Folha da floresta ed65

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C ONSUMIDOR 8 FLORESTA

Setembro de 2016

Operação Especial Dia das Crianças Intenção é restringir a venda de produtos irregulares que possam oferecer riscos às crianças

g FLORESTA FOLHA DA

GERAÇ‹OBHZ

FOLHA DA

Be lo Ho ri zon te | Mi nas Ge rais | Nº 65 | Setembro de 2016 | Ano VI Instituto de Metrologia e Qualidade do Estado de Minas Gerais (Ipem-MG) realiza, até a próxima sexta-feira (30/9), a Operação Especial Dia das Crianças. A ação tem como objetivo intensificar a fiscalização de brinquedos para restringir a venda de produtos irregulares que possam oferecer riscos às crianças. Todo brinquedo deve possuir obrigatoriamente o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), conforme explica o diretor Qualidade de Bens e Produtos do Ipem-MG, Geovane Mendes de Miranda. “Além do selo, os responsáveis devem certificar se a indicação da faixa etária corresponde à idade da criança a ser presenteada. Também é fundamental que o consumidor só adquira esses artigos no mercado formal, mediante a emissão da nota ou cupom fiscal, que é a garantia no caso de re-

Quem comandará os destinos de BH nos próximos quatro anos PÁGINA

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Peça um orçamento Anúncios a partir de R$ 300,00

Dadinhos de Tapioca A receita desta edição é de dar água na boca. Os famosos Dadinhos de Tapioca são um ótimo tira gosto que vão arrancar elogios de seus convidados. PÁGINA

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VANESSA PORTUGAL

SARGENTO RODRIGUES

RODRIGO PACHECO

REGINALDO LOPES

MARCELO A. ANTÕNIO

LUIZ TIBE

KALIL

99305-1127

JOÃO LEITE

ligue:

EROS BIONDINI

DESTAQUE

MARIA DA CONSOLAÇÃO

AQUI SEU PRODUTO OU SERVIÇO TEM LUGAR DE DÉLIO MALHEIROS

O

clamação do produto na loja, fabricante ou órgãos de defesa do consumidor”, esclarece. Para receber o selo do Inmetro, os brinquedos passam por vários testes em laboratório. Durante a análise são avaliadas situações de impacto e queda, que podem culminar no surgimento de fragmentos a serem engolidos ou partes cortante e agudas; riscos químicos, que consideram a presença de metais e tintas nocivos à saúde; ruído, que deve estar dentro dos limites estabelecidos por lei, entre outras. O manual de instrução é outro item obrigatório e deve estar em português. Caso o consumidor encontre brinquedo sendo comercializado sem o selo do Inmetro, a orientação é que ele não adquira o produto e registre o fato à Ouvidoria do Ipem-MG. O relato pode ser realizado por meio do fale conosco, pelo endereço eletrônico: ouvidoria@ipem.mg.gov.br ou no telefone 08000 335 335.


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FOLHA DA

FOLHA DA

A RTIGO 2 FLORESTA

CULINÁRIA 7 FLORESTA

Ismar Dias de Matos Sacerdote diocesano; Professor de Filosofia e Cultura Religiosa na PUC Minas. E-mail: p.ismar@pucminas.br

Setembro de 2016

Setembro de 2016

Por um Brasil melhor

os últimos meses temse falado muito em corrupção. A operação “Lava Jato”, da Polícia Federal brasileira, tem levantado tantas operações ilegais por esse Brasil afora, que a gente pensa que isso não vai acabar mais. É algo que se assemelha àquela caixa de lenços descartáveis: a gente puxa um, e vêm dois junto. A corrupção não é algo novo. Nem no Brasil, nem no mundo. Mas não é algo que esteja necessariamente colado ao nosso ser. Faz parte de nosso campo ético. Pensemos isso de modo filosófico. Uma sã filosofia nos ensina que “o agir segue o ser” (operari sequitur esse). Se o ser é bom, tudo o que predicarmos a ele terá chances de ser bom também. Mas se o ser foi ruim em sua essência, serão ruins as suas ações. Quem segue aos seus não degenera, diz o adágio popular. Ou também: quem herda, não rouba. É questão de DNA. Roubar um tostão ou um milhão, para quem é venal, depende apenas

N

de uma ocasião. O ladrão de galinhas é tão corrupto quanto o ladrão de altíssimas somas de dinheiro; a diferença é apenas quantitativa, não qualitativa. Os réus (e/ou condenados) do Mensalão ou do Petrolão, assim como os colegas dos escândalos de operações anteriores, de outros partidos e mandatos, são tão corruptos como as pessoas que enganam os semelhantes para poder ganhar dinheiro, ou corrompem, subornam, etc. Não é o tamanho do delito que o faz imoral, mas a própria natureza do ilícito que o torna odioso, vergonhoso, ruim.

Se é verdade que a ocasião faz o ladrão, estruturas ruins também cooperam para o surgimento do corrupto, e a impunidade incentiva o surgimento de corruptíveis e corruptores. Uma mudança estrutural, para melhorar o que aí temos, leva anos, décadas. O amadureci-

mento não advém apenas com um novo aparato legal. E não basta mudar pessoas. Todo o conjunto deve mudar: estrutural e pessoalmente. Estamos caminhando para uma mudança, para um Brasil melhor. Não há mágica. Não será após a Lava Jato que teremos um

FOLHA DA

FLORESTA GERAÇÃO BHZ LTDA CNPJ: 07.459.124/0001-89 Rua dos Jornalistas, 66 Correspondências: Av. Francisco Sales, 40/906 - Floresta - BH Telefones: (31) 3243-3829 e (31) 9305-1127 Contato: geracaobhz@gmail.com

Para anunciar ligue 3243-3829 99305-1127 As informações contidas nos artigos assinados e veiculados no jornal FOLHA DA FLORESTA são de inteira responsabilidade dos respectivos autores. O jornal reserva o direito de resumir cartas, releases e artigos.

FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES EM TRANSPORTES RODOVIÁRIOS NO ESTADO DE MINAS GERAIS

DEFENDEMOS OS TRABALHADORES. Temos 38 Sindicatos filiados, representando mais de 300 mil Trabalhadores de Minas Gerais, dentre eles, motoristas rodoviários, ajudantes e funcionários do transporte urbano, intermunicipal, cargas, fretamento, turismo etc. ANTÕNIO DA COSTA MIRANDA Presidente da FETTROMINAS RUA CHAPECÓ, 455 - PRADO - BELO HORIZONTE CEP: 30411-153 - TELEFAX: (31) 3332-9622 Site: www.fettrominas.org.br - E-mail: fettrominas@fettrominas.org.br

novo Brasil. Outras operações virão, nosso amadurecimento pessoal vai-se fazendo. Eu tenho esperanças de ver um Brasil melhor.

Não é o tamanho do delito que o faz imoral, mas a própria natureza do ilícito que o torna odioso, vergonhoso, ruim.

TRANSPORTE CLANDESTINO É ILEGAL NÃO ENTRE NESSA FRIA O transporte clandestino não oferece segurança: O risco de acidentes e atropelamentos é maior. As peruas e ônibus velhos não são vistoriados e a maioria dos condutores não possui habilitação para conduzir passageiros. No transporte legalizado isso não acontece: Os motoristas têm carteira D, recebem treinamento e os veículos são vistoriados periodicamente pelas autoridades. O DER precisa combater o transporte clandestino nas rodovias em todo o Estado de Minas Gerais, apreendendo peruas e ônibus irregulares.

Guilherme Teixeira

cho que vocês já perceberam que gosto muito de aperitivos e comidas para receber os amigos. A receita de hoje não será diferente, os famosos Dadinhos de Tapioca são um ótimo tira gosto que vão arrancar elogios de seus convidados. Uma receita simples com ingredientes que surgiram nas aldeias indígenas e são muito utilizados no nordeste, o resultado é uma saborosa companhia para qualquer tipo de bebida e que na minha opinião vai deixar sua recepção muito mais interessante. Não deixe seus amigos esperando, vamos cozinhar!

A

Dadinhos de Tapioca

#DADINHOS DE TAPIOCA 300 gr de farinha de tapioca 300 gr de queijo de coalho ralado(s) 450 ml de leite quente 1 colher de manteiga 10 gr de sal pimenta do reino branca #Preparo Misture o queijo e a tapioca. Em seguida, vá adicionando o leite bem quente, mexendo para não formar pelotas. Acrescente os temperos e continue mexendo até a mistura começar a firmar, em seguida despeje tudo em uma assadeira forrada com plástico, para facilitar desenformar, e cubra com plástico filme. Leve à geladeira por, pelo menos, 3 horas. Passado este tempo, com a forma bem gelada, desenforme e corte em cubinhos de 1 ou 2 cm e frite por imersão até dourar. Para os que curtem algo menos gorduroso, os dadinhos podem ser assados também. Serve: 4 Pessoas Grau de dificuldade: Fácil

Essa e outras receitas em: www.voucozinhar.com.br www.youtube.com/voucozinhar www.fb.com/voucozinhar instagram.com/voucozinhar


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FOLHA DA

FLORESTA

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Setembro de 2016

FOLHA DA

EDUCAÇÃO

SERVIÇO 3 FLORESTA

Setembro de 2016

Jogo criado por alunos da Uemg facilita aprendizado de Libras

Portal da ALMG abriga novo site sobre as eleições

Batizado de Librário, baralho estimula a aprendizagem da Linguagem Brasileira de Sinais e também existe em versão digital luna da Escola Estadual Ari da Franca, em Belo Horizonte, a jovem Helena Regina Carneiro, 15 anos, comemora a facilidade para se comunicar com os três colegas surdos que dividem com ela a sala do 1º ano do ensino médio. A utilização da Linguagem Brasileira de Sinais – Libras ficou ainda mais fácil para Helena depois que a turma recebeu uma oficina do Librário: Libras para Todos, jogo criado por alunos da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg), que está tornando mais acessível o aprendizado de Libras no estado. Desenvolvido no Centro de Estudos em Design e Tecnologia (CEDTec) da Escola de Design da Uemg, o Librário é um baralho de pares de cartas que contém os sinais

A

de Libras e seus respectivos significados em português. Divertido e inclusivo, o jogo estimula o aprendizado da língua, colaborando para o processo de inclusão dos surdos. “Um ouvinte geralmente não tem dificuldade para aprender Libras, ao passo que oralizar um surdo é muito mais difícil, e nem todos conseguem”, explica a professora da Uemg e coordenadora do Librário, Rita Engler. As cartas do baralho contêm o sinal das Libras e o seu respectivo significado. O Librário possui diversas formas de ser trabalhado. Em uma delas, por exemplo, os alunos brincam gesticulando o sinal enquanto os colegas adivinham o que ele significa, como um jogo de mímica. Ou, então, é possível jogar como um jogo de memória, virando

as cartas na mesa e treinando os sinais. O projeto inclui a realização de oficinas de Libras para a comunidade escolar. Na Escola Estadual Ari da Franca, no bairro Santa Mônica, o encontro aconteceu em agosto e envolveu professores e alunos. “Foi muito legal, porque aprendemos de forma divertida. Ficou bem mais fácil de memorizar os sinais com o baralho”, diz a jovem Helena. Com ajuda das criadoras do Librário, os alunos do 1º ano do ensino médio também fizeram um baralho próprio, que poderá ser utilizado por outras turmas na escola. “Eu conseguia me comunicar com os nossos colegas surdos na sala, mas aprendi novas palavras com o jogo. Também já tive a oportunidade de usar a Libras fora do colégio, orientando um sur-

do a pegar ônibus perto do meu trabalho. Fico muito feliz de aprender e poder ajudar”, comemora a estudante. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que cerca de 6% da população brasileira possui algum tipo de deficiência. Em Minas Gerais, a maior recorrência é de deficiência auditiva, que atinge 2,5% da população. “Essas atividades realizadas nas instituições de ensino melhoram a qualidade da educação, tornando-a mais inclusiva, e, portanto, gerando transformação social”, ressalta Rita Engler. Para difundir ainda mais a tecnologia social, o jogo é disponibilizado gratuitamente também como aplicativo para computador e celular – tanto para iOS quanto para Android. “A versão em papel é mais dinâmica e coletiva, é um momento de diversão para as crianças. Já o aplicativo funciona bem para o aprendizado individual”, explica Rita. Atualmente, dez pessoas estão envolvidas no projeto na Uemg, que recebeu financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). Existem duas versões do baralho: uma geral, com vocábulos do cotidiano, e outra ligada às artes visuais. A ideia é produzir novos baralhos com temas específicos, como matemática, biologia e outros. “Em breve divulgaremos um financiamento

coletivo pela plataforma do Catarse para angariarmos fundos para a produção de novos Librários, que serão disponibilizados gratuitamente para as escolas e instituições de ensino”, diz Rita. Educação inclusiva Em Minas Gerais, de acordo com dados do Censo Escolar 2015, existem 36.407 alunos com algum tipo de deficiência - seja física, auditiva, visual ou intelectual matriculados em escolas estaduais, dos quais 32.629 são estudantes incluídos em escolas comuns. Desse total, cerca de sete mil são surdos. Para dar o suporte a estes estudantes, as escolas oferecem o Atendimento Educacional Especializado (AEE), melhorando o processo de aprendizagem e facilitando sua inclusão nas classes comuns. Hoje, a rede estadual conta com 1.357 escolas com oferta de AEE em salas de recursos, em 612 municípios. Esse atendimento é ofertado no turno inverso ao de escolarização do aluno. Além disso, as escolas contam com recursos materiais e profissionais especializados para oferecem as condições de acessibilidade aos estudantes, conforme suas necessidades. Segundo a diretora de Educação Especial da Secretaria de Estado de Educação (SEE), Ana Regina de Carvalho, todas as ações são desenvolvidas pela Secretaria de forma articulada, mas

é preciso que cada escola pense na educação inclusiva em seu projeto pedagógico. “Cada escola é única, tem o seu perfil e sua proposta. Então, é importante que elas desenvolvam projetos e ações específicos, para atender sua comunidade”, afirma. Biblioteca acessível Por outro lado, Minas Gerais tem 189 bibliotecas públicas que disponibilizam, em seus acervos, algum tipo de serviço voltado exclusivamente para as pessoas com deficiência visual, como empréstimos de livros em braille, audiolivros, entre outros. Outras 14 têm um setor específico de braille em seus espaços, completamente dedicado aos usuários deficientes visuais. O setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, em Belo Horizonte, oferece acesso à informação e à literatura por meio de livros acessíveis, entre eles clássicos da literatura brasileira e estrangeira, além de periódicos, livros informativos e outras obras, que podem ser consultadas no local ou retiradas para empréstimo. O acervo tem cerca de 2.300 livros em braille, 1.400 audiolivros – compostos por arquivos de som no formato MP3 –, e 40 filmes com audiodescrição. Semanalmente, entre 80 e 100 usuários frequentam o local em busca dos títulos disponíveis.

Um novo site sobre eleições está disponível no Portal da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) desde o dia 19 deste mês, substituindo a seção Resultado de Eleições. O acesso pode ser feito diretamente pelo e n d e r e ç o eleicoes.almg.gov.br; no topo da home page, por meio do ícone "Sítes ALMG"; e, durante o período eleitoral, em banner específico, na mesma página.

A plataforma de dados foi atualizada e permite consultas de resultados eleitorais a partir de 1994. Resumo das apurações, votação dos candidatos por município, vagas para partidos e relação de eleitos por partidos, em primeiro e segundo turno, são algumas das informações oferecidas para o eleitor. Os interessados também poderão fazer o download da nova versão do programa Divulga, do

Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para acompanhar a apuração das eleições de 2016. Além disso, no dia 3 de outubro, um dia após a realização do primeiro turno, o site vai exibir, na íntegra, o resultado das eleições municipais em Minas Gerais. Programação especial é incorporada Durante o período

pré‑eleitoral, todo o conteúdo da programação especial de eleições da TV Assembleia será reproduzido no novo espaço, assim como as matérias especiais veiculadas na Rádio Assembleia. O internauta poderá acessar, via canal YouTube, reportagens, notícias, entrevistas e debates com especialistas sobre o pleito municipal. O site vai exibir ainda as entrevistas feitas pela TV Assembleia com os 11

candidatos a prefeito de Belo Horizonte. Elas estarão disponíveis a partir do dia 24 de setembro, após a exibição do último programa, que vai ao ar, na TV, no dia 23. No dia das eleições, tanto no primeiro, quanto no segundo turno, será exibida a programação da TV Assembleia, o mesmo ocorrendo nos dias posteriores ao pleito, com a repercussão dos resultados.

Espaço reúne programação especial da TV e da Rádio Assembleia e terá os resultados eleitorais da disputa de 2016


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FOLHA DA

CAPA 5 FLORESTA

Setembro de 2016

Santa Casa de BH cadastra escolas para ações de cuidados das crianças com diabetes

DIABETES NO BRASIL No Brasil, cresceu o número de pessoas que tem diabetes, mas não sabem. São 3,2 milhões casos não diagnosticados da doença, um aumento de 14% em relação a 2013. O estudo foi feito pela Federação Internacional de Diabetes, que divulgou o mapa mundial da doença. Segundo a pesquisa, o Brasil tem mais de 11,6 milhões diabéticos, 8,7% da população de 20 a 79

anos. No número estimado de doentes, o país ocupa o quarto lugar no ranking, atrás da China, Índia e Estados Unidos. Deste número, segundo dados da OMS um número muito pequeno tem condições de tratar-se de uma forma eficaz, não permitindo que, consequências e /ou sequelas tornem essas pessoas estigmatizadas em função da doença. Essa ocorrência é

identificada principalmente por fatores tais como: – Falta de conhecimento; falta de condições para um tratamento adequado; falta de especialistas; falta de programas voltados para esta especialização; falta de maior intercâmbio entre as entidades envolvidas, mas principalmente na falta de informações nas áreas de detecção, identificação e tratamento do diabetes.

https://eSurv.org?u=CADASTRO.

VANESSA PORTUGAL

SARGENTO RODRIGUES

RODRIGO PACHECO

REGINALDO LOPES

de Brasileira de Diabetes (SBD-MG), Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM-MG), Sociedade Mineira de Medicina do Exercício e do Esporte (SMEXE) e pela Liga Acadêmica de Ortopedia e Medicina Esportiva (LAOME). As escolas interessadas em participar podem fazer a solicitação pelo e-mail diabetesnasescolas@santacasabh.org.br ou cadastrar a escola para treinamento diretamente no endereço:

LUIZ TIBE

as escolas e pais, sendo importante também para o desenvolvimento de pesquisas na área: “vamos desmistificar o diabetes, orientar alunos e seus pais sobre a importância da prevenção do diabetes e obesidade, além de alertar os profissionais de saúde e da educação em relação às dificuldades do aluno com diabetes nas escolas, dando opções para a capacitação adequada”. Para desenvolvimento do projeto, foi primordial o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), da Socieda-

KALIL

A equipe escolar – professores, funcionários e dirigentes – precisam estar capacitados para receber o aluno com diabetes em sala de aula. É necessário o conhecimento sobre a doença, hiperglicemia, hipoglicemia e monitoramento das glicemias e, principalmente, as formas de auxiliar as crianças em possíveis situações de emergências. De acordo com a coordenadora do Mestrado Profissional em Educação em Diabetes do IEP SCBH, dra. Janice Sepúlveda, o centro funcionará como referência em diabetes e prevenção para

JOÃO LEITE

trado do País voltado para educação em diabetes – e da Clínica de Endocrinologia da SCBH. A necessidade de desenvolver o projeto partiu do resultado de pesquisa que apontou que as escolas municipais de Belo Horizonte não estão preparadas para acompanhar crianças com diabetes tipo 1, sendo necessário o desenvolvimento de ações educativas para garantir a segurança durante a idade escolar, além de avaliação da situação escolar no País, onde não existem normas estabelecidas para esta realidade.

EROS BIONDINI

P

principal objetivo capacitar os profissionais das escolas públicas e privadas do Estado para prestar os cuidados necessários ao aluno com diabetes, permitindo que pais e alunos tenham segurança em relação ao tratamento durante o período escolar. Os atendimentos do ‘Centro de Referência Diabetes nas Escolas’ são prestados por uma equipe multidisciplinar composta por profissionais do Mestrado Profissional em Educação em Diabetes do Instituto de Ensino e Pesquisa SCBH – o primeiro e único mes-

Chegou a hora

DÉLIO MALHEIROS

ioneira na formação de profissionais para educação em diabetes, a Santa Casa de Belo Horizonte deu um passo importante para ampliar o alcance deste serviço. No mês de julho, foram oficialmente iniciadas as atividades do ‘Centro de Referência Diabetes nas Escolas’ (CRDE) – que integra o Centro de Diabetes da instituição. Em funcionamento no Centro de Especialidades Médicas SCBH (rua Domingos Vieira, 416 – Santa Efigênia), CRDE tem como

Domingo, 02 de outubro

MARIA DA CONSOLAÇÃO

Setembro de 2016

Adriana Santos jornalista, blogueira, especialista em Comunicação: Imagens e Culturas Midiáticas (UFMG) e Comunicação e Saúde (Fiocruz)

MARCELO A. ANTÕNIO

S AÚDE 4 FLORESTA

FOLHA DA

Eleitor decidirá quem comandará a prefeitura de Belo Horizonte nos próximos quatro anos contece, domingo, dia 02 de outubro, as eleições para eleger prefeitos e vereadores em todo o Brasil. Em Belo Horizonte são onze candidatos a prefeito disputando os votos dos eleitores. São eles: Délio Malheiros; Eros Biondini; João Leite; Kalil; Luis Tibé; Marcelo Álvaro Antônio; Maria da Consolação; Reginaldo Lopes; Rodrigo Pacheco; Sargento Rodrigues e Vanessa Portugal.

A

Serão, ainda, 1462 candidatos a vereador, para um total de 41 cadeiras no Legislativo municipal. Você, eleitor, tem a oportunidade de fazer valer a força do seu voto. Procure analisar as propostas de cada candidato, pois os próximos quatro anos, na administração da cidade, serão conduzidos de acordo com suas escolhas. É sua chance de contribuir para a democracia, utilizando a ferramenta mais poderosa: o voto.

TRE promove ação na Rodoviária em parceria com o TSE sobre a importância do voto consciente Com o objetivo de destacar o papel fundamental do eleitor no processo eleitoral, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em conjunto com os TREs da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná e Tocantins, promovem, na próxima quinta-feira (29), uma ação em locais de grande circulação. Serão instaladas urnas eletrônicas em locais estratégicos onde

os eleitores serão convidados a responder duas questões: “O que você quer melhorar na sua cidade?” e “Você sabe quem pode resolver isso?”. O objetivo da ação é estimular a participação do cidadão não apenas nas eleições, mas nos destinos de sua cidade. Em Belo Horizonte, a ação ocorrerá a partir das 7h na Rodoviária central

e, a partir das 8h, será simultânea às atividades que ocorrerão no ônibus TRE Aqui para informações e distribuição de formulário de justificativa, na entrada principal, em frente ao estacionamento descoberto. A ação inédita só foi possível graças à parceria firmada entre a Assessoria de Comunicação do TSE e a Secretaria de

Tecnologia da Informação - que, juntos, criaram um programa específico com as perguntas elaboradas pelos assessores de Comunicação da Justiça Eleitoral. Redes Sociais - Além da ação de mobilização nas cinco capitais, o TSE e o Ministério Público Eleitoral (MPE) se unirão no mesmo dia para reali-

zar uma mobilização via redes sociais sobre o tema. O “tuitaço” #VotoConsciente também irá promover a importância da vigilância do cidadão e a necessidade de denunciar irregularidades que sejam identificadas. Ao reunir diversas instituições envolvidas no processo eleitoral, assim como representantes da sociedade civil e forma-

dores de opinião, a ação também buscará deixar claro que a escolha feita na eleição afeta o que acontece nos próximos quatro anos. Dessa forma, o cidadão deve estar vigilante e denunciar as irregularidades. A ação irá envolver todos os Tribunais Regionais, assim como todas as Procuradorias Regionais.


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FOLHA DA

CAPA 5 FLORESTA

Setembro de 2016

Santa Casa de BH cadastra escolas para ações de cuidados das crianças com diabetes

DIABETES NO BRASIL No Brasil, cresceu o número de pessoas que tem diabetes, mas não sabem. São 3,2 milhões casos não diagnosticados da doença, um aumento de 14% em relação a 2013. O estudo foi feito pela Federação Internacional de Diabetes, que divulgou o mapa mundial da doença. Segundo a pesquisa, o Brasil tem mais de 11,6 milhões diabéticos, 8,7% da população de 20 a 79

anos. No número estimado de doentes, o país ocupa o quarto lugar no ranking, atrás da China, Índia e Estados Unidos. Deste número, segundo dados da OMS um número muito pequeno tem condições de tratar-se de uma forma eficaz, não permitindo que, consequências e /ou sequelas tornem essas pessoas estigmatizadas em função da doença. Essa ocorrência é

identificada principalmente por fatores tais como: – Falta de conhecimento; falta de condições para um tratamento adequado; falta de especialistas; falta de programas voltados para esta especialização; falta de maior intercâmbio entre as entidades envolvidas, mas principalmente na falta de informações nas áreas de detecção, identificação e tratamento do diabetes.

https://eSurv.org?u=CADASTRO.

VANESSA PORTUGAL

SARGENTO RODRIGUES

RODRIGO PACHECO

REGINALDO LOPES

de Brasileira de Diabetes (SBD-MG), Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM-MG), Sociedade Mineira de Medicina do Exercício e do Esporte (SMEXE) e pela Liga Acadêmica de Ortopedia e Medicina Esportiva (LAOME). As escolas interessadas em participar podem fazer a solicitação pelo e-mail diabetesnasescolas@santacasabh.org.br ou cadastrar a escola para treinamento diretamente no endereço:

LUIZ TIBE

as escolas e pais, sendo importante também para o desenvolvimento de pesquisas na área: “vamos desmistificar o diabetes, orientar alunos e seus pais sobre a importância da prevenção do diabetes e obesidade, além de alertar os profissionais de saúde e da educação em relação às dificuldades do aluno com diabetes nas escolas, dando opções para a capacitação adequada”. Para desenvolvimento do projeto, foi primordial o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), da Socieda-

KALIL

A equipe escolar – professores, funcionários e dirigentes – precisam estar capacitados para receber o aluno com diabetes em sala de aula. É necessário o conhecimento sobre a doença, hiperglicemia, hipoglicemia e monitoramento das glicemias e, principalmente, as formas de auxiliar as crianças em possíveis situações de emergências. De acordo com a coordenadora do Mestrado Profissional em Educação em Diabetes do IEP SCBH, dra. Janice Sepúlveda, o centro funcionará como referência em diabetes e prevenção para

JOÃO LEITE

trado do País voltado para educação em diabetes – e da Clínica de Endocrinologia da SCBH. A necessidade de desenvolver o projeto partiu do resultado de pesquisa que apontou que as escolas municipais de Belo Horizonte não estão preparadas para acompanhar crianças com diabetes tipo 1, sendo necessário o desenvolvimento de ações educativas para garantir a segurança durante a idade escolar, além de avaliação da situação escolar no País, onde não existem normas estabelecidas para esta realidade.

EROS BIONDINI

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principal objetivo capacitar os profissionais das escolas públicas e privadas do Estado para prestar os cuidados necessários ao aluno com diabetes, permitindo que pais e alunos tenham segurança em relação ao tratamento durante o período escolar. Os atendimentos do ‘Centro de Referência Diabetes nas Escolas’ são prestados por uma equipe multidisciplinar composta por profissionais do Mestrado Profissional em Educação em Diabetes do Instituto de Ensino e Pesquisa SCBH – o primeiro e único mes-

Chegou a hora

DÉLIO MALHEIROS

ioneira na formação de profissionais para educação em diabetes, a Santa Casa de Belo Horizonte deu um passo importante para ampliar o alcance deste serviço. No mês de julho, foram oficialmente iniciadas as atividades do ‘Centro de Referência Diabetes nas Escolas’ (CRDE) – que integra o Centro de Diabetes da instituição. Em funcionamento no Centro de Especialidades Médicas SCBH (rua Domingos Vieira, 416 – Santa Efigênia), CRDE tem como

Domingo, 02 de outubro

MARIA DA CONSOLAÇÃO

Setembro de 2016

Adriana Santos jornalista, blogueira, especialista em Comunicação: Imagens e Culturas Midiáticas (UFMG) e Comunicação e Saúde (Fiocruz)

MARCELO A. ANTÕNIO

S AÚDE 4 FLORESTA

FOLHA DA

Eleitor decidirá quem comandará a prefeitura de Belo Horizonte nos próximos quatro anos contece, domingo, dia 02 de outubro, as eleições para eleger prefeitos e vereadores em todo o Brasil. Em Belo Horizonte são onze candidatos a prefeito disputando os votos dos eleitores. São eles: Délio Malheiros; Eros Biondini; João Leite; Kalil; Luis Tibé; Marcelo Álvaro Antônio; Maria da Consolação; Reginaldo Lopes; Rodrigo Pacheco; Sargento Rodrigues e Vanessa Portugal.

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Serão, ainda, 1462 candidatos a vereador, para um total de 41 cadeiras no Legislativo municipal. Você, eleitor, tem a oportunidade de fazer valer a força do seu voto. Procure analisar as propostas de cada candidato, pois os próximos quatro anos, na administração da cidade, serão conduzidos de acordo com suas escolhas. É sua chance de contribuir para a democracia, utilizando a ferramenta mais poderosa: o voto.

TRE promove ação na Rodoviária em parceria com o TSE sobre a importância do voto consciente Com o objetivo de destacar o papel fundamental do eleitor no processo eleitoral, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em conjunto com os TREs da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná e Tocantins, promovem, na próxima quinta-feira (29), uma ação em locais de grande circulação. Serão instaladas urnas eletrônicas em locais estratégicos onde

os eleitores serão convidados a responder duas questões: “O que você quer melhorar na sua cidade?” e “Você sabe quem pode resolver isso?”. O objetivo da ação é estimular a participação do cidadão não apenas nas eleições, mas nos destinos de sua cidade. Em Belo Horizonte, a ação ocorrerá a partir das 7h na Rodoviária central

e, a partir das 8h, será simultânea às atividades que ocorrerão no ônibus TRE Aqui para informações e distribuição de formulário de justificativa, na entrada principal, em frente ao estacionamento descoberto. A ação inédita só foi possível graças à parceria firmada entre a Assessoria de Comunicação do TSE e a Secretaria de

Tecnologia da Informação - que, juntos, criaram um programa específico com as perguntas elaboradas pelos assessores de Comunicação da Justiça Eleitoral. Redes Sociais - Além da ação de mobilização nas cinco capitais, o TSE e o Ministério Público Eleitoral (MPE) se unirão no mesmo dia para reali-

zar uma mobilização via redes sociais sobre o tema. O “tuitaço” #VotoConsciente também irá promover a importância da vigilância do cidadão e a necessidade de denunciar irregularidades que sejam identificadas. Ao reunir diversas instituições envolvidas no processo eleitoral, assim como representantes da sociedade civil e forma-

dores de opinião, a ação também buscará deixar claro que a escolha feita na eleição afeta o que acontece nos próximos quatro anos. Dessa forma, o cidadão deve estar vigilante e denunciar as irregularidades. A ação irá envolver todos os Tribunais Regionais, assim como todas as Procuradorias Regionais.


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EDUCAÇÃO

SERVIÇO 3 FLORESTA

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Jogo criado por alunos da Uemg facilita aprendizado de Libras

Portal da ALMG abriga novo site sobre as eleições

Batizado de Librário, baralho estimula a aprendizagem da Linguagem Brasileira de Sinais e também existe em versão digital luna da Escola Estadual Ari da Franca, em Belo Horizonte, a jovem Helena Regina Carneiro, 15 anos, comemora a facilidade para se comunicar com os três colegas surdos que dividem com ela a sala do 1º ano do ensino médio. A utilização da Linguagem Brasileira de Sinais – Libras ficou ainda mais fácil para Helena depois que a turma recebeu uma oficina do Librário: Libras para Todos, jogo criado por alunos da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg), que está tornando mais acessível o aprendizado de Libras no estado. Desenvolvido no Centro de Estudos em Design e Tecnologia (CEDTec) da Escola de Design da Uemg, o Librário é um baralho de pares de cartas que contém os sinais

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de Libras e seus respectivos significados em português. Divertido e inclusivo, o jogo estimula o aprendizado da língua, colaborando para o processo de inclusão dos surdos. “Um ouvinte geralmente não tem dificuldade para aprender Libras, ao passo que oralizar um surdo é muito mais difícil, e nem todos conseguem”, explica a professora da Uemg e coordenadora do Librário, Rita Engler. As cartas do baralho contêm o sinal das Libras e o seu respectivo significado. O Librário possui diversas formas de ser trabalhado. Em uma delas, por exemplo, os alunos brincam gesticulando o sinal enquanto os colegas adivinham o que ele significa, como um jogo de mímica. Ou, então, é possível jogar como um jogo de memória, virando

as cartas na mesa e treinando os sinais. O projeto inclui a realização de oficinas de Libras para a comunidade escolar. Na Escola Estadual Ari da Franca, no bairro Santa Mônica, o encontro aconteceu em agosto e envolveu professores e alunos. “Foi muito legal, porque aprendemos de forma divertida. Ficou bem mais fácil de memorizar os sinais com o baralho”, diz a jovem Helena. Com ajuda das criadoras do Librário, os alunos do 1º ano do ensino médio também fizeram um baralho próprio, que poderá ser utilizado por outras turmas na escola. “Eu conseguia me comunicar com os nossos colegas surdos na sala, mas aprendi novas palavras com o jogo. Também já tive a oportunidade de usar a Libras fora do colégio, orientando um sur-

do a pegar ônibus perto do meu trabalho. Fico muito feliz de aprender e poder ajudar”, comemora a estudante. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que cerca de 6% da população brasileira possui algum tipo de deficiência. Em Minas Gerais, a maior recorrência é de deficiência auditiva, que atinge 2,5% da população. “Essas atividades realizadas nas instituições de ensino melhoram a qualidade da educação, tornando-a mais inclusiva, e, portanto, gerando transformação social”, ressalta Rita Engler. Para difundir ainda mais a tecnologia social, o jogo é disponibilizado gratuitamente também como aplicativo para computador e celular – tanto para iOS quanto para Android. “A versão em papel é mais dinâmica e coletiva, é um momento de diversão para as crianças. Já o aplicativo funciona bem para o aprendizado individual”, explica Rita. Atualmente, dez pessoas estão envolvidas no projeto na Uemg, que recebeu financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). Existem duas versões do baralho: uma geral, com vocábulos do cotidiano, e outra ligada às artes visuais. A ideia é produzir novos baralhos com temas específicos, como matemática, biologia e outros. “Em breve divulgaremos um financiamento

coletivo pela plataforma do Catarse para angariarmos fundos para a produção de novos Librários, que serão disponibilizados gratuitamente para as escolas e instituições de ensino”, diz Rita. Educação inclusiva Em Minas Gerais, de acordo com dados do Censo Escolar 2015, existem 36.407 alunos com algum tipo de deficiência - seja física, auditiva, visual ou intelectual matriculados em escolas estaduais, dos quais 32.629 são estudantes incluídos em escolas comuns. Desse total, cerca de sete mil são surdos. Para dar o suporte a estes estudantes, as escolas oferecem o Atendimento Educacional Especializado (AEE), melhorando o processo de aprendizagem e facilitando sua inclusão nas classes comuns. Hoje, a rede estadual conta com 1.357 escolas com oferta de AEE em salas de recursos, em 612 municípios. Esse atendimento é ofertado no turno inverso ao de escolarização do aluno. Além disso, as escolas contam com recursos materiais e profissionais especializados para oferecem as condições de acessibilidade aos estudantes, conforme suas necessidades. Segundo a diretora de Educação Especial da Secretaria de Estado de Educação (SEE), Ana Regina de Carvalho, todas as ações são desenvolvidas pela Secretaria de forma articulada, mas

é preciso que cada escola pense na educação inclusiva em seu projeto pedagógico. “Cada escola é única, tem o seu perfil e sua proposta. Então, é importante que elas desenvolvam projetos e ações específicos, para atender sua comunidade”, afirma. Biblioteca acessível Por outro lado, Minas Gerais tem 189 bibliotecas públicas que disponibilizam, em seus acervos, algum tipo de serviço voltado exclusivamente para as pessoas com deficiência visual, como empréstimos de livros em braille, audiolivros, entre outros. Outras 14 têm um setor específico de braille em seus espaços, completamente dedicado aos usuários deficientes visuais. O setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, em Belo Horizonte, oferece acesso à informação e à literatura por meio de livros acessíveis, entre eles clássicos da literatura brasileira e estrangeira, além de periódicos, livros informativos e outras obras, que podem ser consultadas no local ou retiradas para empréstimo. O acervo tem cerca de 2.300 livros em braille, 1.400 audiolivros – compostos por arquivos de som no formato MP3 –, e 40 filmes com audiodescrição. Semanalmente, entre 80 e 100 usuários frequentam o local em busca dos títulos disponíveis.

Um novo site sobre eleições está disponível no Portal da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) desde o dia 19 deste mês, substituindo a seção Resultado de Eleições. O acesso pode ser feito diretamente pelo e n d e r e ç o eleicoes.almg.gov.br; no topo da home page, por meio do ícone "Sítes ALMG"; e, durante o período eleitoral, em banner específico, na mesma página.

A plataforma de dados foi atualizada e permite consultas de resultados eleitorais a partir de 1994. Resumo das apurações, votação dos candidatos por município, vagas para partidos e relação de eleitos por partidos, em primeiro e segundo turno, são algumas das informações oferecidas para o eleitor. Os interessados também poderão fazer o download da nova versão do programa Divulga, do

Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para acompanhar a apuração das eleições de 2016. Além disso, no dia 3 de outubro, um dia após a realização do primeiro turno, o site vai exibir, na íntegra, o resultado das eleições municipais em Minas Gerais. Programação especial é incorporada Durante o período

pré‑eleitoral, todo o conteúdo da programação especial de eleições da TV Assembleia será reproduzido no novo espaço, assim como as matérias especiais veiculadas na Rádio Assembleia. O internauta poderá acessar, via canal YouTube, reportagens, notícias, entrevistas e debates com especialistas sobre o pleito municipal. O site vai exibir ainda as entrevistas feitas pela TV Assembleia com os 11

candidatos a prefeito de Belo Horizonte. Elas estarão disponíveis a partir do dia 24 de setembro, após a exibição do último programa, que vai ao ar, na TV, no dia 23. No dia das eleições, tanto no primeiro, quanto no segundo turno, será exibida a programação da TV Assembleia, o mesmo ocorrendo nos dias posteriores ao pleito, com a repercussão dos resultados.

Espaço reúne programação especial da TV e da Rádio Assembleia e terá os resultados eleitorais da disputa de 2016


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FOLHA DA

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A RTIGO 2 FLORESTA

CULINÁRIA 7 FLORESTA

Ismar Dias de Matos Sacerdote diocesano; Professor de Filosofia e Cultura Religiosa na PUC Minas. E-mail: p.ismar@pucminas.br

Setembro de 2016

Setembro de 2016

Por um Brasil melhor

os últimos meses temse falado muito em corrupção. A operação “Lava Jato”, da Polícia Federal brasileira, tem levantado tantas operações ilegais por esse Brasil afora, que a gente pensa que isso não vai acabar mais. É algo que se assemelha àquela caixa de lenços descartáveis: a gente puxa um, e vêm dois junto. A corrupção não é algo novo. Nem no Brasil, nem no mundo. Mas não é algo que esteja necessariamente colado ao nosso ser. Faz parte de nosso campo ético. Pensemos isso de modo filosófico. Uma sã filosofia nos ensina que “o agir segue o ser” (operari sequitur esse). Se o ser é bom, tudo o que predicarmos a ele terá chances de ser bom também. Mas se o ser foi ruim em sua essência, serão ruins as suas ações. Quem segue aos seus não degenera, diz o adágio popular. Ou também: quem herda, não rouba. É questão de DNA. Roubar um tostão ou um milhão, para quem é venal, depende apenas

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de uma ocasião. O ladrão de galinhas é tão corrupto quanto o ladrão de altíssimas somas de dinheiro; a diferença é apenas quantitativa, não qualitativa. Os réus (e/ou condenados) do Mensalão ou do Petrolão, assim como os colegas dos escândalos de operações anteriores, de outros partidos e mandatos, são tão corruptos como as pessoas que enganam os semelhantes para poder ganhar dinheiro, ou corrompem, subornam, etc. Não é o tamanho do delito que o faz imoral, mas a própria natureza do ilícito que o torna odioso, vergonhoso, ruim.

Se é verdade que a ocasião faz o ladrão, estruturas ruins também cooperam para o surgimento do corrupto, e a impunidade incentiva o surgimento de corruptíveis e corruptores. Uma mudança estrutural, para melhorar o que aí temos, leva anos, décadas. O amadureci-

mento não advém apenas com um novo aparato legal. E não basta mudar pessoas. Todo o conjunto deve mudar: estrutural e pessoalmente. Estamos caminhando para uma mudança, para um Brasil melhor. Não há mágica. Não será após a Lava Jato que teremos um

FOLHA DA

FLORESTA GERAÇÃO BHZ LTDA CNPJ: 07.459.124/0001-89 Rua dos Jornalistas, 66 Correspondências: Av. Francisco Sales, 40/906 - Floresta - BH Telefones: (31) 3243-3829 e (31) 9305-1127 Contato: geracaobhz@gmail.com

Para anunciar ligue 3243-3829 99305-1127 As informações contidas nos artigos assinados e veiculados no jornal FOLHA DA FLORESTA são de inteira responsabilidade dos respectivos autores. O jornal reserva o direito de resumir cartas, releases e artigos.

FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES EM TRANSPORTES RODOVIÁRIOS NO ESTADO DE MINAS GERAIS

DEFENDEMOS OS TRABALHADORES. Temos 38 Sindicatos filiados, representando mais de 300 mil Trabalhadores de Minas Gerais, dentre eles, motoristas rodoviários, ajudantes e funcionários do transporte urbano, intermunicipal, cargas, fretamento, turismo etc. ANTÕNIO DA COSTA MIRANDA Presidente da FETTROMINAS RUA CHAPECÓ, 455 - PRADO - BELO HORIZONTE CEP: 30411-153 - TELEFAX: (31) 3332-9622 Site: www.fettrominas.org.br - E-mail: fettrominas@fettrominas.org.br

novo Brasil. Outras operações virão, nosso amadurecimento pessoal vai-se fazendo. Eu tenho esperanças de ver um Brasil melhor.

Não é o tamanho do delito que o faz imoral, mas a própria natureza do ilícito que o torna odioso, vergonhoso, ruim.

TRANSPORTE CLANDESTINO É ILEGAL NÃO ENTRE NESSA FRIA O transporte clandestino não oferece segurança: O risco de acidentes e atropelamentos é maior. As peruas e ônibus velhos não são vistoriados e a maioria dos condutores não possui habilitação para conduzir passageiros. No transporte legalizado isso não acontece: Os motoristas têm carteira D, recebem treinamento e os veículos são vistoriados periodicamente pelas autoridades. O DER precisa combater o transporte clandestino nas rodovias em todo o Estado de Minas Gerais, apreendendo peruas e ônibus irregulares.

Guilherme Teixeira

cho que vocês já perceberam que gosto muito de aperitivos e comidas para receber os amigos. A receita de hoje não será diferente, os famosos Dadinhos de Tapioca são um ótimo tira gosto que vão arrancar elogios de seus convidados. Uma receita simples com ingredientes que surgiram nas aldeias indígenas e são muito utilizados no nordeste, o resultado é uma saborosa companhia para qualquer tipo de bebida e que na minha opinião vai deixar sua recepção muito mais interessante. Não deixe seus amigos esperando, vamos cozinhar!

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Dadinhos de Tapioca

#DADINHOS DE TAPIOCA 300 gr de farinha de tapioca 300 gr de queijo de coalho ralado(s) 450 ml de leite quente 1 colher de manteiga 10 gr de sal pimenta do reino branca #Preparo Misture o queijo e a tapioca. Em seguida, vá adicionando o leite bem quente, mexendo para não formar pelotas. Acrescente os temperos e continue mexendo até a mistura começar a firmar, em seguida despeje tudo em uma assadeira forrada com plástico, para facilitar desenformar, e cubra com plástico filme. Leve à geladeira por, pelo menos, 3 horas. Passado este tempo, com a forma bem gelada, desenforme e corte em cubinhos de 1 ou 2 cm e frite por imersão até dourar. Para os que curtem algo menos gorduroso, os dadinhos podem ser assados também. Serve: 4 Pessoas Grau de dificuldade: Fácil

Essa e outras receitas em: www.voucozinhar.com.br www.youtube.com/voucozinhar www.fb.com/voucozinhar instagram.com/voucozinhar


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C ONSUMIDOR 8 FLORESTA

Setembro de 2016

Operação Especial Dia das Crianças Intenção é restringir a venda de produtos irregulares que possam oferecer riscos às crianças

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FOLHA DA

Be lo Ho ri zon te | Mi nas Ge rais | Nº 65 | Setembro de 2016 | Ano VI Instituto de Metrologia e Qualidade do Estado de Minas Gerais (Ipem-MG) realiza, até a próxima sexta-feira (30/9), a Operação Especial Dia das Crianças. A ação tem como objetivo intensificar a fiscalização de brinquedos para restringir a venda de produtos irregulares que possam oferecer riscos às crianças. Todo brinquedo deve possuir obrigatoriamente o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), conforme explica o diretor Qualidade de Bens e Produtos do Ipem-MG, Geovane Mendes de Miranda. “Além do selo, os responsáveis devem certificar se a indicação da faixa etária corresponde à idade da criança a ser presenteada. Também é fundamental que o consumidor só adquira esses artigos no mercado formal, mediante a emissão da nota ou cupom fiscal, que é a garantia no caso de re-

Quem comandará os destinos de BH nos próximos quatro anos PÁGINA

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Peça um orçamento Anúncios a partir de R$ 300,00

Dadinhos de Tapioca A receita desta edição é de dar água na boca. Os famosos Dadinhos de Tapioca são um ótimo tira gosto que vão arrancar elogios de seus convidados. PÁGINA

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clamação do produto na loja, fabricante ou órgãos de defesa do consumidor”, esclarece. Para receber o selo do Inmetro, os brinquedos passam por vários testes em laboratório. Durante a análise são avaliadas situações de impacto e queda, que podem culminar no surgimento de fragmentos a serem engolidos ou partes cortante e agudas; riscos químicos, que consideram a presença de metais e tintas nocivos à saúde; ruído, que deve estar dentro dos limites estabelecidos por lei, entre outras. O manual de instrução é outro item obrigatório e deve estar em português. Caso o consumidor encontre brinquedo sendo comercializado sem o selo do Inmetro, a orientação é que ele não adquira o produto e registre o fato à Ouvidoria do Ipem-MG. O relato pode ser realizado por meio do fale conosco, pelo endereço eletrônico: ouvidoria@ipem.mg.gov.br ou no telefone 08000 335 335.


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