MUNICIPAL-NOBRASIL-2010/FILE AU - CO N J U N TO H A B I TAC I O N A L R E A L PA R Q U E - H T T P://AU.P I N I.CO M.B R/ ARQUITETUR A-URBANISMO/228/CONJUNTO-HABITACIONAL-REAL-PARQUEE M - S AO - PAU LO - R E F O R M U L A - A R E A - D E -279015-1.A S PX ISSUU - HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - HT TP://ISSUU.COM/TIAGOCOSTA83/ DOCS/H.I.S_TIAGO_COSTA P L A N O D I R E TO R DA C I DA D E D E S ÃO PAU LO - H T T P://G E S TAO U R B A N A.P R E F E I T U R A. S P. G O V . B R

PÁG I N A 5 9


I N T E R V E N Ç ÃO N A V I L A O P E R Á R I A S E T E Q U E D A S

PÁG I N A 6 0

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FILIPE DIAS DO CARMO 2015


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