VIRADA CULTURAL
FOLHA DA
| Be lo Ho ri zon te |
FLORESTA
| Mi nas Ge rais | | Nº 92 | | Outubro de 2021 | | Ano VIII |
Cultura Vibra, Viva, Vira EDIÇÃO ON-LINE DA VIRADA CULTURAL DE BH TEVE 200 HORAS DE PROGRAMAÇÃO PÁGINA
SERVIÇO: DAS ATRAÇÕES AO VIVO, O GIGANTE DUDRIN, MARIONETE DE 5 METROS E 37 QUILOS - DO GRUPO PIGMALIÃO ESCULTURA QUE MEXE FOI EXPOSTO EM UM DOS ARCOS DO VIADUTO SANTA TEREZA. DIVERSAS PROJEÇÕES OCUPARAM PRÉDIOS DO HIPERCENTRO DA CAPITAL: “CACHOEIRA”, DE ALINE XAVIER MINEIRO (VJ ALINEX), RETRATOU AS PRIMEIRAS PINTURAS DE FACHADAS DE BH, PINTADAS POR HUGUES DESMAZIÉRES E DOUGLAS MELO NA DÉCADA DE 90; 1PAR TROUXE “PELO VIDRO”, QUE MOSTROU QUE, ATRAVÉS DESTA FINA PELÍCULA QUE NOS SEPARA, SURGE TODO TIPO DE IMAGEM; OS ARTISTAS DA DARKLIGHT STUDIO (HOMEM GAIOLA & VJ ELETROIMAN) TROUXERAM “SOMOS NATUREZA”, UMA VIAGEM PARA EVIDENCIAR A IMPORTÂNCIA DA NATUREZA, COM PERSONAGENS E SÍMBOLOS QUE MISTURAM O HUMANO E A PLANTA; E A PROPOSTA DE SARA LARA, “ESPÉCIES DE ESPAÇOS'', POR SUA VEZ, APROPRIOU IMAGENS CAPTURADAS POR CÂMERAS DE VIGILÂNCIA QUE TIVERAM AS IMAGENS INVIABILIZADAS POR ARANHAS.
FEIJOADA DE CHURRASCO A receita dessa edição é um prato delicioso, que o brasileiro adora, mas feito de uma forma diferente: aproveitando as carnes que sobraram do churrasco. Confira na
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Ismar Dias de Matos Pároco da Paróquia S. Sebastião e S. Vicente (Bairros Sta Amélia e Copacabana) BH. E-mail: prof.ismar@terra.com.br
DIFERENÇA ENTRE ANULAR UM CASAMENTO E DECLARÁ-LO NULO
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Igreja Católica não anula matrimônios. Nunca anulou. Há, no entanto, alguns matrimônios que são declarados nulos, não anulados. Veremos a diferença. O que é possível fazer, com base em alguns pontos que podem "não deixar um matrimônio
nascer", é a Igreja que, após um processo minucioso, poder declarar que aquele matrimônio em questão foi nulo, ou seja, nunca aconteceu, não foi válido de acordo com as normas da Igreja. Considera-se que houve uma falha que impediu a validade do Sacramento. O que é anulado é
aquilo que foi considerado válido e, por vontade das partes envolvidas, se tornou sem efeito, como acontece com atos firmados no âmbito civil. Um contrato, como o matrimônio no âmbito civil, pode ser desfeito no momento em que os contratantes não o querem mais. Os processos canônicos váli-
dos não são passíveis de anulação, mas de uma possível declaração de nulidade. São várias as causas que podem tornar nulo um matrimônio, todas elas baseadas no Código de Direito Canônico: falta de discrição de juízo para consentir, de uma ou de ambas as partes; falta de
capacidade psíquica para o consentimento válido; falta de liberdade, causada por um medo grave ou por violência sobre uma ou ambas as partes; dolo, erro, impotência sexual incurável e perpétua, etc. A imprensa, de um modo geral, fala de “anulação de casamento” na Igreja, mas tal afirmação é erra-
da, equivocada. A união matrimonial na Igreja, além de ser um contrato, é também um sacramento indissolúvel, quando celebrado validamente. Só a morte o dissolve, o separa. Mas se houve uma falha durante o processo, depois de devidamente verificada, pode resultar em um matrimônio nulo. A Igreja tem tribunais eclesiásticos especializados neste assunto. Os casos da Arquidiocese de Belo Horizonte são examinados pelo seu Tribunal Eclesiástico, sediado na Avenida Brasil, em BH. As pessoas que têm interesse em dar início a um processo eclesiástico de declaração de nulidade matrimonial podem procurar o seu bispo, ou o vigário geral ou seu pároco. Eles darão as explicações necessárias.
CONTATOS: Pe. Ismar Dias de Matos, Juiz Auditor no Tribunal Eclesiástico da Arquidiocese de Belo Horizonte. Instagram: @padre_ismar E-mail: p.ismar@hotmail.com
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FLORESTA VANDER VIRGÍLIO CARDOSO JORNAL FOLHA DA FLORESTA CNPJ: 42.913.500/0001-64 Av. Francisco Sales, 40/906 - Floresta - BH Telefone: (31) 99305-1127 Contato: geracaobhz@gmail.com
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VIRADA CULTURAL DE BH TEVE 200 HORAS DE PROGRAMAÇÃO
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oram 329 atrações transmitidas on-line, ultrapassando 200 horas de programação, com mais de 2,3 mil pessoas trabalhando para realizar o festival. O impulso para a retomada do setor cultural foi o principal foco da Virada Cultural de Belo Horizonte 2021, realizada pela Secretaria Municipal de Cultura e Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Instituto Periférico. Com o conceito “Cultura Vibra, Viva, Vira”, o festival exibiu, durante 24 horas ininterruptas, atrações pré-gravadas e ao vivo, contribuindo para a retomada da cadeia produtiva cultural da capital mineira. Foram nove “viras”, espaços virtuais de transmissão pelo YouTube da Fundação Municipal de Cultura — Vira Estação, Vira Praça Sete, Vira Guaicurus, Vira Bem, Vira e Faz, Vira Pipoca, Vira Saia, Vira Geek e Vira Virou –, além de atrações apresentadas no site oficial do evento: viradacultural.pbh.gov.br. “Desde o início da concepção dessa edição da Virada Cultural de Belo Hori-
zonte, tínhamos em mente a necessidade de fomentar e dar luz à rica produção cultural da nossa cidade, aos nossos artistas e aos diversos profissionais dos bastidores da cultura, que foram tão fortemente impactados pela pandemia. Se, por um lado, ocupar as ruas do hipercentro da cidade ainda não foi possível, diante dos cuidados sanitários que se mantêm necessários, os artistas
tiveram a oportunidade de realizar apresentações com produções caprichadas, que foram exibidas durante a nossa programação e disponibilizadas a eles como ferramenta para potencializar suas carreiras. Estamos satisfeitos em perceber que a Virada Cultural 2021 teve uma grande importância ao movimentar a cadeia produtiva da nossa cidade, marcando um momento de retomada
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do setor que esperamos que seja crescente daqui para a frente”, avalia Fabíola Moulin, secretária municipal de Cultura e presidenta interina da Fundação Municipal de Cultura. Edição 2021
As mais diferentes áreas culturais estiveram representadas, sendo 117 atrações musicais, 60 atividades auReprodução Daniel Carvalho
diovisuais, 33 propostas das artes cênicas, 21 atrações de bem-estar e saúde, 20 atividades das artes visuais, 13 intervenções e instalações urbanas, 12 atividades gastronômicas, 11 propostas de literatura, 5 atividades de cultura popular e mais outras 37 atividades diversas. Entre as atrações de destaque, abrindo o festival, o show de Ngunzo, gravado no Kilombo Manzo, em Santa Luzia, representou a linguagem da cultura negra. A banda Black Machine trouxe o swing do soul para o Aglomerado da Serra. A Virada do Samba reuniu grandes nomes do gênero no Mirante do Mangabeiras, e o rapper FBC trouxe para o Palácio das Artes a realidade da periferia. O Grande Teatro também recebeu o rapper Das Quebradas, que representou os jovens da Zona Norte de BH em suas composições. Blocos de carnaval foram representados por Bloco Pele Preta, Magia Negra, Chama o Síndico, Daquele Jeito, entre outros. A cantora Ângela Ro Ro tocou suas músicas ao som do piano de cauda em pleno Viaduto Santa Tereza.
Das atrações ao vivo, o Gigante Dudrin, marionete de 5 metros e 37 quilos, foi exposto em um dos arcos do Viaduto Santa Tereza. Diversas projeções ocuparam prédios do hipercentro da capital: “Cachoeira”, de Aline Xavier Mineiro (VJ Alinex), retratou as primeiras pinturas de fachadas de BH, pintadas por Hugues Desmaziéres e Douglas Melo na década de 90; 1par trouxe “Pelo Vidro”, que mostrou que, através desta fina película que nos separa, surge todo tipo de imagem; os artistas da Darklight Studio (Homem Gaiola & Vj Eletroiman) trouxeram “Somos Natureza”, uma viagem para evidenciar a importância da natureza, com personagens e símbolos que misturam o humano e a planta; e a proposta de Sara Lara, “Espécies de Espaços'', por sua vez, apropriou imagens capturadas por câmeras de vigilância que tiveram as imagens inviabilizadas por aranhas. O grafitti também foi uma linguagem bastante presente, como, por exemplo, no mural “Ogum da Quebrada”, do artista Comum.
SECRETARIA-GERAL/ SEDESE - CNPJ: 13.235.618/0001-82 - Campanha: AUXÍLIO EMERGENCIAL MINEIRO - 2ª FASE AP Z2-0031/21
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FEIJOADA DE CHURRASCO
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squeça o arroz de carreteiro, a receita de hoje é baseada no reaproveitame nto das sobras das carnes do churrasco de uma maneira diferente. Com o alto preço das carnes não podemos nem pensar em desperdício então que tal transformar aquele churrasco em uma bela feijoada? Isso mesmo, com a defumação da churrasqueira as carnes ganham muito em sabor e como já estão cozidas e temperadas essa receita é uma maneira prática de transformar o churrasco de ontem no banquete de hoje.
Ingredientes: 500g de sobras de churrasco. (Pode ser qualquer tipo de carne) 500g de feijão preto 4 folhas de louro 1 cebola grande picada 2 dentes de alho picados Pimenta do reino a gosto Um fio de azeite de oliva Água até cobrir o feijão OBS: Não adiciono o sal porque normalmente o sal das carnes ja é o suficiente para temperar a feijoada. Modo de preparo: Se você gosta de deixar seu feijão de molho, coloque por no mínimo 1h antes de preparar a receita. Escorra essa água
e reserve. Em uma panela de pressão junte o feijão, as sobras de carne as folhas de louro e cubra com água. Deixe cozinhar por, no mínimo 25 minutos, o tempo varia de acordo com a qualidade do feijão então é bom abrir a panela neste tempo e verificar se está cozido. Em uma panela funda, adicione o azeite e refogue a cebola e depois adicione o alho, junte o feijão cozido com as carnes e refogue para o obter um bom caldo, pode ser necessário adicionar um pouco de água. Tempere com pimenta do reino e pronto! Bom apetite!
Guilherme Teixeira
ESSA E OUTRAS RECEITAS EM:
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