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REUNIÃO aprofunda o novo Diretório de Comunicação da Igreja

Na tarde do dia 14 de março, se encontraram no primeiro encontro deste ano, as emissoras de inspiração católica, articuladas pela Signis Brasil, e membros da Comissão Episcopal e da Assessoria de Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos no Brasil (CNBB).

O presidente da Signis Brasil, Alessandro Gomes, agradeceu a presença dos representantes das TVs no caminho de construção da sinodalidade nos rumos da Igreja.

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O presidente da Comissão Episcopal para a Comunicação da CNBB, dom Joaquim Geovani Mol, não pôde participar em razão de um problema de saúde, mas pediu para o grupo prosseguir a reunião mesmo na sua ausência. A reunião foi coordenada pelo Nelson Henrique, da Rede Imaculada, que assumiu recentemente a coordenação da Signis TV.

Atualiza O

O professor Moisés Sbardelotto, coordenador do Grupo de Reflexão sobre a Comunicação (Grecom) apresentou o processo de atualização do Diretório de Comunicação aprovado em 2014 sob o nú- mero 99. Passados 10 anos, segundo Sbardelotto, muita coisa evoluiu no campo da comunicação e foi necessário também incorporar as contribuições do magistério do Papa Francisco para o documento, dois pontos que apontaram para a necessidade de sua renovação.

O professor pontuou que o próprio processo de renovação do documento seguiu uma inspiração sinodal, incluindo a composição do grupo que fez a atualização do documento, Grupo de Reflexão sobre a Comunicação (Grecom). Moisés explicou que o trabalho não foi de reescrever o diretório, mas de recolher os acúmulos da longa trajetória feita na Igreja no Brasil com a comunicação e informou que apenas duas conferências produziram diretórios de comunicação: a da Itália e das Filipinas.

O documento também recebeu uma releitura de cada um dos capítulos com apontamento de questões que precisavam ser atualizadas, incluindo a evolução no campo da comunicação, sobretudo a digital, com o processo de “desinformação” e info-demia. Buscou-se, se- n REPRESENTANTES da Signis TV e CNBB durante o primeiro encontro deste ano gundo o professor, um texto acessível para o contexto e a compreensão de todo o povo de Deus, com linguagem mais inclusiva, conciliar e sinodal. Dos 261 parágrafos, o diretório passou a ter 352 parágrafos. O documento será publicado em maio pela Edições CNBB em versão impresso e digital.

“Trazemos à tona a ideia de que a carteira de identidade de todo cristão é o batismo e a partir daí exerce diferentes ministérios da Igreja. O diretório também se preocupou com uma linguagem mais inclusiva”, disse.

Do ponto de vista da Igreja no Brasil trata-se das principais diretrizes e horizontes para orientar católicos no cam- po da comunicação. “É um documento aprovado pelos bispos do Brasil e aprofunda o papel da Igreja no campo da comunicação num mundo em mudanças. Ele aprofunda também os fundamentos teológicos da comunicação e as pistas de ação”.

PAUTAS COMUNS

Geizom Sokacheski, diretor de Expansão de Rede da Evangelizar, que coordenou a Signis TV por 11 anos, agradeceu pelo tempo de serviço prestado na articulação do trabalho das tvs de inspiração católica junto à Igreja no Brasil e à CNBB. Lembrou que a Signis TV vem articulando pautas e projetos comuns a serem transmitidos e compartilha- dos por todas as TVs católicas. A sugestão para este início de ano é de as TVs focarem no compartilhamento do material de divulgação dos 10 anos do pontificado do Papa Francisco.

O assessor de comunicação interino da CNBB, Willian Bonfim, ressaltou a importância das TVs apoiarem na divulgação do material da CF 2023, especialmente no fortalecimento dos projetos apoiados pelo Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) em vista da Coleta Nacional de Solidariedade, a ser realizada dia 2 de abril, e também na cobertura da 60ª Assembleia Geral da CNBB, a ser realizada de 19 a 28 de abril.

"Ide, pois, fazei discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,1620). Em tempos de Nova Evangelização e Missão, o apelo de Jesus volta como um refrão insistente, para que todos nós nos sintamos envolvidos no caminho que a Igreja propõe em nossos dias, e nossos passos sejam iluminados.

Em resposta ao anúncio de Jesus Cristo a todos os homens, a Igreja abre suas portas para acolhê-los em seu seio, fazendo-os participar da vida divina, através do Batismo, para transformá-

Dom Alberto Taveira Corr A

em nós. Quem crê em Cristo participa da própria vida da Trindade (Cf. Mt 28, 19). Mergulhado em Cristo, o Batismo torna a pessoa membro do seu Corpo, que é a Igreja, e participante da sua missão no mundo. O Batismo permite que Cristo viva em nós e nós vivamos unidos a ele, para colaborar na Igreja, cada qual segundo a própria condição, para a transformação do mundo. Com efeito, a vida cristã é tecida com uma série de chamadas e respostas, pois Deus continua a pronunciar o nosso nome ao longo dos anos, fazendo ressoar de muitas maneiras a vocação a nos conformarmos com o seu Filho Jesus.

Dentro de algumas semanas celebraremos a Vigília Pascal, quando renovaremos nossos compromissos de fé e renúncia ao mal e ao egoísmo, para a qual nos preparamos com a Quaresma vivida com intensidade, percorrendo a estrada da oração, o domínio de nossos impulsos com a mortificação e o jejum, manifestando também com a caridade e a fraternidade a vida nova que Deus plantou em nossos corações. Há poucos dias Jesus se mostrou como fonte de água viva, no magnífico encontro com a Samaritana e as pessoas que acolheram seu testemunho.

da. Quando relata a cura do cego, pouco se fala do milagre em si, pois tudo indica que o assunto mais importante é a fé, graças à qual se sabe quem é Jesus (Cf. Hyacinthe Vuillez, Saliamo a Gerusalemme, Paoline, 1987). O milagre indica de onde vem Jesus. Se não viesse de Deus, não poderia fazer nada. Como ele vem de Deus, é “Luz do Mundo”. Estamos diante do contraste entre a luz que é Jesus e as trevas. Seus adversários não vêem e não entendem, porque se acham capazes de ver e entender. E o cego, que não vê, começa a ver, progredindo na fé. Para ele, num crescendo impressionante, Jesus “é um profeta”, depois reconhece que “vem de Deus”, para chegar a dizer “Eu creio, Senhor”. Quantos nomes atribuídos a Jesus vêm à tona: Enviado de Deus, Messias, Filho do Homem, Senhor! Todos eles são confissões de fé! Na verdade, a vinda de Jesus ao mundo, conduz as pessoas a julgarem a si mesmas, pois são forçadas a se decidirem. Também a nós, batizados, cabe descobrir incessantemente a novidade de Deus!

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