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DIOCESANA INFORMATIVO DA DIOCESE DE GUANHÃES | MG | ANO XXII | Nº 261 | Novembro de 2018
FAÇAMOS O ELOGIO DOS HOMENS ILUSTRES (ECLO 44,1.4)
PÁGINAS 4 e 5
PE. SAINT-CLAIR PAPA FRANCISCO: “DOMINGO É DIA DE FAZER AS PAZES COM A VIDA” PÁGINA
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APRENDEI DE MIM E IDE... PÁGINA
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MÊS DE NOVEMBRO, TEMPO DE CONSCIENTIZAÇÃO DO DÍZIMO NA DIOCESE DE GUANHÃES! PÁGINA
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DIOCESANA
REDAÇÃO
Novembro de 2018 EDITORIAL
FAÇAMOS O ELOGIO DOS HOMENS ILUSTRES: PADRE SAINT-CLAIR o decorrer do Ano Litúrgico, a celebração dos “Fiéis Defuntos”, juntamente com a solenidade de “Todos os Santos e Santas”, abre as últimas celebrações do Ano Litúrgico, quando contemplamos o mistério do fim da vida envolvidos na esperança de participar da vida plena e eterna na casa do Pai. Celebração especial porque vivemos num tempo com grande dificuldade de confrontar-nos com a velhice, de aceitar o passar dos anos e, principalmente, considerar a morte como algo natural da vida humana, o que de fato ela é. A mentalidade social propõe uma grande proposta de vida, fundamentada em bens temporais, distraindo-nos da vida eterna e, em alguns casos, anulando a esperança de participar da eternidade. O grande desejo da vida, em nossos dias, não se concentra tanto em viver em Deus e com Deus, mas em garantir a estabilidade econômica para
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participar de “promessas celestes”; não no céu, mas aqui na terra. Na encíclica Spe Salvi, sobre a "esperança cristã" promulgada pelo Papa Bento XVI, se lê que a Graça Divina nos proporciona “esperar e caminhar cheios de confiança ao encontro do Juiz”, construindo uma existência plena de sentido, de modo que a passagem desta vida não é mais tida como drama (cf. Rm 6,4-11), mas como processo de realização do ser humano que se inicia na vida terrena (cf. 1Cor 15,51) e se conclui na vida eterna em Deus. Os fiéis que já estão com Jesus no paraíso desfrutam de uma plenitude humana superior, mas não estão separados dos que peregrinam neste mundo, embora “ainda” aguardem (em nossas categorias temporais) a plenitude do corpo de Cristo, a transformação do universo e, junto com elas, a plena identidade consigo mesmos em todas as dimensões pessoais e sociais: a parusia.
Nesta esperança, confiamos na amizade e preces daquele que nos antecedeu nesta diocese e, com a firmeza de sua sabedoria, instruiu muito o povo (cf. Eclo 44,1.4): Padre Saint-Clair, falecido na madrugada do sábado, 08 de setembro - na Casa Paroquial de São João Evangelista, vítima de um câncer. “No dia que Igreja celebra a Festa da Natividade da Bem Aventurada Virgem Maria, o Bom Deus chamou para junto de Si o Pe. Saint-Clair, filho dileto desta Diocese – registrou Dom Jeremias. Agradecemos pela sua vida e pelo seu ministério, pela dedicação e pela força com que amou a Igreja e a Diocese de Guanhães.” “Agradeço a Deus pela vida e apostolado do Pe. Saint-Clair – disse Dom Emanuel, em mensagem. “Amou a Diocese de Guanhães profundamente. Agradeço de coração todo o bem que ele fez em prol do nosso povo em Guanhães”.
Em nota aos “padres, familiares do Pe. Saint-Clair e amado Povo de Deus da Diocese de Guanhaes”, o Administrador Apostólico da Diocese de Guanhães, Dom Darci expressou: “Nosso irmão na Fé e no sacerdócio, Pe. Saint-Clair, repousou em Deus. Após longa enfermidade, dando-nos grande exemplo de resignação, retornou à Casa do Pai nas primeiras horas deste dia”. “Combateu o bom combate e perseverou! Agora, ele repousa nos braços do Senhor que o amou e escolheu para si como seu ministro! Seja intercessor por nós e pela nossa querida Igreja de Guanhães junto ao Pai do céu!”, disse o arcebispo. Assim seja! Pe. Bruno Costa Ribeiro, colaborador brucosrib@gmail.com
CALENDÁRIO DIOCESANO
COMEMORAÇÃO NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2018
NOVEMBRO
PADRES, RELIGIOSAS, CONSAGRADAS E SEMINARISTAS DA DIOCESE DE GUANHÃES
06 - Encontro com Servidores, Lazer. 09 a 11 - ECC, Encontro de 1ª etapa em CMD 10 - Juventude: Formação para líderes 13 - Reunião Pascom diocesana 14 a 16 - Assembleia do Regional Leste II, Casa de Retiros São José, BH 14 a 18 - 1ª Semana Brasileira de Iniciação À Vida Cristã, Indaiatuba, SP 17 - ECC, Encontro de planejamento para 2019, em Santa Maria do Suaçuí 17 - ESCOLA DE TEOLOGIA. Mariologia, padre Valter 20 - Reunião do Clero Avaliação e Planejamento 2019 24 - ECC, Missa e Encontro de confraternização em Virginópolis 24 - Reunião da Cord. Diocesana de Catequese com os Irpaquianos 2018 e projeto IVC, confraternização 25 - Cristo Rei, Encerramento do Ano do Laicato
DEZEMBRO
NOVEMBRO 03 Sem. Thiago Dione Vileforte 04 Pe. Valter Guedes de Oliveira 05 Maria das Neves de Matos (MP) 10 Sem. Dyulio Araújo de Vasconcelos 15 Pe. Manoel Godoy 20 Pe. José Aparecido de Pinho 22 Pe. Mário Gomes do Santos 25 Pe. Elair Sales Diniz 25 Sem. Marcos Vinícius 27 Pe. José Aparecido dos Santos DEZEMBRO 03 Ir. Neuza Alves dos Santos (Clarissa Franciscana - CMD) Pe. Alípio José de Souza 04 08 Maria Raquel Mendes Soares (Coop. Família Guanhães) 10 Pe. João Evangelista dos Santos 10 Dom Jeremias Antônio de Jesus 11 Pe. Amarildo Dias da Silva 12 Pe. Luiz Maurício Silva 13 Pe. Ismar Dias de Matos 17 Dom Marcello Romano 21 Diác. André Luiz Eleotério Lomba
Nascimento Nascimento Nascimento Nascimento Ordenação Nascimento Nascimento Ordenação Nascimento Nascimento Nascimento Nascimento / Ordenação 1963 Consagração Ordenação Ordenação Presbiteral Nascimento 1975 Ord. Diac. 1998 e Presb. 1999 Nascimento Ordenação Presbiteral Nascimento
04 e 05 - Formação Permanente do Clero 15 - ESCOLA DE TEOLOGIA. Trindade – Pe. Salomão
EXPEDIENTE
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25 - NATAL
DIOCESANA
Conselho Editorial: Padre Adão Soares de Souza, Padre Bruno Costa Ribeiro Revisão: Mariza da Consolação Pimenta Dupim Jornalista Responsável: Luiz Eduardo Braga - SJPMG 3883 Tiragem: 5.000 exemplares Endereço para correspondência: Rua Amável Nunes, 55 - Centro Guanhães-MG - CEP: 39740-000 Fone:(33) 3421-1586
folhadiocesana@gmail.com Editora Folha Diocesana de Guanhães Ltda CNPJ: 11.364.024/0001-46 www.diocesedeguanhaes.com.br Produção Gráfica: Geração BHZ - 31 99305-1127 Av. Francisco Sales, 40/906 Floresta - Belo Horizonte - MG E-mail: geracaobhz@gmail.com
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ARTIGOS
DIOCESANA
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APRENDEI DE MIM E IDE... missionário é convidado a nutrir uma espiritualidade que surge do coração do próprio Deus. Para tanto, seria edificante partir de uma espiritualidade de baixo, pé no chão (DUFNER; GRÜN, 2014), isto é, quanto mais se percebem as próprias fraquezas e incompreensões, confessando-as, mais perto da graça de Deus o discípulo de Jesus estará, pois assim se torna forte para enfrentar as exigências do reino que não são poucas. Uma das consequências do mandato missionário de Jesus é particularmente a renúncia de si para acolher aqueles que serão evangelizados. É preciso falar, mas também aprender e encarnar as palavras do divino mestre nas atitudes cotidianas, pois mais do que palavras, o mundo carece de testemunho. Na escola de Jesus, os apóstolos tinham os momentos de catequese particular, mas também coletiva, pois o mestre quis lhes revelar não grandes, mas pequenas e edificantes situações da vida cotidiana. Ao povo, “anunciava-lhes a Palavra por meio de muitas parábolas [...], conforme podiam entender; e nada lhes falava a não ser em parábolas. A seus discípulos, porém, explicava tudo em particular” (Mc 4,
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33-34). O seguidor de Jesus Cristo deve partir concretamente da realidade, claro! Sem deixar de fazer seus momentos de entrega pessoal e também coletiva, pois o ardor missionário é sustentado pela oração. Oração esta que nasce da intimidade com o Senhor, pois um missionário se sustenta da eucaristia e da entrega a outrem. Jesus não é um mestre que apenas expõe o conteúdo, mas ensina na prática o que é preciso para se chegar ao outro que também é convidado a ser missionário. Quem anuncia o reino deve entender que nem sempre as coisas irão fluir bem, pois a vinha é grande e, consequentemente, o trabalho tende a aumentar cada vez que os batizados não assumem seu dever missionário. Durante a caminhada será preciso confessar que não se aprendeu o bastante e que é necessário recomeçar de baixo. Pedro é um dos exemplos desse processo quando entra para a escola do evangelho. Confessou amar o Senhor, mas preso a si mesmo não fez a experiência de descer à sua própria miséria humana. Só pela graça de Deus ele confessa o amor a Jesus (Jo 21, 1518), amor este que implica renúncia de si e entrega verdadeira ao reino. Assim, “também em suas fraquezas, Pedro é
representante do discipulado” (KASPER, 2008, p. 39). Isso significa que há sempre um retorno aos ensinamentos do mestre, pois os seres humanos podem recomeçar sempre. O missionário não é pronto, mas vai se aperfeiçoando ao perfil do mestre. Quando se adere ao projeto dele, nada fica como estava, porém tudo se transforma a partir da sincera adesão e prática do que se experimenta: as incoerências são denunciadas e levam à autêntica vivência da fé. A consciência, núcleo secretíssimo e sacrário do homem, segundo o Catecismo Católico (p. 480, art 6º, n.1776), passa a ser decisiva nos atos dos filhos de Deus, impondo-lhes fazer o bem e evitar o mal (CIC, p. 480, art 6º, n. 1777) em diversas situações da vida humana. Portanto, Jesus chama a cada um de forma verdadeira e pelo nome. Ao aderir a este projeto, a pessoa se transforma, mas não está isenta das situações cotidianas sendo boas ou más. Ser discípulo é reconhecer que deseja estar na graça divina, mas que também é fraco e necessita da misericórdia do Pai para se reerguer após uma queda. Jesus ensina em particular a cada discípulo, pois sabe que deles será cobrado ainda mais. A oração é essencial à
Filipe Ferreira Coelho, 1º ano de Teologia Diocese de Guanhães
vida do discípulo, pois só nela podem surgir vocações sinceras e despojadas que confessem – quando preciso – suas fraquezas e o desejo de retornar à fonte. Ademais, Pedro é um dos exemplos de acolhida da proposta, de fraqueza diante das exigências cotidianas e de retorno à fonte central que é Jesus. Que a espiritualidade missionária flua em cada cristão o desejo de acolher cada vez mais a proposta do reino sem deixar de ser humano, confessando suas fraquezas, retornando à fonte e se comprometendo com o Evangelho da Alegria.
FORMAÇÃO PRESBITERAL E A BUSCA DA FELICIDADE (Continuação do texto iniciado na edição anterior) omemos novamente como exemplo Santo Agostinho, que nos desperta na caminhada vocacional com seu exemplo de vida, principalmente na etapa inicial de nossa formação, que exige de nós disciplina para crescermos na fortaleza, no ânimo e nas virtudes humanas, para assim atingirmos uma sólida maturidade e sermos felizes na vocação ao ministério ordenado. Ao direcionar nossa atenção para a essência humana, nos deparamos com uma infindável carência, uma busca constante, uma infelicidade profunda, pois o homem só confia em si próprio; a sua esperança está depositada sobre si mesmo. O homem retirou Deus de sua vida e se colocou no lugar d’Ele. O homem é seu próprio deus. O antropocentrismo impera! Sendo assim, o processo de conversão é
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'o melhor instrumento para evangelizar o jovem é outro jovem' (Papa Francisco)
#Programa Nova Geração Um canal de comunicação com a juventude.
de máxima importância, pois somente no inclinar-nos para Deus conseguiremos a realização completa, sem a qual não tem outro caminho que o ser humano possa encontrar a satisfação de suas aspirações mais profundas. Deus não se impõe, Ele deixa os homens livres para irem ao Seu encontro deixando-se encontrar por aqueles que o procuram de coração sincero. Em Santo Agostinho, Deus é o princípio de tudo; e em nossa caminhada vocacional também temos que ter Deus como princípio norteador. Em Confissões, exterioriza isso muito bem: “Eu nada seria, meu Deus, nada seria em absoluto se não estivesses em mim; talvez seria melhor dizer que eu não existiria de modo algum se não estivesse em ti, de quem, por quem e em quem existem todas as coisas? Assim é, Senhor, assim é. Como, pois, posso chamar-te se já estou em ti, ou de onde hás de vir a mim, ou a que parte do céu ou da terra me hei de recolher, para que ali venha a mim o meu Deus, ele que disse: Eu A Pastoral da Juventude exerce sua missão de evangelizar os jovens também através do #Programa Nova Geração. Todos os sábados, às 15:00 horas na Rádio Vida Nova Fm 91,5 Mhz ou pela internet em www.vidanovafm.com.br. Curta e acompanhe a nossa página no facebook e nos dê sua opinião e sugestão!
Pastoral da Juventude Diocese de Guanhães/MG
encho o céu e a terra?” (AGOSTINHO Hipona. 1996, p.282). Desta forma, a caminhada vocacional é um chamado, um chamado diário, um sim renovado a cada momento nas pequenas circunstâncias da vida, em meio às turbulências da época. É neste mundo contemporâneo, marcado pelas instabilidades, que somos chamados e desafiados a mergulhar profundamente na contemplação da pessoa de Jesus Cristo, pastor e guia do povo de Deus. Devemos, pois, voltar os nossos olhos, voltar a nossa vida ao “Bom Mestre de Nazaré”; depositar nEle a nossa fé e a nossa confiança; exteriorizar essa paixão cumprindo o Seu mandato de estar sempre em saída, sem moradia fixa, sempre dispostos a sair em direção àqueles que mais precisam. Assim, Ruben Alves recorda: “O segredo é não correr atrás das borboletas. É cuidar do jardim para que elas venham até você”. A realização vocacional é uma busca contí-
Anderson Alves Rocha, Seminarista do 3º ano de Filosofia
nua, é um cuidar do interior, é cuidar deste jardim, é ser sujeito de sua formação. Sabendo que, mesmo tendo ramos embaraçosos, a Felicidade plena e a realização encontram-se na identificação do Infinito – Deus, pois o ser humano é um ser finito e encontra em Deus a Verdadeira Felicidade.
DIOCESANA
HOMENAGEM
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ado sposta ao cham re el ív ct fe de in m sua Um dia dister sido assim, co ado do Senhor. am ch ao “Pronto!” Deve u titude on to e firme, não on . Saint-Clair resp pr Pe u e to qu es , is co ni po fô tele firmeza, sim e com essa se-me: atendo as lair, coesmente Saint-C pl m si lo á. am io ch be es a mão licença para ade dos pronom te id al an rm de fo e a -lh e ço põ Pe o se ante esse homem diretamente: nã impressões que as cê vo m mo sempre o fiz co o era. Compartilh uiamizade tão sinc alma. ha in m de 1992, por aq as em os ad id tu s ta no , ou ar ix m de Is incrível te com o tornar os -Clair, juntamen mentar as bases, fo de ito ós Conheci o Saint op pr o ano a vida: um firme as populares. N u tiv ia co ic ar in m s e lh da e ão lo qu rizaç anta Maria do sua história, valo Paroquial, em S io ár on si is pobres sujeitos de M o fletindo a ando do Conselh ena de Natal, re ov N a ra pa o paanterior, particip xt 92 os dois jovens nosso próprio te 19 os m E am c. ér et fiz í, da vi çu Sua vo, sua nossa equilinguagem do po Maria conhecer ta an S a m ra realidade local, a fo própria dor missionários, no para fazer a ar sa ce do io os D ei o et ch , oj es pr codr participar de um te valorizados, re a an st ar in id e nv el co qu s na no pe e : éramos a imensa emoção novena. Foi um bém que às vezes tam idos. o ec ei al cr rt e fo – , ir os la id -C ec nh aint tensamente ca da vida do S lizar –: amava in ua eq e ub Essa foi uma mar so o nã história; os frágeis a que vo sujeito de sua po um a av nh um de seus pont verso ; Outrossim, tinha amente do povo s. in do nu ta ge ei sp m re ve e o qu es fossem povo; tudo bretudo os pobr e ao que vem do -s or ep br so lutou para que so e ss óprias tudo quanto pude minhar com as pr a ca e or s rr ho ho ol s iro rio de óp resda ploração do inte de ver com os pr ex vo a po or o sp di de u pe se im que eios aos u por todos os m pernas; combate te resem profundamen m ho r. do la a é pu r po ta se que quero ressal telectual, na acep in em a er ag o im a nã ir nd la gu -C A se ister. Saint s os seus toso com seu m nunca, em todo as m o, ic át pr a ponsável e respei er er dia sse adjetivo. Ele tério. Em qualqu is de in M ira o ue iq ra rr pa co o ad os! ção grossos e robust tudioso e prepar s es ze r se ve as de m si ou ix tís dias, de livros – mui ada, lia e pre esteve lendo inteligência aguç e D a. ic át gm do de sua vida sem do unidades a partir m ologia moral ou te co s ou da a gi da ur vi lit a – de z de ler ra as celeteologia. Foi capa de preparar-se pa ou ix de s ai reelaborava sua m ja rticulade condições pa peitoso que era, es sa R fe u. de do de tu o es od e m qu um fez do Ministério brações e jamais . ja se ondeu com em quer que isteceu. Ele resp tr en e m o nã res suas ou de qu s um te zer que sua mor e ele disse a Deu qu i se u E r. ho Por fim, devo di o Sen a tristeza porque ao chamado do ito e re pr di m o se nh te de ez a altiv chamou. Não ade para ” quando Ele o uma personalid , ão m ir um , sonoro “pronto! al para le ma que escolheu edeu um amigo le nc o co de e po m r e qu ho Sen veu no os que choande homem vi m; e chorai com ra eg al se e guiar-me. Esse gr qu legrai-vos com os si: Rm 12, 15: A Ciara ram. Lafaiete Marques ail.com lafamarques@gm
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MARCAS DEIXADAS PELO PE. SAINT-CLAIR primeira vez que vi o Pe. Saint-Clair foi num encontro catequético na Catedral de Guanhães, há muito tempo atrás. Vi aquele homenzarrão: na estatura e na voz. Seu jeito se impunha entre os presentes e pensei: “Meu Deus, esse padre parece ser nervoso e sistemático”! Não tive oportunidade de conviver mais de perto com ele. Porém, passado muito tempo do primeiro encontro acima e dessa primeira impressão, na ordenação de Dom Jacy, tive a opor-
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nhor, sofrer com paciência suas demoras, aceitar em silêncio as realidades promovidas ou permitidas por ele”. No livro Médico, graças a Deus, Dr. Roque Marcos Savioli escreve que “O sofrimento nos torna fortes, nos desperta para nós mesmos e para os outros e o mais importante, nos desperta e nos abre para a força do Espírito Santo. Sofrer é despertar a alma, é despertar o amor. A dor e o sofrimento devem servir para o crescimento interior”. Pe. Saint-Clair soube passar e viver
PADRE SAINT-CLAIR AMOU E SERVIU À IGREJA muito difícil falar de Pe. Saint-Clair Ferreira Filho, uma pessoa tão singular. Ele era único, não copiava ninguém, não procurava agradar a ninguém. A gente poderia gostar dele ou não gostar. Não havia meio-termo. Muitos diziam que ele era um homem seco. Franco. Mas era o seu jeito de ser. E eu gostava muito dele, de seu jeito pessoal de ser, de seu jeito presbiteral de ser. Estudamos juntos, em Diamantina, de 1983 a 1989. Fizemos estágio pastoral nas mesmas Paróquias, com Pe. João Maria Porier. Fomos ordenados por Dom Felippe, em datas próximas, em julho de 1989: eu, dia 6; ele, dia 15. Trabalhamos juntos nas mesmas Paróquias nos primeiros dois anos de padre: em São José da Safira, Santa Maria do Suaçuí, São Pedro do Suaçuí e Guanhães. Atuamos juntos na administração diocesana, em Guanhães, anos a fio: ele como Vigário Geral, Administrador Diocesano; eu, como Chanceler da Cúria. Estivemos juntos nos momentos áureos e ferrenhos, nos momentos de alegria e de dor por que nossa Igreja Diocesana passou. Brincávamos dizendo que nós dois juntos +.éramos um padre quase bom! Sempre fomos bons parceiros de diálogo. Ele era um grande leitor, um homem culto, bem informado, com quem dava prazer conversar. Pe. Saint-Clair tinha um grande amor à Igreja Diocesana de Guanhães. Deu a ela o melhor de si, de seu entusiasmo, de seu vigor humano e sacerdotal junto a Dom Felippe, Dom José Heleno, Dom Emanuel e, no final da missão, junto a Dom Jeremias.
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Foi um bom administrador dos bens paroquiais e diocesanos: concluiu as obras (maravilhosas!) da Catedral, trouxe a Rádio Vida Nova FM, ajudou a fundar e a sustentar a Folha Diocesana, construiu o centro de pastoral da Paróquia São Miguel e Almas de Guanhães, dentre muitas outras. A casa paroquial em que Pe. Saint-Clair morava era uma casa acolhedora, paternal, onde cada um se sentia em casa, acolhido, satisfeito. Durante os quinze anos em que estive na Diocese de Guanhães, fui o confessor de Pe. Saint-Clair, e ele o meu. Tínhamos, pois, uma grande confidência, uma grande afinidade fraterna e sacerdotal. Sua morte levou um pouco de mim, também. Até qualquer dia, irmão! Pe. Ismar Dias de Matos
tunidade de ver, novamente, o Pe. Saint-Clair. Impressionou-me a mudança. Rosto magro e sereno, cabelos brancos e olhar tranquilo, voz calma e suave. Comentei com a colega que estava no coral ao meu lado: Nossa, como está mudado o Pe. Saint-Clair! Ela me respondeu: Está muito doente! Então pensei: A doença o deixou melhor. O livro de Inácio Larranãga O silêncio de Maria tem um trecho que diz o seguinte: “Tudo que é definitivo nasce e amadurece no seio do silêncio: a vida, a morte, o além, a graça, o pecado. Silêncio é o nome de Deus. Penetra tudo, cria, conserva e sustém tudo e ninguém percebe. O mais difícil em nossa ascensão para ele é aceitar em paz essa gratuidade essencial do Se-
isso e por isso transformou-se e deixou boas marcas da presença de Deus no meio de nós, no meio do sofrimento. Para quem crê, a vida não é tirada e sim, transformada. A dele foi. Que de onde ele estiver, interceda a Deus por nós. Curioso escrever este texto, justamente, para o mês em que a igreja nos convida a visitar e rezar pelos mortos, dia 02 de novembro. Que lembremos: a vida é o caminho que nos conduz a Deus e que morrer é tão natural quanto nascer. Que saibamos deixar boas marcas por onde passarmos. Regina Coele Barroso Queiroz Santos - Catequista butibarroso@yahoo.com.br- Sabinópolis-MG
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ado sposta ao cham re el ív ct fe de in m sua Um dia dister sido assim, co ado do Senhor. am ch ao “Pronto!” Deve u titude on to e firme, não on . Saint-Clair resp pr Pe u e to qu es , is co ni po fô tele firmeza, sim e com essa se-me: atendo as lair, coesmente Saint-C pl m si lo á. am io ch be es a mão licença para ade dos pronom te id al an rm de fo e a -lh e ço põ Pe o se ante esse homem diretamente: nã impressões que as cê vo m mo sempre o fiz co o era. Compartilh uiamizade tão sinc alma. ha in m de 1992, por aq as em os ad id tu s ta no , ou ar ix m de Is incrível te com o tornar os -Clair, juntamen mentar as bases, fo de ito ós Conheci o Saint op pr o ano a vida: um firme as populares. N u tiv ia co ic ar in m s e lh da e ão lo qu rizaç anta Maria do sua história, valo Paroquial, em S io ár on si is pobres sujeitos de M o fletindo a ando do Conselh ena de Natal, re ov N a ra pa o paanterior, particip xt 92 os dois jovens nosso próprio te 19 os m E am c. ér et fiz í, da vi çu Sua vo, sua nossa equilinguagem do po Maria conhecer ta an S a m ra realidade local, a fo própria dor missionários, no para fazer a ar sa ce do io os D ei o et ch , oj es pr codr participar de um te valorizados, re a an st ar in id e nv el co qu s na no pe e : éramos a imensa emoção novena. Foi um bém que às vezes tam idos. o ec ei al cr rt e fo – , ir os la id -C ec nh aint tensamente ca da vida do S lizar –: amava in ua eq e ub Essa foi uma mar so o nã história; os frágeis a que vo sujeito de sua po um a av nh um de seus pont verso ; Outrossim, tinha amente do povo s. in do nu ta ge ei sp m re ve e o qu es fossem povo; tudo bretudo os pobr e ao que vem do -s or ep br so lutou para que so e ss óprias tudo quanto pude minhar com as pr a ca e or s rr ho ho ol s iro rio de óp resda ploração do inte de ver com os pr ex vo a po or o sp di de u pe se im que eios aos u por todos os m pernas; combate te resem profundamen m ho r. do la a é pu r po ta se que quero ressal telectual, na acep in em a er ag o im a nã ir nd la gu -C A se ister. Saint s os seus toso com seu m nunca, em todo as m o, ic át pr a ponsável e respei er er dia sse adjetivo. Ele tério. Em qualqu is de in M ira o ue iq ra rr pa co o ad os! ção grossos e robust tudioso e prepar s es ze r se ve as de m si ou ix tís dias, de livros – mui ada, lia e pre esteve lendo inteligência aguç e D a. ic át gm do de sua vida sem do unidades a partir m ologia moral ou te co s ou da a gi da ur vi lit a – de z de ler ra as celeteologia. Foi capa de preparar-se pa ou ix de s ai reelaborava sua m ja rticulade condições pa peitoso que era, es sa R fe u. de do de tu o es od e m qu um fez do Ministério brações e jamais . ja se ondeu com em quer que isteceu. Ele resp tr en e m o nã res suas ou de qu s um te zer que sua mor e ele disse a Deu qu i se u E r. ho Por fim, devo di o Sen a tristeza porque ao chamado do ito e re pr di m o se nh te de ez a altiv chamou. Não ade para ” quando Ele o uma personalid , ão m ir um , sonoro “pronto! al para le ma que escolheu edeu um amigo le nc o co de e po m r e qu ho Sen veu no os que choande homem vi m; e chorai com ra eg al se e guiar-me. Esse gr qu legrai-vos com os si: Rm 12, 15: A Ciara ram. Lafaiete Marques ail.com lafamarques@gm
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MARCAS DEIXADAS PELO PE. SAINT-CLAIR primeira vez que vi o Pe. Saint-Clair foi num encontro catequético na Catedral de Guanhães, há muito tempo atrás. Vi aquele homenzarrão: na estatura e na voz. Seu jeito se impunha entre os presentes e pensei: “Meu Deus, esse padre parece ser nervoso e sistemático”! Não tive oportunidade de conviver mais de perto com ele. Porém, passado muito tempo do primeiro encontro acima e dessa primeira impressão, na ordenação de Dom Jacy, tive a opor-
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nhor, sofrer com paciência suas demoras, aceitar em silêncio as realidades promovidas ou permitidas por ele”. No livro Médico, graças a Deus, Dr. Roque Marcos Savioli escreve que “O sofrimento nos torna fortes, nos desperta para nós mesmos e para os outros e o mais importante, nos desperta e nos abre para a força do Espírito Santo. Sofrer é despertar a alma, é despertar o amor. A dor e o sofrimento devem servir para o crescimento interior”. Pe. Saint-Clair soube passar e viver
PADRE SAINT-CLAIR AMOU E SERVIU À IGREJA muito difícil falar de Pe. Saint-Clair Ferreira Filho, uma pessoa tão singular. Ele era único, não copiava ninguém, não procurava agradar a ninguém. A gente poderia gostar dele ou não gostar. Não havia meio-termo. Muitos diziam que ele era um homem seco. Franco. Mas era o seu jeito de ser. E eu gostava muito dele, de seu jeito pessoal de ser, de seu jeito presbiteral de ser. Estudamos juntos, em Diamantina, de 1983 a 1989. Fizemos estágio pastoral nas mesmas Paróquias, com Pe. João Maria Porier. Fomos ordenados por Dom Felippe, em datas próximas, em julho de 1989: eu, dia 6; ele, dia 15. Trabalhamos juntos nas mesmas Paróquias nos primeiros dois anos de padre: em São José da Safira, Santa Maria do Suaçuí, São Pedro do Suaçuí e Guanhães. Atuamos juntos na administração diocesana, em Guanhães, anos a fio: ele como Vigário Geral, Administrador Diocesano; eu, como Chanceler da Cúria. Estivemos juntos nos momentos áureos e ferrenhos, nos momentos de alegria e de dor por que nossa Igreja Diocesana passou. Brincávamos dizendo que nós dois juntos +.éramos um padre quase bom! Sempre fomos bons parceiros de diálogo. Ele era um grande leitor, um homem culto, bem informado, com quem dava prazer conversar. Pe. Saint-Clair tinha um grande amor à Igreja Diocesana de Guanhães. Deu a ela o melhor de si, de seu entusiasmo, de seu vigor humano e sacerdotal junto a Dom Felippe, Dom José Heleno, Dom Emanuel e, no final da missão, junto a Dom Jeremias.
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Foi um bom administrador dos bens paroquiais e diocesanos: concluiu as obras (maravilhosas!) da Catedral, trouxe a Rádio Vida Nova FM, ajudou a fundar e a sustentar a Folha Diocesana, construiu o centro de pastoral da Paróquia São Miguel e Almas de Guanhães, dentre muitas outras. A casa paroquial em que Pe. Saint-Clair morava era uma casa acolhedora, paternal, onde cada um se sentia em casa, acolhido, satisfeito. Durante os quinze anos em que estive na Diocese de Guanhães, fui o confessor de Pe. Saint-Clair, e ele o meu. Tínhamos, pois, uma grande confidência, uma grande afinidade fraterna e sacerdotal. Sua morte levou um pouco de mim, também. Até qualquer dia, irmão! Pe. Ismar Dias de Matos
tunidade de ver, novamente, o Pe. Saint-Clair. Impressionou-me a mudança. Rosto magro e sereno, cabelos brancos e olhar tranquilo, voz calma e suave. Comentei com a colega que estava no coral ao meu lado: Nossa, como está mudado o Pe. Saint-Clair! Ela me respondeu: Está muito doente! Então pensei: A doença o deixou melhor. O livro de Inácio Larranãga O silêncio de Maria tem um trecho que diz o seguinte: “Tudo que é definitivo nasce e amadurece no seio do silêncio: a vida, a morte, o além, a graça, o pecado. Silêncio é o nome de Deus. Penetra tudo, cria, conserva e sustém tudo e ninguém percebe. O mais difícil em nossa ascensão para ele é aceitar em paz essa gratuidade essencial do Se-
isso e por isso transformou-se e deixou boas marcas da presença de Deus no meio de nós, no meio do sofrimento. Para quem crê, a vida não é tirada e sim, transformada. A dele foi. Que de onde ele estiver, interceda a Deus por nós. Curioso escrever este texto, justamente, para o mês em que a igreja nos convida a visitar e rezar pelos mortos, dia 02 de novembro. Que lembremos: a vida é o caminho que nos conduz a Deus e que morrer é tão natural quanto nascer. Que saibamos deixar boas marcas por onde passarmos. Regina Coele Barroso Queiroz Santos - Catequista butibarroso@yahoo.com.br- Sabinópolis-MG
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DIOCESANA
GERAL
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PROVÍNCIA ECLESIÁSTICA DE DIAMANTINA REALIZA ESTUDO SOBRE O CAPÍTULO 8 DA ‘AMORIS LAETITIA’ EM TEÓFILO OTONI capítulo oitavo de “Amoris Laetitia” tem como título “Acompanhar, discernir e integrar a fragilidade” e trata sobre a posição que a Igreja deve ter com relação aos casais em crise e os divorciados em nova união. “O caminho da Igreja é o de não condenar eternamente ninguém; derramar a misericórdia de Deus sobre todas as pessoas que a pedem com coração sincero”, afirma o Papa Francisco no documento. No parágrafo 299, o papa afirma: “Acolho as considerações de muitos Padres sinodais que quiseram afirmar que os batizados que se divorciaram e voltaram a casar civilmente devem ser mais integrados na comunidade cristã sob as diferentes formas possíveis, evitando toda a ocasião de escândalo”. E esclarece que “é possível apenas um novo encorajamento a um responsável discernimento pessoal e pastoral dos casos particulares, que deveria reconhecer: uma vez que o grau de responsabilidade
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não é igual em todos os casos, as consequências ou efeitos de uma norma não devem necessariamente ser sempre os mesmos”. Sobre este tema é considerado que a Igreja poderia admitir ao sacramento da Reconciliação e à Eucaristia aqueles que se encontram em união não legítima e observem duas condições essenciais: queiram mudar sua situação, mas não
podem concretizar o seu desejo. O pontífice afirma no parágrafo 298 “A Igreja reconhece a existência de situações em que o homem e a mulher, por motivos sérios – como, por exemplo, a educação dos filhos – não se podem separar”. Foi para melhor compreensão deste assunto e aplicação pastoral que, no dia 17 de outubro, o clero da província eclesiástica de Diamantina se reuniu na cida-
de de Teófilo Otoni MG. Cerca de 120 padres das dioceses de Araçuaí, Almenara, Guanhães e Teófilo Otoni estiveram participando do estudo, atentos às orientações acerca das uniões estáveis, eucaristia, matrimônio e batismo nos desafios atuais de uma sociedade transformada com as novas uniões civis. Dom Darci, arcebispo metropolitano de Diamantina e administrador apostólico da diocese de Guanhães, destacou a importância de ir em busca de respostas que contemplem os anseios dos fiéis que vivem sob pena de não poderem receber a Eucaristia ou poder fazer parte dos sacramentos que a igreja administra devido a situações irregulares. A proposta é analisar com caridade pastoral cada caso em particular buscando um diálogo com estas pessoas. Segundo o arcebispo, a partir das orientações do Papa, estas condições essenciais deverão ser analisadas com discernimento do pároco local auxiliado por um comitê diocesano especial. Por fim, padre Frederico, juiz do Tribunal Eclesiástico de Diamantina, deu as orientações finais sobre o tema. Pe Bruno Costa Ribeiro
MÊS DE NOVEMBRO, TEMPO DE CONSCIENTIZAÇÃO DO DÍZIMO NA DIOCESE DE GUANHÃES! E VOCÊ? ... oje acordei, por um momento confuso, chateado, perdido... então, inesperadamente, comecei a me lembrar de um sonho que tive, onde visualizava algumas passagens vividas por mim e que na oportunidade as relato a seguir. Na verdade, eu fazia era um exame de consciência. Estou próximo a completar 53 anos. Nasci, cresci e sempre vivi nesta “terrinha” querida, cidade linda e maravilhosa para se viver. Um dia após meu nascimento, eu já estava sendo batizado, em 18 de abril de 1966. Aqui fiz minha primeira comunhão, crisma, participei de grupos de jovens, na época. Anos depois me casei, tive dois filhos, também batizados e um já fez inclusive a primeira Eucaristia, tudo na Igreja Matriz. Mas, meu exame de consciência dizia que ainda faltavam muitas coisas. Sempre procurei ser um bom cristão, no entanto, faltava algo.
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Daí, neste breve relato, lembreime de que eu nunca havia procurado a secretaria paroquial para saber quanto eu deveria contribuir por todos estes “serviços oferecidos”, desde o meu batizado, até o casamento. E o círculo continua, batizado dos meus filhos, catequese, crisma de sobrinhos até... Sempre encontrei a Matriz de portas abertas (que alguém se encarregou de abri-la), sempre limpa (que alguém limpou), os lustres, arandelas acesas (alguém estava pagando as contas de energia). Ah, a filmagem e as fotografias do meu casamento, meu sogro pagou; os ornamentos da Matriz como castiçais, mesas, bancos, livros, microfones, anjos da guarda, leitores etc.; tudo de graça, sequer fui à secretaria ou procurei o padre para agradecer; mas a festa do casamento e salão de festas! Ah, isso meu sogro pagou e não foi barato!
Como uma paróquia sobrevive e de forma dinâmica ofertando tudo isto? Lembro-me do Informativo Paroquial, onde certo texto dizia o que é oferta, doação e esmola: são ajudas esporádicas que a paróquia recebe para custear estas despesas que, aliás, são muitas. E descobri
outra coisa: para a paróquia se manter, todos os padres têm um apelido em comum, “pidão”. Então levantei-me de meu sonho e comecei a redigi-lo, ou o que me lembrava dele. Esse apelido dado aos nossos sacerdotes é simplesmente horrível. Afinal de contas, sou ou não cristão? Volto ao início de meu relato. Se moro ou estou morando nesta, tenho a obrigação de cuidar da minha Paróquia, que abrange, desde a moradia de meus pastores até a Casa de Nosso Pai. Entendo que essa deveria ser a obrigação do verdadeiro cristão. Por isso, hoje, com muito orgulho de uma Conversão Dizimal de uma forma imensamente feliz, digo que EU E MINHA ESPOSA SOMOS DIZIMISTAS. Que sejam você e sua família também dizimistas. Assina: Um Claudiense Pastoral do Dízimo de Guanhães Enviado por Diácono Edmilson Candido
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FORMAÇÃO
DIOCESANA
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PALAVRAS DO PAPA FRANCISCO PAPA FRANCISCO: “DOMINGO É DIA DE FAZER AS PAZES COM A VIDA” ando continuidade à sua série de catequeses sobre o Decálogo, o Papa falou sobre o verdadeiro sentido do repouso “momento de contemplação e louvor”, “é a bênção da realidade”. Francisco recordou ainda a necessidade de nos reconciliarmos com nossa própria história, pois a verdadeira paz não é mudá-la, mas dar as boas-vindas e valorizála. “O dia do repouso” de que fala o Livro do Êxodo “parece um mandamento fácil de ser cumprido – observa –, mas é uma impressão errada”, pois “existe o repouso falso e o repouso verdadeiro. Como reconhecê-los?”, pergunta o Papa. “A sociedade de hoje está sedenta por entretenimento e férias. A indústria da distração – escutem bem, a indústria da distração – é muito florescente e a publicidade desenha o mundo ideal como um grande parque de diversões onde todos se divertem. O conceito de vida dominante hoje não tem o centro de gravidade em atividade e compromisso, mas na evasão. Ganhar dinheiro para divertir-se, satisfazer-se. A imagem-modelo é a de uma pessoa de sucesso que pode permitir-se amplos e diversos espaços de prazer”.
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Divertimento que não é repouso “Mas essa mentalidade – chama a
atenção o Santo Padre – desliza para a insatisfação de uma existência anestesiada pelo divertimento que não é repouso, mas alienação e fuga da realidade. O homem nunca repousou tanto quanto hoje, e ao mesmo tempo o homem nunca experimentou tanto vazio como hoje! As possibilidades de divertir-se, sair, cruzeiros, viagens. Tanta coisa…não te dão a plenitude do coração, mais ainda, não te dão repouso.” Neste sentido, as palavras dos Decálogo lançam uma luz sobre o que é o repouso. “O mandamento – explica o Papa – tem um elemento peculiar: fornece uma motivação. O repouso no nome do Senhor tem um motivo preciso”. Depois de ter trabalhado por seis dias, no sétimo repousou, “por isso o Senhor abençoou o dia de sábado e o consagrou”. Dia da contemplação e da bênção Ou seja, no sétimo dia, “inicia o dia do repouso, que é a alegria de Deus por aquilo que criou. É o dia da contemplação e da bênção”. Assim, o repouso segundo este mandamento, é “o momento da contemplação, do louvor, não da evasão. É o tempo para olhar a realidade e dizer: como é bela a vida!”. Assim, “ao repouso como fuga da realidade, o Decálogo opõe o repouso como bênção da realidade”: “Para nós, cristãos, o centro do Dia do
Senhor, o domingo, é a Eucaristia, que significa “ação de graças”. É o dia para dizer a Deus: obrigado; obrigado, Senhor; obrigado pela vida, pela sua misericórdia, por todos os seus dons. O domingo não é o dia para esquecer os outros dias, mas para recordá-los, abençoá-los e fazer as pazes com a vida, fazer as pazes com a vida. Tantas pessoas, tantas, que têm a possibilidade de divertir-se, e não vivem em paz com a vida. Domingo é dia de fazer as pazes com a vida dizendo: a vida é preciosa! Não é fácil, às vezes é doloroso, mas é preciosa”.
cia. A verdadeira paz, de fato, não é mudar a própria história, mas dar as boasvindas e valorizá-la, assim como aconteceu.” O Pontífice recorda que muitas vezes encontramos cristãos doentes e que nos consolam “com uma serenidade que não é encontrada nos alegres e hedonistas”. Da mesma forma, “vimos pessoas humildes e pobres alegrarem-se por pequenas graças, com uma felicidade que sabia de eternidade”.
Reconciliar-se com a própria história. Ser introduzido no repouso autêntico é uma obra de Deus em nós, afirma o Papa, mas exige que nos afastemos da maldição e do seu encanto. Inclinando o coração para a infelicidade, de fato, enfatizar as razões do descontentamento é muito fácil. Bênção e alegria implicam uma abertura para o bem que é um movimento adulto do coração. O bem é afável e nunca se impõe. Deve ser escolhido: “A paz se escolhe, não pode ser imposta e não pode ser encontrada por acaso. Afastando-se das dobras amargas de seu coração, o homem tem necessidade de fazer as pazes com aquilo de que ele foge. É necessário reconciliar-se com a própria história, com fatos que não se aceitam, com as partes difíceis da existên-
A vida torna-se bela quando começamos a pensar bem dela Maria fez a escolha pela vida, que tornou-se o seu “fiat”, “uma abertura ao Espírito Santo que nos coloca nas pegadas de Cristo, Aquele que se entrega ao Pai no momento mais dramático e assim segue o caminho que leva à ressurreição. A vida se torna bela – disse o Papa ao concluir – “quando se começa a pensar bem dela, seja qual for a nossa história (…) quando o coração está aberto à Providência e o que o Salmo diz é verdade: “Somente em Deus repousa a minha alma”. Informações: Portal Vatican News
5º SEMINÁRIO IGREJA E BENS CULTURAIS Comissão de Bens Culturais da Igreja do Regional Leste 2 (Minas Gerais e Espírito Santo) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em parceria com a PUC Minas, realizou de 22 a 25 de outubro, em Belo Horizonte/MG, o 5º Seminário Igreja e Bens Culturais – Evangelização e Preservação. O seminário reuniu bispos, padres, religiosos, arquitetos, arquivistas, bibliotecários, restauradores, pesquisadores e estudantes em um espaço para debates, palestras, exposições de temas com legislação vigente, segurança das peças sacras, conservação de edificações e acervos e preservação de documentos, além de visitas guiadas à Igreja São José, em Belo Horizonte e ao Santuário do Senhor
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1º ENCONTRO PROVINCIAL DE REFLEXÃO MISSIONÁRIA PARA SEMINARISTAS No dia 20 de outubro de 2018, nas dependências do Seminário Provincial Sagrado Coração de Jesus em Diamantina, cidade sede da Província Eclesiástica que abrange quatro dioceses sufragâneas (Almenara, Araçuaí, Guanhães e Teófilo Otoni), reali-
zou-se o 1º Encontro Provincial de Reflexão Missionária, tendo como um dos objetivos a criação do COMISE Provincial (Conselho Missionário de Seminaristas). Confira mais em: diocesedeguanhaes.com.br.
Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo. Da diocese de Guanhães participaram do evento padre João Evangelista e o Diácono Daniel Bueno Borges, representando a comissão de patrimônio e arte sacra da diocese. O arcebispo metropolitano de Juiz de Fora e vice-presidente da Comissão de Bens Culturais da Igreja do Leste 2, dom Gil Antônio Moreira, disse em mensagem que participam deste seminário todas as pessoas interessadas na salvaguarda, preservação e conservação do Bens Culturais da Igreja a participarem do Seminário. Diácono Daniel Bueno Borges
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DIOCESANA
DNJ
NA DIOCESE DE GUANHÃES DNJ em todo o país todos os anos, no último domingo do mês de outubro, exceto nos anos eleitorais, quando a data é alterada, como neste ano.
O tema e o lema do Dia Nacional da Juventude (DNJ) 2018 – “Juventude Construindo uma Cultura de Paz” e lema “Disse estas coisas para que em mim vocês tenham paz; neste mundo vocês terão aflições, contudo tenham coragem, Eu venci o mundo” (Jo 16,33) – estão em consonância com os da Campanha da Fraternidade 2018, “Fraternidade e superação da violência” e o lema “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8). O DNJ neste ano se realizou no dia 21 de outubro em dioceses do país inteiro. Em Guanhães, o evento se deu no pátio da Catedral São Miguel, com início às 7h com a acolhida das caravanas e café da manhã; caminhada da juventude às 9h e Missa na Catedral às 10h. De acordo com Ivanderson Chander (Pão), Coordenador Diocesano da Pastoral da Juventude, o evento reuniu jovens de vários movimentos e pastorais de nossa Diocese: “Mais uma vez os jovens de nossa Diocese mostraram que brilham, que rezam, lutam por um mundo mais humano e não se acomodam diante de uma sociedade injusta. Queremos ser protagonistas da nossa própria história caminhando com a Igreja; na certeza de que a energia que a juventude tem vem de Deus”. Houve apresentações, show com a banda Gotas do Oceano, momento Mariano às 15h, e o encerramento com o Show da cantora Karol Correa. História do DNJ O Dia Nacional da Juventude surgiu em 1985, durante o Ano Internacional da Juventude, promovido pela Organização das Nações Unidas. Estava evidente que a juventude precisava mobilizarse e construir espaços de participação, para
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Confira os temas do DNJ desde sua criação: 1987 – DNJ: Juventude e Participação – Juventude, Presença e Participação. 1988 – DNJ: Juventude, Libertação na Luta do Povo – Mulher, Negro, Índio e Eleições. 1989 – DNJ: Juventude e Educação – Juventude, cadê a Educação? 1990 – DNJ: Juventude e Trabalho – Juventude: do nosso suor, a riqueza de quem? 1991 – DNJ: Juventude e América Latina – Latino-americanos, por que não? 1992 – DNJ: Juventude e Ecologia – Ouça o ECO(logia) da Vida. 1993 – DNJ: Juventude e AIDS – Um grito por solidariedade. 1994 – DNJ: Juventude e Cultura – Nossa cara, Nossa Cultura. 1995 – DNJ: Juventude e Cidadania – Construindo a Vida. 1996 – DNJ: Juventude e Cidadania – Quero ver o novo no poder. 1997 – DNJ: Juventude e Direitos Humanos – A vida floresce quando a Liberdade Acontece. 1998 – DNJ: Juventude e Direitos Humanos – Nas asas da Esperança gestamos a mudança. 1999 – DNJ: Juventude e Dívidas Sociais – Vida em Plenitude, Trabalho pra Juventude. 2000 – DNJ: Juventude e Dívidas Sociais – Jubileu da Terra, um Sopro de Vida. 2001 – DNJ: Políticas Públicas para a Juventude – Paz, Dom de Deus! Direito da Juventude. 2002 – DNJ: Políticas Públicas para a Juventude – A vida se tece de sonhos. 2003 – DNJ: Políticas Públicas para a Juventude
– Lancemos as redes em águas mais profundas. 2004 – DNJ: Políticas Públicas para a Juventude – A gente quer fazer valer nosso suor… A gente quer do bom e do melhor. 2005 – DNJ: Políticas Públicas para a Juventude – Juventude vamos lutar! Chegou a hora do nosso sonho realizar. 2006 – DNJ: Políticas Públicas para a Juventude – Juventude que ousa sonhar constrói um Brasil popular. 2007 – DNJ: Juventude e Meio Ambiente – É Missão de todos nós. Deus chama: eu quero ouvir a tua voz. 2008 – DNJ: Juventude e os Meios de Comunicação – Queremos pautar as razões de nosso viver. 2009 – DNJ: Contra o extermínio da juventude, na luta pela vida – Juventude em Marcha contra a violência. 2010 – DNJ 25 anos: celebrando a memória e transformando a história – Juventude: muita reza, muita luta, muita festa, em marcha contra a violência. 2011 – DNJ: Juventude e Protagonismo Feminino – Jovens mulheres tecendo relações de vida. 2012 – DNJ: Juventude e Vida – Que vida vale a pena ser vivida? 2013 – DNJ: Juventude e Missão – Jovem: levante-se, seja fermento! 2014 – DNJ: Feitos para ser livres, não escravos. 2015 – DNJ: Juventude construindo uma nova sociedade. 2016 – DNJ: Juventude e nossa Casa Comum – “Vou criar novo céu e nova terra” (Is. 65, 17) 2017 – DNJ: Juventudes em defesa da vida dos Povos e da Mãe-terra – “Os humildes herdarão a terra” (Sl 37,11)
Dr. Marco Aurélio de Assis Otorrinolaringologista/Alergologista
Informações: jovensconectados.org.br Fotos: Rádio Vida Nova FM 91,5 Josemar (PASCOM de S Miguel)
Dra. Renata Coelho Argolo Assis Endodontista/ Tratamento de canal
CRM-MG: 29104
CRO-MG: 23126
Dra. Georgia R. Oliveira Carvalhaes Fonoaudióloga CRFA-MG 8.160
Dr. Fábio de Morais Ramos Endocrinologista CRM-MG: 29753
Dr. Marco Lino do Carmo Vieira Gastroenterologia clínica/ Endoscopia digestiva
Dra. Marina Coelho Argolo Vieira Dermatologista
CRM-MG: 47248
CRM-MG: 47459
Dr. Rodrigo Magalhães Otorrinolaringologista/Cirurgia de cabeça e pescoço CRM-MG: 46174
pensar e repensar uma nova sociedade. Todo ano organiza-se um dia de festa da juventude, sempre com um tema importante a ser debatido e trabalhado com grupos. Celebra-se o
Rua das Flores, 43 Centro – Capelinha/MG CEP: 39680-000 Fone: (33) 3516.1556 Cel.: (33) 99146.5453
Praça Batista Lopes, 30 Centro – Santa Maria/MG CEP: 39780-000 Fone: (33) 3431.1360
Rua Dr. Odilon Behrens, 164 – 2 andar Centro – Guanhães/MG CEP: 39740-000 Fone: (33) 3421.1804 (33) 3421.1645