Flash Vip 99

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ANO 19 • Nº 99 • R$15 • OUT/2022 MONKEYPOX O que se sabe sobre este vírus que acende um novo sinal de alerta GUIA DE COMPRAS É dada a largada pelo presente perfeito EDIÇÃO ESPECIAL

São 19 anos de escrita e, cronologicamente explanan do, crescemos de acordo com os anos que foram passando. Lá no início, em 2003, quando nascemos, uma “baby magazine”, mal sabíamos o que estávamos fa zendo, o que queríamos fazer. Apenas sabíamos como: atra vés da mídia impressa, formato de revista. E de lá para cá, foi exatamente como uma criança, aprendemos a andar, falar, correr, escrever, cair e levantar. Da infância para a adoles cência e a maturidade.

Sem medo de errar, afirmo que estamos na melhor fase do nosso enriquecimento cultural. Os 19 anos de estrada, ga rantiram o limiar do respeito e da provocação, da construção e da desconstrução, do preconceito e da ignorância, da im portância de uma balança moral com dignidade e igualdade para todos.

Ainda falhamos? Claro! A transformação é constante e o aprendizado é diário.

Seguindo essa abordagem evolutiva, recentemente es treamos o podcast falaFV!

O conselho do pai da administração moderna, Peter Drucker, “mais arriscado que mudar é continuar fazendo a mesma coisa”, mexeu com a turma aqui para incrementar a comunicação, convergir os canais, inovar e adaptar hábitos antigos ao novo contexto corporativo. Mesmo sendo canais onlines e offlines, conseguimos assim, atender o consumi dor publicitário e informativo com possibilidades antes não alcançadas. Fornecer uma experiência de compra única, reunir diferentes opções de canais e mantê-los em sintonia.

Para mim, que adoro gesticular, entonar a voz, esboçar uma careta e expressar sentimentos, o falaFV! já é o novo queridinho do pedaço. A interatividade e conectividade es tão mais presentes ainda, além das outras mídias em que estamos inseridas há mais tempo.

Sempre, em nossas reuniões de pautas, as cabecinhas fervilham com temas variados. A preocupação em abordar assuntos pertinentes e relevantes se confunde com a neces sidade inerente da equipe em temas plurais, muitas vezes provocativos, e teimosamente “cutucar a ferida”.

Mas isso não é sinônimo de rebeldia, e nem queremos ser percebidos assim, ao contrário. Porém, acreditamos que é o nosso papel fazer com que os leitores sintam-se instigados a pensar além da bolha criada na grande mídia em massa e também pelos algoritmos que inserimos em nossas vidas. A inteligência artificial promove um looping de informações de acordo com os nossos pensamentos, pretensiosamente mostrando o que queremos ver ou consumir. Impressionan te! E esta ação e reação digital torna-se um círculo vicioso, nos acomodando ao fato de absorver o pronto e mastigado de nossos ideais, anulando o pensamento instigante, cons trutivo e, não menos importante, comparativo.

Não estou aqui para dizer o que é melhor para um ou para outro, mas sim para incentivar a reflexão além do que lemos ou escutamos. Estimular o exer cício do raciocínio e pensamento crítico, desvincular das mensagens prontas para depois, por si só, através das próprias convicções, tomar uma grande e pode rosa decisão. O voto.

Nossa equipe é formada por pensamentos com pletamente diferentes. E o respeito mútuo, além do compromisso e responsabilidade com os leitores, prevalece acima de qualquer opinião pessoal, política ou partidária.

Quando essa revista estiver em suas mãos, pode ser que já tenhamos um novo presidente, se for eleito no primeiro turno, ou ainda em campanha para um segundo turno. Que Deus ilumine e abençoe o próxi mo governo para trilhar o caminho do progresso, da igualdade, sustentabilidade e do respeito à população que o elegeu.

Um superbeijo e ótima leitura!

4 HTTP://FVCOMUNICA.COM.BR/ /fvnasredes CARTA DA CARLA #99
CARLA
HIRSCH carla@fvcomunica.com.br @carlahirsch Jornalista e especialista em Marketing pela FGV FOTOS FVCOMUNICA! / FREEPIK
EDIÇÃO
ESPECIAL
5 ÍNDICE A VARÍOLA DOS MACACOS08 PAPO CABEÇA ACONTECEU EM CHAPECÓ50 EVENTO OS FLASHES DA EDIÇÃO51 SOCIAL GUIA DE COMPRAS36 FVINDICA A REVOLUÇÃO DA MÚSICA28 ESPECIAL DIREITO NÃO É PRIVILÉGIO24 RESPONSABILIDADE SOCIAL ANDARILHO E MODA44 COLUNAS DICAS DOS COLUNISTAS46 GUIA CULTURAL OLD BUT GOLD54 BADALANDO NAS ANTIGAS falaFV! 10 REGISTRO FIQUE POR DENTRO12 PUBLIEDITORIAL

EXPEDIENTE

EDITORA-CHEFE

Carla Grace Medeiros Hirsch

M.Tb: Sc 0002596-Jp carla@fvcomunica.com.br

DIRETORA DE JORNALISMO

Carol Bonamigo - M.Tb: 3768 SC carol@fvcomunica.com.br

DIRETOR DE CONTAS

Fernando Sbruzzi nando@fvcomunica.com.br

ATENDIMENTO/COMERCIAL

Eluise Cenci comercial@fvcomunica.com.br Ketheryn Fistarol vendas@fvcomunica.com.br

DESIGN EDITORIAL E PROJETO GRÁFICO

Duana Scussiato

REDAÇÃO Mirella Schuch redacao@fvcomunica.com.br Fernando Bortoluzzi redator@fvcomunica.com.br

COLUNISTAS E CONVIDADOS DA EDIÇÃO

Artêmio Filho, Bruno Gerhardt, Elvis Picolotto, Fernando Boppré, Hilario Junior, Luana Zanandrea, Thiago Freitas e Yago Ourique.

PRODUÇÃO/FOTOS E CRIAÇÃO DE ANÚNCIOS Cidade Comunicação Ltda CNPJ 05.888.333/0001-12

CONTATO/REDAÇÃO

Rua Uruguai, 844D Bairro Jardim Itália 89802-501 / Chapecó/SC

CAPA

Arte Duana Scussiato

IMPRESSÃO

Gráfica Serafinense

A REVISTA FLASH VIP NÃO SE RESPONSABILIZA

ARTIGOS ASSINADOS E OPINIÕES

VISTADOS.

ANUNCIE NA FLASH VIP comercial@fvcomunica.com.br

CÚMPLICES

CAROL BONAMIGO

Jornalista, especialista em Cinema e Realização

Audiovisual, viciada em cultura pop e enófila de carteirinha.

FERNANDO SBRUZZI

Publicitário, especialista em Merchandising, colecionador de lp's e cd's que embalam a trilha sonora da sua vida.

ELUISE CENCI

Publicitária, apaixonada por música, dança, viagens, técnicas de encantamento e viciada em vendas.

MIRELLA SCHUCH

Aspirante a jornalista, adora ouvir e contar boas histórias e tem o aprendizado como combustível da vida.

FERNANDO BORTOLUZZI

Jornalista recém-saído do forno em busca de expansão e conexão. Acredita no jornalismo como grande ferramenta de transformação social.

KETHERYN FISTAROL

Estudante de Publicidade e Propaganda, amante da literatura, MPB e games, mãe de pet e sempre aprendendo algo novo.

DUANA SCUSSIATO

Designer editorial há 13 anos, frenética e dona da frase ‘eu ouvi num podcast’.

6UM TIME DESSES, BICHO
POR
DE ENTRE
vendas@fvcomunica.com.br (49) 9 9914.0529 / (49) 9 9157.4153 (49) 9 9940.6463

O QUE SE SABE SOBRE A VARÍOLA DOS MACACOS

AINDA RECUPERANDO-SE DA PANDEMIA

DE COVID-19, UM NOVO SINAL DE ALERTA SE ACENDE. EM JULHO, A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS) CLASSIFICOU A VARÍOLA DOS MACACOS – CAUSADA PELO VÍRUS MONKEYPOX – COMO UMA EMERGÊNCIA GLOBAL DE SAÚDE. ATÉ A CONCLUSÃO DESTA EDIÇÃO, ERAM 65,4 MIL CASOS EM 106 PAÍSES. O BRASIL

REGISTRAVA 7,4 MIL CASOS – 2 DELES EM CHAPECÓ – E 2 ÓBITOS. A FV CONVERSOU COM O MÉDICO INFECTOLOGISTA HUGO NOAL, PARA ENTENDER MELHOR ESTA NOVA DOENÇA.

Flash Vip: O que sabemos até agora sobre esta doença?

Este é um vírus já conhecido desde a década de 1950. Alguns países da África Central e Ocidental já tinham surtos dessa infecção por lá, mas atingiu outras pesso as e se espalhou pelo mundo. É uma doença geralmente benigna, os óbitos registrados são de pessoas com algu ma doença grave no sistema imunológico, mas ela ain da nos preocupa pela fácil transmissão. O nosso desafio atualmente é conseguir mecanismos para esclarecer a população sobre a doença, os sinais e sintomas. Ao mes mo tempo, o país está adquirindo vacinas para bloquear a disseminação, principalmente para grupos prioritários, como profissionais de saúde que atendem os pacientes suspeitos e os que trabalham em laboratório com cole ta de material para diagnóstico, para que não tenhamos uma disseminação em massa.

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FOTOS ARQUIVO PESSOAL E FREEPIK
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A que sinais devemos ficar alertas?

A varíola dos macacos causa principalmente lesões de pele, geralmente erupções cutâneas profundas e bem delimitadas, e podem se de senvolver em qualquer parte do corpo, incluindo a região genital. Como sintomas gerais, especialmente no início da infecção, podendo apresentar também dor de cabeça, febre, calafrios, dor de garganta, mal -estar, cansaço e aumento das ínguas do corpo no pescoço, axilas e próximo às virilhas.

Como esse vírus é transmitido e o que se pode fazer para prevenir a contaminação?

A transmissão do vírus monkeypox acontece por con tato com sangue, fluidos corporais, le sões de pele e mucosas de animais e se res humanos infectados. A transmissão entre pessoas ocorre, prioritariamente, pelo contato pessoal com secreções res piratórias – igual a gripe e a Covid-19 –, lesões e até mesmo objetos contamina dos. As pessoas infectadas são coloca das em isolamento para evitar o contato e transmissão a partir das secreções, até as lesões estarem completamente se cas durante o período em que é realiza do acompanhamento médico, que pode durar algumas semanas até a cura.

Na década de 1970, a OMS con siderou erradicada a varíola hu mana, causada por um vírus seme lhante. Por que voltamos a ver casos deste tipo de doença su birem novamente, décadas depois?

Justamente pela suscetibilidade da população a esses vírus, que geralmen te têm fácil transmissão entre pessoas, como o da Covid-19, que era transmitido principalmente pelas vias respiratórias. Hoje, pela comodidade de deslocamento

das pessoas entre países, a transmissão acontece facilmente em regiões onde esses vírus não estão presentes. O nos so desafio é identificar e poder bloque ar esses agentes infecciosos para que não haja uma disseminação em mas sa, como aconteceu com o novo coro navírus.

Devemos nos preocupar com a possibilidade de vivermos um ce nário semelhante ao da pandemia de Covid-19? Que erros podem ter sido cometidos em relação a esse vírus que não devemos repetir com o monkeypox?

Muito em breve teremos vacinas disponibilizadas para toda a população para o bloqueio do monkeypox. Mas até lá, nós dependemos do processo de investigação dos casos suspeitos, do conhecimento da capacidade e dos modos de transmissão, e do isolamento das pessoas identificadas com o vírus. A nossa preocupação é que a população não tenha adesão às vacinas e à reco mendação do isolamento para os casos sob acompanhamento. Com a Covid-19,

campanhas antivacinas cresceram muito, principalmente entre grupos que disseminam pânico com supostos efei tos colaterais. Isso é uma medida muito perigosa. Precisamos aderir às medi das indicadas para a proteção da nossa saúde e da nossa família. Como é uma doença que geralmente cursa de forma benigna, nossa maior preocupação é, por exemplo, a falta à escola, ao trabalho e o desconforto que ela causa. Entre as pessoas que têm alguma comorbidade, há a preocupação com o risco de morte ou sequelas. Não faz sentido ter conhe cimento das medidas e não se voltar para a aplicação delas pelo bem social e comunitário. Depende do comporta mento humano para que haja controle da infecção.

9PAPO CABEÇAconfira mais no site >> fvcomunica.com.br
“Hoje, pela comodidade de deslocamento das pessoas entre países, a transmissão acontece facilmente em regiões onde esses vírus não estão presentes. O nosso desafio é identificar e poder bloquear esses agentes infecciosos para que não haja uma disseminação em massa, como aconteceu com o novo coronavírus.”

FalaFV! é o novo podcast da Revista Flash Vip

Episódio piloto traz debate sobre cansaço e saúde mental.

C

omo parte da comemoração de aniversário da Flash Vip, que completa 19 anos neste mês, a revista lan çou um podcast. O falaFV! estreou em setembro, como mais uma forma de compartilhar o conteúdo do veículo em uma nova plataforma, tirando do papel as discussões atuais para trazê-las à mídia sonora. Como afirma a sócia -fundadora e editora-chefe, a jornalista Carla Hirsch, “o podcast é uma forma diferente de discutir pautas perti nentes à sociedade e vem para complementar os canais de comunicação da FV”.

O podcast é um material em formato de áudio que fica disponível nas plataformas digitais para que o consumidor ouça onde e quando quiser. “Este projeto foi pensado com muito carinho e queremos que nossos ouvintes, desfru tando de uma xícara de café, chá ou uma taça de vinho, acompanhem nossos episódios, se insiram no contexto da discussão, reflitam, mas também sintam-se à vontade, como numa roda de conversa”, expressa a Diretora de Jor nalismo e sócia da FV, a jornalista Carol Bonamigo.

Para este episódio piloto o tema escolhido foi cansa ço e saúde mental, fazendo também alusão ao Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio. Como convidada, a psiquiatra Rafaela Pavan, especialista em Saúde Mental no Contexto Multidisciplinar, em Dependência Química, em Sono e em Dor, agregou à conversa, trazendo muita informação de maneira descontraída. “O falaFV! é cola borativo, e assim pretendemos que ele continue. Estamos abertos a receber sugestões de pautas e convidados para os próximos episódios, para construirmos o podcast jun tos e fazer sentido para o coletivo”, complementa o sócio e Diretor de Contas da FV, o publicitário Nando Sbruzzi.

OUÇA O FALAFV!

O falaFV! – gravado pela Closer Produtora de Vídeo e Podcast – é mensal, traz um tema e convidados diferentes a cada episódio e está dis ponível no Spotify, Deezer, Apple e Google Pod casts e YouTube. Siga as redes sociais da revista (@fvnasredes no Instagram, Facebook e Twit ter) para ficar por dentro das novidades e partici par das enquetes e interações.

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Nando, Carol, a convidada Rafaela Pavan e Carla

Cerque-se da magia do Natal

Nada demonstra melhor a chegada do Natal que um pinhei ro repleto de enfeites e luzes. E não se engane, enfeitar uma árvore natalina, com requinte e personalidade, requer habili dade, recursos e um excelente senso estético. Quanto maior a árvore, maior o desafio. E a dica é contar com ajuda profissional na hora de es colher a decoração que mais combina com você, para assegurar a qua lidade dos produtos e da execução exuberante, como a data merece. Nesta época do ano, já é necessário correr atrás da decoração nata lina da sua casa ou empresa, para garantir tudo o que precisa para dar vida à sua visão perfeita do Natal. A Estação das Artes trabalha há 22 anos com os mais diversos itens artesanais e, há 12 anos, se especializa em montagem e decoração de árvores natalinas. “Seja para uma resi dência, a vitrine de uma loja ou um grande pé direito de uma empresa, é preciso pensar bem no que a sua árvore de Natal quer transmitir. As cores, os enfeites, o tipo da árvore, tudo é feito para traduzir a essên cia desejada. Fazemos do rústico, escandinavo e clássico ao moderno e contemporâneo. A árvore de Natal traz imediatamente o clima deli cioso deste momento mágico do ano”, afirma a proprietária, Leonice Vivian Araldi.

Na Estação das Artes não há limites para a imaginação. Não é primordial se preocupar com o que você tem em estoque particular ou

o que precisa adquirir para ornamentar o seu ambiente, o atelier aluga todo o equipamento – da árvore aos mínimos adornos –, faz a montagem e a desmontagem, quando ja neiro chegar, com facilidade e praticidade. “Você pode in vestir na árvore, se assim preferir, e alugar a decoração, para mudar todos os anos, sempre com uma temática diferente e com um projeto exclusivo”, conta Leonice.

Caso já tenha alguns enfeites com valor sentimental, não tem problema, a Estação das Artes ajuda a incorporar a sua personalidade ao projeto, ou fornece a assessoria espe cializada para incrementar a sua decoração, sem contar as dicas preciosas de armazenamento, para garantir a organi zação e durabilidade de todos os objetos durante o restante do ano.

Não deixe para última hora e, neste ano, viva intensa mente o clima do Natal!

fvcomunica.com.br apresentado por #PUBLI/DECORAÇÃO Árvores e enfeites personalizados ajudam a transmitir a essência do ambiente, criando aconchego e embelezando lares e empresas.
FOTOS ARQUIVO DO CLIENTE LEONICE 'BELLO' VIVIAN ARALDI Rua Rui Barbosa, 1006 E, Presidente Médici / Chapecó @atelierestacaodasartes (49) 9 9105.4900 (49) 3323.6442
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Germinando a criatividade!

APululi Comércio de Presentes nasceu em Chapecó a partir do “laboratório” de criar produtos da artista Marlowa Pompermayer Marin e sua loja e galeria que ficou aberta durante cinco anos, na Avenida Nereu Ramos.

Durante esse tempo, houve a percepção de alcançar uma abran gência nacional devido a originalidade do que era produzido. “Pode mos afirmar: o que a Marlowa Arte produz é atemporal e universal, e não existe nada parecido no Brasil”, disse Julio Alves, designer es tratégico que ajudou a criar um nome fantasia inspirado no verbo “pulular”. Este projeto estava sob análise de dois empresários bra sileiros e corria grandes riscos de ir embora do município, até que, tendo conhecimento disto, um empresário chapecoense entrou como apoiador e sócio para que, além de materializar, pudesse con tinuar na cidade.

O propósito da marca é despertar sentimentos, brotar sensações, germinar alegria, acreditando nas conexões que se possa ter entre pessoas que presenteiam ou adquirem para si produtos diferencia dos, com alma e sensibilidade e também valorizando os artistas que assinam criações especiais, nesta junção de arte e design que resulta em peças únicas.

Você vai encontrar coleções para fazer seu dia a dia especial. Em cada produto, uma história para se conectar, cada detalhe carrega afeto para fazer pulular encantamento na sua casa, no seu trabalho, na sua vida.

Hoje, a Pululi Coisas, além das coleções variadas da artista Mar lowa, também convida outros profissionais para assinarem produ tos, contando um time talentoso de artistas regionais como Digo Cardoso, India Prado, Mariel Moro e Rogério Puhl.

Visite a Loja Conceito ou acesse a Loja Online e fique por dentro das novidades no Instagram da marca.

MARLOWA

apresentado por
POMPERMAYER MARIN Artista Loja Conceito na Rua Pio XII / Sala 2 / Ed. Le Jardin (esq. Rua Marechal Bormann, 365 D) / Chapecó / pululi.com.br @pululicoisas / (49) 3199.1400 FOTOS DIVULGAÇÃO E ARQUIVO DO CLIENTE Pululi Coisas transforma design de artistas locais em produtos únicos de lembranças e decoração.
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Escal Interiores lança Espaço Salva no showroom

Agora os clientes Escal Interiores têm a beleza e qualidade da renomada marca Salva, do Grupo Minuano, disponível na loja para os projetos mais incríveis.

Oconceito Escal Interiores traz ao mercado produtos com máxima excelência em matéria-prima, mão de obra e design. Além do mobiliário de fabricação própria, estão presentes grandes marcas nacionais. E dessa vez, a vinda da Salva complementa o know-how Escal com sua expertise de mobiliários em couro. A Salva faz parte do Grupo Minuano, um grupo familiar que trabalha há 48 anos no curtimento de peles bovinas com as tec nologias mais avançadas e com o conhecimento profundo de cada parte do processo. Está em sua essência o apreço por um material autêntico, natural e com um apelo que transcende o tempo. Além do design brasileiro de excelência, os designers e arquitetos contam com variedade de cores e acabamentos disponíveis para adequarem com a proposta de seus projetos.

A mostra de tecidos e texturas se encontra disponível no showroom da Escal Interiores. Para a gerente Ana Paula Nunes, tra zer a Salva para o portfólio representa a oportunidade de propor

cionar mais possibilidades de composição para os clientes. “Buscamos sempre trazer novidades para quem busca sofisticação, qualidade e exclusividade para os ambientes. Queremos que, ao escolher a Escal Interiores para seus projetos, os designers e arquitetos tenham mais opções de mobiliário de alta qualidade e requinte. A Salva vem para complementar tudo isso através da sua especialidade, que é o couro”, complementa. Estão disponíveis no espaço Salva da Escal os estofados Lunar, Anis, Páprica, Brando e Concept, e as poltronas Caju, Cajá, Vela e Gluv.

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apresentado por FOTOS: REPRODUÇÃO/ SALVA DESIGN DE MOBILIÁRIO / VERÔNICA NUNES
ANA PAULA NUNES Gerente Rua Euclídes Prade, 212 Santa Maria / Chapecó @escalinteriores (49) 9 9116.5246
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Integração com qualidade

mais de 13 anos em Chapecó, a Clínica Arte & Face concentra seus atendimentos nas áreas de Cirurgia, Im plantodontia, Prótese e Estética Dental, Endodontia, Pe riodontia e Odontologia Hospitalar. Criada e construída pensando na qualidade do atendimento, está sempre atualizada com os equi pamentos mais modernos, as melhores tecnologias e o permanente vínculo com a ciência e o aprendizado continuado.

Com uma equipe composta por especialistas, Mestres e Dou tores, entrega ao paciente aquilo que é o mais indicado para cada caso, mantendo um compromisso permanente com a qualidade e a seriedade dos tratamentos efetuados.

O objetivo da Arte & Face não é fazer muito de tudo, mas sim fazer o melhor em tudo o que lhe compete. Os profissionais integra dos conseguem construir para o paciente um planejamento previsí vel, eficaz e alinhado com os passos da ciência.

Conforme o cirurgião-dentista à frente da clínica, Silvio Gallon, especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, tudo aquilo que pode ser feito com qualidade dentro da clínica, é rea lizado e, por outro lado, tudo aquilo que depende de outras qualificações ou estrutura, é indicado para os melhores profissionais, hospitais e centros de diagnóstico, fazendo com que a qualidade

de cada passo seja elevada, construindo assim um sólido resultado final. “Trabalhando com materiais de ponta, tecnologia moderna, sustentabilidade e coletividade, o grupo de profissionais da Arte & Face se dedica integralmente a atender a necessidade dos seus pa cientes, aliando função, estética e longevidade aos resultados dos casos”, afirma Silvio.

Com anos de experiência e qualificação profissional, é possível compreender as limitações e indicações de cada tratamento pro posto, executando-os de forma alinhada às expectativas de cada paciente. Isso otimiza o resultado e fortalece o vínculo de seriedade na condução dos casos.

Segundo o cirurgião-dentista, é preciso compreender as ne cessidades funcionais, os objetivos estéticos, as possibilidades or gânicas e as alternativas para cada caso, pois cada paciente traz a sua história, o seu desejo e as suas possibilidades de tratamento. “O profissional da saúde não pode vender casos, ofertar produtos ou se valer do marketing apenas pelo marketing. Todas as ferramentas têm que ser utilizadas com um único propósito: realizar o melhor tratamento, dando ciência ao paciente de cada etapa, assim como das limitações e das possibilidades de resultado para o caso de cada um, individualmente”, conclui.

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apresentado por #PUBLI/SAÚDE FOTOS FVCOMUNICA! E FREEPIK
Odontologia integrada com seriedade, tecnologia e aprendizado continuado. Dr. Silvio M. Gallon CRO-SC 4818 Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial Dra. Iara C. Gallon CRO-SC 8051 Reabilitadora Estético-Funcional
CENTRO AVANÇADO DE CIRURGIA, IMPLANTODONTIA E PRÓTESE ARTE & FACE Rua Mato Grosso, 105 D / Jardim Itália / Chapecó @arteefaceodontologia / (49) 9 9162.3434 / (49) 3323.3636 18

Em alerta com seu corpo

Cansaço, falta de ar, sinusite, boca seca e tonturas são sintomas que podem ser tratados em uma única especialidade.

Afala, o olfato, a respiração, a audição e o equilíbrio são algumas das funções dos sentidos mais importantes para nosso bem-estar e qualidade de vida, influen ciando na nossa relação com o mundo e até mesmo na nossa profissão. E é papel do otorrinolaringologista cuidar de todo esse sistema interligado no nosso corpo. Esta é uma área ampla, que cuida de pacientes de todas as idades, desde os bebês até os idosos, integrando as atuações clínica e cirúrgica.

Conforme a médica otorrinolaringologista Ellen Antoniolli, para investigar qualquer problema, primeiramente é feita uma avaliação completa do paciente. “Na parte clínica, analisamos a audição, a voz, a respiração, o equilíbrio, a deglutição, bem como exames de videolaringoscopia e videoendoscopia nasal, exame de videoendoscopia da deglutição, limpeza otológica e tratamento de tonturas com realização de manobras”, exempli fica.

Quando determinado o problema, se necessário, é passado para a parte cirúrgica, na qual Ellen elenca alguns procedimen tos, como cauterização de septo nasal por sangramentos de re

petição, correção do septo nasal, cirurgia de cornetos, remoção das amígdalas, remoção das adenoides, cirurgia para sinusite crônica, remoção de lesões em pregas vocais, biópsia de lesões suspeitas em laringe, colocação de dreno de ouvido para otites de repetição e estética facial, como, por exemplo, rinoplastia, otoplastia, blefaroplastia, aplicação de toxina botulínica, pre enchedores, fios de sustentação e bioestimuladores.

“É uma área que nos permite tanto o ajuste funcional, como também a abordagem das questões estéticas da face. Podemos, dessa forma, auxiliar o paciente a viver melhor seus sentidos e tratar essas doenças que são tão prevalentes no nosso dia a dia”, afirma.

Formada em Medicina pela Universidade de Passo Fundo/ RS, Ellen realizou residência médica na área de Otorrinolarin gologia no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, na Universida de Federal do Rio Grande do Sul. E para exercer a sua vocação com os cuidados com a saúde, Ellen Antoniolli inaugurou seu consultório de Otorrinolaringologia no município de Chapecó, em 1º de julho de 2022.

apresentado por #PUBLI/SAÚDE FOTOS CLÁUDIA NECKEL SCHUSTER
CLÍNICA ELLEN ANTONIOLLI OTORRINOLARINGOLOGIA Av. Getúlio Vargas 283S, sala 204, Edifício Quinta Avenida / Chapecó Ellen Antoniolli Otorrinolaringologista @ellenantoniolli / (49) 98842.6064
Inauguração
da Clínica Ellen Antoniolli Otorrinolaringologia 20

Diabetes Mellitus afetando os olhos

Baixa de visão devido às alterações no fundo do olho.

D

e acordo com o médico oftalmologista, especialista em Re tina, Vinicius Targa Villas Bôas, da Videre Oftalmologia, após cinco anos do diagnóstico, aproximadamente 25% dos pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2 irão apresentar Retinopatia Diabética. Depois de 15 anos da doença, esse índice chega a 80%.

A Retinopatia Diabética ocorre quando o Diabetes Mellitus co meça a gerar alteração na retina, tecido que compõe o fundo do olho. “Na forma leve, geralmente o paciente não tem sintomas e a visão é normal, sendo assim, é comum procurarem o oftalmologista apenas quando possuem baixa de visão ou algum sintoma, o que ocorre em estágios mais avançados da doença”, explica o médico.

Os fatores de risco para complicações da Retinopatia Diabética são o tempo de diagnóstico da doença, controle glicêmico inade quado, hipertensão arterial sistêmica e o tabagismo, além da gesta ção. Portanto, o oftalmologista alerta alguns cuidados aos pacientes com Diabetes Mellitus: “Recomendo a avaliação do fundo de olho regularmente, em especial na gestação – período em que podem ocorrer descompensações da Retinopatia; manter tratamento clí nico otimizado dos níveis glicêmicos, o que muitas vezes requer tratamento conjunto com endocrinologista; além do controle da hipertensão arterial e cessar o tabagismo”.

Vinicius expõe que no estágio leve da Retinopatia Diabética, em geral, o controle glicêmico já tende a regredir as alterações provo cadas na retina, entretanto, em casos moderados a graves, pode ser necessário o uso da fotocoagulação a laser, da injeção intravítrea e até mesmo cirurgia.

Exames de OCT e angiofluoresceinografia são im portantes no acompanhamento da doença. “Através desses exames, podemos detectar a presença de líquido na área central da retina, chamado de edema macular, assim como detectar áreas de isquemia no fundo do olho. Com base nesses achados, pode-se programar a fotocoagulação a laser ou a injeção intravítrea, ou am bos. Já a vitrectomia posterior é a cirurgia de escolha nos casos avançados, em que ocorre hemorragia vítrea (quando os vasos se rompem) ou descolamento de reti na tracional”, afirma Vinicius.

O médico lembra que a Retinopatia Diabética é uma consequência do diabetes e ela não tem cura, mas possui tratamento cujo objetivo é manter o paciente diabético com uma visão boa e funcional ao longo da vida. “Pacientes diabéticos precisam ser avaliados pelo menos uma vez ao ano por um retinólogo, médico oftal mologista especialista em Retina, a fim de monitorar os achados de fundo de olho, realizar o tratamento quando necessário e evitar complicações”, finaliza.

DR. VINICIUS TARGA VILLAS

BÔAS CRM SC 27224 | RQE 17700

Oftalmologia Geral, Catarata, Especialista em Retina / Edifício Salutare, Av. Porto Alegre, 79D, Sala 207, Centro / Chapecó

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@videreoftalmologia (49) 3026.3578 FOTOS FVCOMUNICA! E FREEPIK
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DIREITO NÃO É PRIVILÉGIO

À

medida que avançam as discussões sobre os direitos humanos, novas legislações são criadas para garantir a igualdade e qualidade de vida das pessoas. E é de suma importância conhecer as leis para reivindicar nossos direitos.

A Lei Federal nº 10.048, por exemplo, garante desde o ano de 2000, prioridade no atendimento às pessoas com de ficiência, idosos com idade igual ou superior a 60 anos, ges tantes, lactantes (quem amamenta), pessoas com crianças de colo até dois anos e obesos (este último acrescentado pela Lei nº 13.146/2015). Os acompanhantes desse grupo de pessoas devem ser atendidos junto a elas. O atendimento prioritário é obrigatório em todas as instituições e serviços de atendimen to ao público, em estabelecimentos públicos ou privados, a exemplo de supermercados, bancos, clínicas, lotéricas e co mércio.

A Lei Federal nª 13.466/17 acrescenta, ainda, que idosos acima de 80 anos possuem prioridade perante os outros ido sos. E em Chapecó, existe a Lei Municipal 7.208/2018, que estende o atendimento prioritário no município às pessoas portadoras de doença renal crônica e aos transplantados. En

VOCÊ COMPREENDE O SIGNIFICADO DE CADA SÍMBOLO DE ATENDIMENTO PRIORITÁRIO E ENTENDE A IMPORTÂNCIA DE SEREM GARANTIDOS POR LEI?

tretanto, mesmo com a legislação, existem estabelecimentos que, inclusive, utilizam placas com termos equivocados ou suprimem algum grupo, e nem todas as pessoas respeitam o atendimento prioritário.

Vanessa Guimarães Pereira, Júlio Cezar Simon e João Vi tor Pereira Simon recorrentemente passam por situações de desconforto e negligência no atendimento e estacionamento prioritários. Vanessa relata que em setembro deste ano, por exemplo, um rapaz foi atendido no caixa de um supermerca do de Chapecó antes dela e o filho João, que é PCD (pessoa com deficiência), e um casal também com criança no colo. “A placa estava bem sinalizada que era fila prioritária, ele fin giu que não viu que estávamos ali. Depois questionei a caixa do porquê ela atendeu o rapaz e não pediu para ele ir para o final da fila ou para outra e ela disse que não poderia deixar de atender. Eu disse que sim, poderia, porque se existe pre ferência de fila é porque é lei. No fim, a gente é vista como exagerada e não, só reivindiquei aquilo que é nosso direito. Em lugares em que não há identificação, são poucas as pesso as que cedem o lugar”, desabafa a chapecoense.

A atual promotora da 13ª Promotoria de Justiça de Cha

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pecó, Cristiane Weimer, lembra que nem toda prioridade é visível e por isso é importante que a pessoa com direito ao atendimento prioritário se identifique. “Um autista com sensibilidade auditiva, por exemplo, em um local com muitos estímulos sonoros pode sentir-se desconfor tável e desenvolver crises que podem levar a convulsões, em alguns casos. Outro exemplo: uma gestante em início de gravidez, que pode estar passando por momentos de enjoos fortes e não consegue permanecer tanto tempo esperando. A carteirinha de gestante, a carteirinha do autista (expedida pela AMA Oeste – Associação de Pais e Amigos do Autista de Chapecó e região) e o laudo mé dico em caso de doença renal crônica ou transplantados, podem ser apresentados nos casos em que o direito for barrado”, explica.

Se mesmo ao identificar a prioridade, a pessoa tem o direito negado, é importante saber como pode reivindicá -lo. No caso de estabelecimentos privados, a reclamação deve ser feita junto ao Procon do município. Se a violação do direito ocorrer em repartições públicas municipais, estaduais ou federais, é preciso acionar a respectiva ou vidoria pública.

E NO ESTACIONAMENTO, QUEM TEM PRIORIDADE? Pessoas com deficiência com comprometi mento da mobilidade, flexibilidade e percepção e pessoas idosas, acima dos 60 anos, têm direito a vaga reservada no estacionamento aberto ao público, de uso coletivo público ou privado e em vias públicas (estacionamento rotativo). Lembrando que o veículo deve ser identifica

do com a credencial em local visível. Em Chapecó, ela é expedida pela Dire toria de Segurança Pública.

Fita quebra-cabeça

Desde julho de 2021, a Lei Estadual nº 18.167 obriga todos os estabelecimentos públicos e privados que disponibilizam atendimento e/ou vagas prioritárias em seus estaciona mentos, a inserir nas placas indicativas a fita quebra-cabeça, símbolo mundial da conscientização do Transtorno do Espec tro Autista (TEA).

Muitas das pla cas indicativas de atendimento e es tacionamento prio ritários e inclusive legislações ainda utilizam a palavra ‘preferencial’. Cris tiane reforça que o termo é equivoca do, porque leva as pessoas a entenderem que determinado grupo está sendo beneficiado. “Na verdade, o que se procura fazer é que a situação de quem tem atendimento prioritário, que é desfavorável, fique um pouco mais equilibrada com a da queles que não possuem tais restrições. Isso é a busca da igualdade. É um direito, não é um privilégio. A sociedade precisa ser educada e cabe a ela tornar a vida do outro mais acessível, incluindo na comunidade”, expõe. E não custa lembrar que quando estivermos em algum espaço, seja ele público ou privado, e não houver identificação de atendimento e estacionamento prioritários, cabe a nós o bom senso e sensibilidade de respeitar e garantir o direito do próximo.

25RESPONSABILIDADE SOCIALfvcomunica.com.br

Sua pele mais jovem e saudável

MÉTODO LINE SKIN TRATA FLACIDEZ E RUGAS COM MAIOR EFICÁCIA

Em agosto, a especialista em Harmonização Orofacial, Samantha Busnello, esteve em mais um curso no Insti tuto Tereza Scardua, em São Paulo, uma referência nacio nal em harmonização orofacial. Desta vez, a profissional aperfeiçoou técnicas de aplicação do Duoblend (ácido hia lurônico e bioestimulador de colágeno) e também o novo procedimento do instituto para qualidade de pele: Método Line Skin. Este método foi desenvolvido pela professora Tereza, a fim de tratar flacidez, principalmente aquelas rugas na região dos olhos, que não saem com o botox. “O Line Skin inclui algumas etapas, desde o preparo da pele, microagulhamento com ativos, aplicação do Peeling e substâncias e inclusive o home care, para uso em casa. Esse tratamento tem muito a agregar para os resultados que conseguimos alcançar na harmonização orofacial”, explica Samantha.

ESPAÇO VIPfvcomunica.com.br FOTO: FVCOMUNICA! / FREEPIK / ARQUIVO DO CLIENTE
Samantha Busnello com a professora Tereza Scardua
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Alternativas aos enxertos de gengiva

COM A EVOLUÇÃO DAS PESQUISAS, A INDÚSTRIA APRESENTA ALTERNATIVAS PROMISSORAS À DISPOSIÇÃO DOS PROFISSIONAIS

Quando é necessário reconstruir tecidos moles (gengiva), seja ao redor de dentes ou de implantes, os enxertos de tecido conjuntivo são, preferencialmente, removidos do próprio paciente. Entretanto, conforme o cirurgião-dentista Lenoir Giachim, devido ao descon forto causado e, em algumas vezes, à baixa quantidade disponível de tecido mole, se faz necessário o uso de materiais alternativos. “Nestes casos, utilizamos matrizes de colágeno, tornando os proce dimentos tecnicamente mais simples e gerando menor morbidade, consequentemente menos possibilidades de complicações durante e após o procedimento cirúrgico”, explica o especialista em Perio dontia e Implantodontia.

De acordo com Lenoir, a matriz de colágeno pode ser utilizada como alternativa ao enxerto gengival em várias situações clíni cas, como recobrimento radicular em casos de recessão gengi val com exposição da raiz, que pode ser a causa de sensibilidade ao paciente, também ocasionando um defeito estético. “Nos ca sos ao redor de implantes, na falta de volume gengival compro metendo a estética e a estabilidade gengival a longo prazo, este material pode ser usado para ganho de volume em uma cirurgia com menor morbidade”.

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O MUNDO MUDOU E A MANEIRA DE EXPERIENCIÁ-LO ATRAVÉS DA MÚSICA TAMBÉM. FRENTE ÀS DIFICULDADES E A DIVERSIDADE DE GÊNEROS MUSICAIS, A NOVA GUARDA LOCAL BUSCA FOMENTAR A CENA AUTORAL. reportagem FERNANDO BORTOLUZZI e MIRELLA SCHUCH design DUANA SCUSSIATO VARIANTES: RODRIGO SCANDOLARA / EDUARDO GISI: IGOR SIQUEIRA /DIVULGAÇÃO STONED WATER: ARQUIVO PESSOAL / PABLO PALUDO: DIVULGAÇÃO LAURA TEREZA: DENIS CARDOSO / JASPER: @MATHWXXX / EJ MC: ISADORA MARTINELLI Conheça nomes da música autoral de Chapecó e região no Spotify 28

Se hoje é possível termos contato com inúmeras experiências musicais atra vés de alguns toques na tela de um celular, pouco mais de 15 anos atrás era bem diferente. Tanto os processos de acessar e ouvir música como os de produzir e se inserir no meio foram revolucionados com o passar dos anos.

Foi em uma tarde, logo após um jogo da Chapecoense, no ano de 2005, que surgiram as primeiras composições da banda Variantes. Com um CD – artigo que cada vez mais en tra para a cultura nostálgica – comprado em camelô, André Nicaretta (bateria), Gustavo Faccio (baixo e voz) e Willian Nascimento (guitarra) gravaram o primeiro disco demo da banda, com seis músicas autorais e tratamento de áudio caseiro. Chapecó sempre foi muito bem representada pelo rock n’ roll. Com referências de clássicos que marcaram uma geração, como o Grupo Nozes, Conexão Brazil e a Banda Repolho, a Variantes surgiu com o propósito de ir além de apenas fazer covers e fortalecer a cena autoral da cidade. “Tinham muitos shows em chácaras, nós reuníamos duas ou três bandas autorais e íamos para um espaço com 300 pesso as querendo ouvir rock. Isso acontecia mais naquela época porque não havia tantas exigências como hoje, nem precisava ter alvará. As bandas compravam as bebidas e atendiam o pú blico no bar, enquanto outra tocava”, relembra André.

Nos anos seguintes, a antes “banda de garagem” cumpriu seu objetivo. Em 2008 lançou seu primeiro álbum, autointi tulado e com 14 músicas, com clipes que chegaram a integrar a grade da antiga MTV Brasil. Com discografia que chega hoje a quatro discos, um deles lançado em vinil, a banda em nova formação – além de André e Willian, agora com Lucas Rocha (baixo), Ronei Zanette (vocal) e Vinícius Lovatel (teclados) – busca se inserir no atual contexto das plataformas digitais e da cena autoral chapecoense. “Antigamente era mais difícil gravar, mas era mais fácil fazer shows. Hoje, com o celular na mão, muita gente nos ouve, mas para uma aceita ção e alcance maior, devíamos ter ido para São Paulo, onde conseguiríamos melhores estúdios e espaços. Muitas bandas foram para lá para estourarem”, afirma André.

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Há 20 anos morando no Rio, o sambista chapecoense Eduardo Gisi lançou em julho o EP Desbravador ao Redentor, que constrói uma ponte entre a cidade maravilhosa e a capital do Oeste catarinense. Gisi conta que desde os anos 1990 já participava de rodas de samba e pagode em Chapecó, tocando em grupos como Koxixo’s, Santa Terezinha e Doce Vício. “Até os 17 anos, havia feito apenas duas letras inocentes com melodias bem duvidosas. A composição começou a aflorar perto dos 30 anos de idade”, conta Gisi, que desenvolveu seu talento com estu dos de violão e a leitura do livro Histórias das Minhas Canções, de Paulo César Pinheiro. Produzido através do Edital Municipal de Fomento e Circulação das Linguagens de Chapecó e com composições próprias, as músicas do EP são interpretadas por três nomes de lá e três de cá. Eliz Bueno, Márcio Pazin e Thiago Cinti são as vozes locais que inte gram o disco e foram gravadas à distância. Para Pazin, este intercâmbio cultural é de grande importância. “É assim que a gente evolui como artista, conhecendo outras culturas, se misturando com outros músicos e visões de arte, eu já fiz muito disso. A gente tem que valorizar esse tipo de iniciativa”, afirma o cantor e compositor. Eliz conta que veio até Chapecó para gravar e a finalização se deu em Curitiba, onde morava na época, e que “com a distribuição digital, mais pessoas podem conhe cer os trabalhos. O usuário acaba experimentando novos gêneros com mais frequência e diversifica as suas preferências”.

Buscar mais abertura fora da cidade é uma experiência também compartilhada com a banda Stoned Water, formada em 2018, que conta com um disco de nove músicas em português, inglês e espanhol. O guitarrista Zebu há 25 anos divide o palco com o baixista Paulo Franzmann, entre outros projetos, como as bandas Mister Magoo e Garotos da Rua. Junto com o baterista buenairense Landy Moon, a banda faz 90% de seus shows fora de Chapecó. “Não falta espaço por aqui, mas a recepção das músicas autorais não é o que a gente gostaria que fosse. Nós fizemos nove shows em Buenos Aires, terminava uma música que eles nunca ouviram na vida, o público aplaudia e procurava descobrir quem era a ban da”, relata Zebu.

Mesmo com artistas de anos de estrada, a banda nasceu já na era digital. O álbum Vol. 1, lançado em 2019, tem como bases Rolling Stones e Creedence Cle arwater Revival, além de outras referências dos anos 1970. As letras são inspiradas no dia a dia, relacionamentos, amigos, família e ex-mulheres, mas o guitarrista res salta que acha interessante o público ouvir as músicas e tirar as próprias conclusões sobre a mensagem. “Estamos em todas as plataformas, mas hoje as bandas ganham com shows. O streaming é legal, nosso alcance é 99% por lá, mas o percentual que reverte é ridículo, micro centavos. Por isso decidimos lançar o disco físico, para distribuir nos shows, porque o pessoal gosta de levar uma lembrança para casa”.

Há um consenso de que o município já teve mais casas de show para se apre sentar. O mais comum atualmente é a contratação de duos acústicos para mo vimentar os bares à noite. Chapecó dispõe de diferentes espaços, cada um com sua particularidade. Tem a casa que abraça novas bandas da cena underground do rock, seja o som delas cover ou autoral, e tem aquela que foca na música comercial, que dá também oportunidades para quem gosta de tocar as mais conhecidas. En tretanto, com uma cada vez maior variedade de artistas, gêneros e meios culturais, vem cabendo aos novos músicos construir seus próprios espaços.

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Gisi Eduardo Gisi Eduardo Gisi Eduardo Gisi Stoned Water 30

A NOVA GUARDA

Com uma sanfoninha nos braços e apenas quatro anos de idade, Pablo Paludo descobriu uma paixão, sem saber que ela seria o princípio de uma carreira. Ao perceber também o talento vocal do menino, a família precisou apenas dar apoio para que ele aprendesse a tocar a gaita sozinho e começasse a se aperfeiçoar em cursos. Ainda criança, o garoto natural de Guatambu já colecionava aparições na televisão. Os pais busca vam inscrevê-lo nos programas e eventos para ele se apresentar. O jovem começou tocando músicas gauchescas e modões em happy hours de hotéis da região e, aos 10 anos, já tinha o sertane jo Segunda Chance composto e gravado em sua autoria. Mas foi em 2020 que Pablo ficou conhecido nacionalmente. Após quatro tentativas, o garoto – na época com 12 anos – foi selecionado para o reality show musical The Voice Kids, da Rede Globo. “Foi uma experiência muito massa. Fiz muitas amizades que eu tenho até hoje, e a experiência de conhecer os técnicos, no meu caso a dupla Simone e Simaria, valeu muito a pena”, descreve o jovem.

Por conta da pandemia, Pablo, agora com 15 anos, não pôde se apresentar nos shows que conseguiu após a participação no programa. A alternativa foi focar seu trabalho nas redes sociais. “Comecei fazendo stories e conversando com o pessoal. Gravo vídeos de covers, cantadas, fico muito ligado no que está bom bando no TikTok. É uma necessidade para o artista hoje em dia, e é algo que eu gosto. Você precisa aparecer para as pessoas, e quem me segue espera conteúdo, tem gente do país inteiro e até de fora”, conta.

Agora, o cantor retoma sua agenda e já realiza shows maio res em feiras, casamentos e festas de aniversário. Pablo já conta com mais trabalhos autorais no streaming. “Gosto de compor sofrência, a maioria das minhas canções são nessa pegada. Pen so em continuar lançando músicas, quero viver disso. Ser com positor abre muitas portas, outros artistas podem querer gravar e dali pode surgir uma oportunidade, algum empresário que queira investir”, pontua o estudante.

Assim como Pablo, Laura Tereza, de 19 anos, começou cedo na música. Inserir-se na cena autoral foi o último passo para apaixonar-se profundamente por esta arte. Começou cantando covers em barzinhos e não demorou até conseguir apresentar suas próprias composições de nova MPB e folk em festivais, como o Festival Sonora e Verão Virtual. “Queria lançar minhas músicas justamente para ter uma porta de entrada. Com o ca chê desses shows, veio o primeiro EP com faixas que compus e comecei a estudar para evoluir”. Neste objetivo, a internet tor nou-se a principal ferramenta para aprimorar-se e apresentar-se durante a pandemia. Em 2020, Quando o Amor Chega estreou nas plataformas digitais, produzido com o apoio de nomes co nhecidos da música chapecoense, como Eduardo Menezes e Emerson Kremer, ambos da banda Pinhel.

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Pablo Paludo Laura Tereza

O Oeste Autoral é um projeto que visa difundir a cultura regio nal e incentivar a criação musical de artistas autorais do Oeste catarinense. Em agosto, o grupo realizou a primeira edição do Arte da Casa, que reuniu artistas locais em apresentações exclusi vas e com composições próprias.

Dois lançamentos depois, as músicas autorais de Laura Te reza tornaram-se o carro chefe de seus shows. “Chega um pon to que tocar cover em barzinho começa a cansar, tu não tem o reconhecimento esperado. E tudo bem, esses locais funcionam de outra forma, as pessoas não estão lá pra te ver, você é meio que um bônus para o ambiente e tem que tocar o que o pessoal quer. É totalmente diferente ter um evento que o público vai para apreciar realmente o que está sendo criado”, desabafa. Criações suas que muitas vezes falam sobre o que está no coração. A jo vem conta que as letras surgem de algo que ela vive ou quer falar, a maioria delas sobre amor. “Coração de Papel já é uma música mais política. Todas as músicas componho com meu violão, sem ele não rola. Tento contar uma história e passar uma mensagem, porque é através disso que as pessoas vão se identificar”.

Diante da diferença entre os públicos, Laura vê a necessidade de criar espaços para incentivar que mais pessoas prestigiem os artistas locais. “Tem muita coisa boa em Chapecó, que às vezes simplesmente não é divulgada. Nessa ideia, criamos o Oeste Au toral e o Arte da Casa, é a galera dando as mãos e fazendo acon tecer não só para a gente, mas para que isso tenha continuidade. Sempre tivemos grandes músicos, assim como público, falta só organizar”, afirma a compositora.

DE DENTRO PARA FORA

O Magnólia Festival é um dos maiores festivais de música e cultura da região. Idealizado por produtores locais e contemplado pelo Edital de Fomento e Circulação das Lingua gens Artísticas de Chapecó, o evento traz artistas nacionais e dá opor tunidade para que músicos locais e regionais se apresentem para produtores e concorram a integrar o line-up do evento.

Não há espaço para a arte que não possa ser criado. É com esta incisiva crítica à dificuldade com abertura, em uma forma de manifestação artística ainda mais marginalizada, que a multiar tista Jasper, de 22 anos, organizou em julho deste ano o evento de lançamento de seu primeiro álbum, Ilha de Calor. “Até então, só tinha performado dublagens de músicas de outros artistas, a primeira vez que performei minha própria música foi nessa festa. Eu fui a hostess, fiz o design de tudo e divulguei”, conta a ilustra dora, drag queen e cantora, que foca a divulgação de seu trabalho em arte urbana e usa a internet como aliada para alcançar pesso as que se identificam com seu gênero e a mensagem que passa. Um estilo artístico muito diferente da cena local, o hyper pop – mistura de elementos do pop, rap, trap e rock – se funde com a estética disruptiva e letras que nasceram de uma fervura de sentimentos sobre opressões e segregações no espaço urbano de Chapecó. “Comecei com a arte drag quando percebi que po deria utilizar dela para pôr para fora o que havia dentro de mim. Eu já tinha habilidade e gosto para moldar isso de um jeito que me coubesse como pessoa e me expressasse com uma naturali dade que não fosse danosa. Claro que drag é uma artificialidade enorme, mas é na inexistência, na artificialidade que acho o meu eu verdadeiro”, conta a artista, que durante a pandemia uniu sua técnica e sentimentos para descobrir-se como compositora.

Selecionada pelo edital de bandas para se apresentar junto a nomes da música nacional no Magnólia Festival, Jasper ainda vê poucas oportunidades para os artistas locais exporem sua arte.

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“Não tem pra todo mundo, então artistas acabam dependendo somente de um espaço. Isso não deveria ser uma competição, mas acaba sendo porque não vai ter outro festival semana que vem. Sempre tiveram muitas drags nessa cidade, por exemplo, que se destacam, mas mesmo assim não têm espaço pela falta de interesse em abrir. Não é questão de público, sempre tem gente de várias cidades daqui ao redor interessada”.

Com trabalhos executados no Estúdio do Leo e colaborações de Matheus Bonora e Francisco Faganello, a arte de Jasper tem o duro propósito de provo car um choque cultural. “Se você acha que o problema de uma pessoa margina lizada não é de verdade, é porque aquilo não te afeta e você simplesmente não quer ver. Isso é uma coisa que eu sinto desde que vim morar aqui, uma norma tividade brega que está enraizada na cidade. Tudo o que visa mudar isso, que é inovador, assusta as pessoas, até mesmo no meio artístico”, frisa a multiartista.

Transformar o meio artístico de dentro para fora se faz de suma importân cia para quem o utiliza para descobrir-se, promover identificação e reclamar sua posição como artista. É com estes propósitos que nasceu, em 2021, o ál bum Sinergia, de EJ Mc. O rapper e poeta de 23 anos se identifica como pessoa não-binária e conheceu o hip-hop através do movimento estudantil, quando viu pela primeira vez uma batalha de conhecimento – grupos em que os parti cipantes rimam e se expressam sobre determinado tema. “Na época, me iden tificava como mulher, e eu ainda sou lido assim. Então era um desafio você ser uma pessoa trans e se inserir em um ambiente majoritariamente masculino e adolescente para falar sobre vivências em um espaço basicamente opressor”. Assim surgiu a necessidade de ser um agente politizador e transformador do próprio movimento.

Descobertas, frustrações, revolta, amor, autoestima, normatividade e co munidade. Todos esses são pontos abordados pela linha do tempo de autodes coberta que é o primeiro álbum de EJ, produzido de maneira independente e com o auxílio de outros profissionais – como o Estúdio do Leo e o Katharsis Studio, de Erechim/RS – e artistas trans da região, como Kairo Madah, Tayo, Jade e Cordélia. “Você começa com aquela chama de querer mudar o mundo e vai entendendo as formas mais efetivas de contribuir com a sociedade. Eu caminhei em direção à arte, que é um lugar seguro para expressar o que penso e de forma a atingir outras pessoas, porque às vezes elas não querem escutar quando a gente fala sobre política, mas por meio da arte a gente consegue tocá -las”. Com as raízes do rap e do slam – poesia performática que discute temas de resistência – nas ruas, EJ também enfrenta dificuldades em ter espaços para se apresentar fora dos festivais. “Por isso tenho pensado mais em construir nos sos espaços. Sinto que às vezes a gente tenta muito entrar em portas que nunca vão estar abertas para nós, então construímos a nossa casa e abrimos as portas para as pessoas entrarem. A minha arte só faz sentido em coletivo”, finaliza.

A música nos impacta de tal forma que sincroniza nossos batimentos car díacos e frequência respiratória conforme o seu ritmo e melodia. Mas esse não é um movimento intrínseco e individual. A música é um fator social que cativa pessoas, conecta gostos similares e faz refletir e mudar ideias a partir das mensagens que carrega. Que aceitemos o convite e adentremos as portas para o rico cenário de vivências e linguagens compartilhadas por quem cria a arte local.

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Estética dental com naturalidade

O QUE DEIXA UM SORRISO PERFEITO?

O sorriso assume papel de destaque na estética do indivíduo, sendo fundamental tanto para o bem-estar quanto para elevar a autoestima. Alcançar o tão sonhado sorriso perfeito tornou-se um objetivo totalmente possível graças aos constantes avanços de materiais e técnicas da odontologia. Através de resinas ou ainda finas lâminas de porcelana, é possível que praticamente qualquer dentição fique com o aspecto beirando a perfeição.

Mas o que deixa um sorriso “perfeito”? “A primeira ideia que vem à mente são aqueles dentes perfeitamente alinhados e brancos. Porém, costuma-se pensar dentro da odontolo gia de excelência que um trabalho estético restaurador deveria ter características de forma, texturas, tamanho e cor que se confundem ao natural. Quanto mais um trabalho restaura dor conseguir copiar as características encontradas na natureza, mais bela e harmônica ficará a face”, explica Juliano Zeni, especialista em Ortodontia e Reabilitação Bucal.

Para o profissional, um novo sorriso pode sim ser branquinho sem perder a naturalida de. “A melhor maneira para que o sorriso fique perfeito é a correta avaliação de caracterís ticas que a pessoa já apresenta, e que toda a equipe odontológica esteja em sintonia para que o melhor material e técnica sejam indicados para cada caso, tornando-o único”, afirma.

¡Hola, verano!

O VERÃO JÁ CHEGOU NA MANIAS COM A NOVA TEMPORADA DE TENDÊNCIAS DA IÓDICE, MAIS CALIENTE QUE NUNCA

A coleção Verano Latino da Iódice adentra a cultura e a vida mo derna nos países da América Latina e te convida a celebrar com so fisticação os melhores momentos da estação. Uma coleção banhada em cores quentes e terrosas, com possíveis combinações bicolores que vão do calor da praia a um toque refrescante. Repletas de fran zidos, modelagens amplas, alfaiataria e estampas nada minimalis tas e em animal print, as propostas vão do dia à noite com facilidade e garantem conforto e re quinte, deixando a pele à mostra com recortes estratégicos. Destaque para as estampas que homenageiam povos e as calorosas cidades latinas, inspiradas nas vívidas tapeçarias de Oaxaca, no México, nas flores vi brantes e em padrona gens que transformam as peças em verdadeiras obras de arte. Na loja Ma nias, em Chapecó, você encontra as peças dessa coleção e experimenta o calor do verão da Iódice.

Prótese protocolo

TÉCNICA É UMA ALTERNATIVA PARA DEVOLVER DENTES PERDIDOS E REMODELAR O SORRISO DE MANEIRA COMPLETA

Uma das mais procuradas atualmente, pela eficácia e segurança, a prótese protocolo é uma solução para quem perdeu os dentes parcial ou totalmente. Como explica o cirurgião-dentista, especialista em Periodontia e Implan todontia, Juliano Silveira, ela oferece estabilidade na fala, mastigação e escovação. “A prótese protocolo dispensa uso de produtos fixadores, é produzida com material de quali dade e é praticamente imperceptível, pois tem semelhança com a gengiva e dentição natural”, afirma. O modelo ade quado e quantidade necessária de implantes devem ser analisados por um profissional especialista na área.

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Seu bloco na rua

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA A 4ª CORRIDA RÚSTICA

“Se você quer correr, corra uma milha. Se você quer uma vida diferente, corra uma mara tona”. A frase é do campeão olímpico Emil Záto pek, e serve de incentivo: correr proporciona di versos benefícios para a saúde e pode aumentar a qualidade de vida a curto e longo prazo. E para estimular ainda mais a prática, a Unochapecó e o 2º Batalhão de Polícia Militar realizam mais uma edição da Corrida Rústica, que acontece no dia 23 de outubro.

A corrida conta com percursos de 5km e 10km, com categorias por idade, masculino e fe minino, além da versão Kids. A premiação (com troféus) acontece de acordo com a maior distân cia percorrida – e em caso de empate, o menor tempo dentro de duas horas. A classificação é online, sendo atualizada a cada tempo enviado.

As inscrições estão abertas até o dia 16 de outubro. O investimento é de R$ 40 para atletas vinculados a assessorias e de R$ 30 para Poli

ciais Militares, acadêmicos e colaboradores da Unochapecó. Cada atleta re ceberá o kit da corrida, com camiseta personalizada, certificado e medalha de participação.

Para inscrições e dúvidas, acesse o site encurtador.com.br/AHRT1 ou pelo WhatsApp (49) 99906-8898.

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Lançamento da corrida foi realizado no dia 23 de setembro.

GUIA DE

COM PRAS

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A FV JÁ ESTÁ EM CLIMA NATALINO, E TEMOS UMA SURPRESA DIGNA DE PAPAI NOEL! ANTECIPAMOS A DATA DAS FESTIVIDADES PARA VOCÊ JÁ INICIAR A SUA LISTA DE PRESENTES E NÃO DEIXAR NINGUÉM DE FORA DA SUA DEMONSTRAÇÃO DE CARINHO. SÃO OPÇÕES EM LEMBRANCINHAS, UTILITÁRIOS, VESTUÁRIO, DECORAÇÃO, JOIAS E ARTIGOS PERSONALIZADOS PARA AUXILIAR A SUA BUSCA PELO MIMO PERFEITO PARA A SUA FAMÍLIA, AMIGOS E EMPRESA.

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FOTO: ATELIÊ DE JOIAS PRISCILA LIMA WOOW CONTENT / OUTRAS DIVULGAÇÃO 36

BERENICE CRIATIVA

A Bere, como é carinhosamente chamada pelos seguidores no Instagram (que aliás, é super divertido), não é uma loja, é um oásis nerd em meio à cidade, um verdadeiro paraíso para geeks, fãs de séries, filmes e cultura pop. Levando em sua identidade o nome de uma linda gata preta, a Bereni ce tem itens criativos dos mais variados universos: do rock ao pop, de Star Wars ao Naruto, passando, claro, por Harry Potter e muitas outras sagas e temáticas. Se você precisa presentear alguém ou aumentar a sua coleção, a Bere é a melhor pedida.

ATELIÊ DE JOIAS PRISCILA LIMA

Do primeiro brinco da criança ao anel de noivado, o maior objetivo do ateliê de joias Priscila Lima é realizar sonhos e eternizar momentos através de uma tailor-made jewelry

Em um conceito inovador para a região, o ateliê conta com uma infraestrutura aconchegante, com atendimento único e especial, proporcionando uma experiência memorável. De joias prontas a sob-medida, a busca é sempre pela maior qualidade, trabalhando com pedras naturais e metais nobres, para eternizar momentos especiais. Pensando também em maneiras elegantes de presentear, possui uma variedade em lenços de seda com estampas exclusivas.

@berenicecriativa / (49) 9 9995.9016 Rua Uruguai, 181E, esquina com a Av. Nereu Ramos / Chapecó Segunda a sexta-feira: 9h às 12h e das 13h às 18h Sábados: 9h às 12h e das 13h às 16h / berenicecriativa.com.br @priscilalimadesigner / (49) 9 8410.0009 Segunda a sexta-feira: 10h às 19h Sábados: 10h às 13h mediante agendamento 37FVINDICA

BOLICHO DO GAUDÉRIO

O Bolicho do Gaudério surgiu em 1985, quando o proprietário, que fazia parte da patronagem do CTG Vaqueanos D'Oeste, sentiu a necessi dade de uma casa com pilchas gaúchas. Hoje, a loja de Artigos Gauchescos e Artesanatos Regionais possui 37 anos de história e tradi ção, onde você encontra produtos da cultura gaúcha e lembranças da região, assim como pilcha completa para o peão, prenda e piá e demais artigos que completam a indumen tária gaúcha. O Bolicho recebe durante o ano turistas de outros estados e países – além dos próprios gaúchos –, que vêm a Chapecó para conhecer e fazer negócios.

@bolichodogauderio

Av.

EMPÓRIO BRASITÁLIA

Presentear quem a gente ama sempre é um gesto de carinho e acolhimento, assim como apreciar um bom café. E unir as duas coisas em uma, é sucesso garantido. O Empório Brasitália, tem diversos produtos para os amantes de café: métodos de preparo, cafés de várias qualidades e regiões, acessórios, canecas e quitutes. Moe dores de grãos de todos os tipos e formatos para garantir a melhor experiência na hora de tomar o seu café. A equipe do Empório Brasitália aju dará você a montar um presente com qualida de, bom gosto, sabores e aromas irresistíveis.

@emporiobrasitalia

Av.

/ (49) 9 8437.7750
Nereu Ramos E 747 / Centro / Chapecó Segunda a sexta-feira: das 8h às 18h (sem fechar ao meio-dia) Sábado: 9h às 12h / brasitaliacafe.com.br
/ (49) 3322.3605 / 9 9992.9457
Nereu Ramos, 111D, Centro, próximo à igreja Matriz / Chapecó Segunda a sexta-feira: 8h às 12h e das 13h30 às 18h Sábados: 8h às 12h e das 13h30 às 16h / bolichodogauderio.com 38

DIANI MODAS

A Diani Modas oferece mais do que tendências e qualidade em roupas e acessórios para homens e mulheres. A loja proporciona uma verdadeira experiência, desde o acompanhamento descon traído através de um atendimento personaliza do e, é claro, um delicioso café, criando memó rias de momentos especiais através de looks que priorizam sua autoconfiança e bem-estar.

@dianimodas / (49) 3322.5567

Rua Imperatriz Leopoldina, 200E, São Cristóvão / Chapecó Segunda a sexta-feira: 8h30 às 18h30 / Sábados: 8h30 às 17h Sem fechar ao meio-dia / Envio para todo Brasil

BABY & PET

Ainda mais fofo que ver bebês e pets brincando e fazendo bagunça juntos, é testemunhar a conexão, o início e desenvolvimento da relação de amizade entre eles e o quanto eles aprendem sobre respeito, cuidado e amor incondicional. Assim, a partir do amor por babies e pets e a busca por originalidade, nasceu o e-commerce Dois Amores Baby & Pet, que traz uma nova proposta na forma de vestir os pequenos – com tamanhos do RN a 4 anos. A marca tem estampas próprias, que combinam as peças dos bebês e pets, pensadas para trazer o máximo conforto para ambos, de forma que não atrapalhem os seus movimentos. Além disso, o conceito minimalista e sem gênero faci lita combinações, usando cores neutras. A loja online possui pontos de retirada nas cidades de Chapecó, Xaxim e Xanxerê. Garanta esse presente original, ins tagramável, estiloso e confortável.

possui pontos de retirada nas cidades de Chapecó,

DOIS AMORES
@amodoisamores / (49) 9 9946.4658 amodoisamores.com.br Pedidos pelo Instagram e WhatsApp e entrega para Xaxim, Chapecó e região
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ESTAÇÃO

Há 22 anos, a Estação das Artes oferece diversos produtos decorativos para dar ainda mais origi nalidade e afeto ao seu lar. São opções prontas ou feitas sob encomenda em objetos artesanais, adornos e itens utilitários, como caixas, bande jas, bibelôs, artes sacras e muito mais. O atelier possui a expertise e criatividade para transformar as suas ideias – sejam pessoais ou da marca da sua empresa – em lembrancinhas inesquecíveis, na temática necessária para personalizar qualquer momento.

ÉPURA BRINQUEDOS

Épura Brinquedos Educativos é a primeira

loja de Chapecó e região especializada em produtos voltados exclusivamente para o desenvolvimento pedagógico, educativo e lúdico de crianças e jovens. “Brinquedos que ensinam brincando”, a empresa está no mercado há 10 anos, com uma curadoria experiente em escolher os melhores passa tempos de acordo com a idade do seu filho.

@epurabrinquedos / (49) 3322.0912 / 9 8413.5109

Rua Rui Barbosa, 1183-E, Centro / Chapecó

Segunda a sexta-feira: 9h às 18h30

Sábados: 9h

12h30

DAS ARTES
às
@atelierestacaodasartes (49) 9 9105.4900 / 3323.6442 Rua Rui Barbosa, 1006 E, Presidente Médici / Chapecó 40

LIANA SONZA BISCOITERIA

Quitutes artesanais, inconfundíveis por sua delicadeza, aroma e sabor. Os biscoitos são uma excelente opção para acompanhar seu café a qualquer hora do dia ou presentear pessoas especiais de maneira diferente, mas, ao mesmo tempo, deliciosa. As opções de sabores são variadas: na linha amanteigada tem de baunilha, chocolate, leite ninho, limão com chocolate branco, laranja com chocolate preto e café, e na linha de casadinho são opções de recheio de doce de leite, brigadeiro e leite ninho. Na linha empresarial, o biscoito é personalizado com a marca, tornando a iden tidade visual da empresa linda, saborosa e também uma opção para presentear seus clientes. A linha de lembran cinhas é variada, com biscoitos carimbados que podem ser para aniversários, formaturas, chá de revelação, chá de bebê, batizados, chá de lingerie ou qualquer outro evento que queira adoçar e mimar seus convidados. Demonstre seu amor e carinho em forma de biscoito.

GABARDINA COURO

e elegância, aliadas à qualidade e conforto. Com todos

física na cidade de Balneário Camboriú.

A Gabardina é especializada na criação e venda de peças em couro legítimo, feitas com design autoral pela proprietária da marca, Helen Strapasson Pin. São diver sas opções diferenciadas em couro natural, com uma pegada jovem, mas sem esquecer da atemporalidade e elegância, aliadas à qualidade e conforto. Com todos esses quesitos, a Gabardina, além de ter sua primeira loja física na cidade de Chapecó, agora também conta com sua segunda loja na cidade de Balneário Camboriú.

@gabardinacouro / (49) 9 9901.4459 gabardinacouro.com Paseo Avenida, sala 08, Centro / Chapecó Segunda a sexta-feira: 9h às 12h e das 13h30 às 18h30 Sábado: 9h às 12h (47) 9 9973.4832 Segunda a sábado: 10h às 20h Rua 1200, 181, sala 20 / Balneário Camboriú @lianasonzabiscoiteria / (49) 9 9173.0061 Instagram e WhatsApp Apenas pedidos online, entrega para Chapecó e região 41FVINDICA

MONARCA CASA DE FLORES

A Monarca é a mais nova casa de flores da cidade de Concórdia, oferecendo serviços da arte floral personalizados. Localizada em anexo ao complexo do Armazém Pierina, possui ainda uma linda seção pensada para presentes, com vinhos nacionais e importados, chás e acessórios, mesa posta e home decor como cestarias e vasos. Trabalha com peças de design assinado e oferece produtos de artistas locais. A Monarca trabalha ainda com kits de presente e cestas de café com flores.

@monarca.casa.de.flores / (49) 9 9980.5500

Rua Maruri, 1765, complexo Pierina – Centro / Concórdia

Segunda a sexta-feira: 9h às 19h, sem fechar ao meio-dia Sábado, das 8h30 às 13h / monarcacasadeflores.com.br

PULULI COMÉRCIO DE PRESENTES

Há todos os tipos de razões para dar presentes, mas o mais especial é aquele que você recebe quando não está esperando. Um aniversário, Dia das Mães, Natal ou apenas: “Eu vi isso e pensei em você”. Ainda mais quando este produto é feito na nossa cidade, com mui to amor e diferenciado de tudo que é feito no Brasil. A Coleção Mulheres Maravilhosas da Pululi, agora com xícara e prato, é perfeita para fascinar aquela mulher que te inspira. Confira a variedade de aces sórios para um chá (ou café) da Alice e encante seus convidados com a mesa posta do País das Maravilhas! Torne o momento de seu chá ou café verdadeiramente peculiar com uma louça única e original, como você.

@pululicoisas / (49) 3199.1400 / pululi.com.br

Rua Pio XII, sala 2, esq. Rua Marechal Bormann, 365 D / Chapecó

Segunda a sexta-feira: 9h às 12h e das 13h30 às 18h

Sábados: 9h às 12h

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BRASIL: LIVRE PARA AMAR

Fragmentos de uma bandeira dissolvida no ar.

Centenas de aviões decolam em curva rumo à saída. Colori dos, “os verdes são as nossas matas, os amarelos são as nos sas riquezas, os azuis são as nossas águas e os brancos, a ordem e o progresso”. Aqueles em terra firme estão dispostos em perfeito alinhamento, alguns que parecem voltar ou ficar, outros que parecem preparar para decolar, levando tudo embora.

A instalação Amor à distância do artista Motta (Joinville/SC) foi apresentada pela Rede Sesc de Galerias e esteve em Concórdia/SC nos meses de agosto e setembro de 2022. Com curadoria de Gleber Pieniz, a obra é um convite para refletirmos sobre a nossa própria his tória recente. A montagem lúdica e alegre logo é absorvida pela frase “Brasil: ame-o ou deixe-o” – utilizada pelo general Emílio Garrastazu Médici como forma de repressão e censura à oposição – e o sorriso logo murcha.

Foi isso que senti na primeira vez que tive contato com a propos ta do Motta. E seguiu assim pelos próximos 15 dias que estive na ga leria, mediando as visitas e os sorrisos que murchavam lentamente enquanto as divagações preenchiam o lugar. A primeira vista é muito bonita, é lúdica, é colorida, é grande. Quando caímos na real sobre o que a exposição quer nos falar, o sorriso murcha, pois o teor é mais profundo do que a estética. Sempre que uma turma chegava, geral mente composta por crianças, a admiração pelo trabalho técnico do artista era o primeiro sentimento dito. A vontade de tocar os aviões suspensos era consequência da euforia causada por tantos “brinque dos”. Por que eles têm tamanhos diferentes? Para onde eles estão indo? O que significa exílio? Quanto o artista gastou com tudo isso? Nossa, é a bandeira do Brasil!

Depois da primeira impressão, sentávamos todos no chão, for mando um grande círculo. Muitos braços erguidos, muitas cabeci nhas fervilhando, todo o interesse agora estava em entender a men

sagem que a obra expressava. Pouco a pouco construímos uma relação de entendimen to e desentendimento com a provocativa temática, com um público que ainda não conhece o passado recente do Brasil. Com outros grupos, aprofundamos ainda mais nossas inquietações e, par tindo da ditadura militar, pas samos pela discussão sobre cultura, diversidade, território, censura, massacre dos povos originários, colonialismo, po lítica e eleição. Um novelo que se desenrolava e que seguia esticando o fio até a fronteira do entendimento de cada um. Depois dali, é só um passo.

Sem dúvida alguma, esses diálogos me fizeram ainda mais brasileiro. Amor à dis tância é sobre o Brasil de hoje, com respingos do passado e um plano de voo incerto para o futuro.

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COLUNA/ANDARILHO por ARTÊMIO FILHO *
*Artêmio Filho – Administrador, produtor e gestor cultural de Concórdia, na Sabiá Gestão Criativa
fvcomunica.com.br FOTO SESC JOINVILLE

MODA & POLÍTICA

Qual a relação entre elas?

Vistos muitas vezes como divergentes, esses dois assuntos são extremamente complementares. Afi nal, não existe política sem moda e nem moda sem política, elas estão intrinsecamente ligadas!

Afinal, o que é moda e o que é política?

A moda é uma maneira não verbal, usada muitas vezes como manifesto para expressar uma mensagem. A política é usada para administrar os diversos interesses e necessi dades sociais, a favor da coletividade, ou seja, um grupo, uma comunidade ou uma organização.

A queima dos sutiãs, a minissaia, o uso das calças pelas mulheres foram atos políticos que tinham o intuito de bene ficiar um grupo de pessoas. E o fato de não usar roupa, como nos protestos que ganharam força nos anos 2000, contra o uso de peles de animais, também é usufruir da moda como manifesto.

Em 2020, na disputa pela presidência dos Estados Uni dos, a moda esteve muito presente e com toda a certeza teve grande influência na vitória do atual presidente, Joe Biden, graças a Kamala Harris (sua vice). Kamala revolucionou o ce nário político por si só, sendo a primeira mulher negra com ascendência indiano-jamaicana a usufruir do cargo de vice -presidente. Em suas aparições em público, com intenção de se aproximar dos eleitores mais jovens, a vice-presidente optou por produções menos formais, mostrando um diálogo linear entre o que ela é e seu discurso de mudança.

Atualmente, no cenário político brasileiro, dois fortes candidatos à presidência usaram a moda através da semi ótica para influenciar e caracterizar suas campanhas aos seus eleitores. De um lado a bandeira do Brasil e suas cores, de outro a cor vermelha e uma estrela. Isso ganhou tamanha força e proporção que até parecem elementos exclusivamen te criados pelos próprios partidos. Sair de casa se tornou um grande desafio, se você quer simplesmente usar um desses elementos no seu outfit.

Em uma entrevista à Vogue, Andrew Bolton (curador do Costume Institute do Metropolitan Museum of Art) explica que a “moda funciona como espelho de nossos tempos, então ela é inerentemente política. Ela sempre foi usada para ex pressar tendências patrióticas, nacionalistas e propagandis tas, além de complexas questões relacionadas à classe, etnia, gênero e sexualidade”, reforçando a importância da moda,

não apenas na evolução da sociedade, mas também sua construção política. Sobretudo, escolher quem vai go vernar nosso país não é uma tarefa fácil. Afinal, não é só escolher que cor de look do dia você vai usar. Secreto ou não, devemos respeitar as esco lhas alheias, sejam elas semelhantes ou contrárias às suas. A única coisa branca que cai bem é uma roupa bem cortada, não o voto.

Gisele Bündchen posa com look assinado pela estilista Stella McCartney na Vogue Paris, contra uso de pele na indústria da moda Coco Chanel, estilista que consolidou o uso da calça feminina Ativistas fazem queima simbólica de sutiãs, em 1968 MINISSAIA, SÍMBOLO DOS ANOS 1960
45por BRUNO GERHARDT * FOTO DIVULGAÇÃO
*Bruno Gerhardt – Designer, Criador de Conteúdo e Especialista em Moda KAMALA HARRIS
MODA

São Miguel, de Guido Wilmar Sassi

Para conhecermos a região em que habitamos, é recomendável recorrer aos livros que contam como viviam nossos antepassados. A compreensão da história do interior de Santa Catarina, mais especificamente da região Oeste, passa por um romance incontornável: “São Miguel”.

Embarca para Chapecó e desaparece com o di nheiro, deixando-a sem noivo e sem dinheiro algum.

Se, por um lado, São Miguel é um roman ce regionalista, que pode muito bem ser colo cado ao lado de textos de autores como Érico Veríssimo, Jorge Amado e Rachel de Queiroz,

por outro, os temas abordados possuem caráter universal.

P

ublicado em 1962 por Guido Wilmar Sassi – escri tor nascido em Lages que em 2022 completaria 100 anos de vida – o livro é a síntese das relações sociais, eco nômicas, ambientais e religiosas do Oeste catarinense na primeira metade do século 20.

Um dos personagens principais deste livro é o Rio Uruguai. Enquanto a seca grassa, a cidade de São Miguel (antiga Vila Oeste) está como que paralisada. Já que não chove, o escoamento das balsas de madeiras até a Argen tina está suspenso. Sem viagens os balseiros não recebem. Sem dinheiro a vila não prospera.

Possivelmente, a história foi baseada na grande seca ocorrida no Oeste entre os anos de 1943 e 1948. No livro, a crise hídrica é tão intensa que começa a circular pela cidade as crendices de que São Pedro só enviaria chuvas se alguém morresse nas águas do Uruguai: “Só se Deus for servido, e se morrer gente de desgraça, afogado”, diz o velho Fabiano, feiticeiro da região, mais poderoso do que o Padre Henrique.

E é exatamente isto que acontece, de forma trágica, com a personagem Leonor. Filha de um antigo coronel da cidade, Inacinho Vieira, ela engravida de um caixeiro -viajante e se torna a vergonha da família. Passa a viver es condida e ultrajada pela mãe, Dona Marta. Ela não aguen ta o tormento e comete suicídio jogando-se ao rio. Este é apenas um dos episódios que mostram as agruras sofridas pelas mulheres ao longo do livro (e da história na região).

Ambrosina, doméstica de Dona Marta, é assediada de todos os lados por homens como Minguta Fortuna e Juan Medina, mesmo sendo de conhecimento de todos que ela namorava Zé Pintado. Quando Zé Pintado vai tirar satis fações com o argentino Juan Medina, o que sobressai é um xenofobismo latente. E o pior: Ambrosina cede suas economias a Zé Pintado para a compra da mobília da casa em que morariam após casados. E o que Zé Pintado faz?

Martinho Figueiredo, um dos tantos personagens que representam os trabalhadores das serrarias, não se cansa de constatar as injustiças sociais produtoras da pobreza gene ralizada na região. Um dos exemplos é a morte do velho Ramiro: uma vida inteira de trabalho nas serrarias, mas não dispõe de um caixão de madeira para ser enterrado.

E o mais importante: na leitura de São Miguel é possí vel perceber a extensão do es trago ambiental e social causa do pela extração desenfreada da mata nativa. É desolador andarmos pelo Oeste cata rinense e não encontrarmos mais árvores centenárias ou mesmo milenares, já que elas foram dizimadas e enviadas para terras distantes.

O livro é um testemunho da nossa história. É pena que esteja esgotado e que você só

vá encontrá-lo em sebos: de fato, São Miguel, de Guido Wilmar Sassi, ao completar 60 anos de sua publicação, pede por uma nova e cuida dosa edição.

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fvcomunica.com.br IMAGENS UNSPLASH.COM
FERNANDO BOPPRÉ é escritor e historiador, autor do livro Sándor Lénárd no fim do mundo , livreiro da Humana Sebo e Livraria de Chapecó

Como você ouvia música há 19 anos?

Oano era 2003 e eu tenho alguns palpites… Você comprava os CDs originais das suas bandas favoritas; demorava horas baixando músi cas para ouvir de maneira ilegal pela internet; arranjava aqueles CDs piratas de coletâneas, ou trilhas de novela; o Myspace bombava e você descobria os grupos indie que ninguém conhecia e, caso uma música fizesse sucesso, ficava com ciúmes. Enfim, o mundo era muito diferente! Que bom que, depois de 19 anos, temos a oportunidade de falar sobre música num espaço tão legal quanto a Flash Vip, com a possibilidade de buscar muitas outras referências, mais acessibilidade às obras de artistas do mundo.

UMA VEZ RAINHA, SEMPRE RAINHA! A Black Music invadiu as rádios, as novelas, as coletâneas e os fones da turma no ano de 2003. Nelly e Kelly Rowland performaram a balada Dilemma, hit absoluto até os dias de hoje. 50 Cent quebrava a banca com o In Da Club, clássico que voltou através das trends nas redes sociais. E quem estava lá? Beyoncé, com o primeiro single de seu disco solo: Crazy In Love. E aqui, 19 anos após, vibramos com o lançamen to de Renassance, o 7º álbum da cantora. Queen B, influenciada pela house music e disco, apresenta canções de protesto e homenagens a negros e figuras LGBTQIA+ de outras gerações. É um absurdo o quanto esse álbum é bom, dançante e cheio de mensagens secretas, desde a capa, até em algumas faixas.

PARA VER, OUVIR E SEGUIR Se no item anterior tratamos de rai nha, que tal falar de rei? Terno Rei! Banda paulista, apadrinhada pelo líder do Skank, Samuel Rosa, e que está presente em todos os grandes festivais da atu alidade. Durante o período pandêmico a banda apareceu nacionalmente com um rock melancólico, recheado de sintetizadores e letras urbanas cortantes, do terceiro disco, Violeta, lançado em 2019. Os clipes são profundos, com uma direção muito atenta, que consegue transferir para imagens a vibe das canções. No início de 2022 lança Gêmeos, mais solar que o anterior, porém com aquela melancolia gostosinha, sabe? Talvez a canção Dias de Juventude, primeiro sin gle do trabalho, consegue sintetizar quando o vocalista Alê Sater canta: Dias de nostalgia. Além dos clipes, a banda alimenta suas redes com imagens das GIGs e até mesmo videoaulas para que os seguidores possam tocar seus sons.

ARTE DA CASA As iniciativas que dão luz à cultura e arte precisam tam bém ficar em evidência. O Oeste Autoral é um projeto capitaneado pelos artis tas João nas Nuvens e Laura Tereza. Em locais diversos, e com caráter benefi cente, artistas do Oeste catarinense apresentam seus trabalhos, aos ouvidos e olhares atentos do público presente. Até a publicação desta revista, foram três edições, com a etapa final celebrada em um domingo ensolarado na Casa dos Fundos, um jardim secreto no centro de Chapecó.

Que a arte tome todos os lugares, inclusive, várias páginas das próximas 99 edições dessa revista! Vida longa à arte local, vida longa à Flash Vip!

IMAGENS UNSPLASH.COM E DIVULGAÇÃO / LAURA TEREZA RODRIGO GRAU 47 GUIA CULTURAL/MÚSICAfvcomunica.com.br
YAGO OURIQUE é jornalista, coordenador artístico e comunicador da rádio Sonora FM, em constante movimento, no ritmo da boa música.

Ajude-me a salvar o mundo dos sonhos

A nova aposta da Netflix corre o risco de ser cancelada na primeira temporada.

Sandman conta a história de Sonho (também conhe cido como Morpheus), o governante do Sonhar (o mundo dos sonhos), e custa muito dinheiro: são efeitos especiais e muita computação gráfica, que empenham diversos profissionais e horas e horas de pós-produção. O único jeito de resolver isso é ter muitos fãs assistindo loucamente várias vezes todos os episódios.

É isso que Neil Gaiman, o criador dos quadrinhos que deram origem à série, está pedindo no Twitter, para que a versão televisiva – adaptada de uma das HQs mais famo sas entre os colecionadores – possa continuar. Essa colu na é uma tentativa de auxiliar The Sandman a perpetuar, porque essa história é realmente poderosa.

Em termos narrativos, a Netflix acertou muito em manter o ar sombrio e visualmente muito parecido aos quadrinhos, que são verdadeiras obras de arte a cada vira da de página. Cores, texturas, luz e sombra são trabalha dos para que a experiência seja imersiva.

O que pode atrapalhar um pouco é o fato da nar rativa viajar por universos oníricos como quem troca de meias. O espectador que não está habituado pode ficar um pouco con fuso inicialmente. Se esse for seu caso, persevere, logo tudo fará sentido e você poderá ficar falando de The Sandman e suas mil

interpretações para sempre, porque uma coisa é certa, esse universo nunca se esgota.

Preste atenção na habilidade do roteiro, que vai pular de mundo em mundo, de cena em cena, sem perder o fio da meada e sempre entregando muita coisa escondida para os que têm olhos mais atentos. Fique atento às rou pas dos personagens e seus significados, nas metáforas e, principalmente, no contexto em que esses personagens aparecem e somem. Pode me agradecer depois.

48fvcomunica.com.brGUIA CULTURAL/NA TELA
ELVIS PICOLOTTO é membro fundador do Núcleo de Estudos em Cinema da UPF e gerente de comunicação na Berenice Criativa. IMAGENS NETFLIX /DIVULGAÇÃO

O sentido do RPG

Imaginação, sociabilidade, criatividade. Os RPGs (role-playing games) já foram incompreendidos pela sociedade, mas provam-se cada vez mais efetivos em desenvolver em seus jogadores capacidades lúdicas, de relacionamento interpessoal e estímulo à criatividade.

Para explicar de forma simples (mas efetiva) o que é jogar um RPG para alguém que não conhece, costumo começar o assunto da seguinte forma: “imagine que você pode ser um personagem num mundo fantástico de obras como Senhor dos Anéis ou Star Wars, vivendo, interpretando e lutan do contra adversidades desafiadoras e imprevisí veis, mas edificantes e emocionantes”. Basicamen te, RPG é isso: construir um personagem dentro de

HILARIO JUNIOR é Doutor em Comunicação e professor dos cursos da ConexaEscola de Comunicação e Criatividade da Unochapecó.

um universo ficcional com regras e conceitos específicos, interagir com outros personagens, viver experi ências que vão desde situações co muns a atos heróicos e evoluir seu personagem fazendo escolhas sobre como ele pode se tornar sua melhor versão possível, dentro do papel que você resolveu desempenhar.

Um pouquinho de história…

Este tipo de jogo surgiu na comu nidade de fãs de histórias fantásti cas bem construídas e detalhadas, mas que possuíam dois problemas: primeiro, elas terminavam e, se gundo, não era possível “habitar” aquela história. A longa obra de J.R.R Tolkien (Senhor do Anéis) é uma destas fantasias, bem como a de C.S. Lewis (Crônicas de Nárnia).

Elas mesmas baseadas em mitolo gias diversas em que seres incríveis existem e a realidade pode ser mol dada pelos seus atos heróicos. Natu ralmente, algumas editoras viram o potencial e investiram em equipes

criativas para criar universos com temas e regras que dão o pano de fundo de um mundo onde os jogadores possam criar identidades e viverem suas próprias histórias.

Na raiz, o RPG ocorre numa mesa, com fichas de personagens, lápis, borracha, mapas e cenários, da dos, livros de regras, jogadores e, dentre eles, um DM (dungeon master) responsável de conduzir a história e articular as ações e consequências das decisões dos jogadores. Hoje em dia, encontram-se alternativas digitais (como os MMORPGs) que traduzem alguns dos elementos citados, procurando gerar a mesma experiência e agregam milhões de jogadores online, mas, embora sejam um sucesso, perdem um pouco do contato interpessoal e se submetem aos limites do al goritmo do game. Por isso, vou me ater à experiência original.

Em essência, por mais que haja uma pessoa res ponsável em conduzir a narrativa, mesmo ela não consegue prever todos os fins, pois depende da atitude dos jogadores e suas decisões. Cabe ao DM narrar si tuações e compelir os jogadores a se expressar e tomar decisões. Há mais de 25 anos jogando este tipo de jogo (como jogador ou DM), posso afirmar que ele me aju dou muito em pensar de forma criativa e estratégica para resolver problemas, além de desenvolver espíri to de equipe e capacidade de negociação, estabeleci mento de metas e meios para alcançá-las. Sobretudo, muitas experiências inusitadas poderiam ser escritas, publicadas ou até produzidas em filmes e animações. Aqui cito duas, uma clássica e uma recente. Caverna do Dragão, que faz parte do imaginário de muitos nascidos na década de 80, é um desenho baseado na primeira versão do RPG medieval Dungeons & Dragons e, por si só, é um exemplar do impacto cultural deste jogo de interpretação. Já A lenda de Vox Machina, dis ponível no Prime Video, é um desenho produzido a partir do registro e transmissão em áudio das sessões de jogo de um grupo de amigos (canal Critical Role), que ocorreu entre 2015 e 2017.

Por mais que tenha sido incompreendido em al gum momento pela sociedade, como representado na série Stranger Things, o RPG é uma manifestação cultural incrível e desenvolvedora para seus jogado res. Em tempos em que o mundo real não faz mais sentido, histórias fantásticas em que a luta contra o mal é mais clara e que regras são respeitadas por todos é um alento para jogadores encontrarem propósito e recompensas imaginárias, mesmo que por algumas horas de diversão.

FOTO UNSPLASH.COM 49 fvcomunica.com.br
GUIA CULTURAL/GAMES

BRASITÁLIA

No final de agosto, o Empório Brasitália, em Chapecó, foi reinaugurado com um espaço singular para irradiar conhecimento, estimular iniciativas e apresentar produtos com formas inovadoras de extrair o melhor do café, através de uma ampla linha de máquinas que se aplica para diferentes tipos de clientes. O coquetel contou com a presença de clientes, parceiros e amigos.

50 EVENTO fvcomunica.com.br
FOTOS
FVCOMUNICA!
reinaugura empório em Chapecó Fabiane e Sergio Lorenzet e Moisés Casaril Fabiane, Gabriel Barenho e Sergio Fabiane, Heloisa e Sergio Lorenzet Wagner, Priscila, Tamara, Thais Dutra, Adriana, Kally e Herbert Adroaldo e Rosane Bandeira, Marília e João Batista Lancini, Marlowa e Flávio Marin, Fabiane e Sergio Lorenzet Daniela Thiel, Andrea Thiesen, Arlei Tauchert e Sergio Equipe Brasitália Fabiane e Venessa Kreutz Clóvis Jacoski e Romario Bisolo Jones Canova, Comandante Regional da PM Jorge Luiz Hack e Moisés Paula Klauck e Iara Rostirolla

Em setembro, aconteceu, pela primeira vez em Chapecó, a 17ª edição do Elas no Bar, organizado pela mentora Livia Marostiga. A rodada de negócios exclusiva para mulheres reuniu 54 empreendedoras para falar sobre suas ideias, fazer amizades e conexões e tomar um bom chopp.

Os papais Synara Busnello Gavião e João Jardel Gavião com a sua primeira e amada filha Júlia Busnello Gavião

Os sócios da Flash Vip – Nando Sbruzzi, Carol Bonamigo e Carla Hirsch – comemoram os 19 anos da revista, agora atingindo novas plataformas e lançando o podcast falaFV!

1. A otorrinolaringologista Ellen Antoniolli e o marido arquiteto Diogenes Piassini na inauguração da sua clínica em Chapecó.

2. Mauria Ansolin, sócia-proprietária, em comemoração aos 2 anos da Escal Ambientes, celebrando o sucesso da loja e sua nova coleção.

SOCIAL FV fvcomunica.com.br 51
1 2 FOTO 1 CLÁUDIA NECKEL SCHUSTER / FOTO 2 DANILO ZONTA / OUTRAS
MARI
E HENRIQUE FOTOGRAFIAS E DIVULGAÇÃO

1. A ARTE PARA TODOS O artista visual Rafael Carlesso afirma que a saída da arte dos ambientes, museus e galerias alcançou o mundo e começou a aparecer, cada vez mais, nas ruas, nos edifícios públicos e nos murais espalhados pelas grandes cidades. Para ele, a arte se tornou acessível e visível para todos e aos poucos ela tem entrado também nas casas, escritórios, apartamentos e assim começa a fazer parte do dia a dia de todos nós.

2. REALIZANDO SONHOS A influenciadora e empresária Leticia Andrighe é uma grande fã do cantor Justin Bieber desde criança. Leti sempre sonhou em vê-lo se apresentar e conseguiu realizar esse sonho no Rock In Rio deste ano, que aconteceu no Rio de Janeiro, no início de setembro.

3. EM CLIMA DE COMEMORAÇÃO E GRATIDÃO

Há 15 anos, o jornalista Thiago Freitas faz parte da história da Revista Flash Vip, que completa 19 anos de sucesso em outubro de 2022. Para Thiago, quando o assunto é a FV, logo vem em mente o sentimento de gratidão à Carla Hirsch e à equipe que deu esta oportunidade de mostrar o seu trabalho em um veículo sério, produzido com muita qualidade e amor. São 15 anos de história como colunista social na revista, história essa que se funde e incrementa de forma significativa em sua trajetória pessoal e profissional.

4. ARQUITETURA E SUAS INSPIRAÇÕES

Atualmente, as tendências da arquitetura remetem aos novos anseios da sociedade. É nisso que a arquiteta e urbanista Laiane Faita se inspira. Um de seus projetos, denominado “Suíte da mulher moderna”, teve inspiração em uma mulher moderna e cosmopolita, que procura um refúgio da rotina para se desligar do mundo lá fora, trazendo materiais extraídos da natureza, texturas simples, formas orgânicas e rusticidade em alguns materiais.

SOCIAL FV 2
FOTOS
1 E 2 ARQUIVO
PESSOAL
/ 3 E 4 ELIZANDRO
GIACOMINI LUANA ZANANDREA publicitária, formada pela Unochapecó, atua na área da comunicação há mais de
10
anos.
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DECORARE 2022 JOAÇABA

Com o tema “Um viver cosmopolita”, a Decorare 2022 Joaçaba se refere ao cidadão pertencente ao mundo, que de alguma maneira sofreu influência de uma cultura que não é a sua de origem. A mostra de arquitetura, decoração, design e paisagismo iniciou no dia 24 de setembro e vai até o dia 31 de outubro, conta com o patrocínio master da Construtora Trieste e apoio do Núcleo Conceito.

1. Assinado pelas arquitetas da Gênesis Arquitetura Criativa – Carmelinda da Silva Scopel, Jéssica Becker e Mirian Khetlin –, o “Banheiro Público Via Férrea” expressa através das cores, texturas, materiais, fotos e relatos, a atmosfera saudosista de uma estação e dos vagões de trem, revivendo e contando a história do município.

2. Tais Ferlin assina o ambiente denominado “Home Office”. A engenheira e designer de interiores propõe um espaço descontraído, que faz com que as horas de trabalho sejam extremamente agradáveis e produtivas.

3. O designer de interiores Rubens Davi Depiné assina a “Sala da Família”, um ambiente pensado para desconectar-se, dedicado ao convívio, ao afeto e aos momentos que realmente importam.

4. A arquiteta Évelin Karol buscou referências sobre o rapaz da geração de hoje e projetou o “Quarto Gamer High Tech”. Um ambiente tecnológico e ao mesmo tempo aconchegante, com uso de RGB, cores escuras e paredes instagramáveis, proporcionando uma experiência única.

SOCIAL FV fvcomunica.com.br 53
THIAGO
FREITAS jornalista (MTB/SC 3063), colunista social do Diário do Iguaçu e CEO da THF Marketing e Eventos / @thiagofreitas1204 FOTOS ELIZANDRO GIACOMINI
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fvcomunica.com.brBADALANDO NAS ANTIGAS PARTICIPE: REDACAO@FVCOMUNICA.COM.BR ACERVO: CARLA HIRSCH CRC: ANOS 80, REUNIÃO DO EMPRESARIADO CHAPECOENSE KM DE ARRANCADA DO JÚNIOR KART CLUB. EX PRESIDENTE J. LUIZ BORMANN E PAULO BATISTELLO AMADEU E ZÉLIA MOURA, ROSALIA MARY WENTZ BIASUZ E INGRID FATIMA WENTZ ANTUNES ERNESTO E CATINA PASQUALI COM OS FILHOS FLAVIO, CARLOS, SÔNIA E SIMONE COLEGAS DE TRABALHO, ANOS 80. ANACLETO, JACIR GASPARETO, SÉRGIO E ADELCIO SAQUETTI, JANDIR GASPARETO E VALERIO ZIDKO
DIREITO NÃO É PRIVILÉGIO Símbolos de atendimento prioritário e suas garantias em lei Ouça a playlist “A Revolução da Música” no Spotify e entre no clima da matéria Especial

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