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O QUE FIOCRUZ E FIOTEC TÊM FEITO PELO MEIO AMBIENTE?

No mês em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, conheça alguns projetos voltados à preservação e relação sustentável com a natureza por Gustavo Amaral

O Brasil perdeu em 2022 mais de 10.500 km² de cobertura vegetal na Amazônia, desmatamento recorde nos últimos 15 anos. Segundo relatório divulgado em janeiro deste ano pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), a devastação em 2022 foi equivalente a quase 3 mil campos de futebol por dia.

Nos últimos quatro anos, ainda de acordo com o Imazon, a perda florestal na Amazônia foi de 35.193 km². Para se ter ideia, a área é maior que a dos estados de Sergipe (21 mil km²) e Alagoas (27 mil km²).

A destruição de nossas florestas é apenas uma das faces do ataque ao meio ambiente, que em escala global atinge diferentes ecossistemas e espécies.

O Dia Mundial do Meio Ambiente em 2023 deixa clara essa preocupação e volta atenções para a urgência de se encontrar soluções para a poluição plástica. A cada ano, em todo o mundo, mais de 400 milhões de toneladas de plástico são produzidas, metade dele projetado para ser usado apenas uma vez. Estima-se que 19 a 23 milhões de toneladas sejam descartadas anualmente em lagos, rios e mares. Apenas 10% de todo esse plástico é reciclado.

A Fiotec realiza a gestão compartilhada de importantes projetos desenvolvidos pela Fiocruz com foco na preservação do meio ambiente e na promoção de práticas sustentáveis. Uma dessas iniciativas acontece no Rio de Janeiro, em região vizinha às sedes das instituições. O projeto Tecnologias sociais em saúde na bacia hidrográfica do Canal do Cunha, no Complexo do Lins, trabalha em formas inovadoras de implementação de saneamento básico em comunidades, especialmente em áreas de difícil acesso e isoladas. A ideia é construir filtros biológicos para pre servação das nascentes de rios que ali mentam a bacia, e em outra frente ca pacitar e conscientizar os moradores para se tornarem multiplicadores de conhecimento.

Já o Programa de Desenvolvimento de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina atua na promoção do desenvolvimento sustentável de comunidades tradicionais em Mangaratiba, Angra dos Reis, Paraty, Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião e Ilhabela. A Fiotec realiza sua gestão desde 2009, ainda como Observatório. Recentemente, em 2021, o projeto foi institucionalizado pela Fiocruz, tornando-se um programa permanente.

O programa é desenvolvido lado a lado com as populações tradicionais dos municípios, promovendo meios de subsistência sustentáveis e fortalecendo a cultura dessas comunidades. Hoje, a iniciativa aposta no desenvolvimento de quintais agroecológicos para garantia da soberania alimentar dos moradores da região, realiza ações de saneamento ecológico e gestão sustentável da água, além de promover a geração de empregos investindo no turismo ecológico e de base comunitária.

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