VILA OPERÁRIA SETE QUEDAS
1/8
CENTRO
REQUALIFICAÇÃO DE PATRIMÔNIO HISTÓRICO PARA FORMAÇÃO DE CENTRALIDADE REGIONAL
INSERÇÃO URBANA ESCALA REGIONAL PARQUE OZIEL
ESCALA MUNICIPAL
ESCALA LOCAL DESENHO URBANO VILA OPERÁRIA SETE QUEDAS
A
proposta desenvolvida apresenta um plano de
tendo como limite proposto as rodovias
TE N A
R EI
Campinas, Anhanguera, Santos Dumont.
desenvolvimento para a região sudeste de
RO D.
D N A
.B
D
LIX D
O R
AC UN HA
PAR QU CAP E RIO IVAR I
Magalhães Teixeira, Miguel Melhado e Os eixos transversal e longitudinal são definidos pela Rodovia dos Bandeirantes e Rodovia Lix da Cunha, respectivamente. A Vila Sete Quedas se insere nesse contexto,
S
SWISS PARK
como um dos elementos articuladores de um amplo plano
de desenvolvimento urbano, que visa a requalificação de
uma região caracterizada por uma urbanização dispersa e fragmentada, composta por
“vazios
urbanos” e uma
interpretação espacial simbólica dada pela coexistência
R
a região do
S E Ã H L A O T RO E IX D E .M IR A A G
T ON
se relacionam e se condicionam no desenvolvimento do projeto:
E
X
P
A
N
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UM OS D NT SA RO D.
A
ER
U
G
N
A
H
N
.A
D
O
AEROPORTO DE VIRACOPOS
América Latina – Parque Oziel - e o maior empreendimento imobiliário realizado em Campinas até então – o complexo residencial Swiss Park. A metodologia adotada para a realização do presente trabalho consistiu em uma abordagem, em paralelo, de 4 diferentes escalas de trabalho em, que do maior assentamento popular da
• com
Regional, os
considerando a região e sua relação
tecidos
bairro-centro
e
adjacentes,
urbanos
bairro-bairro,
entre
os
outros.
fluxos
Foram
considerados também projetos atuais em consolidação
ou que apresentam tendência positiva de concretização, tais como os corredores de
BRT,
o
TAV (Trem
de alta
velocidade ligando o aeroporto de viracopos à capital),
a expansão da rod. magalhães teixeira, a área em estudo se torna mais valorizada.
•
Municipal,
considerando
um
recorte
mais
específico entre a Rodovia Anhanguera, Santos Dumont, o loteamento
Swiss Park e o Rio Capivari, considerando
além dos fluxos regionais, as ligações inter-bairros e as
O
R
diretrizes para a ocupação dos vazios urbanos.
.M
D
•
Local,
U
IG
urbanos
considerando
específicos,
visando
a a
ocupação
de
conformação
vazios de
uma
E
centralidade associada a um sistema de espaços livres
L
a serem consolidados em um grande parque público,
M D A
H
L
E
criado a partir do parque construído pelo loteamento
Swiss Park.
O
•
Desenho Urbano, considerando a Vila Operária existente, visando
sobre a
intervenção
transformá-
la no principal elemento de suporte para a criação de
uma identidade para a vizinhança, um centro comercial,
residencial e de vida urbana com personalidade própria, 0M
1KM
ancorado em um patrimônio arquitetônico e de memória urbana intrinsicamente ligado à história do local.
VILA OPERÁRIA SETE QUEDAS ESCALA MUNICIPAL
Nos
anos de
1979
e
1980,
respectivamente,
houve a inauguração de duas importantes rodovias,
Rodovia Dumont,
Rodovia Santos que se interligam em Campinas, e que são os principais eixos de expansão urbana da região. O aeroporto de Viracopos como o principal entreposto logístico brasileiro, o que contribuiu, na década seguinte, para a inserção do país na economia mundial. Em 1996 iniciaram-se as primeiras ocupações da área onde, hoje, se encontra o bairro Parque Oziel, e 10 anos mais tarde, as obras do loteamento Swiss Park, um dos maiores empreendimentos imobiliários da América Latina na ocasião, dos
materializando área. RECORTE LOCAL
DESENHO URBANO VILA OPERÁRIA SETE QUEDAS
0M
1KM
Bandeirantes
o
contraste
e
socioeconômico
da
Em 2010, com a aprovação da ampliação do aeroporto de Viracopos, e com a extensão do anel viário J. R. Magalhães Teixeira, a área em estudo se torna mais valorizada. O plano de desenvolvimento, em sua escala regional, parte da proposta de uma nova linha de BRT, conectando ao centro da cidade, até um terminal multimodal na confluência com o Parque do Rio Capivari; do terminal partiria uma linha de tramway, dentro do parque, conectando-o aos demais corredores de BRT propostos pela Prefeitura de Campinas. Também é prevista no trabalho uma nova avenida bairro-bairro, que contornaria o Swiss Park e conectaria a região à Av. Eng. Antonio Francisco de Paula Souza (acesso para o centro e para Valinhos). Com a finalidade de consolidar um novo tecido
urbano, e a criação de uma identidade para a região com um todo,
foi
proposto
um
de espaços livres, tendo a extensão do
sistema parque
linear
do
rio
Capivari
como
premissa
de
projeto, aliado à urbanização adequada dos vazios
urbanos, com premissas de desenho que fomentem a
conexão
propostos.
e
a
priorização
Também
são
dos
parque
propostas
públicos
novas
vias,
coletoras e arteriais, e em alguns casos, apenas a
requalificação de vias já existentes, que, junto com
as novas áreas urbanizadas, costurm os fragmentos urbanos existentes criando um novo tecido.
A
regulação do adensamento e verticalização
seria consonante com a oferta de infraestrutura viária e de transportes.
A
área de maior densidade
de
tijolos
e
cobertas
recebeu
trabalhadores
capa
e
canal.
alemães,
suíços,
XIX,
belgas,
deixaram a propriedade para buscar oportunidades na cidade e no campo.
No
entanto,
atualmente,trata-se
de
um
local totalmente esquecido pela cidade, tanto na
questão de infra-estrutura, quanto na questão de sua história.
Visando
a reinserção de sua cultura e
requalificação do conjunto arquitetônico existente.
Foi
prevista a criação de uma rua de pedestres no
miolo das quadras. a
implantação,
(junto
estudantil
Substituindo
os atuais quintais;
extremidades,
nas à
de
habitação
bradesco,
fundação
escola
será definida ao longo dos eixos estruturadores
técnica e futuro centro univesitário), e habitação
e
de interesse social
eficientes
em
mobilidade.
As
regiões
mais
internas serão de densidade média, continuando a configuração já existente.
Ao
longo das rodovias
propõe-se fomentar o comércio e serviços regionais,
de grande porte, assim como já ocorre no maior trecho da
Os
Rod. Santos Dumont.
domicílios localizados em áreas de risco
foram removidos e realocados em Z.E.I.S propostas,
prezando a recuperação e proteção dos afluentes e nascentes, e o seu remanejamento para novos empreendimentos dentro da mesma região.
A
vila operária, nesse contexto, tem papel
fundamental para a ancoragem do projeto. Inserida
Rodovia Lix da Cunha (antiga Estrada 120 casas, agrupadas duas a duas, em duas fileiras, são ritmadas por módulos – de porta e janela – erguidas em alvenaria na encosta da
de Indaiatuba), o conjunto de
FUNDAÇÃO BRADESCO
(na
outra ponta), al’me de um
mercado municipal público no trecho central do conjunto arquitetônico.
As
casas
remanescentes
serão
ocupados
por usos variados, desde as atividades comerciais
e de serviços, em diferentes escalas e tipologias, e também serviços e apoios para as moradias).
Pretende-se que a Vila Operária Sete Quedas se torne o centro comunitário e simbólico de uma região de Campinas que carece exatamente de apropriação e sentido de comunidade, onde a
expansão
urbana
predatória
criou
um
tecido
excessivamente fragmentado e sem conectividade, onde
boa
parte
dos
dilemas
urbanos
atuais
se
materializam em uma cidade sem forma, sem rumo, sem identidade.
TERMINAL MULTIMODAL
50M 100M
telha,
em meados do séc.
italianos, entre outros, que em diferentes momentos
ESCALA LOCAL
0M
com
A Fazenda Sete Quedas,
2/8
C.E.A.R
DESENHO URBANO VILA OPERÁRIA SETE QUEDAS
VILA OPERÁRIA SETE QUEDAS
3/8
4/8
VILA OPERÁRIA SETE QUEDAS NÍVEL DE CONSERVAÇÃO
NÍVEL 1
NÍVEL 2
NÍVEL 3
NÍVEL 1 0M
50M
NÍVEL 2 NÍVEL 3
100M
ESPAÇO LIVRE X EDIFICADO
ATUAL
PROPOSTA
ATUAL
PROPOSTA
A DEMOLIR 0M
50M
A PRESERVAR A CONSTRUIR
100M
FLUXOS
0M
50M
FLUXO PRESERVADO
100M
FLUXO PROPOSTO
SEM ESCALA
SETORIZAÇÃO Proposta
SEM ESCALA
de setorização, por diferentes usos, resultado pela intenção de amenizar a linearidade da vila.
esses setores, atuando como ponto de intersecção.
SETOR 1 SETOR 1 SETOR 2 FUNDAÇÃO BRADESCO
0M
50M
100M
C.E.A.R
SETOR 3
Pela proximidade À Escola Fundação Bradesco, onde se prevê a implantação de centro universitário, notou-se a necessidade de um projeto de HABITAÇÃO ESTUDANTIL. Estabelece uma conexão direta com o centro cultural (do outro lado da avenida) através da praça, que possui um fluxo intenso devido ao ponto do BRT localizado no subterrâneo.
COMÉRCIO/SERVIÇO CRECHE APOIO ÀS EDIFICAÇÕES EDIFÍCIOS HABITACIONAIS
SETOR 2
praças são uma forma de fragmentar
SETOR 3
Apresenta-se
como um eixo comercial,
interligando os dois setores habitacionais, com a proposta de uma GALERIA GASTRONÔMICA,
composta por bares e restaurantes nas suas extremidades
As
(se
apropriando dos espaços das
praças), e por um mercado público central,
retomando a cultura dos operários imigrantes que habitaram este local.
Com RendimentO um
a
presença
do
Centro
de
Alto
na área de intervenção, foi proposto
conjunto
de
edifícios
INTERESSE SOCIAL,
de
HABITAÇÃO
DE
servindo tanto os atletas
que fazem uso desse equipamento, quanto as pessoas
de áreas irregulares (na 1ª etapa do A transposição do bairro do outro lado da Av. Sete Quedas para o CEAR, se dá pela estação de BRT, que se encontra no subterrâneo da praça realocadas trabalho).
proposta.
5/8
VILA OPERÁRIA SETE QUEDAS IMPLANTAÇÃO
A
ESTAÇÃO BRT SUBTERRÂNEA ESTAÇÃO BRT SUBTERRÂNEA
PARQUE SETE QUEDAS
EDAS HA) TE QU N AV. SE . LIX DA CU ROD L A U T
(A
C.E.A.R F U N D A Ç Ã O BRADESCO
0M
r
VISTA 1
50M
100M
6/8
VILA OPERÁRIA SETE QUEDAS PLANTA TÉRREA
ESTAÇÃO BRT SUBTERRÂNEA ESTAÇÃO BRT SUBTERRÂNEA
PARQUE SETE QUEDAS
EDAS HA) TE QU N AV. SE . LIX DA CU OD R L A TU
(A
C.E.A.R F U N D A Ç Ã O BRADESCO
COMÉRCIO/SERVIÇOLOCAL BARES E RESTAURANTES APOIO ÀS EDIFICAÇÕES MERCEARIA
0M
50M
MERCADO INSTITUIÇÃO EDIFÍCIOS HABITACIONAIS CAIXA D’ÁGUA / MIRANTE
100M
CORTE SETOR 1
CORTE SETOR 3
CORTE SETOR 2
CORTE SETOR 2
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VILA OPERÁRIA SETE QUEDAS SETOR 1 - HABITAÇÃO ESTUDANTIL
SETOR 3 - HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL
SETOR 2 - GALERIA GASTRONÔMICA
SETOR 2 - GALERIA GASTRONÔMICA
VILA OPERÁRIA SETE QUEDAS
F E S T I V A L G A S T R O N Ô M I C O
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