ISBD consolidada: Esquema & Pontuação: Apostila de Aula

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ISBD consolidada: Esquema & Pontuação: Apostila de Aula Disciplina CBD0215/216- Representação Descritiva

Prof. Dr. Fernando Modesto

SP, 2019


Sumário Introdução................................................................................. 3 Apostila Didática – ISBD consolidada: finalidade ..................... 6 A.

Capítulo Geral ................................................................ 7

A.2. Tratamento dos Recursos ................................................... 9 A.3. Esquema da ISBD e Pontuação ........................................ 18 A.3.1 Esquema da ISBD...................................................... 18 A.3.2 Pontuação .................................................................. 19 ÁREAS DA ISBD Consolidada .............................................. 25 0 – Área de forma do conteúdo [0.1] e de tipo de mídia [0.2] ........................................................................................... 25 Instrução de pontuação para área 0 ...................................... 38 Exemplos de Aplicação da Pontuação da Área 0 ................. 40 1 – Área de Título e Indicação de Responsabilidade ................ 42 Fontes prescritas.................................................................. 42 Exemplo de pontuação da Área 1 ........................................ 43 2 – Área de Edição .................................................................. 45


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Exemplo de pontuação da Área 2 ........................................ 46 3 – Área específica de material ou tipo de recurso ................... 47 Exemplos de pontuação Área 3 ........................................... 48 Fontes prescritas.................................................................. 49 Para recursos impressos textuais e de música anotada.......... 49 Exemplos de pontuação Área 4 ........................................... 51 5 – Área de Descrição do Material .......................................... 52 Fonte prescrita..................................................................... 52 Exemplo de pontuação Área 5 ............................................. 53 6 – Área de Série e Recurso Monográfico Multiparte .............. 54 Fontes prescritas: ................................................................ 55 Exemplos de pontuação Área 6 ........................................... 57 7. Área de notas ...................................................................... 58 Fonte prescrita..................................................................... 59 8. Área do Identificador do Recursos e Condições de Disponibilidade ....................................................................... 61 Exemplo de pontuação Área 8 ............................................. 62 1


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Apêndice A: Descrição em vários níveis ................................. 63 Apêndice B: Registros Bi-direcionais ...................................... 63 Apêndice C: Bibliográfica ....................................................... 64 Apêndice D: Abreviaturas ....................................................... 64 Apêndice E: Glossário ............................................................ 64 Lista de Elementos ISBD e Número das Regras ...................... 65 Relação entre ISBD e FRBR ................................................... 70 História ............................................................................... 72 Revisão 1980-2000 ............................................................. 74 Revisão 2000-2006 ............................................................. 76 Edição preliminar consolidada (2007) ................................. 77 Edição consolidada (2011) .................................................. 79


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Introdução A ISBD objetiva estabelecer critérios para que uma catalogação

descritiva,

compatível

com

os

padrões

internacionais, possa ser desenvolvida com a finalidade de possibilitar melhor intercâmbio de registos bibliográficos entre as agências bibliográficas. Por meio da especificação dos elementos que constituem a descrição bibliográfica e a sua ordem de apresentação, bem como por meio da pontuação com a qual os elementos descritivos devem ser separados. Neste aspecto, procura responder à três objetivos: ▪

Viabilizar o intercâmbio de registos oriundos de diferentes fontes, de maneira que os registos criados por uma determinada agência bibliográfica possam ser integrados nos catálogos de qualquer outra agência;

Auxiliar na interpretação de registos ultrapassando as barreiras

linguísticas,

de forma que

os registos

produzidos por utilizadores de uma língua sejam interpretados por utilizadores de outras línguas; 3


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Realçar a interoperacionalidade com outros padrões de sistemas.

Ainda que desenvolvimento da ISBD, originariamente, decorra das necessidades e oportunidades dadas pela automação do controle bibliográfico, a Norma é independente de qualquer formato específico da informação. Além de útil e aplicável para a descrição bibliográfica de qualquer tipo de recurso e em todo o tipo de catálogos, sejam catálogos de acesso público em linha (OPAC), ou catálogos menos avançados tecnologicamente.

A Declaração dos Princípios Internacionais de Catalogação (ICP), as séries de Encontros de Especialistas em catalogação promovido pela IFLA-ICP, e destinados ao desenvolvimento de um Código de Catalogação Internacional por regiões geográficas no mundo, reconhece que a ISBD é a norma aceita por inúmeros países e sobre a qual se deve basear a parte descritiva do registo bibliográfico dentro da comunidade biblioteconômica.

Em 2009, IFLA publica a nova ICP na qual a quinta seção desses princípios, que substituem e ampliaram os Princípios de Paris de 1961, encontra-se dedicada à descrição bibliográfica, e


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onde se estabelecem que os dados descritivos devem se basear em uma norma acordada internacionalmente. A ISBD é identificada como o padrão para a comunidade bibliotecária, pois a ICP não está destinada apenas para as bibliotecas, mas também aos arquivos, museus e outras comunidades de informação (ISBD,2011). Ademais, o desenvolvimento dessa Norma foi motivado pela ampliação do controle bibliográficos, assim como pela necessidade econômica de compartilhar os registros da catalogação. A ISBD continua sendo útil e aplicável para a descrição bibliográfica de todo o tipo de recursos publicados em qualquer tipo de catálogo, seja ele manual ou automatizado. Toda agência bibliográfica que utiliza de um código de catalogação nacional ou multinacional e que podem aplicar esta norma aprovada internacionalmente, de forma mais conveniente em seu catálogo. (ISBD,2011).

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Apostila Didática – ISBD consolidada: finalidade A apostila didática apresenta um enfoque geral sobre a estrutura da Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada, bem como lista os principais usos das pontuações prescritas pela ISBD. A finalidade é o de apoiar a introdução dos estudantes de Biblioteconomia e a atualização dos profissionais bibliotecários na compreensão e uso inicial da Norma. A apostila encontra-se em constante atualização e adequação dos conteúdos destacados, bem como não substitui a consulta da edição completa da ISBD consolidada. Este material está baseado na edição em espanhol, editado pela IFLA, e traduzida, em 2013 por Elena Escolano Rodriguez.


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A. Capítulo Geral A.1.1. Alcance: ISBD específica os requisitos para descrição e identificação dos recursos publicados que podem se constituir em coleções de bibliotecas. Determina os elementos de dados que se registram ou se transcrevem em uma ordem específica, como base da descrição dos recursos que se cataloga, e emprega pontuação prescrita como meio de reconhecimento e visualização

dos

elementos

de

dados,

tornando-os

compreensíveis independentemente da língua de descrição. Espera-se que as agências bibliográficas ou comitês nacionais ou internacionais responsáveis pela organização de códigos de catalogação façam uso da ISBD como base de suas normas de descrição. A.1.2.

Objetivo:

Basicamente,

proporcionar

especificações para uma catalogação descritiva compatível em termos mundial,

com vistas a facilitar

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o intercâmbio


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internacional

de

registros

bibliográficos

entre

agências

bibliográficas. A.1.3. Uso: Proporciona as especificações necessárias para dar cabo ao máximo da quantidade de informação descritiva requerida pelas distintas atividades bibliográficas e, por conseguinte, inclui elementos essenciais para uma ou várias das atividades mencionadas, porém não necessariamente para todas elas. É esperado que as agências bibliográficas nacionais assumam a responsabilidade de criar o registro definitivo para cada recurso publicado em seu país. Recomenda-se que as descrições

preparadas

contenham

todos

os

elementos

obrigatórios estabelecidos na ISBD, na medida em que a informação seja aplicável ao recurso bibliográfico que se descreve. Recomenda-se que as bibliotecas que compartilhem dados bibliográficos entre si sigam assim as mesmas práticas.


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A.2. Tratamento dos Recursos A.2.1. Objeto da Descrição Bibliográfica: Na criação de uma descrição se utiliza um conjunto de recursos que têm as mesmas características tanto em relação ao conteúdo intelectual, como em relação ao formato físico, quer dizer, uma edição. Se pode identificar uma edição por uma indicação de edição no recurso ou pela informação proporcionada pelo editor. Uma diferença importante em qualquer dos elementos entre dois recursos, indica que então envolvidas diferentes edições e, por tanto, se requer descrições separadas. Os recursos podem ser publicados em uma única parte ou em multiparte, finitos ou destinados a serem finitos, ou com a intenção de ser continuados no tempo e podem ser emitidos em um dado momento ou em períodos sucessivos. Um recurso de uma única parte é um recurso publicado como única unidade física.

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Os recursos multipartes são catalogados utilizado uma descrição em vários níveis (apêndice A da ISBD) ou uma descrição de todo o recurso em um só nível. Em determinadas situações as partes contidas, em um recurso multiparte, podem ser descritas, também, separadamente como recursos em uma única parte. Os recursos continuados referem-se às publicações seriadas ou recursos integráveis. Também se catalogam com os estabelecidos para os recursos continuados, os recursos editados em fascículos ou partes sucessivas que têm numeração e que compartilham outras características com uma publicação seriada (exemplo: a frequência no título), porém cuja duração é limitada (exemplo: boletim ou anais de um evento), se catalogam empregando as mesmas especificações que as utilizam para os recursos continuados. Ademais, os recursos integráveis finitos (como o sítio Web de uma campanha política) também são catalogados utilizando estas especificações. Os recursos monográficos antigos podem ser descritos separados não só para as edições, mas também para as emissões, impressões e estados dos recursos monográficos antigos. A ISBD não fornece previsão para situações nas quais não há


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prova clara sobre a extensão prevista para um recurso ou nas situações em que se cataloga um exemplar incompleto sem a ajuda de uma descrição bibliográfica do recurso. Sempre que possível, se deve localizar a descrição de um exemplar completo. Os recursos eletrônicos [A.2.2] tratados na ISBD de duas formas distintas, dependendo do modo de seu acesso: direto ou remoto. No recurso de acesso direto é entendido que se pode descrever seu suporte físico. Refere-se ao suporte (exemplo: disco/disquete, cassete, cartucho etc.) que deve ser inserido em um computador ou em um dispositivo periférico conectado a um computador. No recurso de acesso remoto se entende que não é possível manipular nenhum suporte físico; somente se pode proporcionar acesso médio de um dispositivo eletrônico, já seja conectado a uma rede ou mediante o uso de recursos armazenados em um servidor ou outro dispositivo de armazenamento. Se for considerado como recursos publicados todos os recursos eletrônicos de acesso remoto. Os recursos publicados em múltiplos formatos [A.2.3], quando um recurso se publica em tipos de suportes 11


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físicos diferentes, ou em diferentes meios de saída, se descreve em um registro bibliográfico independente cada um dos diferentes suportes físicos ou meio de saída. Os recursos multimídia [A.2.4] para sua descrição, ver 5.1.2 (ISBD). As reproduções [A.2.5], ao descrever um fac-símile ou outra reprodução fotográfica ou digitalizada, se dá a informação bibliográfica referente à reprodução em todas as áreas de descrição, exceto a área 3 para publicações seriadas. A informação relativa ao original se dá na área 7 (ver 7.2.4.2). Para as mudanças que precisam de uma nova descrição (recursos continuados) – [A.2.6] apresenta-se as seguintes instruções: A.2.6.1. Mudanças maiores no título propriamente dito (Título principal) de publicações seriadas. Caso necessário uma nova descrição nos casos em que haja uma mudança maior no título propriamente dito. São considerados mudanças maiores o seguinte:


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a) Para língua e escrituras que dividem o texto em palavras os acréscimos, supressão, mudança ou reordenação de qualquer das cinco primeiras palavras do título (ou das seis primeiras, se o título começa pelo artigo), exceto como indica em outra seção a Norma (ver A.2.7). b) Uma adição, supressão ou mudança no título propriamente dito se altera o sentido do título ou indica uma cobertura temática diferente. c) Altera uma entidade corporativa citada em qualquer parte do título, exceto do indicado mais adiante (ver A.2.7.1).

A.2.6.2. Outras mudanças maiores em publicações seriadas. Se necessário uma nova descrição também nos seguintes casos, inclusive se o título continua igual: a) Quando o título principal é um título genérico e altera o nome da entidade corporativa da edição ou quando a publicação seriada passa a ser editada por uma entidade diferente (entretanto, ver A.2.7.1(e) para mudanças menores no nome da entidade que não requer uma nova descrição. b) Quando altera a indicação da edição e ela indica uma mudança significativa no alcance ou cobertura da publicação seriada. c) Quando muda o meio físico. d) Quando um título até então dependente se converte em independente. 13


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e) Quando uma publicação seriada é acumulativa e as acumulações levam numeração separada aos fascículos não acumulativos. f) Quando uma publicação seriada é o resultado da fusão de duas ou mais publicações seriadas. g) Quando duas ou mais publicações seriadas são o resultado da cisão de outra. A.2.6.3. Mudanças maiores nos recursos integráveis. Se necessário uma nova descrição nos seguintes casos: a) Quando muda a indicação da edição, apontando uma mudança significativa no alcance ou cobertura do recurso. b) Quando muda o meio físico. c) Quando um recurso é o resultado da fusão de dois ou mais recursos. d) Quando dois ou mais recursos são o resultado da cisão de outro. A.2.7. Mudanças que não precisam de uma nova descrição (Recursos Continuados): A.2.7.1. Mudanças menores no título propriamente dito de uma publicação seriada. Não é necessária uma nova descrição no caso em que ocorram alterações menores no título de uma publicação seriada. Em geral, se tem lugar uma mudança


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menor se indicado um novo título na área 7 (ver 7.1.1.4.1). Em caso de dúvida, considera-se que a alteração é menor. São considerados mudanças menores os seguintes: 1) A alteração na responsabilidade de uma ou mais palavras, por exemplo: uma mudança na ortografia. 2) Signos, símbolos (ex. &) ou palavras abreviadas frente a sua nomenclatura. 3) Números arábicos frente aos números romanos 4) Número ou data frente sua forma escrita. 5) Palavras com hífen frente às palavras sem hífen. 6) Composto de uma palavra frente a compostos de duas palavras, tendo ou não hífen. 7) Alteração em um acrônimo ou sigla frente a sua forma escrita (ver 1.1.3.3; e 1.1.4.1.1). 8) Alteração na inflexão de uma palavra, por exemplo, de singular para plural. 9) O acréscimo, supressão ou alteração de artigos, preposição e conjugações em qualquer lugar do título. 10) A alteração que afeta o nome da mesma entidade corporativa e aos elementos de sua estrutura hierárquica ou a sua conexão gramatical em qualquer lugar do título (exemplo: o acréscimo, supressão ou reordenação do nome da entidade corporativa ou a substituição de uma forma variante, incluída a abreviação). 15


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11) O acréscimo, supressão ou mudança na pontuação em qualquer lugar do título, incluindo siglas e letras separadas mediante pontuação frente às que carecem dela. 12) Alterações que afetam a ordem do título quando na fonte de informação prescrita aparece o título em mais de uma língua, sempre que o título considerado título propriamente dito siga aparecendo como título paralelo. 13) Alteração que suponha o acréscimo, supressão ou mudança de palavras em qualquer lugar do título que vinculem o título com a numeração. 14) Dois ou mais títulos propriamente ditos que se sucedem de acordo a um padrão estabelecido nos distintos fascículos de uma publicação seriada. 15) O acréscimo, supressão ou mudança na ordem das palavras listadas em qualquer lugar do título, sempre que não decorra de mudança significativa na cobertura temática. 16) O acréscimo ou supressão em qualquer lugar do título de palavras que indicam o tipo de recurso, como revista, periódico, boletim ou seu equivalente em outras línguas (entretanto, ver A.2.6.1 para mudanças de uma destas palavras para outras nas cinco primeiras palavras do título).


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A.2.7.2. Mudanças menores dos Recursos Integráveis. Qualquer outra mudança na informação registrada na descrição de um mesmo recurso integrável, a exceção das mudanças indicadas em A.2.6.3, não dá lugar a uma nova descrição, há não ser que está mudança reflita a nova informação.

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A.3. Esquema da ISBD e Pontuação A.3.1 Esquema da ISBD O seguinte esquema apresenta os principais usos da pontuação prescrita. O presente esquema os números da área e os termos “primeira indicação...”, “seguinte indicação...” e similares apontam a ordem pela qual se dá estas menções na descrição e não têm nenhuma outra conotação. É indicado os elementos que são obrigatórios para toda a descrição da ISBD com “O” na coluna do estado de obrigatoriedade; os elementos que são obrigatórios se a informação está disponível ou se for aplicável ao recurso que se descreve indicado com “OA". Os elementos que são repetitivos se indicam com “R” na respectiva coluna. A maioria dos elementos podem ser acompanhados de elementos equivalentes em outras línguas ou escritos. Para a pontuação dos elementos equivalentes, ver A.3.2.9. A presente apostila, segue na ordem das áreas da ISBD, acompanhada com uma quando contendo a pontuação, a


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nomenclatura da regra, sua obrigatoriedade e respectiva ocorrência de uso repetitivo.

A.3.2 Pontuação. Cada elemento da descrição é precedido da pontuação prescrita para a área ou dentro da área do elemento. Omite-se a pontuação prescrita que precede ao elemento quando essa é a primeira da área. A pontuação prescrita está precedida e seguida por um espaço (um só espaço de teclado), a exceção da vírgula ( , ) e do ponto ( . ), que são unicamente seguidos de um espaço. A inclusão de outra pontuação ou do espaço que precede ou segue a citada pontuação segue a descrição da agência catalogadora. Cada área da descrição (A.3.2.3), a exceção da área 1, é precedida do ponto, espaço, travessão, espaço ( . -- ), exceto se a área aparece claramente separada da que a precede mediante 19


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parágrafo, em cujo caso o ponto, espaço, travessão, espaço pode-se substituir por um ponto ( . ) ao final da área precedente. Para detalhamento sobre pontuação (ver A.3.2 ISBD).


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A.4. Fontes de informação.

A.4.1. Bases de descrição.

A totalidade do recurso é a base da descrição para todo os tipos de materiais. Ao decidir qual é a base da descrição, a unidade bibliográfica a ser descrita, é necessário considerar:

Recursos monográficos em uma única parte: o conjunto do recurso.

Recursos monográficos multiparte: uma fonte que identifique o recurso completo, se for preferível uma fonte de 21


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informação aplicada à totalidade do recurso, mas se não houver essa fonte, selecionar a fonte do primeiro fascículo ou parte, ou na sua ausência a fonte de informação do fascículo mais antigo disponível. Para uma descrição analítica da parte (ver recursos monográficos em uma só parte).

Publicações seriadas: o primeiro fascículo ou parte ou, em ausência desse, o fascículo mais antigo disponível. Para publicações seriadas numeradas, o primeiro fascículo ou parte que tenha a menor designação numérica ou a descrição cronológica mais antiga. Para publicações seriadas sem numeração, o primeiro fascículo ou parte com data de publicação mais antiga. Como norma geral, se prefere o primeiro fascículo ou parte (ou o mais antigo disponível) frente a sua fonte associada ao recurso em sua totalidade ou em conjunto de mais de um fascículo ou parte.


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Área 0. Forma do conteúdo e tipo de mídia 1. Título e Indicação de Responsabilidade 2. Edição 3. Material ou tipo específico do recurso

4. Publicação, produção, distribuição: lugar e editor, produtor, distribuidor. Lugar e fabricante Data 5. Descrição do material 6. Série e recursos monográficos multipartes 7. Notas 8. Identificador do recurso e condições de disponibilidade

Fonte da descrição - Todos os fascículos ou partes. - Primeiro fascículo ou parte (ou o mais antigo disponível) - Primeiro fascículo ou parte (ou o mais antigo disponível) - Todos os fascículos ou partes - Para numeração (Publicações seriadas), primeiro e último fascículo de cada sistema ou sequência. - Primeiro fascículo ou parte (ou o mais antigo disponível) - Primeiro fascículo ou parte (ou o mais antigo disponível) - Primeiro fascículo ou parte (ou o mais antigo disponível) - Todos os fascículos ou partes. - Todos os fascículos ou partes. - Todos os fascículos ou partes e qualquer outra fonte. -Todos os fascículos ou partes e qualquer outra fonte.

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Recursos integráveis: a interação atual, salvo para a data de comercialização da publicação.

Área 0.Forma do conteúdo e tipo de mídia 1. Título e Indicação de Responsabilidade 2. Edição 3. Material ou tipo específico do recurso 4. Publicação, produção, distribuição: lugar e editor, produtor, distribuidor e etc. Lugar e fabricante Datas 5. Descrição do material 6. Série e recursos monográficos multipartes 7. Notas 8. Identificador do recurso e condições de disponibilidade

Fonte da informação - Interação atual. - Interação atual. - Interação atual. - Todas as interações - Numeração (publicação seriadas) : não se utiliza. - Interação atual. - Interação atual. - Primeira e/ou última interação. - Interação atual. - Interação atual. - Todas as interações e qualquer outra fonte. - Todas as interações e qualquer outra fonte.

A.4.2 Fontes de informação preferidas A seleção da fonte de informação preferida varia em função do tipo de material, mas existem critérios gerais.


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ÁREAS DA ISBD Consolidada 0 – Área de forma do conteúdo [0.1] e de tipo de mídia [0.2] O propósito da área 0 de forma do conteúdo e do tipo de mídia é indicar logo no início do registro bibliográfico a forma ou formas fundamentais em que se expressa o conteúdo de um recurso descrito, e o tipo ou os tipos de suportes utilizados para a transmissão desse conteúdo, com a finalidade de auxiliar os usuários do catálogo na identificação e seleção dos recursos adequados às suas necessidades.

0.1 Forma do Conteúdo: uma categoria que reflete as formas fundamentais pelas quais se expressa o conteúdo de um recurso. O termo ou termos é retirado de uma lista determinada,

no

idioma

escolhido

pela

agência

catalogadora. Recursos de conteúdo misto, onde não há 25


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parte predominante (quer dizer, todas as partes são igualmente proeminentes ou importantes), se registram, na ordem alfabética, tantos termos quantos sejam aplicáveis para o recurso que está sendo descrito. Excepcionalmente, se pode adotar o termo "múltiplas formas do conteúdo" para os recursos que incluam conteúdo misto no qual são aplicáveis três ou mais formas. Para as obras de conteúdo misto, na qual uma parte do recurso é predominante e outro conteúdo é considerado mínimo (Ex. um livro impresso com algumas tantas ilustrações, porém não o suficiente para que seja considerado predominante; a gravação de uma ópera com algo de palavra falada) se omitem as formas de conteúdo que não são predominantes. Em suma, especifica uso da forma de conteúdo expressa pelo recurso, de uso obrigatório na descrição. A adoção do termo ou termos é extraída da lista, no idioma e grafia escolhida pela agência catalogadora. No caso de recursos que mesclam os conteúdos sem haver um predominante, registra-se na ordem alfabética todos os termos que sejam aplicáveis para o recurso.


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Lista dos Termos da Forma de Conteúdo, Definição e

Alcance: Conjunto dados

Imagem

Movimento

Múltiplas formas de conteúdo Música

de Conteúdo expresso por dados codificados digitalmente para processo em computador. Exemplo inclui dados numéricos, ambientais, etc., utilizados por softwares para cálculo de porcentagem, correlações, etc., ou para produzir modelos, etc. Normalmente não se apresentam na sua forma pura. Exclui-se gravações digitais de música [ver música], a língua [ver palavra falada], sons [ver áudios], imagens reproduzidas por computador [ver imagem] e texto [ver texto]. Conteúdo expresso por meio de linhas, formas, sombras, etc.; uma imagem pode ser fixa ou em movimento, em duas ou três dimensões. Exemplos incluem reproduções de artes, mapas, mapas em alto relevo, fotografias, imagens de teledetecção, estereográficas, películas e litografias. Conteúdo expresso por meio do movimento, ou seja, o ato ou processo de mudança na posição de um objeto ou pessoa. Exemplos incluem anotação da dança encenada ou coreografia, se exclui as imagens em movimento tais como filmes [ver imagem] Conteúdo misto no qual se aplicam três ou mais formas. Conteúdo expresso por faixas ou sons ordenados em sequências, em combinação e em relações temporais para produzir uma composição. A

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Objeto

Palavra falada

Programa

Som

música pode ser escrita (anotada), interpretada ou gravada em formatos analógico ou digital, como sons vocais, instrumentais ou mecânicos com ritmo, melodia ou harmonia. Exemplos incluí música escrita, como as partituras ou partes e a música gravada, como concertos, óperas e gravações de estúdio. Conteúdo expresso por meio de entidades de origem natural ou artefatos criados a mão ou fabricados a máquina. Também conhecidos como estruturas tridimensionais ou realia, como exemplos de artefatos inclui esculturas, modelos, jogos, moedas, brinquedos, edifícios, utensílios, roupa, objetos culturais e outros artigos. As entidades de origem natural são, entre outras, fósseis, rochas, insetos, amostras biológicas em diapositivos, etc. Nos objetos cartográficos inclui globos, modelos em relevo e as secções transversais destinadas a se ver de lado na forma tridimensional, porém mapas em alto relevo [ver imagem]. Conteúdo expresso por meio do som da voz humana. Exemplo inclui áudio-livro, emissões de rádio, gravações da história oral e gravações em áudio de obras, sejam gravações em formato analógico ou digital. Conteúdo expresso por instruções codificadas digitalmente para processo e interpretação em computador. Exemplo inclui sistemas operacionais, aplicações de software, etc. Conteúdo expresso por meio de sons de animais, aves, ruídos de origem natural, ou sons simulados pela voz humana ou meio digital (ou analógico). Exemplo inclui gravações de cantos de aves, propaganda de animais e efeitos de som, porém


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Texto

Outras formas do conteúdo

exclui a música gravada [ver música] e gravações de voz humana [ver palavra falada]. Conteúdo expresso por palavras, símbolos e números escritos. Exemplos incluem livros (impressos ou eletrônicos), correspondência, bases de dados de revistas e periódicos microfilmados. Se nenhum termo citado é aplicável ao conteúdo do recurso descrito, adotar este termo.

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0.1.1 Qualificação do Conteúdo: É possível expandir uma categoria de Forma do Conteúdo usando uma ou mais subcategorias qualificadas de conteúdos que seja aplicável ao recurso descrito. As qualificações do conteúdo especificam o tipo, a presença ou ausência de movimento, dimensão e natureza sensorial do recurso descrito. É fornecido termos extraídos da lista, dados na língua e escrita escolhida pela agência de catalogação. São utilizados tantos termos quanto sejam apropriados para ampliar ou esclarecer a categoria correspondente da forma de conteúdo. As qualificações são dadas quantas sejam as diferentes possibilidades de opções para uma determinada forma de conteúdo, por exemplo:

Texto (visual) ou texto (táctil); Imagem (fixa, tridimensional)

bidimensional)

ou

imagem

(fixa;


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0.1.1.2 Especificação do Tipo de Qualificação do

Conteúdo

Cartográfico

Conteúdo que representa a totalidade ou parte da Terra ou de qualquer corpo celeste em qualquer escala. Inclui mapas, atlas, globos, modelos em relevo, etc.

Anotado

Conteúdo expresso por meio de um sistema de anotação com objetivos artísticos (exemplo: a música, a dança, encenação) destinado a ser percebido visualmente.

Interpretado

Conteúdo expresso na forma audível ou visível, em um dado momento, e gravado em um recurso. Incluí gravações de interpretações de música ou movimento, música gerada por computador, etc.

0.1.1.3 Especificação do movimento: (uso exclusivo com a forma do conteúdo "imagem"). A forma do conteúdo imagem é qualificada para mostrar a percepção da presença ou ausência do movimento no conteúdo da imagem de um recurso.

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Em movimento

Conteúdo de imagem percebida em movimento, geralmente por meio de uma sucessão de rápidas imagens.

Fixa

Conteúdo de imagem percebida como estática.

0.1.1.4 Especificação da Dimensão: (uso exclusivo com a Forma do conteúdo "imagem"). A forma do conteúdo imagem se qualifica para mostrar o número das dimensões espaciais no qual pretende que seja percebido o conteúdo da imagem de um recurso.

Bidimensional

Conteúdo de imagem percebida em duas dimensões.

Tridimensional

Conteúdo de imagem percebida em três dimensões.


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0.1.1.5 Especificação Sensorial: Refere-se ao sentido humano por meio do qual se pretende seja percebido o conteúdo de um recurso tal e como se pública.

Auditivo

Conteúdo audição.

percebido

Gustativo

Conteúdo percebido por meio do paladar.

Olfativo

Conteúdo percebido por meio do olfato.

Tátil

Conteúdo tato/toque.

Visual

Conteúdo percebido por meio da visão.

percebido

por

por

meio

meio

da

do

0.2 Tipo de Mídia: A categoria indica o tipo ou tipos de suportes utilizados para transmitir o conteúdo do recurso. Reflete, em geral, o formato da mídia de armazenamento e alojamento de um suporte em combinação com o tipo de

dispositivo

de

intermediação

necessária

para

representar, ver, colocar em funcionamento, etc., o conteúdo de um recurso. Se há um ou vários termos da lista, no idioma e escritura escolhida pela agência 33


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catalográfica. Para as obras de mídia misto onde não há parte predominante do recurso (quer dizer, todas as partes são igualmente proeminentes ou importantes), se registram tantos termos quantos sejam aplicáveis ao recurso que se descreve. Excepcionalmente, se pode adotar o termo "múltiplas mídias" para os recursos que incluam mídias mistas nos que são aplicáveis três ou mais tipos de mídias. Para as obras de mídia mista, onde uma parte do recurso é predominante e outros tipos de mídias que se consideram mínima ou incidental, se omitem os tipos de mídia que não são predominantes. Se não se requer nenhum dispositivo de mediação para utilizar ou perceber o recurso, se registra o termo "sem mediação".


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(Lista) Termos dos Tipos de Mídia – Definição e

Abrangência Áudio

Para recursos acessíveis mediante reprodutor de áudio. Mídias utilizadas no armazenamento de som gravado, projetado para uso com dispositivo de reprodução, como: toca-discos, reprodutor de cassete: CD, MP3 ou iPod. Inclui as mídias utilizadas no armazenamento de som codificado na forma digital ou analógica.

Eletrônico

Para recursos acessíveis mediante computador. Mídia utilizada na armazenagem de arquivos eletrônicos, projetados para uso com computadores. Inclui as mídias que são acessadas remotamente por meio de servidores de arquivos, bem como mídias de acesso direto, exemplo: fitas e discos de computador.

Estereográfico

Para recursos acessíveis por um visor estereográfico. Mídia utilizada na armazenagem de pares de imagens fixas, projetada para uso com dispositivo como um estereoscópio ou visor estereográfico para gerar efeito tridimensional.

Microforma

Para recursos acessíveis por aparelho leitor de microformas. Mídia utilizada na armazenagem de imagens reduzidas, não legível a olho humano e projetado para uso com dispositivo de leitura de microfilme ou microficha. Inclui mídias micrográficas transparentes como os opacos.

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Microscópico

Para recursos acessíveis por microscópio. Mídia utilizada para armazenar objetos diminutos, projetado para uso com dispositivo como o microscópio para revelar detalhes invisíveis ao simples olhar.

Múltiplas mídias

Para os recursos que compreendem mídias mistas na qual se aplicam três ou mais tipos de mídias.

Projetado

Para recursos acessíveis mediante projetor. Mídias utilizadas para o armazenamento de imagens fixas ou em movimento, projetada para uso com dispositivo de projeção como um projetor de película cinematográfica, projetor de diapositivo ou retroprojetor. Inclui as mídias projetadas tanto para imagens bidimensionais e tridimensionais.

Vídeo

Para recursos acessíveis com um reprodutor de vídeo. Mídia utilizada para armazenagem de imagens fixas ou em movimento, projetada para uso com um dispositivo de reprodução como um aparelho de reprodução de fitas de vídeo ou de DVD. Inclui as mídias utilizadas para a armazenagem de imagens codificadas digitalmente e imagens analógicas.

Outras mídias

Utiliza-se o termo “outras mídias” se nenhum dos termos citados anteriormente for aplicável ao tipo de suporte e dispositivo de intermediação necessário para transmitir, usar ou perceber o conteúdo dos recursos descritos.

Sem mediação

Para os recursos em que não é necessário nenhum dispositivo de mediação.


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Tabela Síntese da Área 0 Pontuação

Elemento

Estado de Obrigatoriedade

Repetível

Forma do Conteúdo [0.1]

O

R

.

Forma seguinte do conteúdo no mesmo tipo de mídia

R

+

Forma seguinte do conteúdo em diferente tipo de mídia

R

()

Qualificação do conteúdo [0.1.1]

;

OA

Qualificação seguinte do conteúdo

R

37


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Tipo de mídia [0.2]

:

O

Instrução de pontuação para área 0: A

Termos de qualificação do conteúdo se colocam entre parênteses logos após os termos da forma do conteúdo

() B

C D

E

Quando se aplicam diferentes termos qualificativos do conteúdo a uma forma do conteúdo, cada termos qualificativo de conteúdo subsequente é precedido por um espaço, ponto e vírgula, espaço ( ; ) O termo tipo de mídia é precedido por um espaço, dois pontos e espaço : Quando um tipo de mídia contém diferentes formas de conteúdo, cada termo de forma do conteúdo que segue ao primeiro vai precedido de um ponto e espaço ( . ) Quando o recurso é composto de diferentes tipos de mídias e contém formas de conteúdo distintas, cada indicação subsequente de forma do conteúdo : tipo de mídia é precedido por um espaço, o símbolo mais e espaço +


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Modelo de aplicação da pontuação prescrita acima:

A: Forma do conteúdo (qualificador do conteúdo) : tipo de mídia B: Forma do conteúdo (qualificador do conteúdo ; qualificador do conteúdo) : tipo de mídia C: Forma do conteúdo

.

Forma do conteúdo (qualificador do

conteúdo) : tipo de mídia D: Forma do conteúdo (qualificador do conteúdo). Forma do conteúdo (qualificador do conteúdo) : tipo de mídia E: Forma do conteúdo (qualificador do conteúdo) : tipo de mídia + Forma do conteúdo (qualificador do conteúdo) : tipo de mídia

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Exemplos de Aplicação da Pontuação da Área 0:

Conjunto de dados : eletrônico Conjunto de dados (cartográfico) : eletrônico Imagem (cartográfica ; em movimento ; bidimensional) : vídeo Imagem (cartográfica ; fixa ; bidimensional ; táctil) : sem mediação Imagem (cartográfica ; fixa ; bidimensional ; visual) : projetado Imagem (em movimento ; bidimensional) : projetado Imagem (em movimento ; tridimensional) : vídeo Imagem (fixa ; bidimensional ; táctil) : sem mediação Imagem (fixa ; bidimensional ; visual). Movimento (notado ; visual) : sem mediação Imagem (fixa ; bidimensional ; visual) : projetado Imagem (fixa ; tridimensional ; visual) : estereográfico Movimento (notado ; táctil) : sem mediação Movimento (notado ; visual) : sem mediação Múltiplas formas do conteúdo : múltiplas mídias


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Música (notada ; táctil) : sem mediação Música (notada ; visual) : eletrônico Música (interpretada) : áudio Objeto (cartográfico ; táctil) : sem mediação Objeto (cartográfico ; visual) : sem mediação Objeto (táctil) : sem mediação Programa : eletrônico Sonoros : áudio Palavra falada : áudio Texto. Imagem (cartográfica) : eletrônico Texto (táctil) : sem mediação Texto (visual) : microforma Texto (visual) : sem mediação + Texto (visual) : microforma

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1 – Área de Título e Indicação de Responsabilidade Inclui o título propriamente dito (título principal), títulos paralelos (ou equivalente), informação complementar do título e indicações de responsabilidade. Os elementos estão definidos no glossário da norma.

Fontes prescritas: a informação que se encontra no recurso, porém não se encontra em uma das fontes prescritas se dá na área 1 entre colchetes. Certas especificações particulares limitam a informação encontrada no recurso que ocorre na área 1. Recurso de texto e música anotada impressa: página de rosto ou substituto da página de rosto. Todos os demais recursos: o recurso propriamente dito, o invólucro, documentação, outro material anexo.


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Tabela Síntese da Área 1 Pontuação = : / ; ; .

Elemento Título principal [1.1] Título paralelo (ou equivalente) [1.2] Informação complementar do título [1.3] Indicação de Responsabilidade [1.4] Mais de uma Indicação de Responsabilidade [1.4.5.9] Título seguinte do mesmo autor Título seguinte de diferente autor

Obrigatório OA

Repetível R R

OA R OA

R

OA

R

Exemplo de pontuação da Área 1: Título principal : informação complementar do título Título principal = Título paralelo Título principal = Título paralelo : informação complementar do título Título principal : informação complementar do título = Título paralelo : informação complementar do título Título principal / indicação de responsabilidade Título principal = Título paralelo / indicação de responsabilidade 43


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Título principal = Título paralelo = Título paralelo / indicação de responsabilidade Título principal : informação complementar do título : informação complementar do título / indicação de responsabilidade Título principal / indicação de responsabilidade = indicação de responsabilidade Título principal / indicação de responsabilidade = Título principal / indicação de responsabilidade Título principal / indicação de responsabilidade. Título principal / indicação de responsabilidade


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2 – Área de Edição Refere-se aos exemplares de recursos produzidos substancialmente a partir de um mesmo original e publicado pela mesma entidade, grupo editorial ou pela mesma pessoa. A área incluí a indicação de edição, indicações de edições paralelas, indicações de responsabilidade relativas à edição, indicações de edição adicional e indicações de responsabilidade relativas a uma edição adicional.

Tabela Síntese da Área 2 Pontuação = /

, /

;

Elemento Indicação de Edição [2.1] Indicação de Edição Paralela (ou equivalente) [2.2] Indicação de Responsabilidade relativa edição [2.3] Indicação adicional de edição [2.4] Indicação de Responsabilidade que segue a uma Indicação adicional de edição [2.5] Indicação de Responsabilidade que segue

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Obrigatório OA OA

Repetível

OA

OA

R

OA

R


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a uma Indicação adicional de edição – Segunda Indicação

Exemplo de pontuação da Área 2: . – Indicação de Edição . – Indicação de edição = Indicação de edição paralela . – Indicação de edição / Indicação de responsabilidade . – Indicação de edição / Indicação de responsabilidade = Indicação de edição paralela / Indicação de edição paralela


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3 – Área específica de material ou tipo de recurso Contém informação específica para uma classe particular de material ou tipo de recurso, que é detalhado no conteúdo do documento. Para outro tipo de recurso, a informação específica que pode empregar-se em qualquer outra área de descrição, se aplica na área correspondente. A área 3 é repetível quando o recurso é uma combinação de materiais e de tipos de recursos para os que se usa a área 3 (exemplo: um mapa seriado) ou quando se dá múltiplas escalas.

Tabela Síntese da Área 3 Pontuação

;

Elemento Dados matemáticos (recursos cartográficos) [3.1] Indicação de escala [3.1.1] Indicação de projeção [3.1.2]

47

Obrigatório OA

Repetível R

OA

R


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() ; .

. . () =

;

Indicação de coordenadas e equinócio [3.1.3] Indicação de equinócio [3.1.3.4] Indicação de formato musical (música anotada) [3.2] Numeração (Publicações seriadas) [3.3] Designação numérica [3.3.2] Designação cronológica [3.3.3] Sistema Paralelo [3.3.5] e/ou Sistema alternativo de numeração [3.3.6] Nova sequência de numeração [3.3.7]

OA

OA

OA OA OA OA

OA

Exemplos de pontuação Área 3: . – Escala 1:10.000 . – Scale 1:250 000 ; universal transverse Mercador proj. – No. 1 (1970). – Scores and parts. – No. 1. – Scales differ. – No. 1-


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4 – Área de Publicação, Produção, Distribuição

etc. A área pretende dar cobertura a todos os tipos de atividades de publicação, produção, distribuição, edição e difusão relacionada com os recursos. A área também é empregada para registrar os dados vinculados à fabricação do recurso, porém diferenciando-os dos relativos à sua publicação, produção, distribuição, etc. ou quando uma mesma pessoa ou entidade pode desempenhar ambas atividades.

Fontes prescritas: qualquer informação retirada de uma fonte diferente as fontes prescritas se dão entre colchetes e se registra nesta área. Entretanto, se os distintos elementos desta área estão presentes em fontes de informação diferentes, pode resultar necessário combiná-los a partir das distintas fontes. A ordem de preferência para as fontes são:

Para recursos impressos textuais e de música anotada: página de rosto, a primeira página de música, outras preliminares, capa, colofão o resto do recurso. Para recursos monográficos antigos: página de rosto, substituto da página de 49


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rosto, colofão. Para recursos cartográficos, recurso multimídia, gravações sonoras, vídeo-gravações, imagens fixas e em movimento e recursos eletrônicos: o recurso em si mesmo, o invólucro e o material anexo. Tabela Síntese da Área 4 Pontuação

;

: ,

()

:

,)

Elemento Lugar de publicação, produção e/ou distribuição [4.1]– Primeiro lugar Lugar de publicação, produção e/ou distribuição – Lugar seguinte Nome do editor, produtor e/ou distribuidor [4.2] Data de publicação, produção e/ou distribuição [4.3] Informação de impressão ou fabricação – Lugar de impressão ou fabricação [4.4] Informação de impressão ou fabricação – Nome do impressor ou fabricante [4.5] Informação de impressão ou fabricação – data de impressão ou fabricação [4.6]

Obrigatório O

Repetível

R

O

R

O

R

R


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Exemplos de pontuação Área 4: . – Lugar de publicação ou produção : nome do editor ou produtor, data. – . – Lugar de publicação ou produção : nome do editor ou produtor ; lugar de publicação ou produção : nome do editor ou produtor, data. – . – Lugar de publicação ou produção : nome do editor ou produtor ; lugar de publicação ou produção : nome do editor ou produtor, data (lugar de impressão ou fabricação : nome de impressor ou fabricante, data). – . – Lugar de publicação ou produção ; Lugar de publicação ou produção : nome do editor ou produtor, data (lugar de impressão ou fabricação : nome de impressor ou fabricante, data). –

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5 – Área de Descrição do Material O recurso físico que se descreve é o próprio recurso e como foi publicado pelo editor. Se é conhecido que o recurso foi modificado depois de sua publicação, a informação que se dá na área 5 é a do recurso e como foi publicado, e a informação sobre a modificação que se refere ao exemplar em mãos, se dá na área 7 (ver 7.11). Para recursos monográficos antigos: o propósito da descrição material é auxiliar a identificação do recurso, indicando o formato bibliográfico, a ordem e número total de sequências de páginas ou folhas em um recurso, assim como descobrir, até onde seja possível, o número de laminas, encartes e material anexo pertencentes ao recurso. Ademais, a descrição física

está

pensada

para

proporcionar

um

instrumento

inequívoco para se referir às páginas e folhas específicas.

Fonte prescrita: o recurso em sua totalidade.


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Tabela Síntese da Área 5 Pontuação : ;

+

Elemento Extensão [5.1] Outros detalhes físicos [5.2] Dimensões [5.3] Formato bibliográfico (recursos monográficos antigos) [5.3.2] Indicação de material anexo [5.4]

Obrigatório

Repetível

R

Exemplo de pontuação Área 5: . – Indicação específica do material (extensão) ; dimensões . – Indicação específica do material (extensão) : indicação de outros detalhes físicos ; dimensões + indicação de material anexo (extensão do material anexo : outros detalhes físicos relativos ao material anexo ; dimensões do material anexo)

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6 – Área de Série e Recurso Monográfico Multiparte A área é utilizada quando o recurso descrito pertence a um recurso bibliográfico maior: série ou recurso monográfico multiparte. Quando um recurso pertence a mais de um recurso bibliográfico maior, a área 6 contém mais de uma indicação de série. A ordenação das indicações é determinada pela ordem de preferência das fontes prescritas para a área; no caso de que estas possuam igual valor, a ordem segue a sequência da informação que figura na fonte escolhida. Um recurso continuado ou um recurso monográfico multiparte podem ser parte de uma série maior.


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Fontes prescritas:

Para textos impressos e recursos de música anotada: página da série, página da analítica, primeira página de música, outras preliminares, capa, colofão, demais partes do recurso. Para recursos monográficos antigos: página da série, página da analítica, substituto da página de rosto, colofão. Para recursos cartográficos impressos, recursos multimídia, gravações sonoras, vídeos, imagens fixas e em movimento e recursos eletrônicos: o recurso em si mesmo, a embalagem, o material anexo. A fonte de informação preferida é a página da série ou página de rosto do recurso monográfico multiparte. Se não há nenhuma destas páginas, se utilizam as fontes preferidas de informação

para

os

recursos

continuados

e

recursos

monográficos multiparte dados em A.4.2. A informação tirada de uma fonte distinta das fontes prescritas se dá entre colchetes.

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Tabela Síntese da Área 6 Pontuação ()

=

:

/

;

,

;

Elemento Título propriamente dito da Série, Subsérie ou recurso monográfico multiparte [6.1] Título paralelo de uma série ou recurso monográfico multiparte [6.2] Informação complementar da Série ou recurso monográfico multiparte [6.3] Indicação de Responsabilidade relativas à Série ou recurso monográfico multiparte [6.4]- Primeira indicação Indicação de Responsabilidade relativas à Série ou recurso monográfico multiparte Indicação seguinte Número Internacional Normalizado de uma Série ou recurso monográfico multiparte [6.5] Numeração dentro da Série ou Subsérie ou recurso monográfico multiparte [6.6]

Obrigatório OA

Repetível

R

R

OA

OA


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Exemplos de pontuação Área 6: . — (Título propriamente dito da primeira série) (Título propriamente dito da segunda série) . — (Título da série = Título paralelo da série) . — (Título da série / indicação de responsabilidade da série ; numeração da série) . — (Título da série : informação complementar do título da série / indicação de responsabilidade da série ; numeração da série) . — (Título da série, ISSN ; numeração da série) . — (Título da série. Título da subsérie ; numeração da subsérie) . — (Título da série. Título da subsérie / indicação de responsabilidade da subsérie, ISSN da subsérie ; numeração da subsérie)

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7. Área de notas Contém informação descritiva que não se pode incluir nas demais áreas da descrição, porém é considerada importante para os usuários dos registros bibliográficos. As notas ampliam a descrição de outras áreas e podem guardar relação com qualquer aspecto do recurso. As notas podem referir-se também à história bibliográfica do recurso e indicar relações com outros recursos. Ao se fazer referência a outros recursos em uma nota, se deve dar informação suficiente para identificar o recurso, o que pode variar dependendo do recurso e do contexto da nota. Para recursos continuados, a citação pode consistir em um título chave e ISSN. Em outros casos pode consistir no título propriamente dito junto com a indicação de responsabilidade ou outros detalhes bibliográficos. Pela sua natureza, as notas não podem enumerar exaustivamente, porém se podem classificar em função das áreas da ISBD. Ademais das notas relativas a estas áreas, podem


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existir outras referidas à descrição do recurso que não se correspondem com nenhuma das áreas específicas da ISBD. Salvo quando se indique o contrário, as notas e sua ordem de apresentação são opcionais. A agência catalogadora pode combinar duas ou mais notas em uma só se considerar conveniente.

Fonte prescrita: qualquer fonte. Tabela Síntese da Área 7 Pontuação

Elemento Notas sobre a área de forma do conteúdo e do tipo de mídia e para tipos especiais de material [7.0] Notas sobre a área de título e indicação de responsabilidade [7.1] Notas sobre a área de edição e a história bibliográfica do recurso continuado [7.2] Notas sobre a área específica de material ou tipo de recurso [7.3] Notas sobre a área de publicação, produção,

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Obrigatório

Repetível

R


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distribuição, etc. [7.4] Notas sobre a área de descrição do material [7.5] Notas sobre a área de série e recurso monográfico multiparte [7.6] Notas relativas ao conteúdo [7.7] Notas sobre a área de identificador do recurso e condições de disponibilidade [7.8] Notas sobre o fascículo, parte, interação, etc., em que se baseia a descrição [7.9] Outras notas [7.10] Notas sobre o exemplar que se descreve [7.11]


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8. Área do Identificador do Recursos e Condições de Disponibilidade Os elementos da área são definidos no glossário. Um identificador de recurso é qualquer número ou indicação alfanumérica associada e que identifica um recurso conforme norma internacional pertinente. A área pode repetir-se quando o recurso tem mais de um identificador e se considera importante para os usuários. O recurso pode ter mais de um identificador, por várias razões, por exemplo: a) porque se publica em mais de um formato ou meio, ou por mais de editor, produtor, distribuidor, etc.; ou b) porque há identificador para a parte individual e outro para o conjunto do recurso da qual faça parte. Em ambos os casos, se fornece primeiro o identificador que identifica especificamente o recurso que se descreve. Outros identificadores (exemplo para outros formatos, para o conjunto do recurso, para outros editores) se identificam a continuação, 61


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repetindo a área. Os identificadores que aparecem no recurso e que fazem referência a sua história bibliográfica (exemplo: ISBNs para edições anteriores, o nome comercial e número do catálogo de uma emissão anterior de uma gravação sonora) não se dão na área 8, se podem indicar na área 7, se for considerado importante para os usuários do catálogo. Tabela Síntese da Área 8 Pontuação

= :

Elemento Identificador do recurso [8.1] Título chave (recursos continuados) [8.2] Condições de disponibilidade [8.3]

Obrigatório OA

Repetível

OA R

Exemplo de pontuação Área 8: . — ISBN . — ISBN (aclaração). – ISBN (aclaração) : condições de disponibilidade. . — ISBN (aclaração) : condições de disponibilidade. – ISBN (aclaração) : condições de disponibilidade. . —ISBN (aclaração ; aclaração) . — Condições de disponibilidade. . — ISSN = título chave. . — ISSN = título chave : condições de disponibilidade. . — ISMN


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Apêndice A: Descrição em vários níveis É uma das opções para a descrição bibliográficas de partes. Baseia-se na divisão da informação descritiva em duas ou mais níveis. O primeiro nível contém a informação comum à totalidade ou ao recurso principal. O segundo nível e seguintes contêm informação relativa às unidades individuais separadas. O processo se repete para tantos níveis caso sejam necessários para descrever completamente o recurso e suas unidades.

Apêndice B: Registros Bi-direcionais São registros multiescritas em escritos da esquerda para direita e escritas da direita para esquerda. A menos que a direção do escrito mude dentro de um elemento, cada mudança do escrito começa em uma nova linha da descrição na margem apropriado. A pontuação prescrita se dá no início do novo elemento no estilo requerido pela escritura, a exceção do ponto, virgula ou ponto e vírgula prescrito, que se dão ao final do elemento anterior no estilo requerido pela escritura (ver A.3.2). Assim, o ponto do “ponto, espaço, traço, espaço” ( . -- ) coloca fim ao elemento anterior e ao traço do começo ao seguinte elemento em uma nova linha na margem apropriada.

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Apêndice C: Bibliográfica Lista dos documentos que subsidiam a elaboração da ISBD. Referências bibliográficas aos padrões internacionais e fontes consultadas.

Apêndice D: Abreviaturas Se recomenda, as seguintes abreviaturas e símbolos para seu uso em registros na língua de tradução da norma. Recomenda-se 0o uso de abreviaturas para uso de acordo com a norma ISO. Prescrição de abreviações e símbolos usados no registro em língua espanhola.

Apêndice E: Glossário Se definem os termos utilizados na ISBD com um significado especial, ou com uma das diferentes acepções do uso geral do termo. Se definem também alguns termos utilizados com o significado bibliográfico habitual. Em algumas definições se identifica a fonte ao final. As citações completas são fornecidas na bibliográfica (apêndice C).


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Lista de Elementos ISBD e Número das Regras Forma do Conteúdo 0.1 Qualificação do conteúdo 0.1.1 Tipo de mídia 0.2 Título principal 1.1 Título comum (de título principal) 1.1.3.7 Título dependente (de título principal) 1.1.3.7 Designação de título dependente (de título principal) 1.1.3.7 Título de obra individual do mesmo autor 1.1.5.2 Título de obra individual de diferente autor 1.4.5.11.2 Título paralelo 1.2 Título comum (de título paralelo) 1.2.5.5 Título dependente (de título paralelo) 1.2.5.5 Designação de título dependente (de título paralelo) 1.2.5.5 Informação complementar do título 1.3 Informação complementar do título paralela 1.3.4.7 Indicação de Responsabilidade relativa ao título 1.4 Indicação de Responsabilidade paralela relativa ao título 1.4.5.10 Indicação de edição 2.1 Indicação de edição paralela 2.2 Indicação de Responsabilidade relativa a edição 2.3 Indicação de Responsabilidade paralela relativa a edição 2.3.4 Indicação da edição adicional 2.4 Indicação de edição adicional paralela 2.4.4 Indicação de Responsabilidade relativa a Indicação da edição adicional 2.5 Indicação de Responsabilidade paralela relativa a Indicação da edição adicional 2.5.2 Indicação de escala 3.1.1 65


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Indicação de Projeção 3.1.2 Coordenadas 3.1.3.1 Longitude e latitude 3.1.3.2 Ascensão reta e declinação 3.1.3.3 Equinócio 3.1.3.4 Indicação de formato musical 3.2.1 Indicação de formato musical paralela 3.2.2 Designação numérica 3.3.2 Designação cronológica 3.3.3 Sistema paralelo de numeração 3.3.5 Sistema sucessivo de numeração 3.3.7 Lugar de publicação, produção e/ou distribuição 4.1 Acréscimo ao lugar de publicação 4.1.9 Lugar paralelo de publicação, produção e/ou distribuição 4.1.11 Acréscimo ao lugar de publicação paralelo Nome do editor, produtor e/ou distribuidor 4.2 Nome paralelo do editor, produtor e/ou distribuidor 4.2.10 Data de publicação, produção e/ou distribuição 4.3 Lugar de impressão ou fabricação 4.4 Nome do impressor ou fabricante 4.5 Data de impressão ou fabricação 4.6 Designação específica do material 5.1.2 Extensão 5.1 Paginação 5.1.4 Duração 5.1.5 Composição material 5.2.2 Presença de ilustrações 5.2.3 Presença de cor 5.2.4 Proporção da redução 5.2.5 Presença ou ausência de sons 5.2.6 Alinhamento dos fotogramas 5.2.7.1


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Processo ou método de reprodução de imagem fixa 5.2.7.2 Velocidade de reprodução 5.2.7.3 Método de gravação 5.2.7.4 Direção do sulco 5.2.7.5 Tamanho do sulco 5.2.7.6 Número de faixas 5.2.7.7 Configuração das faixas 5.2.7.8 Número dos canais de sons 5.2.7.9 Equalização 5.2.7.10 Redução de ruído 5.2.7.11 Dimensões 5.3 Formato bibliográfico (recurso monográfico antigo) 5.3.2 Indicação de material anexo 5.4 Título principal da série ou recurso monográfico multiparte 6.1 Título comum da série ou recurso monográfico multiparte Título dependente da série o recurso monográfico multiparte Designação de título dependente Título paralelo da série ou recurso monográfico multiparte 6.2 Título comum paralelo da série ou recurso monográfico multiparte 6.2.2 Título dependente paralelo da série ou recurso monográfico multiparte 6.2.2 Designação de título dependente paralelo da série ou recurso monográfico multiparte Informação complementar do título da série ou recurso monográfico multiparte 6.3 Informação complementar do título paralela da série ou de recurso monográfico 6.3.1 Indicação de Responsabilidade da série ou recurso monográfico multiparte 6.4 67


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Indicação de Responsabilidade paralela da série ou recurso monográfico multiparte 6.4.1 Número normalizado internacional da série ou recurso monográfico multiparte 6.5 Numeração da série ou recurso monográfico multiparte 6.6 Nota 7 Nota sobre forma do conteúdo e tipo de mídia 7.0.1 Nota de referência bibliográfica 7.0.2 Nota de frequência 7.0.3 Nota de requisitos mínimos do sistema 7.0.4 Nota sobre modo de acesso 7.0.5 Nota sobre título principal 7.1.1 Nota sobre natureza, alcance, forma, propósito ou língua 7.1.2 Nota sobre títulos paralelos e informação complementar do título paralelo 7.1.3 Nota sobre Indicação de Responsabilidade 7.1.4 Nota sobre edição e historia bibliográfica 7.2 Nota sobre mudanças na edição 7.2.2 Nota de historia bibliográfica 7.2.3 Nota de relação com outros recursos 7.2.4 Nota de traduções 7.2.4.1 Nota de reprodução 7.2.4.2 Nota de diferentes edições 7.2.4.3 Nota de suplementos, inserções, etc. 7.2.4.4 Nota de suplemento ao de inserido em 7.2.4.5 Nota de outras relações 7.2.4.6 Nota de relação entre recursos continuados 7.2.4.7 Nota sobre tipo de material ou tipo específico de recurso 7.3 Nota sobre publicação, produção, distribuição 7.4 Nota sobre descrição do material 7.5 Nota de série ou recurso monográfico multiparte 7.6 Nota sobre conteúdo 7.7


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Nota sobre identificador do recurso e condições de responsabilidade 7.8 Nota sobre encadernação 7.8.2 Nota sobre base da descrição 7.9 Nota de provisão de sumário 7.10.2 Nota de uso ou destinatário 7.10.3 Nota relativa a números 7.10.4 Nota sobre exemplar descrito 7.11 Identificador do recurso 8.1 Identificador normalizado 8.1.2 Nome comercial e número de catálogo 8.1.4 Identificador tipográfico 8.1.5 Esclarecimento para o identificador 8.1.3 Título chave 8.2 Condição de disponibilidade 8.3 Esclarecimento sobre a condição de disponibilidade 8.3.2

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Relação entre ISBD e FRBR A edição consolidada da ISBD reflete o esforço de assegurar que a descrição de todos os materiais atinja o mesmo estado de conformidade com os FRBR. Isso envolveu um exame completo dos elementos de dados da ISBD, para que os seus elementos opcionais também sejam opcionais nos FRBR. Em nenhum caso, um elemento de dados pode ser obrigatório nos FRBR, mas opcional na ISBD. O ISBD Review Group considerou essencial que a IFLA esclarecesse a relação entre as ISBDs e o modelo FRBR. O grupo encontrou dificuldades em adaptar a terminologia ISBD para os FRBR termos de: obra, expressão, manifestação e item; eles devem substituir os termos como "publicação" e etc., este em grande parte devido ao fato de que os termos utilizados no FRBR se definem no contexto de um modelo entidaderelacionamento concebido para um nível mais alto de abstração das especificações ISBDs. Um documento apresentado na Reunião de Especialistas sobre um Código Internacional de Catalogação (IME-ICC) da IFLA em Frankfurt, advertiu que "a


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terminologia FRBR não devem ser incorporados como é nas ISBDs e nas regras de catalogação, mas eles devem manter sua própria terminologia específica e fornecer definições precisas que mostram como cada termo, nesta terminologia específica, está conceitualmente relacionado com a terminologia FRBR "[7]. O Grupo de Revisão concordou com essa recomendação e decidiu em 2003 evitar o uso da terminologia FRBR na ISBD. No entanto, o Grupo de Revisão ISBD decidiu introduzir algumas alterações editoriais, que incluem o termo "recurso" em vez de "exemplar" ou "publicação". Esta decisão foi tomada a fim de evitar confusão devido ao uso nas ISBDs anteriores o termo "item" (no sentido em Inglês) difere daquele dado à palavra "item" (exemplar) em FRBR. Grupo de Revisão considerou que o desenvolvimento de uma tabela discriminando a relação de cada um dos elementos especificados nas ISBDs com a sua entidade de atributo ou relacionamento correspondente, tal como definido na FRBR, tal e como se definem no modelo FRBR, satisfará a necessidade de colocar de pronto que as ISBDs e FRBR desfrutam de uma 71


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harmoniosa relação. O quadro de correspondência, com base nas ISBDs publicados na época, foi publicado sob o título "Mapping ISBD Elements to FRBR Entity Attributes and Relationships" foi aprovada pelo Comité Permanente da Secção de Catalogação 09 de julho de 2004. [8] O Grupo de Revisão da ISBD deseja expressar seu agradecimento a todos os trabalhos anteriores de revisão e publicação da ISBD. Esta nova versão tem a intenção de respeitar, tanto quanto possível as especificações de cada uma das várias ISBDs, cumprindo assim o objetivo de fornecer regras coerentes para a descrição de todos os tipos de recursos. A seguir, um breve resumo em reconhecimento deste trabalho anterior. [9]

História O Padrão Internacional de Descrição Bibliográfica remonta a 1969, quando o Comitê de Catalogação da IFLA patrocinou um Encontro Internacional de Especialistas em Catalogação. Este encontro elaborou uma resolução na qual


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propunha a criação de normas que regularizassem a forma e o conteúdo das descrições bibliográficas. Como resultado, o Comitê

de

Catalogação

disponibilizou

o

trabalho

que

estabeleceria as bases para um aumento considerável na cooperação e intercâmbio de dados bibliográficos. A partir deste trabalho, surgiria o conceito de Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada (ISBD). A primeira das ISBDs foi a Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada para Publicações Monográficas (ISBD (M)), que apareceu em 1971. Em 1973, o texto já havia sido adotado por várias bibliografias nacionais, sendo traduzido a partir do texto original, em Inglês, para diferentes idiomas10, e alguns comitês de catalogação levaram isso em consideração ao modificar a redação de suas regras de descrição nacionais. O feedback dos usuários da ISBD (M) levou a empreender a elaboração de um texto revisto e publicado em 1974 como a "Primeira edição normalizada". A Desscrição bibliográfica

internacional

normalizada

para

Seriadas (ISBD (S)) também publicada em 1974. 73

Publicações


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Em 1975, a Comissão Conjunta de Acompanhamento para a Revisão da AACR propôs ao Comité de Catalogação da IFLA desenvolver uma norma de descrição bibliográfica internacional geral adequada a todos os tipos de materiais de biblioteca. Como resultado, em 1977, a ISBD (G) foi publicada. A ISBD (M) foi então revisada para adaptar-se à ISBD (G) e, em 1978, a "primeira edição revisada da norma padronizada" foi publicada. Posteriormente, outras ISBDs apareceram para cada tipo específico de materiais. 1977 surge a ISBD (CM) para os materiais cartográficas, a ISBD (NBM) para materiais não livros e uma ISBD (S) revista para periódicos foram publicadas; Em 1980, publicou-se a ISBD (A) para publicações monográficas antigas (Antiquarian) e ISBD (PM) para música impressa.

Revisão 1980-2000 No Congresso Mundial da IFLA em Bruxelas, realizado em agosto de 1977, o Comitê Permanente da Seção de Catalogação da IFLA adotou importantes decisões relativas ao


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programa IFLA ISBD. Ficou decidido que todos os textos da ISBD teriam uma validade de cinco anos, após o qual a revisão de todos os textos ou de alguns, em particular, deveriam ser consideradas. Como resultado da decisão, o Comitê Permanente constituiu o Comitê de Revisão da ISBD, reunido inicialmente em 1981 para organizar a análise e revisão das normas. ISBDs foi republicada na ordem: ISBD (M), ISBD (CM) e ISBD (NBM) em 1987, a ISBD (S) em 1988, a ISBD (CF) para arquivos de computador, publicada em 1990, a ISBD (A) e a ISBD (PM) em 1991, e a ISBD (G) em 1992. No final da década de 1980, o primeiro esboço de revisão geral havia sido completado. Posteriormente, a ISBD (CF) tornou-se ISBD (ER) recursos eletrônicos, publicada em 1997. Em 1992, a Seção de Catalogação da IFLA, em cooperação com a Seção de Classificação e Indexação, criou o Grupo de Estudo sobre Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos (FRBR). Uma consequência imediata desse desenvolvimento foi a decisão de suspender a maior parte do trabalho de revisão das ISBDs, enquanto o Grupo de Estudo FRBR realizou a tarefa de "recomendar um nível básico de 75


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funcionalidade e de requisitos básicos de informações para os registros criados pelas agências bibliográficas nacionais". O Grupo de Estudo FRBR publicou o seu Relatório Final em 1998, após suas recomendações serem aprovadas pelo Comitê Permanente da Seção de Catalogação da IFLA. Naquela momento, o Grupo de Revisão da ISBD foi reestabelecido, a fim de retomar seu trabalho. Como esperado, o Comitê Permanente da Seção de Catalogação da IFLA pediu ao grupo que iniciasse uma revisão completa das ISBDs. O objetivo deste "segundo esboço da revisão geral" era garantir o cumprimento entre as disposições das ISBDs e os requisitos funcionais de informação do FRBR com o "nível básico do registro bibliográfico nacional".

Revisão 2000-2006 Neste projeto de revisão geral ocorreu a revisão da ISBD (S), que se tornou ISBD (CR) para seriados e outros recursos contínuos, e publicado em 2002, na sequência das reuniões para harmonizar a ISBD (S) com as diretrizes do ISSN e da AACR 2ª


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edição. A revisão da ISBD (M) também foi publicada em 2002 e a revisão da ISBD (G) ocorreu em 2004. A ISBD (CM) e ISBD (ER) seguiram o processo de revisão global, sendo modificadas de acordo com ele, mas o processo de revisão não foi concluído naquele momento, porque iniciou-se o trabalho de uma ISBD consolidada.

Edição preliminar consolidada (2007) Na Conferência da IFLA, na cidade de Berlim, em 2003, o Grupo de Revisão decidiu criar o Grupo de Estudo sobre Orientação Futura das ISBDs. Este Grupo decidiu que a consolidação de todas as ISBDs era viável e foi solicitado pelo Grupo de Revisão a tarefa de preparar o texto final, resultando na edição consolidada preliminar. O Grupo de Revisão ISBD estava tentando resolver alguns dos problemas que os catalogadores enfrentam atualmente. A ISBD edição consolidada se destina a servir como uma norma de descrição para todos os tipos de materiais publicados até à data, tornando mais fácil a descrição dos recursos que compartilham características de mais de um 77


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formato. Além disso, facilita o trabalho futuro de manutenção e atualização das ISBDs. Na edição preliminar da ISBD consolidada observou-se todas as últimas revisões. O texto resultante foi estabelecido pela reunião das disposições relativas a cada ISBD em uma nova estrutura, fundindo os textos das versões publicadas de diferentes tipos de materiais como base sobre a qual trabalhar. Atualizando o resultado com as versões revisadas da ISBD nos últimos anos e generalizando a redação. A pontuação prescrita foi ligeiramente modificada na edição preliminar consolidada de 2007, de acordo com o princípio de que ISBDs prestará mais atenção a todos os elementos da informação que a visualizam, no esforço de melhorar a interoperabilidade entre sistemas de recuperação bibliográficas e os formatos de exibição. Por exemplo, a pontuação é repetida nos casos em que uma área termina com um ponto e a área seguinte é precedida por pontuação que começa com um ponto. Além disso, se há diferentes elementos dentro da mesma área, cada um é fechado no seu próprio par de


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suportes. Isto irá fornecer coerência com outras visualizações que diferem do formato de exibição. O trabalho de todos os grupos de estudo, envolvidos na revisão de ISBDs específicas, bem como o trabalho do expresidente do Grupo de Revisão ISBD, John D. Byrum, que levou a cabo mais projetos de revisão. Agradecimento especial a Dorothy McGarry, presidente do Grupo de Estudo sobre Orientação Futura das ISBDs, que realizou a revisão editorial e contribuiu para revisões de várias ISBDs, bem como a produção de sucessivos esboços, e a versão final da edição consolidada preliminar.

Edição consolidada (2011) Apesar alterações nos projetos de revisão acima descritas, os componentes fundamentais de estrutura e de informação da ISBD provaram ser relativamente estável ao longo dos anos e continuam a ser amplamente utilizados no todo ou em parte pelos desenvolvedores de códigos de catalogação e de esquemas de metadados. No entanto, dada a natureza mutável dos recursos e os avanços tecnológicos recentes, que 79


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decisivamente influenciaram o acesso bibliográfico, o Grupo de Revisão ISBD decidiu se concentrar na manutenção da ISBD consolidada, que substituirá as edições individuais das ISBDs. Neste trabalho, o grupo continua considerando as mudanças que ocorrem nos códigos de catalogação nacionais e internacionais. Em 2003, o Grupo de Revisão nomeou um Grupo de Estudo sobre Designações de Materiais (MDSG, Material Designations Study Group) para investigar as designações gerais e específicas de materiais (GMD / SMD) aplicada a múltiplos formatos e técnicas mistas. Este grupo de estudo estava ciente da preocupação expressada pelo Grupo de Trabalho sobre Designação Geral de Material na primeira Reunião da IFLA de Especialistas sobre Código Internacional de Catalogação (IME ICC) de 2003, em Frankfurt, e como Tom Delsey já tinha observado em estudo de 1998 sobre a estrutura lógica da Parte I do AACR211, os termos do DGM refletem uma mistura confusa de formato físico, tipo de material, suporte e notação de forma (Ex. Braille). Considerou-se ainda que a localização do DGM, logo após o título propriamente dito, estava interrompendo a ordem lógica e a sequência das informações do título.


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Para as reuniões da IFLA de 2007, em Durban, a edição preliminar da ISBD consolidada já havia sido publicada e o MDSG tinha criado um esboço de proposta para o componente conteúdo/suporte apresentado ao Grupo de Revisão ISBD para discussão. O esboço levou em conta a versão 1.0 da RDA/ONIX Framework for Resource Categorization12 (agosto de 2006) e os projetos subsequentes da RDA: Resource Description & Access13, incorporando a RDA/ONIX Framework. Estes e outros documentos foram os instrumentos de trabalho do grupo de estudo quando abordou a estrutura e terminologia de componente ISBD independente para conteúdo/suporte. Após várias revisões e um período de revisão global, uma nova Área 0, chamada Área de Forma de Conteúdo e o Tipo de Mídia com seus elementos de mesmo nome, foi aprovada, em 2009, e publicada no site da IFLA14. Foi incluído na ISBD, pela primeira vez, eliminando da Área 1 a Designação Geral de Material. Outras alterações importantes na atual edição são: o texto foi editado para evitar redundância e alcançar maior harmonia; os níveis obrigatório, opcional e condicional foram simplificados para indicar apenas 81


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quando um elemento é obrigatório; a base da descrição foi esclarecida, que é o objeto da descrição bibliográfica; mais atenção foi dada aos recursos monográficos de múltiplas partes; as fontes de informação foram revisadas para melhor coerência da terminologia e de aplicação; as necessidades dos escritos não latinas foram considerados; as especificações para a descrição de antigos recursos monográficos que não correspondiam à ISBD foram eliminadas; foi esclarecido que os qualificadores não são elementos; a área 5 recebeu nova denominação, que agora permite uma descrição dos recursos impressos consistente com a descrição de outros materiais; o nome da área 6 foi ampliado; e finalmente, muitas outras definições incluídas no glossário foram adicionadas. Um reconhecimento especial é dado a John Hostage, editor

da

ISBD

consolidada,

pela

revisão

editorial

e

contribuições para a produção dos sucessivos esboços e da versão final deste documento. Também se agradece as contribuições feitas pelos membros consultores do grupo de revisão, representantes de bibliotecas nacionais, redes de bibliotecas nacionais e instituições internacionais, bem como aqueles recebidos como resultado do processo de revisão global,


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tanto por parte individual ou institucional. Essas contribuições forneceram muitas sugestões que ajudaram o grupo na revisão da ISBD. Elena Escolano Rodríguez, Presidente Dez. 2010 Grupo de Revisão da ISBD Citação: 1

IFLA Cataloguing Principles: the Statement of International Cataloguing Principles (ICP) and its Glossary in 20 Languages. Ed. by Barbara B. Tillett and Ana Lupe Cristán. (München: K.G. Saur, 2009). Também disponível em: http://www.ifla.org/en/publications/statement-ofinternational-cataloguing-principles 2 International Conference on Cataloguing Principles. Report. (London: International Federation of Library Associations, 1963), 91-96. 3 IFLA cataloguing principles, 5.3. 4 IFLA Study Group on the Functional Requirements for Bibliographic Records, Functional Requirements for Bibliographic Records: Final Report (München: K.G. Saur, 1998). Também disponível em: http://www.ifla.org/en/publications/functional-requirements-forbibliographic-records Tradução do espanhol em: http://archive.ifla.org/VII/s13/frbr/frbr-es.pdf 5 IFLA Cataloguing Principles, 5.2. 6 International Federation of Library Associations and Institutions, Guidelines for the application of the ISBDs to the description of component parts. (London: IFLA Universal Bibliographic Control and International MARC Programme, 1988). Disponível em: http://www.ifla.org/files/cataloguing/isbd/component-parts.pdf 7 Patrick Le Boeuf, "Brave new FRBR world". In IFLA cataloguing principles : steps towards an international cataloguing code : report from the 1st IFLA Meeting of Experts on an International Cataloguing Code, Frankfurt, 2003. Disponível em: http://www.d-nb.de/standardisierung/pdf/papers_leboeuf.pdf 8 Disponível em: http://www.ifla.org/files/assets/cataloguing/isbd/isbd-frbrmapping.pdf

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Para introdução mais detalhada das ISBDs, ver: John Byrum, “The birth and re-birth of the ISBDs: process and procedures for creating and revising the International Standard Bibliographic Descriptions”, 66th IFLA Council and General Conference, Jerusalem, Israel, 2000. Disponível em: http://www.ifla.org/IV/ifla66/papers/118-164e.htm 10 Para lista completa das substituições de ISBDs em inglês: http://www.ifla.org/en/node/900; e para a lista de traduções autorizadas, ver: http://archive.ifla.org/VI/3/nd1/isbd-es.htm 11 Tom Delsey. The Logical Structure of the Anglo-American Cataloguing Rules. 1998-1999. Disponível em: http://www.rda-jsc.org/docs.html 12 RDA/ONIX Framework for Resource Categorization. 2006. Disponível em: http://www.rda-jsc.org/working2.html#chair-10 13 RDA: Resource Description & Access. Disponível em: http://www.rdatoolkit.org/ ; http://www.rda-jsc.org/rda.html 14 ISBD Área 0: Content Form and Media Type Area. Disponível em: http://www.ifla.org/publications/isbd-area-0-content-form-and-media-typearea Tradução em espanhol: http://www.bne.es/es/Servicios/NormasEstandares/ISBDconsolidada/Docs/IS BD_Area_0.pdf 9


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José FERNANDO MODESTO da Silva http://pt.slideshare.net/Modesto

Natural de Campinas/SP. Bacharel e Mestre em Biblioteconomia e Documentação pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUCCamp. Doutor em Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – ECA/USP. Pós-Doutorado pela Universidade Carlos III de Madrid, Espanha. Professor do curso de Biblioteconomia da USP. Mais textos interessantes: http://www.ofaj.com.br

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