Uma análise sobre a motivação do aumento das filiações partidárias no Brasil
INIMIGO
SILENCIOSO
Especialistas alertam para os efeitos devastadores do cigarro no organismo
Revisite lembranças, faça o tempo retroceder ou avançar, ajuste a trilha sonora da vida
EDIÇÃO DE ANIVERSÁRIO - 21 ANOS
Rebobine suas lembranças, tire da gaveta o seu diário sonoro em forma de mixtape e pegue a sua caneta Bic para fazer anotações no canto das folhas do seu livro favorito… Nesta edição, estamos nostálgicos e querendo retomar o contato com o palpável.
A nostalgia é essa ponte silenciosa que conecta o passado ao presente, uma forma de revisitarmos nossas memórias e extrair delas lições valiosas. Olhamos para trás e vemos como os tempos mudaram – a forma como nos comunicamos, como nos entretemos, como nos relacionamos com o mundo. No entanto, há algo de poderoso nas tradições que atravessaram as décadas, nas páginas impressas de uma revista que, após 21 anos, ainda chega às mãos dos leitores, em um mundo onde as telas se tornaram quase onipresentes.
Não há como negar o avanço das tecnologias. Elas encurtaram distâncias, aceleraram diálogos e nos trouxeram mais perto uns dos outros, mesmo que virtualmente. Mas, em meio à velocidade fugaz dos cliques e das notificações, há um encanto especial na tangibilidade de uma revista folheada. O toque no papel, o cheiro da tinta, a pausa consciente entre uma página e outra. Essas são experiências que as tecnologias, por mais avançadas que sejam, ainda não conseguem replicar.
As mídias físicas guardam em si um senso de permanência. Elas nos lembram que nem tudo precisa ser efêmero. O impresso é memória viva, é algo que se pode revisitar, como se folhear uma revista antiga fosse abrir uma janela para outro tempo, para outras histórias. Não se trata de resistir ao novo, mas de reconhecer o valor daquilo que permanece. Assim como a vida, é no equilíbrio entre o novo e o tradicional que encontramos nosso caminho.
É preciso entender que o progresso é inevitável e, mais do que isso, necessário. Ele nos impulsiona a evoluir e a buscar novas formas de expressar quem somos. No entanto, ao caminhar em direção ao futuro, não podemos esquecer as raízes que nos trouxeram até aqui. O passado, com todas as suas lições, é um guia para que possamos saborear o presente com mais profundidade e construir um futuro que honre essa jornada.
Nesta edição em que celebramos 21 anos de trajetória, convidamos a mergulhar no mar das lembranças conosco, através da nossa matéria Especial. Folheie toda a revista, leia cada página com carinho, faça uma pausa, olhe para fora da janela, respire fundo, ligue (sim, ligue, não mande mensagem) para uma pessoa querida. Faça-se presente, na vida dos outros e na sua própria. Assim como a Flash Vip se orgulha de continuar presente na vida de seus leitores, sendo mais que uma revista: um elo entre gerações, uma guardiã de memórias, uma mensageira de novos tempos. E assim seguimos juntos, apreciando o passado, vivendo o presente e construindo o futuro.
Boa leitura!
Nando, Carla e Carol
EXPEDIENTE
EDITORA-CHEFE
Carla Grace Medeiros Hirsch
M.Tb: Sc 0002596-Jp carla@fvcomunica.com.br
DIRETORA DE JORNALISMO
Carol Bonamigo - M.Tb: 3768 SC carol@fvcomunica.com.br
DIRETOR DE ARTE
Fernando Sbruzzi nando@fvcomunica.com.br
ATENDIMENTO/COMERCIAL
Eluise Cenci comercial@fvcomunica.com.br
PROJETO GRÁFICO
Duana Scussiato
DESIGN EDITORIAL
Fernando Sbruzzi
COLUNISTAS E CONVIDADOS DA EDIÇÃO
Fernando Boppré, Luana Zanandrea, Rodrigo Menezes e Thiago Freitas.
PRODUÇÃO/FOTOS E CRIAÇÃO DE ANÚNCIOS
Cidade Comunicação Ltda
CNPJ 05.888.333/0001-12
CONTATO/REDAÇÃO
redacao@fvcomunica.com.br
Rua Dom Pedro I, 347 D Bairro São Cristóvão 89803-220 / Chapecó/SC CAPA
UMA PESQUISA REALIZADA POR CIENTISTAS POLÍTICOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (UFSCAR) E DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP), REVELOU QUE APESAR DA DESCONFIANÇA CRESCENTE EM RELAÇÃO AOS PARTIDOS POLÍTICOS, A FILIAÇÃO PARTIDÁRIA TEM AUMENTADO NO PAÍS, E UM DOS PRINCIPAIS MOTIVOS É A REJEIÇÃO AOS ADVERSÁRIOS DO CAMPO POLÍTICO OPOSTO. O ESTUDO MOSTRA QUE, ENTRE OS FILIADOS, CERCA DE 70% CONSIDERAM, EM ALGUM GRAU, A AVERSÃO E O ÓDIO AO RIVAL COMO MOTIVOS RELEVANTES PARA ADERIR A UMA LEGENDA. OS PESQUISADORES CLASSIFICARAM ESTE FENÔMENO COMO “ENGAJAMENTO PELO ÓDIO”, UMA VEZ QUE O SENTIMENTO ATUA COMO UM INCENTIVO FUNDAMENTAL PARA QUE OS FILIADOS (36% DOS ENTREVISTADOS) SE TORNEM ALTAMENTE ENGAJADOS, PARA EVITAR A POSSIBILIDADE DE VITÓRIA DO PARTIDO QUE MAIS REJEITAM EM UMA ELEIÇÃO. PRESTES A INICIARMOS MAIS UMA VOTAÇÃO PARA ELEIÇÕES DO EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL, ESSE COMPORTAMENTO CHAMA ATENÇÃO E LEVANTA UM SINAL DE ALERTA. PARA ANALISAR O QUE ISSO PODE TRAZER DE CONSEQUÊNCIAS À SOCIEDADE, A FV CONVERSOU COM O COORDENADOR DA GRADUAÇÃO E DAS PÓS-GRADUAÇÕES DE DIREITO E ASSESSOR JURÍDICO EDUCACIONAL, NA IDEAU, DE PASSO FUNDO/RS, VITORIO GHENO DERVANOSKI JUNIOR. VITORIO É ESPECIALISTA EM GESTÃO DE CIDADES, EM DIREITO PÚBLICO: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO, EM DIREITO EDUCACIONAL E MESTRE EM GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS. >>
Flash Vip: Como você enxerga o aumento da filiação partidária em um cenário onde a desconfiança em relação aos partidos é crescente e o ato é motivado pela aversão ao adversário político? Quais as implicações disso para o fortalecimento ou enfraquecimento do sistema político brasileiro?
Vitorio Dervanoski Junior: De fato, pesquisas recentes apontam para o aumento do número de filiações partidárias caminharem, par e passo, com o aumento do descrédito dos partidos políticos, a nível nacional. Hoje o que move o cidadão, em grande parte, é a aversão ao “outro lado”, o que, por si só, asfixia o sistema político e faz com que não possamos evoluir, enquanto cidadãos. As temáticas, as ideias e as políticas públicas, que deveriam ser objeto de discussão, não chegam sequer a pano de fundo de uma argumentação política. Elas são esquecidas, esfacelando o sistema político, como um todo. Mas vale destacar: a polarização do eleitorado, que se acirrou após a última eleição presidencial, ao meu ver, por si só, não é o problema. A concentração dos filiados políticos nos polos ideológicos, direita e esquerda, e a identificação partidária são fenômenos diferentes. Sob algumas condições favoráveis, o aumento da polarização pode até beneficiar o fortalecimento das identidades partidárias, quando permeada por discussões qualitativas e valorosas. Infelizmente, não é o caso atual no Brasil, pois, neste momento, a aversão ao outro lado é o fato gerador do processo.
FV: O que esse tipo de comportamento, onde a filiação é impulsionada pelo ódio ao oponente, revela sobre o estado atual do debate político no Brasil? Esse comportamento fortalece ou enfraquece o sistema democrático?
VDJ: Sem dúvida, enfraquece. Primeiro, há que se ressaltar que, em meio ao processo eleitoral municipal atual, se você perguntar aos eleitores quais são as bandeiras ou ideologias dos partidos políticos, a imensa maioria não saberá indicar quais os apontamentos ideológicos dos mesmos. Os partidos, como regra e, apesar das redes sociais, se afastaram da sociedade e o prejuízo, neste caso, é a falta de discussão ideológica, com vistas ao aprimoramento das temáticas e das políticas públicas. Não apenas o sistema eleitoral fica comprometido, como também a própria confiabilidade nas instituições democráticas diminuiu.
FV: Quais são as possíveis consequências para a nação se o engajamento continuar sendo guiado mais pelo desejo de derrotar o adversário do que pela construção de um projeto político positivo? Em que medida essa polarização e o foco no antagonismo podem afetar a governabilidade e a estabilidade política do país?
VDJ: Quase não existem projetos de construção, senão de desconstrução do outro. Veja o exemplo do governo federal que, ainda agora, não cansa de apresentar o que, na sua visão, foram equívocos do governo anterior. No governo anterior, deu-se o mesmo. Nos campos políticos há mais transpiração para destruir e pouca inspiração para construir. Há vários caminhos, para o que, na minha visão, seriam vias de crescimento, uma delas é “furarmos a bolha” a qual pertencemos, para que, ao ouvir a opinião do outro e aceitar ideias contrárias às nossas, de forma honesta e desarmada, possamos experienciar um segundo
Nos campos políticos há mais transpiração para destruir e pouca inspiração para construir. (…)
Precisamos ‘furar a bolha’ a qual pertencemos, para que, ao ouvir a opinião do outro e aceitar ideias contrárias às nossas, de forma honesta e desarmada, possamos experienciar um segundo olhar e evoluir.
olhar e evoluir. Atualmente, discutimos pessoas e não ideias. A proposição quase que desapareceu do dicionário político. Analisemos a questão das instituições pátrias e os contornos da polarização atual: a última eleição presidencial teve números próximos de 51% para Lula e 49% para Bolsonaro e os desdobramentos deste processo eleitoral e a divisão política ainda permeiam ambos os campos políticos. Neste momento, a própria isenção do Poder Judiciário, em específico do Supremo Tribunal Federal, que deveria emitir apenas decisões técnicas e sem qualquer viés político, é questionada. O debate político parece ter contaminado, na opinião de muitos, as decisões jurídicas. Notem, em pesquisa recente, datada deste mês de setembro, aponta que entre os eleitores de Lula, quase 88% dizem confiar no STF; já entre os eleitores de Bolsonaro, mais de 92% dizem não confiar na mesma Corte. As relações institucionais estão completamente tensionadas e se os poderes constituídos não servirem de exemplo, como a sociedade seguirá caminho diverso? Os poderes foram contaminados, quiçá até foram promotores da polarização e aí, há que se pensar, em relação do Poder Judiciário, no brocardo de François Guizot: “Quando a política penetra no recinto dos tribunais, a justiça se retira por alguma porta”.
FV: Na sua opinião, quais estratégias poderiam ser implementadas para incentivar uma
cultura política mais focada em debates de ideias e projetos, ao invés de ataques ao oponente? Qual o papel das instituições educacionais nesse processo?
VDJ: O diálogo fértil precisa ser incentivado e aproveitado. Hoje a polarização reflete a completa incapacidade de ambas as partes do espectro político de argumentar e conciliar. Neste caso, todo o engendramento institucional corre o risco de travar, pois não parece haver disposição para acordos mínimos. Há disposição apenas para beligerância e intolerância. Penso que uma maior democratização do ensino e a capacitação intelectual, sem qualquer apego às orientações ideológicas, se é que isso, de modo geral é possível, capacitaria cidadãos conscientes, participativos e compromissados com o real debate de ideias e o desapego ao ódio. É fato notório que muitas das instituições educacionais raramente permitem a discussão formativa, inclusive com atos de intolerância e desrespeito, ou seja, por fazer parte da sociedade, muitas instituições, educacionais ou não, contaminaram-se, também. A academia pode ser uma frente de resistência e desenvolver papel crucial na retomada de discussões salutares. Os processos educativos voltados para a promoção de cidadãos críticos, mais imbuídos de consciência cívica e abertos ao bom debate, podem irradiar efeitos para todo seio social, tornando-se um cabedal positivo e impedindo a erosão das instituições sociais e políticas.
Rota das emoções
Nova coleção da Upside Beagle busca enaltecer a energia vital que nos move e despertar o êxtase que impulsiona a inovação do nosso ser.
Abraçando as principais tendências da moda para os dias quentes, aposta em peças que oferecem conforto sem abrir mão do estilo. As cores predominantes incluem tons terrosos, verdes e azuis que remetem às paisagens naturais litorâneas, além de nuances vibrantes de amarelo e coral que evocam o pôr do sol e a energia contagiante do verão.
Beach vibes e comfy mood, que vão do básico ao descolado. Esse é o conceito da Beagle, marca conhecida por seu estilo casual e autêntico. Com a nova coleção Primavera/Verão 2025 Rota das Emoções, se baseia nas belezas naturais e na cultura vibrante do Nordeste brasileiro para trazer um frescor único, traduzido em tecidos leves e estampas tropicais que prometem ser a cara da temporada.
A Beagle se inspirou na rica tapeçaria cultural e nas paisagens nordestinas para criar uma coleção que é, ao mesmo tempo, vibrante e relaxante. O nome Rota das Emoções faz alusão ao famoso roteiro turístico que abrange os estados do Maranhão, Piauí e Ceará, um verdadeiro paraíso de dunas, lagoas cristalinas e praias paradisíacas. Essa conexão com a natureza e com a alegria de viver é transmitida em cada peça da nova linha.
apresentado por
As estampas são o grande destaque da coleção, com motivos tropicais como folhagens, flores exuberantes e elementos marítimos, que trazem à tona a atmosfera descontraída das praias nordestinas. As peças versáteis, como camisas de manga curta, bermudas e vestidos fluidos, foram criadas pensando tanto em momentos de lazer quanto em ocasiões mais casuais, oferecendo praticidade e atitude para o dia a dia. Traduzindo o lifestyle que integra o equilíbrio de uma vida urbana movida pelos ritmos da natureza, onde o simples e o despojado se conectam com o moderno e o elegante, contrapontos que transitam facilmente do dia para a noite.
Além do apelo visual, a coleção se preocupa com a sustentabilidade, utilizando processos de produção mais res-
ponsáveis e tecidos de origem natural, o que reforça o compromisso da Beagle com o meio ambiente.
MANOELA BAGESTAN
Franqueada Upside Beagle Chapecó Pátio Shopping, Av. Fernando Machado, 4000-D, Bairro Líder | Chapecó/SC 49 3312.3788 / 49 99138.0185 @upside.beagle
Sicredi Região da Produção inaugura Sede Administrativa em Chapecó
Espaço foi projetado para apoiar ocrescimento e a expansão da Cooperativa no Estado.
Junto a sede administrativa, na Av. Getúlio Dorneles Vargas, 1402, está uma das agências da Cooperativa no município.
A agência avenida passou por uma reestruturação, e agora conta com um amplo e moderno espaço físico.
Dados da Cooperativa:
100 mil associados
38 mil em SC
38 agências físicas e 1 online
7 em Chapecó e 11 no estado de SC
4 novas agências estão em fase de inauguração em SC
2 em Chapecó, Nova Erechim e Cordilheira Alta
Modernização e tecnologia no Legacy Corporate
Um marco de inovação e segurança no Oeste Catarinense.
OLegacy Corporate, o mais imponente e moderno empreendimento corporativo do Oeste catarinense, está prestes a transformar o cenário arquitetônico e empresarial da região. Este projeto, que promete ser um marco de qualidade e inovação, foi meticulosamente planejado para atender aos mais elevados padrões de segurança e praticidade. Para garantir que cada detalhe fosse perfeitamente calibrado, a construtora Santa Maria contratou a NOVA Fluid Mechanics, uma renomada empresa internacional especializada em ensaios de túnel de vento, com sede na Universidade de Gênova, na Itália. A escolha não foi acidental. Com uma reputação consolidada na realização de estudos avançados de aerodinâmica e resistência estrutural, a empresa desempenhou um papel crucial na avaliação das cargas de vento que o Legacy Corporate será capaz de suportar. Este aspecto é fundamental para assegurar a integridade estrutural do edifício e o conforto dos seus futuros ocupantes.
O estudo realizado pela NOVA Fluid Mechanics utilizou tecnologia de ponta para simular as condições ambientais que o edifício enfrentará ao longo de sua vida útil. A análise aprofundada das forças do vento permite que os engenheiros projetem soluções que não só garantam a estabilidade da estrutura, mas também otimizem o bem-estar dos usuários, minimizando os impactos de vibrações e deslocamentos.
Além do rigor técnico, o Legacy Corporate é um exemplo de como a inovação pode ser integrada à construção civil. Com uma arquitetura moderna e funcional, o empreendimento foi planejado para oferecer um ambiente corporativo que combine estética, eficiência e segurança. As soluções adotadas visam criar um espaço que promova o desempenho e a produtividade dos profissionais que nele trabalharão.
O projeto reflete um compromisso com a excelência e a visão de futuro, posicionando o Legacy Corporate como um ícone no Oeste catarinense. A colaboração com a NOVA Fluid Mechanics destaca a importância de combinar expertise internacional com um planejamento local detalhado, assegurando que o Legacy Corporate não apenas atenda, mas supere as expectativas de qualidade e segurança.
Com a conclusão das análises e a confirmação da robustez estrutural, o Legacy Corporate se prepara para iniciar uma nova era no setor corporativo da região. Este empreendimento não só redefine o conceito de escritó-
rios modernos, mas também estabelece um novo padrão de segurança e inovação na construção civil.
Cuidados essenciais para a mamoplastia
O que saber antes de realizar a cirurgia.
Amamoplastia, seja de aumento, redutora ou reparadora, é uma das cirurgias plásticas mais procuradas no Brasil. Segundo dados recentes da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o Brasil é líder mundial nesses procedimentos, com mais de 1,5 milhão realizados anualmente. Entre esses, as cirurgias mamárias ocupam um lugar de destaque, refletindo o desejo de muitas mulheres de chegar à forma corporal desejada.
A escolha cuidadosa de um cirurgião plástico qualificado é essencial para garantir um resultado seguro e satisfatório, minimizando os riscos para alcançar o resultado almejado com confiança e tranquilidade. "O primeiro passo é realizar uma avaliação médica completa. Isso inclui exames de sangue, mamografia ou ultrassom, e uma avaliação cardíaca, dependendo da idade e do histórico de saúde da paciente. Além disso, é essencial discutir as expectativas para garantir que elas sejam realistas, desde o que ela quer até o que sua anatomia comporta", explica o cirurgião plástico, Dr. Gustavo Colonheze.
Conforme o profissional, as cirurgias mamárias mais comuns dentro da cirurgia plástica incluem:
MAMOPLASTIA DE AUMENTO (IMPLANTES MA -
MÁRIOS): Utiliza próteses de silicone para aumentar o tamanho dos seios. É uma das cirurgias mais populares no Brasil, especialmente entre mulheres jovens.
MAMOPLASTIA REDUTORA: Indicada para mulheres que desejam reduzir o tamanho dos seios, muitas vezes para aliviar dores nas costas ou melhorar a postura.
MASTOPEXIA (LIFTING DE MAMAS): Tem como objetivo levantar e remodelar os seios caídos, geralmente depois de uma perda significativa de peso ou após a gestação.
RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA: Indicada para mulheres que passaram por mastectomia (remoção total ou parcial dos seios devido ao câncer de mama). A reconstrução mamária é um passo importante para muitas mulheres na recuperação da autoestima após o tratamento da doença.
"A mamoplastia tem um pós-operatório relativamente tranquilo e pode trazer inúmeros benefícios em como a mulher vê a si mesma e para a sua qualidade de vida, mas requer uma preparação cuidadosa e uma escolha consciente. Vai além do simples aumento, remodelando os seios, dando mais sustentação e reposicionando-os de maneira harmoniosa e proporcional", afirma o médico.
De acordo com informações da SBCP, a mamoplastia de aumento é o procedimento estético mais realizado no Brasil, seguido pela lipoaspiração. Em 2022, foram realizadas cerca de 250 mil cirurgias de aumento mamário no país.
Coçar é só começar
Hábito de coçar os olhos pode desenvolver uma doença ocular chamada ceratocone, que atinge a córnea e danifica a visão.
Você já teve aquela vontade involuntária de coçar os olhos e, quando pensou que seria apenas algo passageiro, não conseguiu mais parar? Pois saiba que este hábito não deve ser cultivado e é muito nocivo para a visão. De acordo com a médica oftalmologista, Janaína de Oliveira Dias, especialista em Lentes de Contato Especiais e em Córnea, nenhum tipo de coceira nos olhos é normal, e o costume deve ser observado de perto. “Geralmente a coceira nos olhos está associada a alergias, rinite, dermatites, asma ou bronquite. Mesmo para a pessoa alérgica, não deve ser considerado comum ter quadros de coceira nos olhos. É indispensável consultar um médico oftalmologista para prescrever um tratamento com colírios e lubrificantes para ajudar a diminuir esses casos de alergia, que podem evoluir para o ceratocone”, salienta a mestre em Gestão, Tecnologia e Saúde Ocular.
O ceratocone é uma doença ocular progressiva que afeta a córnea, a camada transparente na frente do olho. Com o tempo, a córnea se afina e adquire uma forma cônica, causando visão distorcida e, em casos graves, pode levar à cegueira.
“O tratamento para o ceratocone tem dois pilares: a melhora da visão e a estabilização da doença. Na melhora da visão podemos usar óculos, lentes de contato gelatinosas, rígidas, es-
clerais ou anel intraestromal. Os casos extremos podem ir à transplante, mas hoje já tentamos não deixar chegar a esse ponto, pois existe um tratamento chamado ‘crosslinking de colágeno’”, explica Dra. Janaína e acrescenta: “Se a doença está evoluindo e o paciente está perdendo linhas de visão mesmo com o uso de óculos e lentes de contato, conseguimos estabilizar a doença com um tratamento que é feito com riboflavina, que é um dos tipos de vitamina B, e luz ultravioleta. É um procedimento não invasivo, que mantém a córnea estabilizada por 10 a 15 anos, com uma eficácia de 97%. Assim, continuamos com o uso do óculos e lentes adequadas, e com o controle da coceira com colírios lubrificantes, antialérgicos e as consultas regulares ao oftalmologista”.
O ceratocone costuma se manifestar na infância ou na adolescência e, em alguns casos, na vida adulta, antes dos 40 anos. Segundo Dra. Janaína, não se conhece sua causa exata, mas, possivelmente, há bases genéticas sendo estudadas, além de alterações na superfície da córnea, já que é uma doença inflamatória. “Além de inúmeros outros fatores que contribuem para a perda de elementos dessa estrutura, que são alterações da chamada biomecânica da córnea. O ato de coçar ou esfregar os olhos faz com que a córnea, que é maleável na infância e vai ficando mais rígida ao longo dos anos, sofra alterações, que levam à doenças, sendo o ceratocone a mais comum. Por isso, o risco de desenvolver ceratocone é maior nos pacientes alérgicos, que sentem muita coceira nos olhos”, alerta.
Pelo menos, cerca de 150 mil brasileiros são acometidos por ceratocone por ano, mas esse número é provavelmente muito maior, já que ainda não existe uma estatística exata no país, o que enfatiza a importância da consulta periódica com um médico oftalmologista, sobretudo se existirem casos na família. O diagnóstico precoce e principalmente o controle da coceira através da administração de colírios é fundamental para controlar a progressão da doença e preservar a acuidade visual.
Empreendimento da Construtora Nostra Casa traz apartamentos de alto padrão no Centro da cidade e eleva o conceito de moradia em Chapecó.
AConstrutora Nostra Casa, que há 44 anos é sinônimo de qualidade e inovação no mercado imobiliário de Chapecó, está prestes a entregar mais um marco em sua trajetória: o Edifício Vila Toscana. Com mais de 30 empreendimentos entregues ao longo de sua história, a empresa se consolidou como uma das mais respeitadas e confiáveis na região, graças à sua busca constante por melhorias e pelo compromisso em oferecer a melhor experiência de moradia para seus clientes.
Um dos destaques da Nostra Casa está em sua atenção aos detalhes e à qualidade dos seus projetos construtivos. A construtora investe em soluções tecnológicas e inovadoras para proporcionar conforto e bem-estar. Entre os principais diferenciais que se evidenciam em seus empreendimentos estão:
- Manta acústica nas tubulações, reduzindo os ruídos que costumam ser incômodos em residências tradicionais;
- Manta acústica entre os apartamentos e lajes, garantindo privacidade sonora;
- Isolamento acústico nas portas, proporcionando tranquilidade no ambiente interno;
- Esquadrias de primeira qualidade, projetadas para minimizar os impactos sonoros da rua e melhorar a qualidade de vida;
- Paredes duplas entre apartamentos, evitando ruídos entre vizinhos e promovendo ainda mais tranquilidade.
Esses cuidados refletem o compromisso da Nostra Casa em construir empreendimentos que não apenas atendam, mas superem as expectativas dos moradores. E essa filosofia se materializa de forma ainda mais marcante no Vila Toscana.
O Vila Toscana, que será entregue em outubro de 2024, com o mais alto padrão da região, sendo composto por dois apartamentos por andar, amplo espaço de 165m², cada um com três suítes. Todos os apartamentos contam com a fachada voltada para o norte, o que proporciona maior incidência de luz natural e conforto térmico. As amplas suítes, projetadas com atenção a cada detalhe, oferecem o máximo em comodidade e sofisticação.
O empreendimento se destaca não apenas pelo design moderno e pelo acabamento de alta qualidade, mas pela localização privilegiada – próximo a AABB – e por sua singularidade. Um dos maiores atrativos é o piso aquecido nas três suítes, um item que vai além do conforto térmico, contribuindo diretamente para a saúde e o bem-estar dos moradores, inclusive dos animais de estimação.
Morar no Vila Toscana é ter a certeza de viver com a sua família em um empreendimento de alto padrão, com a qualidade, segurança e experiência que só a Nostra Casa tem. As últimas unidades estão disponíveis, e os interessados podem visitar o apartamento decorado para conhecer de perto todos os detalhes que fazem do Vila Toscana um empreendimento que reflete sofisticação, conforto e harmonia.
SISTEMA DE TUBULAÇÃO COM MANTA ACÚSTICA DE ALTA QUALIDADE
SISTEMA DE PISO AQUECIDO PERSIANAS MOTORIZADAS
VISITE O DECORADO QUE ESTÁ LOCALIZADO NO PRÓPRIO EMPREENDIMENTO
O Colégio Unoesc chega a Chapecó
O ecossistema de ensino para toda sua vida.
Como é o colégio ideal para seus filhos? A partir dessa provo cação chega a Chapecó o Colégio Unoesc, unindo a tradição da universidade e de uma rede de escolas atuante em seis municípios, a uma proposta que conversa com os dias atuais e projeta o futuro. Na matriz curricular, além das disciplinas tradicionais, há a oportunidade de qualificação para estudantes do ensino básico em assuntos como robótica e liderança.
Com mais de 50 anos de tradição no ensino, a Unoesc oferece uma educação completa que vai desde a educação básica até o doutorado, em um ecossistema de ensino para toda vida. A rede de colégios já está estabelecida em cidades como Joaçaba, São Miguel do Oeste, Xanxerê, Xaxim, Capinzal e Videira e agora chega a Chapecó. Para este novo momento, a instituição agrega todas as experiências e vitórias construídas nessas outras localidades, oferecendo uma educação de excelência para a comunidade estudantil.
apresentado por
Destaque para os programas educacionais inovadores, um grande diferencial. O projeto pedagógico inclui o Programa Mind Makers, que desenvolve habilidades essenciais como liderança, colaboração, empatia e resolução de problemas em alunos do ensino fundamental. Ao utilizar pensamento computacional e metodologias modernas como PBL (Aprendizagem Baseada em Projetos) e gamificação, os alunos enfrentam problemas reais, programam computadores e exploram robótica e tecnologias digitais. Além disso, o Programa Líder em Mim é incorporado no cotidiano dos estudantes, focando no desenvolvimento de habilidades socioemocionais e de liderança, através da promoção de hábitos, valores e competências fundamentais para os desafios da vida.
E então, como é o colégio ideal para os seus filhos? Agende uma visita e conheça de perto tudo o que o Colégio Unoesc Chapecó tem a oferecer.
Excelência em Medicina do Trabalho e Pronto Atendimento
HÁ 27 ANOS, O AMU CUIDA DA SAÚDE DO TRABALHADOR E DA POPULAÇÃO EM GERAL
Especializado em Medicina do Trabalho, o AMU atua há 27 anos em Chapecó/SC, realizando exames admissionais, periódicos, demissionais, de retorno ao trabalho e de mudança de função, assegurando o cumprimento das normas regulamentadoras e a preservação da saúde dos colaboradores. A equipe de profissionais multidisciplinar qualificados está sempre atualizada com as melhores práticas e as exigências legais do setor. "Os exames admissionais, periódicos e demissionais são exames médicos que devem ser realizados por determinação legal pelo funcionário, no ato da contratação, vigência do contrato empregatício e demissão, com o objetivo de avaliar seu status de saúde antes e depois do período de trabalho", explica o diretor técnico do AMU, o médico Dr. Sergio Tansini.
Além dos serviços ocupacionais, o AMU também disponibiliza um Pronto Atendimento equipado para a realização de exames de rotina e emergenciais. Com estrutura moderna e tecnologia de ponta, a clínica faz pequenos procedimentos cirúrgicos e ainda dispõe de exames laboratoriais, eletrocardiograma, eletroencefalograma e sala de raio x digitalizado, garantindo agilidade, com diagnósticos precisos e rápidos para todas as necessidades e segurança dos pacientes.
O AMU Atendimento Médico fica localizado na Avenida Licínio Córdova, 202 D, no Bairro São Cristóvão. Para mais informações, ligue (49) 3323.7000 ou (49) 99995.3500 ou acesse o site www.amuchapeco.com.br e o perfil do Instagram @amuatendimentomedico.
Lesões esportivas
ENTENDA OS RISCOS E TRATAMENTOS
A prática de atividade física, como academia e esportes, são altamente recomendadas, garantindo diversos benefícios como fortalecimento muscular, melhora da saúde cardiovascular, controle do peso, aumento de energia, qualidade do sono e saúde mental e cognitiva. Entretanto, vale lembrar que o cuidado com as articulações é fundamental para evitar lesões e desgastes durante a prática, seja você atleta profissional ou amador. Segundo o ortopedista e traumatologista, Dr. Guilherme Dalul, especialista em Cirurgia de Ombro e Cotovelo, as lesões esportivas variam de simples contusões a danos mais graves nos tecidos e ossos, e podem ocorrer devido a esforços excessivos, movimentos inadequados ou traumas diretos. "Entre as lesões mais comuns estão as entorses, distensões e lesões nos tendões. No ombro, as lesões mais frequentes incluem a tendinite do manguito rotador, bursite e luxações. No cotovelo, epicondilite (também conhecida como 'cotovelo de tenista') e lesões ligamentares são bastante comuns. Essas condições não só causam dor e desconforto,
mas podem limitar significativamente o movimento e as atividades simples de vida diária", explica o médico. Conforme Dr. Dalul, o tratamento dessas lesões varia de acordo com a gravidade e o tipo específico da lesão, incluindo fisioterapia, uso de medicamentos e, em casos mais severos, intervenções cirúrgicas para reparar danos nos tecidos. "Sempre faça aquecimento antes de qualquer atividade física e respeite os limites do seu corpo, dando períodos de descanso para evitar a sobrecarga e permitir a recuperação adequada. Fique atento para inchaços, hematomas e dores persistentes. Caso isso ocorra, procure um especialista", orienta.
Saúde bucal afeta todo o organismo
ASSOCIAÇÃO ENTRE DOENÇA PERIODONTAL E DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
A doença periodontal é definida como um processo inflamatório crônico, multifatorial, de caráter não linear –oscilando entre progressão e estabilidade. Isso tudo associada a um biofilme (placa bacteriana) disbiótico, ou seja, desequilíbrio entre bactérias e a resposta imunológica eficaz do portador, que com o passar do tempo pode destruir as estruturas que suportam o dente na boca, entre elas, o osso, levando à perda do dente.
Conforme explica o cirurgião-dentista Dr. Lenoir Giachim, os fatores que contribuem para esta condição incluem desde estilo de vida – como higiene oral deficiente, tabagismo e abuso de drogas – até fatores genéticos e doenças como diabetes, entre outros. "A associação entre a doença periodontal e problemas sistêmicos vem sendo crescentemente pesquisada. Nesses estudos, ela se relaciona com diversas doenças sistêmicas como as doenças cardiovasculares, diabetes,
nascimentos de bebês prematuros e de baixo peso e as afecções do trato respiratório", explica o especialista em Perioplantia e Implantodontia.
Além disso, Dr. Lenoir lembra que a doença periodontal pode influenciar a progressão das doenças pulmonares, uma vez que as bactérias contidas na placa bacteriana, que causam um processo inflamatório na gengiva, podem ser aspiradas ou transportada através de secreções orais para os pulmões, agravando assim o quadro de doença respiratória. "Sendo assim, o diagnóstico precoce de doenças gengivais e a correta orientação quanto à higiene oral são fatores primordiais para evitar algumas complicações sistêmicas", alerta o profissional.
gando quem faz uso de algo de maneira compulsiva. A expressão seria abuso ou dependência (cada um com significados diferentes)", esclarece.
UMA PERGUNTA RECORRENTE NOS CONSULTÓRIOS PSIQUIÁTRICOS, CUJA RESPOSTA GENÉRICA CORRETA É 'NÃO'
Primeiro é importante determinar o que são medicamentos psiquiátricos. De acordo com a médica psiquiatra, Dra. Rafaela Pavan, são todos os medicamentos usados para tratamento das doenças mentais. Assim como existem inúmeros quadros clínicos, há também várias medicações. "A tendência contemporânea de mudança dos 'nomes' para ação farmacológica tem um efeito anti-estigma, um problema com relação ao diagnóstico e tratamento das doenças mentais. Assim, hoje chamamos de inibidores seletivos de recaptação da serotonina, por exemplo. A prescrição assim é feita pela ação", explica Dra. Rafaela. A segunda questão que precisa ser colocada, conforme a médica, é sobre o que é vício. "Um termo carregado de preconceito, jul-
Dra. Rafaela afirma que a maioria das medicações psiquiátricas não levam à dependência física ou psicológica. O que acontece é que algumas pessoas devem tomar a medicação psiquiátrica de forma contínua, como assim faz o hipertenso, o diabético, pois seu organismo precisa dela para funcionar melhor. "Isto não quer dizer que o organismo da pessoa está dependente da medicação. São medicações bastante seguras e eficazes, quando prescritas baseadas em um bom diagnóstico. Os fármacos que podem levar à dependência são os chamados popularmente de 'tarja preta'. Por isso sua venda é mais controlada, necessitando um receituário especial", exemplifica Dra. Rafaela, ainda lembrando que existem critérios bem definidos para as doses, tempo de duração de um tratamento e retirada dos fármacos.
Dra. Rafaela Pavan atende na Clínica Siel, na Av. Nereu Ramos, 75 D, sala 307 B, no Edifício CPC, no Centro de Chapecó.
Rafaela Pavan
Médica Psiquiatra
CRM/SC 19.964 |
16.217
ACIC+EFAPI
UNIDADE AVANÇADA DA ACIC ATENDERÁ O BAIRRO EFAPI
Uma unidade avançada da Associação Comercial, Industrial, Agronegócio e Serviços de Chapecó (ACIC) foi inaugurada em setembro, no Pollen Parque, para atender as empresas instaladas no Bairro Efapi, em solenidade que reuniu uma centena de pessoas. A unidade dará suporte ao programa ACIC+EFAPI destinado a apoiar o desenvolvimento das empresas daquela região urbana com a participação do Sebrae/SC e da Unochapecó. O presidente da ACIC, Helon Rebelatto, disse que a unidade inaugurada funcionará como um hub para conectar as empresas da região com a Associação e outras instituições que formam a rede de assistência e apoio ao empresariado. “Estaremos mais próximos dos associados”, assinalou. Lembrou que a ACIC tem 1.584 associados, 14 núcleos empresariais e representação institucional ativa em 43 conselhos para defender bandeiras como a infraestrutura rodoviária e ferroviária, saúde e segurança pública, melhorias no aeroporto, reforma administrativa, reforma tributária, abastecimento de água e energia elétrica, entre outras.
Empresária e Empresário do Ano
ASSOCIADOS DA ACIC PASSARÃO A VOTAR EM DOIS NOMES
A coordenadora da Inctech (incubadora tecnológica da Unochapecó), professora Francieli Pastre, expôs os objetivos e metas do programa ACIC+Gestão. Destacou que o Bairro Efapi tem mais de 7.000 CNPJs e um forte dinamismo econômico. Para atender esse universo, o novo espaço atuará em duas frentes: a trilha de desenvolvimento empresarial e a assessoria para melhoria dos negócios. Os objetivos estão orientados para o desenvolvimento local, capacitação e treinamento, eventos, negócios e networking, representação e defesa dos interesses, além da busca de novos associados e aproximação ao ecossistema de inovação.
A unidade avançada da ACIC funciona no terceiro piso do edifício do Pollen Parque, situado no Bairro Efapi, atrás do Parque de Exposições Dr. Valmor Lunardi (Parque da Efapi).
Iniciou no dia 16 de setembro a votação online para a escolha da Empresária e do Empresário do Ano, um dos eventos mais consagrados na comunidade econômica catarinense. Para votar é necessário acessar o site www.eaacic.com.br. A eleição do Empresário do Ano é organizada desde 1993 pela Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC). Na edição deste ano, a ACIC decidiu fazer uma importante mudança: a partir de agora serão eleitos simultaneamente a Empresária e o Empresário do Ano. Os eleitores que participam desse processo democrático de escolha votarão em dois nomes: uma mulher e um homem.
O sistema de escolha permanecerá o mesmo. A primeira etapa consiste na votação online (via site) até o dia 29 de outubro. A segunda etapa será presencial e está programada para o dia 7 de novembro, ocasião em que haverá solenidade, jantar festivo e revelação das duas listas tríplices: as três mulheres e os três homens que receberam as maiores votações na primeira etapa. Após o anúncio das duas listas tríplices, as pessoas presentes votarão em dois nomes (uma mulher e um homem) para a eleição da Empresária e do Empresário do Ano de 2024.
A outorga do Troféu Nelson Galina tornou-se um dos momentos mais importantes do calendário anual de eventos porque foi inspirada no desejo de homenagear lideranças de todos os setores da atividade humana.
Filmes chapecoenses são premiados na capital do estado
AUDIOVISUAIS FORAM DESTAQUE NO FLORIANÓPOLIS
AUDIOVISUAL MERCOSUL – FAM 2024
Ocorreu, entre os dias 5 e 11 de setembro, na capital do estado, a 28ª edição do Florianópolis Audiovisual Mercosul – FAM 2024 e o 8º Encontro de Coprodução do Mercosul (ECM), principal festival e evento de mercado do cinema e do audiovisual em Santa Catarina. Sete produções chapecoenses – entre curtas-metragens, telefilmes e longas-metragens – participaram em diferentes mostras e atividades, com três delas sendo premiadas ao final. O curta-metragem O Que Fica, produzido pela Looping Filmes e dirigido por Fabiane Bardemaker e Daniel Edu Mayer, foi exibido na Mostra Curtas Catarinenses, que leva às telas produções feitas em nosso estado. O filme, que aborda o abandono de pequenas escolas do campo e como isso afeta o êxodo rural, foi contemplado como Melhor Curta Catarinense – Prêmio do Júri.
Iluminando Ideias
LAMPARINA CULTURAL LANÇA WEBSÉRIE
SOBRE PROJETOS E EDITAIS DE CULTURA
O telefilme Efapi Boul, dirigido por Daniela Farina e João Fernando Lucas, produzido pela Três Quadros Filmes, foi pauta de uma das Conversas FAM, com o tema “futebol e imigração”. A produção conta a história do time Efapi Boul, formado por imigrantes haitianos que vivem em Chapecó que, após vencer a 1ª divisão do Campeonato Municipal de Futebol Amador de Chapecó – em plena Arena Condá – luta para manter-se na elite municipal na temporada seguinte. O debate também contou com a presença de Andre Stevenson, personagem do filme e presidente do Efapi Boul.
No ECM participaram produções que ainda estão em desenvolvimento ou que buscam parcerias para ser executadas. Duas iniciativas da produtora Enseada Cultural estiveram presentes e foram premiadas no Encontro. Kunhangue – Criação do Universo, filme do cineasta Alexandre Werá, que participou de laboratório de desenvolvimento, foi contemplado com o Prêmio Descoloniza. Já a produção Cortejo dos Mortos, longa-metragem do diretor Jandir Santin, participou de mesas de negócios em busca de financiamento para produção e foi premiado com Menção de Coprodução pela Magma Filmes, da Argentina.
Além destes, outras produções da Três Quadros Filmes e da Margot Filmes estavam disponíveis na Biblioteca FAM, espaço onde players, canais de televisão, plataformas de streaming e produtoras interessadas em licenciamento e coprodução tem acesso e conhecimento às obras para parcerias futuras.
Com o objetivo de colaborar para que os agentes culturais tenham mais facilidade de acessar recursos distribuídos por editais de fomento à cultura realizados pela esfera pública e privada, a produtora chapecoense Lamparina Cultural, lançou a websérie “Iluminando Ideias”. Em quatro vídeos, as produtoras culturais, empreendedoras e idealizadoras da Lamparina Cultural, Camila Miotto e Luciéle Pompeo, apresentam dicas práticas de como minimizar erros frequentes cometidos pelos proponentes de projetos culturais.
Com ampla experiência em elaboração e gestão de projetos culturais em nível municipal, estadual e nacional, as produtoras falam sobre os temas: “O que são editais de financiamento à Cultura?”; “Programa de Incentivo à Cultura de SC - PIC”; “Aprovei um projeto, e agora?” e “Executei meu projeto, como prestar contas e comprovar a realização?”. O projeto foi contemplado pelo Edital de Chamamento Público Nº 007//2023 Seleção de produções Culturais e apoio artístico-culturais nos termos do Artigo 6º da Lei 195/2022 – Lei Paulo Gustavo. Acesse o canal no YouTube @lamparinacultural para assistir aos episódios.
NO FUNDO DO ARMÁRIO, NAS PRATELEIRAS EMPOEIRADAS DAS LEMBRANÇAS, ONDE RECORDAÇÕES SE ENTRELAÇAM COM SONHOS FUTUROS, ANSIAMOS POR UMA VIDA MAIS SIMPLES, MAIS ANALÓGICA, NA QUAL AS RELAÇÕES HUMANAS ERAM MENOS EFÊMERAS E AS INTERAÇÕES BASEADAS NO CONTATO FÍSICO. SERIA A NOSTALGIA DO QUE VIVEMOS OU A SATURAÇÃO DO ENGAJAMENTO FUGAZ? HÁ QUEM NUNCA SABOREOU, MAS GOSTARIA DE PROVAR, AQUELES QUE QUEREM RETORNAR E QUEM NUNCA DEIXOU O SENTIMENTO PARA TRÁS.
reportagem
CAROL BONAMIGO arte NANDO SBRUZZI
Você sabe a relação entre uma caneta Bic e uma fita cassete? Foi com essa pergunta, para muitos peculiar, que surgiu essa pauta. Percebendo os olhares confusos de pelo menos metade da nossa redação, fomos obrigados a reconhecer a dura realidade que nossos corações e almas jovens são resistentes em admitir: estamos envelhecendo.
Respondendo aos leitores da Geração Z, que podem não entender a clássica analogia citada, a relação entre os dispositivos citados está na nostalgia e na função prática que muitos descobriram na época das fitas cassete. Quando a fita de uma K7 se desenrolava ou ficava frouxa, era comum usar uma caneta Bic, cuja forma cilíndrica e tamanho se encaixavam perfeitamente no carretel, para girá-la manualmente para rebobinar a fita de volta ao lugar. Essa prática se tornou um truque popular, tornando os objetos em icônicos símbolos que rememoram uma era pré-digital.
Quem é dessa época não tão distante, bem se lembra de aguardar a sua música favorita tocar na rádio para poder gravar a canção em uma fita, criando a sua própria trilha sonora. As fitas K7 eram muito mais do que simples suportes de áudio. Eram diários sonoros, mensagens codificadas em mixtapes feitas com carinho para amigos ou amores. A fita se enrolava em volta do carretel como as emoções da juventude se enrolavam no coração, às vezes frouxas, às vezes apertadas, mas sempre precisando de um ajuste, fazendo o tempo retroceder ou avançar, ajustando a trilha da vida.
Algo que viverá para sempre na memória de Gilson Favero. O empresário foi dono da antiga loja Palladium, que por 32 anos foi ponto de encontro para os chapecoenses entusiastas musicais de plantão. Entrar em uma loja de CDs ou discos não é mais tão comum como algumas décadas atrás, quando o hábito era rotineiro e gastávamos horas e horas, não apenas dedilhando entre as prateleiras para encontrar as novidades sonoras, mas trocando informações e opiniões sobre os nossos gostos com outros ouvintes, igualmente ávidos. Na maioria das vezes, os clientes saíam sem sequer realizar a compra, mas a lista de espera do dono da loja estava sempre repleta de pedidos. “Nessa vida pré-streaming, as pessoas iam até a loja para ouvir as novidades e para conversar sobre música. Conheci muita gente assim, criando conexões com os clientes. Não tinha Spotify, então fazíamos a seleção para vender. O pessoal escutava o disco, marcava quais músicas queria e nós gravávamos”, relembra o ‘Gilson da Palladium’, como ainda é conhecido até hoje, mesmo após quase 10 anos da loja ter fechado.
Não há dúvidas que a mídia física do nosso passado nos traz conforto emocional e familiaridade, enfatiza a conexão com um passado coletivo e de preferências compartilhadas. Quem adquire uma mídia física quer algo específico, não apenas o que o algoritmo já escolheu por você. “É muito diferente de ouvir música hoje, de apenas abrir o aplicativo e pronto. Pegar o encarte do CD, ou mesmo do disco, colocar no aparelho, é todo um ritual. Mas não é só a parte do consumo. Não é ir lá e comprar o CD, mas você sair de casa e conversar com outra pessoa que também gosta de música, a interação humana. Isso se perdeu. Bate muita saudade dessa época, das amizades que surgiam. Era muito legal”, recorda Gilson. “As gerações atuais que nem sequer chegaram a viver isso, perdem muito em não ter essa experiência, na verdade, todos perdemos. Hoje tem Netflix, você vê o que quer a hora que quer, e isso é bom. Mas sair de casa, ter que esperar, pegar dicas na locadora, era bem diferente. Hoje não se tem mais apego a nada”, opina o empresário.
POR FAVOR, NÃO ESQUEÇA
DE REBOBINAR
Com a mesa posta, um bolinho e café passado, Vania Maria Ballei Marchese e Altair Antonio Marchese nos receberam em sua casa, na sala em meio a uma coleção de mais de mil títulos entre DVD e Bluray. Não seria bem uma coleção, mas sim parte do antigo acervo da Discão Videolocadora, negócio do casal por 31 anos. Durante a nossa conversa, permeada de referências cinematográficas e lembranças dos nossos filmes favoritos, contam, saudosistas, quando eles eram o algoritmo que indicava o título que mais agradaria o cliente. “A gente assistia, pesquisava sobre, conhecia os atores, diretores, tudo para poder indicar para os clientes. Hoje, você lê a sinopse, vê as estrelinhas de quem gostou, o algoritmo te sugere, mas não tem alguém te dizendo algo a mais, te sugerindo, falando sobre o filme”, diz Vania e Altair completa: “Essa facilidade fez perder muito culturalmente, porque você não troca mais ideia com ninguém. Não é só saudosismo, porque quem nasceu na era da tecnologia, sai perdendo, com certeza, pois esse contato não temos mais mesmo”. Lembrando não apenas dos filmes, mas o cuidado com que tudo era preparado de forma temática. Como a caixa do VHS de Jurassic Park (1993), que imitava um fóssil de dinossauro. Assistir um filme se tornava um evento: marcar para ver com os amigos, reservar o título na locadora e, claro, depender do cliente anterior ter devolvido a fita. Mas assim como o streaming ocupou o lugar das videolocadoras, na época, elas também tiveram sua parcela em aposentar antigas tecnologias. “Quando trocava a mídia, tínhamos que trocar todo o acervo, para manter atualizado. Começamos a loja com o VHS – comprando as fitas nas versões dubladas e legendadas, para agradar todos os públicos –, depois veio o DVD. As mais de 17 mil fitas foram substituídas pelos discos digitais. Então veio o Bluray, e até o Bluray 3D – que não pegou muito por ser mais caro e precisar de um aparelho específico para rodar. E para cada ‘evolução’, precisamos renovar o acervo”, recorda o casal. A comodidade dos stremings é inegável, porém, para os empresários que não apenas dependiam do interesse do público pela mídia física, mas realmente amavam o mundo cinematográfico, a interação se perdeu. “A locadora veio e tirou o ‘Ibope’ do cinema, pois não precisava que cada um pagasse um ingresso. Você alugava um filme e a família inteira assistia. E de repente veio a Netflix e fez o mesmo com a locadora. Porque você já tem tudo ali na sua TV, não precisa mais se deslocar para escolher um filme, está na sua casa, e ficando disponível muito antes. E não tem como a gente frear a tecnologia, esse progresso”, afirma Vania, que diz ter encarado a transição de forma mais prática que seu marido. “Para mim foi mais difícil. Não foi só terminar um negócio de anos, era uma paixão. Acho que trabalhei no ramo certo, porque sempre gostei da mídia audiovisual. Da época que namorávamos, enquanto eu esperava para poder buscá-la, eu ia ao cinema, assistir bang-bang. Então entrei no ramo por ser cinéfilo mesmo. Com a grande quantidade de títulos lançada hoje em dia, a qualidade também caiu bastante. As grandes companhias compraram outras, se fundiram, e de várias, virou tudo uma só. E agora faz sempre mais do mesmo”, desabafa Altair.
E esse “mais do mesmo” não é sentido apenas por Altair. Enquanto a Geração X e os Millenials vivem a nostalgia do que passaram, a GenZ sente saudade do que não viveu. Dados do relatório Culture Next, feito pelo Spotify, revelou que cerca de 69% da Geração Z no Brasil gosta de ouvir e ver conteúdo de décadas passadas porque lembra o tempo em que as coisas eram mais simples. E isso, claro, tem um reflexo comercial. Não apenas no mercado musical, mas no audiovisual também. É até difícil decidir o que assistir entre a infinidade de sequências, remakes e revivals de filmes e séries da nossa infância e juventude. Seja uma leve modernização para apresentar a mesma história às novas gerações ou mesmo atores reprisando seus papéis de cultuados longas feitos há 30 anos ou mais, e tornando-se sucesso de bilheteria. Saudade ou esgotamento da criatividade?
BONS E VELHOS TEMPOS
Em seu livro Past Forward, o psicólogo norte-americano Clay Routledge defende como a nostalgia pode nos ajudar a viver uma vida mais fundamentada, conectada e com propósito. Mais que uma memória, a nostalgia tem um papel extraordinário de enriquecer o presente, especialmente em momentos difíceis. “Ao nos envolvermos na nostalgia, não estamos nos movendo em direção ao passado. Estamos trazendo o passado para o presente para nos ajudar a construir um futuro mais gratificante”, diz o autor. E se tem uma pessoa que entende de preservar e restaurar o passado, é Nelson Martelli. O aposentado de 70 anos é basicamente uma enciclopédia musical e um dos colecionadores de vinis mais conhecido de Chapecó e diria até do estado. Ao nos receber em sua casa, o toca-discos já embalava a melodia da Jovem Guarda. Nossa conversa, que durou algumas horas, só encontrava uma pausa na hora de trocar o lado do “bolachão” ou substituir por um novo título. A valiosa coleção de mais de 10 mil discos organizados em uma ordem bem específica deixa qualquer um impressionado, assim como biografias e recortes de jornais e revistas que Seu Nelson guarda como as relíquias que são. Em meio ao nosso bate-papo, o colecionador não apenas mostrava seus discos, mas citava músicas, curiosidades e causos de Roberto e Erasmo Carlos com a intimidade de velhos amigos. “Meu acervo é dentro do meu gosto. Tenho Bossa Nova, MPB, Rockabilly, rock nacional, dentre outros, mas o principal é Jovem Guarda. Para mim, a maior banda do país foi Renato e seus Blue Caps”, diz orgulhoso, ao expor desde os álbuns obrigatórios de qualquer colecionador que se preze, aos títulos raros em outros idiomas de todos os artistas, enquanto cantarola algumas canções.
A cada LP e compacto mostrado, vem também a história por trás daquele disco, com peculiaridades da banda. Algo que somente um colecionador extremamente dedicado à sua paixão pode proporcionar. Sua memória é um grande depósito de informações, mas Seu Nelson não fala em nostalgia, pois vive a cultura dos discos diariamente até hoje. Passa o dia inteiro em sua sala, ouvindo as histórias cantadas dos seus amigos prensados em
Reflexo mercadológico
O mercado fonográfico brasileiro cresceu 13,4% em 2023, alcançando R$ 2,8 bilhões e mais de 22,5 milhões de ouvintes pagantes desses serviços, deixando o país classificado na 9ª posição global, segundo dados da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI). Embora este setor seja dominado pelo streaming, que significa 87% do faturamento, o nicho das mídias físicas (0,6%) não deve ser ignorado, com o faturamento dos LPs de R$ 11 milhões. Pode ser uma fatia pequena, diante do bolo todo, mas o aumento foi o maior desde 2018 no país.
vinil, enquanto trabalha na sua bancada restaurando álbuns e encartes. “A gente faz miséria! Amanhã vou comprar a passagem para ir a uma feira de discos em Curitiba. Nas feiras acontecem as trocas, então levo coisas mais complicadas, para trocar ou vender. Assim conheço muita gente. É uma maravilha! Passamos o dia todo conversando sobre as bandas e as nossas experiências. Os sebos também são um espetáculo! Você chega, conversa com o dono, troca histórias. Mas melhor ainda são as feiras”, exalta Nelson, com um grande sorriso no rosto.
Pausa para trocar o disco, dessa vez um dos primeiros da Rita Lee, enquanto mostra seu acervo do Raul Seixas, conta da época que também foi DJ nas discotecas da região e já engata uma história sobre quando contribuiu para a biografia da cantora Miriam Batucada (1947-1994). “Um cara de São Paulo está produzindo uma biografia da Miriam Batucada há cinco anos e entrou em contato comigo através de um amigo em comum de Curitiba. Estava faltando material, pois ela morreu jovem, aos 47 anos, foi encontrada em casa falecida há quase 20 dias, não tinha filhos, e saíram pouquíssimas reportagens sobre ela nos anos 60 e 70. E eu tenho o disco que ela fez com o Raul Seixas – uma obra de arte –, os artigos guardados e uma foto colorida dela com o Ronnie Von. Fui numa gráfica, fiz cópias para enviar e ele ficou maravilhado. Disse que agora o livro vai sair. Isso foi em dezembro do ano passado. Acho que deve estar quase pronto”, conta o guardador de memórias.
Passado é história, e nostalgia é lembrança. Hoje, numa era em que os streamings e os e-books dominam, há quem ainda valorize o físico, o palpável. A permanência das fitas K7, dos discos de vinil e a resistência dos livros em papel, são respostas a uma saudade coletiva de sentir o mundo com mais do que apenas os olhos. O que você prefere: folhear a Flash Vip impressa ou lê-la online? Não há resposta certa, até porque ela está disponível em ambos os formatos (de nada). Mas a questão é: quantas e quantas vezes já escutamos pessoas nos dizerem que sentem falta de simplesmente sentar, sentir o papel em suas mãos e ler sem a distração de telas?
Queremos, de novo, rebobinar memórias, tocar a textura da capa de um livro, do encarte do disco enquanto ouvimos o chiado da agulha do vinil tocando aquele primeiro acorde. Há algo de mágico em redescobrir esses objetos que, no seu tempo, eram apenas ferramentas do cotidiano. Agora, eles retornam como guardiões de histórias, testemunhas de uma era que, por mais analógica que fosse, continha um calor humano que não se encontra em bytes ou pixels.
Poder tocar, segurar e, por que não, rebobinar. Afinal, assim como a fita cassete precisava da Bic para voltar ao início de uma canção, talvez nós também precisemos desses pequenos rituais para nos reconectarmos com nossa própria essência. Ela, que antes rebobinava fitas, hoje rebobina sentimentos.
Sicredi é a Cooperativa
de Crédito mais lembrada em Santa Catarina
A INSTITUIÇÃO FINANCEIRA COOPERATIVA É UMA DAS
MARCAS
MAIS LEMBRADAS DO ESTADO
O Sicredi é Top of Mind 2024. A premiação, promovida pela NSC em parceria com o Instituto Mapa, está na sua 29ª edição e reconhece as marcas mais lembradas pelos catarinenses nas modalidades: Top Executivo e Top População. De acordo com a pesquisa, o Sicredi é a marca mais lembrada na categoria Cooperativa de Crédito do Top População. O levantamento é feito por meio de questionários direcionados a uma amostragem da população em geral nos 30 municípios mais populosos de Santa Catarina. Em 2023 e 2022, o Sicredi também
foi a marca mais lembrada nessa mesma categoria. “Pelo terceiro ano consecutivo o Sicredi está na liderança do levantamento, o que demonstra que a instituição é parte da memória da população. Vale lembrar que o Top of Mind reconhece, de fato, as marcas mais lembradas porque as perguntas aos entrevistados são abertas, isto é, a resposta é dada a partir da percepção, pois não há uma lista de opções. Esse resultado reforça nosso compromisso de estarmos cada vez mais próximos dos quase 600 mil associados catarinenses,” explica o diretor-executivo da Central Sicredi Sul/Sudeste, Leandro Gindri de Lima. O Sicredi segue com o movimento de ampliação da presença física no estado em 2024. Conforme expectativa da instituição, cerca de 30 novas agências deverão ser inauguradas até o final do ano, totalizando mais de 240 pontos. Além da rede física, o Sicredi também prevê o fortalecimento da atuação digital ao longo deste ano. Com relação a 2023, a instituição chegou ao fim do ano com 214 agências em 154 cidades catarinenses, o que representa aumento superior a 10% em relação ao ano anterior e uma cobertura de mais de 50% do estado.
UM
CONVITE AO CHARME E À ELEGÂNCIA DA VIDA ITALIANA Bem-vinda à Doce Vida
A Lua Luá, renomada por sua combinação de conforto e estilo, acaba de lançar sua mais nova coleção, La Dolce Vitta. Inspirada na fascinante região costeira ao sul da Itália, a encantadora Costa Amalfitana, a coleção é influenciada pela cultura única e rica beleza natural do lugar, evocando o charme, a elegância e a sofisticação da famosa expressão que celebra os prazeres simples da vida.
La Dolce Vitta se destaca pela paleta de cores suaves e sofisticadas, que vai do clássico branco e preto até tons terrosos e pastel, como areia, coral e verde oliva. Essas cores, combinadas com estampas que remetem às paisagens costeiras e à flora mediterrânea, criam uma atmosfera de requinte e descontração. Os modelos são pensados para valorizar todos os tipos de corpo, com uma variedade de cortes que vão dos tradicionais biquínis de cintura alta e calcinhas asa delta até maiôs com recortes estratégicos e detalhes como laços e drapeados. A coleção também apresenta peças multifuncionais, que podem ser usadas tanto na praia quanto em eventos casuais, permitindo uma transição perfeita entre diferentes ambientes.
Um verdadeiro convite para viver o melhor da estação com charme e leveza. Em Chapecó, você encontra Lua Luá na Verità Moda Íntima e Praia, siga o Instagram @veritamodaintimaepraia para ficar por dentro desta e outras novidades.
Lançada a ExpoChapecó 2024
NOVA EXPO-FEIRA DO AGRONEGÓCIO EM CHAPECÓ VAI MOSTRAR A PUJANÇA DA PECUÁRIA DE CORTE DE SC
Foi oficialmente lançada, em setembro, a ExpoChapecó – Feira de Desenvolvimento da Agropecuária – em solenidade que reuniu cerca de 200 pessoas no Clube Recreativo Chapecoense (CRC). Com potencial para se transformar em um dos maiores eventos da pecuária de corte do Sul do Brasil, a ExpoChapecó será realizada no período de 17 a 20 de outubro, no Parque de Exposições Dr. Valmor Lunardi (Efapi), em Chapecó, com entrada gratuita, devendo atrair 25 mil visitantes.
A programação para os quatro dias de expo-feira contempla a Exposição Sul Brasileira de Ovinos e Caprinos, o Encontro Estadual do programa ATeG (Assistência Técnica e Gerencial), a Exposição de Bovinos e Equinos, a exposição de máquinas, equipamentos, insumos e serviços agro, os leilões e oficinas técnicas, os rodeios em touros, cavalos e laço comprido, os julgamentos de bovinos, ovinos e caprinos, o feirão de automóveis Sicredi, além de shows e vasta gastronomia. Mais de 1.000 animais estarão inscritos para julgamento e/ou comercialização. A ExpoChapecó é uma realização do Sindicato Rural de Chapecó com apoio do Sebrae/SC e patrocínio da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), Cooperalfa, Sicredi e Secretaria de Agricultura e Pecuária de SC.
EQUIPE DA SÓLIDA RODEIOS
O COORDENADOR GERAL DA EXPOCHAPECÓ RICARDO LUNARDI
INIMIGO SILENCIOSO
ESPECIALISTAS ALERTAM PARA OS MALEFÍCIOS DO TABAGISMO E OS EFEITOS DEVASTADORES DO CIGARRO NO ORGANISMO.
reportagem CAROL BONAMIGO arte NANDO SBRUZZI
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é a primeira causa de morte evitável do planeta. Além do óbito prematuro, várias doenças poderiam ser contornadas ao parar o hábito de fumar. A médica otorrinolaringologista, Dra. Lina Ana Hirsch Kohler, alerta que o tabagismo pode causar sérios danos ao nariz, ouvidos e garganta, além de afetar gravemente a saúde geral. “A fumaça do cigarro contém substâncias tóxicas que irritam e inflamam as vias respiratórias, resultando em uma série de problemas. Depois de passar pela boca, a fumaça atinge outros órgãos, como a faringe e a laringe, onde pode causar transtornos como faringite, laringite e câncer da laringe. Ao ser transportada através da traqueia e dos brônquios, a fumaça chega ao seu destino final, o pulmão”, explana Dra. Lina Ana.
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o tabagismo é responsável por cerca de 90% dos casos de câncer de faringe no Brasil. Essa estatística alarmante demonstra a relação direta entre o uso do cigarro e o desenvolvimento de tumores malignos na faringe, área que inclui a parte posterior da boca e o início da garganta. “O cigarro contém mais de 4.700 substâncias tóxicas, muitas delas cancerígenas, que ao serem inaladas, entram em contato direto com as mucosas do trato respiratório superior, promovendo mutações celulares que podem levar ao câncer”, afirma a médica.
Os alertas são constantes sobre os malefícios do cigarro na saúde das pessoas. Um estudo feito pela Fundação do Câncer, apresentado em maio deste ano no 48º encontro do Group for Cancer Epidemiology and Registration in Latin Language Countries Annual Meeting, na Suíça, apontou que o tabagismo responde por 80% das mortes por câncer de pulmão em homens e mulheres no Brasil. Mas não é apenas com o câncer que os fumantes devem se preocupar. Conforme o médico pneumologista Dr. Aland Waldow, responsável técnico do Pulmolab – Centro de Exames Pulmonares, mais de 50 doenças estão relacionadas ao consumo de cigarro. “Os fumantes, comparados aos não fumantes, apresentam um risco 10 vezes maior de adoecer de câncer de pulmão, cinco vezes mais de sofrer infarto, cinco vezes maior de sofrer de bronquite crônica e enfisema pulmonar e duas vezes mais de sofrer um derrame cerebral”, explica o médico.
Os principais causadores de doenças e transplantes pulmonares no Brasil são o tabaco e seus derivados. As doenças pulmonares são aquelas que prejudicam o pleno funcionamento dos pulmões, como câncer, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), enfisema pulmonar, tuberculose e bronquite crônica. Dr. Aland lembra ainda que não são apenas os fumantes ativos, mas também os passivos que estão suscetíveis ao desenvolvimento das patologias respiratórias. “Ao respirar a fumaça do tabaco, os não fumantes correm o risco de ter as mesmas doenças que os fumantes. Em crianças que vivem com fumantes em casa, há um aumento de incidência de pneumonia, bronquite, agravamento de asma, além de uma maior probabilidade de desenvolvimento de doença cardiovascular na idade adulta”, exemplifica.
PROBLEMAS QUE O CIGARRO TRAZ PARA A SAÚDE BUCAL
O tabagismo é um dos principais fatores de risco para uma série de doenças graves, e sua influência negativa na saúde bucal não pode ser subestimada. Segundo a cirurgiã-dentista da clínica Arte e Face, Dra. Iara Gallon, especialista em Prótese e Implantes Dentários, os efeitos do cigarro na cavidade oral são devastadores e vão além do mau hálito e da coloração amarelada dos dentes. “O cigarro não afeta apenas a estética, mas compromete seriamente a saúde da boca. As substâncias presentes nele diminuem a produção de saliva, causando secura bucal e aumentando o risco de cáries e infecções. Além disso, pode levar a complicações mais
agravantes, como doenças gengivais severas que podem resultar na perda de dentes e até o câncer bucal”, alerta.
O câncer bucal é um tumor maligno que afeta várias regiões da boca, incluindo lábios, língua, bochechas, gengiva e palato (céu da boca). No Brasil, ele é o quinto tipo de câncer mais frequente entre os homens e a 13ª posição entre as mulheres. Para o triênio de 2023 a 2025, o INCA estima que sejam diagnosticados no Brasil 15.190 novos casos de câncer de boca e orofaringe a cada ano. Desses casos, 11.180 afetam homens e 4.010 afetam mulheres. E o tabagismo é a principal causa, juntamente com o consumo excessivo de álcool.
“O tabagismo é responsável por 90% dos casos de câncer oral. Os sintomas iniciais, como feridas que não cicatrizam, manchas brancas ou vermelhas na boca e dificuldade para mastigar, muitas vezes são ignorados pelos pacientes. A falta de conscientização sobre os sinais precoces do câncer bucal leva a diagnósticos tardios, reduzindo significati vamente as chances de cura. É por isso que bons hábitos, prevenção e visitas regulares ao dentista, é crucial para reduzir o risco dessa doença”, orienta o cirurgião-dentista da Arte e Face, Dr. Silvio Gallon, especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial.
O PERIGO DOS CIGARROS ELETRÔNICOS
De acordo com o Ministério da Saúde, o hábito de fumar cigarro ou derivados, como narguilé e cigarro eletrônico, é reconhecido como uma doença que causa dependência física, psicológica e comportamental. Mesmo com dados e estudos constantemente divulgados sobre o aumento da incidência de doenças como o câncer de pulmão, o número de pessoas que consomem vape continua a crescer, principalmente por seus usuários acreditarem que ele seja menos nocivo que o cigarro comum.
Segundo a médica pneumologista do Pulmolab, Dra. Gabriela Marcolin, o cigarro eletrônico contém diversos componentes potencialmente tóxicos para o sistema respiratório, além de doses incertas de nicotina, pois o conteúdo em geral não é divulgado no dispositivo. “O uso de cigarro eletrônico pode causar uma doença pulmonar grave e aguda, denominada Evali, que pode levar a óbito. É uma lesão pulmonar associada ao uso desses produtos, e os principais sintomas são tosse, dor torácica e dispneia, além de dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreia, febre, calafrios e perda de peso”, afirma.
“OS FUMANTES, COMPARADOS AOS NÃO FUMANTES, APRESENTAM UM RISCO 10 VEZES MAIOR DE ADOECER DE CÂNCER DE PULMÃO, CINCO VEZES MAIS DE SOFRER INFARTO, CINCO VEZES MAIOR DE SOFRER DE BRONQUITE CRÔNICA E ENFISEMA PULMONAR E DUAS VEZES MAIS DE SOFRER UM DERRAME CEREBRAL”
DR. ALAND WALDOW, MÉDICO PNEUMOLOGISTA
A popularização dos vapes, especialmente entre os jovens, tem gerado um grande alerta para a saúde. Conforme dados da Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (IPEC), o número de fumantes de cigarros eletrônicos cresceu 600% de 2018 a 2023, passando de 500 mil para 2,9 milhões de usuários. “O uso de cigarros eletrônicos altera as condições naturais da boca, facilitando o acúmulo de placa bacteriana, principal causa das doenças periodontais. Ele também aumenta o risco de gengivite e periodontite, devido à redução do fluxo sanguíneo na gengiva, sem contar que os ácidos e substâncias presentes nos líquidos dos vapes contribuem para a erosão do esmalte dentário”, sinaliza Dr. Silvio Gallon.
RELAÇÃO ENTRE TABAGISMO E DIS
TÚRBIOS DO SONO
Muitos dos malefícios do tabagismo são mais subjetivos e silenciosos, envolvendo doenças que podem passar despercebidas, como os distúrbios do sono. Conforme o otor rinolaringologista e médico do sono,
Dr. Rodrigo Kohler, a nicotina é um estimulante que pode interferir diretamente nos padrões de sono. “A nicotina aumenta a liberação de neurotransmissores que mantêm o cé rebro em alerta, dificultando a capacidade de relaxar e adormecer. Isso leva a uma redução na qualidade do sono e a um aumento nos despertares noturnos”, explica o médico.
Por este motivo, o tabagismo também está rela cionado a uma série de distúrbios do sono, como a insônia e a apneia obstrutiva do sono. “A apneia do sono, por exemplo, é uma condição em que a pessoa para de respirar temporariamente durante o sono, o que pode ser exacerbado pelo tabagismo. Fumantes têm um risco significativamente maior de desenvolver essa condição devido ao efeito inflamatório do cigarro nas vias respiratórias. É importante salientar que a falta de sono reparador está associada a um aumento no risco de doenças como hipertensão, diabetes, obesidade e depressão. Quando combinamos esses fatores com os malefícios já conhecidos do tabagismo, temos um quadro extremamente preocupante”, atenta Dr. Rodrigo.
O CIGARRO É RESPONSÁVEL POR:
80% DAS MORTES POR CÂNCER DE PULMÃO
90% DOS CASOS DE CÂNCER DE FARINGE
90% DOS CASOS DE CÂNCER BUCAL
MAIOR CAUSA DE MORTE EVITÁVEL NO PLANETA
PARE ENQUANTO HÁ TEMPO
A fisioterapeuta cardiorrespiratória, Vanessa Girard Severo, coordenadora do Pulmolab, faz um alerta: parar de fumar pode reverter o dano causado aos pulmões, mas não totalmente. “Quanto mais cedo a pessoa parar de fumar, maiores são as chances de prevenir doenças pulmonares crônicas, que são irreversíveis. Já nas primeiras 24 horas sem o cigarro é possível perceber as mudanças. Seu corpo começa a eliminar o monóxido de carbono e as funções respiratórias começam a melhorar a nível celular. Em nove meses, a capacidade dos pulmões de absorver oxigênio melhora e a tosse crônica diminui, tornando a respiração mais fácil. E a partir de cinco anos sem o tabagismo, o risco de sofrer infarto será igual ao de pessoas que nunca fumaram. Todas essas alterações causadas pelo cigarro e pela cessação do hábito tabágico podem ser observados em exames de função pulmonar”, explana Vanessa.
FONTES: OMS E INCA
TÁ NO STREAMING
O filme "Rivais", estrelado por Zendaya e dirigido por Luca Guadagnino, está disponível no streaming, o longa pode ser alugado no Prime Vídeo. A trama envolve um triângulo amoroso entre dois amigos e uma garota, ambientado no mundo do tênis, repleto de intriga e sensualidade. Guadagnino utiliza o esporte como metáfora para desejos e paixões, resultando em uma verdadeira obra-prima cinematográfica, repleta de nuances, simbolismo e momentos cinematográficos poderosos para os admiradores da sétima arte. O filme é 18+, então tirem as crianças da sala! Disponível para aluguel: Prime Vídeo, Apple TV e Google Filmes.
Decidi assistir o famoso filme "Divertida Mente" após o estouro de sua sequência nos cinemas. Após minuciosa análise do primeiro longa, cheguei a uma conclusão particular: uma sensação de desapontamento me invadiu. Na minha visão, "Divertida Mente" parece ser direcionado mais para o público adulto do que para as crianças, especialmente devido à maneira como romantiza sentimentos como tristeza e ansiedade. Isso levanta sérias preocupações, pois tais emoções não devem ser glamourizadas para os jovens, sugerindo que ser "triste" ou "ansioso" possa ser "legal". Identificar sentimentos é importante, mas considerá-los "divertidos" é outra questão. Disponível: Disney+
RESENHA: QUINTA E ÚLTIMA TEMPORADA A aguardada quinta e última temporada de "Stranger Things" promete ser um verdadeiro marco na história do streaming. Com boa parte das filmagens já concluídas, os fãs estão ansiosos para embarcar nesta jornada intensa e emocionante que a série proporciona. Embora a data de estreia esteja em aberto, as expectativas apontam para um possível lançamento em
A NETFLIX DIVULGOU UM
TEASER DAS GRAVAÇÕES
DA 5ª TEMPORADA. AQUI
PODEMOS VER OS AMIGOS
UNIDOS, JÁ QUE NAS
ÚLTIMAS TEMPORADAS
ESTIVERAM AFASTADOS NA
MAIOR PARTE DO TEMPO.
2026, o que só aumenta a empolgação dos entusiastas. Com episódios que se assemelham a verdadeiros filmes, com durações próximas ou até superiores a duas horas, a narrativa cativante de "Stranger Things" promete atingir novos patamares de qualidade e imersão. Caracterizada por sua atmosfera nostálgica dos anos 80, mistério sobrenatural e um elenco carismático, a derradeira temporada da série espera fechar com chave de ouro uma jornada que conquistou corações ao redor do mundo. Prepare-se para ser surpreendido e emocionado como nunca antes em "Stranger Things".
Bônus: Ainda não sabemos exatamente quais personagens terão seus spin-offs, mas existe a possibilidade de que derivados envolvendo alguns dos protagonistas sejam desenvolvidos após o término da série.
MATHEUS
MATHEUS: O TIOZÃO CHATO
SANTA CATARINA FAZ A SUA GENTE FELIZ COMO NINGUÉM FAZ.
Um lugar que nos move pelo amor. Com paisagens de tirar o fôlego, Diferentes culturas e tradições que passam de geração a geração
Santa Catarina é um lugar que é nosso. Ou melhor, que é nossa. A Nossa Santa Catarina.
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UMA INICIATIVA
MAIS MAIS MAIS
Maximalismo não é tendência, é um estilo de vida.
Mais texturas, mais estampas, mais acessórios, mais cores. O elegante comumente é associado ao minimalismo com designs limpos, linhas retas e objetivas, tornando inevitável perguntar: existe lugar para o maximalismo?
O estilo teve seu apogeu no período barroco na corte de Luis XIV, rei da França no século XVI, onde tudo era mais, mais e mais. Penteados extravagantes, homens com meia calça e sapatos de salto, plumas, seda e muito veludo. Cores? As mais fortes possíveis: Vermelho, esmeralda, dourado e tudo isso misturado a brocados e muito ouro. Essa ostentação como estilo de vida e expressão pessoal não é presenciada nos dias de hoje em uma forma tão exagerada e literal.
Identificamos resquícios do maximalismo na moda quando observamos coleções da Squiaparelli. Famosa casa de alta costura com seus designs surrealistas combinados com acessórios orgânicos maximalistas que são referência da maison. Na atualidade, a maior representante do maximalismo como estilo de vida foi Iris Apfel, famosa designer de interiores e ícone fashion estadunidense que levou o maximalismo a um novo patamar. Sua frase mais célebre foi: “More is More & Less is a bore” (em tradução livre: Mais é mais e menos é chato).
Trazendo o maximalismo a um âmbito mais próximo de nós, temos a Farm, marca brasileira de roupas que maximaliza em suas estampas, exaltando a diversidade e vivacidade do nosso país, e temos também a Lança Perfume, marca que por meio de um maximalismo focado associado ao glamour e luxo, entrega designs que transitam entre passarela e comercial.
Maximalismo como estilo de vida transcende apenas a moda, deixa de ser o que eu visto para ser quem eu sou expressando isso na vestimenta. É conseguir enxergar a beleza do caos, a organização do bagunçado, é saber que maximalismo não está intimamente ligado ao glamour e o luxo. É possível maximizar dentro de todos os estilos. Se você nunca foi do básico, do óbvio, sempre teve uma tendência ao exagero, seu momento chegou. Eleve isso a um nível de conforto mental e pessoal que lhe permita ser quem você é, abusando de camadas, texturas, cores ou até mesmo com algo mais básico e um maxi acessório. A regra é clara: não há regras.
Inauguração
SOULUMI ILUMINAÇÃO
Há oito anos surgiu a Mini Preço, idealizada pela empresária Kelen Giunta. Viagens, inspirações e exigências do mercado de Chapecó e região, levaram a marca a se reposicionar como uma empresa que proporciona as melhores solicitações em iluminação e elétrica. Dessa forma, nasce a Soulumi Iluminação. Confira algumas fotos do lançamento da nova marca.
Kelen Giunta
Gidione Balen e Daiane Menezes
Anderson Lima e Kelen
Ana Paula Kusiak, Ana Paula Lajus e Fernanda Moschetta
Kadrize Vailon, Kelen e Maiana Priscila
Kelen e Thiago Freitas
Márcia Devilla, Larissa Dill e Cláudia Sulzbacher
Branca Rubas, Kelen e Cleverson Dalmora
Fabiana Possatto, Kelen, Silvia Maria e Juliana Barella
Elena Olechak e Emerson Ribeiro
Mauro Zini e Joel Weber
Elisete Giachini
Laura Domingues, Elizabeth Romanzini, Maristela Favretto, Kelen Giunta, Rodrigo Soares, Eduardo Meotti e Guilherme Tomazi
Angella e Andressa Grau
Dilceu Blon e Kelen
Madalena Vanzan
Marize, Kadrize Vailon e Tainara Hans
1. VIAGEM Thuane Witte curtindo a última trip realizada em junho de 2024. O local escolhido foi o Chile. Um destino turístico muito conhecido pela sua beleza instagramável.
2. PROFISSIONAL O publicitário, Evandro Simon, é especialista em Estratégias de Marketing e Vendas On e Off. Atualmente está focado no mercado imobiliário, trazendo grandes cases em campanhas desenvolvidas por ele e seu time.
3. ZIGGE ZAGGE Camila Strada no lançamento da 39ª Oktoberfest de Santa Cruz do Sul. A festa irá acontecer de 10 a 13, 17 a 20 e 24 a 27 de outubro de 2024.
4. NOTÍCIAS O jornalista Willian Ricardo, CEO da página @dechapeco, tem se destacado em Chapecó pelas notícias de credibilidade e apuração dos fatos que tem publicado na página. Este ano, Willian esteve acompanhado de perto a cobertura das enchentes no Rio Grande do Sul.
FOTOS
LUANA ZANANDREA publicitária / @luanazanandrea
O mês de setembro foi marcado por um momento de muita alegria, não apenas para família Mascarello, mas para a cidade de Chapecó. Foi lançado mais um empreendimento da Construtora Catarinense, o New Residence. A família toda está de parabéns pela coragem, ousadia e empreendedorismo. São mais de três décadas colaborando para a construção do município. Josias Mascarello é um expoente da construção civil, da engenharia e do empreendedorismo. Os filhos, Conrado e Fabiana, demonstram a continuidade deste legado. E Vera, com seu entusiasmo e amor, faz jus ao título de matriarca da família. Sucesso!
Gilson Vivian é referência no empreendedorismo regional. Em 2024, a Inviolável comemora seus 40 anos de história. Uma trajetória de garra, determinação e sucesso.
O Show do Roberto Carlos permanecerá por muito tempo na memória dos chapecoenses. O casal de empresários, Marcos e Jaqueline Moschetta, apreciaram o belo show organizado pela GDO!
LUIZ PERUZZOLO, FABIANA MASCARELLO PERUZZOLO, JOSIAS MASCARELLO, VERA DE MARCO MASCARELLO, JAMILE SCUSSIATO E CONRADO MASCARELLO
JOSIAS MASCARELLO E VERA DE MARCO MASCARELLO, FUNDADORES DA CONSTRUTORA CATARINENSE
ARQUIVO RÁDIO CHAPECÓ
ARQUIVO RÁDIO CHAPECÓ
FRANCISCO NORBERTO BOHNER E AUGUSTA MULLER BOHNER
BANDA ZECA - SANDRINHO- ROQUE
JOSÉ E FRANCISCO BOHNER
CASA DOS TRANSMISSORES NO PERÍODO DE 1948 A 1975
FRANCISCO BOHNER, PADRE ANTONIO LUCIO MASSOLINI, EM POSSE DO BISPO DOM WILSON LAUS SCHMIDT, NA DIOCESE DE CHAPECÓ
PROGRAMA HORA INFANTIL, 1966
PROGRAMA DE AUDITÓRIO, EM 1966
O PROGRAMA DE AUDITÓRIO "A PROCURA DE VALORES", NO CENTRO DE TRADIÇÕES FOLCLÓRICAS, EM 1966
AUDITÓRIO RÁDIO CHAPECÓ, 1981
Os centauros de Michelli Provensi
“Os centauros são a projeção nítida da dupla natureza humana: uma bestial, outra divina” –Junito de Souza Brandão
Ao reler Marinheira de Açude, um ser mitológico invadiu minha imaginação e ganhou feições oestinas: o centauro. Isso porque as personagens do livro parecem munidas de dois corações, como os centauros que são seres meio cavalo, meio humano. De uma parte, o coração que segue o instinto, parco em afetos: “Quando uma pessoa se machucava, diziam: pede para alguém dar um beijinho na ferida que sara. Se pedisse, ninguém daria, as pessoas eram avessas a demonstrações de carinho”. De outra parte, o que se compadece das tragédias, capaz de desenvolver o humor como forma de dar conta das perdas: “Tô esperando minha aposentadoria pra Odila comprar os remédio dela, e se sobrar eu compro um caixão”, diz o nonno moribundo. O resultado desta contradição das vivências registradas pela autora em nossa região é um livro sinfônico que, se eu fosse você, não deixaria de lê-lo. Afinal, estamos diante de “um acontecimento”, como bem assinalou Carlos Henrique Schroeder na orelha da publicação da editora Reformatório. Michelli Provensi escreveu um livro prodigioso: Marinheira de Açude ganhou o Prêmio Clarice Lispector da Biblioteca Nacional de 2022, atravessando fronteiras e sendo reconhecido nacionalmente.
A escrita da autora é repleta de expressões e modos de falar locais. Um dos protagonistas é Osmari, figura maiúscula de um dos contos, que em seu delírio de morte sonha com “chimia de abóbora, uva, salame, morcilha branca, morcilha escura, morcilha amarela, torresmo, nata, cuca sortida, sagu de vinho, sagu de suco, pão alto, pão baixo, cueca virada, bolacha pintada”. Osmari era fumicultor e perdera o pai suicidado. No fim das contas, também sucumbiria aos efeitos trágicos da plantação de fumo: envenenado pelos agrotóxicos aplicados à lavoura e, por extensão, ao seu próprio corpo. São 17 narrativas ficcionais curtas, embebidas em caldo autobiográfico, muitas delas tragicômicas, con-
tadas pela escritora que nasceu em São Miguel do Oeste, com a infância e adolescência passadas na cidade de Maravilha. Atualmente, Michelli vive e trabalha em São Paulo e, há poucos dias, voltou à região a convite da Humana Sebo e Livraria para participar da 2ª Festa Literária de Chapecó. Em conversa com o público, ela contou que para escrever as histórias, voltou a escutar rádios daqui e fez pesquisas com parentes, além, é claro, de recorrer à sua memória que, aliás, é rica em detalhes e sentidos.
Fica a dica para desfrutar de uma literatura divertida e ao mesmo tempo profunda – um meio termo difícil de se encontrar na literatura contemporânea brasileira. Ao olhar no espelho da ficção, como no trecho a seguir em que observa uma cicatriz, Michelli acaba encontrando pedaços de si na cartografia do Oeste catarinense: “Bem no meio do joelho esquerdo tem uma cicatriz parecida com o mapa de Cunha-Porã. Dá até para ver a BR-158 passando pelo centro”.
FERNANDO BOPPRÉ é escritor, historiador e editor, autor dos livros “Poço certo” (Caiaponte, 2020) e “Sándor Lénárd no fim do mundo” (Humana, 2022).
periodontia & implantodontia
Cirurgia plástica periodontal (gengiva)
Prótese sobre implante
Enxertos ósseos e gengivais
Correção de retrações gengivais
Implantes dentários
Diagnóstico e tratamento de doenças periodontais (gengivas)