Folha diocesana ed239

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FOLHA

DIOCESANA INFORMATIVO DA DIOCESE DE GUANHÃES | MG

ANO XIX | Nº 239 | Agosto de 2016

A liturgia é a comunicação do mistério

PÁGINA

Toda vocação exige sempre um êxodo de si mesmo para centrar a própria existência em Cristo e no seu Evangelho

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PÁGINAS 4 e 5

Obras de misericórdia e a pastoral carcerária PÁGINA

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DAREDAÇÃO

Calendário Diocesano

Editorial

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2 DIOCESANA agosto2016 Irmãos e irmãs, A reflexão sobre comunicação e liturgia é o destaque da Folha Diocesana esse mês. Membros da pastoral da comunicação da diocese de Guanhães - 18 integrantes entre bispo, padres e leigos refletiram sobre o tema do 5o Encontro Nacional da Pascom e puderam aprofundar a compreensão e o serviço da comunicação no campo da Liturgia da Igreja. Nesta edição do mês em que a igreja no Brasil nos pro-

põe a reflexão sobre as vocações, podemos ver que, de acordo com o papa Francisco, “Toda vocação exige sempre um êxodo de si mesmo para centrar a própria existência em Cristo e no seu Evangelho” é o texto do seminarista Vinicius Lucas Pereira Brandão, do 2° ano de filosofia. A pastoral carcerária nos dá uma lição sobre as obras de misericórdia e a pastoral catequética partilha algumas orientações do Encontro Regional de Catequese. Destacamos também o quarto ani-

versário de ordenação episcopal de nosso bispo. Na próxima edição poderemos ver sobre o tradicional “Festival da Música Cristã”, como também sobre o jubileu dos catequistas e semana catequética em Conceição do Mato Dentro/MG. Boa leitura.

AGOSTO 4 4 6 6e7 9 17 20 22 a 25 26 30

São João Maria Vianney Aniversário de Ordenação Episcopal de Dom Jeremias em Guanhães Encontro Vocacional Terceiro Enc. Formação de líderes da PJ PASCOM Karisma show em Sapucaia Escola de Teologia: Sacramentos II – Pe. João Gomes Retiro dos Padres em Diamantina Coordenação de Pastoral Encontro temático e aniversariantes do mês Celebrar o dia dos catequistas nas paróquias

SETEMBRO 04 06 07 13 13 17 17 18 a 20 21 29

Encontro Diocesano da Pastoral Familiar Reunião dos padres às 08h30min Grito dos Excluídos PASCOM Colégio dos Consultores às 9h30min Escola de Teologia: Mariologia – Pe. Valter Encontro de Formação das equipes de dirigentes do ECC em Guanhães Tríduo Servo de Deus Cônego Lafayette em todas as Paróquias da Diocese Festa no aniversário de morte do Servo de Deus Cônego Lafayette São Miguel – Missa às 10h com todos os padres na Catedral; e almoço logo após

expediente

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DIOCESANA

Conselho Editorial: Padre Adão Soares de Souza, padre Saint-Clair Ferreira Filho, Taisson dos Santos Bicalho, Padre Bruno Costa Ribeiro e Juliano Nunes Revisão: Mariza da Consolação Pimenta Dupim Jornalista Responsável: Luiz Eduardo Braga - SJPMG 3883 Endereço para correspondência: Rua Amável Nunes, 55 - Centro Guanhães-MG - CEP: 39740-000 Fone:(33) 3421-3331

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Dados para depósito bancário: Editora Folha Diocesana de Guanhães Cooperativa: 4103-3 Conta Corrente: 10.643.001-7 SICOOB-CREDICENM

COMEMORAÇÃO - AGOSTO e SETEMBRO de 2016 Padres, religiosas, consagradas e seminaristas da diocese de Guanhães AGOSTO 03 Ir. Maria do Carmo Ferreira – Naná 05 Maria das Neves de Matos (MP) 07 Pe. Valter Guedes de Oliveira 15 Dom Marcello Romano 15 Arminda de Jesus Batista 19 Gabriel Ferreira de Oliveira (seminarista) 21 Pe. Derci da Silva 27 Ir. Maria do Carmo Ferreira (RV) 28 Pe. Hermes Firmiano Pedro 29 Pe. Jacy Diniz Rocha

Prof. Religiosa Nascimento Ordenação Nascimento Consagração Nascimento Ordenação Nascimento Nascimento Nascimento

SETEMBRO 01 Pe. Mário Gomes da Silva 02 Ir. Regina Vieira (CMD) 06 Pe. João Carlos de Sousa 07 Maria Raquel M. Duarte (Guanhães) 19 Gracíola Gonzaga (Guanhães ) 22 Dom José Maria Pires 23 Tharley Kelves 27 Pe. Elair Sales Diniz

Nascimento Nascimento Nascimento Nascimento Nascimento Ord. Episcopal Nascimento Nascimento

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FORMAÇÃO

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ENCONTRO REGIONAL DE COORDENADORES DIOCESANOS DO LESTE II

A Comissão de Animação Bíblico-Catequética do Regional Leste 2 (Minas Gerais e Espírito Santo) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil realizou nos dias 21 a 24 de julho, na Casa de Retiros São José, em Belo Horizonte (MG), o Encontro Regional de Catequese. Da Diocese de Guanhães, participaram Edelveis e Vera, da equipe de Coordenação Diocesana de catequese. Durante os quatro dias, os 70 coordenadores partilharam experiências catequéticas, puderam analisar a realidade catequética das dioceses do regional e refletiram sobre o riquíssimo assunto que foi o tema Central: O Processo formativo de catequistas numa igreja em saída. Na noite do dia 21, no primeiro momento, foi realizada uma dinâmica de acolhida, depois usou-se outra dinâmica para apresentação das províncias e logo após fez-se alguns encaminhamentos, tendo co-

mo eixo Central os relatórios enviados anteriormente, pelas dioceses. Encerrou-se com uma celebração de abertura homenageando as grandes catequistas Aída e Deia que já foram para casa do Pai. No dia 22, após Celebração Eucarística presidida por Dom Emanuel Messias de Oliveira, o bispo responsável pela Animação-bíblico- catequética do Regional Leste II, os coordenadores acompanharam a apresentação do gráfico sobre o questionário que foi respondido anteriormente, pelos coordenadores de cada diocese. Foram marcados os pontos fortes de cada item, pela coordenadora Lucimara Trevizan. Em seguida foi trabalhado o tema “O processo formativo de catequistas numa igreja “em saída” pelo assessor Pe Vanildo de Paiva. Ele ressaltou que a missão principal da formação é ajudar os membros da Igreja a se encontrarem sempre com Cristo, e assim reconhecer, interiorizar e desenvolver a experiência e os valores que constituem a própria identidade e missão cristã no mundo. Este processo formativo convida a uma convivência com Jesus Cristo. À tarde, foi apresentado pela Lucimara Trevizan os níveis do processo formativo de catequista que se divide em quatro. São eles: a) Primeiro

nível para iniciantes: início da travessia ; b) Segundo nível para aprofundamento: navegar é preciso; c) Terceiro nível para coordenadores: ser companheiro de travessia; d) Quarto nível IRPAC: Especialização em Catequética. Estes níveis são propostas de encantamento para o catequista para que se faça uma verdadeira adesão a Jesus Cristo. Realizou-se um trabalho em grupo com estes níveis fazendo acréscimos pertinentes e à noite apresentou-se em plenário. O dia foi encerrado às 20h30 com uma calorosa celebração. No dia 23, após a missa e o café , Pe Geraldo realizou o estudo da Exortação Apostólica Pós-Sinodal, Amoris Laetitia sobre o amor na família de autoria do Papa Francisco no qual lança um novo olhar sobre as famílias “A alegria do amor” que se vive nas famílias é também júbilo na igreja. Apesar dos numerosos sinais de crise no matrimônio, “o desejo da família permanece vivo nas

jovens gerações”. O documento abre brechas para as pastorais da igreja, sobretudo a pastoral familiar que deverá caminhar junto com a catequese com novas perspectivas para construir famílias sólidas. Foram várias as provocações e os coordenadores foram instigados a acompanhar, discernir e integrar a fragilidade no acolhimento e na caridade para os que estão feridos. Segundo o Pe Geraldo, se o livro, que é uma pérola, não for conhecido, se tornará uma letra morta. Na parte da tarde houve um debate sobre como acolher os fragilizados e repensar a transmissão da fé diante deles. Ao final da tarde, Lucimara falou mais sobre a catequese à serviço da iniciação à vida cristã com inspiração catecumenal, esclarecendo alguns equívocos. Fez apresentação de materiais para serem usados na catequese. À noite foi um momento de descontração com músicas ao vivo, comidas e doces típicos, alegrando os participantes. No dia 24, Lucimara Trevizan, dirigiu os trabalhos finais fazendo os encaminhamentos. Fez exposição do site Catequese Hoje, mostrando os subsídios sobre iniciação, uma vez que foi constatado que são

poucos os catequistas que o acessam. Deu ênfase à Catequese na era digital, afirmando que estamos vivenciando a Geração Net que é totalmente diferente , mudando o jeito de pensar e fazer as coisas. Deu notícias da Catequese Nacional, dizendo que seu assessor esteve em Belo Horizonte para conhecer e se inteirar do trabalho do Leste II. Salientou que é preciso dar continuidade aos trabalhos catequéticos através da “via da beleza” e que é preciso aprofundar o estudo sobre a Era Digital. Ela mostrou alguns sites e blogs fazendo uma análise crítica e informando quais deles eram recomendados na formação e nos encontros. Em seguida, foi feita a avaliação de todo o encontro com sugestões de materiais e orientações. Lembrou ainda que o IRPAC fará 30 anos e que deve ser comemorado com esmero. O encerramento foi com a Celebração Eucarística presidida por Dom Emanuel e concelebrada pelos padres presentes. Os coordenadores retornaram às suas paróquias com desejos de a cada dia mais fazer florescer a catequese em suas dioceses. Veralúcia Pimenta do Amaral e Eliana Alvarenga


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COMUNICAÇÃO E LITURGIA m Aparecida/SP, 18 inte- ção e da pastoral litúrgica diocesana, grantes da diocese de Gua- que esteve em Aparecida/SP nesta nhães (bispo, padres e lei- ocasião: gos) refletiram sobre o tema do 5o Encontro Nacional da Folha Diocesana: “a liturgia é a coPascom e puderam aprofundar a com- municação do mistério”. Como podepreensão e o serviço da comunicação mos entender a relação entre comunino campo da Liturgia da Igreja. cação e liturgia? Esse evento de cunho nacional proPadre Bruno: É preciso ir por parmovido pela CNBB propôs associar co- tes. Liturgia significa serviço. Pode ser municação à liturgia. “O tema propõe entendido como serviço “do povo” ou formar os agentes numa dimensão da “em favor do povo”. Não é uma palavra Igreja que é fundamental: a liturgia é a que surgiu num ambiente religioso. Por comunicação do mistério. O comunica- exemplo, no Coliseu existiam pessoas dor cristão tem que comunicar Jesus liturgos, por assim dizer - que “serviam Cristo e esse é o conteúdo da sua co- o povo” que estava ali para assistir os municação. Estamos aqui para isso, es- espetáculos com gladiadores e feras. tudar juntos para partilharmos as expe- Num sentido religioso liturgia é ação de riências que cada regional, cada comu- Deus em favor do povo quando celenidade, cada diocese está fazendo na bram o mistério da vida paixão morte e pastoral da comunicação, e alertar os ressurreição de Jesus. Portanto, num agentes sobre a transversalidade da sentido religioso, podemos definir liturgia de duas forpastoral da comumas: 1) Ação de nicação em todas O comunicador cristão Deus em favor as outras pastodo povo, 2) celerais. A Pascom detem que comunicar Jesus bração do mistéve estar presente rio da vida, paiem todas as pasCristo e esse é o xão, morte e restorais”, explicou surreição de JeDom Darci – arceconteúdo da sua sus. bispo de DiamantiComunicação na/MG, presidente comunicação. pode ser entenda Comissão episdida como cocopal Pastoral para Comunicação da CNBB - iniciando munhão que se estabelece entre duas pessoas. Não é uma imposição - de um os trabalhos. Conversamos com padre Bruno, um que fala e outro que passivamente esdos membros da pastoral da comunica- cuta - mas interação como que num

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Folha Diocesana: deixe para nós uma última fala! Padre Bruno: convido aos demais agentes de pastoral a se integrar à Pastoral da Comunicação. Precisamos mostrar o que de bom nossas pastorais estão fazendo, tornar evidente. Essa atitude não é “desejo de aparecer”, mas é evangelizar. Padre Ivanor Macieski, da diocese de Joinville, usou uma bela expressão: “quem comunica evangeliza” parafraseando o dito de Abelardo Barbosa, o “Chacrinha”. Nossa comunicação também é evangelização e pode despertar outros para a missão.

da realidade de nossa diocese: somos rural. A maioria dos paroquianos vivem na zona rural e nossa voz não os alcança. Pela televisão ou pelo rádio nosso povo tem condições de acompanhar a liturgia semanal, rezar, alimentar sua fé. Não é à toa em certos horários só se vê celebração católica e outras formas de culto religioso como também outros programas religiosos. Penso que a TV e o rádio chegam onde o espaço e tempo não me permitem chegar. Vimos a partir da palavra do padre Luiz Baronto “a homilia é um momento forte do anúncio da Palavra de Deus” e pode alimentar a fé do nosso povo, mantendo a comunhão apesar da distância.

a TV e o rádio chegam onde o espaço e tempo não me permitem chegar

diálogo. Conjugando essas duas palavras, podemos entender a liturgia como ação de Deus e do ser humano que se encontram e estabelecem comunhão, se comunicam através de uma ação. Folha Diocesana: E o que seria comunicação na liturgia? Padre Bruno: Não é aplicação de técnicas da comunicação na liturgia. A assembleia não é uma plateia. Plateia apenas assiste a um espetáculo, assembleia celebra o mistério. É por essa confusão que se vê muito ruído no ambiente litúrgico quando a liturgia deve expressar sacramentalmente o mistério pascal. Não precisa inventar nem engessar. Muitas vezes tudo gira em torno do próprio ego: esse frenesi e barulho. Os áudios visuais muitas vezes quebram o rito que pode ser entendido como ritmo da celebração. Esses recursos devem ser utilizados com muito bom senso. Aliás, na liturgia precisa-se de muito bom senso prevalecendo a sobriedade para que o mistério celebrado não fique oculto com tanta “criatividade desnecessária”. Folha Diocesana: “O comunicador cristão tem que comunicar Jesus Cristo e esse é o

conteúdo da sua comunicação”. O que entender desse argumento de Dom Darci? Padre Bruno: Um comunicador cris-

A Pascom não é a pastoral da fotografia na missa tão é uma espécie de porta-voz da igreja. Não deve anunciar suas convicções e seus “achismos” – pois do contrário acabará apenas como um “emissor de opinião” que se intitula “comunicador cristão”. Diz-se cristão, mas só critica a igreja de Jesus Cristo. Muitas vezes o objetivo disso é confundir a mente das pessoas, atrapalhando a comunhão. Quem faz isso atua como um divisor diabolon (divisor em grego). É preciso uma atitude de humildade: mesmo que eu não aceite alguma proposta da igreja eu acolho e comunico aquilo que ela nos oferece sem contaminar com minhas opiniões contrárias. Somos porta-vozes da igreja. Por exemplo: ser padre não é uma roupa que eu tiro e ponho; minha opinião própria não interessa quando estou pregando. Isto por que quando eu falo as pessoas entendem ser em nome da igreja. Folha Diocesana: “Alertar os agentes sobre a transversalidade da pasto-

ral da comunicação em todas as outras pastorais. A Pascom deve estar presente em todas as pastorais”. Fale-nos sobre essa outra afirmação do arcebispo. Padre Bruno: A Pascom não é a pastoral da fotografia na missa. Nós, enquanto povo de Deus, precisamos trabalhar de forma integrada. Alguns pensam que devem se preocupar apenas com sua pastoral, seu grupo e nada mais. No entanto somos igreja, vivemos em comunhão. A Pascom, por exemplo, deve transitar nas variadas pastorais mostrando o que de bom cada uma é e cada uma faz e pra isso precisa da colaboração dos membros destas pastorais. Quando alguém conhece um pouco melhor uma pastoral isso poderá motivá-lo a ingressar nela e atuar de forma mais ativa no trabalho evangelizador da igreja.

na liturgia do dia; no dizer do padre palestrante, deve se pensar “esta liturgia e este povo” na preparação da homilia. Também o silêncio sagrado é importante, pois na liturgia é Deus que nos fala e não sabemos fazer o devido silêncio. Algumas pessoas confundem o silêncio com falta de preparo, mas é algo importante dentro da liturgia. Bento XVI já havia alertado para isso. Outro tema foi “Comunicação e Linguagem Visual” apresentado por padre Thiago Faccini. O espaço litúrgico nos ajuda na comunicação com Deus pela liturgia, nos inspira à oração. Aqui também se precisa de bom senso e menos criatividade; do contrário, fazemos de nossas igrejas e principalmente os presbitérios, um verdadeiro circo. E ainda Moisés Sbardelotto trabalhou sobre o tema das novas tecnologias e o processo de “Ubiquização” em que vivemos. Ubique significa estar em todo lugar a todo tempo; pela mídia digital temos acesso às várias coisas e podemos nos comunicar em vários lugares.

a homilia é um momento forte do anúncio da Palavra de Deus

Folha Diocesana: Quais assuntos mais foram tratados? Padre Bruno: alguns temas foram abordados em forma de seminários e cada agente da Pascom se dividiu conforme seu interesse nos temas, mas, como assuntos em comum houve ainda sobre “Comunicação e Anúncio da Palavra” em que o padre Luiz Baronto, da catedral da Sé, em São Paulo, trabalhou sobre a homilia, um momento forte do anúncio da Palavra de Deus e deve estar baseada na vida do povo e

Folha Diocesana: a igreja tem alguma opinião sobre a transmissão de missas pela Televisão e Rádio? Padre Bruno: Nos textos do Concílio Vaticano II temos uma sóbria orientação sobre a transmissão de rádio e televisão: “As transmissões por rádio e televisão das funções sagradas, particularmente em se tratando da santa missa, façam-se com discrição e decoro, sob a direção e responsabilidade de pessoa idônea, escolhida para tal ofício pelos bispos (SC, n 20)”. Minha opinião vem

quem comunica, evangeliza


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COMUNICAÇÃO E LITURGIA m Aparecida/SP, 18 inte- ção e da pastoral litúrgica diocesana, grantes da diocese de Gua- que esteve em Aparecida/SP nesta nhães (bispo, padres e lei- ocasião: gos) refletiram sobre o tema do 5o Encontro Nacional da Folha Diocesana: “a liturgia é a coPascom e puderam aprofundar a com- municação do mistério”. Como podepreensão e o serviço da comunicação mos entender a relação entre comunino campo da Liturgia da Igreja. cação e liturgia? Esse evento de cunho nacional proPadre Bruno: É preciso ir por parmovido pela CNBB propôs associar co- tes. Liturgia significa serviço. Pode ser municação à liturgia. “O tema propõe entendido como serviço “do povo” ou formar os agentes numa dimensão da “em favor do povo”. Não é uma palavra Igreja que é fundamental: a liturgia é a que surgiu num ambiente religioso. Por comunicação do mistério. O comunica- exemplo, no Coliseu existiam pessoas dor cristão tem que comunicar Jesus liturgos, por assim dizer - que “serviam Cristo e esse é o conteúdo da sua co- o povo” que estava ali para assistir os municação. Estamos aqui para isso, es- espetáculos com gladiadores e feras. tudar juntos para partilharmos as expe- Num sentido religioso liturgia é ação de riências que cada regional, cada comu- Deus em favor do povo quando celenidade, cada diocese está fazendo na bram o mistério da vida paixão morte e pastoral da comunicação, e alertar os ressurreição de Jesus. Portanto, num agentes sobre a transversalidade da sentido religioso, podemos definir liturgia de duas forpastoral da comumas: 1) Ação de nicação em todas O comunicador cristão Deus em favor as outras pastodo povo, 2) celerais. A Pascom detem que comunicar Jesus bração do mistéve estar presente rio da vida, paiem todas as pasCristo e esse é o xão, morte e restorais”, explicou surreição de JeDom Darci – arceconteúdo da sua sus. bispo de DiamantiComunicação na/MG, presidente comunicação. pode ser entenda Comissão episdida como cocopal Pastoral para Comunicação da CNBB - iniciando munhão que se estabelece entre duas pessoas. Não é uma imposição - de um os trabalhos. Conversamos com padre Bruno, um que fala e outro que passivamente esdos membros da pastoral da comunica- cuta - mas interação como que num

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Folha Diocesana: deixe para nós uma última fala! Padre Bruno: convido aos demais agentes de pastoral a se integrar à Pastoral da Comunicação. Precisamos mostrar o que de bom nossas pastorais estão fazendo, tornar evidente. Essa atitude não é “desejo de aparecer”, mas é evangelizar. Padre Ivanor Macieski, da diocese de Joinville, usou uma bela expressão: “quem comunica evangeliza” parafraseando o dito de Abelardo Barbosa, o “Chacrinha”. Nossa comunicação também é evangelização e pode despertar outros para a missão.

da realidade de nossa diocese: somos rural. A maioria dos paroquianos vivem na zona rural e nossa voz não os alcança. Pela televisão ou pelo rádio nosso povo tem condições de acompanhar a liturgia semanal, rezar, alimentar sua fé. Não é à toa em certos horários só se vê celebração católica e outras formas de culto religioso como também outros programas religiosos. Penso que a TV e o rádio chegam onde o espaço e tempo não me permitem chegar. Vimos a partir da palavra do padre Luiz Baronto “a homilia é um momento forte do anúncio da Palavra de Deus” e pode alimentar a fé do nosso povo, mantendo a comunhão apesar da distância.

a TV e o rádio chegam onde o espaço e tempo não me permitem chegar

diálogo. Conjugando essas duas palavras, podemos entender a liturgia como ação de Deus e do ser humano que se encontram e estabelecem comunhão, se comunicam através de uma ação. Folha Diocesana: E o que seria comunicação na liturgia? Padre Bruno: Não é aplicação de técnicas da comunicação na liturgia. A assembleia não é uma plateia. Plateia apenas assiste a um espetáculo, assembleia celebra o mistério. É por essa confusão que se vê muito ruído no ambiente litúrgico quando a liturgia deve expressar sacramentalmente o mistério pascal. Não precisa inventar nem engessar. Muitas vezes tudo gira em torno do próprio ego: esse frenesi e barulho. Os áudios visuais muitas vezes quebram o rito que pode ser entendido como ritmo da celebração. Esses recursos devem ser utilizados com muito bom senso. Aliás, na liturgia precisa-se de muito bom senso prevalecendo a sobriedade para que o mistério celebrado não fique oculto com tanta “criatividade desnecessária”. Folha Diocesana: “O comunicador cristão tem que comunicar Jesus Cristo e esse é o

conteúdo da sua comunicação”. O que entender desse argumento de Dom Darci? Padre Bruno: Um comunicador cris-

A Pascom não é a pastoral da fotografia na missa tão é uma espécie de porta-voz da igreja. Não deve anunciar suas convicções e seus “achismos” – pois do contrário acabará apenas como um “emissor de opinião” que se intitula “comunicador cristão”. Diz-se cristão, mas só critica a igreja de Jesus Cristo. Muitas vezes o objetivo disso é confundir a mente das pessoas, atrapalhando a comunhão. Quem faz isso atua como um divisor diabolon (divisor em grego). É preciso uma atitude de humildade: mesmo que eu não aceite alguma proposta da igreja eu acolho e comunico aquilo que ela nos oferece sem contaminar com minhas opiniões contrárias. Somos porta-vozes da igreja. Por exemplo: ser padre não é uma roupa que eu tiro e ponho; minha opinião própria não interessa quando estou pregando. Isto por que quando eu falo as pessoas entendem ser em nome da igreja. Folha Diocesana: “Alertar os agentes sobre a transversalidade da pasto-

ral da comunicação em todas as outras pastorais. A Pascom deve estar presente em todas as pastorais”. Fale-nos sobre essa outra afirmação do arcebispo. Padre Bruno: A Pascom não é a pastoral da fotografia na missa. Nós, enquanto povo de Deus, precisamos trabalhar de forma integrada. Alguns pensam que devem se preocupar apenas com sua pastoral, seu grupo e nada mais. No entanto somos igreja, vivemos em comunhão. A Pascom, por exemplo, deve transitar nas variadas pastorais mostrando o que de bom cada uma é e cada uma faz e pra isso precisa da colaboração dos membros destas pastorais. Quando alguém conhece um pouco melhor uma pastoral isso poderá motivá-lo a ingressar nela e atuar de forma mais ativa no trabalho evangelizador da igreja.

na liturgia do dia; no dizer do padre palestrante, deve se pensar “esta liturgia e este povo” na preparação da homilia. Também o silêncio sagrado é importante, pois na liturgia é Deus que nos fala e não sabemos fazer o devido silêncio. Algumas pessoas confundem o silêncio com falta de preparo, mas é algo importante dentro da liturgia. Bento XVI já havia alertado para isso. Outro tema foi “Comunicação e Linguagem Visual” apresentado por padre Thiago Faccini. O espaço litúrgico nos ajuda na comunicação com Deus pela liturgia, nos inspira à oração. Aqui também se precisa de bom senso e menos criatividade; do contrário, fazemos de nossas igrejas e principalmente os presbitérios, um verdadeiro circo. E ainda Moisés Sbardelotto trabalhou sobre o tema das novas tecnologias e o processo de “Ubiquização” em que vivemos. Ubique significa estar em todo lugar a todo tempo; pela mídia digital temos acesso às várias coisas e podemos nos comunicar em vários lugares.

a homilia é um momento forte do anúncio da Palavra de Deus

Folha Diocesana: Quais assuntos mais foram tratados? Padre Bruno: alguns temas foram abordados em forma de seminários e cada agente da Pascom se dividiu conforme seu interesse nos temas, mas, como assuntos em comum houve ainda sobre “Comunicação e Anúncio da Palavra” em que o padre Luiz Baronto, da catedral da Sé, em São Paulo, trabalhou sobre a homilia, um momento forte do anúncio da Palavra de Deus e deve estar baseada na vida do povo e

Folha Diocesana: a igreja tem alguma opinião sobre a transmissão de missas pela Televisão e Rádio? Padre Bruno: Nos textos do Concílio Vaticano II temos uma sóbria orientação sobre a transmissão de rádio e televisão: “As transmissões por rádio e televisão das funções sagradas, particularmente em se tratando da santa missa, façam-se com discrição e decoro, sob a direção e responsabilidade de pessoa idônea, escolhida para tal ofício pelos bispos (SC, n 20)”. Minha opinião vem

quem comunica, evangeliza


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6 DIOCESANA agosto2016

EVANGELIZAÇÃO

FIÉIS SOBEM A SERRA DO AMBRÓSIO PARA REZAR

AS OBRAS DE MISERICÓRDIA PASTORAL CARCERÁRIA (PCr) Ainda como um eco da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016, um grupo de fiéis de pouco mais de 100 pessoas, no dia 16 de julho, dia de Nossa Senhora do Carmo, subiu, entre belas paisagens e muito suor, a Serra do Ambrósio, para se chegar ao lugar denominado de “Lapa do Zé Vieira”, que se localiza no município de Rio Vermelho – MG. Faz parte da famosa cadeia do Espinhaço. Seu ponto mais alto chega a 1640m de altitude. Um lugar que marca a divisa de dois biomas: de um lado o bioma Mata Atlântica; e do outro, o bioma Cerrado. No passado – não muito remoto - pessoas e às vezes famílias inteiras subiam a Serra e ficavam dias, semanas e até meses morando no alto dela colhendo uma espécie de sempre-viva endêmica para depois vendê-la e assim complementarem a sua renda familiar. Já como evento religioso é a segunda vez que essa subida acontece. Iniciamos a subida por volta das 7h30min próximo à comunidade do Lajeado. Por um caminho íngreme e arenoso subimos: crianças, jovens, adultos e idosos; mãe com crianças ao colo, outros com mochilas nas costas. Alguns a pé e outros a cavalo. Entre uma paradinha para descansar, acompanhados sempre de um gole de água, subíamos lentamente admirando a bela paisagem

desse lugar tão querido dos moradores locais. De início travessamos um riacho ao pé da Serra e, durante todo o caminho desviávamos de rochas enormes e belas. Hora e outra, pela trilha, encontrávamos lindas flores silvestres que embelezavam ainda mais o nosso caminho, mas o terreno feito de um cascalho não muito grosso deixava a caminhada um pouco mais difícil. Mas, continuávamos a subir sem perdermos a vontade de chegar logo ao topo da Serra. Aos poucos o ar ia se tornando rarefeito, as pernas começavam a doer e o cansaço ia chegando. Mas, com uma prosa boa e com o nosso jeito alegre do mineiro de ser aos poucos íamos vencendo as dificuldades até chegarmos à “Lapa do Zé Vieira”. O local é uma espécie de gruta escavada na rocha, tem esse nome porque, segundo alguns moradores das redondezas, Zé Vieira é uma dessas pessoas que faziam da gruta sua morada nos tempos de colheita da sempre-viva. Ao lado da gruta uma pequena nascente escorria uma água límpida e gostosa, que com as mãos em concha podia-se beber. Ali em nossa “catedral”, não feita por mãos humanas, mas escavada na pedra por Deus, como destacou o Pe. João Evangelista em sua homilia, celebramos a missa. Um am-

biente gostoso e descontraído onde a espiritualidade reinava e a comunidade inteira se regozijava desse ambiente propício a um verdadeiro momento de oração. Após a missa todos partilharam de suas “matutagens”, foi um almoço saboroso de deliciosas comidas típicas que os moradores trouxeram (sucos, cafés, farofas, feijão tropeiro, pastéis, quitandas caseiras e a inconfundível farofa de requeijão com rapadura, entre outras). De lá era possível ver bem outros importantes picos de nossa região, como o pico do Itambé; pico do Quilombo; e o pico Pedra Menina. Depois do almoço, alguns passearam ao redor da Lapa; outros colheram algumas sempre-vivas para levarem de lembrança; mais um dedinho de prosa e por fim, depois de terminarmos o nosso “momento de Tabor”, descemos a Serra com a certeza de que no próximo ano teremos outra subida que esperamos com ansiedade, pois essa já nos deixou com saudades. Agradecemos aos fiéis da comunidade do Lajeado que preparam tudo com tanto carinho e às pessoas de outras comunidades que participaram e também ao padre João Evangelista que presidiu a Eucaristia para todos nós. Pe. Salomão Rafael

A Pastoral Carcerária da Diocese de Guanhães esteve reunida no dia 9 de julho, no salão da catedral, com representantes de Guanhães, São João Evangelista, José Raydan, Sabinópolis, Rio Vermelho e Virginópolis. Com a assessoria de Pe. Salomão Rafael, adm. paroquial da paróquia de Nossa Senhora da Pena, em Rio Vermelho, que partilhou uma reflexão sobre as Obras de Misericórdia, dando continuidade ao assunto do Ano da Misericórdia, que tem sido muito repetido por todos nós sem, muitas vezes, nos perguntarmos sobre o que é, o que significa e quais as suas consequências. Em sua reflexão nos ajudou a perceber que “a arte da vida cristã consiste em passar de teorias para a prática” e que “o amor é aquilo que o amor faz”. Pela prática das obras da misericórdia nós nos assemelhamos ao bom samaritano e a Deus, pois, nos tornamos “imagens e semelhança de Deus” (GN 1,27) à medida que somos “misericordiosos como o Pai Celeste o é”(Lc 6,36). Estas obras talvez “andaram” meio que esquecidas, mas neste ano, foram lembradas pelo Papa Francisco. Elas são as 14 maneiras para trabalharmos a nossa vida cristã. A vida cristã não separa a fé e a ação. A fé se manifesta pelas ações, pelo testemunho de vida. As 14 obras de misericórdia se subdividem em duas partes: as obras corporais e as obras espirituais. Nas obras corporais o que está em jogo é a nossa capacidade de amar ao nosso próximo. Estamos habituados a pensar que a vida cristã é algo meramente espiritual e ligado ao culto, numa Igreja cada vez mais voltada para si mesma. Cuidar de quem tem fome, se-

de, está nu, não tem moradia, quem está na prisão. Como deixar de lado essa realidade? Cresce o número daqueles que estão nas prisões e dos que estão como moradores de rua. Como podemos viver a vida cristã sem compaixão com a carne sofredora de Cristo? As obras chamadas espirituais também não estão desligadas dos desafios da vida e precisam estar integradas na prática e na dinâmica da caridade. Não podemos ou não devemos realizar umas obras sem as outras. A evangelização cristã precisa ser vivenciada levando-se em conta essas duas dimensões. Fizemos ainda uma Avaliação de como está sendo trabalhado o “Projeto de Evangelização no Cárcere” e como está sendo preparada a Comemoração do encerramento do Jubileu extraordinário da Misericórdia para os detentos, no dia 06 de novembro. Aproveitamos o encontro para discutirmos outros assuntos como: Nota da CNBB sobre projetos em tramitação no Congresso de interesse da PCr; Privatização das prisões; Presos de nossa Diocese que serão transferidos para Defesa Social, com a SUAP assumindo nossas cadeias; e a nossa participação no 18º Encontro da Micro Centro 2 que irá acontecer em Agosto na Diocese de Itabira /Coronel Fabriciano, com o Tema : “Conhecer-se bem para transformar a Sociedade do Bem Viver” Como sempre, terminamos com um gostoso almoço, preparado pela nossa querida Léa e sua equipe, a qual agradecemos com um grande abraço. Maria Ângela Coelho Pela PCr da Diocese de Guanhães


FOLHA

DIOCESANA agosto2016

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Festa do padroeiro em São Pedro do Suaçuí Arraiá da Catequese de Baguari

iguel quia de São M quese da Paró te Ca da iá ra Ar

Arraiá da Catequese em São José do Jacuri

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Arraiá da Catequese de São Miguel

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Dom Joaquim: Festa na Campanha do Agasalho

jovens de Quadrilha dos

Joanésia

Os paroquianos de São Pedro do Suaçuí celebraram de 24 a 29/06/2015 as homenagens a São Pedro. O tema das celebrações foi em sintonia com o Ano da Misericórdia proposto pelo Papa Francisco. A presença e animação do povo foram marcantes. Contamos com a visita de alguns padres da Diocese: Ivani, Mário e Salomão que vieram auxiliar o Padre João Carlos de Sousa, que assumiu interinamente nossa Paróquia. Todos os dias a festa foi animada com barraquinhas de comidas típicas, leilões, sonorização e atrações artísticas como quadrilha e shows. A Missa Solene do Padroeiro São Pedro foi celebrada no dia 29 e contou com uma excelente participação. Em seguida foi realizada uma bonita procissão

Dr. Marco Aurélio de Assis Otorrinolaringologista/Alergologista

pelas ruas da cidade, finalizando com um lindo show pirotécnico em homenagem ao Santo. Acreditamos que a festa foi um momento forte de evangelização, animação, reafirmação da fé de nosso povo e de aspecto social para a reunião de pessoas. Nosso agradecimento à equipe da festa, nas pessoas das senhoras Aparecida, Edna e Euretes que coordenaram os trabalhos de uma grande equipe que se envolveu para que tudo fosse tão bonito e inesquecível. Agradecemos também ao povo e instituições que, colaboraram fisicamente e materialmente, e ao Padre João Carlos pelas reflexões, animação e condução dos trabalhos pastorais. Jéssica Secretária paroquial

Dra. Renata Coelho Argolo Assis Endodontista/ Tratamento de canal

CRM-MG: 29104

CRO-MG: 23126

Dra. Georgia R. Oliveira Carvalhaes Fonoaudióloga

A Pastoral da Juventude exerce sua missão de evangelizar os jovens também através do #Programa Nova Geração. Todos os sábados, às 15:00 horas na Rádio Vida Nova Fm 91,5 Mhz ou pela internet em www.vidanovafm.com.br. 'o melhor instrumento para evangelizar o jovem é outro jovem' (Papa Francisco)

#Programa Nova Geração Um canal de comunicação com a juventude.

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Pastoral da Juventude Diocese de Guanhães/MG

CRFA-MG 8.160

Dr. Fábio de Morais Ramos Endocrinologista CRM-MG: 29753

Dr. Marco Lino do Carmo Vieira Gastroenterologia clínica/ Endoscopia digestiva

Dra. Marina Coelho Argolo Vieira Dermatologista

CRM-MG: 47248

CRM-MG: 47459

Dr. Rodrigo Magalhães Otorrinolaringologista/Cirurgia de cabeça e pescoço CRM-MG: 46174

Rua das Flores, 43 Centro – Capelinha/MG CEP: 39680-000 Fone: (33) 3516.1556 Cel.: (33) 99146.5453

Praça Batista Lopes, 30 Centro – Santa Maria/MG CEP: 39780-000 Fone: (33) 3431.1360

Rua Dr. Odilon Behrens, 164 – 2 andar Centro – Guanhães/MG CEP: 39740-000 Fone: (33) 3421.1804 (33) 3421.1645


COMEMORAÇÃO

FOLHA

8 DIOCESANA agosto2016

“Toda vocação exige sempre um êxodo de si mesmo para centrar a própria existência em Cristo e no seu Evangelho”

Parabéns Dom Jeremias por seus quatro anos de pastor em Guanhães Parabéns Dom Jeremias! Nós louvamos e agradecemos a Deus por esta data que nos remete ao glorioso dia em que recebemos das mãos de Deus sua presença, Dom Jeremias, enchendo nossos corações de alegria e esperança, fazendo-nos sentir batizados outra vez. Esperamos, juntos em oração, continuar caminhando com o senhor por muitos anos, trabalhando por uma Igreja mais justa e verdadeiramente acolhedora, porque queremos ser melhores instrumentos para a missão do senhor, da nossa Diocese de Guanhães e consequentemente da nossa mãe Igreja. Aceite nossas reverências,nossos bons desejos e outorguenos a sua bênção.

Papa Francisco

Servidores da Paróquia São José de Paulistas

Dom Jeremias, que Jesus ilumine sempre sua vida.Parabéns pelos quatro anos de bispado. Continue sempre com este seu jeito simples e sofisticado ao mesmo tempo. Que Jesus o abençoe na sua caminhada. Paróquia Nossa Senhora das Dores.Alice.

Parabéns, Dom Jeremias, pelos 4 anos que está em nossa Diocese, e nos fazendo muito felizes. Parabéns, parabéns, parabéns! Abraço de Lourdes catequista, paróquia Santo Antônio de Coluna.

Dom Jeremias, Deus te escolheu, mas a resposta foi tua. Isso é graça! Obrigada pelo seu Sim! Queo Senhor continue te amparando, renovando tuas forças e firmando teus passos nessa linda caminhada de amor. Parabéns! Eni, da Comunidade de Carmésia.

Dom Jeremias, em nome da pastoral catequética de D. Joaquim, quero cumprimentá-lo pelos 4 anos de vida religiosa dedicados a essa Diocese. Deus o escolheu para que, de uma maneira sábia, possa conduzir o seu rebanho. Que Jesus, na sua infinita misericórdia, ilumine os seus passos nessa sublime missão de EVANGELIZAÇÃO! Um grande abraço. Altina - Paróquia de São Domingos.

Dom Jeremias, Deus o abençoe! Que maravilha! Quatro anos em nossa Diocese. Que sua caminhada conosco seja sempre iluminada pelo o Espírito Santo! Agradeço pelo seu sim. Obrigada por ser o nosso bispo. Celia,Peçanha.

Dom Jeremias, que o Senhor Nosso Deus derrame graças abundantes sobre a sua vida e ministério, iluminando o seu caminho na condução do povo de Deus! Obrigada pelo seu carinho para conosco e o zelo pela catequese durante os 4 anos de pastoreio em nossa Diocese. Abraços carinhosos! Eliana Alvarenga - Equipe Diocesana de Coordenação da Catequese.

Dom Jeremias, o Senhor Deus te chamou e acolheste este chamado com o Sim. Porém os maiores beneficiados do seu sim fomos nós, as suas Ovelhas. Que Deus continue renovando suas forças, sua sabedoria e sua mansidão; que a luz do Espírito Santo brilhe em sua longa caminhada, iluminando seus passos. Maria, nossa Intercessora, esteja sempre ao seu lado para que nunca lhe falte nada nesta árdua, mas Sublime Missão de conduzir o seu rebanho. Parabéns pelos 04 anos de Bispado. Temos muito a agradecer a Deus por nos permitir um Pastor tão zeloso, amável e ciente da sua Missão. Graça. Nossa Senhora do Porto.

Dom Jeremias, que Deus te ilumine cada vez mais. Jussara – Sabinópolis.

Dom Jeremias, tal qual o profeta, Deus o escolheu e o enviou em missão à nossa diocese e continua a dizer hoje: "não tenhas medo, pois eu estou com você para protegê-lo (Jr 1,8). Que essa promessa de Javé, nosso Deus, o fortaleça nos momentos difíceis e que Maria,nossa mãe e companheira, o abençoe sempre. Obrigado pelo zelo, carinho e dedicação à nossa diocese. Parabéns pelos 4 anos de ministério episcopal. Madalena, Paróquia NS Aparecida - Pito - Guanhães

Dom Jeremias, nosso sentimento é de gratidão pela dedicação e amor no desempenho dessa árdua e nobre missão. Que o nosso Bom Pastor sempre o conduza e lhe conceda a graça da sabedoria e serenidade para guiar este rebanho que lhe foi confiado! PARABÉNS! Muito obrigada pelo carinho à nossa diocese. Cirley Borges, Paróquia N.S do Amparo Braúnas.

do lhe sabedoria e discernimento. Que Nossa Senhora cubra - o com o manto sagrado. Muito obrigada pela dedicação à nossa diocese. Luciene.Paróquia de São João Evangelista.

Dom Jeremias! Nosso querido Pastor e guia! Que Deus o abençoe e conceda todas as graças e bênçãos para conduzir o povo dessa diocese com o mesmo amor, carinho e dedicação. “Bendito o que vem em nome do Senhor”. Maria das Neves, Morro do Pilar.

Às vezes deparamos com pessoas que nos tratam com sabedoria e humildade e fazem com que sintamos que também temos valores! Carinho especial por dom Jeremias, que diante de tantos fatos confiou em mim, me tirando do fundo do poço! Obrigada sempre! Adilamar - Água Boa.

Dom Jeremias, nós reconhecemos o homem precioso que o Senhor é nas mãos de Deus, sempre nos acolhendo com alegria. Nesta data tão significativa, com respeito e admiração que o Senhor merece, pedimos a Deus que continue derramando bênçãos na sua vida. Rezamos sempre e agradecemos a Deus por tê-lo como Pastor. Servidores da Paróquia São Sebastião, de Joanésia.

Dom Jeremias, que Deus continue dotando-o de muita saúde e muita paz.Rendemos graças e louvores ao nosso bom Deus que é Pai,rico de amor e misericórdia, pela sua vida,por toda sua dedicação e doação ao Reino de Deus e, de modo especial, por estes anos de pastoreio a nossa querida Diocese de Guanhães. Felicidades. Paróquia Nossa Senhora do Amparo

O Bom Pastor é aquele que guarda suas ovelhas e dá a sua vida em favor delas. Pensando então, em Dom Jeremias, digo com convicção: É um homem bom que sabe viver com o coração de pastor, e pastoreia suas ovelhas com vida em abundância. Por isso, eu como membro desse rebanho por ele guiado, me alegro por celebrar, junto a ti, essa data tão especial. Que o senhor possa sempre celebrar a graça do episcopado, e que essa data seja multiplicada por muitos anos em nosso meio. Parabéns, dom Jeremias! Votos de Episcopado feliz! Jessica Ribeiro de Queiroz Secretária da Paróquia São Pedro/ São Pedro do Suaçuí, MG.

"Felizes estamos em poder vos felicitar e agradecer a Deus pela sua vida, pela grandeza da sua humildade que tanto nos cativa, pelo cuidado com suas ovelhas, tal como o Bom Pastor! Que Jesus Cristo lhe conceda força, sabedoria e coragem em sua missão e que nossa padroeira a Senhora do Porto interceda por todas as suas necessidades! Mariane Sena e Terezinha Rosa - Paróquia Nossa Senhora do Porto."

Dom Jeremias, como disse o Papa Francisco “a misericórdia é a maior de todas as virtudes” e essa virtude Deus te concedeu! Parabéns pelos 4anos dessa misericórdia em nossa diocese Pastoral catequética de Sabinópolis. Jussara - Paróquia SãoSebastião.

Dom Jeremias, Parabéns pelos 4 anos em nossa diocese. Agradecemos sempre sua presença e dedicação1 Que o bom Deus guie sempre seus passos junto ao seu rebanho conceden-

Alegremos juntos porque hoje festejamos mais um ano de vida consagrada de nosso Pastor, Dom Jeremias. Mais um Santo Aniversário Episcopal. Que a Virgem Maria, Rainha de toda a Igreja sempre interceda pelo senhor. Que Deus o abençoe e lhe conceda muita saúde, paz, que o Bom Jesus enriqueça seu episcopado e principalmente seu trabalho em nossa diocese. FELICIDADES!!! Karine Geremias Fernandes – Paróquia Santa Maria Eterna

Ao término de um semestre, dentre vários outros que já decorreram durante nossa caminhada, temos ardente em nosso coração a alegria de perceber o crescimento intelectual e espiritual que nos é concedido a cada dia, por intermédio da instituição e por graça de Deus que caminha conosco neste discernimento vocacional. Finalizar um semestre é perceber a bondade de Deus, onde nas dificuldades e desafios propostos a nós seminaristas, nos dá condição para sermos a cada dia pessoas melhores, humanas, que na fragilidade de ser quem somos não nos tira a alegria de viver o Evangelho, mas penetra o mais profundo de nosso âmago e direciona-nos ao objetivo maior. Neste período fomos introduzidos a um novo sistema educacional, onde o mesmo traz consigo desafios a serem superados para que haja um melhor aproveitamento, e que o intelectual floresça, para estar a serviço da Igreja. A intelectualidade já mencionada caminha ao lado da Oração que dá ânimo à vocação e força para podermos caminhar; como disse o Santo Padre o Papa Francisco, “ As vocações nascem na oração e da oração. E só na oração podem perseverar e dar fruto”. Estar num seminário é perceber que, mesmo à distância de todos aqueles que fazem parte de nossa vida, não estão distantes, mas estão à espera de pessoas melhores, firmes na fé e como semelhante a um grão de mostarda, capazes de dar frutos que gerem alegria aos tristes, e que mesmo nas controvérsias da vida, possam todos unidos viver a alegria de anunciar Cristo. É perceptível o crescimento que nos é dado, pois é assim que se constrói uma espiritualidade firme e conexa ao projeto divino, é em nossa unicidade que nos tornamos autônomos, para assim praticarmos uma saída ininterrupta que vai de encontro com todos os que unidos formam a Igreja de Cristo. Em sua sabedoria e perspicácia, o Santo Padre diz que “ toda vocação exige sempre um êxodo de si mesmo para centrar a própria existência em Cristo e no seu Evangelho”. Assim, não temos nada mais a dizer a não ser um louvável agradecimento a Deus por tudo que nos foi concedido, as contrariedades da vida e alegrias que fazem de nós não somente bons Cristãos, mas fortalecem a nossa humanidade, para assim vivermos a cada dia a nossa Páscoa que enche a vida de Vida. Vinicius Lucas Pereira Brandão 2° ano de filosofia.


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