FOLHA
DIOCESANA INFORMATIVO DA DIOCESE DE GUANHÃES | MG
ANO XX | Nº 246 | Abril de 2017
Regional Leste II promove formação e espiritualidade sobre a Pastoral do Dízimo PÁGINAS 4 e 5
Conselho de leigos e leigas?
Pastoral da Juventude em Morro do Pilar
Manifestações contra a reforma da previdência PÁGINA
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DAREDAÇÃO
Calendário Diocesano
Editorial
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2 DIOCESANA abril2017 O Regional Leste 2 promoveu encontro de espiritualidade e formação para os agentes da Pastoral do Dízimo. Este será nossa matéria principal. Percebe-se uma preocupação da Igreja ao buscar estruturar também o trabalho desta pastoral em todas as dioceses. Daqui foram delegados a representar a Diocese de Guanhães Márcia Sales Barbosa (da Paróquia São Miguel e Almas, de Guanhães) e o Seminarista Edmilson Henrique Cândido que disse “Dízimo é a devolução, contribuição e partilha a Deus de uma pequena parcela dos nossos bens em forma de ação de graças pelo muito que d`Ele recebemos. É aquela parte reservada e consagrada para a manutenção da religião e dos necessitados. Deus é dono de tudo, por isso reservar a Ele parte dos bens é uma retribuição justa por tudo que ele nos tem dado. Assim diz a Bíblia: “Todos os dízimos da Terra são propriedades do Se-
nhor… São coisas consagradas ao Senhor” (Lv 27,30).” O mês que passou foi marcado por “Manifestações contra a reforma da previdência” conforme nos aponta o texto do seminarista Daniel fazendo uma síntese das publicações
sobre o assunto: “Somos todos convocados a “assumir a missão de trabalhar pelos nossos direitos e pela justiça para que todos tenham vida e vida plena.” Disse nosso bispo Dom Jeremias. O povo de Deus precisa se organizar e o Conselho dos leigos são uma excelente ferramenta já que “Leigos e leigas formam a grande parcela de cristãos que são chamados a viver a missão da Igreja na família e no meio do mundo”, conforme o texto “Conselho de leigos e leigas?” de Mariza Pimenta. O Professor de História Flávio Puff nos “Fé e Política” e a relação entre essas duas esferas da ação humana que sempre geraram muitas con-
trovérsias ao longo da História. As pastorais seguem expandindo buscando tornar cada vez mais presente o Reino de Deus. A pastoral familiar de nossa diocese esteve em Governador Valadares para o 1º Encontro Regional Leste 2 – "BOM PASTOR" – para casais em 2ª união. “É bom lembrar que o Setor Casos Especiais não trata apenas da situação irregular dos casais em segunda união. Esta é uma das preocupações do setor, mas ele é muito mais amplo”, partilha conosco Ivonete Ângela da Silva, da Pastoral Familiar em São Sebastião do Maranhão. Em morro do Pilar a Pastoral da Juventude realiza encontro de formação e a Pascom da Paróquia São Miguel e Almas lança o Jornal Partilhando. Enfim, estamos em ritmo pascal. Que a experiência do Ressuscitado seja constante em nossas vidas de modo que nos estimule a seguir firmes na missão de anunciá-lo “e se preciso usemos as palavras”.
ABRIL (Semana Santa) 04 - Reunião Colégio consultores, 09h 06 - Missa da Unidade e bênção dos óleos, Catedral, 19h 08 - ECC formação para equipe dirigente em Guanhães 09 a 16 - Semana Santa (coleta para Terra Santa, dia 14) 16 - Sta. Maria Suaçuí, 100 anos ord. Cônego Lafaiete, 10h 18-25 - Férias coletivas do Clero 21 a 23 - Past. Criança, encontro diocesano em Ghaes 22-23 - PJ, 2º encontro diocesano de formação para líderes jovens, Ghaes 22 - Escola de Teologia – Diretrizes da Ação Evangelizadora – Pe. José Aparecido Santos 26/04 - 05/05 - Assembleia da CNBB, em Aparecida SP 29 e 30 - 1º Mutirão Regional de Comunicação no Auditório da PUC em BH
MAIO 01 - São José Operário – ANIVERSÁRIO DA DIOCESE 06 - Pastoral Vocacional. Encontro Vocacional, Catedral, 09h 13 e 14 - encontro de formação missionária 16 e 17 - Formação para o Clero com Prof. Wiliam Castilho 20 - Escola de Teologia – Bíblia VII (Escritos Joaninos: João e Apocalípse)- Pe. Bruno 23 - Encontro de formação para os servidores diocesanos, em Guanhães 23 - Reunião com coord. de área 24 - Reunião da Coord. Pastoral- Coord. De Áreas, 09h 27 - Aniversário natalício de Dom Jeremias 30 - Reunião do clero
expediente
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Conselho Editorial: Padre Adão Soares de Souza, Padre Saint-Clair Ferreira Filho, Padre Bruno Costa Ribeiro Revisão: Mariza da Consolação Pimenta Dupim Jornalista Responsável: Luiz Eduardo Braga - SJPMG 3883 Endereço para correspondência: Rua Amável Nunes, 55 - Centro Guanhães-MG - CEP: 39740-000 Fone:(33) 3421-1586 Tiragem: 5.000 exemplares
E-mail: folhadiocesana@gmail.com Editora Folha Diocesana de Guanhães Ltda CNPJ: 11.364.024/0001-46 www.diocesedeguanhaes.com.br Produção Gráfica: Geração BHZ - 31 99305-1127 Av. Francisco Sales, 40/906 Floresta - Belo Horizonte - MG E-mail: geracaobhz@gmail.com
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COMEMORAÇÃO - ABRIL e MAIO de 2017 Padres, religiosas, consagradas e seminaristas da diocese de Guanhães ABRIL 06 19 21 28
Pe. Ivani Rodrigues Dom Emanuel Messias de Oliveira Dom Emanuel Messias de Oliveira Pe. José Aparecido dos Santos
MAIO 10 Vinicius Lucas Pereira Brandão 17 Pe. José Martins da Rocha 26 Pe. Jacy Diniz Rocha 31 Pe. Dilton Maria Pinto 31 Maria Otília Nave Tourais
Nascimento Ordenação Episcopal Nascimento Ordenação
Nascimento Nascimento Ordenação Ordenação Consagração
Fé & Política
ARTIGOS
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Flávio Puff - Professor de História IFMG/Campus São João Evengelista
Fé e Política título deste artigo nos remete a relação entre duas esferas da ação humana que sempre geraram muitas controvérsias ao longo da História. Na defesa da Fé e do poder Político muitas guerras já foram realizadas ao longo dos tempos, entre elas as Cruzadas Medievais, a Revolução Gloriosa, na Inglaterra, a Guerra entre Israel e Palestina, entre outras. No Brasil dos dias atuais estamos longe de viver uma guerra em decorrência de questões religiosas, mas nem por isso o tema não tem causado debates acirrados. Isso porque temos vivenciado cada vez mais a presença de políticos eleitos a partir do apoio explícito de grupos ou Igrejas cristãs. Tal situação nos leva a alguns questionamentos… Como a Igreja e seus fiéis de-
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vem vivenciar a prática política? Quais os limites das instituições religiosas no que tange a participação na política partidária? O Cristão deve se envolver com a Política? Como fundamentar a partir da Bíblia a ação política nos dias de hoje? Estas e muitas outras perguntas em algum momento da nossa caminhada de Fé inquietaram-nos e nos fizeram refletir sobre o caminho a seguir. Em tempos, nos quais diversos seguimentos religiosos financiam e cooptam seus fieis a votarem em candidatos indicados pela agremiação religiosa, sob a argumentação de que “Cristão vota em Cristão”, vale muito a pena a reflexão. Será que é esta a prática políti-
ca que Jesus Cristo disseminou ao longo de peregrinação entre nós? Ao conhecermos a vida de Jesus percebemos claramente que sua ação política sempre foi pautada no bem comum. E é exatamente para este tipo de política que o cristão é chamado. A luta por um atendimento médico digno, por educação de qualidade, por espaços de lazer para a população, saneamento básico, entre outras demandas de serviços públi-
cos devem, obrigatoriamente, fazer parte da ação política de um cidadão de fé. Luta esta que passa muito longe dos conchavos políticos, das manipulações de eleitores, da busca de promoção própria e das agremiações religiosas as quais pertencem determinado candidato. A atuação política de um cristão deve estar pautada na ética e na busca de um mundo com mais justiça social.
Conselho de leigos e leigas? “O que faz? O que faz? O que é? Quem pode participar?” eigos e leigas formam a grande parcela de cristãos que são chamados a viver a missão da Igreja na família e no meio do mundo. É para aprofundar sua vocação e missão na Igreja que lhe é destinada e também para entender melhor a sua identidade, o que é ser leigo, que os cristãos leigos e leigas se organizam em Conselho. Os Conselhos de Leigos são organismos que buscam integrar os leigos e leigas dos movimentos, das pastorais, associações, inclusive os leigos e leigas que integram a organismos eclesiais (Políticos, profissionais liberais, intelectuais), daqueles que vivem sua vida comunitária numa paróquia ou
comunidade, e dos que vivem sua fé cristã inseridos nas atividades da sociedade. Os Conselhos de Leigos devem constituir-se como “sinal de comunhão e unidade”, “espaço de serviço”. Portanto, já na sua criação deve-se ter presente a importância do “acolhimento” a todos os segmentos leigos. Os Conselhos de leigos devem ser espaço para se trabalhar nossas diferenças, na busca do que temos em comum para o benefício de toda a Igreja. A criação de um Conselho de Leigos e Leigas se dá de diversas formas, seja pela iniciativa do bispo diocesano, ou ainda pela disposição dos próprios leigos e leigas, que sentem a necessidade de se articularem para assim cumprir com mais eficácia sua missão batisNa Diocese de Guanhães, a iniciativa de se articular a mal. Fonte: CNLB – Consecriação do CONSELHO DIOCESANO DE LEIGOS partiu lho Nacional do Laicato do Brasil. de dom Jeremias Antônio de Jesus, bispo diocesano. Na Diocese de Guanhães, a ini-
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ciativa de se articular a criação do CONSELHO DIOCESANO DE LEIGOS partiu de dom Jeremias Antônio de Jesus, bispo diocesano. De 21 a 23 de abril próximo, leigos e leigas da diocese participarão da Assembleia Geral Ordinária, convocada pela presidência do CNLB-Regional Leste II, em Teófilo Otoni. A Assembleia e Encontro têm como tema “Leigos e Leigas nos tempos de Francisco” e o lema “Somos chamados a cuidar da Casa Comum” e possuem os seguintes objetivos: a) Celebrar a caminhada do CNLB Regional Leste II e; b) Aprofundar o estudo e propor formas de atuação na Igreja e na sociedade dentro da perspectiva da Ecologia integral: as relações com Deus, com o próximo e com a Terra. (Continua nas próximas edições) Equipe de Articulação para a criação do Conselho Diocesano dos Leigos da Diocese de Guanhães.
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FORMAÇÃO E ESPIRITUALIDADE SOBRE A PASTORAL DO DÍZIMO EM BELO HORIZONTE — REGIONAL LESTE II DA CNBB conteceu nos dias 21 a 23 de Março de 2017, no Centro de Acolhimento São José em Belo Horizonte Formação e Espiritualidade sobre a Pastoral do Dízimo com a participação do Regional Leste II (Minas Gerais e Espírito Santo). Para este encontro, nosso Bispo Diocesano Dom Jeremias Antônio de Jesus delegou para representar a Diocese o Sem. Edmilson Henrique Cândido e Márcia Sales Barbosa (Leiga da Matriz São Miguel e Almas). O objetivo específico do encontro foi formar em nosso Regional Leste II uma Equipe para a Pastoral do Dízimo, com um representante de cada Província Eclesiástica. Sendo assim, foram escolhidos para representar as Províncias: Pe Tadeu ( Província Juiz de Fora), Renata (Província de Belo Horizonte), Maria da Luz (Província de Vitória), Pe Benedito (Província Montes Claro), Pe Jair (Província Pouso Alegre) e o Seminarista Edmilson (Província de Diamantina), faltando escolher para Província de Mariana e Uberaba. Dom Edson Oriolo, Bispo Auxiliar de Belo Horizonte, apresentou algumas técnicas para a dinamização da Pastoral do Dízimo, chamando-nos à atenção para um olhar no passado, porém, estarmos atentos para o presente, ou seja, reorganizar a Pastoral do Dízimo é como construir uma casa. Se o alicerce é fraco, não passa do primeiro andar, isso quando não desmorona. Ex:.Casa. O Agente da Pastoral do Dízimo deve ser a pessoa da CRITICIDADE. Deve ser crítico em sua prática, agir e ser capaz de levar a pessoa a produzir alguma coisa.
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1) Criticidade Óptica a) Atua pelo olhar. Olhar crítico. Olhar prospectivo. Olhar inovador. Olhar para o amanhã, para o futuro. Ser capaz de garimpar o que se esconde. Debulhar a espiga capciosa. Ex. Zaqueu (Lc 19,1-10), O VER de Zaqueu é diferente do OLHAR de Jesus, ou seja, o olhar de Jesus é mais atencioso, sensível de estar junto, não olha o estereótipo e sim o interior (Coração). b) Conhecer profundamente a instituição em que trabalha (Arquidiocese, Diocese, Paróquia e Comunidade). c) Conhecer profundamente a causa defendida. d) Corresponsável pelo cumprimento da missão da instituição. 2) Criticidade Hermenêutica a) Analisar o que está por detrás do acontecimento. Avaliar o que está escondido naquele olhar e escutar.
b) Paul Ricoeur: “Interpretar é decifrar o sentido do oculto no sentido aparente.” c) Quem seria a melhor pessoa na organização para solicitar a doação? d) Qual o histórico de doação na comunidade? e) Qual o valor da doação e da disponibilidade de cada doador? 3) Criticidade Praxiológica a) Estimula e orienta o agir humano. b) Com muita simplicidade, criatividade, cortesia, colaboração e conhecimento deve-se planejar o que incentiva a pessoa a contribuir com a instituição. c) Deve-se despertar na consciência motivações que levem alguém a fazer suas doações. d) Quanto mais se conhece o doador, seus desejos, hábitos e necessidades, mais fácil se torna atender suas necessidades.
PROCESSO DE DINAMINIZAÇÃO PARA PASTORAL DO DÍZIMO 1.0 - CENÁRIO O termo cenário vem do latim coenatoriu, local onde a família praticava a ceia, momento considerado de grande importância na Antiguidade. Com o tempo, o cenário passou a designar o conjunto de diversos materiais para criar a realidade ou a atmosfera para a ação. Uma pastoral do dizimo que não contenha uma boa análise de cenários será fatalmente passível de muitos questionamentos quanto à sua viabilidade É impossível analisar um cenário do dízimo paroquial partindo do zero. É uma tarefa demasiadamente árdua, senão, impossível. Para começar, pense macro. Tal tarefa exige muita oração, criatividade, visibilidade e objetividade. É preciso ver o cenário do dízimo paroquial com o olhar de Deus, um olhar que tem como objetivo a salvação. Assim, encontraremos muitos sinais da ação de Deus e poderemos entender melhor os fiéis leigos com suas potencialidades, qualidades e possibilidades, participando eficazmente na ministerialidade eclesial. SWOT É preciso analisar as forças, as fraquezas, as oportunidades e as ameaças
da Pastoral do Dízimo. Com estes dados é possível organizar uma boa equipe de agentes, capazes de um trabalho eficiente na reestruturação da Pastoral do Dízimo.
acolhimento na paróquia; i) Testemunhos pessoais de como a adesão do dizimo traz bênçãos para os dizimistas; j) Disposição dos agentes para treinamentos; l) Projeto de evangelização bem articulado.
1) AMEAÇAS a) Que ameaças podem lhe prejudicar? Quais são as influências negativas? b) Falta de espiritualidade dizimal; c) Agentes que se envolvem, mas não se comprometem; d) Falta de conscientização dos fiéis e de suas responsabilidades em relação à Igreja e Jesus Cristo; c) Falta de administração rigorosa; d) Agentes que só pensam em dinheiro e só fazem as coisas quando dão lucro; e) Falta de oração e de entusiasmo da equipe; f) Não prestação de contas; g) Agentes pouco motivados e pouco qualificados; h) Conhecimento limitado dos agentes sobre as dimensões bíblica, teológica, espiritual e pastoral do dizimo; g) Falta de treinamentos, encontros, palestras e leituras para os agentes da pastoral. 2) FRAQUEZAS a) No que a Pastoral pode melhorar? O que acham que são suas fraquezas? b) Baixa conscientização dizimal; c) Falta de maturidade eclesial quanto à pertença e comprometimento
2.0 – PLANEJAMENTO
dos fiéis em forma de partilha e comunhão com a paróquia; d) Falta de conscientização dos fiéis e de suas responsabilidades em relação à Igreja; e) Falta do testemunho pessoal de como a adesão ao dízimo é fonte de bênçãos; f) Falta de articulação da equipe da pastoral do dízimo; g) Equipamento e programa de informática obsoleto ou necessitando ser trocado; h) Agentes pouco motivados, agentes pouco qualificados; i) Excesso de conscientização sobre o dízimo. 3) OPORTUNIDADES a) O que a Pastoral faz bem? Que recursos especiais ela possui e pode aproveitar? O que outros acham que ela faz bem? b) Excelente mística dizimal; c) Clareza de ser Igreja missionária; d) Igreja em saída: ir à frente, envolver-se, acompanhar e frutificar; e) Transparência nas contas da paróquia;
f) Senso de família cristã na administração; g) Fiéis sensibilizados pela pastoral; h) Escolha de pessoas interessadas e convencidas do valor do dízimo; i) Formação dos agentes da pastoral do dizimo; j) Utilização do endomarketing; l) Agentes altamente qualificados; m) Sistema de informática sofisticado. 4) FORÇAS a) O que a Pastoral faz bem feito? Que recursos especiais ela possui e pode aproveitar? b) Rezar e divulgar a oração do dizimista em todas as ocasiões possíveis e oportunas; Crescimento do dízimo; c) Agentes qualificados e piedosos; d) Maturidade eclesial dos agentes, dos fiéis e das comunidades; e) Comprometimento dos fiéis em forma de partilha e comunhão com a paróquia; f) Fiéis mais generosos; g) Administração transparente; h) Mais beleza, técnica, conforto e
O planejamento estratégico não é solução mágica. Não resolve tudo, mas por outro lado ajuda a aproveitar melhor os recursos que temos. É necessário um planejamento estratégico para detectá-los e estabelecer o que queremos. Não existe um tipo correto de estratégia. A estratégia mais adequada é aquela que melhor corresponda aos valores e disposição para assumir riscos pelos gestores de cada organização. Planejamento estratégico estabelece objetivos, metas, planos, políticas, táticas, destinação de recursos, logística, sinergia, posicionamento, processo decisório, visão etc... com o intuito de otimizar e alcançar resultados, sem a ocorrência de entropia. É uma busca pela excelência, como dizia Peter Drucker, filósofo e administrador austríaco, considerado o pai do Marketing e da administração modernos: “o planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes”. 1) FORMAÇÃO DE UMA EQUIPE DE COORDENAÇÃO (Pároco, leigos de todas as pasto-
rais, movimentos e comunidades da paróquia). 2) CONHECIMENTO DA REALIDADE (Assembleias Comunitárias e Paroquiais). 3) CENÁRIO a) Análise do Ambiente Interno (conhecer o público-alvo da Igreja. Pastoral de Manutenção, Pastoral de Conservação). b) Análise do Ambiente Externo (Ação Evangelizadora. Abrir Espaço). “Vemos aqueles que não nos veem, somos vistos por aqueles que não vemos”. c) Fatores vitais para obter êxito do trabalho de acordo com o magistério ordinário e extraordinário. São elementos que devem existir para triunfar e crescer a pastoral. 4) ELABORAÇÃO DE METAS Escolhemos necessidades, o que vamos fazer para atendê-las. Saber o que se quer alcançar e impacto positivo sobre as ações. Elas devem causar um impacto positivo nas ações. Elas não existem para nos assustar, e sim nos desafiar. As metas na pastoral são possíveis desde que o êxito seja alcançado e nos leve à santidade. 5) CRIAÇÃO DE PLANOS DE AÇÃO É o registro por escrito das motivações tomadas para dar andamento ao trabalho. O plano pode ser modificado se, no decorrer do processo de planejamento for percebida uma necessidade de correção de decisões anteriormente tomadas. 6) OBJETIVO a) O que queremos mesmo, como Igreja? Definir o que pensamos que deva ser a Igreja vai refletir no trabalho que faremos. b) Quem quer uma Igreja servidora vai planejar ações diferentes das que são desejadas por quem sonha com uma Igreja triunfante e hegemônica. c) Um projeto geralmente envolve várias ações referentes à preparação, execução e avaliação. Sempre é bom confrontar cada ação com o objetivo para conferir se combinam mesmo. d) O método usado tem de combinar com o objetivo de alcançar (instrumentos, dinâmicas e técnicas a serem utilizadas, passo do trabalho). e) A maneira de fazer também comunica, ensina. Imagine o efeito de um curso sobre comunhão e participação dado de forma autoritária e repressora. 7) CONCLUSÃO “LANCEMO-NOS NA EXPERIÊNCIA DE UM PROCESSO DE PLANEJAMEN-
TO QUE AJUDE A IGREJA A SER SINAL E INSTRUMENTO DO REINO DE LIBERTAÇÃO QUE JESUS INAUGUROU E QUE ESTAMOS CHAMADOS A FAZÊLO CADA VEZ MAIS PRESENTE”. 7) POR QUE UM BOM PLANEJAMENTO? a) Definir resultados ou metas. b) Determinar ações. c) Reservar recursos. d) Visar a alvos definidos. e) Dominar as “ondas de choque”. f) Explorar tendências. g) Gerir acontecimentos. h) Monitorar os indicadores críticos. Voltamos entusiasmados com tudo que aprendemos e partilhamos sobre a experiência vivenciada sobre o Dízimo. Dízimo é a devolução, contribuição e partilha a Deus de uma pequena parcela dos nossos bens em forma de ação de graças pelo muito que D`Ele recebemos. É aquela parte reservada e consagrada para a manutenção da religião e dos necessitados. Deus é dono de tudo, por isso reservar a Ele parte dos bens é uma retribuição justa por tudo que ele nos tem dado. Assim diz a Bíblia: “Todos os dízimos da Terra são propriedades do Senhor... São coisas consagradas ao Senhor” (Lv 27,30). Consagrar nosso dízimo é colocar nossos bens a serviço do Reino de Deus. É transformar parte daquilo que generosamente D`Ele recebemos, em forma de ação de graças para a manutenção de sua obra redentora aqui na terra. Jesus disse: “Recebestes de graça, de Graças dai” ( Mt 10,8-10). O dízimo deve ser visto como um Dom de Deus. Dom que nos torna abertos para receber a graça de Deus. Sendo assim, é preciso começar por nós batizados, membros da Igreja (Bispos, Padres, Diáconos, Ministros, Catequistas, Missionários do Dízimo, Cantores, Leitores, Comentaristas, Funcionários, Sacristãos, Conselhos, membros de todas as Pastorais e Movimentos), assumirmos esta linda missão, sendo dizimista e ao mesmo tempo Missionários do Dízimo com nosso testemunho pessoal. Juntamente com o nosso Bispo Diocesano Dom Jeremias, Clero e todo Povo de Deus da Igreja Particular de Guanhães, queremos somar forças e organizar uma Pastoral do Dízimo, ou seja, um Dízimo de Pastoral despertando em cada um de nós a conversão, maturidade, pertença e muito amor pela nossa Igreja através da prática de uma espiritualidade dizimal. Que São Miguel e Maria Santíssima intercedam pela nossa Diocese! Sem. Edmilson Henrique Cândido
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FORMAÇÃO E ESPIRITUALIDADE SOBRE A PASTORAL DO DÍZIMO EM BELO HORIZONTE — REGIONAL LESTE II DA CNBB conteceu nos dias 21 a 23 de Março de 2017, no Centro de Acolhimento São José em Belo Horizonte Formação e Espiritualidade sobre a Pastoral do Dízimo com a participação do Regional Leste II (Minas Gerais e Espírito Santo). Para este encontro, nosso Bispo Diocesano Dom Jeremias Antônio de Jesus delegou para representar a Diocese o Sem. Edmilson Henrique Cândido e Márcia Sales Barbosa (Leiga da Matriz São Miguel e Almas). O objetivo específico do encontro foi formar em nosso Regional Leste II uma Equipe para a Pastoral do Dízimo, com um representante de cada Província Eclesiástica. Sendo assim, foram escolhidos para representar as Províncias: Pe Tadeu ( Província Juiz de Fora), Renata (Província de Belo Horizonte), Maria da Luz (Província de Vitória), Pe Benedito (Província Montes Claro), Pe Jair (Província Pouso Alegre) e o Seminarista Edmilson (Província de Diamantina), faltando escolher para Província de Mariana e Uberaba. Dom Edson Oriolo, Bispo Auxiliar de Belo Horizonte, apresentou algumas técnicas para a dinamização da Pastoral do Dízimo, chamando-nos à atenção para um olhar no passado, porém, estarmos atentos para o presente, ou seja, reorganizar a Pastoral do Dízimo é como construir uma casa. Se o alicerce é fraco, não passa do primeiro andar, isso quando não desmorona. Ex:.Casa. O Agente da Pastoral do Dízimo deve ser a pessoa da CRITICIDADE. Deve ser crítico em sua prática, agir e ser capaz de levar a pessoa a produzir alguma coisa.
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1) Criticidade Óptica a) Atua pelo olhar. Olhar crítico. Olhar prospectivo. Olhar inovador. Olhar para o amanhã, para o futuro. Ser capaz de garimpar o que se esconde. Debulhar a espiga capciosa. Ex. Zaqueu (Lc 19,1-10), O VER de Zaqueu é diferente do OLHAR de Jesus, ou seja, o olhar de Jesus é mais atencioso, sensível de estar junto, não olha o estereótipo e sim o interior (Coração). b) Conhecer profundamente a instituição em que trabalha (Arquidiocese, Diocese, Paróquia e Comunidade). c) Conhecer profundamente a causa defendida. d) Corresponsável pelo cumprimento da missão da instituição. 2) Criticidade Hermenêutica a) Analisar o que está por detrás do acontecimento. Avaliar o que está escondido naquele olhar e escutar.
b) Paul Ricoeur: “Interpretar é decifrar o sentido do oculto no sentido aparente.” c) Quem seria a melhor pessoa na organização para solicitar a doação? d) Qual o histórico de doação na comunidade? e) Qual o valor da doação e da disponibilidade de cada doador? 3) Criticidade Praxiológica a) Estimula e orienta o agir humano. b) Com muita simplicidade, criatividade, cortesia, colaboração e conhecimento deve-se planejar o que incentiva a pessoa a contribuir com a instituição. c) Deve-se despertar na consciência motivações que levem alguém a fazer suas doações. d) Quanto mais se conhece o doador, seus desejos, hábitos e necessidades, mais fácil se torna atender suas necessidades.
PROCESSO DE DINAMINIZAÇÃO PARA PASTORAL DO DÍZIMO 1.0 - CENÁRIO O termo cenário vem do latim coenatoriu, local onde a família praticava a ceia, momento considerado de grande importância na Antiguidade. Com o tempo, o cenário passou a designar o conjunto de diversos materiais para criar a realidade ou a atmosfera para a ação. Uma pastoral do dizimo que não contenha uma boa análise de cenários será fatalmente passível de muitos questionamentos quanto à sua viabilidade É impossível analisar um cenário do dízimo paroquial partindo do zero. É uma tarefa demasiadamente árdua, senão, impossível. Para começar, pense macro. Tal tarefa exige muita oração, criatividade, visibilidade e objetividade. É preciso ver o cenário do dízimo paroquial com o olhar de Deus, um olhar que tem como objetivo a salvação. Assim, encontraremos muitos sinais da ação de Deus e poderemos entender melhor os fiéis leigos com suas potencialidades, qualidades e possibilidades, participando eficazmente na ministerialidade eclesial. SWOT É preciso analisar as forças, as fraquezas, as oportunidades e as ameaças
da Pastoral do Dízimo. Com estes dados é possível organizar uma boa equipe de agentes, capazes de um trabalho eficiente na reestruturação da Pastoral do Dízimo.
acolhimento na paróquia; i) Testemunhos pessoais de como a adesão do dizimo traz bênçãos para os dizimistas; j) Disposição dos agentes para treinamentos; l) Projeto de evangelização bem articulado.
1) AMEAÇAS a) Que ameaças podem lhe prejudicar? Quais são as influências negativas? b) Falta de espiritualidade dizimal; c) Agentes que se envolvem, mas não se comprometem; d) Falta de conscientização dos fiéis e de suas responsabilidades em relação à Igreja e Jesus Cristo; c) Falta de administração rigorosa; d) Agentes que só pensam em dinheiro e só fazem as coisas quando dão lucro; e) Falta de oração e de entusiasmo da equipe; f) Não prestação de contas; g) Agentes pouco motivados e pouco qualificados; h) Conhecimento limitado dos agentes sobre as dimensões bíblica, teológica, espiritual e pastoral do dizimo; g) Falta de treinamentos, encontros, palestras e leituras para os agentes da pastoral. 2) FRAQUEZAS a) No que a Pastoral pode melhorar? O que acham que são suas fraquezas? b) Baixa conscientização dizimal; c) Falta de maturidade eclesial quanto à pertença e comprometimento
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dos fiéis em forma de partilha e comunhão com a paróquia; d) Falta de conscientização dos fiéis e de suas responsabilidades em relação à Igreja; e) Falta do testemunho pessoal de como a adesão ao dízimo é fonte de bênçãos; f) Falta de articulação da equipe da pastoral do dízimo; g) Equipamento e programa de informática obsoleto ou necessitando ser trocado; h) Agentes pouco motivados, agentes pouco qualificados; i) Excesso de conscientização sobre o dízimo. 3) OPORTUNIDADES a) O que a Pastoral faz bem? Que recursos especiais ela possui e pode aproveitar? O que outros acham que ela faz bem? b) Excelente mística dizimal; c) Clareza de ser Igreja missionária; d) Igreja em saída: ir à frente, envolver-se, acompanhar e frutificar; e) Transparência nas contas da paróquia;
f) Senso de família cristã na administração; g) Fiéis sensibilizados pela pastoral; h) Escolha de pessoas interessadas e convencidas do valor do dízimo; i) Formação dos agentes da pastoral do dizimo; j) Utilização do endomarketing; l) Agentes altamente qualificados; m) Sistema de informática sofisticado. 4) FORÇAS a) O que a Pastoral faz bem feito? Que recursos especiais ela possui e pode aproveitar? b) Rezar e divulgar a oração do dizimista em todas as ocasiões possíveis e oportunas; Crescimento do dízimo; c) Agentes qualificados e piedosos; d) Maturidade eclesial dos agentes, dos fiéis e das comunidades; e) Comprometimento dos fiéis em forma de partilha e comunhão com a paróquia; f) Fiéis mais generosos; g) Administração transparente; h) Mais beleza, técnica, conforto e
O planejamento estratégico não é solução mágica. Não resolve tudo, mas por outro lado ajuda a aproveitar melhor os recursos que temos. É necessário um planejamento estratégico para detectá-los e estabelecer o que queremos. Não existe um tipo correto de estratégia. A estratégia mais adequada é aquela que melhor corresponda aos valores e disposição para assumir riscos pelos gestores de cada organização. Planejamento estratégico estabelece objetivos, metas, planos, políticas, táticas, destinação de recursos, logística, sinergia, posicionamento, processo decisório, visão etc... com o intuito de otimizar e alcançar resultados, sem a ocorrência de entropia. É uma busca pela excelência, como dizia Peter Drucker, filósofo e administrador austríaco, considerado o pai do Marketing e da administração modernos: “o planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes”. 1) FORMAÇÃO DE UMA EQUIPE DE COORDENAÇÃO (Pároco, leigos de todas as pasto-
rais, movimentos e comunidades da paróquia). 2) CONHECIMENTO DA REALIDADE (Assembleias Comunitárias e Paroquiais). 3) CENÁRIO a) Análise do Ambiente Interno (conhecer o público-alvo da Igreja. Pastoral de Manutenção, Pastoral de Conservação). b) Análise do Ambiente Externo (Ação Evangelizadora. Abrir Espaço). “Vemos aqueles que não nos veem, somos vistos por aqueles que não vemos”. c) Fatores vitais para obter êxito do trabalho de acordo com o magistério ordinário e extraordinário. São elementos que devem existir para triunfar e crescer a pastoral. 4) ELABORAÇÃO DE METAS Escolhemos necessidades, o que vamos fazer para atendê-las. Saber o que se quer alcançar e impacto positivo sobre as ações. Elas devem causar um impacto positivo nas ações. Elas não existem para nos assustar, e sim nos desafiar. As metas na pastoral são possíveis desde que o êxito seja alcançado e nos leve à santidade. 5) CRIAÇÃO DE PLANOS DE AÇÃO É o registro por escrito das motivações tomadas para dar andamento ao trabalho. O plano pode ser modificado se, no decorrer do processo de planejamento for percebida uma necessidade de correção de decisões anteriormente tomadas. 6) OBJETIVO a) O que queremos mesmo, como Igreja? Definir o que pensamos que deva ser a Igreja vai refletir no trabalho que faremos. b) Quem quer uma Igreja servidora vai planejar ações diferentes das que são desejadas por quem sonha com uma Igreja triunfante e hegemônica. c) Um projeto geralmente envolve várias ações referentes à preparação, execução e avaliação. Sempre é bom confrontar cada ação com o objetivo para conferir se combinam mesmo. d) O método usado tem de combinar com o objetivo de alcançar (instrumentos, dinâmicas e técnicas a serem utilizadas, passo do trabalho). e) A maneira de fazer também comunica, ensina. Imagine o efeito de um curso sobre comunhão e participação dado de forma autoritária e repressora. 7) CONCLUSÃO “LANCEMO-NOS NA EXPERIÊNCIA DE UM PROCESSO DE PLANEJAMEN-
TO QUE AJUDE A IGREJA A SER SINAL E INSTRUMENTO DO REINO DE LIBERTAÇÃO QUE JESUS INAUGUROU E QUE ESTAMOS CHAMADOS A FAZÊLO CADA VEZ MAIS PRESENTE”. 7) POR QUE UM BOM PLANEJAMENTO? a) Definir resultados ou metas. b) Determinar ações. c) Reservar recursos. d) Visar a alvos definidos. e) Dominar as “ondas de choque”. f) Explorar tendências. g) Gerir acontecimentos. h) Monitorar os indicadores críticos. Voltamos entusiasmados com tudo que aprendemos e partilhamos sobre a experiência vivenciada sobre o Dízimo. Dízimo é a devolução, contribuição e partilha a Deus de uma pequena parcela dos nossos bens em forma de ação de graças pelo muito que D`Ele recebemos. É aquela parte reservada e consagrada para a manutenção da religião e dos necessitados. Deus é dono de tudo, por isso reservar a Ele parte dos bens é uma retribuição justa por tudo que ele nos tem dado. Assim diz a Bíblia: “Todos os dízimos da Terra são propriedades do Senhor... São coisas consagradas ao Senhor” (Lv 27,30). Consagrar nosso dízimo é colocar nossos bens a serviço do Reino de Deus. É transformar parte daquilo que generosamente D`Ele recebemos, em forma de ação de graças para a manutenção de sua obra redentora aqui na terra. Jesus disse: “Recebestes de graça, de Graças dai” ( Mt 10,8-10). O dízimo deve ser visto como um Dom de Deus. Dom que nos torna abertos para receber a graça de Deus. Sendo assim, é preciso começar por nós batizados, membros da Igreja (Bispos, Padres, Diáconos, Ministros, Catequistas, Missionários do Dízimo, Cantores, Leitores, Comentaristas, Funcionários, Sacristãos, Conselhos, membros de todas as Pastorais e Movimentos), assumirmos esta linda missão, sendo dizimista e ao mesmo tempo Missionários do Dízimo com nosso testemunho pessoal. Juntamente com o nosso Bispo Diocesano Dom Jeremias, Clero e todo Povo de Deus da Igreja Particular de Guanhães, queremos somar forças e organizar uma Pastoral do Dízimo, ou seja, um Dízimo de Pastoral despertando em cada um de nós a conversão, maturidade, pertença e muito amor pela nossa Igreja através da prática de uma espiritualidade dizimal. Que São Miguel e Maria Santíssima intercedam pela nossa Diocese! Sem. Edmilson Henrique Cândido
EVANGELIZAÇÃO
FOLHA
6 DIOCESANA abril2017
PASTORAL FAMILIAR SETOR “CASOS ESPECIAIS” - CASAIS EM 2ª UNIÃO Agentes da Pastoral Familiar da Diocese de Guanhães estiveram no 1º ENCONTRO REGIONAL Leste 2 – "BOM PASTOR" – para casais em 2ª união, em Governador Valadares/MG Instituída por Deus, na criação, a família ocupa posição essencial no Plano divino sobre a humanidade. Nela a vida humana tem sua origem; é nutrida, educada e desenvolvida. É, por isso, o “santuário da vida”, no qual se forja o futuro da humanidade (SD210). Na sociedade secularizada de hoje, a família enfrenta inúmeros desafios. E como disse o Papa João Paulo II, de “uma ação vasta, profunda e sistemática”, visando salvá-la, fortalecê-la e devolver-lhe as condições para que possa reassumir sua identidade e cumprir suas tarefas específicas. Tal ação em favor da família é atribuição primordial da Pastoral Familiar. Para desenvolvê-la, necessita-se de pessoas que amem a família, conheçam seus problemas, mas também, seus valores e possibilidades e se emprenhem em promovê-la pelo testemunho e pela ação, que acreditem no “valor único e insubstituível” da família para o futuro da sociedade e da Igreja. A importância da Pastoral Familiar decorre da própria importância que Deus dá à família. A partir dos tempos modernos e pós-modernos a família passa por uma série de transformações e vem sofrendo agressões e pressões que a enfraquecem, desestruturam e, em muitos casos, impedem de cumprir sua missão. A Pastoral Familiar faz parte de todo o conjunto da ação da Igreja em vista do anúncio do Reino. Começou a tomar consistência a partir do Concílio Vaticano II, fundamentando-se na Exortação Apostólica Familiaris Consortio, de 1981.
A Pastoral Familiar abraça a família na sua situação real, em todos os seus aspectos e se dirige a todos os tipos de famílias: as regularmente constituídas como também as que se encontram em alguma situação de irregularidade. A todas, quaisquer que sejam a realidade e as circunstâncias em que se encontrem, a Igreja, por meio da Pastoral Familiar, deseja levar palavra e gestos de apoio, acolhida, orientação e conversão, sempre animada e impulsionada pelo espírito missionário do Bom Pastor. No Evangelho, Jesus deixa bem claro que veio salvar a todos, sem discriminação de ninguém. Esta é a vontade de Deus: “Deus quer que todos os homens se salvem”. Também o Papa João Paulo II nos lembra que a “Igreja foi instituída para a salvação de todos, sobretudo dos batizados”. E afirma: “Um empenho pastoral ainda mais generoso, inteligente e prudente, na linha do exemplo do Bom Pastor, é pedido para aquelas famílias que – muitas vezes, independente da própria vontade ou pressionada por outras exigências de natureza diversa – se encontram em situações objetivamente difíceis. A esse propósito é necessário voltar especialmente a atenção para algumas categorias particulares mais necessitadas não só de assistência, mas de uma ação sobre as estruturas culturais, econômicas e jurídicas, a fim de se poderem eliminar ao máximo as causas profundas do seu mal estar”. O desafio lançado pelo Papa é que a Pastoral Familiar não apenas dê a assistência oportuna, mas que busque eliminar ou minimizar as causas do mal, atuando na evangelização, na opinião pública, na economia e nos aspectos jurídicos e culturais. Convém citar, a Conferência de Santo Domingo que fixa uma diretriz para toda a Igreja na América Latina: “É necessário fa-
zer da Pastoral Familiar uma prioridade básica, sentida, real e atuante. Básica como fronteira da nova evangelização. Sentida, isto é, acolhida e assumida por toda a comunidade diocesana. Real, porque será respaldada, concreta e decididamente, pelo bispo diocesano e por seus párocos. Atuante, ou seja, deve estar inserida numa pastoral orgânica”. O Papa João Paulo II torna-a praticamente obrigatória, ao afirmar que “nenhum plano de pastoral orgânica, a qualquer nível que seja, pode prescindir da Pastoral familiar” (FC 70). A razão dessa centralidade da Pastoral Familiar reside no reconhecimento de que, segundo o papa, “a evangelização, de fato, passa necessariamente pela família”. Portanto, a Pastoral Familiar precisa estruturar bem e fazer funcionar com eficiência o seu Setor “Casos Especiais”, para cumprir totalmente seus objetivos e atender àqueles “casos difíceis” que lista a Familiaris Consortio. É bom lembrar que o Setor Casos Especiais não trata apenas da situação irregular dos casais em segunda união. Esta é uma das preocupações do setor, mas ele é muito mais amplo.
A evangelização que cultiva a adesão a Jesus Cristo, através do assumir valores cristãos de relacionamento, é a mais eficaz forma de tratamento dos casos especiais. Ivonete Ângela da Silva, da Pastoral Familiar
Manifestações contra a reforma da previdência Em sua nota sobre a reforma da previdência, Dom Jeremias Antônio de Jesus disse: “A crise econômica que o País está vivendo se tornou motivo para qualquer medida sócio-político-econômica. Desta forma se impõem enormes sacrifícios aos mais pobres e principalmente aos trabalhadores em um futuro próximo, sem levar em consideração os direitos dos operários que foram conquistados com muita luta.” E ainda, de acordo com Carta aberta da CRB (Conferência dos Religiosos do Brasil), que conta com mais de 35 mil religiosos e religiosas, “Pessoas com passado não muito transparente se sentem no direito de legislar e de impor suas ideias, valendo-se do cargo que ocupam como representantes do povo. Como cristãos e como religiosos devemos aguçar o nosso senso crítico para não legitimar posições assumidas que vão contra o Evangelho e os direitos dos mais pobres. ” Em nossa região foram os professores que alertaram a população sobre as mazelas da proposta de Reforma da Previdência (PEC 287/16). Ao recolher as assinaturas da população, seguiram na terçafeira, 28 de Março, numa caravana rumo à capital mineira, juntando-se a outros trabalhadores, para protestar na Assembleia
Legislativa. “O momento é de luta! A conjuntura sociopolítica é delicada e nós, cidadãos trabalhadores, temos de unir forças para garantirmos que as batalhas, enfrentadas por tantos cidadãos que nos antecederam em busca de direitos sociais, não sejam vencidas pela nossa inércia. Cada um no seu lugar, onde se encontra, tem muito a
fazer. ‘Venha para a luta!’”, disse Dalila Duarte, professora de História. Os movimentos sociais devem seguir firmes – alerta Enilza Santos Miranda, professora de Língua Portuguesa –, as atividades devem ser permanentes. Acredita-se que somente através de muita luta e persistência derrubar-se-á esta Reforma que visa tirar os direitos do trabalha-
dor. É necessário que a comunidade entenda e apoie. O movimento é sério !” Nosso bispo diocesano chama nossa atenção também para outros pontos da PEC 287/16: “além de outros absurdos, no bojo dessa reforma, nossos representantes querem extinguir o direito à Filantropia a que muitas instituições beneficentes e de caridade têm direito. Trata-se de um dos efeitos colaterais de contornos imprevisíveis que tal emenda produzirá contra os pobres dessa nação no presente e no futuro.” “Não podemos permitir que direitos, até aqui conquistados, se percam. O brasileiro está a escrever sua história. Que este seja um movimento de vitória para ser contado às futuras gerações! A classe trabalhadora não aceita nenhum direito a menos!” – protesta Enilza Santos Miranda. Somos todos convocados a “assumir a missão de trabalhar pelos nossos direitos e pela justiça para que todos tenham vida e vida plena.” (Dom Jeremias) “Ninguém pode se sentir exonerado da preocupação pelos pobres e pela justiça social” (Papa Francisco, Evangelii Gaudium, 202). Daniel Bueno Borges, seminarista
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Pascom da Paróquia São Miguel e Almas lança o Jornal Partilhando Em dezembro de 2016, uma paroquiana, sentindo a necessidade da divulgação dos trabalhos da paróquia conversou com o pároco, Pe Hermes sobre o assunto. Estando este de acordo com o que lhe foi dito, mobilizou a comunidade leiga para a criação da PASCOM paroquial. Já na primeira reunião, com o seu apoio, a rede de comunicação foi iniciada. Criou-se o grupo dos comunicadores no WhatsApp, página da Pascom (facebook@paroquiasaomiguel) e idealizado o INFORMATIVO Partilhando . Todos os trabalhos são feitos com a participação do grupo, dividido conforme suas aptidões e o apoio do pároco e do padre Wanderlei. O jornal, com o nome provisório de PARTILHANDO, lançou na Edição nº 01, o Concurso para a escolha de seu nome definitivo “Que a comunicação não se canse jamais, de estar a serviço da verdade e da paz” “‘A Igreja acolhe os meios de comunicação social como dons de Deus’, na medida em que criam laços de solidariedade, de justiça e de fraternidade entre os homens. Por isso, a Igreja considera importante marcar presença ativa nos meios de comunicação social. ‘Seria impossível, hoje em dia, cumprir o mandado de Cristo, sem utilizar as vantagens oferecidas por esses meios que permitem levar as mensagens a um número muito superior de homens’”. (CNBB, doc. 99. Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil. n.155). Pe Adão Soares de Sousa Foto da Equipe Pascom Guanhães
PASTORAL DA JUVENTUDE REALIZA ENCONTRO DE FORMAÇÃO EM MORRO DO PILAR Dois jovens de Morro do Pilar, Bruno e Jarbas, participaram do encontro de formação da Pastoral da Juventude, em Guanhães, nos dias 18 e 19 de fevereiro e chegando à paróquia começaram a formação de um grupo de jovens que se chama JOVENS UNIDOS MORRO DO PILAR – JUMP. Para dar prosseguimento ao grupo, organizaram um encontro de formação de jovens em Morro do Pilar no dia 19 de março, com participação de jovens da coordenação diocesana da pastoral da juventude. Os jovens da coordenação, foram: Adenil –Dedé, Rose, Ivanderson e Carina. Participaram do encontro jovens do Morro que formaram o primeiro núcleo do
grupo JUMP. O encontro foi sobre a formação da pastoral da juventude. Como formar um grupo de jovens, quais suas principais características, seus desafios e como desenvolver os trabalhos da juventude. Foram partilhadas as experiências e respondidos os questionamentos. Também se falou da formação e trabalho da CÁRITAS na Diocese e como os jovens podem se engajar neste trabalho. Por fim, foram repassados alguns materiais para a formação do grupo de Jovens, contendo dinâmicas e roteiros para realização de encontros. Pe Adão Soares de Sousa
GERAL
FOLHA
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Dr. Marco Aurélio de Assis Otorrinolaringologista/Alergologista
Dra. Renata Coelho Argolo Assis Endodontista/ Tratamento de canal
CRM-MG: 29104
CRO-MG: 23126
Dra. Georgia R. Oliveira Carvalhaes Fonoaudióloga
'o melhor instrumento para evangelizar o jovem é outro jovem' (Papa Francisco)
#Programa Nova Geração Um canal de comunicação com a juventude.
A Pastoral da Juventude exerce sua missão de evangelizar os jovens também através do #Programa Nova Geração. Todos os sábados, às 15:00 horas na Rádio Vida Nova Fm 91,5 Mhz ou pela internet em www.vidanovafm.com.br. Curta e acompanhe a nossa página no facebook e nos dê sua opinião e sugestão!
Pastoral da Juventude Diocese de Guanhães/MG
CRFA-MG 8.160
Dr. Fábio de Morais Ramos Endocrinologista CRM-MG: 29753
Dr. Marco Lino do Carmo Vieira Gastroenterologia clínica/ Endoscopia digestiva
Dra. Marina Coelho Argolo Vieira Dermatologista
CRM-MG: 47248
CRM-MG: 47459
Dr. Rodrigo Magalhães Otorrinolaringologista/Cirurgia de cabeça e pescoço CRM-MG: 46174
Rua das Flores, 43 Centro – Capelinha/MG CEP: 39680-000 Fone: (33) 3516.1556 Cel.: (33) 99146.5453
Praça Batista Lopes, 30 Centro – Santa Maria/MG CEP: 39780-000 Fone: (33) 3431.1360
Rua Dr. Odilon Behrens, 164 – 2 andar Centro – Guanhães/MG CEP: 39740-000 Fone: (33) 3421.1804 (33) 3421.1645