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DIOCESANA INFORMATIVO DA DIOCESE DE GUANHÃES | MG | ANO XXV | Nº 273 | Março de 2020
ORDENAÇÃO PRESBITERAL DOS PADRES ANDRÉ, DANIEL E EDMILSON PÁGINAS 4 e 5
ABERTURA DO ANO PASTORAL PÁGINA
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SEIS JOVENS INGRESSARAM NO SEMINÁRIO PÁGINA
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25 ANOS DE SAUDADES DE DOM FELIPPE, 25 ANOS DE PÁGINA FOLHA DIOCESANA
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DIOCESANA
REDAÇÃO
Março de 2020
EDITORIAL
DEUS SEMPRE ENVIA OPERÁRIOS
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sta edição está fortemente marcada pelo tom vocacional. Além de ser ocasião para uma “edição especial” já que celebramos 25 anos de saudades de Dom Felippe e 25 anos da Folha Diocesana. Em fevereiro, o clero de nossa Igreja particular – Diocese de Guanhães – teve a alegria de acolher três novos padres para o serviço do povo de Deus. Depois de um longo período de estudos, alegrias e sofrimento, esses neossacerdotes serão enviados para a messe do Senhor como operários que irradiam vitalidade e ânimo de quem muito esperou. O padre André, recém ordenado, é natural de nossa diocese; já os neossacerdotes Daniel e Edmilson vieram de uma outra realidade e aceitaram a proposta missionária. Poderemos conhecer um pouco mais do percurso de cada um através da entrevista disponível nesta edição. Os neossacerdotes somarão ao clero para dar testemunho nas paróquias e assim motivar, despertar vocações. “Quando somos apegados a pessoas, projetos, paróquias e coisas – disse Dom Marcello Romano na edição de Março de 2015 –, não damos um bom testemunho. Quando escolhemos serviço, não estamos aptos a servir. Devemos ir aonde
Deus nos enviar com alegria, simplicidade, generosidade, desprendimento e, principalmente gratidão porque, não obstante nossa pequenez, Ele conta conosco.” Temos ainda nesta edição a boa notícia de “Seis jovens da diocese de Guanhães que ingressaram ‘com alegria e entusiasmo’ no Seminário Provincial de Diamantina (MG)”. Para os seminaristas Yan e Abel, “a felicidade de ‘se pôr em caminhada’ no seguimento de Jesus nos motiva e encoraja a iniciar esta formação sacerdotal. Viemos em busca do mesmo sonho que tantos outros homens tiveram e pelo qual largaram tudo para seguir: o de servir ao Cristo Salvador”. E permanecem contando “com as orações e apoio de todos os nossos irmãos para prosseguirmos nessa jornada formativa. Para um dia, com a graça de Deus, compormos o clero da Diocese de Guanhães”. Lembro ainda outro trecho do texto de Dom Marcello: “Penso, às vezes, que a vida sacerdotal não encanta mais os jovens, porque em nada difere do que está aí, posto na sociedade. Não há novidade – a evangélica – principalmente, no ser do padre. Ser padre, para muitos, não acrescenta, porque também não faz diferença. Acredito que ser padre significa ‘ruptura, aceitar novas circunstâncias
FEVEREIRO 01 – Primeiro Encontro Diocesano Catequético 01 e 02 – Formação RCC 04 – Abertura oficial do Ano Pastoral na Diocese de Guanhães – na Catedral, 19h 15 – Escola Diocesana de Teologia – Liturgia I – Fundamentos da Liturgia – Pe. João Evangelista 28 – Encontro Diocesano do CNL – Conselho Leigos e Leigas 28 e 29 – Escola Permanente de Formação para Pregadores RCC MARÇO 07, 14, 21 e 28 – Formação Catequética nas Áreas Pastorais – (Primeira Etapa) 04 – Reunião do Clero 10 – Reunião da Comissão Catequética em Guanhães (Catequese) 14 – Sábado – Formação para todos os Missionários da Pastoral do Dízimo da Área São Miguel 17 – Formação para os Servidores Diocesanos em Guanhães 18 – Aniversário de Ordenação Episcopal de Dom Otacilio 21 – Escola Diocesana de Teologia – Liturgia II – Celebração Eucarística – Pe. João Evangelista 28 – Encontro Diocesano do CNL – Conselho Leigos e Leigas 28 e 29 – Escola Permanente de Formação para Pregadores RCC
EXPEDIENTE
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ABRIL 01 – Reunião da Comissão Catequética em Guanhães 01 – Reunião do Conselho Diocesano de Pastoral 02 – Manhã de Oração com o Bispo. 19h, Missa do Crisma em Guanhães 04 – Formação Catequética nas Áreas Pastorais 10 – Aniversário de Ordenação Presbiteral de Dom Otacilio 13 a 24 – Passeio coletivo do clero (Pascoela) 18 – Formação catequética nas Áreas Pastorais 25/04 – Escola Diocesana de Teologia – A Dimensão Social da Fé Cristã – Prof. Luís Carlos 25 e 26 – Escola Permanente de Formação para Pregadores RCC 28 – Reunião Catequética em Guanhães 29 – Reunião do Colégio de Consultores 22/04 a 01/05 – Assembleia dos Bispos em Aparecida (SP)
DIOCESANA
Tiragem: 5.000 exemplares
trabalho pelas vocações e ministérios em nossa Igreja (Mt 9,38), pois na realidade a nossa diocese é territorialmente extensa. Nós, padres, trabalhamos no limite – mesmo tendo consciência de que não é o suficiente diante de tantas carências do povo – estamos dando tudo de nós. Saudamos o seminarista Guilherme Lages Soares, aprovado para a ordem do Diaconato, com data marcada para 1° de maio. O rito de admissão com juramento e profissão de fé será no dia 02 de abril pela manhã. Sejam todos bem-vindos ao serviço da Igreja, ao serviço do Reino de Deus! Padre Bruno Costa Ribeiro, editor
COMEMORAÇÃO FEVEREIRO/MARÇO E ABRIL DE 2020
CALENDÁRIO DIOCESANO
Conselho Editorial: Padre Adão Soares de Souza, Padre Bruno Costa Ribeiro Padre Wanderlei Rodrigues dos Santos Revisão: Mariza da Consolação Pimenta Dupim Jornalista Responsável: Juliano de Oliveira Nunes - 15.526/MG
em nossas vidas’, oferecer uma alternativa ao que está aí, engendrar utopias, alimentar esperanças, fazer a diferença, andar por outro caminho, propor e testemunhar ‘outro mundo possível’”. “O padre é o primeiro responsável pelas vocações e seu mais importante incentivador na comunidade paroquial.” Mediante tantos ruídos da sociedade moderna é difícil um jovem discernir o chamado de Deus (cf 1Sm 3,1-10). Por isso o cuidado e o incentivo das vocações é um dever de toda a comunidade, envolvendo as pastorais (catequese, liturgia, juventude, CEBs, Grupos de Oração etc.). Também é indispensável o testemunho da comunidade, da família e dos próprios padres. Nós nos alegramos e nos enchemos de esperança pelos neossacerdotes e pelos jovens que ingressam no seminário, mas sem perder o compromisso de intensificar as orações e o
Guanhães-MG - CEP: 39740-000 Fone:(33) 3421-1586 folhadiocesana@gmail.com www.diocesedeguanhaes.com.br Produção Gráfica: Geração BHZ - 31 99305-1127 Av. Francisco Sales, 40/906 Floresta - Belo Horizonte - MG E-mail: geracaobhz@gmail.com
Endereço para correspondência: Rua Amável Nunes, 55 - Centro O jornal Folha Diocesana reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração.Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.
PADRES, RELIGIOSAS, CONSAGRADAS E SEMINARISTAS DA DIOCESE DE GUANHÃES FEVEREIRO 04 Dom Emanuel Messias de Oliveira 04 Pe. Derci da Silva 07 Pe. Bruno Costa Ribeiro 24 Pe. Luiz Maurício Silva
Ordenação Presbiteral Nascimento Nascimento Nascimento
MARÇO 02 Sem. Guilherme Soares Lage Pe. José Martins da Rocha 04 18 Dom Otacilio Ferreira de Lacerda 29 Pe. João Carlos de Sousa
Nascimento Ordenação Presbiteral Ordenação Episcopal Ordenação
ABRIL 06 Pe. Ivani Rodrigues 19 Dom Emanuel Messias de Oliveira 21 Dom Emanuel Messias de Oliveira 28 Pe. José Aparecido dos Santos 28 Ir. Maria Aparecida Chaves
Nascimento Ordenação Episcopal Nascimento Ordenação Nascimento
PALAVRA DO PASTOR
= Dom Otacilio Ferreira de Lacerda Bispo Diocesano
VIVAMOS INTENSAMENTE O TEMPO DA QUARESMA
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omo Igreja, ini- dentro do Templo, mas fora ciamos o Tem- dele, como Igreja missionápo da Quares- ria, “Igreja em saída”, que ma, tempo fa- promova a dignidade e a bevorável de gra- leza da vida, vendo em cada ça e salvação para todos que pessoa um templo de Deus, se põem a caminho com o por Ele criado como Sua Senhor. imagem e semelhança. A Sempre iluminadora e verdadeira religião não pode desafiadora, a Liturgia da jamais deixar de lado a proPalavra, neste itinerário qua- moção da vida, da fraterniresmal rumo à Páscoa, nos dade, da justiça, da igualdapropõe tomar consciência de, do respeito e da liberdade nossos pecados, em fe- de, pois tão somente assim cunda penitência, na prática nossos cultos serão agradádos exercícios quaresmais: veis a Deus. esmola, oração e jejum (Mt Entretanto, essas ações 6, 1-18). Também somos reexigem que tenhamos conovados pela miseragem para camiricórdia divina, nhar com o “ATRAVÉS sobretudo Senhor, soD’ELE (JESUS CRISTO pela expefrer com MORTO NA CRUZ) É DADA riência proEle no AOS CRENTES A FORÇA NA funda do Mistério FRAQUEZA, A GLÓRIA NA amor e do de Sua HUMILHAÇÃO, A VIDA perdão de Paixão e NA MORTE”. Deus recebiMorte, morPapa São Leão Magno do e também rer com Ele, vivido entre nós. não fugir do Para que vivamos Calvário e da Cruz, e uma verdadeira e frutuosa com Ele Ressuscitar, MistéQuaresma, com gestos mul- rio da fé que professamos e tiplicados na construção de que nos encoraja a combaum mundo mais fraterno, é ter o bom combate, sem japreciso que tenhamos a co- mais vacilar na fé, esmoreragem de fazer nossa traves- cer na esperança e esfriar sia pelo deserto, amadure- na caridade. cendo nossa fidelidade a Deste modo, vivendo a Deus e ao Seu Projeto, sem quaresma é tempo de serceder às tentações do malig- mos mais fraternos, com no (ter, ser e poder), reapren- gestos e compromissos condendo a alegria da partilha, cretos, como nos propõe a do poder autêntico, que se Campanha da Fraternidade expressa no serviço, sem ja- 2020, com o tema: “Fratermais procurar a fama, o nidade e Vida: Dom e Comprestígio fácil, até mesmo em promisso”; e o lema bíblico: prejuízo do próximo. “Viu, sentiu compaixão e Precisamos subir ao Mon- cuidou dele” (cf. Lc 10.33te Tabor para escutar o que 34). tem a nos dizer o Filho AmaContinuemos nosso itinedo; descer à planície para vi- rário marcado pelo deserto, ver a Lei e a profecia, trans- montanhas, planícies, temfigurando o mundo em que plos, calvário, cruz, morte e a vivemos, multiplicando vitória final, para quem perações, para que a globaliza- severar até o fim: a glória da ção da indiferença seja supe- Ressurreição. rada, fazendo de nossas coOportunas e conclusivas munidades, verdadeiras são as palavras do Papa São ilhas de misericórdia no Leão Magno (séc. V): “Atrameio do mar da indiferença, vés d’Ele (Jesus Cristo morto como tanto nos exorta o Pa- na Cruz) é dada aos crentes pa Francisco. a força na fraqueza, a glória Urge a prática de uma re- na humilhação, a vida na ligião autêntica, não apenas morte”.
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ARTIGOS
DIOCESANA
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ABERTURA DO ANO PASTORAL
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a noite de 4 de fevereiro, na Catedral de Guanhães, uma grande celebração abriu o ano pastoral de 2020. A missa foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Otacilio Ferreira da Lacerda, e concelebrada por quase todos os padres da Diocese. Estiveram presentes consagradas, agentes de pastorais – com destaque para os representantes de pastorais – e demais fiéis leigos de variadas paróquias. Os quatro pilares da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil foi o destaque da celebração. A proposta das diretrizes lembrou a casa, lugar do encontro e da páscoa semanal sustentada por quatro pilares das novas Diretrizes de nossa Igreja 2019-2023, a saber: O pilar da Palavra: Palavra amada e vivida. É preciso alimentar-se dela, sempre. O pilar do Pão – O Pão nos fortalece, precisamos deste salutar alimento. Famílias que participam mais das Missas são mais fortes. Uma família sem Eucaristia não se sustenta. O pilar da caridade. Nunca pode faltar a caridade em nossas ações. O amor em primeiro lugar. Na campanha solidária para as vítimas das enchentes de Governador Valadares, muitas doações. Povo solidário. Pilar da Ação Missionária. A comunidade que toma sua cruz e segue em frente, só cresce. “Não devemos pedir para nos livrar das cruzes, mas pedir coragem e forças para carregá-las”. Em sua homilia, Dom Otacilio disse que “a Diocese de Guanhães é tão pobre, tão cheia de provações, mas procura ser missionária. Dou graças a Deus pela nossa Diocese”. Nossa missão é “fazer levantar” – baseando-se no Evangelho do dia: Marcos 5,21-43: “Menina, sou Eu que te digo: levanta-te!” (“Talitha qûm!”) – é
animar! Dar vida!”. Afirmou também que a Evangelização é possível graças ao trabalho generoso dos padres e leigos. Ao tratar dos pilares essenciais, nos deu a entender: 1) O Pilar da Palavra de Deus e a iniciação à vida cristã; 2) O Pilar do Pão que é a casa sustentada pela liturgia e sobre a espiritualidade; 3) O Pilar da Caridade que é a casa sustentada sobre o acolhimento fraterno e sobre o cuidado com as pessoas, especialmente os mais frágeis e excluídos e invisíveis; 4) O Pilar da Missão porque é impossível fazer uma experiência profunda com Deus na comunidade eclesial que não leve, inevitavelmente, à vida missionária. Na foto com o bispo estão membros da coordenação diocesana do IAM (Infância e Adolescência Missionária) e também membros do ECC, Catequese, Liturgia (ministros, coroinha e outros). PASCOM Diocesana, com informações de Eliana Alvarenga.
A MULHER NA IGREJA
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este mês em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher não poderia deixar de falar um pouco do protagonismo das mulheres, cristãs leigas, na Igreja. Como diz o Papa Francisco, “A mulher que tem a capacidade de harmonizar, transformar realidades cruéis em realidades humanas dignas’’. O Doc. 105 da CNBB, n. 274d –‘’ Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade’’ diz: “Reconhecer a dignidade da mulher e sua indispensável contribuição na Igreja e na Sociedade, ampliando sua presença, especialmente , na formação e os espaços decisórios. ‘’Quanto pois à participação na missão apostólica da Igreja, não há dúvida de que, por força do Batismo e da Crisma, a mulher- como o homem- torna-se participante no tríplice múnus de Jesus Cristo, Sacerdote, Profeta e Rei ‘’’. Assim sendo, precisamos reconhecer, valorizar e compartilhar nossa missão na Igreja, como também na sociedade, ocupando os espaços a
nós de direito, solidárias umas às outras, umas pelas outras, em todas as situações. Nossa responsabilidade é igual, o que mudam são os espaços que ocupamos (escola, família, politica, igreja,...) Nós, mulheres, portanto, queremos ser lembradas, respeitadas amadas pelo nosso protagonismo todos os dias; não ser violentada, usada, desrespeitada em nossa dignidade humana. Queremos construir juntas a sociedade do bem viver, da esperança. Sejamos as profetisas da esperança, como um dia disse Dom Helder Câmara: ‘’Deixa-me acender cem vezes, mil vezes, um milhão de vezes a esperança, que ventos perversos e fortes teimam em apagar. Que grande e bela a profissão de acendedor de esperança”! Parabéns a todas as mulheres, cristãs leigas na Igreja e no mundo. Maria Madalena dos Santos Pires Articulação CNLB/ Guanhães
ORDENAÇÃO
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ORDENAÇÃO PRESBITERAL DOS PADRES ANDRÉ, DANIEL E EDMILSON
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o dia 21 de fevereiro, às 19h, na Catedral São Miguel, em Guanhães, foram ordenados três novos presbíteros numa solene Celebração Eucarística presidida pelo bispo diocesano, Dom Otacilio Ferreira de Lacerda. Foram ordenados Pe. André Luiz Eleotério da Lomba que adotou como lema “Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou” (João 4, 34); Pe. Daniel Bueno Borges escolheu como lema “Restaurar todas as coisas em Cristo” (Ef. 1, 10); Pe. Edmilson Henrique Cândido assumiu como lema “Fazer a vontade daquele que me enviou” (João 4, 34). Com alegria, a Diocese de Guanhães acolheu o seu Clero, Dom José Aristeu Vieira- bispo diocesano de Luz (MG)-, os familiares dos ordenandos e grande número de padres e fiéis de diversas localidades.
Em sua homilia, Dom Otacilio refletiu as leituras propostas para a celebração e, dirigindo-se aos ordenandos, exortou-os ao seguimento de Jesus, o Bom Pastor, na dedicação ao Povo de Deus, além de destacar a missão do sacerdote. “Não se cansem de ser misericordiosos na boa confissão e dedicação total como o Pai foi misericordioso com vocês; gastem tempo visitando os doentes, agradem a Deus e não a si mesmos; a alegria sacerdotal se encontra exclusivamente seguindo este caminho, tentando agradar a Deus”. Ao final da celebração, Pe. Salomão Rafael, representante dos presbíteros, acolheu os novos padres no presbitério da diocese, demonstrando imensa alegria pela ordenação deles e os incentivando a viverem o ministério com disposição e gosto. Pe. André agradeceu aos familiares, às mães que geraram os novos padres para a Igreja, aos formadores, aos incentivadores de suas vocações e terminou
dizendo: “o longo tempo do diaconato acabou, agora inicia a diaconia”. Louvado seja Deus pelos novos Servidores da grande Messe do Senhor presente na Igreja Diocesana de Guanhães, acolhidos com muita alegria. Segundo a imagem de Cristo – sumo e eterno Sacerdote -, eles são consagrados para anunciar e testemunhar o Evangelho, apascentar os fiéis e celebrar o Culto Divino. Desejamos que eles tenham fecundo ministério junto ao povo a eles confiado! Que sejam dóceis e vivam intensamente anunciando Jesus, o Evangelho vivo. Deus os abençoe e os conduza sempre mais à perfeição.
CONFIRA MAIS NA ENTREVISTA REALIZADA PELA FOLHA DIOCESANA Pela PASCOM, Michel Araújo
PADRE ANDRÉ: Descobri o chamado de Deus a partir da fé da minha família, participando das missas em minha comunidade. Desde criança eu era curioso em relação à pessoa do padre. Lembro-me que perguntava à minha mãe se o padre sabia a missa toda de cor. Aí surgia minha vocação, embora não tenha sido coroinha, nem celebrado missas na infância. Na adolescência, participando do grupo de adolescentes e jovens, grupo de reflexão e da vida da comunidade, decidi fazer o discernimento vocacional orientado pelo padre Dilton. Assim desenvolveu meu caminho vocacional ainda cursando o ensino médio. Depois ingressei no Seminário e fiz as etapas formativas: Propedêutico, Filosofia, Teologia e Estágio Pastoral. PADRE DANIEL: Senti o chamado para o ministério sacerdotal ainda pequeno quando atuava como coroinha na paróquia São Benedito do Alto da Ponte e posteriormente na minha paróquia de origem, paróquia Santana do Paraíba, ambas em São José dos Campos (SP), minha cidade Natal. Já na infância minha vocação foi se desenvolvendo sempre com os trabalhos e atuação nestas duas comunidades: o canto, a música e o interesse pela arte sacra. Esses três últimos trabalhos contribuíram ainda mais para o amadurecimento da minha vocação. PADRE EDMILSON: Quando o Pároco me convidou para ser coroinha, fui tomando gosto pelas coisas da Igreja e ingressando em várias Pastorais. FOLHA DIOCESANA: Como sua família ajudou você a cultivar sua caminhada vocacional? PADRE ANDRÉ: Minha família me ajudou, sobretudo, pelo teste-
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Padre Daniel
Padre André
FOLHA DIOCESANA: Como você se sentiu chamado e como se desenvolveu sua vocação?
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Entrevista
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munho de fé, de participação na vida da comunidade. Se não fosse a espiritualidade de minha família, dificilmente eu iria descobrir o chamado e responder sim. PADRE DANIEL: Sempre tive o apoio principalmente dos meus pais; venho de uma família formada por metade mineiros de Camanducaia, no sul do estado, e a outra parte paulistas da capital; fomos muito bem catequizados já no ambiente familiar e posso afirmar que nunca faltou o apoio por parte da minha família na minha caminhada vocacional. PADRE EDMILSON: Sempre me apoiaram com o exemplo de cristão, orações e incentivo para continuar e quando precisava de uma ajuda financeira, sempre me ajudavam. FOLHA DIOCESANA: Em quais paróquias você esteve em missão e como os trabalhos pastorais nesse tempo ajudaram em sua preparação para o sacerdócio? PADRE ANDRÉ: Na etapa final da formação fiz estágio pastoral em Peçanha, Água Boa, Conceição do Mato Dentro e Paulistas. Essas experiências me ajudaram a amadurecer e a caminhar com o povo nas celebrações, nos encontros de formação, na convivência. Eu cresci muito principalmente na espiritualidade e na humanidade. Aprendemos a ser padre com o povo simples. PADRE DANIEL: Na diocese de Guanhães passei por algumas paróquias, o que me ajudou a conhecer a realidade e os desafios para os trabalhos pastorais, um tempo de conhecimento das nossas diversas realidades. Cito aqui as paróquias de São Sebastião do Maranhão que costumo dizer foi a primeira paróquia a me acolher e pela qual tenho muito carinho pelo bom povo que lá encontrei. Passei também pelas paróquias de Santa Maria Eterna, Santo Antônio de Peçanha, Nossa Senhora da Pena em Rio Vermelho e Santana em Água Boa. PADRE EDMILSON: Fiz Pastoral em Monsenhor Paulo, Três Corações, Jesuânia, São José do Alegre, Pastoral Diocesana Vocacional, Martinho Campos, Araçuaí, Papagaios, Sete Lagoas, Fortuna de Minas. Nestas Comunidades pude experimentar o caminho e o amor de Jesus Cristo através dos trabalhos realizados ao povo de Deus. Sempre fui ousado em minhas atividades pastorais, sendo assim, sempre colhi muitos frutos. FOLHA DIOCESANA: O que guarda como lição de vida no tempo
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Padre Edmilson
de seminário?
com saúde e paz.
po, os presbíteros e o povo de Deus.
PADRE ANDRÉ: São muitas lições de vida no seminário. Antes de tudo me ensinou a ser um bom cristão e um bom ser humano.
PADRE DANIEL: Foram muitas pessoas que passaram por todo esse período! Não posso nem citar nomes para não correr o risco de esquecimento de alguém. Quantas pessoas incentivaram e me ajudaram principalmente com suas orações e até financeiramente! Lembrome aqui da SSVP que, no início do meu tempo de seminário, muitas vezes me socorreu.
PADRE DANIEL: Foi um dia de muita alegria e muito importante para mim e para meus amigos e familiares; enfim por todos que de fato me conhecem; minha vida se enche de esperança na certeza de que poderei contribuir ainda mais com meu ministério para a Igreja e todo o povo de Deus.
PADRE DANIEL: O seminário foi um momento de muito aprendizado e de amadurecimento da minha vocação. Guardo boas lembranças de bons formadores e o apoio para seguir adiante em minha vocação apesar de todos os desafios que sempre existiram. Lembro-me do meu grande amigo e incentivador e porque não dizer pai espiritual Pe. Osmar Cavaca, ele me ajudou muito em meu período formativo uma amizade que perpetua. PADRE EDMILSON: Sempre valorizo os seminaristas para nunca esquecer que um dia também fui um. Pois, não é fácil ser seminarista, é preciso ter muita Fé e Perseverança para chegar ao Sacerdócio. FOLHA DIOCESANA: Quais são seus sonhos como Sacerdote na Diocese de Guanhães? PADRE ANDRÉ: Sonho uma Igreja simples, que se empenha para ser discípula missionária de Jesus. Como presbítero, espero ajudar as comunidades a redescobrir o sentido da fé, do ser Igreja, hoje mais que nunca, alicerçada nos pilares da Palavra, do Pão, da Caridade e da Missão. Sonho e espero colaborar com uma Igreja que mantém os olhos fixos em Jesus e se humaniza. Uma Igreja que saiba dialogar, acolher e se organizar com a disposição dos ministros ordenados e dos leigos. PADRE DANIEL: Continuar contribuindo para que esta Igreja particular avance no bom desenvolvimento das pastorais e movimentos em comunhão com nosso bispo Dom Otacilio e todo o presbitério. PADRE EDMILSON: Anunciar sempre a Boa Nova de Jesus Cristo com muito entusiasmo, com as ações Pastorais e o testemunho de Cristão. FOLHA DIOCESANA: O que tem a dizer às pessoas que foram companheiras em sua caminhada vocacional, no seminário, na paróquia, nas comunidades por onde passou e nas experiências pastorais? PADRE ANDRÉ: Uma palavra de gratidão a todos que me ajudaram no discernimento vocacional. Vale a pena seguir Jesus Cristo. Sigamos unidos em comunhão fraterna. Deus recompense a todos
PADRE EDMILSON: Meu muito obrigado e sempre podem contar com minhas sinceras orações de agradecimento. Sempre serei grato a estas pessoas. FOLHA DIOCESANA: Quais os desafios e temores acredita que terá no exercício do ministério presbiteral? PADRE ANDRÉ: O grande desafio hoje é evangelizar “em um mundo cada vez mais urbano”, de informações rápidas, o mundo globalizado. Cada vez mais as pessoas tendem a mergulhar no individualismo e a viver uma fé descompromissada, desencarnada. Por exemplo, o desafio da meditação da Palavra em pequenos grupos, a catequese, a vida comunitária. Às vezes, tem muita gente que vai à Igreja, mas as pastorais e movimentos carecem de agentes. Nosso desafio: ajudar a pessoa a tomar consciência de que é impossível ser cristão fora da comunidade missionária. PADRE DANIEL: Desafios sempre existem e nos movem a trabalhar e acreditar ainda mais! Contudo, precisamos sempre ter fé e nos mover pela ação do Espírito Santo que nos dá a força necessária e nos impulsiona para realizar o Reino de Deus na sociedade. PADRE EDMILSON: Creio que o maior desafio hoje na vida de um Padre é ter uma linguagem e pedagogia que consiga chegar aos corações das pessoas que cada dia ficam mais urbanizadas, materialistas e individualistas. E, de maneira especial na Diocese de Guanhães, mostrar que podemos ultrapassar os horizontes que enxergamos em cada Paróquia. FOLHA DIOCESANA: Fale sobre as esperanças que enchem seu coração neste feliz dia de sua Ordenação? PADRE ANDRÉ: O feliz dia da ordenação presbiteral foi tomado de grande emoção. Tenho esperança de que Deus me dará a graça de viver todo o espírito da liturgia da ordenação: a entrega, a consagração, a unção na força do Espírito Santo, a comunhão fraterna com o bis-
PADRE EDMILSON: Foi o dia mais lindo e rico em minha vida, nunca esquecerei de cada Rito, lágrimas, sorrisos, pessoas com quem partilhei este momento e de maneira especial a Minha Rainha (Mãe). FOLHA DIOCESANA: O que a Igreja pode esperar de você como sacerdote aqui na Diocese de Guanhães para o seu crescimento pastoral? PADRE ANDRÉ: A Igreja pode esperar um presbítero simples, aberto ao diálogo, que acredita na comunhão fraterna e no protagonismo dos leigos. Alguém disposto a caminhar, principalmente com as comunidades missionárias mais necessitadas. Um presbítero acolhedor e disposto a servir por amor a Deus e à Igreja. PADRE DANIEL: Estarei sempre à disposição de nosso bispo para que possamos trabalhar com todo clero nos desafios que existem em nossa Igreja particular e contribuir para o crescimento não só pastoral, mas alimentar ainda mais este desejo de querer servir. PADRE EDMILSON: Creio que vim para a Diocese somar e colocar em prática tudo aquilo que fiz nas outras comunidades que deu certo de uma forma inculturada, sendo sempre perseverante e entusiasta. FOLHA DIOCESANA: Como se sente ao fazer parte do Presbitério de Guanhães? PADRE ANDRÉ: Sinto-me muito bem acolhido no presbitério da nossa diocese, acredito na força da comunhão presbiteral, chego como irmão mais novo para dar as mãos e caminhar lado a lado, para que juntos possamos fazer a diferença na ação missionária de nossa diocese. PADRE DANIEL: Fico feliz em poder dar minha contribuição aos irmãos no ministério presbiteral, com os dons que tenho sempre os colocando à disposição da igreja. PADRE EDMILSON: Estou muito feliz, pois aprendi a amar a Diocese de Guanhães com seus desafios e virtudes.
ORDENAÇÃO
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ORDENAÇÃO PRESBITERAL DOS PADRES ANDRÉ, DANIEL E EDMILSON
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o dia 21 de fevereiro, às 19h, na Catedral São Miguel, em Guanhães, foram ordenados três novos presbíteros numa solene Celebração Eucarística presidida pelo bispo diocesano, Dom Otacilio Ferreira de Lacerda. Foram ordenados Pe. André Luiz Eleotério da Lomba que adotou como lema “Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou” (João 4, 34); Pe. Daniel Bueno Borges escolheu como lema “Restaurar todas as coisas em Cristo” (Ef. 1, 10); Pe. Edmilson Henrique Cândido assumiu como lema “Fazer a vontade daquele que me enviou” (João 4, 34). Com alegria, a Diocese de Guanhães acolheu o seu Clero, Dom José Aristeu Vieira- bispo diocesano de Luz (MG)-, os familiares dos ordenandos e grande número de padres e fiéis de diversas localidades.
Em sua homilia, Dom Otacilio refletiu as leituras propostas para a celebração e, dirigindo-se aos ordenandos, exortou-os ao seguimento de Jesus, o Bom Pastor, na dedicação ao Povo de Deus, além de destacar a missão do sacerdote. “Não se cansem de ser misericordiosos na boa confissão e dedicação total como o Pai foi misericordioso com vocês; gastem tempo visitando os doentes, agradem a Deus e não a si mesmos; a alegria sacerdotal se encontra exclusivamente seguindo este caminho, tentando agradar a Deus”. Ao final da celebração, Pe. Salomão Rafael, representante dos presbíteros, acolheu os novos padres no presbitério da diocese, demonstrando imensa alegria pela ordenação deles e os incentivando a viverem o ministério com disposição e gosto. Pe. André agradeceu aos familiares, às mães que geraram os novos padres para a Igreja, aos formadores, aos incentivadores de suas vocações e terminou
dizendo: “o longo tempo do diaconato acabou, agora inicia a diaconia”. Louvado seja Deus pelos novos Servidores da grande Messe do Senhor presente na Igreja Diocesana de Guanhães, acolhidos com muita alegria. Segundo a imagem de Cristo – sumo e eterno Sacerdote -, eles são consagrados para anunciar e testemunhar o Evangelho, apascentar os fiéis e celebrar o Culto Divino. Desejamos que eles tenham fecundo ministério junto ao povo a eles confiado! Que sejam dóceis e vivam intensamente anunciando Jesus, o Evangelho vivo. Deus os abençoe e os conduza sempre mais à perfeição.
CONFIRA MAIS NA ENTREVISTA REALIZADA PELA FOLHA DIOCESANA Pela PASCOM, Michel Araújo
PADRE ANDRÉ: Descobri o chamado de Deus a partir da fé da minha família, participando das missas em minha comunidade. Desde criança eu era curioso em relação à pessoa do padre. Lembro-me que perguntava à minha mãe se o padre sabia a missa toda de cor. Aí surgia minha vocação, embora não tenha sido coroinha, nem celebrado missas na infância. Na adolescência, participando do grupo de adolescentes e jovens, grupo de reflexão e da vida da comunidade, decidi fazer o discernimento vocacional orientado pelo padre Dilton. Assim desenvolveu meu caminho vocacional ainda cursando o ensino médio. Depois ingressei no Seminário e fiz as etapas formativas: Propedêutico, Filosofia, Teologia e Estágio Pastoral. PADRE DANIEL: Senti o chamado para o ministério sacerdotal ainda pequeno quando atuava como coroinha na paróquia São Benedito do Alto da Ponte e posteriormente na minha paróquia de origem, paróquia Santana do Paraíba, ambas em São José dos Campos (SP), minha cidade Natal. Já na infância minha vocação foi se desenvolvendo sempre com os trabalhos e atuação nestas duas comunidades: o canto, a música e o interesse pela arte sacra. Esses três últimos trabalhos contribuíram ainda mais para o amadurecimento da minha vocação. PADRE EDMILSON: Quando o Pároco me convidou para ser coroinha, fui tomando gosto pelas coisas da Igreja e ingressando em várias Pastorais. FOLHA DIOCESANA: Como sua família ajudou você a cultivar sua caminhada vocacional? PADRE ANDRÉ: Minha família me ajudou, sobretudo, pelo teste-
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munho de fé, de participação na vida da comunidade. Se não fosse a espiritualidade de minha família, dificilmente eu iria descobrir o chamado e responder sim. PADRE DANIEL: Sempre tive o apoio principalmente dos meus pais; venho de uma família formada por metade mineiros de Camanducaia, no sul do estado, e a outra parte paulistas da capital; fomos muito bem catequizados já no ambiente familiar e posso afirmar que nunca faltou o apoio por parte da minha família na minha caminhada vocacional. PADRE EDMILSON: Sempre me apoiaram com o exemplo de cristão, orações e incentivo para continuar e quando precisava de uma ajuda financeira, sempre me ajudavam. FOLHA DIOCESANA: Em quais paróquias você esteve em missão e como os trabalhos pastorais nesse tempo ajudaram em sua preparação para o sacerdócio? PADRE ANDRÉ: Na etapa final da formação fiz estágio pastoral em Peçanha, Água Boa, Conceição do Mato Dentro e Paulistas. Essas experiências me ajudaram a amadurecer e a caminhar com o povo nas celebrações, nos encontros de formação, na convivência. Eu cresci muito principalmente na espiritualidade e na humanidade. Aprendemos a ser padre com o povo simples. PADRE DANIEL: Na diocese de Guanhães passei por algumas paróquias, o que me ajudou a conhecer a realidade e os desafios para os trabalhos pastorais, um tempo de conhecimento das nossas diversas realidades. Cito aqui as paróquias de São Sebastião do Maranhão que costumo dizer foi a primeira paróquia a me acolher e pela qual tenho muito carinho pelo bom povo que lá encontrei. Passei também pelas paróquias de Santa Maria Eterna, Santo Antônio de Peçanha, Nossa Senhora da Pena em Rio Vermelho e Santana em Água Boa. PADRE EDMILSON: Fiz Pastoral em Monsenhor Paulo, Três Corações, Jesuânia, São José do Alegre, Pastoral Diocesana Vocacional, Martinho Campos, Araçuaí, Papagaios, Sete Lagoas, Fortuna de Minas. Nestas Comunidades pude experimentar o caminho e o amor de Jesus Cristo através dos trabalhos realizados ao povo de Deus. Sempre fui ousado em minhas atividades pastorais, sendo assim, sempre colhi muitos frutos. FOLHA DIOCESANA: O que guarda como lição de vida no tempo
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Padre Edmilson
de seminário?
com saúde e paz.
po, os presbíteros e o povo de Deus.
PADRE ANDRÉ: São muitas lições de vida no seminário. Antes de tudo me ensinou a ser um bom cristão e um bom ser humano.
PADRE DANIEL: Foram muitas pessoas que passaram por todo esse período! Não posso nem citar nomes para não correr o risco de esquecimento de alguém. Quantas pessoas incentivaram e me ajudaram principalmente com suas orações e até financeiramente! Lembrome aqui da SSVP que, no início do meu tempo de seminário, muitas vezes me socorreu.
PADRE DANIEL: Foi um dia de muita alegria e muito importante para mim e para meus amigos e familiares; enfim por todos que de fato me conhecem; minha vida se enche de esperança na certeza de que poderei contribuir ainda mais com meu ministério para a Igreja e todo o povo de Deus.
PADRE DANIEL: O seminário foi um momento de muito aprendizado e de amadurecimento da minha vocação. Guardo boas lembranças de bons formadores e o apoio para seguir adiante em minha vocação apesar de todos os desafios que sempre existiram. Lembro-me do meu grande amigo e incentivador e porque não dizer pai espiritual Pe. Osmar Cavaca, ele me ajudou muito em meu período formativo uma amizade que perpetua. PADRE EDMILSON: Sempre valorizo os seminaristas para nunca esquecer que um dia também fui um. Pois, não é fácil ser seminarista, é preciso ter muita Fé e Perseverança para chegar ao Sacerdócio. FOLHA DIOCESANA: Quais são seus sonhos como Sacerdote na Diocese de Guanhães? PADRE ANDRÉ: Sonho uma Igreja simples, que se empenha para ser discípula missionária de Jesus. Como presbítero, espero ajudar as comunidades a redescobrir o sentido da fé, do ser Igreja, hoje mais que nunca, alicerçada nos pilares da Palavra, do Pão, da Caridade e da Missão. Sonho e espero colaborar com uma Igreja que mantém os olhos fixos em Jesus e se humaniza. Uma Igreja que saiba dialogar, acolher e se organizar com a disposição dos ministros ordenados e dos leigos. PADRE DANIEL: Continuar contribuindo para que esta Igreja particular avance no bom desenvolvimento das pastorais e movimentos em comunhão com nosso bispo Dom Otacilio e todo o presbitério. PADRE EDMILSON: Anunciar sempre a Boa Nova de Jesus Cristo com muito entusiasmo, com as ações Pastorais e o testemunho de Cristão. FOLHA DIOCESANA: O que tem a dizer às pessoas que foram companheiras em sua caminhada vocacional, no seminário, na paróquia, nas comunidades por onde passou e nas experiências pastorais? PADRE ANDRÉ: Uma palavra de gratidão a todos que me ajudaram no discernimento vocacional. Vale a pena seguir Jesus Cristo. Sigamos unidos em comunhão fraterna. Deus recompense a todos
PADRE EDMILSON: Meu muito obrigado e sempre podem contar com minhas sinceras orações de agradecimento. Sempre serei grato a estas pessoas. FOLHA DIOCESANA: Quais os desafios e temores acredita que terá no exercício do ministério presbiteral? PADRE ANDRÉ: O grande desafio hoje é evangelizar “em um mundo cada vez mais urbano”, de informações rápidas, o mundo globalizado. Cada vez mais as pessoas tendem a mergulhar no individualismo e a viver uma fé descompromissada, desencarnada. Por exemplo, o desafio da meditação da Palavra em pequenos grupos, a catequese, a vida comunitária. Às vezes, tem muita gente que vai à Igreja, mas as pastorais e movimentos carecem de agentes. Nosso desafio: ajudar a pessoa a tomar consciência de que é impossível ser cristão fora da comunidade missionária. PADRE DANIEL: Desafios sempre existem e nos movem a trabalhar e acreditar ainda mais! Contudo, precisamos sempre ter fé e nos mover pela ação do Espírito Santo que nos dá a força necessária e nos impulsiona para realizar o Reino de Deus na sociedade. PADRE EDMILSON: Creio que o maior desafio hoje na vida de um Padre é ter uma linguagem e pedagogia que consiga chegar aos corações das pessoas que cada dia ficam mais urbanizadas, materialistas e individualistas. E, de maneira especial na Diocese de Guanhães, mostrar que podemos ultrapassar os horizontes que enxergamos em cada Paróquia. FOLHA DIOCESANA: Fale sobre as esperanças que enchem seu coração neste feliz dia de sua Ordenação? PADRE ANDRÉ: O feliz dia da ordenação presbiteral foi tomado de grande emoção. Tenho esperança de que Deus me dará a graça de viver todo o espírito da liturgia da ordenação: a entrega, a consagração, a unção na força do Espírito Santo, a comunhão fraterna com o bis-
PADRE EDMILSON: Foi o dia mais lindo e rico em minha vida, nunca esquecerei de cada Rito, lágrimas, sorrisos, pessoas com quem partilhei este momento e de maneira especial a Minha Rainha (Mãe). FOLHA DIOCESANA: O que a Igreja pode esperar de você como sacerdote aqui na Diocese de Guanhães para o seu crescimento pastoral? PADRE ANDRÉ: A Igreja pode esperar um presbítero simples, aberto ao diálogo, que acredita na comunhão fraterna e no protagonismo dos leigos. Alguém disposto a caminhar, principalmente com as comunidades missionárias mais necessitadas. Um presbítero acolhedor e disposto a servir por amor a Deus e à Igreja. PADRE DANIEL: Estarei sempre à disposição de nosso bispo para que possamos trabalhar com todo clero nos desafios que existem em nossa Igreja particular e contribuir para o crescimento não só pastoral, mas alimentar ainda mais este desejo de querer servir. PADRE EDMILSON: Creio que vim para a Diocese somar e colocar em prática tudo aquilo que fiz nas outras comunidades que deu certo de uma forma inculturada, sendo sempre perseverante e entusiasta. FOLHA DIOCESANA: Como se sente ao fazer parte do Presbitério de Guanhães? PADRE ANDRÉ: Sinto-me muito bem acolhido no presbitério da nossa diocese, acredito na força da comunhão presbiteral, chego como irmão mais novo para dar as mãos e caminhar lado a lado, para que juntos possamos fazer a diferença na ação missionária de nossa diocese. PADRE DANIEL: Fico feliz em poder dar minha contribuição aos irmãos no ministério presbiteral, com os dons que tenho sempre os colocando à disposição da igreja. PADRE EDMILSON: Estou muito feliz, pois aprendi a amar a Diocese de Guanhães com seus desafios e virtudes.
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DIOCESANA
REUNIÃO DA MICRO CENTRO II João Monlevade – 01 de fevereiro de 2020 No dia 01 de fevereiro de 2020, em João Monlevade, diocese de Itabira-Fabriciano, realizou-se a primeira reunião da Micro Centro II das CEB’s do ano 2020. Iniciaram-se os trabalhos refletindo o poema de Dom Pedro Casaldáliga: ”Saber esperar, sabendo/ ao mesmo tempo forçar/ as horas daquela urgência/ que não permite esperar...”. Presentes representantes das cinco dioceses que fazem parte da Micro Centro II. Guanhães: Mariângela e Néria, paróquia Nossa Senhora do Patrocínio de Virginópolis; Ivone, paróquia São José de Paulistas; padre José Martins, paróquia Nossa Senhora da Glória, Divinolândia, nomeado como assessor das CEBs na diocese. Como primeiro ponto de pauta, Vasco, da diocese de Itabira-Fabriciano, apresentou uma síntese sobre o Texto Base da Campanha da Fraternidade de 2020: “Fraternidade e Vida, Dom e Compromisso” e o Lema: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10, 33-34). Como o bom samaritano permanece junto ao assaltado e lhe garante acolhimento e cuidado, “VER, SENTIR COMPAIXÃO E CUIDAR serão os verbos de ação que nos conduzirão no tempo quaresmal”. Foram dadas pistas para aguçar nos participantes o desejo do aprofundamento sobre o assunto em suas paróquias. As dioceses apresentaram o relatório de atividades do período de outubro de 2019 até a presente data. Padre José Martins falou da organização e preparação da V Romaria das Águas e da Terra da Província de Mariana, no dia 19 de julho de 2020, em Conceição de Mato Dentro, pelo fato de a nossa diocese também fazer parte da bacia do Rio Doce. Leu-se a Carta da Assembleia Ampliada das CEBs a todas as Comunidades Eclesiais de Base do Brasil realizada em Rondonópolis(MT), de 23 a 26 de janeiro, manifestando apoio ao nosso Papa Francisco e ao seu projeto de Igreja e de sociedade em defesa dos pobres e do cuidado com a nossa Casa comum. A próxima reunião da Micro será no dia 06 de junho, em nossa diocese de Guanhães. Alessandro Gomes São Pedro do Suaçuí
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PRIMEIRA REUNIÃO DO CLERO DE GUANHÃES EM 2020
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vigário geral, Pe José Aparecido de Pinho, convocou o Clero para a primeira reunião do ano, com Dom Otacilio no dia 18 de fevereiro. Dentre os assuntos tratados, definiu-se a programação do Mutirão de Confissão, prática penitencial recomendada no período da Quaresma, em preparação para a Páscoa. Todos os anos, os padres da Diocese de Guanhães organizamse para atendimento a todas as paróquia. A programação foi publicada em nosso site. Decidiu-se que o VIII Festival da Música Cristã será realizado em 2020. O Clero reconheceu o evento como diocesano; assim sendo, as paróquias colaborarão com o orçamento do festival. Alterou-se o quadro dos padres assessores de pastoral: RCC, Padre José Aparecido dos
Santos; Pastoral da Juventude, Padre Amarildo e Padre José Adriano; Pastoral da Sobriedade, Padre José Geraldo; ECC, Padre Valter Guedes e Padre José Martins; Pastoral da Criança, Padre Derci da Silva; EAC, Padre Hermes. Dom Otacilio comunicou, com louvor, a recuperação do Padre Ivani, o qual retornará às atividades pastorais no final do mês de Março; o bispo agradeceu a solidariedade dos fiéis da Diocese de Guanhães, pelas doações das paróquias para as vítimas das enchentes da Diocese de Governador Valadares. Padre João Evangelista comunicou que a V Romaria das Águas e da Terra, que será realizada em Conceição do Mato, neste ano, já está em andamento. Reuniões já foram realizadas e há uma proposta de trabalho
missionário a ser trabalhada. Pe João pediu apoio de todos os padres para que enviem missionários para ajudarem na semana do evento. O secretário-executivo de Campanhas da CNBB, Padre Patrick, do Clero da diocese de Luz (MG), é o assessor do estudo sobre as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora agendado para os dias 27 e 28 de fevereiro, visto que na data de 04 e 05 de fevereiro não foi possível realizar. A finalidade do estudo das DGAEs é a preparação para VI Assembleia Diocesana de Pastoral de Guanhães, daí a importância da presença de todo o Clero. Informações de Padre Bruno Costa Ribeiro, assessor diocesano da PASCOM
SEIS JOVENS INGRESSARAM “COM ALEGRIA E ENTUSIASMO” NO SEMINÁRIO
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eis jovens da diocese de Guanhães ingressaram “com alegria e entusiasmo” no Seminário Provincial de Diamantina (MG). Acompanhe a partilha feita pelos seminaristas Abel e Yan do 1° ano do Discipulado (filosofia): É com alegria e entusiasmo que começamos o mês de fevereiro de 2020, devido ao ingresso no Seminário Provincial do Sagrado Coração de Jesus. E imbuídos dos mesmos sentimentos, agradecemos à nossa estimada Diocese de Guanhães, ao nosso bispo Dom Otacílio Ferreira de Lacerda, aos nossos párocos de origem e aos nossos padres responsáveis pela pastoral vocacional diocesana, pela confiança em nós, por acreditarem em nossa vocação e nos acolherem como seminaristas. A fraterna acolhida por parte do arcebispo Dom Darci José Nicioli, dos reitores do seminário – pe. Darlan e pe. Alan, dos irmãos seminaristas da nossa diocese de Guanhães e dos da arquidiocese de Diamantina nos confortam com o espírito de irmandade e solidariedade. Temos ciência de que a jornada de formação não será fácil, mas a calorosa acolhida que estamos recebendo e o auxílio de nosso Senhor Jesus Cristo e da Virgem Maria nos dão tranquilidade e con-
fiança de que o caminho será frutuoso. A felicidade de “se pôr em caminhada” no seguimento de Jesus nos motiva e encoraja a iniciar esta formação sacerdotal. Viemos em busca do mesmo sonho que tantos outros homens tiveram e pelo qual largaram tudo para seguir: o de servir ao Cristo Salvador. Contamos com as orações e apoio de todos os nossos irmãos para prosseguimos nessa jornada formativa. Para um dia, com a graça de Deus, compormos o clero da Diocese de Guanhães.
Na foto da esquerda para direita: Jarbas de Jesus Oliveira da Paróquia Nossa Senhora do Pilar de Morro do Pilar (MG); Alvim Aran Santos Silva da Paróquia de São João Evangelista (MG); Abel de Pinho Mourão da Paróquia São Sebastião de Sabinópolis (MG) (fila de trás); Evanilton Santos Gonçalves da Paróquia de São João Evangelista (MG); Guilherme Acácio Araújo, Paróquia de São José do Jacuri (MG) e Yan Ricardo de Araújo Costa da Paróquia de São João Evangelista (MG) (fila da frente).
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DIOCESANA
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25 ANOS DE SAUDADES DE DOM FELIPPE, 25 ANOS DE FOLHA DIOCESANA NO DIA 5 DE MARÇO COMPLETARAM-SE 25 ANOS DE FALECIMENTO DE DOM ANTÔNIO FELIPPE DA CUNHA SDN. A PRIMEIRA EDIÇÃO DA FOLHA DIOCESANA FOI PARA HOMENAGEAR ESTE QUE FOI O PRIMEIRO BISPO DA DIOCESE DE GUANHÃES (MG). NO SITE DA DIOCESE FORAM POSTADOS ALGUNS DEPOIMENTOS E QUE AGORA TAMBÉM SERÃO REGISTRADOS NESTA EDIÇÃO: “Um homem de pulso firme, olhar penetrante e cativante como o olhar de Jesus. Tinha uma visão clara e objetivos realistas do caminho que iria seguir. Dizer que viveu a santidade já aqui na terra é repetir o que está claro para todos, mas mesmo assim, faço este lembrete: foi um santo que habitou entre nós; sua partida só nos ajudou a compreender melhor o mistério do Amor de Deus por nós. Sabia olhar o ser humano a partir de suas características peculiares, sem generalizar ou julgamento precipitado. Rogue ao Pai por nós, querido mestre. Seu sacerdócio nos inspira e nos enriquece neste momento tão difícil da evangelização. Foi um homem atualizado vivendo e atualizando o Evangelho em cada realidade. Deus seja louvado!” Pe José Aparecido dos Santos
“Como esquecer este grande homem e hoje acho que posso dizer Santo Dom Felippe. Foram tantos encontros pastorais junto com ele! A minha primeira missão foi junto a ele; fomos de casa em casa visitar as famílias no meu bairro, Expansão. Quanto aprendi naqueles fins de semana abençoados. E o nosso passeio à Serra da Piedade, tantos momentos de oração, onde oramos e agimos! E uma frase que nunca esqueci e nem esquecerei, foi para meu primeiro filho. ‘Uma criança que não tem uma cicatriz na testa nunca foi criança. Deixa a criança ser criança’. Dom Felippe foi e sempre será especial e lembrado com carinho por minha família e em homenagem a ele, meu sobrinho ganhou o seu nome. Falar dele é difícil e emocionante!”
“Eu conheci Dom Felippe e fiquei muito próxima dele. Quando ele veio fazer visita pastoral, ele ficou conosco vários dias. Minha avó e eu tomávamos conta da capelinha de nossa Senhora de Lourdes lá no Canga. Ele ficou conhecendo o local e celebrou a missa de despedida lá, foi maravilho um bispo celebrando em uma capela dentro do mato.” Socorro (Morro do Pilar)
“Dom Felippe faz parte do meu conceito de fé. Tive a oportunidade de conhecer este maravilhoso homem. Sua forma de agir. Sua maneira de pensar. Sua maneira de falar... me mostraram uma maneira nova de ver Jesus no irmão. Seu jeito simples mostrou-me um novo jeito de ser Igreja. Ainda hoje, todos os dias, me lembro dele em minhas orações. Sempre peço sua intercessão, pois acredito que sua santidade o levou para junto do pai. Ele se fez homem de Deus em nosso meio, pois soube se fazer pequeno junto aos pequenos.” José Geraldo Ventura (Guanhães)
"’Não podemos perder nem o rumo nem o prumo; O rumo é Jesus Cristo e o prumo a comunidade’. Frase que ficou para sempre marcada.” Madalena (Comunidade do Taquaral - Guanhães)
"’Um olho na Bíblia, outro na vida’. ‘Unidos e organizados o caminho se faz’. Saudades dos encontros em Guanhães: pastoral da juventude e outros com a presença muito animada do dom Felippe.”
Jussara Ventura (Guanhães)
Maria Aparecida Silva (Frei Lagonegro)
“Dom Felippe, nosso primeiro pastor, sempre soube conduzir suas ovelhas com carinho e amor; sempre dizia que a gente não podia perder nem o rumo nem o prumo.” Zulmira (Guanhães)
“Falar de Dom Felippe é muito fácil, porém a emoção atrapalha o raciocínio e a gente se perde nas palavras. Estou aqui tentando escrever e fico vendo um filme passar em minha cabeça. Quanta coisa boa! Quanta lição de vida e aprendizado! Só posso dizer: Obrigada, Senhor, por mais este presente: ter me dado a chance de ter conhecido e convivido com esse homem de Deus que passou por aqui. Um dia ele disse para mim e Helena Pires, coordenadoras da catequese e pastoral da criança, que nós éramos as suas ‘Maria Beiú’. Que saudade! Lembro-me como se fosse hoje de seu aceno despedindo-se de nós duas, depois de deixar-nos no Regional Leste II para o
encontro anual das coordenadoras Diocesanas de catequese, onde chegou carregando nossas malas sozinho - para o encanto de todos - e logo em seguida a tristeza, quando anunciou que não era mais bispo. Isso em fevereiro. Uns dez dias antes de falecer. Deus o tenha em sua Glória! Por aqui passou um homem de Deus, homem simples, humilde, leal, franco, amigo e cheio de caridade fraterna. Como verdadeiro discípulo de Jesus Cristo, com a presteza de Maria, sempre esteve do lado dos mais fracos, dos oprimidos e rejeitados. Com que firmeza empunhou a luta pela justiça, pelas causas sociais! Ele não só anunciava o Evangelho como denunciava o que estava errado. Não se calava diante das injustiças. Com facilidade anunciava o Evangelho, entrando na cultura do outro, mas respeitando o seu jeito de ser. Tinha uma voz calma, firme e serena. Que saudades! Com certeza está no Céu enchendo-o de alegria.” Edelveis (Guanhães)
VIII FESTIVAL DA MÚSICA CRISTÃ: PRIMEIRA REUNIÃO DA EQUIPE ORGANIZADORA Na reunião do clero (18/02), ficou definido que o VIII Festival da Música Cristã será realizado em 2020 – 28 e 29/08 – com o apoio das paróquias as quais “abraçaram o evento” e colaborarão com o orçamento desta edição do festival. A PASCOM há um bom tempo está se organizando juntamente com o bispo e conselho de presbíteros para realização dos próximos festivais (criação de uma Associação). Na primeira reunião da equipe organizadora composta de membros da PASCOM Diocesana e Rádio Vida Nova FM 91,5, em 4 de março, iniciaram-se os trabalhos de preparação deste evento aguardado na região por músicos e cantores de muitos lugares, fiéis católicos e de outras denominações cristãs, de perto e de longe, das Minas Gerais e de outros estados, que têm marcado a sua presença ao longo das sete edições. Nestas sete edições do Festival da Música Cristã houve participação significativa de cantores de várias cidades e dioceses, além de Guanhães. De nossa diocese par-
ticiparam: João de Lima, Santa Maria do Suaçuí; Ministério Adoradores do Vale, de Virginópolis; J. Ello, de São João Evangelista; Jackson Nascimento, de Rio Vermelho; Diw Cotta, de Peçanha. De outras dioceses do estado vieram Pollyana Ferves, de Montes Claros; Banda Sacro-Santo, de Pedro Leopoldo; Nicko Carvalho, de Ribeirão das Neves; Magali Mello Dias e Banda, Ipatinga; Lyzandro Cardoso e Luccas Cardoso, Inhapim; Lorena e
Thiago, de Coronel Fabriciano; Katya Serpa e Missão Canto Novo, de Timóteo; Ederson Mendes, de Contagem; Taquinho de Minas, de Belo Horizonte; De outros estados: Rodrigo Ferrero, do Rio de Janeiro (RJ); Rafael de Jesus, de Curitiba (PR). Muitos outros músicos não mencionados aqui nos ajudaram a construir essa história junto com a maioria dos músicos de Guanhães que participaram das sete edições. Cada festival é um desafio muito grande. É ainda maior a alegria da equipe organizadora – este ano apoiada pelas paróquias da diocese – em continuar a incentivar os artistas anônimos que trazem no coração muita fé e o desejo de expressar a sua gratidão e o seu amor a Deus por meio de Louvores e Ações de Graças cantando, tocando um instrumento ou simplesmente compondo um poema. Você já pode acompanhar informações sobre inscrição e todo o regulamento no site www.festivaldamusicacrista.com.br Com informações de Pe. Bruno Costa Ribeiro, Assessor diocesano da PASCOM
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DIOCESANA
COMUNICADOS
Março de 2020
DOM OTACILIO LANÇA NOTA SOBRE PRECAUÇÕES CONTRA O NOVO CORONAVÍRUS
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m diversas partes do mundo são propostas medidas para enfrentar o coronavírus, inclusive no Vaticano após informar o primeiro caso de positividade ao COVID-19 verificado no dia 05/03. Frente ao avanço do coronavírus no Brasil, o bispo diocesano de Guanhães, Dom Otacílio Ferreira de Lacerda, divulgou o comunicado dando orientações sobre as celebrações da Santa Missa e o combate da disseminação e contaminação por coronavírus (COVID-19). Até a finalização desta edição – com o pri-
COMUNICADO DE DOM OTACILIO FERREIRA DE LACERDA – BISPO DIOCESANO – E PE DILTON MARIA DE PINHO – PADRE COORDENADOR DIOCESANO DE PASTORAL – SOBRE A VI ASSEMBLEIA DIOCESANA DE PASTORAL
meiro caso confirmado em Divinópolis (MG), subiu para 25 o número de casos confirmados do novo coronavírus no país e aproximadamente 700 suspeitos. Cada dia os dados são atualizados e o número de casos confirmados só aumentam. A boa notícia é que vem caindo a quantidade de casos suspeitos; a maioria é de São Paulo em seguida Rio de Janeiro, tanto os suspeitos quanto os confirmados. Segundo o Ministério da Saúde, ainda “não há elementos que indiquem a circulação do vírus no País”, o que parece inevitável. Leia a nota oficial:
ORAÇÃO PARA A PREPARAÇÃO DA NOSSA VI ASSEMBLEIA DIOCESANA DE PASTORAL. Senhor nosso Deus, sob a proteção de São Miguel e da Santa Virgem Maria, a Diocese de Guanhães está se preparando para a sua VI Assembleia Diocesana de Pastoral. Por isto Vos pedimos: Enviai, Senhor, Vosso sopro insondável do Espírito Santo para nos assistir e nos impulsionar nesta preparação, à luz da Palavra de Deus e das Diretrizes Gerais da ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (20192023), que nos apresentam os quatro Pilares para a Evangelização: a PALAVRA, o PÃO, a CARIDADE e a AÇÃO MISSIONÁRIA. Fazei, Senhor, que, através da Vossa Palavra, comprometamo-nos, cada vez mais, com o anúncio do Evangelho em todos os cantos da nossa Igreja Particular de Gua-
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3421-4590 .br
m.com f a v o n vida
nhães, alimentados pelo Pão Eucarístico. E que o pão material não seja concentrado em nossas mãos, mas que vivamos a partilha, a caridade no amor e a solidariedade com o próximo, a fim de que a vida seja defendida desde a concepção até o seu declínio natural. Ajudai-nos, Senhor, para que formemos comunidades eclesiais missionárias, edificando, assim, uma Igreja misericordiosa e em saída que anuncia Vossa Palavra a todas as pessoas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém! Pe. Dilton Maria Pinto – Coordenador Diocesano de Pastoral Imprimatur: Dom Otacílio Ferreira de Lacerda Bispo da Diocese de Guanhães - MG