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Revista da Corrida de Orientação Edição Especial | Brasília | Novembro/2014

Turismo #p.6 Cerrado e Sustentabilidade #p.12 Gastronomia #p.17

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Revista da Corrida de Orientação Edição Especial | Brasília | Novembro/2014 Tiragem: 2000 exemplares

Expediente Diretor Geral Pe Emídio Soares da Costa Direção Econômico Administrativa Cristina Royer Coordenação Pedagógica Catarina Alves Cleber Pinheiro Supervisão Ana Cláudia Goldner Serviço de Animação Pastoral José Carlos Silva SOE - Serviço de Orientação Educacional Lucimar Brandino Serviço Social Renata Passeri Comunicação e Marketing Flávio Medeiros Educador Responsável Lucinéia Nepomuceno Projeto Gráfico/ Designer Flávio Medeiros Digitação Geni Regert | Daniel Nepomuceno Revisão Lucinéia Nepomuceno Editoração Ana Cláudia Goldner Daniel Nepomuceno Lucinéia Nepomuceno Foto de Capa Flávio Medeiros Impressão Gráfica e Editora Moderna

Foto: Flávio Medeiros

A Corrida de Orientação é um projeto pedagógico realizado anualmente, que envolve toda a comunidade educativa desde 2012. A Orientação, como atividade, acompanha o homem desde sua origem. No entanto, como esporte, surgiu nos países nórdicos há mais de cem anos, com o propósito de realizar uma atividade física ao ar livre, mantendo a mente do praticante ocupada em toda a sua execução e contribuindo para a educação.


Editorial Acreditando que precisamos associar a teoria à prática para tornar a aprendizagem significativa, idealizamos algumas saídas e campo, sendo a Corrida de Orientação uma delas. Em 2012 iniciamos o projeto. O lugar escolhido foi Pirenópolis. Lançamos nossos alunos na mata para trabalhar coordenação, azimutes, solidariedade e partilha entre outras coisas importantes para a sobrevivência e o alcance de objetivos propostos. Por dois anos consecutivos essa foi nossa rota… Em 2014 sentimos a n e c e s s i d a d e d e p a r t i r p a ra o u t r o s conteúdos programáticos, acrescentando mais vivências com outros objetivos préestabelecidos… a semente havia sido plantada e era a hora de colocar mãos à obra para a montagem dessa nova aventura. A equipe pedagógica passou um final de semana na cidade de Pirenópolis testando as rotas, criando pistas de acordo com os conteúdos programáticos e avaliando as dificuldades… Tudo pronto, era a hora de motivar os alunos, contagiálos com a nossa experiência fantástica… e isso aconteceu, completar o ônibus foi fácil, o difícil foi aguentar a ansiedade até o dia marcado. Aprendizado, lazer, companheirismo, partilha, superação… Essas são algumas das palavras-chave desse momento. Agora é com vocês, preparem-se para conhecer mais detalhes dessa aventura… A equipe.


Turismo | ?

Mapa da Mina



“Pirenópolis. Terra bonita e charmosa, que surpreende por sua simplicidade, e encanta por sua hospitalidade. Povo goiano, povo feliz. Lá eu descobri, de um jeito inimaginável, mas de forma amável, que quanto mais aprendo, mais me torno aprendiz...” Daniel Nepomuceno.

Foto: Cachoeira Santa Maria | Foto: Internet

Turismo


Turismo

Pirenóplis | Foto: Internet

Nossa Jornada em Pirenópolis Por Daniel Nepomuceno

“O sucesso de uma viagem está no processo de sua organização e realização... Sempre haverá surpresas e saudades eternas” Lucinéia Nepomuceno

.Pirenópolis é um município histórico em Goiás, sendo um dos primeiros do estado. Com uma cultura peculiar, apresenta um mix de pontos turísticos que estão diretamente ligados à sua história. A cidade possui arquitetura colonial

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do século XVIII, quando foi fundada. Todas essas características passam uma sensação bacana aos visitantes, um lugarzinho que ainda resiste às mudanças realizadas nos centros urbanos com o avanço da humanidade. O Colégio Dom Bosco de Brasília, levou os educandos de 9º ao 3º ano do Ensino Médio para conhecerem Pirenópolis, e lá aplicarem conhecimentos adquiridos em sala de aula, além de muitas novas descobertas. Com o auxílio da Ouro Brasil, empresa de turismo, os alunos tiveram a oportunidade de desfrutarem uma viagem regada a conhecimento e aprendizagem de forma dinâmica e divertida. Saíram de Brasília às 6:00 da manhã do dia 12 de Setembro com volta prevista para as 20:00 do dia 13 de Setembro. Em um ônibus espaçoso, a viagem foi tranquila com muitos momentos de distração, união e companheirismo d o s e s t u d a n t e s q u e e s t a va m ansiosos para a chegada. Ao chegar, estavam com muita fome, com tinham destino certo: a Fazenda Vagafogo. Lá, descobriram as maravilhas de uma alimentação orgânica. Todos os alimentos do cardápio são cultivados na mesma. Após se alimentarem muito bem, foram guiados pelo dono da propriedade, que explicou-lhes como tudo era feito e disponibilizou uma caminhada por dentro de onde


tudo ocorria. Puderam de uma fonte sem a necessidade de tratamento, pois era pura. Visitaram uma pequena cachoeira, árvores importantes, como o Jatobá de 300 anos e uma escultura feita por um a r t i s t a q u e s e e q u i l i b ra s e m nenhuma sustentação, apenas aplicando a Lei da Inércia, proposta por Newton. Durante todo o percurso, divertiram-se com brincadeiras, músicas e os cachorros da Fazenda. Em seguida, pegaram o ônibus de volta para a cidade e seguiram em direção à Pousada dos Pirineus, a melhor pousada da cidade. Organizaram-se em seus quartos e foram almoçar. Logo após, foram liberados para utilizarem as áreas de lazer da pousada. No mesmo dia participaram da Corrida de Orientação, que ocorreu nas ruas da cidade. Cada equipe foi devidamente equipada com bússola, uniforme e foram amarrados uns aos outros para o

incentivo de trabalho em equipe. A equipe vermelha destacouse e encontrou 4 pistas de 5, enquanto as outras, tentavam encontrar a primeira. No final, acabou perdendo por ter a última pista escondida em um lugar improvável. Após a competição, deliciaram-se em uma pizzaria da cidade. Voltaram para onde estavam hospedados com muita conversa sobre o dia. No dia seguinte, acordaram cedo, tomaram café e aproveitaram toda a estrutura da Pousada. Almoçaram em um restaurante no centro e seguiram para uma das cachoeiras da cidade. Passaram a tarde na cachoeira e voltaram para arrumarem suas malas. Pegaram t u d o, c o l o c a ra m n o ô n i b u s e voltaram para Brasília. Por volta das 20:00 chegaram à Capital, receberam a proposta de trabalho sobre a viagem e encontraram seus familiares com saudades. Cachoeira Santa Maria | Foto: Ouro Brasil


Turismo

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Fazenda Vagafogo Foto: Internet

O Turismo radical em Pirenópolis - Por Júlio Fretes Além de ser considerado um patrimônio histórico , o centro da cidade de Pirenópolis mantém ainda os casarões do século XVIII, igrejas e museus, aninhados sobre ruas de pedras quartzíticas e debruçados sobre o límpido Rio das Almas. É realmente encantadora! Também possui um lado atrativo que são os seus esportes e aventuras, como: Caminhada e montanhismo Caminhar pelos campos e cerrados das serras de Pirenópolis é uma paixão dos pirenopolinos. Temos trilhas de todos os níveis, de

1 a 5 dias, com pernoite selvagem ou pernoites em pousadas rurais e hotel fazenda. Cercada de serras e morros, Pirenópolis se destaca geograficamente por possuir trilhas de exuberante variedade fitofisionômica e grande beleza cênica, com diversos mirantes e muitas cachoeiras. Como diz o poeta: "O cerrado tem a altura do homem", é passear por um jardim e um bosque feito pela Natureza. As principais trilhas de caminhada são a Trilha dos Bandeirantes, a Trilha do Arena, o Parque dos Pireneus, a Cachoeira dos Dragões e a Cidade de Pedra.


Foto: Internet

Foto: Internet

Descida de bote inflável pelo rio saltando por entre as corredeiras. Em Pirenópolis, fazemos a operação no Rio Corumbá apenas entre os meses de dezembro a março. São 12 km de descida com corredeiras de níveis 1, 2 e 3, com duração média de 3 horas.

. Descida por cordas praticado em cachoeiras, paredões e grandes árvores. Em Pirenópolis, a atividade é praticada por pessoas qualificadas e equipamentos apropriados. É uma atividade do Turismo de Aventura que proporciona grande satisfação, podendo ser praticado por jovens e adultos com médio preparo físico. O mais comum em Pirenópolis é o rapel de cachoeira, também conhecido como cachoeirismo, onde o praticante desce sustentado por cordas, dentro ou bem próximo à queda d´água. Há também o rapel no seco, onde o praticante desce em árvores ou paredões rochosos.


Turismo

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Fazenda Vagafogo | Foto: Ouro Brasil

A natureza de Pirenópolis - Por Juliana Oliveira Re g i ã o r i c a e m b e l e z a s naturais, possui um fator histórico de excelência e é muito preservado. É um lindo lugar para as pessoas que buscam conhecimentos não só na parte histórica, como também na biológica, ou lazer. Possui muitas espécies de animais que, muitas vezes, estão em extinção e buscam refúgios. A fazenda Vagafogo foi planejada para que ocorra mais qualidade de vida e sustentação, os alimentos são plantados, colhidos e preparados no próprio local. Pirenópolis foi, por muito tempo, um local de exploração de

minérios e até hoje existem lugares que ainda possuem as marcas dessa época. As reservas de Pirenópolis, como a Fazenda Vagafogo, possuem áreas de transição em que as árvores são apropriadas para as mudanças do clima. Nesse espaço, as plantas possuem grandes raízes e buscam nutrientes muito abaixo do solo. Sua polinização pode ser por meio do vento, animais ou insetos que aproveitam das sementes. Essa consciência de preservação que o povo de Pirenópolis tem, acaba atraindo muitos turistas e pessoas de outras regiões, movimenta a economia e faz com que a cidade fique mais conhecida.


Cerrado e Sustentabilidade

‘‘Por que não somos como o cerrado? Que bom seria se, quando chovesse dentro de nós, brotasse a primavera.’’

Foto: Internet

Rosa Berg


Cerrado e Sustentabilidade

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Fazenda Vagafogo | Foto: Ouro Brasil

O Cerrado: Uma aula interdisciplinar - Por Júlia Portilho Durante o primeiro trimestre de 2014, nas aulas de Geografia, Biologia e Literatura, estudamos sobre os biomas que compõem a natureza brasileira. Assim, durante a saída pedagógica, pude colocar em prática a teoria vista em sala. A cidade de Pirenópolis, em Goiás, região Centro-Oeste é composta pelo bioma Cerrado. Observa-se que o Cerrado é um bioma do tipo savana que ocorre no Brasil, constituindo-se num dos seis grandes biomas brasileiros. A paisagem do Cerrado possui alta biodiversidade, embora menor que a Mata Atlântica e a floresta amazônica. Pouco afetado até à década de 1960, desde então está em crescente devastação. O clima predominante no Cerrado é

o Tropical Sazonal, com inverno seco. A temperatura média anual é de 25°C, podendo chegar a marcações de até 40°C na primavera. Pode-se encontrar a vegetação do cerrado, principalmente na região CentroOeste. Suas principais características são árvores com galhos tortuosos e de pequeno porte, as cascas dessas são duras e grossas, as folhas são cobertas de pelos, presença de gramíneas e ciperáceas no estrado das árvores, dentre outras. O Cerrado é uma vegetação típica de locais com as estações climáticas bem definidas e regiões de solo de composição arenosa. Logo, é importante que a comunidade escolar promova tais atividades para que se coloque em prática a teoria vista em sala de aula.


Foto: Internet

Natureza a favor da vida - Por Gustavo Bessa Pirenópolis é uma pequena cidade de Goiás, é comumente conhecida por suas festas, suas cachoeiras e seu artesanato. O artesanato de lá, hoje, é conhecido em todo o Brasil, e nasceu de uma migração hippie, que começou na década de 60. Esses hippies chegaram e começaram a criação de comunidades alternativas ao redor da cidade, a primeira a ser criada foi a Terra Nostra, ela tinha o intuito de ensinar aos jovens o primor do artesanato em pedras e prata. O objetivo das famílias (comunidades) era dar uma infância para os filhos, entendiam que a vida no campo era mais saudável, tanto para o físico quanto para o emocional e o espiritual. A sociedade na época era

bastante conservadora e religiosa, eles viam os hippies como um povo inadequado, eles saíam nas pelas apenas com roupas curtas e pequenas, nas cachoeiras locais era comum vê-los nus e praticando sexo. Como exemplo, a fazenda Vagafogo que produz o próprio alimento e abastece toda a fazenda com o lucro gerado. A Vagafogo tem como objetivo mostrar como se desenvolver e produzir sem agredir a n a t u r e z a , o u s e j a , sustentabilidade. .


Cerrado e Sustentabilidade

Fa u n a e fl o r a d a f a z e n d a Vagafogo - Júlia Nunes e Na trilha da Fazenda Vagafogo pode-se observar uma biodiversidade imensa. Em 1530 me t r o s , o b s e r va mo s d i ve r s a s árvores típicas, animais, e até mesmo uma cachoeira. A maior parte da trilha é guiada por estruturas de madeiras que ajudam na preservação desse bioma, que é o Cerrado. Em predomínio, na trilha, encontrase a mata ciliar e nesta mata, o b s e r va - s e d i ve r s o s t i p o s d e árvores, tais como: jatobá, jequitibás, angico e paus d'ólio. Além disso, encontra-se diversos tipos de plantas, contando com aproximadamente 23 espécies de orquídeas, algumas peperômias, bromelácias, musgos e cactáceas. O local tem diversos arbustos e árvores de pequeno porte, como samambaias, musáceas e begônias. Durante a trilha, pode-se observar o cuidado que foi imposto a essa

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vegetação. Os proprietários mantêm a natureza com toda a sua liberdade e beleza. A principal característica desse bioma são as árvores enormes (típicas do bioma do Norte) e as famosas árvores retorcidas (típicas do cerrado). O importante nesta fazenda é que o homem não interfere na vida dos animais, pois acredita que o instinto dos bichos prevalece. São encontradas várias espécies de animais, tais como: Macacos-prego, micos-estrelas, barabados (maiores primatas do cerrado), quatro espécies diferentes de tatus, tamanduá-mirim, veado campeiro, dentre ouras espécies. Ao visitar Fazenda Vagafogo, você pode apreciar tanto o lado do cerrado de Pirenópolis, como o encontro com a floresta amazônica, motivo pelo qual deu-se o nome à fazenda, no local é possível sentir a mudança da vegetação e do clima.

Fazenda Vagafogo | Foto: Ouro Brasil


Cultura e Aprendizado

‘‘Um país não muda pela sua economia, sua política e nem mesmo sua ciência; muda sim pela sua cultura.’’

Foto: Internet

Betinho


Cultura e Aprendizado

Em Pirenópolis, as festas culturais são ricas em detalhes e nos remetem para pluralidade de nosso país, entre elas temos: Festa do Divino Espírito Santo - Por Vinícius Aquino e Igor Cardin É uma grande festa que envolve a cultura e a religião de Pirenópolis sobre a influência dos jesuítas. Esta festa chegou ao Brasil no século XVIII. A festa movimenta toda a população de Pirenópolis desde o início, além de movimentar grande parte da renda da cidade e é uma das festas mais teradicionais de Goiás. Esse festejo reúne muitas manifestações religiosas e folclóricas como novenas, missas, procissões, mascaradas, entre outras. A festa inicia-se 50 dias após o término da páscoa. São doze dias de festa sendo o domingo o principal dia da comemoração. A festa é uma das comemorações religiosas mais expressivas do Brasil, a segunda no país a ganhar o título “Patrimônio Histórico Oral Imaterial Nacional” pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico Nacional). As cavalhadas - Por Beatriz Monteiro e Monelle Mensah Em Pirenópolis são grandes festas que mobilizam toda a população e atraem muitos turistas para verem as cores, as alegrias, as encenações e os famosos

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mascarados da grande festa. As Cavalhadas são festejos c o m e m o ra d o s d e s d e a é p o c a colonial, ela representa a luta entre mouros e cristãos na Ibérica durante a Idade Média e lembram muitos eventos que aconteciam em Portugal, os famosos torneios medievais, no qual guerreiros provavam sua força e valentia. Este festejo foi introduzido no Brasil a partir da chegada de padres jesuítas que vinham para cá com o objetivo de catequizar os índios e escravos e aqui se estabeleceu. Hoje, em Pirenópolis, as Cavalhadas são grandes festejos que mobilizam toda a população da região. As cavalhadas de Pirenópolis possuem um longo ritual de três dias seguidos, cujos preparativos começam uma quinzena antes. por uma semana os cavalheiros se reúnem em um espaço não oficial e começam os ensaios para o grande dia. Nesse dia a Banda de Couros sai pelas ruas avisando a população da região. O exército de cavaleiro é composto por doze homens, o mais alto posto é do Rei, abaixo deste, o Embaixador e os dez restantes são cavalheiros. O cargo de Rei só é passado em fila hierárquica, caso haja morte ou desistência, o mesmo ocorre para embaixador. Elas são caracterizadas pelas suas lindas encenações e também pelos famosos mascarados. Eles utilizam roupas coloridas e


máscaras, saem pelas ruas da cidade, montados em seus cavalos, alegrando as pessoas que encontram pelo caminho, fazendo brincadeiras, pulando, dançando, flertando, etc. Esta linda festa ocorre todos os anos na cidade e vale muito a pena visitá-la durante tais acontecimentos. Igreja matriz: incêndio e reconstrução - Igor Pereira A igreja central de Pirenópolis, maior centro de fé católico goiano, já sofreu um incêndio. No dia 5 de setembro de Desenho: Victor Hugo | Foto: Ana Cláudia

2002, a igreja sofreu um incêndio por volta das 2:00 horas da manhã. Nesse dia, a população de Pirenópolis sentiu-se como se tivesse perdido um ente querido. O motivo nunca foi descoberto.

“No dia 5 de setembro de 2002, a população de Pirenópolis chorou. Nossa Igreja havia pegado fogo... Neste dia, minha mãe avistou o fogo de nossa casa, me pegou no colo e saiu correndo em direção à igreja.” (Salvador Bergo Aluno Salesiano e exmorador de Pirenópolis) A reconstrução dela durou cerca de três anos, sendo que foi aberta pra visitação um ano após o começo da reconstrução. O canteiro aberto gerou muitos visitantes do Brasil e sensibilizou a todos. Lá haviam diversos painéis explicativos , em que se informavam sobre a história e a importância da igreja e podiam ajudar com críticas e sugestões. Em 2006, a Igreja Matriz de Nossa senhora do rosário ressurge das cinzas como uma Fênix!


Cultura e Lorem Aprendizado Ipsum

Invasão à Igreja - por Daniel Nepomuceno Durante a viagem à cidade Pirenópolis, aconteceu a corrida de orientação. Na mesma, os estudantes foram divididos em equipes para a orientação na área urbana. Diante de todo aquele aparato, a equipe vermelha, organizou-se e colocou em prática os seus conhecimentos. Os jovens guerreiros mostraram suas habilidades, com bússola, mapa e garra, foram atrás da vitória. A equipe, rapidamente, adquiriu quatro pistas de cinco e disparadamente, era a primeira. Enquanto isso, as outras equipes desesperadamente lutavam para encontrar a primeira pista. E n q u a n t o i a m p a ra a ú l t i m a , cruzaram com a equipe verde que disse: “Boa sorte”, como se estivesse prevendo o que iria ocorrer. O time que era o primeiro, não encontrou a peça que faltava para o quebra-cabeça da vitória, mas persistiu. Após alguns minutos,

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o desespero começou a surgir, pois queriam ganhar, mas não sabiam quem estava na liderança. O enigma anterior havia os mandou para a igreja, então como último escape, resolveram entrar no local. Já eram 18:00, e a missa havia iniciado... Depararam-se com muitas pessoas e com vergonha, saíram. Contudo, a vontade de finalizar era grande. Com a igreja lotada, não quiseram nem saber, invadiram (com todo o respeito e silêncio). Devagarinho, procuravam nos cantos, perguntavam para os sacerdotes e nada! No fim, não encontraram e voltaram para o ponto de início. Assim, desanimados e cansados, pensaram em desistir, entretanto, com uma ajuda da equipe, voltaram para o local e localizaram a última charada; era tarde, haviam perdido horas e horas procurando, ganharam a experiência de conviver em equipe, tolerância um com o outro e principalmente, saber reconhecer a vitória da outra equipe.


Artesanato - Marjorie Botti

A Vitória – Por Moreno Tavares

É uma das formas mais espontâneas da expressão cultural pirenopolina. Em várias partes do município, é possível encontrar uma produção artesanal diferenciada, feita com matérias-primas regionais e criada de acordo com a cultura e o modo de vida local. Esta diversidade torna o artesanato pirepolino rico e criativo. Os artesanatos são: - Arte em cerâmica; - Artesanato em metal; - Máscaras; - Artesanato Mineral; - Quartzito Goias; - Pedra Sabão.

A corrida de orientação é um projeto proposto pelo Colégio Dom Bosco de Brasília para o conhecimento da vegetação, do espaço e da própria cidade de Pirenópolis e não só a parte de estudo, mas também a interação com os próprios alunos e com os educadores da escola. Tem-se a oportunidade do laço entre alunos e professores serem fortalecidos, melhorados nesse processo. Os alunos saíram do colégio às 6 horas da manhã em direção à cidade de Pirenópolis. Ao chegar, f o ra m d i r e t o p a ra a Fa z e n d a Vagafogo, onde desfrutaram de um café da manhã rico em vitaminas, carboidratos e proteínas, cujos alimentos são produzidos no local e um passeio por toda a propriedade para observar e aprender sobre a natureza. Em seguida, foram para a Pousada dos Pirineus, onde ficaram hospedados. Lá mesmo, almoçaram e foram liberados para utilizarem as áreas de lazer da pousada. Após o relaxamento, foram divididos em equipes para a realização da Corrida de Orientação. Depois, concentraram-se na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, ponto inicial da corrida. Amarrados uns aos outros, iniciaram a atividade em busca das pistas. Já à noite, as equipes se retornaram à Igreja Matriz, onde ficava a linha de chegada. A equipe campeã foi a verde, que já havia

Foto: Internet


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perdido os dois anos anteriores, dando oportunidade para que alunos do 3º ano ganhassem em seu último ano na escola, o que gerou muita alegria. Após as comemorações, a escola levou seus alunos para jantarem em uma pizzaria da cidade. Alimentaram-se e voltaram para o lugar em que estavam hospedados, onde houve uma festa. No dia seguinte, tomaram café da manhã na pousada, arrumaram suas coisas e almoçaram no centro de Pirenópolis. Visitaram a cachoeira Santa Maria, nadaram e se divertiram. Assim, a viagem tornouse uma experiência saudável e divertida para todos, inclusive educadores. Um pouco de Coordenadas Geográficas – Por Ramon Morel Há muitos anos, o homem tenta usar “pontos de referência” e alguns instrumentos e técnicas para marcar suas rotas. Até hoje, usa-se esses recursos para a navegação, como a bússola, o astrolábio, a constelação, passos, entre outros. Na viagem de Pirenópolis, durante a Corrida de Orientação, utilizamos alguns desses recursos, tais como: a bússola, o mapa e os passos. Essas técnicas são caracterizadas por: Bússola: é um dispositivo de navegação e orientação baseado em conceitos e aplicações magnéticas dos materiais ferromagnéticos e do campo magnético terrestre. A palavra

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bússola tem origem no italiano bussola, que significa “pequena caixa” de madeira de buxo. Mapa: é uma representação visual de uma região. Os mais conhecidos são versões bidimensionais de um espaço tridimensional. A ciência da concepção e fabricação de mapas designa-se cartografia. Por vezes a cartografia se debruça sobre a projeção de superfícies curvas sobre superfícies planas, no processo chamado planificação. Logo, é necessário entender melhor esses métodos para localizar-se em situações adversas. É comum darem orientações em mapas para que as pessoas cheguem em diferentes lugares, como festas. A aprendizagem é relativa para cada um, pois nem todos têm a mesma predisposição para o entendimento de técnicas, rotas, etc. Macaco Bugio – Por Lorena Rodrigues Daniel é um típico garoto da cidade, foi visitar a fazenda Vagafogo junto com sua mãe para melhor entender a biodiversidade do cerrado. Lá, ao entardecer, ele resolveu pesquisar sobre os frutos daquela região, como a mangaba, o pequi e o fruto do jatobá. Estava tudo numa boa, quando de repente ele escuta gritos estranhos e percebe que já havia os escutado antes, aquilo havia o acordado no dia anterior. Ele resolveu procurar


de onde vinha tal barulho, e por um instante se viu rodeado de macacos. A princípio, os macacos apenas gritaram, e Daniel, assustado e sem saber o que fazer, ficou imóvel para não produzir uma reação inesperada nos primatas. Com essa atitude, o mesmo fez com que os macacos arremessassem suas fezes nele! Sim, cocô de macaco... Diante dessa situação, Daniel correu. Após a fuga, o jovem conseguiu se localizar e chegar até sua mãe. Lá a sábia mulher não conseguiu conter o riso. Logo depois de ajudar seu filho a se limpar, ela lhe explicou como vivem esses macacos e o quão interessantes eles são. Ela começou lhe explicando que às 4 horas da manhã eles acordam, às 6 horas agradecem o início de um novo dia, já durante o dia eles cantam o mais bonito

possível para conquistar uma fêmea e às 18 horas eles cantam novamente agradecendo o fim do dia. Enquanto a mãe de Daniel explicava a ele detalhes sobre a vida dos primatas, veio uma louca ideia em sua cabeça... Adotar um Bugio! Dito e feito: após conseguir uma autorização do IBAMA, um macaquinho foi para a cidade junto à família. O macaco além de servir como bichinho de estimação, tinha outra função um tanto quanto inusitada... Todos os dias às 6 horas da manhã, ele canta e acorda Daniel para ir para a escola, pois assim que escutava um grito acordava desesperado com medo de ser atacado novamente. E você? Que tal ter um bugio em sua casa? Ele ensina a gratidão pelo dia, conquista da fêmea, a cantar e acordar seus filhos. Macaco Bugio | Foto: Internet


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O dia seguinte na visão de 3 guereiros da Corrida de Orientação Era sábado de manhã, todos acordaram cansados pelo fato de que no dia anterior houve a corrida e andou-se muito, mas mesmo assim estavam animados, pois o dia estava lindo e, após o almoço, visitariam a cachoeira. Para alguns, era a primeira vez , já outros estavam animados, porque sabem o quanto a cachoeira é boa. Tomou-se café reforçado. Para passar o tempo, jogou-se sinuca, xadrez, tomou-se banho de piscina. A hora de se despedir do hotel havia chegado; as malas foram colocadas no ônibus. Na hora do almoço, no centro da cidade, estava um sol muito forte, ruim para ficar na fila, mas bom para estar em uma cachoeira, porém, muitos aproveitaram para comprar algumas lembrancinhas pelas lojas da cidade. Finalmente, todos bem alimentados, entraram em vans escolares e saíram a caminho da cachoeira. Apesar do desconforto das vãs e da neblina de poeira, o cansaço foi amenizado com a bela paisagem do cerrado, piadas e histórias. No caminho da cachoeira faz-se uma pequena trilha escolar com informações sobre a fauna e a fl o r a . To d o s e s t a v a m m u i t o cansados, pois Pirenópolis é uma cidade de muitas ladeiras, mas ainda tínhamos que andar mais uma

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trilha para chegar à cachoeira. Quanto mais se aproximava, mais se animava e a expressão “enfrentar a trilha” mudou para “curtir a trilha”. Ao chegar à cachoeira, todo o cansaço, o estresse, o sono, o calor e a impaciência foram embora. Na mesma hora, a única preocupação na cabeça era tirar a camisa e entrar na água, naquele lugar paradisíaco, com uma queda d´agua grande, areia de praia e a água parecendo um lago, chamando-nos para entrar. O primeiro pé para medir a temperatura da água, o segundo p a r a a c o s t u m a r, t o m o u - s e distancia, corremos e afundamos na água! O sentimento de bem estar tomou conta de todos nós, o sol a nosso favor, tudo nos revitalizou, um pulo de cabeça e nossos problemas, o cansaço da viagem, o estresse, tudo foi levado com as águas que caíam da cachoeira. Quem estava doente não apresentava mais sintomas, alguns estavam machucados nas pernas, nos braços, até no ouvido e coração, já não sentiam mais nada. Revitalizados, prontos para outra, percebemos que tudo vale a pena e que realmente o caminho para qualquer paraíso não é fácil, terá estrada de terra, calor, e , uma trilha com mosquitos nos picando, mas devemos concentrar-nos no barulho da água para não desanimar, e seguir em frente, que no final da trilha, sempre terá uma cachoeira , um paraíso.


Gastronomia

“Sou mais doceira e cozinheira do que escritora, sendo a culinária a mais nobre de todas as Artes: objetiva, concreta, jamais abstrata, a que está ligada à vida e à saúde humana.”

Foto: Internet

Cora Coralina


Gastronomia

Gastronomia Pirenopolina Por Bárbara Mello e Salvador Bergo Os pratos típicos da gastronomia pirenopolina, como: o arroz com pequi, a pamonha, o empadão, a guariroba, a paçoca de pilão, as quitandas e os doces podem ser apreciados pelos visitantes, da mesma forma que pratos mais refinados de uma gastronomia elaborada para gostos diferenciados. Durante a viagem a Pirenópolis, degustamos comida caseira tipicamente goiana na reserva de Vagafogo. Ao chegar na cidade, ficamos hospedados no principal hotel da cidade, a Pousada dos Pirineus, em que tivemos uma ótima hospedagem com boa alimentação. Ao final da corrida de orientação, fomos à uma pizzaria, localizada após à igreja do Bonfim, comemos muito e cantamos. A gastronomia local causou boa impressão pois é uma cultura rica e de tradição já que a cidade foi construída em meados de 1860. Fazenda Vagafogo | Foto: Ouro Brasil

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Huumm... Frango com Pequi

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Ingredientes: - 1 frango em pedaços - 1/2 kg de caroços de pequi - 1 pimenta ardida - Sal a gosto - 2 dentes de alho - 2 cebolas - Açafrão a gosto - Coentro e cebolinha verde a gosto - Óleo para fritar - 500 ml de água Modo de preparo: Numa panela doure o alho, a cebola e o açafrão. Frite o frango. Acrescente os caroços de pequi e refogue. Coloque a água e cozinhe até ficar suculento. Acrescente os demais ingredientes. Sirva acompanhado de arroz branco e salada.


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Doce de Cidra

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Ingredientes: - 3 cidras - 7xícaras de açúcar - 3 pedaços de canela em pau - 6 cravos-da-índia - 1 colher (sopa) de erva-doce Modo de preparo: Lave as cidras, enxugue-as, rale as cascas, não atinja a polpa. Coloque as cascas numa bacia e polvilhe com sal, deixe descansar por duas horas. Lave em água corrente, esfregando , até sair todo o sabor amargo e escorra. Coloque a cidra em uma panela, junte açúcar, leve ao fogo alto, deixe ferver, mexa de vez em quando e continue o cozimento até o doce ficar com uma calda espessa, juntando água se for necessário. Acrescente as especiarias e deixe ferver por mais 5 minutos. Tire do fogo, deixe esfriar completamente, coloque em uma compoteira.

Bolo de Doce de Leite - 1 xícara de chá de margarina - 4 ovos (gemas e claras separadas) - 2 xícaras de chá de açúcar - 2 xícaras de chá de farinha de trigo - 1 xícara de chá de leite - 1 colher de sopa de fermento - 1 xícara de chá de guaraná - Margarina para untar Recheio e cobertura: - 400g de doce de leite com ameixa - 1 lata de creme de leite MODO DE PREPARO Bata a margarina com as gemas, junte o açúcar e bata por 5 min. Adicione a farinha, o leite, bata até ficar homogêneo e transfira para uma tigela. Bata as claras em neve e misture o fermento. Despeje em uma forma untada e enfarinhada. Asse por 30 minutos. Misture o doce de leite com o creme até ficar homogêneo. Regue com o guaraná, e cubra com o recheio. Dica: Salpique com avelã.


Gastronomia

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Foto: Internet

Empadão Goiano Massa: - 1/2 kg de farinha de trigo - 100 g de gordura vegetal - Água fervente ( 700ml) - 2 colheres de fermento em pó - 1 pitada de sal Recheio: - 2 peitos de frango - 2 ovos cozidos - Cheiro verde - 1 lata de milho verde - 1 lata de palmito - 1 vidro pequeno de azeitona - 200 g de linguiça de porco - 200 g de mussarela em cubos - 1 copo de leite - 2 colheres de maisena - 1 caldo de galinha - Extrato de tomate (a gosto) MODO DE PREPARO Massa: Coloque numa bacia a farinha de trigo, no meio coloque a gordura vegetal. Acrescente aos poucos a água quente, mexa para misturar e derreter a gordura. Não coloque muita água, se a massa estiver seca e a gordura estiver derretida e macia, a massa está no ponto.

Acrescente o sal e o fermento, misture bem e deixe crescer por 30 minutos. Recheio: Frite bem o frango, pingue sempre um pouco de água para não ficar duro, depois desfie e reserve. Na mesma panela que fez o frango frite a linguiça e reserve também. Refogue o alho em uma colher de gordura e coloque o extrato de tomate, faça um molho grosso. A c r e s c e n t e : f ra n g o, l i n g u i c a , azeitona, palmito, cheiro verde, milho e o caldo de galinha. Cozinhe tudo, acrescente a maisena dissolvida no leite. Ao engrossar, desligue. Abra a metade da massa numa forma, coloque o recheio, distribua os cubos da mussarela e os ovos cortados. Cubra a massa com o restante. Pincele com ovo batido. Dicas: 1- Sirva quente com pimenta. 2- Use outros recheios.


Claustrofobia

“A noite acendeu as estrelas porque tinha medo da própria escuridão.”

Foto: Flávio Medeiros

Mário Quintana


Claustrofobia

A claustrofobia é uma fobia, ou seja, um medo exagerado diante de uma situação. É um tipo de transtorno psicológico em que a pessoa não consegue permanecer muito tempo em ambientes fechados com pouca circulação de ar, como nos elevadores, trens lotados, ônibus ou salas fechadas, por exemplo. Essa doença pode atingir crianças, jovens, adultos ou idosos, sem distinção da classe social e deve ser tratada com medicação e psicoterapia. Sintomas de claustrofobia Os sintomas da claustrofobia são: - Ansiedade generalizada; - Sentimento de medo; - Sudorese, taquicardia e boca seca. Basicamente o indivíduo acredita que as paredes estão se movendo, o teto está baixando, o espaço diminuindo e então começam a aparecer os sintomas físicos acima citados. Tr a t a m e n t o p a r a claustrofobia - Pode ser feito através de sessões de psicoterapia que por vezes pode estar associada a toma de medicamentos ansiolíticos e antidepressivos que podem ajudar a diminuir os sintomas da doença e o risco de desenvolvimento de uma depressão, já que é hábito destes indivíduos isolarem-se do mundo em locais que eles acham ser seguros como o próprio quarto.

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O tratamento é demorado, mas alcança bons resultados, e por isso a claustrofobia tem controle, que só será alcançado quando o tratamento for seguido corretamente. Ta n t o o c l a u s t r o f ó b i c o quanto seus familiares devem aprender a aceitar esta realidade, antes de tentar transformá-la. Só assim será possível eliminar de vez estes incômodos efeitos do cotidiano muitas vezes massacrante da nossa civilização. O autoconhecimento e a compreensão de si mesmo podem ajudar o paciente a se libertar desta e de outras fobias. Entrevista - por Renata Passeri Renata Passeri - O que foi a Corrida de Orientação pra você? Thaís Carmona - Minha primeira experiência em que viajei sozinha sem meus familiares e que apresentei meu primeiro quadro de fobia por lugares fechados. RP - Qual o maior desafio encontrado? TC - Ter conseguido suportar ficar dentro do ônibus até o final da viagem.


RP - Qual foi a sua motivação para superar esse desafio? TC - A paciência e atenção de alguns educadores e a consciência de que perderia muitas atividades legais com as minhas amigas caso não fosse. RP - Teve algum educador que te ajudou nessa superação? TC - Teve sim. A Ana Claudia. O Cristyano e a Michelle. A confiança que eles me passaram e a atenção que tiveram com o meu problema me deixou mais segura. RP - Faça uma análise sobre você. Quais os fatores ligados a sua personalidade que podem contribuir para desencadear fobia? TC - Acho que sou uma pessoa bastante determinada e o que eu tiver que fazer para ajudar a mim mesma, nesse meu problema vou fazer. RP - Depois dessa experiência, você participará novamente de uma atividade como a Corrida de Orientação? TC - Sim. Porque embora eu tenha passado por esse problema, achei a viagem inesquecível voltei com vários amigos novos.


Claustrofobia

Curiosidades Fobias mais comuns: - Acrofobia – Medo de altura. A acrofobia pode ser perigosa, pois quem sofre com isso pode ter ataques de pânico e não conseguir sair do lugar alto. É comum entre os alinistas. - Agorafobia – É o medo de estar em espaços abertos ou na multidão. Muitas vezes a agorafobia é uma sequela do transtorno do pânico. O agorafóbico sente medo de não poder sair do meio da multidão e não da multidão em si. - Motefobia – Medo de borboletas ou mariposas. Não é um medo real, pois a borboleta é um ser inofensivo. O problema está no sentimento ruim ao ver este bicho. - Escotofobia – Medo do escuro. A escotofobia é geralmente originada de traumas da infância. Ou seja, luzes acesas sempre! Fobias esquisitas: - Filemafobia: Medo de beijar. Quem tem esta fobia sente nojo e medo de beijar, chegando a ficar tremulo e com a boa seca. - Anatidaefobia: Medo de ser observado por patos. Sim, é estranhíssimo. Este termo foi inventado a partir de uma invenção fictícia do autor Gary Larson. - Caetofobia: Medo dos pêlos. O caetofóbico não pode enxergar pessoas com cabelos longos e volumosos. · Hexacosioihexecontahexafobia – Medo do número 666. Este temor está relacionado com a crença no Número da Besta e suas

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implicações. O ex-presidente dos Estados Unidos, Ronald Regan e sua esposa Nancy sofrem coma Hexacosioihexecontahexafobia e mudaram o número de sua casa de 666 para 668. · Coulrofobia – Medo de palhaços. É comum entre crianças e adolescentes, mas também acomete adultos. Ao se depararem com um palhaço, quem sofre desta fobia fica em pânico, suando e sem fôlego. Alguns personagens da ficção são coulrofóbicos como Billy (As Terríveis Aventuras de Billy e Mandy), Kraemer (da série Seinfeld) e Cory (As Visões de Raven). · Geliofobia - Medo de rir. Piadas, circos, programas humorísticos estão fora do roteiro do geliofóbico. Famosos fóbicos: Os atores Johnny Deep, Daniel Radcliff e o rapper Diddy têm fobia de palhaços. O cineasta Woody Allen é o campeão em fobias, veja só: luz do sol, cores gritantes, cachorros, crianças, veado, altura, lugares fechados e câncer. Ufa! Quantas fobias! A cantora Madonna tem pavor de trovões. A atriz Pamela Anderson não pode ver seu reflexo em lugar algum. Ela odeia espelhos e qualquer coisa que mostre sua imagem. A modelo Tyra Banks odeia golfinhos. Ela sofre desta fobia desde os oito anos de idade.





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