Folha diocesana ed232

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FOLHA

IOCESANA INFORMATIVO DA DIOCESE DE GUANHÃES | MG | ANO XVIII | Nº 232 | Outubro de 2015

54º aniversário

da Memória contagiante

do Cônego

Lafayette PÁGINA

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Diferença entre anular um casamento e declará-lo nulo 3

1º encontro diocesano para conhecer um Conselho de Leigos

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Calendário Diocesano

Editorial

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DAREDAÇÃO

OUTUBRO2015

migos leitores, na edição deste mês veremos que todos os anos a cidade de Santa Maria do Suaçuí se transforma para receber os fiéis que chegam para celebrar o aniversário de falecimento do Servo de Deus Cônego Lafayette da Costa Coelho.

Este ano é o 54º aniversário.

E em Guanhães nossa diocese tem a oportunidade de dar mais um passo em sua caminhada eclesial ao iniciar a organização do Conselho de leigos que “busca organizar e articular a ação do laicato, de forma a viver a sua vocação e missão na Igreja e no mundo, levando os cristãos leigos e leigas a agirem na construção de uma Igreja verdadeiramente evangelizadora e na transformação da sociedade, participando da construção de ‘Outro Mundo Possível’, humano, justo, solidário e fraterno”.

Neste mês de outubro vários bispos do mundo inteiro seguem com os trabalhos na XIV Assem-

bro, sobre o tema “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”, rezemos também nesta intenção. Aproveitamos para esclarecer sobre as orientações recentes dadas pelo papa Francisco acerca dos procedimentos nos processos de nulidade do matrimonial “Quando o matrimônio pode ser declarado nulo pela Igreja?”.

O texto “Meus filhos escorregaram de minhas mãos” é uma contribuição de Regina Coele Barroso Queiroz Santos, de Sabinópolis. Temos ainda a notícia da “Semana da Família” em Joanésia (extraordinariamente em setembro desse ano) e a do dia de espiritualidade baseada na encíclica do papa Francisco “Laudato Si” com participação do ECC e Pastoral Familiar de Guanhães. E ainda as festividades em algumas paróquias de nossa diocese, tais como Dores de Guanhães e Carmésia.

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bleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos. O evento se realizará no Vaticano de 4 a 25 de outu-

Boa Leitura!

OUTUBRO 03 Pastoral Carcerária em Guanhães – Avaliação e Planejamento 03 Terceiro Encontro Vocacional 04 Visita Equipe do Cônego em SARA 04 e 05 Encontro da Pastoral Missionária 12 FESTA DE NOSSA SENHORA APARECIDA 13 a 15 Atualização dos Agentes de Pastoral em Conceição– Prof. William Cezar Castilho 13 PASCOM DNJ em São João Evangelista 17 Escola de Teologia: Bíblia III (Pe. Bruno) 20 Coordenação de Pastoral 09h30 24 Avaliação e Planejamento da Catequese diocesana 27 Encontro de convivência mensal dos padres em Jacuri - Missa às 10h30.

NOVEMBRO

expediente

02 FINADOS 03 a 05 Assembleia do Reg. Leste II em BH 07 Reunião de coordenação – Terço dos Homens 10 Coordenação de Pastoral 09:30hs 10 PASCOM 13 a 15 Encontro Dioc. da Pastoral da Criança 17 e 18 Encontro Diocesano de Avaliação e Planejamento 21 Escola de Teologia: Liturgia I (Pe. João Carlos) 21 e 22 Encontro Diocesano de Ministérios da RCC

Conselho Editorial: Padre Adão Soares de Souza, padre Saint-Clair Ferreira Filho, Taisson dos Santos Bicalho, Padre Bruno Costa Ribeiro e Juliano Nunes Revisão: Mariza da Consolação Pimenta Dupim Jornalista Responsável: Luiz Eduardo Braga - SJPMG 3883 Endereço para correspondência: Rua Amável Nunes, 55 - Centro Guanhães-MG - CEP: 39740-000 Fone:(33) 3421-3331

a m o c a u b i r t n o c A N A S E C O I D FOLHA Dados para depósito bancário:

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Editora Folha Diocesana de Guanhães Cooperativa: 4103-3 Conta Corrente: 10.643.001-7 SICOOB-CREDICENM

COMEMORAÇÃO - OUTUBRO e NOVEMBRO DE 2015 Padres, religiosas, consagradas e seminaristas da diocese de Guanhães OUTUBRO 02 06 20 26 27 31

José Geraldo da Silva Maria do Carmo Grizante (RV) João Gomes Ferreira Pe. Eduardo Dornelas da Cruz Pe. Dilton Maria Pinto Pe. Saint-Clair Ferreira Filho

Nascimento Nascimento Nascimento Ordenação Nascimento Nascimento

folhadiocesana@gmail.com Editora Folha Diocesana de Guanhães Ltda CNPJ: 11.364.024/0001-46 www.diocesedeguanhaes.com.br Produção Gráfica: Geração BHZ - 31 3243-3829 Av. Francisco Sales, 40/906 Floresta - Belo Horizonte - MG E-mail: geracaobhz@gmail.com

O jornal Folha Diocesana reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração.Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.

NOVEMBRO 04 Pe. Valter Guedes de Oliveira Maria das Neves de Matos (MP) 05 15 Pe. Manoel Godoy 20 Pe. José Aparecido de Pinho 22 Pe. Mário Gomes do Santos 25 Pe. Elair Sales Diniz 27 Pe. José Aparecido dos Santos 28 Pe Bruno Costa Ribeiro

Nascimento Nascimento Ordenação Nascimento Nascimento Ordenação Nascimento Ord. Diaconal

Fé & Política

ARTIGOS Pe. Ismar Dias de Matos * p.ismar@pucminas.br

DIFERENÇA ENTRE ANULAR UM CASAMENTO E DECLARÁ-LO NULO Igreja Católica não anula matrimônios. Nunca anulou. O que é possível fazer, com base em alguns pontos que podem "não deixar um matrimônio nascer", é a Igreja, após um processo, poder declarar que aquele matrimônio foi nulo, ou seja, nunca aconteceu, não foi válido de acordo com as normas da Igreja. Considera-se que houve uma falha que impediu a validade do Sacramento.

O que é anulado é aquilo que foi considerado válido e, por vontade das partes envolvidas, se tornou sem efeito, como acontece com atos firmados no âmbito civil. Um contrato, como o matrimônio no âmbito civil, pode ser

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O que os pais devem saber

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desfeito no momento em que os contratantes não o querem mais. Os processos canônicos não são passíveis de anulação, mas de declaração de nulidade.

São várias as causas que podem tornar nulo um matrimônio, todas elas baseadas no Código de Direito Canônico: falta de discrição de juízo para consentir, de uma ou de ambas as partes; falta de capacidade psíquica para o consentimento válido; falta de liberdade, causada por um medo grave ou por violência sobre uma ou ambas as partes; dolo, erro, impotência incurável e perpétua, etc.

A imprensa, de um modo geral, fala de “anulação de casamento” na Igreja, mas tal afirmação é errada, equi-

vocada. A união matrimonial na Igreja, além de ser um contrato, é também um sacramento indissolúvel, quando celebrado validamente. Só a morte o separa. Mas se houve uma falha durante o processo, depois de devidamente verificada, pode resultar em um matrimônio nulo.

A Igreja tem tribunais eclesiásticos especializados neste assunto. Os casos da Diocese de Guanhães são examinados pelo Tribunal Eclesiástico de Diamantina. As pessoas que têm interesse em dar início

a um processo eclesiástico de declaração de nulidade matrimonial podem procurar o bispo diocesano, ou o vigário geral ou seu pároco.

Eles darão as explicações necessárias.

São várias as causas que podem tornar nulo um matrimônio, todas elas baseadas no Código de Direito Canônico

Regina Coele Barroso Queiroz Santos butibarroso@yahoo.com.br

“MEUS FILHOS ESCORREGARAM DE MINHAS MÃOS” “Quando um barco lotado de refugiados, a 500 metros da praia, começou a afundar, Abdullah Kurdi tentou salvar a sua família, mas, segundo as suas próprias palavras, "meus filhos escorregaram de minhas mãos".

Posso imaginar, com o coração de pai e de avô, o desespero de Abdullah. Mais tarde, o corpo de um dos seus filhos, o pequeno Aylan Kurdi, de apenas três anos, foi achado morto na praia. Uma foto que chocou o mundo.

E foi pensando nisso que entendi: estamos todos no mesmo barco de Abdullah Kurdi. Um barco açoitado por ondas bravias e ventos impetuosos, lotados de pais desesperados, tentando salvar seus filhos das drogas, da gravidez na adolescência, do alcoolismo, da mentira, da violência urbana, das más companhias e da perdição eterna.

Olhamos para a foto de Aylan,

morto na praia, e nos emocionamos ao pensarmos na hipótese de, se no lugar dele, estivesse um filho, neto ou sobrinho. A dor é tão grande que nos esquecemos que, pior, incomparavelmente pior, é a morte eterna.

Nossos filhos não podem escorregar das nossas mãos. "Não geramos filhos para povoar o inferno". Eles foram entregues a nós pelo Senhor e nós iremos entregá-los de volta ao Pai (Nosso).

Quando os filhos começam a escorregar das nossas mãos?

4) Quando não colocamos limites para suas ações e palavras.

5) Quando confundimos fidelidade com cumplicidade.

6) Quando existem tios demais e pais de menos.

7) Quando terceirizamos para a igreja o ensino bíblico.

8) Quando não temos tempo para ouvi-los.

9) Quando qualquer desculpa é aceita para que eles se ausentem da igreja.

10) Quando ensinamos nossos filhos a decidirem por dinheiro.

1) Quando não oramos por eles e com eles.

2) Quando nossas atitudes negam as nossas palavras.

3) Quando permitimos que eles desobedeçam a Deus, de forma sistemática, dentro das nossas casas.

Onde estava Deus quando Aylan caiu no mar? Ele está onde sempre esteve. Antes mesmo de o soldado carregar seu corpo frio na praia turca, o Senhor já o havia levado no colo para casa.

Onde está Deus agora, quando o barco da nossa casa está açoitado

por ventos e ondas tão ameaçadoras, e nossos filhos estão escorregando das nossas mãos, prestes a caírem no mar? Ele está onde sempre esteve, pronto para vir ao nosso encontro, andando por cima das ondas, enfrentando ventos impetuosos e dizendo: "Não tenham medo, coragem ... sou eu” (Marcos 6:50).

A reflexão acima foi escrita pelo Pastor Marcelo Gualberto, uso esta coluna para dividir com todos essa belíssima orientação. Que Deus ilumine cada um de nós para que consigamos ser melhores pessoas e pais. Neste mês ,em que se comemora o dia das crianças, que saibamos dar a elas uma formação mais digna, que saibamos criar filhos melhores para o mundo e não esperar que o mundo seja melhor para os nossos filhos sem fazermos a nossa parte.

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CONSELHODELEIGOS

LEIGOS E LEIGAS, SUJEITOS E PROTAGONISTAS NA IGREJA E NA SOCIEDADE

m 19 de setembro, a cidade de Guanhães sediou o 1º encontro diocesano para conhecer um Conselho de Leigos. Carlúcia Maria Silva, mestra e doutora em Ciências Sociais pela PUC – Minas, especialista em Formação Política para Leigos e Leigas pela PUC – Rio e outros títulos; membro das comissões nacional e regional

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de formação do CNLB – Conselho Nacional do Laicato do Brasil, responsável pelo encontro, falou sobre o CNLB (Organismo incentivador de todas as ações que dizem respeito à sua vocação, identidade e missão, tanto no interior da Igreja como na sociedade), que congrega leigos e leigas das pastorais e movimentos da Igreja Católica para pensar aquilo que lhes é comum: voca-

ção-missão emanada do Batismo.

Houve uma participação expressiva de padres e leigos de três das quatro áreas de pastoral da Diocese de Guanhães. O tempo não foi suficiente para o que tinha sido proposto. Daí, foram indicados dois membros de cada área de pastoral para formar uma equipe de estudo do doc. de estudo 107 da CNBB e marcado outro encontro deste grupo

com Carlúcia Maria Silva para 14 de novembro, em Guanhães. Carlúcia enfatizou a importância de troca de experiências e saberes entre os diversos movimentos, pastorais e organismos para a superação dos desafios comuns.

Mariza Pimenta – PASCOM

Encontro de formação com equipe do Conselho Nacional do Laicato do Brasil - CNLB oordenado por Carlúcia Maria Silva – da equipe de formação do CNLB, Regional Leste 2 -, a cidade de Guanhães sediou o 1º encontro de padres e leigos para estudo sobre o Conselho de Leigos. Conselho de Leigos não é mais uma pastoral, nem movimento na Igreja Católica.

“O Conselho de leigos busca organizar e articular a ação do laicato, de forma a viver a sua vocação e missão na Igreja e no mundo, levando os cristãos leigos e leigas a agirem na construção de uma Igreja verdadeiramente evangelizadora e na transformação da sociedade, participando da construção de ‘Outro Mundo Possível’, humano, justo, solidário e fraterno”. Que procuremos responder ao chamado de Cristo que

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veio para que tenhamos vida e vida em abundância.

Estava programado um estudo/reflexão do documento de estudo 107 da CNBB – embora muitos da diocese já o tenham estudado -, mas o tempo foi curto.

Foi constituída uma equipe de articu-

lação para criação do Conselho Diocesano de Leigos na Diocese de Guanhães, por área: Área de Pastoral São João Evangelista – Fábio Soares de Souza e Eduardo Oscar Generoso; Área São Miguel – Pedro Gonçalves e Mariza C. Pimenta Dupim; Área Santo Antônio – Elineia Fernandes e Eni Menezes Da área pastoral Santa Maria Eterna não havia representante.

Esta equipe Diocesana de Articulação terá a tarefa de promover um trabalho de base, entrando em contato com as paróquias e motivando os leigos para que sintam vontade de participar da formação do Conselho Diocesano dos Leigos.

Ficou marcado o próximo encontro

de Carlúcia com os representantes de cada área para o dia 14/11/2015, quando serão discutidas quais estratégias serão possíveis construir em cada área para que ocorra essa articulação e também para estudarem o documento 107.

Lembrando que as estratégias devem estar adequadas à realidade das paróquias e que é “preciso caminhar no ritmo dos pés e não no ritmo da cabeça”.

Ficou também combinado um novo encontro com a Carlúcia para o mês de fevereiro de 2016.

Sugeriram a leitura de alguns documentos como: doc. 40 e 62 da CNBB, o doc. 107 (em estudo), Louvado Seja (Papa Francisco) e Alegria do Evangelho (Papa Francisco).

Alessandra Miranda Barroso - Guanhães

CÔNEGOLAFAYETE

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MEMÓRIA CONTAGIANTE

DO CÔNEGO LAFAYETTE Em 21 de setembro, a cidade de Santa Maria do Suaçuí transformou-se inteiramente para receber os milhares de fiéis que foram celebrar o 54º aniversário de falecimento do Servo de Deus Cônego Lafayette da Costa Coelho (1886-1961), que foi pároco do lugar durante quarenta e quatro anos. Desde setembro de 2009 o processo de beatificação e canonização desse pastor de almas deu entrada no Vaticano, à espera de aprovação.

Padre Edson de Oliveira Silva, natural da cidade de Dom Joaquim, atualmente trabalhando na Arquidiocese de Belo Horizonte, foi um dos milhares de romeiros que desembarcaram em Santa Maria: “Tive o privilégio de ficar os quatro dias (18 a 22/09) na casa em que o Servo de Deus morou; pude tocar em alguns objetos que ele usou, tirar fotos de coisas históricas, conhecer pessoas que conviveram com ele. Praticamente toda a cidade vive em função da memória viva do Cônego Lafayette. É, de fato, impressionante e contagiante a força do testemunho dele”. E o Padre Edson concluiu: “As pessoas chamam espontaneamente o Servo de Deus de “Santo Cônego”. Até eu assimilei também de modo espontâneo esse vocativo, que indica o senso dos fiéis, inspirado pelo Espírito, de que ele é santo. A grande quantidade de pessoas que comparecem à festa é um forte indicativo da santidade dele”.

Também interrogamos uma família de Santo Antônio dos Araújos, município de São Sebastião do Maranhão, que há mais de quatro décadas reside em Mauá, na grande São Paulo. Viajaram 950 km para chegar a Santa Maria. Dos oito irmãos, sete estavam presentes. Cleide Santana, casada com Misael Chaves, chegou a tempo de participar da novena preparatória para a grande festa: “Vi como as pessoas estavam compenetradas durante a novena, principalmente as mais velhas, as que conheceram o Cônego. É emocionante ver como essas pessoas rezam confiantes na força do Cônego junto a Deus. Nós viemos de Mauá com o firme propósito de rezar durante esses dias”.

Ao Cônego Lafayette

Ainda era madrugada e os primeiros romeiros já chegavam para a celebração do dia 21 de setembro, em Santa Maria do Suaçuí. Às 5 h o local de celebração da missa das 5 e meia já estava tomado. Era quase impossível chegar próximo ao Santuário. Crianças, jovens e adultos se comprimiam, na tentativa de subirem mais um pouquinho. Como eu, que nasci em Santa Maria do Suaçuí e resido em outra cidade, muitos aqui retornam para agradecerem a intercessão do “Santo Cônego” – assim o chamamos – junto ao Pai, por uma graça alcançada. Eu não o conheci, mas meus avós e muitos parentes meus que conviveram com ele contam como era o Mensageiro de Cristo no meio do povo. Rezo pela sua beatificação e desperto em outras pessoas esse desejo de beatificação do Servo de Deus, Cônego Lafayette da Costa Coelho.

Bianca Soares – Lagoa Santa -MG

Maria do Rosário de Fátima, outra pessoa da família, disse estar participando da festa pela segunda vez: “Eu vim no ano passado e pedi ao Cônego a graça de poder voltar agora, e estou aqui para agradecer a ele. Fico admirada com a fortaleza da fé dessas pessoas. Isso contagia a gente”.

Maria Carneiro, conhecida como Yeda, que mora em Mauá há 46 anos, veio agradecer a Deus uma graça alcançada de Deus por intermédio do Cônego Lafayette. A agraciada foi a sua filha Silvana, que não pôde vir. Emocionada, a mineira radicada em São Paulo, disse que é impressionante o carinho com que o povo trata a memória do Cônego Lafayette: “A fé continua muito viva e acesa nos corações das pessoas. É maravilhoso ver isso, testemunhar isso”, disse Yeda.

O primogênito dos irmãos, Isaías Carneiro, disse que é impressionante como a cidade se transforma nesses dias.

“Percebemos a fé que o povo tem no Cônego Lafayette. É algo contagiante. Senti uma enorme alegria por estar presente em tão significativo acontecimento de fé. Vim pedir pelos meus familiares.

Quem não veio não tem noção do que está perdendo”, disse, emocionado, Isaías.

Concluindo estas notas, é bom lembrar que faltam menos de dois anos para completarmos o centenário da chegada do Cônego Lafayette a Santa Maria do Suaçuí, esse Servo de Deus que marcou para sempre a vida da cidade, arredores e também de lugares mais distantes. Naquele distante abril de 1917 ele foi designado para auxiliar o Pe. José Maria dos Reis, na Paróquia Santa Maria Eterna. O pároco, já velhinho, e seu auxiliar eram, ambos, da cidade de Serro, cidade conhecida como “Ninho de Águias”, que deu tantos homens de bem para a Igreja e para o Estado.

O Servo de Deus, como diz o hino que o povo canta em sua homenagem, foi “uma águia que do Serro voou para as terras do Suaçuí”.

Pe. Ismar Dias de Matos, biógrafo do Cônego Lafayette.

E-mail: prof.ismar@terra.com.br

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FAMÍLIA

Pastoral Familiar e ECC promovem encontro "Educação e Espiritualidade Ecológicas” espiritualidade foi baseada na encíclica do Papa Francisco, intitulada “Laudato si”, que aborda diferentes perspectivas sobre o cuidado com a nossa “Casa Comum”, ou seja, o meio ambiente. O evento iniciou com uma oração, coordenada pelo casal Ducarmo e Padilha. Logo após o Coordenador da EMATER Marcelo Bomfim ministrou uma palestra sobre “O Meio Ambiente”, levantando alguns questionamentos muito pertinentes para o nosso tempo. Em seguida, foi realizada outra palestra pela Cooperadora da Família Arminda Jesus Batista com o tema “Educação e Espiritualidade Ecológicas”, fundamentada no capítulo VI da Encíclica “Laudato Si” (Louvado seja meu Senhor). Após o almoço foi realizado em forma de partilha um trabalho em grupo, onde foram trabalhadas formas de melhorar e desenvolver os seguintes temas; água, lixo, esgoto e destinação correta do entulho de construção. Foram levantadas ações a serem rea-

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lizadas pelos membros da Pastoral Familiar, do ECC e outros órgãos públicos da sociedade Guanhanense. Essas ações terão seus encaminhamentos nos próximos meses.

Jesus Cristo nos deu o exemplo de vida de oração e ação; o Papa Francisco, seguindo o caminho de Jesus Cristo, nos impulsiona e nos convoca a uma mudança interior que nos leve a mudar nossos comportamentos, pois assim como ele busca continuamente nos revelar os ensinamentos de Cristo pelas suas palavras e ações, nós como discípulos de Jesus Cristo devemos percorrer os mesmos caminhos, colocando em prática as nossas ações, cuidando da nossa casa comum para que ela não se rebele contra o homem.

Geraldo Magela, Marcelo Bomfim e Carmen.

Parabéns aos organizadores do Encontro e ao Geraldo, Marcelo, Carmen, Arminda e Wiara pelo envio de texto e fotos.

SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA EM JOANÉSIA ormalmente a Semana Nacional da Família acontece na segunda semana do mês de agosto em todo o Brasil. Por razões pastorais a paróquia de São Sebastião em Joanésia a realizou na segunda semana de setembro. Embora em data diferente, o entusiasmo e participação das famílias joanesense demonstraram o quanto as nossas famílias esperavam por tão grande realização. Muita criatividade, espiritualidade e liturgias preparadas e realizadas com muito esmero pelas famílias. Dentro da nossa programação realizamos também um Encontrão com os jovens da paróquia no intuito de organizarmos a nossa juventude com metodologia da Juventude Missionária. A cada dia de celebração receberam bênçãos especiais: Noivos e namorados, casais de 0 a 10 anos de casamento, de 11 a 20 anos de casamento, de 21 a 30 anos e acima de 31 anos de vida conjugal, além de bênçãos para as viúvas e viúvos . No ensejo, agradeço a todos e todas que se empenharam para a realização da Semana Nacional da Família em nossa paróquia.

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Pe. Dilton Maria Pinto - Administrador Paroquial

PELAPAZ

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Não existe caminho para a paz. A paz é o caminho mbalados pelo tema do ano da paz, Somos da paz, é que a comunidade Nossa Senhora do Carmo, em Carmésia/MG, realizou, na tarde de domingo 04 de outubro, uma caminhada pela paz. Atendendo ao pedido da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) de organizar algum tipo de manifestação pela paz no dia do São Francisco de Assis, o profeta da paz, é que os fiéis se reuniram em frente à imagem do Cristo Redentor que há na cidade e foram em caminhada com cartazes, músicas e muito alegria em direção à igreja, manifestando o desejo de paz que há me seus corações, comprometendo-se em ser uma comunidade a cultivar a cultura de paz.

Durante a missa foi destacado que o Sonho de Deus é

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ter um mundo em paz e que a instituição familiar proposta pelo próprio Deus no livro do Gênesis é o primeiro "organismo" para que a proposta da paz que vem dEle seja concretizada, e assim o mundo seja um verdadeiro paraíso.

Nessa oportunidade houve a retomada dos trabalhos catequéticos em nossa comunidade, visto que os catequistas estavam e período de formação/capacitação. Houve o envio dos catequistas e dos catequizandos, com a oração toda a comunidade, pedindo a Deus pelos bons frutos do empenho destes e daqueles.

Ao final do envio o padre distribuiu um pouco de sal e uma vela aos catequistas simbolizando que eles serão "sal da terra e luz do mundo" (Mt 5, 13-14) na comunidade.

A caminhada foi construída por todos, mas principalmen-

te pelo grupo de jovens e de crismandos; já a liturgia da missa foi preparada pelos catequizandos que se preparam para o sacramento da eucaristia; oportunidade para que a catequese fosse reiniciada com todo vigor juvenil e com toda alegria das crianças.

Agradecimentos ao padre Osmar, pela capacitação aos catequistas; aos catequistas, pela disponibilidade e dedicação com a catequese; aos catequizandos e suas famílias, por aderirem ao projeto catequético paroquial; aos jovens, pelo empenho e organização da caminhada; e a toda a comunidade que compareceu para esse ato de fé, demonstrando que de fato todos SOMOS DA PAZ. Equipe de comunicação da Comunidade Nossa Senhora do Carmo de Carmésia

SOMOS DA PAZ A comunidade paroquial de Nossa Senhora das Dores, em Dores de Guanhães - MG, atendendo à solicitação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) organizou uma manifestação pela paz neste domingo 04/10 (dia de São Francisco de Assis, o profeta da paz); momento importante para nossa comunidade: refletimos sobre a cultura de não paz que impera em nossa sociedade brasileira e com essa caminhada em prol da paz demonstramos que queremos dar um basta nisso e que nos comprometemos com a paz; queremos construir a paz em nossa cidade,

em nossa paróquia.

A celebração eucarística iniciou no estádio municipal. Como ato penitencial, queimamos um coração simbolizando os sentimentos ruins e trouxemos para a caminhada vários corações que traziam mensagens positivas e bons sentimentos que constroem a cultura de paz. Soltamos uma pomba branca, símbolo da paz, como se fosse o nosso grito de paz entalado em nossas gargantas. Em seguida, partimos em caminhada para a Igreja Matriz onde continuamos a celebração eucarística a partir do Hino do Glória. Todos estavam de branco demonstrando que,

MARIA, SANTUÁRIO DA PAZ De 6 a 15 de setembro realizouse a linda novena e festa da padroeira na paróquia de Nossa Senhora das Dores em Dores de Guanhães – MG. Como filhos de Maria que somos e, sobretudo, como irmãos de Jesus, nos unimos pela oração nesses dias de novena em busca de refletirmos sobre o ano da paz a partir de nossa devoção mariana enxergando em MARIA, UM SANTUÁRIO DA PAZ. Durante todos os dias da novena a participação dos fiéis foi considerável, igreja sempre lotada, presença de fiéis nas celebrações eucarísticas para louvar e agradecer a Deus pela presença de Maria em nossas comunidades, em nossas vidas. Além das homenagens à pa-

droeira, houve barraquinhas, apresentações culturais diversas: batuque, marujada, capoeira, banda de música, grupos musicais... tudo com muita alegria criando uma ambiente divertido, gostoso e familiar.

Ao final da novena, que chamamos de retiro espiritual, houve caminhada com a imagem da Bem-Aventurada Virgem Maria pelas ruas de nossa cidade, com a presença de várias comunidades e sede paroquial demonstrando seu carinho para com a mãe de Jesus e de todos nós.

Padre Salomão Rafael, em sua homilia do dia 15, destacou como a festa foi um sinal de união entre todos da comunidade e como a devoção mariana é aspecto aglutinador dos fiéis desta paróquia. "Precisa-

mos criar uma cultura de paz em nossa sociedade e que a firmeza de fé da Mãe das Dores pode nos ser um estímulo a mais para que, em Cristo Ressuscitado, construamos um mundo melhor, demonstrando que SOMOS DA PAZ", concluiu.

Agradeceu a todos pelo empenho e dedicação em organizar uma novena tão linda.

Agradecemos ao nosso bispo, dom Jeremias, e aos demais padres que vieram celebrar conosco a Eucaristia, brindando-nos com belas e profundas reflexões.

Que Senhora das Dores interceda de Deus as suas bênçãos a cada uma de nossas famílias, dandonos mais forças para continuarmos seguindo as pegadas de seu Filho, Jesus Cristo.

de fato, nossa paróquia está "vestindo a camisa da paz". A família, célula primaz de toda a sociedade, é a grande propulsora da paz.

Os cantos ficaram a cargo dos catequizandos de crisma e primeira eucaristia que montaram um lindo coral.

Nossos agradecimentos a todos que se envolveram e fizeram dessa caminhada uma oportunidade de revigorar a nossa fé e manifestar o nosso comprometimento com a paz.

Equipe de comunicação da Paróquia Nossa Senhora das Dores de Dores de Guanhães

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DIOCESEEMFOCO

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PASTORAL CARCERÁRIA

CÁRITAS/ S.O.S DIVINOLÂNDIA

Ajude a “Reconstruir Divinolândia de Minas” São 200 familiares que precisam do telhado de suas casas.

Deposite sua doação para “CÁRITAS/ S.O.S DIVINOLÂNDIA” CONTAS: Conta: 38.804-1 Agência 3494-0 Banco do Brasil Você poderá ligar para mais informações:

(33) 3414-1221

36º jubileu de Nossa Senhora Aparecida em Divinolândia de Minas: Nossa Senhora Aparecida ,a Mãe intercessora é colocada em altar digno da Mãe que cuida ,protege, ampara... O altar deste 36º Jubileu de Nossa Senhora Aparecida em Divinolândia de Minas traz à tona a peregrinação de Nossa Senhora pelos Estados brasileiros, presente no ornamento com o globo terrestre. A água que jorra em todo o globo faz menção aos pedidos do povo para que a mãe intercessora não deixe faltar o líquido sagrado, precioso e vital em nenhum dos Estados do Brasil. Nossa Senhora ,rogai a Deus por nós!...

Peregrinação da Imagem da padroeira do Brasil na diocese de Guanhães ÁREA SÃO JOÃO EVANGELISTA 30/08 a 05/09 - São João Evangelista 05/09 a 11/09 - Cantagalo 09/09 a 17/09 - Peçanha 17/09 a 23/09 - São José do Jacuri 23/09 a 29/09 - Coluna 29/09 a 05/10 - Frei Lagonegro 05/10 a 11/10 - Paulistas ÁREA SÃO MIGUEL 11/10 a 16/10 – Divinolândia de Minas 16/10 a 21/10 – Virginópolis 21/10 a 26/10 – Paróquia

Nossa Senhora Aparecida Guanhães 26/10 a 31/10 – São Miguel Guanhães 31/10 a 06/11 – Senhora do Porto 06/11 a 11/11 – Dom Joaquim 11/11 a 16/11 – Conceição do Mato Dentro 16/11 a 21/11 – Córregos 21/11 a 26/11 – Tapera 26/11 a 01/12 – Rio Vermelho 01/12 a 06/12 – Materlândia 06/12 a 11/12 – Sabinópolis 12/12 a 14/12 – São Miguel novamente - Retorno da Imagem a Aparecida – SP

'o melhor instrumento para evangelizar o jovem é outro jovem' (Papa Francisco)

#Programa Nova Geração Um canal de comunicação com a juventude.

A Pastoral Carcerária ainda conta com pouquíssimos membros nas paróquias de nossa Diocese de Guanhaes . Como mudar esta realidade? Como superar a visão da maioria da sociedade que acha que “essa gente não merece”, que pensa que “quanto mais longe os presos estiverem será melhor”? Precisamos ter , em cada paróquia, a Pastoral Carcerária, mesmo que na sua não exista cadeia, temos famílias que possuem familiares presos em outros municípios Devemos olhar para Jesus Cristo. Ele também foi preso, torturado e crucificado.

Como podemos amar e comungar com Jesus, sem amarmos o preso, o torturado e humilhado de nossa sociedade? Fomos perdoados para celebrar o perdão e assumir a missão de Jesus, levando solidariedade, misericórdia e reconciliação com nossa sociedade, com os presos, familiares de presos e os egressos. Quando se visita um presídio, você entra com medo e sai com gratidão.

Você não sai agradecido porque não aconteceu nada de mal com você. Ao contrário, você sai com gratidão porque, em vez de “bandidos”, encontrou pessoas que ficam felizes e muito agradecidas porque alguém foi, em nome de Deus, escutar e se interessar por suas vidas. A Pastoral Carcerária é uma pastoral de escuta e de construção de esperança. E o único canal de diálogo que o preso tem com a sociedade. É uma corrente de cidadania para os presos e egressos que preferem sair do mundo do crime.

Maria Angela Coelho

A Pastoral da Juventude exerce sua missão de evangelizar os jovens também através do #Programa Nova Geração. Todos os sábados, às 15:00 horas na Rádio Vida Nova Fm 91,5 Mhz ou pela internet em www.vidanovafm.com.br.

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Pastoral da Juventude Diocese de Guanhães/MG

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Divulguem!