Flash Vip #80

15 • Nº 80 • R$ 15,00 ANO

ESPECIAL

Contadores de Histórias CULTURA

A resistência indígena na terra de Condá SAÚDE

Hormônios em fúria

bontempo.com.br • @bontempo_oficial Av. Getúlio Dorneles Vargas, 2135 • Chapecó / SC • (49) 2049.2555

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CARTA DA CARLA #80

RECORDAR É VIVER

P

O PODER DA RESILIÊNCIA

Comparo estes 15 anos como uma montanha russa, entre descidas, subidas e loopings.

Neste período, o País teve quatro presidentes, um impeachment, instabilidade econômica, pesada carga tributária e atravessamos uma grave crise política na qual uma epidemia de corrupção avassala nossa identidade moral e cívica. Administrar uma empresa, honrar pontualmente a folha de pagamento, pagar tributos e todas os compromissos atribuídos para um empresário, são os grandes desafios para manter a empresa “viva”. Adaptar as mudanças mais difíceis e encarar de frente os obstáculos.

Positividade, flexibilidade, tolerância, capacidade de aceitar e autoestima: pilares da Resiliência. Entre frustrações e adversidades, sucesso e fama aqui estamos!

AS PESSOAS E O ATO DE APRENDER

relação não somente no campo profissional e sim também no pessoal.

O caráter, o modo de vida, o exemplo, a postura, a conduta. A troca destas informações interpessoais fez o molde da identidade da revista. Senhor… quanto aprendizado! O de bem fazer e também de como não fazer. A essas pessoas minha admiração, pois garanto que muito mais aprendi do que ensinei.

A GRATIDÃO É ALGO QUE VEM DENTRO DO PEITO

Escolhi agradecer e não reclamar. Valorizar cada oportunidade de ter mais um dia, de fazer a diferença, de ser melhor. É a lei do retorno, funciona exatamente como uma semente plantada que dará o fruto que a ela corresponder e nunca outro.

Muitas vezes, apenas estamos recebendo de volta exatamente o que oferecemos, nada mais nem menos do que isso.

Então é essa gratidão que eu desejo para você leitor, para meus parceiros comerciais, para minha equipe, minha família, meus amigos. Gratidão da alma, gratidão pela vida, gratidão por escrever essas palavras. Gratidão por sentir e transmitir os melhores sentimentos.

Superbeijo e boa leitura!

Sempre afirmei que a fórmula do crescimento da Flash Vip teve fundamentalmente a equipe por trás dela.Todos, sem exceção, ensinaram uns aos outros.

O aprendizado que estou referindo é em

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CARLA HIRSCH carla@revistaflashvip.com.br @carlahirsch Jornalista e especialista em marketing pela FGV

FOTO: CAROL BONAMIGO

assei a semana folheando todas as 79 edições da Flash Vip já publicadas. Emoção, choro, risos, arrepios… que exercício maravilhoso.

A cada página, um momento resgatado, como se fosse um baú de lembranças ou quase um álbum de família. Vinha à cabeça a história daquela matéria, daquela foto, da pauta selecionada, das dificuldades ou facilidades de produção. De pessoas que já se foram, de casais feitos e desfeitos, de empreendimentos que perduram até hoje e de tantos outros que não existem mais.

Lembranças em série passadas como um filme. Cada matéria uma história e cada história uma memória.

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ÍNDICE

IMPRIMINDO IDEIAS NO PAPEL

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PAPO CABEÇA

CONTADORES DE HISTÓRIAS

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ESPECIAL

EDUCAÇÃO / DECOR / ARTE

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PUBLIEDITORIAL

A RESISTÊNCIA INDÍGENA NA TERRA DE CONDÁ

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CULTURA

HORMÔNIOS EM FÚRIA

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SAÚDE

MEIA ENTRADA / LITERATURA / GAMES / TRILHA SONORA

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GUIA CULTURAL

UM PASSEIO TRÊS GERAÇÕES

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DIÁRIO DE BORDO

KIKO SANTOS / THAÍS DUTRA / THIAGO FREITAS

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SOCIAL

RELEMBRANDO OS MOMENTOS DA FV

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FLASHBACK

OS MOMENTOS “OLD BUT GOLD” DE CHAPECÓ

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BADALANDO NAS ANTIGAS

CONVIDADOS DA FV INDICAM

80

#CURTIMOS

COLUNISTAS DA EDIÇÃO

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COMPORTAMENTO

48/50

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SAÚDE

NUTRIÇÃO

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UM TIME DESSES, BICHO

EXPEDIENTE

CÚMPLICES

EDITORA-CHEFE

Carla Grace Medeiros Hirsch M.Tb: Sc 0002596-Jp carla@revistaflashvip.com.br DIRETORA DE JORNALISMO

Carol Bonamigo - M.Tb: 3768 SC ATENDIMENTO/COMERCIAL

Fernando Sbruzzi DESIGN EDITORIAL E PROJETO GRÁFICO

Duana Scussiato COLUNISTAS E CONVIDADOS DA EDIÇÃO

Isadora Stentzler, Gardenia Medeiros, Fernando Bonetto Schinko, Rodrigo Kohler, Rafael Hirsch, Silvane Loro, Hilario Junior, Fil Souza, Kiko Santos, Thaís Dutra e Thiago Freitas PRODUÇÃO/FOTOS E CRIAÇÃO DE ANÚNCIOS

Cidade Comunicação Ltda CNPJ 05.888.333/0001-12 CONTATO/MARKETING E SUGESTÕES

jornalismo@revistaflashvip.com.br revistaflashvip.com.br @flashvip revistaflashvip

CAROL BONAMIGO JORNALISTA, ESPECIALISTA EM CINEMA E REALIZAÇÃO AUDIOVISUAL. TAMBÉM É NOSSA DIRETORA DE JORNALISMO

CONTATO/REDAÇÃO

Rua Uruguai, 844D Bairro Jardim Itália 89802-501 / Chapecó/SC

DUANA SCUSSIATO DESIGNER DE MODA, ATUA COMO DESIGNER EDITORIAL. TAMBÉM É NOSSA DIAGRAMADORA REAL OFICIAL.

IMPRESSÃO

Gráfica Arcus / Chapecó,SC

FERNANDO SBRUZZI PUBLICITÁRIO. TAMBÉM REALIZA O ATENDIMENTO E COMERCIAL DA FLASH VIP

A REVISTA FLASH VIP NÃO SE RESPONSABILIZA POR ARTIGOS ASSINADOS E OPINIÕES DE ENTREVISTADOS.

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ANUNCIE NA FLASH VIP atendimento@revistaflashvip.com.br Fernando Sbruzzi (49) 9 9917 8998

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entrevista CAROL BONAMIGO

COMO TODO BOM EMPREENDIMENTO, A FLASH VIP COMEÇOU COM UMA IDEIA E MUITA VONTADE. COM ALTOS E BAIXOS, AGORA CHEGA AOS SEUS 15 ANOS COM A DETERMINAÇÃO DE IR AINDA MAIS LONGE. CONFIRA O BATE PAPO COM A IDEALIZADORA E EDITORA CHEFE, CARLA HIRSCH. >>

IMPRIMINDO IDEIAS NO PAPEL FLASH VIP: QUAIS FORAM AS PRINCIPAIS DIFICULDADES QUE VOCÊ ENFRENTOU EM CONCILIAR A PARTE EMPREENDEDORA E EMPRESARIAL COM A PARTE JORNALÍSTICA DO SEU NEGÓCIO? CARLA HIRSCH: Tivemos várias dificuldades. A primei-

ra foi em saber como se fazer uma revista. Não sabíamos, tínhamos apenas a vontade de fazer. Então o início foi no "achismo" mesmo. Achava que era de um jeito, fazia, se não desse certo mudava, e assim fomos descobrindo o "caminho das pedras".

Empreendedora eu sempre fui, mas administrar nunca foi meu forte e fui obrigada a fazer a gestão da empresa, sempre enxuta. Priorizei a receita na redação entre parte jornalística e diagramação. E algumas vezes tive "dilemas" entre negócios e jornalismo, porém me orgulho em dizer que o jornalismo sempre venceu.

FV: VÁRIAS PESSOAS PASSARAM PELA REDAÇÃO DA FV, AO LONGO DESSES 15 ANOS. COMO A SUA EQUIPE CONTRIBUIU PARA O CRESCIMENTO DA REVISTA? QUAL A IMPORTÂNCIA EM MONTAR E GERIR UM BOM TIME, NO QUAL SE POSSA CONFIAR, E QUE ABRACE JUNTO O PROJETO? CH: Neste quesito posso me considerar abençoa-

da, com raras exceções, formei muita mais que uma superequipe, mas sim grandes amigos. Foi e ainda é fundamental trabalhar com pessoas competentes e que vistam a camisa e posso afirmar que passaram várias pessoas com esse perfil pela Flash Vip. Tenho certeza que todo o sucesso da revista, ao longo dos anos, se deu por causa dessas pessoas que aqui passaram. Novas ideias, visões diferentes, olhar profundo, mentes inquietas e instigadoras, esquerda, direita, mas, acima

FOTO: CAROL BONAMIGO

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confira mais no site >> revistaflashvip.com.br

de tudo, o respeito para com os colegas e com o leitor, mantendo sempre a imparcialidade que o jornalismo deve ter. É fundamental ter essa diversidade criativa em uma redação, sem eles a Flash Vip não seria o que é.

FV: ENQUANTO JORNALISTA, COMO VOCÊ VÊ A IMPORTÂNCIA DA FV, EM SER UMA PUBLICAÇÃO QUE DEFENDE A DIVERSIDADE E DÁ ESPAÇO ÀS MAIS VARIADAS FONTES? CH: Sou fã incondicional da liberdade

e, como jornalista e proprietária de um veículo de comunicação, nossas pautas não poderiam ser outras. Nas nossas páginas todos têm o mesmo espaço, dando vozes para as minorias, revelando não apenas o corpo e sim a alma das pessoas.

Racismo, homofobia e preconceito não fazem parte da história da Flash Vip, ao contrário. Respeitamos a liberdade de qualquer um acima de qualquer convenção. Não temos preconceitos e sim conceito sempre dentro do bom senso.

PAPO CABEÇA

"TENHO CERTEZA QUE TODO O SUCESSO DA REVISTA, AO LONGO DOS ANOS, SE DEU POR CAUSA DESSAS PESSOAS QUE AQUI PASSARAM. NOVAS IDEIAS, VISÕES DIFERENTES, OLHAR PROFUNDO, MENTES INQUIETAS E INSTIGADORAS, ESQUERDA, DIREITA, MAS, ACIMA DE TUDO, O RESPEITO PARA COM OS COLEGAS E COM O LEITOR, MANTENDO SEMPRE A IMPARCIALIDADE QUE O JORNALISMO DEVE TER"

FV: E COMO VOCÊ AVALIA A TRAJETÓRIA DA FV, AO LONGO DESSES 15 ANOS? ACREDITA QUE HOUVE CRESCIMENTO SIGNIFICATIVO E INOVAÇÃO, DESDE AQUELA ÉPOCA ATÉ HOJE? CH: Bem no início, a Flash Vip era produzida na sala

da casa da mãe do diagramador. Íamos para lá com vários disquetes (pouco espaço de armazenamento) contendo as matérias e fotos. Muitas vezes, escritas nos computadores da faculdade, pois não tínhamos computadores em casa ainda. Era toda feita no Corel, travando o tempo todo, para desespero nosso. Chegamos a perder arquivos inteiros e dias de trabalhos por causa de queda de luz.

Aos poucos o negócio veio a ganhar corpo. A Redação da Flash Vip teve seu primeiro espaço exclusivo em uma sala alugada. Computadores, ilhas de trabalho e um diagramador "só nosso". Veio junto a essa independência, aluguel, luz, condomínio, impostos, contabilidade e salários.

Mas para crescer e empreender é necessário enfrentar todas essas responsabilidades e assim foi feito.

Cada ano era adquirido mais equipamento, máquinas de alta resolução, programas, softwares e capacitação profissional. Este crescimento também nos fez abrir os olhos para outros segmentos de Chapecó e iniciamos, assim, campanhas anuais educativas e incentivamos arte e cultura com a realização e apoio em leilões e exposições.

Sempre, nestas iniciativas, tivemos apoio do município e

também de iniciativas privadas. Aliando força e vontade com arte e cultura, gerando conhecimento e despertando o olhar do chapecoense para esses temas. Foram experiências dignificantes e super prazerosas.

Com o passar do tempo, foram surgindo outras publicações no formato revista. A concorrência acirrada, fatia de mercado e preço, aliados a minha teimosia de não cair na vala comum e o fator econômico foram determinantes para empresas se manterem na atividade, o que resultou uma "turbulência" na receita da revista. Decidi assim, (com muita dor no coração e, acreditem, uma das decisões mais difíceis da minha vida profissional) acabar com a redação física e partir para a redação virtual. Hoje, percebo com clareza que a decisão foi acertada, pois assim a Flash Vip continua, firme e forte, com seus ideais convictos como nunca, insaciável na arte de comunicar, de fazer a diferença, de transformar coletivamente e firmar nossos valores cívicos.

FV: A FV É UMA DAS REVISTAS MAIS ANTIGAS DE CHAPECÓ, AINDA EM ATIVIDADE. COMO É PARA VOCÊ FAZER PARTE DA HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO CHAPECOENSE? CH: Não tenho modéstia em afirmar o meu orgulho

desta trajetória na comunicação, acredito que a Flash Vip fez e faz a diferença em diversos momentos em Chapecó.

Nossa cidade está em constante progresso e crescimento, com pessoas vindas de vários lugares diariamente, inclusive estrangeiros que decidem fincar aqui suas raízes. E nós estamos contando e registrando toda essa história.

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VANTAGEM NA COMPRA CENÁRIOS PERFEITOS PARA HISTÓRIAS INSPIRADORAS DETALHES QUE COMPÕEM CADA AMBIENTE.

Materializar sonhos através de serviços especializados e inovadores. Este é o objetivo do trabalho da arquiteta e designer de interiores Carolina Rubin. Com atendimento personalizado e focado em detalhes, desenvolve projetos nas áreas residenciais e comerciais com o intuito de valorizar ambientes com equilíbrio, harmonia, conforto e funcionalidade. Tudo para construir cenários perfeitos para histórias inspiradoras.

PRODUTOS COM O MELHOR CUSTO BENEFÍCIO.

Na Avanto você encontra valores promocionai em toda linha de chapas de ACM e policarbonato de diversas cores. Janelas em esquadrias de alumínio, box para banheiro no vidro incolor 8mm.

São diversas opções que a Avanto oferece, ideais para construções novas ou reformas. A experiência adquirida com mais de seis anos de atuação contribui para o custo benefício dos produtos com materiais de qualidade, versáteis e designer moderno e contemporâneo. Vale a visita.

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DECOR

PORTOBELLO APRESENTA COLEÇÃO HOME&YOU

FOTOS: DIVULGAÇÃO

TRANSFORMANDO AMBIENTES, EMOCIONANDO PESSOAS.

A Portobello, líder em revestimentos na América Latina, que tem como missão transformar ambientes e emocionar pessoas, apresenta sua nova coleção: Home&You. Focada na personalização, os novos produtos, já disponíveis em toda a rede Portobello Shop, permitem a customização, possibilitando ao cliente liberdade de escolha.

São acessórios capazes de refletir a relação de cada um com o seu ambiente, traduzindo-se neste espaço.

Exemplo é a linha Athos Bulcão, edição especial, criada por três artistas que aprenderam e se apaixonaram pela arte da azulejaria com o grande mestre que dá nome à linha. A admiração da marca pela Arquitetura Moderna uniu a Portobello à Fundação Athos Bulcão para uma edição que comemora os 100 anos do professor Athos, um dos maiores artistas brasileiros que expressou seu talento e sensibilidade em locais públicos, surpreendendo as

pessoas com os incríveis murais de azulejaria em muitas cidades, mas, principalmente, Brasília. É a primeira linha da nova coleção que apresenta o princípio da Inovação Aberta, que valoriza as parcerias e foi inaugurado na coleção 2018, InOut/ Movimento. Ao todo são quatro diferentes produtos, todos no formato 15x15cm, com muita cor e personalidade, que proporcionam diferentes paginações.

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GASTRONOMIA

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ESPAÇO VIP

PIMENTA COM SABOR ÚNICO E INTENSO COMBINAÇÕES DE ESPECIARIAS GARANTEM A PICÂNCIA NA MEDIDA CERTA.

A El Toron tem como objetivo fazer com que as pessoas tenham uma experiência única de sabor e, por isso, apostam em diferentes combinações de especiarias. Os molhos são preparados para os paladares mais aguçados, para que sintam o verdadeiro sabor da pimenta, com o aroma de defumado, e sem nenhum tipo de conservante químico e nem aromatizantes artificiais. São molhos 100% naturais, elaborados com ingredientes frescos, para que prevaleça o sabor além da picância mesmo nas opções mais ardidas.

Além disso, a marca prioriza a compra de matéria prima de pequenos produtores estimulando a plantação de pimenta para auxiliar na economia local.

NÃO DEIXE PARA AMANHÃ O QUE PODE PROVAR HOJE.

Um produto originalmente chapecoense, o Pastel de Maria ampliou o seu cardápio e agora conta com mais de quinze sabores novos.

A equipe está em constante capacitação para aprimorar seus produtos e proporcionar uma experiência saborosa. E ainda, pensando em uma maior comodidade, o Pastel de Maria agora leva todas as suas delícias até você, também no Delivery. Aproveite para satisfazer o seu paladar.

EXCELÊNCIA E TRADIÇÃO EM PIZZAS

Aprimorar constantemente o conceito de pizzas elaboradas com o que o mercado tem de melhor. Pensando nisso, o chef Júlio Ricardo Corrêa desenvolveu sabores exclusivos ao cardápio da Don Giuseppe Pizzaria. Experimente o espetacular Pernil Suíno ao molho barbecue, fazendo referência a originalidade da nossa região. Inconfundível e memorável em cada pedido, seja pelo delivery ou no espaço à la carte. Para os amantes de chocolate, o sabor de Kinder é incrível. A busca por novas técnicas gastronômicas aliadas às novas tecnologias deixam o produto constantemente padronizado. Tudo para proporcionar momentos inesquecíveis e memoráveis.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Encanto desde a primeira mordida

DON GIUSEPPE PIZZARIA É REFERÊNCIA EM ATENDIMENTO E QUALIDADE.

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ESPECIAL

CONTADORES DE HISTÓRIAS A TRAJETÓRIA DE UM VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO QUE, HÁ UMA DÉCADA E MEIA, DEDICA-SE A REGISTRAR AS MAIS DIVERSAS VISÕES E VERSÕES DE CHAPECÓ. por CAROL BONAMIGO

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“SOU DA OPINIÃO E ACREDITO QUE TODA A PUBLICAÇÃO JORNALÍSTICA, SEJA ELA JORNAL OU REVISTA, PRODUZIDA DE FORMA SÉRIA E RELEVANTE, É IMPORTANTE PARA A HISTÓRIA DO JORNALISMO. NO NOSSO CASO, QUEREMOS DEIXAR UM LEGADO DE CONTRIBUIÇÃO POSITIVA AO RESPEITO À LIBERDADE E DIGNIDADE HUMANA”

versidade criativa em uma redação”, relembra.

Com este mesmo carinho, lembra-se também quem participou deste início pioneiro e um tanto quanto caseiro. O designer Marcos Antonio Brescovici foi o primeiro diagramador da Revista, quando foi realizado seu piloto, como Projeto Experimental de Conclusão de Curso de Jornalismo. “A ideia era ótima, embora, na época, as revistas não fossem muito bem vistas na nossa cidade, pois eram transitórias, poucas duravam porque caiam no descrédito, prometiam um número de edições e não cumpriam. Desde o início a FV se propôs a acabar com essa imagem, com foco em inovação e seriedade”, afirma Brescovici.

O princípio foi marcado por comprometimento e dedicação. Sem uma estrutura física própria, a redação era improvisada na casa de quem dispunha dos equipamentos indispensáveis. “Elas traziam as matérias e materiais publicitários para diagramar em casa, e seguíamos noite adentro. Reuníamos toda a equipe na sala da dona Beatriz, minha mãe, que sempre tinha um cafezinho pronto. Sinto-me honrado de ter convivido e aprendido com elas, e feliz por também ter feito parte dessa história”, recorda Marcos Antonio.

– Carla Hirsch, editora Outra pessoa que esteve presente nos chefe Revista Flash Vip primeiros passos da FV foi a jornalista Greizi Cristina Andrade. Na época ainda estudante, teve na Revista sua primeira experiência profissional. “Lembro ma estudante de jornalismo e uma ideia. O ano era como se fosse hoje do primeiro ‘boneco’ da Flash Vip, da pi2003, o ICQ era uma das empresas mais bem sucedidas lha de disquetes com imagens e matérias guardadas, das noites da internet, tornando-se o "mensageiro" indispensáadentro na casa do Marcos Brescovici criando a primeira edição. vel, o armazenamento de dados era por disquetes e os blogueiros Apesar de parecer amador, todos os envolvidos eram muito proe youtubers (que só apareceriam a partir de 2005) ainda não fissionais. Cada página era produzida com o máximo de qualieram os grandes influenciadores da opinião pública. dade que conseguíamos para as condições e para a época”, diz, A possibilidade de fazer uma revista voltada a retratar a orgulhosa, e complementa: “Lembro de edições que virei o dia vida social chapecoense, não apenas festas privativas, eventos trabalhando, sem perceber que a noite estava se despedindo e comerciais, mas as baladas e a vida noturna da cidade, pareceu mais um dia iniciando. Isso porque era leve, prazeroso e gratiatraente, especialmente em uma época em que o compartificante”. lhamento dos afazeres cotidianos não era realizado com tanta A “família FV” sempre prezou pelo entrosamento e harmoinstantaneidade. Desta forma, a Flash Vip sempre se dedicou a nia para que o trabalho pudesse fluir em sinergia – algo extreregistrar o comportamento da população. mamente cobrado pela “matriarca”, Carla. “A Flash Vip moldou Para a idealizadora do projeto e editora chefe há 15 anos, a profissional que sou hoje. Mais que técnicas, sejam em conteúCarla Hirsch, as pessoas que adentraram a sua vida por caudo, criação, negociação ou liderança, a Revista me preparou para sa da Revista foram essenciais na evolução da publicação e do a vida corporativa, com ensinamentos que levarei para sempre seu próprio crescimento profissional. Carla teve como sócia no e, como gestora, utilizo diariamente esse método para tornar os primeiro ano da Flash Vip a, então colega, Luzi Léa Sturmer. A dias mais fáceis e a minha equipe mais unida e produtiva. Não é parceria durou um ano. para qualquer um manter um veículo de comunicação, no inte“Foi e ainda é fundamental trabalhar com pessoas comperior do Estado, por 15 anos. Precisa muita determinação, resilitentes e que vistam a camisa e posso afirmar que passaram váência e competência”, enaltece Greizi. rias com esse perfil pela Flash Vip. É muito importante ter di-

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ESPECIAL

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EVOLUÇÃO GRÁFICA E EDITORIAL “Como tudo que pensa evolui, com a FV não poderia ser diferente”. Com este pensamento fervilhando em toda a equipe, a Revista passou por uma transição de amadurecimento editorial e gráfico, na qual foi sentida a necessidade de informar sobre temas mais significativos, não tratando-os de forma superficial e, para tanto, era preciso mais espaços nas páginas e também definir uma nova identidade.

Com o aumento exponencial das tecnologias e recursos online, o colunismo social precisou ser reformulado para não perder completamente a sua relevância. Desta forma, pautas comportamentais e sociais passaram a estampar as páginas, abordando sexualidade, discriminação, preconceito, diversidade, meio ambiente, política e saúde. “Como boa ‘foca’ recém-formada, queria mostrar que o jornalismo pode fazer a sua parte na construção de um mundo melhor. No ano que ingressei na FV (2008), iniciaram as chamadas ‘campanhas’ da revista, em que se escolhia um tema para grandes reportagens.

Naquele ano era sobre o Meio Ambiente. Depois fizemos uma campanha sobre as drogas – muito forte, com um tema da tamanha importância e um debate ainda cheio de preconceitos. No ano seguinte levantamos a bandeira ‘Eu respeito as diferenças’, sobre preconceito sexual, racial, social, econômico e de deficiência física”, conta a jornalista Silvane Alves Loro, que até hoje contribui para a Flash Vip como colunista de literatura.

Diferente da adrenalina do jornalismo diário, a revista possibilita a realização de pautas mais aprofundadas e reflexivas, ao proporcionar mais tempo e espaço para a produção. E foi isso que sempre atraiu Silvane. “Foi um trabalho em equipe que juntou a liberdade da Carla para mudar o seu perfil editorial, a minha vontade de fazer diferente e a equipe que se engajou em todo o trabalho de forma muito empenhada. Orgulho de ter feito parte da história, percebo que a revista continua numa crescente. Consegue se modelar às demandas de mercado, mantendo a qualidade gráfica, de impressão e, principalmente, editorial. Vejo a revista muito atual, com temas de relevância e debates profundos”, reflete.

Esta crescente qualidade também é percebida entre os profissionais mais antigos do ramo, bem como a própria sociedade acadêmica regional. “A FV, no início, possuía um projeto editorial moderno e arrojado, com uma nova geração de jornalistas entrando no mercado e oferecendo novos produtos. Hoje, tem uma importância transcendental pela sua capacidade de refletir, investigar e redescobrir a complexa realidade social, cultural, econômica e política de Chapecó através do olhar dos seus jornalistas, apresentando, muitas vezes, releituras e ressignificações que nos surpreendem e nos comovem.

Uma de suas principais qualidades é a abertura para todas as correntes do pensamento, o que a torna plural e relevante”, confirma o jornalista Marcos Bedin, diretor regional do Oeste da Associação Catarinense de Imprensa/Casa do Jornalista, que também assinou as primeiras edições da Flash Vip como jornalista responsável, antes da editora Carla Hirsch possuir seu registro profissional.

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A ERA DE OURO! "Quinze anos de história. Esse fato, por si só, já diz muito sobre a relevância da FV para a região. Principalmente quando pensamos em um mercado cada vez mais competitivo e uma comunicação tão complexa como a atual. Mas desses 15 anos, vale destacar alguns anos dourados, dos quais tive o privilégio de participar.

Entrei na revista em 2013, em uma nova fase. Já se desenhava um novo formato e uma linha editorial alinhada aos principais debates da sociedade. Um público não mais leitor, mas protagonista, diverso, atento e seletivo. Com o olhar sensível e extremamente profissional da diretora de jornalismo, Carol Bonamigo, o talento e a criatividade dos designers Denis Cardoso e Wilian Pereira, as estratégias assertivas do diretor de redação Fernando Sbruzzi e a aval consciente e seguro da editora Carla Hirsch (que comprava as minhas ideias mais malucas) tivemos a liberdade de inovar. De tocar as pessoas, ora com temas fortes, hora com muito afeto.

Eu diria até que tivemos a liberdade de ousar, com muito respeito e zelo pelo público e pelas causas que gritavam ao nosso redor. E nosso trabalho rendeu belos frutos. Desde o reconhecimento do público, das pessoas que folheavam com carinho as nossas histórias (e como contamos boas histórias) até os nossos prêmios estaduais e nacionais. De 2013 a 2015 foram cinco troféus. Consideração que legitimou as nossas escolhas e o nosso empenho em fazer um jornalismo de profundidade e humanizado em tempos onde todos têm opinião." por GREICI AUDIBERT

“EMBORA UMA REVISTA SEJA CONSIDERADA UMA PUBLICAÇÃO SEGMENTADA E NÃO TENHA, NECESSARIAMENTE, A OBRIGAÇÃO DE ABORDAR TEMAS DE INTERESSE PÚBLICO, ME PARECE EVIDENTE A OPÇÃO FEITA PELA FLASH VIP. ALIÁS, OUSO DIZER QUE O VIP DE OUTRORA PERDEU SENTIDO; POIS CONSIDERO QUE O VIP DE HOJE ESTÁ MUITO MAIS ASSOCIADO AO TRATAMENTO VIP E DIFERENCIADO QUE A PUBLICAÇÃO TEM DADO AOS GRANDES TEMAS QUE GERAM IMPACTO NA SOCIEDADE” – Vagner Dalbosco, jornalista

ESPECIAL

PLURALIDADE DE VOZES

A ERA DE ORO! Uma vertente que faz parte da essência da Flash Vip é a moda. Através dos editoriais produzidos duas vezes ao ano, a Revista compromete-se a levar informação também através da moda, entendendo-a como parte intrínseca da sociedade. A produtora e personal stylist Simone Oro participou da implementação da maneira da FV fazer seus editoriais de moda, sempre trabalhando dentro de um conceito específico, a fim de repassar uma mensagem aos leitores. “Sempre foi muito incrível contribuir com a FV. Acho que a Revista é muito forte na região e se interessar e abrir esse espaço para falar de moda de maneira informativa é muito importante, tornando o conteúdo muito mais interessante. Mostrar as tendências e os conceitos facilita o entendimento da moda”, conta Simone.

Muito mais que apresentar looks bonitos, os editoriais de moda da FV sempre quiseram expor uma macrotendência, um comportamento ou movimento que está acontecendo ao redor do mundo. “É enorme a contribuição da FV para a disseminação da informação de moda, que também é cultura e comportamento. Isso sem contar a visibilidade que a Revista dá para o comércio local, mostrando, através dessas parcerias, onde as pessoas podem encontrar essas peças e combinações.

A liberdade que tive para poder criar e as reuniões com a equipe, trocando ideias e criando juntos, foi maravilhoso. Pesquisamos o perfil das modelos, do fotógrafo, para encaixar no conceito escolhido. Sempre foi um processo muito maduro e continua sendo. Acompanho a FV, mesmo não estando mais no Brasil, e acho que vocês estão de parabéns”, finaliza.

Um dos maiores desafios dos meios de comunicação é expressar a diversidade também nas suas publicações. Por isso, trabalhar grandes temas relevantes e de impacto social é algo que requer tratamento feito a partir de diferentes abordagens e fontes. Essa é a principal percepção que o jornalista e professor da Unochapecó, Vagner Dalbosco, tem da FV, entendendo a Revista como um espaço do debate público de grandes temas. “Lembro, certa vez, a repercussão que presenciei, junto de leitores, acerca de uma capa da Revista que tratava sobre a descriminalização da maconha. Tal abordagem certamente extrapolou seus leitores habituais, conferindo-lhe maior repercussão do que muitas outras capas. Quando uma publicação atinge este patamar, provocando debate, é porque algo extraordinário ocorreu. Penso que, ao tomar a decisão editorial em abordar e a forma de tratar aquele assunto, por si só, demonstra o compromisso da Revista em dar espaço a temas de interesse público e fontes diversas, fundamentais diante da complexidade de tais assuntos”, afirma.

Para Vagner, a Flash Vip contribui em variados aspectos não apenas aos leitores, mas aos jovens acadêmicos que almejam seguir na profissão de jornalistas. “Ela produz efeito simbólico à academia e ao mercado, pois à medida que se mantém e se consolida na comunicação de uma região interiorana, demonstra que, mesmo no interior, é possível aliar negócio com conteúdo socialmente relevante. Numa sociedade em que o acesso à informação e ao contraditório está a um clique, proporcionar ao leitor e ao anunciante um produto com tais características é ser honesto com eles e consigo mesmo”, conclui.

Vivemos em um mundo diverso e, muitas vezes, controverso.

Comunicar às pessoas nas mais variadas formas, decidir o que é relevante para estampar as páginas de uma revista e ainda ganhar a confiança de suas fontes para relatar suas histórias, suas verdades e suas dores, é uma responsabilidade imensurável. Ao menos assim considero. Isso, eu mesma, essa que vos fala (ou melhor, escreve), pois também faço parte desse resgate histórico da Revista Flash Vip, onde estou há mais de seis anos. E, ao lado dos meus amigos e colegas, o publicitário Nando Sbruzzi e a designer Duana Scussiatto, liderados pela Carla Hirsch, contribuímos para a FV permanecer evoluindo e comunicando da melhor maneira possível.

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ODONTO GASTRONOMIA

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ESPAÇO VIP

LAMINADOS CERÂMICOS OU LENTES DE CONTATO DENTAIS FAÇA A ESCOLHA QUE MAIS COMBINA COM O SEU SORRISO.

Existem alguns fatores sobre laminados cerâmicos que nem todos sabem, eles podem mudar formato e posição dental, porém normalmente serão necessários alguns desgastes para que as peças se encaixem perfeitamente, como se já estivessem ali desde sempre, com naturalidade. “Quando se trata de cor, é indicado que o clareamento seja feito prévio a esse tratamento. Para finalizar, escolher a cor das peças cerâmicas de acordo com a cor final dos dentes clareados, mantendo assim a harmonia do sorriso. Inclinação dental também pode ser modificada com as peças cerâmicas, mas tudo isso é estudado e personalizado para cada paciente. Após estudo, juntamente com o laboratório, idealizamos o formato dental que melhor harmonize na face de cada paciente e fazemos uma prova em boca chamada mock-up. O paciente pode ir para casa mostrar para sua família e, após as aprovações, se dá sequência no tratamento para um sorriso perfeito”, explica Marina Morena, Especialista em Dentística e Harmonização Orofacial.

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EDUCAÇÃO

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CAPES APROVA DOUTORADO EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS DA UNOCHAPECÓ DEPOIS DE CRIAR O PRIMEIRO DOUTORADO DO OESTE CATARINENSE, A UNOCHAPECÓ ORGULHA-SE DE MAIS UM IMPORTANTE AVANÇO.

A Unochapecó comemora a aprovação do doutorado em Ciências Ambientais pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). É o conhecimento, mais uma vez, transformando o cenário regional.

“O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Ambientais foi o primeiro da Unochapecó. Além do mestrado, contar também com o doutorado, para nós, é muito importante. Continuamos, enquanto Universidade, cumprindo nossa grande missão, que é promover o desenvolvimento e o fortalecimento da nossa cidade e região”, comenta o reitor, professor Claudio Jacoski.

O Programa que já formou mais de 170 mestres, tem proposta interdisciplinar e um corpo docente de formação acadêmica diversificada. São duas linhas de pesquisa: Dinâmicas Socioambientais e Biodiversidade e Tecnologias Ambientais.

Serão ofertadas oito vagas anuais para o doutorado, além das 20 de mestrado.

“A aprovação desta proposta representa o reconhecimento do esforço institucional e de um grupo de pesquisadores afinados e comprometidos com o desenvolvimento da região Oeste de Santa Catarina, que apresenta flagrante carência por cursos dessa ordem”, reitera a coordenadora do Programa, professora Anna Maria Siebel.

Doutorado em Ciências Ambientais é o segundo da Unochapecó

Defumação artesanal, ingredientes frescos, sem corantes e sem conservantes: assim são os nossos molhos de pimenta.

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EDUCAÇÃO

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FESTA DAS CORES

2ª

EDIÇÃO DO

HO

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No mês das crianças, a Wizard Chapecó traz a todos os alunos e seus convidados, a II Colors Party, uma festa incrível, cheia de cores, muita alegria e guloseimas deliciosas

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Para celebrar a chegada da primavera, as pessoas atiram tintas coloridas umas às outras, o resultado é uma linda festa das cores

IMAGEM: DIVULGAÇÃO

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sta é uma aposta certeira a todos que querem um dia repleto de diversão e totalmente diferente do habitual! Em 2017, a Wizard Chapecó teve a primeira edição da Colors Party, em substituição a festa de Halloween que, em contraste desta última, é uma festa divertida, com tema positivo e que traz alegria. Como previsto, foi um evento de sucesso e quem participou, com certeza, tem presença confirmada para a próxima edição também!

Para 2018, toda a equipe já está mobilizada para tornar esse um evento totalmente seguro e o mais colorido possível!

A festa das cores é originária de um festival indiano antigo, originalmente chamado de Holika ou, como atualmente é conhecido, Holi. Esse evento marca a chegada da primavera na Índia e é celebrado no fim de fevereiro ou no início de março. Neste dia, as pessoas atiram tintas das mais diversas cores umas às outras, com muita bebida, comida e música. Essa brincadeira começa quando crianças atiram as tintas aos pais e irmãos sendo que, no final, todos estão completamente pintados e coloridos.

Então, a regra é clara: coloque uma camiseta branca e se prepare para a maior explosão de cores de Chapecó!

A Wizard é a maior rede de ensino de idiomas no mundo.

Em 2017, a Wizard Chapecó foi eleita pelo PEF, Programa de Excelência de Franquia, a 10ª melhor escola do Brasil, disputando entre outras 1.290 escolas Wizard. A Wizkids conta com estrutura preparada para receber especialmente crianças e adolescentes, com professores capacitados e metodologia diferenciada. A Wizard Chapecó também conta com unidade para adultos e, além do Inglês, oferece Alemão, Italiano, Espanhol, Francês e Português para estrangeiros. Matrículas sempre abertas!

COLORS PARTY

*A PARTIR DE 07 ANOS

OUTUBRO

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Ingressos limitados!

Adquira o seu antecipadamente nas unidades Wizard Chapecรณ.

DECOR

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Quando o luxo

ENCONTRA O CONFORTO

A mais pura expressão do design.

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C

om identidade marcante e conceitual, a marca gaúcha Sierra Móveis interpreta as grandes tendências da alta movelaria internacional, sempre com a elegância e sofisticação que fazem parte do seu DNA. Fundada em 1990, no município de Gramado, a Sierra Móveis é referência mundial, com mais de 5 mil peças de mobiliário e decoração e mais de 80 lojas exclusivas no País.

As peças são produzidas a partir de madeira 100% maciça extraída de reflorestamento sustentável, trabalhadas com as mais avançadas tecnologias, aliadas a acabamentos artesanais e manuais, produzidas com materiais nobres, como madeira maciça, couro, ferro e tecidos de excelente procedência. Os móveis Sierra trazem o perfeito equilíbrio entre beleza e funcionalidade, transformando espaços em ambientes singulares.

Neste ano, a Sierra Móveis lançou sua nova coleção, nomeada como Cosmopolita, que traduz algo que a marca traz em suas peças ao longo dos anos, que é o fato de encaixar-se em diferentes culturas, ambientes e conceitos.

Com inspirações em grandes centros urbanos, a nova coleção é influenciada, mas também exerce influência, sobre aspectos da cultura internacional, unindo traços e acabamentos clássicos e modernos, e materiais como madeira, inox, recouro e mármore.

Nessa coleção, a Sierra também conta com peças de design autoral, entre elas, a poltrona Jozzia. A peça exibe o desenho brasileiro nas expressões dos materiais em linhas muito simples, resultado de um exercício de contraste geométrico.

Apresenta materiais rígidos, cobre e madeira, numa configuração de ângulos e curvas do assento e encosto conferindo conforto e uma experiência de uso um tanto diferente ao sentar.

A coleção Cosmopolita já está disponível na Sierra Chapecó e pronta para ir para a sua casa!

ARTE

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COLEÇÃO VIVA LA VIDA Três artistas, três técnicas e um mesmo projeto transbordando cores e talento

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latinidade do "Viva la Vida" ganha novas formas. Vai além da simplificação e apresenta o diálogo entre três artistas de técnicas distintas. O que podem quando juntam seus conhecimentos? O resultado dessa poética do ato criador faz de si mesmo um outro, em uma explosão de cores, formas, bordados, pedrarias , fitas e pompons. Toda intervenção destes elementos nas almofadas, sachês, estandartes produzidas exclusivamente para a coleção Viva la Vida. Conheça um pouco mais sobre as artistas que juntaram seus conhecimentos em uma só arte. E o sentimento que juntas são mais fortes e felizes!

A designer LUIZIANA PIPPI trabalhou no Grupo Cecrisa (Criciúma/SC) com revestimento cerâmico e no curso de Moda, da Unochapecó. Atualmente gerencia o Ateliê Têxtil Criação 2 no desenvolvimento e produção de peças artesanais de moda e design, e ministra oficinas de artesanato voltadas ao resgate cultural das raízes de nossa colonização e a qualificação dos produtos têxteis dos artesãos.

da cidade com desfiles de moda, evidenciando o artesanato aliado à moda. Apaixonada pelas artes visuais, pesquisas iconográficas e cultura popular, busca em projetos e criações de objetos especiais ressaltar e potencializar a poética de nossa gente.

A técnica que MARLOWA se apaixonou e escolheu para trabalhar, foi a aquarela. Um universo de personagens figurativos, lúdicos, cuja essência é a pureza que cada um carrega dentro de si, resultando em um cotidiano de momentos felizes; evidenciando o desenho que sempre gostou, num contraste de cores intensas. Sua trajetória é composta de várias exposições: coletivas, salões e individuais.

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FONTE: JÚLIA TURATTI / FOTOS: RAFAEL PIPPI

Feito Sob Medida/Chapecó em Moda, que desenvolveu narrativas

AS ARTISTAS: SILVIA, MARLOWA E LUIZIANA

SILVIA BAGGIO é consultora de projetos com ênfase no Artesanato Cultural e Ecodesign, e uma das criadoras do Projeto

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PRODUTOS ESPECIAIS COM TIRAGENS LIMITADAS

MODA

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BÁSICO BRASIL A MODA COM TECNOLOGIA ALIADA À TRADIÇÃO.

A LOOV NÃO VENDE PEÇAS, OFERECE ESTILO CONCEITO, EXCLUSIVIDADE E INDIVIDUALIDADE NA HORA DE VESTIR.

Cada mulher é única, e merece um look exclusivo, você e mais ninguém. Esse é o conceito que a Loov traz para Chapecó desde 2014. Marcas voltadas para o público feminino que busca “abraçar” a individualidade. Serviço de Personal Stylist com profissionais preparados para atender com exclusividade cada cliente e proporcionar o look ideal para diferentes ocasiões, com modelos despojados para o dia a dia até os clássicos para momentos especiais.

Impressa em criações modernas e tecnológicas conectadas com a tradição, assim é o estilo da Básico Brasil. A marca aposta no estilo casual chic, com um toque de brasilidade e frescor, oferecendo opções para qualquer hora do dia ou temporada do ano.

Moda prática, versátil e atemporal, para mulheres dinâmicas, que valorizam o conforto e estilo. Em Chapecó, você encontra a Básico Brasil na Manias.

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LOGOMANIA

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TENDÊNCIA DOS ANOS 2000 QUE FAZ A CABEÇA DAS APAIXONADAS POR MODA.

Como o próprio nome sugere, a ideia é usar roupas com logos e símbolos de marcas famosas - e quanto mais evidentes estiverem, melhor! Na hora de combinar, para não ficar datado, recorra a itens básicos e clássicos, como jeans, moletons e alfaiataria.

Essa tendência que já está sendo vista por todas as fashionistas, você encontra na Laçarote Store.

CONFORTÁVEL, PRÁTICA E ATEMPORAL WANABE APRESENTA SUA COLEÇÃO VERÃO.

Sempre inovando em marcas e parcerias regionais, a loja Wanabe trabalha agora com Gutê, acessórios colecionáveis produzidos artesanalmente, e Zola Kimonaria, que confecciona kimonos exclusivos, também artesanais.

Lembrando, claro, das marcas da casa: Mercatto, Zinco, Marina&Gabriella, Besides, Myah, Wezen e as já consagradas Wanabe T-shirts. Se quiser acompanhar as redes sociais e ficar por dentro de todas as novidades, basta seguir nosso Instagram (@lojawanabe) e curtir a página no Facebook (/wanabestore).

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AUGUSTO LENDÔ RODRIGUES TEM 71 ANOS E CARREGA A HISTÓRIA DOS KAINGANGS DE CHAPECÓ NA MEMÓRIA. JÁ FOI VICE CACIQUE, MAS HOJE CHAMA-SE DE CONSELHEIRO DA TRIBO. É PACIENTE E, MESMO DIANTE DAS MUDANÇAS QUE IMPACTARAM A TRIBO, NÃO ESCONDE SUA LUTA: “A NOSSA CULTURA PRECISA PERMANECER”

A resistência indígena na terra de Condá reportagem e fotos ISADORA STENTZLER

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uando termina o asfalto e começa a estrada de chão para lá da linha Água Amarela sabe-se que, não ao longe, se chegará aos hectares de terra deixados aos índios kaingangs após 101 anos de colonização.

Retirados do coração da cidade de Chapecó, quando os únicos gigantes eram araucárias e não fileiras de concreto, ficaram à mercê do colonizador, morando no subúrbio de um município que um dia já foi conhecido como Passo dos Índios.

A estrada até eles é estreita e levanta a poeira ao longo do caminho que passa por casas simples de madeira, cães, galinhas e árvores – que ajudam a manter a umidade do ar, fazendo com que o frio de agosto aumente à medida em que se cruza a entrada da aldeia.

Em 1980, quando o trajeto começou a ser definido e os picões – estradas que ligavam uma extremidade a outra e ajudavam madeireiros e fazendeiros a explorarem a nova terra – foram abertos não havia o resquício do homem branco em casas como as quais eles moravam ou igrejas ou bares. Era o

mais puro caminho. A princípio caminho à família Fortes, que após um estudo de um antropólogo identificou haver no hoje bairro Passo dos Fortes kaingangs – de língua e cultura – então beneficiados com a terra que haveria de ser demarcada.

Foi a segunda expulsão após o início do século, quando o próprio Índio Condá – que 100 anos depois batizou ruas, estádio e ganhou time de futebol – ajudou a promover o progresso do branco com atitudes até hoje postas em cheque pelos kaingans.

EXILADOS NA PRÓPRIA TERRA

No meio da poeirenta estrada que se abriu não se encontram mais os índios da Passo dos Índios. São gerações póstumas que sofreram o impacto do homem branco e ainda suam em resistência para manter viva os motes da tribo original.

Dos Fortes ficaram apenas os que ainda falavam a língua kaingang. Muitos já haviam se misturado ao homem branco e perdido a identidade original, o que prejudicaria a descendência da tribo como nata. Portanto, deixados de fora do espaço que serviria para manter, de fato, viva a história do povo de Chapecó.

Embora não lembre com memória ativa tais tempos, Augusto Rodrigues, de 71 anos – com um nome já aportu-

CULTURA

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A ALDEIA CONDA FICA NO INTERIOR DE CHAPECÓ, NO CAMINHO PARA LÁ DA LINHA ÁGUA AMARELA. SÃO 2,3 MIL HECTARES AO TODO, UM ESPAÇO QUE REPRESENTA 0,0039% DO TERRITÓRIO DE CHAPECÓ NATURALMENTE OCUPADO PELOS INDÍGENAS. ALI VIVEM CERCA DE 300 FAMÍLIAS (QUASE 900 PESSOAS) QUE MIGRARAM PARA A ALDEIA EM 1980, APÓS UM ACORDO QUE AS RETIROU DO CENTRO DE CHAPECÓ, ONDE HAVIAM SE CONCENTRADO. NO DOCUMENTO A TERRA DESTINADA À TRIBO FOI FIXADA EM 2,7 MIL HECTARES, PORÉM APENAS 2,3 MIL HECTARES DAS TERRAS FORAM COMPRADAS PELA FUNAI E USINA FOZ DO CHAPECÓ – QUE TEM PARTE NO PROCESSO –, FALTANDO 400 HECTARES. A FALTA DESSES ESPAÇOS APRESENTA DESAFIOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE QUE CONTINUA PLEITEANDO POR TERRA. SEM A DEMARCAÇÃO, OS ÍNDIOS ACABAM SE AGLOMERANDO OU BUSCANDO ESPAÇOS NA CIDADE, ONDE NÃO HÁ ACOLHIMENTO E SÃO EXPOSTOS A RISCOS

guesado –, ou Augusto Lendô Rodrigues – pronunciado com uma forte atenuação no ô final que fazem os lábios se fechar – é quem detém estas lembranças. Em outros tempos já foi chamado de vice cacique, mas hoje é conselheiro da aldeia e quem sabe de cabeça as histórias da tribo, contando-as como um monólogo.

Sua casa fica à direita do caminho de terra e não um quilômetro após a placa de madeira que indica a chegada da Aldeia Condá, no interior de Chapecó. É um senhor baixinho, com ralos cabelos grisalhos que não devem medir mais que dois centímetros cada fio, barba feita, com poucas falhas sob o lábio superior. Usa uma camiseta social polo listrada em branco e lilás, coberta por um casaco cinza, que aparenta ser grosso e capaz de o aquecer dos ventos da região, e uma calça em tons claros.

O encontro na porta de sua casa após ser chamado pela esposa. Ao me ver, veste as sandálias e caminha pela tribo até a escola da aldeia – uma distância de 300 metros da sua casa – procurando um local para se acostar e despejar suas memórias.

Sua fala é lenta e vez ou outra esboça um sorriso. Olha longe ao falar. Mas repete mais de uma vez, como que na intenção de frisar, que o que importa a ele é manter a tradição kaingang, sem deixar que ela se perca. Vez ou outra é interrompido por alguém da tribo que passa pela rua ao lado da escola e lhe grita palavras em kaingangs – sempre respondidas de pronto.

Ao longe se escuta uma música funk tocando alto e jovens andando com o mesmo porte dos que se veem em festas de Chapecó, porém com o rosto, pele e trejeitos que denunciam a originalidade kaingang. O comportamento berra que o tipo de vida do branco não está longe das aldeias.

Não à toa é nas cidades onde se debruçam dia a dia índios com o que ainda há de mais puro da tradição: o artesanato.

O artesanato é o que há de mais vivo da tradição kayngang. Passados de geração em geração, hoje foram adaptados e aparecem como filtros dos sonhos, colares e balaios, comercializados no centro de Chapecó. Em épocas de calor, eles também viajam a outras cidades para aproveitar a temporada, levando seus filhos. Em 2016, o indígena Vitor Pinto, de dois anos, estava com a mãe em uma rodoviária de Imbituba, no Sul do Estado, quando foi degolado por um jovem no dia 30 de dezembro de 2016. Maria (na foto), que também leva o nome do mato de Pó Mag, tem sua casa inúmeras peças que costuma levar nessas viagens

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EMBORA FIZESSE FRIO, JOÃO LUIZ, OU

Augusto pontua mais e diz que até a escola, onde DE NOME DO MATO VENHAGRÉN, MANTINHA OS PÉS NO CHÃO. DIZ QUE ONDE TEM mantém o ombro direito encostado ao falar, é um lugar já MATO, TEM ÍNDIO, E POR ISSO O CONTATO COM A TERRA É PERSISTIDO. não tradicional, mas que se tornou necessário vide a nova A SUA PRÓPRIA CASA TEM CHÃO BATIDO, geração de kaingangs, que não só precisam falar a língua MANTENDO CARACTERÍSTICAS ORIGINAIS. nativa, mas o português, em aprendizados que, por vezes, os quitam da aldeia para o trabalho na cidade – de onde muitos não voltam.

– A educação está tirando o artesanato. As crianças não sabem se vão permanecer com o artesanato. Se a gente não falar, não aconselhar, vamos perder – sentencia.

Nos sonhos de Augusto, as crianças aprenderiam artesanato nas escolas, porque desde que as terras foram minadas, o ar contaminado, as sangas poluídas – impedindo que a cura pela mata fosse o primeiro remédio como em outros tempos – foi se criando uma maior dependência dos hábitos Uma de suas filhas, Roseli Sales, de 37 do homem branco. anos, que tem oito filhos e hoje é viúva, diz Evocar as lembranças antigas é a forma com a qual ainda conseguem manque em bons dias os objetos são capazes de ter tradições e o continuar kaingang em uma terra que precisam olhar como render entre R$ 30 e R$ 40, e que se adaptaram um lar perdido em nome do progresso. com o tempo.

No mesmo dia em que Augusto fala, Chapecó completa 101 anos. “Anos de – Hoje modernizamos o nosso artesanato. invasão”, nas palavras do conselheiro da aldeia. E anos que não foram suficienFazemos filtro dos sonhos, casinhas de passates para o homem branco aprender a respeitar o indígena e sua cultura, que rinho e também compramos algumas peças começa com a união de kamé – marca comprida – e kairu – marca redonda –, para produzir, já que não achamos todas as das grandes famílias e da venda do artesanato para subsistência, já que a caça coisas na natureza como antes. Por isso precie coleta não fazem mais parte da rotina do povo que precisou aprender vender samos vender para poder comprar e comprar para comprar em mercados. nossa comida. E nos criticam dizendo que leDo que sobreviveu ao tempo, Augusto elenca a língua – por isso obrigatóvamos as crianças. Mas as crianças querem ria na escola da aldeia –, um ritual realizado a cada Dia do Índio (19 de abril) nos ajudar a vender – defende, adiantando a com comidas típicas que tem “muita carne assada e bolo de cinzas” – feito de resposta para a crítica que sempre ouve pelo farinha de milho –, o casamento dos marca comprida e marca redonda – os fato de levar os filhos à cidade onde comerciakamé e kairu, que servem de desenhos usados na pintura do corpo dos índios, liza o artesanato. visível nos dias de festa – as rezas do kuiã– quem é um tipo de pajé e representa Por não poderem mais ensinar a ancestraum poder espiritual sob a aldeia – e, de novo, o artesanato. lidade a caça, é na venda do artesanato que O irmão de Augusto, João Luiz, de 84 anos, é capaz de citar outro: o nome passam adiante o ensino à busca pelo sustendo mato, um nome que é kaingang e não aportuguesamento. O dele é Venhato. Coisa que ela, beirando os 40, passou na grén. Da esposa, que comumente é Maria, é Pó Mag. O casal tem oito filhos, infância e hoje ensina aos menores. “mais ou menos” 20 netos, porque já perderam as contas, e dois bisnetos. Pare – Falam que é crime – aponta –, mas é por deles estão em volta, próximo. E até se aproximam conforme o casal fala. causa do artesanato que as crianças não estão Embora a terra estivesse molhada, João não fazia questão de calçados, e roubando ou vendendo droga. Coisa que nunmal se aquecia do vento que cortava a aldeia. Ele sentou-se em um banco em ca vi um índio fazer. Eles vendem o artesanato frente à pequena casa de madeira em que vive. A esposa, ao lado. E começa por por vender. dizer que falar das suas culturas é “uma história longa”. Mesmo que o próprio Tal trabalho une a família que, de geração pé ao chão dê conta de mostrar que ela ainda persiste. em geração, os ensina, seja pelo cipó, ou nas Dentro da casa estão cestos, filtros dos sonhos, arcos, flechas e cocares que linhas, a produzir uma arte que enfeitam carvendem na cidade. ros e casas

CULTURA

ANTÔNIO MARCULINO TEM UM ANO E USA NA CABEÇA O MESMO COCAR QUE O AVÔ, JOÃO LUIZ DA SILVA, VESTIU. A GERAÇÃO DO PEQUENO NUNCA VIVERÁ A REALIDADE KAINGANG DO AVÔ. MAS AO USAR O COCAR DO PATRIARCA, JÁ RECEBE A MISSÃO DE MANTER VIVA A CULTURA INDÍGENA

As famílias continuam grandes e vivem unidas.

Quando José e Maria começaram a falar, logo se aproximaram os filhos e netos que estavam por perto. A união é marcante no grupo

Longe desses pensamentos, as crianças, a nova geração kaingang, apenas carregam a inocência de quem nasceu indígena em um tempo que o próprio povo tornou-se minoria. Mal sabem o significado profundo de manter as artes que produzem ou de viverem como vivem. Porém as fazem com afinco.

No olho a brilhar e na simplicidade, esbravejam: são felizes por ainda resistirem como kaingangs.

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MODA

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COLCCI FAZ HOMENAGEM À ARTE BRASILEIRA A CONVITE DA MARCA, O ARTISTA BRASILEIRO MATEUS BAILON BUSCA TRAZER A CONEXÃO DO SER HUMANO COM A NATUREZA NAS ESTAMPAS DAS PEÇAS.

Para a coleção Primavera/Verão 18-19, a Colcci faz homenagem à arte brasileira. Sob o tema Brazilian Art, a marca busca tratar a relação entre arte e o desejo de moda e retrata o Realismo Fantástico/Realismo Mágico, um dos movimentos da arte contemporânea. A convite da marca, o artista brasileiro Mateus Bailon, que cresceu cercado pela biodiversidade da Mata Atlântica, em seu processo criativo apresenta o universo particular traduzido por criaturas fantásticas e explora narrativas que buscam recordar a conexão entre o ser humano e a natureza.

Tecidos leves e naturais como algodão, viscose e linho fazem contraponto com o nylon e na cartela de cores predominam os tons de azul, rosa claro e verde. Peças estampadas com imagens de pássaros, macacos e sapos, desenvolvidas por Bailon, trazem a grande riqueza para a coleção.

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AS SENSAÇÕES DO BRASIL NATURAL INSPIRAM O VERÃO 2019 DA CHOLET

FOTOS: DIVULGAÇÃO

A ALFAIATARIA MODERNA EM ELEMENTOS NATURAIS E ARTESANAIS.

Traduzindo sensações bem brasileiras a Cholet apresenta a coleção de verão para 2019, feita a partir do seu DNA com criações inspiradas em elementos naturais, trabalhados de forma artesanal, entre eles cacaus, bambus, cestarias e folhagens. O resultado desta viagem pelas matérias primas brasileiras, que traduz momentos da mulher contemporânea, surge em comprimentos assimétricos e peças com movimentos e volumes, destaque para clochards e pareos, e os cashequeres em blusas, vestidos e macacões.

Linho, crepe de chine de fibra e algodão bordado são tecidos protagonistas na coleção que se completa com tricoline e malharia de rayon, muitas vezes finalizados com paetês, tules bordados e malhas brilhosas. Da cida-

de de Antonina do Norte, Ceará, bordadeiras criaram à mão alças e aviamentos feitos com acabamentos de coco, madrepérola, madeira, bambu ou cordas. Na cartela de cores há predominância de bege e verde, complementadas por off-white, branco e preto, azul marinho, vermelho e pitadas de amarelo. O trabalho artesanal das bordadeiras do interior do estado se une à linguagem no fundo das estampas sofisticadas da Cholet, que mostram frutas, folhagens e cestarias, sugerindo de forma clara uma identidade “Feito no Brasil”. Algumas dessas peças, com bordados de linha, levaram até cinco dias com duas pessoas bordando para serem finalizadas. Depois foi somado o processo de costura, corte e modelagem. As novidades da Cholet você encontra na Levitty.

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SAÚDE

HORMÔNIOS EM FÚRIA por CAROL BONAMIGO

Mudanças de humor e comportamento são comuns na vida humana. Entretanto, em alguns momentos específicos, o nosso organismo é responsável pela bagunça

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elos surgem, voz engrossa, glândulas ficam mais salientes. De repente, meninos são atraentes e aquela garota dar “oi” no corredor faz o coração bater mais rápido e as mãos suarem. Com a chegada da adolescência, a confusão não se instala apenas na nossa cabeça, mas também em nossos corpos. “A puberdade é o período em que meninos e meninas passam por um processo de maturação sexual. Envolve uma série de estágios que levam à aquisição da fertilidade e desenvolvimento do que chamamos de características sexuais secundárias. Além de mudanças biológicas e físicas, o processo pode ter um efeito psicossocial e emocional no adolescente”, explica o urologista Paulo Fernando Caldas.

Nos garotos esse período ocorre, geralmente, entre 12 e 16 anos e as principais mudanças ocorrem devido à elevação do hormônio sexual chamado testosterona.

Enquanto nas meninas o processo inicia mais precoce, entre os oito e 13 anos. Por marcar o início da fase reprodutiva da mulher, este é um momento em que os hormônios estão a flor da pele, onde é preciso lidar com diferentes sintomas, sentimentos, tornar-se mulher, mas ainda ser criança e se responsabilizar pelo seu próprio corpo. “Cada vez mais adolescentes têm buscado ou tem ido a consultórios ginecológicos levadas por suas mães ou por conta própria para buscar informações e lidar com todas estas transformações, e isto é importantíssimo. Não se trata de estimular o início das atividades sexuais, mas sim de mostrar para esta menina-mulher o quanto seu corpo é importante, valioso, o quanto precisa de cuidados e que ela tem com quem contar quando estiver com dúvidas, evitando informações de senso comum ou medicalização por conta”, esclarece a ginecologista e obstetra Fernanda Piovezana Giacomazzi.

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HORMÔNIOS EM BAIXA Mas não é só de tesão acumulado e ereções espontâneas que a vida é feita. Conforme a idade avança, as rugas começam a aparecer, surgem os cabelos brancos, algumas partes do corpo – antes firmes – parecem cada vez mais reféns da gravidade e, claro, os hormônios não ficam de fora da festa.

No caso da mulher, a puberdade e a menopausa são momentos bastante distintos, porém, o que trazem em comum, é que estes acontecimentos marcam muito a vida reprodutiva, física e também emocional. “Apesar de ser uma fase fisiológica do organismo, que toda mulher chegará um dia, esse marco traz mudanças também psicológicas que, muitas vezes, afetam o relacionamento com o parceiro, seu trabalho, sua aceitação do corpo, entre outros.

A melhor maneira de lidar com tudo isso é conhecer seu próprio corpo, permanecer atenta às mudanças e se amar cada dia mais, se aceitar”, informa Dra. Fernanda.

Conforme a médica, na medida que os sintomas vão aparecendo é importante procurar as diversas maneiras capazes de controlá-los, desde alimentação saudável, atividade física, ingesta hídrica adequada e, em muitos casos, buscar atendimento de uma equipe multidisciplinar, como nutricionista, ginecologista e psicólogo. “Nem todas as mulheres que estão no período de modificação hormonal, também chamado de climatério, ou mesmo após a menopausa em si, precisarão de medicamentos e reposição hormonal. Quanto mais fisiológica for a transição, menor o risco de medicações desnecessárias. A intenção é tratarmos a mulher e seus sintomas, não os exames laboratoriais”, conclui.

Já os homens, nem todos apresentam deficiência hormonal conforme envelhecem. O que pode ocorrer é uma diminuição da produção de testosterona – em geral, em torno de 12% a cada década de vida. Popularmente conhecida como andropausa, a Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM) é o conjunto de sinais e sintomas decorrentes da diminuição da concentração de testosterona no homem. Estudos apontam que apenas cerca de 20% deles terão a queda do hormônio após os 40 anos. “O DAEM, normalmente, leva a uma diminuição da qualidade de vida, por vezes, de forma muito significativa. Pacientes que apresentam quadro sugestivo de DAEM devem realizar avaliação médica, uma vez que seu tratamento, em geral, melhora qualidade de vida em termos físicos, emocionais e sexuais”, orienta Dr. Paulo.

Vale lembrar que, em ambos os casos, corrigir fatores como obesidade, sedentarismo, tabagismo, hipertensão arterial, diabetes, elevação das gorduras no sangue, excesso de álcool e estresse, são pilares fundamentais para a prevenção de outras doenças e para a manutenção de um estilo de vida saudável, tanto no aspecto físico e mental, quanto no sexual. Ou seja, cuidar de si mesmo. “Não sinta vergonha do seu corpo e de procurar ajuda quando achar que algo não está indo bem ou como era antes. Consulte seu médico e tire suas dúvidas a respeito”, indica a ginecologista.

"A PUBERDADE [...] ENVOLVE UMA SÉRIE DE ESTÁGIOS QUE LEVAM À AQUISIÇÃO DA FERTILIDADE E DESENVOLVIMENTO DO QUE CHAMAMOS DE CARACTERÍSTICAS SEXUAIS SECUNDÁRIAS. ALÉM DE MUDANÇAS BIOLÓGICAS E FÍSICAS, O PROCESSO PODE TER UM EFEITO PSICOSSOCIAL E EMOCIONAL NO ADOLESCENTE"

MORAR

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ESPAÇO VIP

PRÊMIO EMPRESA CIDADÃ ADVB ASSOCIAÇÃO DOS DIRIGENTES DE VENDAS E MARKETING DE SANTA CATARINA RECONHECE CONSTRUTORA E IMOBILIÁRIA CHAPECOENSE.

Há 20 anos, a ADVB Santa Catarina valoriza e premia as empresas catarinenses que fazem a diferença através de ações e resultados para a sua cidade. Esse ano a Nostra Casa foi uma das empresas premiadas por revitalizar e adotar espaços públicos em Chapecó, com recursos próprios e sem incentivos fiscais. O reconhecimento da ADVB, premia a Nostra Casa como Empresa Cidadã em especial pela Construção e adoção do Átrio Daví Barela Dávi e também pelas revitalizações e adoções da Praça Emílio Zandavalli (popular Pracinha do Marista), do canteiro em frente ao Edifício Il Centenario e canteiro na esquina das ruas Nereu Ramos com a Barão do Rio Branco, onde foi realocado o monumento “Um Salto para a Glória!”, alusivo ao Parajasc.

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DECOR/MODA

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APROVEITE AS ALTAS TEMPERATURAS COM O MELHOR DA MODA.

UMA PEÇA, VÁRIAS UTILIDADES.

O cachepot funciona como base para colocar vasos de plantas e flores, dando um ar leve e gracioso, são objetos decorativos fundamentais para criar aconchego. Não existem segredos para usar o cachepot em fibra de bananeira na decoração. Por ser de uma cor neutra, que remete ao tom de madeira natural, é perfeito para combinar com diferentes ambientes. É um material resistente e durável que permite ser usado por muitos anos, suas fileiras trançadas são bem fixadas e impermeabilizadas. Na Triarte Móveis você encontra este e outros produtos inspiradores para sua área verde.

Nos aproximamos de uma das épocas mais lindas e alegres do ano, em que o calor faz florescer a nossa natureza interior.

E a melhor escolha é curtir a temporada com roupas curtas e leves, que são a cara da estação. Na Verità você encontra muitas opções da Moda Praia – como biquínis, sungas, maiôs, saídas de banho, chapéus e bolsas – com estampas, cortes e acabamentos que estão na lista das principais tendências. A loja prioriza estilo, beleza e conforto em cada peça, por isso trabalha com as melhores marcas do setor, como Mar Rio, Lua Luá, Recco, Upman, Plié, Hope, Sol e Energia, New Beach, Daniela Tombini, Manly e muitas outras de renome. Afinal, um look bonito também precisa ser de qualidade. Confira a coleção Primavera/Verão 2019 da Verità.

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PET/GASTRONOMIA

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PIZZA,PAIXÃO E ARTE…

O CUIDADO QUE SEU PET MERECE UM LOCAL PARA TRATAR O CORPO E A MENTE DO SEU BICHINHO.

Pensando na saúde física e mental dos animais, o Recanto das Patas foi criado com o intuito de proporcionar o máximo de conforto aos pets. Um local amplo e acolhedor, onde eles podem brincar e se desenvolverem, sem o limite das quatro paredes. Lá, tanto os cachorros como os gatinhos possuem um espaço exclusivo para o lazer ao ar livre. O Recanto ainda dispõe de espaços projetados para cães e gatos para fisioterapia e reabilitação, pet shop, clínica, banho e tosa. Uma estrutura completa para atender seu pet com muito carinho e amor.

O pizzaiolo da Pizza Arte, Clovis Luiz, aprendeu a arte de fazer pizzas com os melhores chefs pizzaiolos do Brasil. Com aprendizado em São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte, cidades referências das melhores pizzarias do País, a Pizza Arte oferece aos amantes de uma boa pizza um produto diferenciado, para atender aos mais sofisticados paladares. “Faço pizzas com paixão!

Entendo que uma excelente pizza tem que ter uma boa apresentação, aroma que desperta o paladar, e muito saborosa” afirma Clovis.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

EXPERIÊNCIAS GASTRONÔMICAS TRAZIDAS DOS GRANDES CENTROS PARA CHAPECÓ.

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COLUNA/COMPORTAMENTO

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p o r G A R D E N I A ME D E I R O S*

NOVAS ORGANIZAÇÕES OU ARRANJOS FAMILIARES Que amor é esse?

Para o estabelecimento do vínculo de parentalidade, basta identificar quem desfruta da condição de pai ou mãe, independente da realidade legal ou genética. Também a situação familiar dos “pais” em nada influencia na definição de paternidade e ou maternidade, pois como sabemos a partir da psicanálise, a família não é um grupo natural, mas um grupo cultural, e não se constitui apenas por um homem, uma mulher e seus filhos. A família é sim uma estruturação psíquica, onde cada um de seus membros ocupa um lugar, desempenha uma função, sem estarem necessariamente ligados biologicamente. Assim, nada significa ter um ou mais pais, serem eles do mesmo ou de sexos diferentes. O que importa é que possamos criar “os filhos(as)” da melhor forma possível independente da “constituição familiar” onde estes estão inseridos.

*Gardenia Medeiros CRP 12/01682 Psicanalista Clínica. Psicanalista Institucional.

Psicanalista do presídio Regional de Xanxerê-SC. Coordenadora de seminários e grupos de estudos nas cidades de Chapecó e Xanxerê.

IMG: RANDY ROOIBAATJIE/UNSPLASH

O

amor não tem sexo, limites, fronteiras, não tem cor, mas sim, escolhas. Pois o amor corresponde ao sonho de felicidade de todos nós, tanto que uma parcela de felicidade só pode se realizar com o outro — independente de quem seja. Quero dizer com isso, que o amor está presente em todas as relações humanas por mais que, em alguns momentos, não nos demos conta, negamos, ignoramos, fizemos de conta que ele não existe ou que o outro não existe. Mas uma coisa é muito certa: ninguém pode ou consegue viver sozinho!

Com isso, percebemos também que a estrutura familiar teve modificações e estas se deram por muitos fatos, como: a descoberta/disseminação de métodos contraceptivos; a saída da mulher para o mercado de trabalho, que modificou totalmente o seu lugar dentro da família; os resultados da engenharia genética produziram a possibilidade da reprodução assistida (inseminação artificial); o incentivo a adoção; a separação/divórcio dos casais rompeu com o paradigma: casamento = sexo = procriação; A partir daí, o mito da virgindade caiu. A concepção não mais decorre exclusivamente do contato sexual e o casamento deixou de ser o único reduto da conjugabilidade.

O conceito de família precisou e continua precisando ser reinventado a todo momento. Dentro disso, encontramos: A família constituída por pais e filhos (uniões estáveis); A Família unipariental (mãe e filhos e/ou pai e filhos); A família que nasce de produções independentes; Os recasamentos; Famílias recompostas e ou reconstituídas; Os tios e/ou os avós, que criam seus sobrinhos e/ou netos; Famílias homoafetivas, que optam a ter filhos seja pela via da genética ou pela via da adoção; A visão pluralista das relações interpessoais levou à necessidade de buscar a identificação de um diferencial para definir família. Não se pode deixar de ver no afeto, no desejo, os elos que enlaçam sentimentos e comprometem vidas. O envolvimento emocional, o sentimento do amor que aproxima almas, enlaça vidas e embaralha matrimônios, gerando responsabilidades e compromissos mútuos revelam o nascimento destas famílias, que merecem abrigo nos mais diversos segmentos profissionais e sociais.

COLUNA/SAÚDE

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p o r FE R N A N D O B O N ET TO S C H I N KO *

O PROBLEMA DOS VASINHOS A doença venosa é muito frequente no Brasil e em todo o mundo, chegando a comprometer cerca de 35% da população nacional

o maior potencial de resposta, podendo chegar ao resultado desejado de forma mais rápida, eficiente e duradoura.

Dentre os tratamentos disponíveis temos a escleroterapia convencional, método clássico, muito difundido, é o parâmetro de comparação com outras técnicas. O método com espuma, quer tem ganhado evidência ultimamente. E o laser, método que se utiliza da energia luminosa para secar os vasinhos, é moderno e seguro, que tem uma ampla utilização para esses tratamentos.

Com a chegada do verão, a necessidade de tratar essas telangictasias se torna urgente. O médico vascular pode fazer uma avaliação precisa e discutir qual ou quais os melhores métodos para o seu caso.

*Fernando Bonetto Schinko CRM/SC 11403 Cirurgião vascular RQE 10908 Integrante da Sociedade Brasileira de Cirurgia Vascular (SBACV) e professor na Unochapecó

IMAGEM: HIPSTER MUM/UNSPLASH

A

pesar de ser uma patologia crônica e benigna, a doença venosa também evolui, piorando com o tempo se não tratada. Se considerarmos as telangiectasias, os populares vasinhos ou varicoses, chegam a comprometer 50% da população em geral.

Os sintomas podem ser dos mais variados, desde uma dor leve, queimação, prurido, até serem completamente assintomáticas. Mas deixando uma percepção negativa – 80% das mulheres não estão satisfeitas com a aparência das suas pernas.

Inicialmente, pode parecer um problema simples de resolver, mas a falta de um diagnóstico preciso pode levar a muitas frustrações e tratamentos ineficientes.

A classificação dos vasinhos depende de uma boa avaliação, identificando se são simples, moderados ou complexos, ligados a veias nutridoras insuficientes, o números delas e se estão ou não associadas a perfurantes e se as Safenas, veias tronculares de maior calibre, estão ou não insuficientes.

Para essa investigação, o médico vascular vai colher a história do paciente, fazer um exame físico e pode lançar mão de algumas tecnologias que auxiliam nesse processo, como o ultrassom doppler, que permite medir o fluxo do sangue nesses vasinhos, além de observar o caminho das veias que necessitam de tratamento – que muitas vezes estão escondidas.

Outra tecnologia que auxilia, tanto no diagnóstico quanto no tratamento, é a projeção por realidade aumentada – ex. Vein viewer, aparelho que permite visualizar os vasinhos e suas nutridoras, permitindo uma maior precisão para a injeção da substância esclerosante – o líquido que seca os vasos.

Após o adequado diagnóstico das lesões vasculares, o médico vascular vai poder indicar o melhor método para cada caso.

Os tratamentos seguem aprimorando e as tecnologias são incorporadas para trazer melhores resultados.

Diferentes tipos de telangictasias não podem ser tratados da mesma maneira, dessa forma, o tratamento combinado oferece

COLUNA/SAÚDE

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p o r R O D R IG O KO H LE R *

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA INTERFERE NA RESPIRAÇÃO Altos níveis de poluição do ar favorecem o surgimento de doenças respiratórias.

favorece o aparecimento de doenças respiratórias, como a rinite alérgica. Os sintomas se manifestam especialmente no nariz, que fica obstruído, com secreção e a pessoa espirra várias vezes durante certo período de tempo.

O relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) mostra que a implementação de medidas para reduzir as emissões de gases do efeito estufa pode salvar a vida de 2,4 milhões de pessoas por ano até 2030.

*Rodrigo Kohler CRM/SC 13278 / Otorrinolaringologista RQE 12509 Especialista em Medicina do Sono RQE 12381 / Mestre em Ciências da Saúde

FOTOS: DIVULGAÇÃO

N

o dia 22 de setembro foi comemorado o Dia Mundial Sem Carro, uma iniciativa francesa que se estendeu pelo globo como forma de alertar a população para ações em defesa do meio ambiente e da qualidade de vida nas cidades.

Uma estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que, em todo o planeta, nove em cada 10 pessoas respiram ar poluído, considerando a qualidade do ar como uma emergência de saúde global. Um estudo realizado por pesquisadores norte-americanos, britânicos e chineses considerou dados de 228 países e concluiu que 3,5 milhões de pessoas morrem prematuramente a cada ano devido à poluição atmosférica.Enquanto a qualidade do ar em áreas urbanas cai, o risco de acidentes vasculares cerebrais, doenças cardíacas, câncer de pulmão e doenças respiratórias crônicas e agudas (incluindo asma) aumenta para as pessoas que vivem nesses locais.

Embora todas as regiões do mundo sejam afetadas, populações de baixa renda são as que mais sofrem impacto. De acordo com o último banco de dados sobre a qualidade do ar em áreas urbanas, 98% das cidades em países de baixa e média renda com mais de 100 mil habitantes não atendem as diretrizes de qualidade do ar da OMS. Em países de alta renda, no entanto, esse percentual cai para 56%. Estamos sujeitos a desenvolver uma série de patologias em função de fatores ambientais. E a poluição das cidades

do que é importante para você, seu

WG Comunicação 49 3312 1230

Cuidamos

bem-estar!

Otorrinolaringologia e Medicina do Sono

OUVIDO NARIZ GARGANTA RONCO APNÉIA INSÔNIA

Dra. Lina Ana Medeiros Hirsch Otorrinolaringologista. CRM 160081

Dr. Rodrigo Kohler

Otorrinolaringologista e Especialista em Medicina do Sono. CRM 13278

Av. Porto Alegre, 79 D, Sala 505 . Edifício Salutare - Chapecó (49) 3304-6888 clinicaauris@gmail.com @clinicaauris

COLUNA/NUTRIÇÃO

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p o r R A FAE L H I R S C H *

COMIDA DE VERDADE X PRODUTO ALIMENTÍCIO “Que o teu alimento seja o teu remédio e o teu remédio seja o teu alimento” Hipócrates

*Rafael Hirsch CRM-SC 25699 / CRM-RS 42636 Médico, pós-graduando em nutrologia

A vida também pode e deve ser gostosa. mas consumir com inteligência e informação é sempre a melhor opção.

Para você que está interessado em saber mais sobre os alimentos fica aqui uma dica de um documentario: ‘Food Matters’ que define a ‘indústria da doença’, uma indústria que envolve um trilião de dólares em todo o mundo, e em oposição oferece algumas soluções cientificamente verificáveis para que as pessoas superem as doenças apenas mudando hábitos alimentares.

IMAGEM: FIKRI RASYID/UNSPLASH

E

sta é a mensagem do fundador da medicina moderna ecoando na realidade dos dias de hoje, onde ter uma alimentação saudável é quase impossível devido a intoxicação que a indústria dos alimentos proporciona para a população.

Nas prateleiras dos supermercados não conseguimos mais diferenciar comida de verdade de produto alimentício, sempre encontramos rótulos, mensagens bonitas, adição de vitaminas e minerais, tudo para chamar a atenção do consumidor, sendo que estes alimentos não tem valor nutritivo nenhum.

Segundo a ANVISA, produto alimentício é todo alimento derivado de matéria-prima alimentar, de alimento in natura ou não, e/ou de outras substâncias permitidas, obtidas por processo tecnológico adequado. Nessa lista estão produtos como: iogurtes, margarinas, gordura vegetal, farinha de trigo, bolachas, refrigerantes, sucos artificiais, óleos vegetais (soja, girassol e canola) molhos e temperos prontos, mortadela, salame, presunto, salsicha, nuggets, batata palito congelada e tudo o que a indústria for capaz de inventar. A lista é interminável e, via de regra, aparentemente saborosa e agradável aos olhos.

Alimentos ou alimentos in natura, como também são conhecidos, são aqueles tal como os encontramos na natureza: sem conservantes, sem aditivos ou sem nenhum produto que os modifiquem ou interfiram na sua validade. Como exemplo: carnes, frangos, peixes, legumes, frutas ou verduras. Tudo fresco e sem rótulos.

Com alimentos sem nutrientes e carregados de aditivos químicos, a nossa tendência é a de confiar em medicamentos para tratar o que há de errado com os nossos corpos desnutridos. Não é de admirar que a sociedade moderna esteja cada vez mais doente. O conhecimento nos faz tomar boas decisões.

GUIA CULTURAL/MEIA ENTRADA

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O que passava na sua TV há 15 anos?

Na cerimônia do Oscar, Fale com Ela deu a Almodóvar uma estatueta de Melhor Roteiro Original. Roman Polanski era premiado Melhor Diretor por O Pianista e Chicago arrematava melhor filme, enquanto A viagem de Chihiro fez o japonês Hayao Miyazaki ganhar o merecido prêmio de Melhor Animação, mesmo que com dois anos de atraso.

nados pela polícia. O longa fechou 2003 como o terceiro filme mais visto no País e, em 2015, entrou na lista da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) como um dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.

NA TV

Enquanto a icônica série dramática adolescente Dawson’s Creek dava seu derradeiro suspiro, outras duas – igualmente populares – iniciavam suas exibições. The O.C. e One Tree Hill marcaram época ao abordar assuntos como abuso de drogas e álcool entre jovens, bem como a convivência entre pais e filhos.

MONTAGEM/IMAGEM: DUANA/DIVULGAÇÃO

as estreias, o ano de 2003 foi marcado, também, por trilogias. O Senhor dos Anéis chegava a seu terceiro filme com O Retorno do Rei (que, no ano seguinte, levou 11 Oscars), assim com Matrix e Exterminador do Futuro. Mas feita a peneira, encontramos muitos outros títulos que merecem atenção.

O diretor Lars Von Trier nos apresentou seu ousado projeto Dogville. Com marcações de espaços feitas apenas por giz no chão (sem portas ou paredes), o filme é difícil de escapar a memória, especialmente pela ótima atuação de Nicole Kidman.

No mesmo ano, Tim Burton entregou mais uma de suas narrativas fantasiosas, Peixe Grande, talvez um de seus filmes mais sensíveis. E Spike Jonze nos fez pensar muito em Adaptação, com roteiro de Charlie Kaufman.

Nas animações, Nemo foi encontrado enquanto o francês As Bicicletas de Belleville atravessava o Atlântico de pedalinho.

Aqui no Brasil, Lisbela casou com o Prisioneiro, e Jorge Furtado nos ensinou como falsificar dinheiro em uma fotocopiadora operada por um jovem Lázaro Ramos, em O Homem que Copiava. Mas foi Carandiru quem roubou a cena. Hector Babenco adaptou o livro de Drauzio Varella, mostrando o cotidiano da casa de detenção que culminaria no massacre ocorrido em 1992, no qual 111 presos foram assassi-

Carol Bonamigo Jornalista, especialista em Cinema e Realização Audiovisual

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ATHOS BULCÃO A arte da azulejaria do “Professor Athos” expressa na nova coleção HOME&YOU. Edição comemorativa do seu centenário.

Avenida Getúlio Dorneles Vargas, 2280 | Centro - Chapecó \ SC

(49) 3323.6697

w w w. p o r t o b e l l o s h o p . c o m . b r

GUIA CULTURAL/LITERATURA

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O Caçador de Pipas

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O CAÇADOR DE PIPAS autor Khaled Hosseini editora Nova Fronteira Preço sugerido R$ 25

horas encarando o céu azul, Amir derrubou a última pipa e, como de costume, se dirigia até ela para pegá-la, uma espécie de troféu. Mas fez mais, derrubou também a oportunidade de demonstrar a mesma fidelidade de Hassan; jogou no chão a chance de provar que, sim, tinha coragem o suficiente para defender o amigo e enfrentar o que disso resultasse.

Quem já leu a obra, sabe que faço rodeios para evitar falar da crueldade que ocorreu neste ponto da história.

Os dois nunca mais viram o mesmo céu azul, nem as pipas, nem compartilharam histórias.

Não como antes. Porque na vida é mais ou menos assim: cada gesto, ação e palavra (ou a ausência dela) nos leva a uma direção. Nem sempre é possível voltar. Para uns é a coragem, para outros é o medo, mas sempre existe algo que nos faz tomar este ou aquele caminho. Indiferente do que fazemos, a vida segue em diante. Segue no ritmo e no tom que nós deixamos. Por isso, cuidar as próprias ações é tão importante. E, em tempos de extrema exposição social e histórias fake, saber lidar com o que vem do cora-

ção já não é mais (se é que um dia foi) coisa boba. É preciso ser forte, ser duro, mas, principalmente, ser transparente consigo mesmo e ter amor. Somente assim conseguiremos viver em comunidade, sem que um seja mais que o outro. Pode não ser tão fácil.

Mas, afinal, quem disse que seria?!

IMAGEM: JOHN T/UNSPLASH

Silvane Loro Jornalista e editora do blog Prazer Literário

o mesmo ano em que foram lançados Budapeste, de Chico Buarque, e Onze Minutos, de Paulo Coelho (no Brasil); O Código da Vinci, de Dan Brown (nos Estados Unidos); saiu O Caçador de Pipas, de Khaled Hosseini, no Afeganistão. Dentre tantos títulos, o escolhido foi o último e parei um instante para pensar o porquê?!

Por que um romance afegão no lugar de um dos livros mais vendidos em 2003, como do americano?

Antes de ter a resposta pronta, a angústia e um aperto no coração me ajudaram a clarear os pensamentos.

O Caçador de Pipas, mais do que uma história, trata sobre escolhas. Destas que fazemos a todos os instantes e que, por vezes, nem refletimos muito.

Apenas escolhemos. E nessas escolhas vamos vivendo. Acontece que a minha escolha, a minha decisão, implica num resultado que muitas vezes atinge a tua vida. E aí, amigo, pode não ser tão simples escolher não. Com uma breve justificativa feita, vamos à obra?

Hassan sabia que era servo e que servo seria.

Respeitava e amava seu amigo e também patrão, Amir. Do outro lado, Amir também gostava de Hassan e assim se construiu a história destes dois meninos que cresceram juntos, sob o mesmo teto, na mesma casa, mas com vidas muito diferentes.

Apesar das diferenças sociais, existia ali uma amizade pura e verdadeira até que... no inverno de 1975, naquele que teria tudo para ser o mais inesquecível dos campeonatos de pipas, a diferença de classe prevaleceu.

No campeonato, Amir precisava ser o primeiro para atrair a admiração do pai e Hassan, como sempre, fiel e atencioso, o apoiaria nesta conquista. Foi então que depois de

s o v i t o M para vocĂŞ se cuidar.

Outubro Rosa

NĂŁo perca os melhores momentos de sua vida!

GUIA CULTURAL/GAMES

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O estado da arte dos videogames 15 anos atrás

CNN/Money noticiava com assombro que a indústria dos videogames custava US$ 10 bilhões. O que dizer de uma indústria que atualmente está quase ultrapassando a marca de US$ 100 bilhões e que superou em muito as cifras alcançadas pelo cinema e pela música, no que se refere a entretenimento? Um dos expoentes deste fenômeno crescente teve seu primeiro título em 2003: Call of Duty. Quinze títulos depois (um por ano, só fazer as contas), é um dos capazes de fazer gamers comprarem console para ter apenas este jogo na bandeja, representando uma comunidade com milhões de jogadores ao redor do mundo. O que começou no PC, hoje está em praticamente todas as plataformas de jogo, incluindo os dispositivos móveis.

Falando em dispositivos móveis, este ano também teve lançamentos interessantes no que se refere a portabilidade. A Sony lançava o primeiro PSP (PlayStation Portable), uma promessa de uma experiência muito próxima do que os consoles da empresa já faziam. “Minigames” ou dispositivos portáteis para se jogar videogame já existiam, mas a promessa era grande: muita resolução em gráficos muito próximos do PS1, fora a sempre presente seriedade dos jogos da Sony, numa máquina potente.

Os celulares já tinham sua importância reconhecida (nem perto do que é hoje) e games já apareciam em algumas versões coloridas, embora ainda tratados com desdém ou como um acessório só para mostrar que os aparelhos podiam muitas coisas.

A Nokia, no entanto, queria mais. Além de ter sido a primeira a trazer um game em celular (se pensou naquele game da cobrinha que ia aumentando, pensou certo), ela viu o potencial de os celulares serem

antes de um mero aparelho para comunicação, um dispositivo de entretenimento maior e melhor. Em 2003, a Nokia lançou o que hoje é um artefato de colecionador de consoles de videogames: o N-Gage. O aparelhinho já parecia uma máquina de jogo desde o início, com a vantagem que fazia o que um celular prometia. Infelizmente o plano não durou e mesmo o PSP está caindo em desuso, mas o que sobreviveu foi o conceito de que games e dispositivos móveis combinam (e muito).

Para concluir, 2003 marcou o início do prêmio BAFTA para videogames.

A Academia Britânica de Artes de Filmes e Televisão até então só premiava mídias tradicionais já reconhecidas com o potencial de produzir artes audiovi-

suais. Neste ano, esta importante academia incluía todo um segmento de categorias para premiar o que de melhor estava se produzindo na indústria de entretenimento que a CNN/Money se assombrava ao demonstrar em números bilionários. De lá para cá foram 15 anos de belos e relevantes videogames, cada vez mais reconhecidos como arte. Nada mal para um ano que parecia ser como qualquer outro, não?

IMAGEM: CALL OF DUTY®: GHOSTS

A

Hilario Junior é bacharel em Computação, especialista em Cinema, mestre em Comunicação Social e doutorando em Ciências da Comunicação

O ano de 2003 pareceu qualquer outro no universo dos videogames, mas olhando mais de perto, acontecimentos muito peculiares surgiram junto com a FV e hoje conseguimos ter uma visão mais clara sobre como este ano foi especial.

GUIA CULTURAL/TRILHA SONORA

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Fil Souza Advogado, músico amador, apreciador de um bom e velho disco

J

á notou como, ao mesmo tempo que as canções são atemporais, ouvir uma música depois de algum tempo, pode te transportar para algum período da vida?

Isso aconteceu recentemente, mais precisamente durante a Copa do Mundo da Rússia, quando no início de cada partida, ao tocar a todo volume Seven Nation Army do White Stripes, éramos remetidos diretamente a 2003, ano em que esta canção estourou e tocava insistentemente nas rádios e programas de televisão.

Parece até mentira, mas há 15 anos não era nem funk nem sertanejo universitário que dominavam as paradas de sucesso. O rock e o pop estavam em alta!

Soa bem nostálgico, mas relembrar é divertido, tanto que fiz uma pequena lista com algumas canções que podem ter feito parte da trilha sonora da sua vida naquela época e, quem sabe, ainda fazem parte da sua playlist:

To nem ai Luka Carla LS Jack Já sei namorar Os Tribalistas Papo reto Charlie Brown Jr. Dias atrás CPM 22 Quando o sol se for Detonautas Admirável chip novo Pitty Where Is The Love? Black Eyed Peas Hey Ya! Outkast Crazy In Love Beyoncé Wherever You Will Go The Calling Whenever, Wherever Shakira In The End Linkin Park Whitout me Eminem Bring Me To Life Evanescence Sk8er Boi Avril Lavigne Times Like These Foo Fighters Behind Blue Eyes Limp Bizkit 21 Questions 50 Cent Diamonds on the side Ben Harper

IMAGEM: MIDIORAMA/DIVULGAÇÃO

Playlist Nostalgia

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SAÚDE

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A ONDA FAST-FOOD DA MEDICINA NA PRESSA POR RESULTADOS IMEDIATOS, PACIENTES RECORREM CADA VEZ MAIS AOS “MILAGRES” NÃO COMPROVADOS.

REJUVENESCIMENTO FACIAL MINIMAMENTE INVASIVO PROCEDIMENTOS NÃO CIRÚRGICOS PERMITEM O ADIAMENTO DE CIRURGIAS DE LIFTING FACIAL.

Atualmente, o arsenal de procedimentos não cirúrgicos no rejuvenescimento da face é muito amplo, desta forma é possível adiarmos uma cirurgia de lifting facial lançando mão da combinação de vários tratamentos ambulatorialmente. Dentre as opções disponíveis, houve grande evolução nos preenchedores faciais e nos fios de sustentação não cirúrgicos. “A grande diversidade de preenchedores e a evolução das técnicas permitem que se consiga não só dar volume às áreas necessárias, mas também um efeito lifting, reposicionando as

estruturas que caíram com a ação da gravidade. Já os fios de sustentação modernos permitem um reposicionamento das estruturas faciais de forma mais consistente, duradoura e segura”, explica o cirurgião plástico Rafael Tirapelle.

Conforme o médico, quando bem indicada, a união dos diversos tratamentos ditos não cirúrgicos (toxina botulínica, preenchedores, fios de sustentação e peelings) proporciona um rejuvenescimento facial moderado, mas sem a necessidade de procedimento cirúrgico e sem afastar a paciente do seu dia a dia.

FOTOS: DR. LENOIR GIACHIM: CIDADE COMUNICAÇÃO / DR. JULIANO GROCK: ANDRIGO GUGEL / OUTRAS: UNSPLASH

Nos últimos meses, nos deparamos com notícias alarmantes sobre pacientes que sofreram perdas irreparáveis ao se submeterem a procedimentos - em sua maioria estéticos e cirúrgicos - sem a devida precaução.

De acordo com o Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar, apresentado em agosto deste ano, a cada hora, no Brasil, seis pacientes morrem por erros, falhas processuais e infecções em hospitais. Conforme a publicação, mais de 54 mil pessoas faleceram em hospitais públicos ou privados, em 2017, por causa dos chamados eventos adversos graves.

Grande parte deles poderiam ter sido prevenido.

“A verdade é que, na medicina, não há atalhos nem curas milagrosas. Cada profissional, para exercer a sua especialidade, deve investir constantemente em capacitações e estar sempre atualizado. Pesquisas e estudos devem fazer parte da nossa rotina, inclusive quando formos escolher o médico a quem vamos confiar a nossa saúde”, orienta o dermatologista Juliano Grock, da Clínica da Pele.

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SAÚDE

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TERAPIA FOTODINÂMICA NA ODONTOLOGIA TRATAMENTO A LASER PODE SER USADO EM DIVERSAS MODALIDADES TERAPÊUTICAS.

terais e apresenta dificuldades de eficácia”, explica o cirurgião dentista Lenoir Giachim. Conforme o especialista, a terapia fotodinâmica antimicrobiana é uma forma de fototerapia baseada na utilização de substâncias com propriedades fotossensibilizadoras nos tecidos biológicos e ativação destas pela presença de luz (laser). “As bactérias são coradas com um fotossensibilizador, aplicado no local da infecção que, ao ser irradiadas com laser, leva à morte das bactérias. É um tratamento normalmente associado ao convencional, buscando levar a uma melhor eficácia no combate desta patologia”, afirma Dr. Giachim.

OUTUBRO ROSA CUIDAR-SE É A MELHOR PREVENÇÃO.

Sabe-se que a mamografia é a principal forma de detecção precoce do câncer de mama em mulheres assintomáticas. A Sociedade Brasileira de Mastologia preconiza a realização do exame a partir dos 40 anos e anualmente.

Nesse sentido, a médica mastologista cooperada da Unimed Chapecó, com área de atuação em mamografia, Dra. Estela Regina Eidt, orienta que o ideal é fazer a partir do sétimo dia após a menstruação, pois, nesta fase, as pacientes estão com as ma-

mas menos doloridas. Porém, pode ser feito em qualquer momento do ciclo, não podendo ser realizado apenas em mulheres grávidas.

Para as mulheres que já estão em tratamento, Dra. Estela orienta uma dieta equilibrada, boas noites de sono, além do carinho e atenção das pessoas com as quais convivem. “O importante é ter esperança, pois muito do tratamento depende de a paciente querer viver, ser feliz e aproveitar o que a vida tem de bom”, salienta.

FOTOS: DR. LENOIR GIACHIM: CIDADE COMUNICAÇÃO / DR. JULIANO GROCK: ANDRIGO GUGEL / OUTRAS: UNSPLASH

O tratamento fotodinâmico (laser) é estudado na medicina em várias modalidades terapêuticas. Na odontologia, esta terapia tem interesse direto na doença periodontal e na doença peri-implantar, causadas por bactérias e que levam à perda dos tecidos que suportam dentes e implantes, podendo acarretar na perda dos mesmos.

“A base do tratamento é a eliminação dessas bactérias. Em geral, são usados métodos químicos e mecânicos (raspagem, ultrasson e curetagem). Vários antimicrobianos locais e sistêmicos têm sido utilizados, no entanto, esta terapia não é isenta de efeitos cola-

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MERCOAGRO 2018 A 12ª edição da Mercoagro – Feira Internacional de Negócios, Processamento e Industrialização da Carne aconteceu em setembro e superou expectativas entre número de visitantes e volume de negócios prospectados ou fechados. Mais de 17 mil pessoas de 16 países passaram pelos pavilhões do evento e as negociações fechadas foram estimadas em R$ 350 milhões. Classificada como a maior do setor na América Latina, a feira foi organizada pela Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) no Parque de Exposições Tancredo Neves, na cidade-polo do grande oeste catarinense.

Para o diretor de feiras da ACIC e presidente da Mercoagro 2018, Bento Zanoni, as empresas de pro-

cessamento da carne sabem que a Feira se tornou o grande ponto de encontro do setor para troca de experiências e gestão, abertura de mercado, lançamento de novos produtos, apresentação dos avanços em robotização e automação industrial, além da transmissão de conhecimentos com seminários científicos.

A Feira contribuiu com a criação de aproximadamente 3 mil empregos temporários e injetou R$ 14 milhões na economia local e regional. Reuniu 198 expositores (em 15 mil m² de área) que representaram 250 marcas com presença de empresas da Alemanha, Argentina, Áustria, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, Holanda, Paraguai, Uruguai, França, Islândia, entre outros países.

FOTOS: DIVULGAÃO/MB COMUNICAÇÃO

FEIRA CONSTATA ÊXITO EM NEGÓCIOS E VISITAÇÃO.

SAÚDE

INOVAÇÃO EM EXAMES 3D

FOTOS: DIVULGAÇÃO

SOLUÇÕES MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS POSSIBILITAM TRATAMENTOS COM MAIOR RAPIDEZ, FACILIDADE E PRECISÃO.

Seguindo sua tradição de pioneirismo e inovação, a Radiodôntica traz para a região os benefícios e a tecnologia 3D dos grandes centros. Com modernos equipamentos e uma grande equipe de colaboradores, oferece várias soluções odontológicas e médicas, que permitem aos profissionais realizar os tratamentos nos seus pacientes com maior rapidez, facilidade e precisão.

Com a possibilidade de ter visualização prévia do seu tratamento em 3D, com maior “riqueza de detalhes”; o que o torna mais rápido e assertivo; e pós-operatórios com mais conforto e rápida recuperação.

Os destaques são os Alinhadores Ortodônticos tratamentos ortodônticos invisíveis que possibilitam tratamento estético com mais conforto e rapidez.

Além dos Guias Cirúrgicos para Implantes, garantindo implantes mais precisos, cirurgia mais rápida, sem necessidade de cortes e com pós-operatório meAnúncio_Flash_VIP.pdf 1 12/06/2018 15:34 lhor para o paciente.

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ESTAÇÃO DE DEURNE

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DIÁRIO DE BORDO

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UM PASSEIO três gerações com LARISSA SCHILLER CULAU fotos ARQUIVO PESSOAL

S

omos descendentes de Holandeses e Alemães, e estes foram os dois destinos desta nossa viagem. Eu, minha irmã, mãe e avó. Três gerações reunidas no auge do verão europeu!

Começamos por Deurne, interior da Holanda, (a 1h50 min de trem do aeroporto de Schiphol) para comemorar os 60 anos de um amigo da família. Foram três dias de festa com pessoas dos cinco continentes! Neste tempo, também demos um pulo em Den Bosch (20 min de trem), é a cidadezinha mais típica da Holanda, com as feiras de rua na praça central e a arquitetura preservada. Prove o Bossche Bol , bolinho doce típico da cidade.

CERVEJARIA HERTOG JAN E DEGUSTAÇÃO EM DEURNE

SNOEPERIJ TUM TUM

LOJA DE DOCES VITAGE EM DEN BOSCH

>>

70 Depois embarcamos para Amsterdã, estava colorida e cheia de jovens loucos pelos festivais nos arredores. Hospedamo-nos no hotel Sofitel Legend the Grand Amsterdam, tradicional na cidade e bem localizado.

Começamos nosso tour com um passeio de barco nos movimentados córregos, onde é possível admirar Amsterdã de uma visão privilegiada, como As Casas Tortas [1] e vista das sete pontes.

TORTA DE MAÇÃ NA WINKLE, 43

1 NA PRAÇA, EM FRENTE AOS PRINCIPAIS MUSEUS DE AMSTERDÃ

MOINHOS EM ZAANSE SCHANS

Para comer a melhor torta de maçã do mundo, fomos a pé e sem pressa, da estação Central até a Winkle 43. Fomos infiltrando pela atmosfera da cidade e, pelo caminho o museu de Anna Frank, imperdível e sempre lotado. Outros museus que valem muito a pena conhecer é o Museu Van Gogh e o Rijksmuseum, recomendado para todas as idades.

Demos um pulo no Flower Market [3], um dos lugares que minha avó mais amou, e levou para casa diversas sementes de flores exóticas para plantar. Quem quer fazer compras o lugar é no 9 Straatjes [4], bairro com nove ruas famosas onde se encontra as melhores lojas de moda e design.

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Reservamos um dia para passear pelas cidades ao redor de Amsterdã.

Volendam é um pitoresco porto onde visitamos uma fábrica de queijos, de tamancos e uma fábrica dos famosos biscoitos waffer. Depois até Zaanse Schans ver o moinhos protegidos pela Unesco. Por último, ao voltarmos para Amsterdã, um fim da tarde para tomar um drink em frente a Magere Brug [2]. A vista é linda e ficou famosa no filme do 007.

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DIÁRIO DE BORDO

Nossa última parada foi Alemanha.

Logo pela manhã, saímos em direção a Marienplatz, a praça central. No caminho várias lojinhas [6], uma delas de bordados de uma ONG de leprosos. Peças únicas, um achado.

Ao chegar à praça, foi maravilhoso ver crianças tendo aula de história entre os monumentos [7].

Almoçamos no tradicional Hofbräuhaus am Platzl [5], cervejaria fundada em 1589.

Não deixe de comer o tradicional Eisbein. No último dia, a duas horas de Munique fica o Castelo de Neuschwanstein, na região da Bavaria. Lindos alpes, inevitável lembrar do filme Noviça Rebelde!

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Em resumo, viajar é o melhor investimento que se pode fazer, e com a três gerações da família foi a realização de um sonho. Aconselho a todos terem a mesma experiência que tive, de visitas às origens de nossos ancestrais, de ver e entender de onde vem nossos gostos e tradições...

Enfim, se encontrar.

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SOCIAL

K I KO SANTOS colunista social do jornal Sul Brasil

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GASTRONOMIA Com requinte e luxo foi inaugurado o novo espaço gastronômico em Chapecó, Panela Gourmet. Aplausos ao casal proprietário Antônio e Keila Muniz.

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1. Antonio e Keila Muniz

101 ANOS

proprietários do novo restaurante Panela Gourmet 2. Parcial dos colaboradores do novo empreendimento

Poder legislativo de Chapecó, realizou sessão solene para celebrar os 101 anos de emancipação política e administrativa do município. Durante a cerimônia cidadãos de Chapecó foram condecorados com a medalha de honra ao mérito o Desbravador.

3. O casal de advogados João Batista e Rosângela Lajus 4. Astrit Tozzo e Rozemar Lucas Dávi 5. João Maria Marques Rosa e Fabiana Matte Rodrigues

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FOTO S: ARQUIVO PESSOAL E DIVULGAÇÃO

gastronômico Panela Gourmert

TH AÍS D UTRA apresentadora do programa Glamour na Gen TV e colunista social

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SOCIAL 3

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1. Márcia Orbak curtindo a desejada gestação com muito trabalho e profissionalismo.

2. Adriana Schuch celebra a chegada da Conceito A em Chapecó, referência 6

em cursos de micropigmentação.

3. Ricardo Garlet, artista visual, admira a vista da cidade de Silveira Martins/RS, durante sua última residência artística. O artista, recentemente recebeu o IV Prêmio João Simões Lopes Neto de Artes Visuais (Pelotas/RS).

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4. A Nutricionista Raiara Forcelini

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comemora ótima fase profissional e o sucesso do quadro Nutrindo na telinha da GenTV. 5. Daniella Fukumaru aproveitou a glamorosa atmosfera de Gramado para descanso merecido 6. A médica Mari Cassol, aproveitando momento de folga para fazer aula de técnica vocal com a professora Taine Schetterd na Escola de Artes 7. O casal de médicos Amanda Costa e Douglas Alba escolheram Chapecó para atuar, trazendo inúmeras novidades para a área médica.

8. A 1ª edição do THF Experience organizado pela THF Marketing e Eventos foi sucesso total! Foram três dias de intensa programação reunindo profissionais da imprensa e influenciadores digitais de 8

Chapecó e região.

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TH I A GO FREITAS jornalista (MTB/SC 3063) e colunista social do Diário do Iguaçu

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SOCIAL

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2 1. A fonoaudióloga Luciana Bramati, do Centro Auditivo Comunica, no Congresso da Fundação Otorrinolaringologia em Brasília.

2. O médico Alex Dornelles, referência no tratamento de varizes 3. A psicóloga e coach Idiane Turra Tuni 4. Adauto Carlotto e Kelen Cristina Giunta na inauguração do show room especializada em materiais elétricos, iluminação e automação

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FOTOS: THF/DIVULGAÇÃO

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A Dra. Luciane Cela e o Dr. Tiago Peliser, da Dermavasc Medicina Integrada, durante o café de recepção dos participantes do THF Experience, evento que reuniu profissionais de imprensa e influenciadores digitais, com o objetivo de apresentar o trabalho realizado por empresas de Chapecó e região.

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SOCIAL

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PARA VOCÊ.

FLASHBLACKVIP

CARLA HIRSCH, MARCOS BEDIN, LUZI LÉA STURMER E DINO PATUSSI NA FESTA DE LANÇAMENTO DA REVISTA EM 2003

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EQUIPE DA FLASH VIP NA FESTA DE 5 ANOS DA REVISTA

A JORNALISTA GREICI AUDIBERT RECEBENDO UM DOS PRÊMIOS CONQUISTADOS PELA REVISTA FLASH VIP

EQUIPE DA FLASH VIP DE 2004

GUILHERME PILLA E MARCOS BRESCOVICCI, JULIANO ZANOTELLI, AUDREY PICCINI, GREIZI CIOTTA E CARLA HIRSCH

FESTA DE 10 ANOS ANOS

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FLASH VIP NA EFAPI

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2005

EQUIPE DA FLASH VIP EM 2011 2007

2009

FOTOS PARA A EDIÇÃO DE OITO ANOS DA FLASH VIP

2011

TRABALHO EM CONJUNTO PARA UMA DAS BELAS CAPAS DA FLASH VIP 2013

BADALANDO NAS ANTIDAS

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ANELIZE ZANCANARO, CLAIR CAMPOS, SONIA VIVIAN, MARIA CRISTINA LUVIZA BATTISTON, SUSANE BERGMANN E SANDRA DENARDIN.

IVONE PIZATTO, OSMAR NASCIMENTO, ARLEY SERRANO, MARCIA SARTORI DAMI, VERA PASQUALI, PAULO BATISTELLO, ENTRE OUTROS

SORAYA SARAIVA, MARIVALDO PRAZERES ENTRE LUZIANE E LECIANE PALUDO E SIRLEY SARAIVA

FOTOS: ARQUIVO FLASH VIP / DIVULGAÇÃO

DECIO E ANA

TURMA ROTARACT E INTERACT 1980

DIVA KLEBER, LUCIA PAVIN, EDSON FEHMBERGER, DANDA, EDE, CORTINA E ELISETE

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ALAN, ERCY, ARLEY E MARK

BIBA GIACOMAZZI, MARIVALDO, GELSI BRUSTOLIN (IMPORTADO)

PRISCILA SANDER FORTES, TRICIA SANDER, SIDNEY FOSS, ANDREI BUENO SANDER, MARIA LUCIA F. BUENO, MARIA LUCIA F BUENO, ALINE SANDER, SÉRGIO PELLISSARI E THIAGO BUENO SANDER.

VERA DÁVILA, ISABEL MARTINS, SUELI CECHIM, VERA SANDER, VERA BONHER, AS DE BAIXO, SALÉTE DÁVI, TANIA BASSO, CLAUDETE MALDANER, ENTRE OUTRAS.

DE NÓS PARA VOCÊS // ETERNOS FV’s PARTICIPAM DA EDIÇÃO:

@audiberts

//JORNALISTA

Eu trabalhei na Flash por quase três anos. E sou muito feliz por, eventualmente, ainda escrever para a revista que acolheu com carinho o meu jeito de transcrever o mundo. Foi nessas páginas que você está folheando hoje que eu me encontrei na escrita. Junto com meus colegas, também vi muito gente se encontrar por aqui. Se identificar com palavras e reflexões que a revista tantas vezes trouxe, instigando as pessoas a pensar, a questionar e também a sonhar. Como quando escrevemos com muito respeito e cuidado sobre bissexualidade e a liberdade de amar. Ou quando tratamos da descriminalização da maconha, levantando o debate com responsabilidade. Quando falamos sobre identidade de gênero e fizemos uma capa de beleza inquestionável. Ou quando mostramos os novos e bonitos formatos de família, ao mesmo tempo que abordamos com filosofia a delicadeza das relações. Foram palavras e palavras bem pensadas - livres de preconceito -, muitas conversas, pesquisas e um incrível trabalho em conjunto.

Algumas vezes, o trabalho nos rendeu prêmios.

Outras tantas, e eu diria a maioria delas, nos proporcionou felicidade e orgulho por ter escolhido o jornalismo como profissão.

@audreypiccini

//JORNALISTA

Uma das matérias que marcou foi uma campanha que fizemos na época para auxiliar na conscientização das pessoas sobre o meio ambiente: “Simples ações mudam a vida”. Na época, tornamos pública a situação do Lajeado São José e das famílias que moravam no entorno da Avenida Leopoldo Sander sobre a bacia do lajeado.

Acho que conseguimos contribuir, pelo jornalismo, na construção de uma sociedade melhor.

#CURTIMOS

@denis_crdso

// DES IG NER

O mais legal nos meus anos de Flash Vip (20112015) foi a oportunidade de conhecer e fomentar a cultura local. Por meio da coluna Jukebox, onde divulgamos novidades das bandas de Chapecó, ou de matérias e conteúdos especiais sobre artistas gráficos, escritores, fotógrafos, cineastas e demais linguagens, acredito que conseguimos levar ao público da FV boa parte da produção cultural da cidade e da região. Para mim, enquanto profissional, este período foi enriquecedor, me conectou a muita gente legal e me trouxe até aqui. Sou grato à FV por isso! :)

@julianozanotelli //JORNALISTA

A pequena notável debutou, chegou aos 15 anos.

Há um tempo atrás, era com essa idade que as jovens eram apresentadas para a sociedade.

Mas a Flash Vip é diferente. Ela já nasceu com a “cara” na sociedade e o melhor, mostrando tudo que Chapecó tem de melhor. Sou grato por ter feito parte da família FV, parabéns Carla.

Lembro do dia que fui até a redação me apresentar e pedir se estavam precisando de jornalista (era 2005, eu recém-formado). Em pouco tempo me chamaram, fiz duas matérias, depois uma reportagem de capa e fui ficando até que quando me dei conta já fazia parte da equipe FV. Além de virar a noite revisando a revista horas antes de ela ir pra gráfica (eram momentos inesquecíveis e que estão eternizados), posso dizer que a FV faz parte do meu crescimento profissional e foi ali dentro que pude compreender que é possível, e salutar, “brigar” por um texto, discutir por uma pauta, fazer um agito na redação, tudo em prol de um produto de qualidade, e depois do expediente poder sair com os colegas para comer, rir e se divertir.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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/revistaflashvip

@flashvip

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