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SUMÁ RIO
FIOCRUZ FOI COANFITRIÃ DA G-STIC 2023, REALIZADA NO RIO
Conferência global contou com o patrocínio master da Fiotec e reuniu especialistas em saúde e tecnologia de todo o mundo
A G-Stic Rio, primeira a ser realizada na América Latina, reuniu durante três dias cientistas e especialistas nas áreas de inovação, tecnologia e sustentabilidade, em debates voltados ao alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU. A abertura da conferência, em 13 de fevereiro, contou com a presença de Nísia Trindade, ministra da Saúde, Paulo Gadelha, ex-presidente da Fiocruz e coordenador do programa da Fundação voltado à Agenda 2030, e Mário Moreira, presidente da Fiocruz, que ressaltou o papel da instituição na organização do evento e seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, firmado desde a Rio 92. “Cerca de 4,5 milhões de mortes acontecem todos os anos, por motivos relacionados à poluição. Muitas delas poderiam ser evitadas se investíssemos mais na transição da nossa matriz energética”.
Em sua fala, Paulo Gadelha destacou a importância do propósito com o qual a G-Stic acontece. Para ele, é essencial que exista um pacto entre sociedade civil e comunidade científica na busca por soluções e no combate à desinformação. A participação da comunidade na construção de soluções para os desafios em saúde foi um ponto em comum nas apresentações dos participantes da mesa de abertura. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, encerrou a cerimônia afirmando que a conferência acontecia como um marco dos esforços para recuperação de tudo aquilo que não pôde ser feito durante a pandemia de Covid-19. “A inovação precisa estar a serviço de todos, que a equidade ocorra também no campo da tecnologia e inovação”.
Ainda no primeiro dia de evento, Marco Krieger, vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde (VPPIS) da Fiocruz, participou de uma mesa que discutiu estratégias de recuperação pós-Covid e preparação para futuras crises em saúde. Ele defendeu ser importante valori zarmos e usarmos bem os recursos locais no combate às emergências de saúde. Ponto de vista compartilhado por Lieve Fransen, consultora para políticas sociais, em saúde e migração do European Policy Centre. Para Lieve, grande parte das perdas causadas pela pandemia de Covid-19 foram motivadas pela perda de confiança na ciência, e que soluções reais e duradouras virão da cooperação entre os países, unindo iniciativas locais bem-sucedidas de todo o mundo.