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Folha Universal | 10 Fev e re iro 20 1 1

internacional

China ultrapassa o Japão e se torna a segunda maior economia do mundo O “gigante adormecido”, como o país era chamado, mostra que está acordando, e de que maneira!

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China superou o Japão e se tornou a segunda maior econom ia mund ia l. O Produto Interno Bruto (PIB) chinês somou mais de R$9,9 trilhões no ano passado, apontando um aumento de 8,5% no crescimento global, o suficiente para ultrapassar o Japão, de acordo com a informação do vice-director do comité de finanças e economia da China, Yin Zhongging. Zhongging ainda informou que o Yuan, a moeda chinesa, está passando por uma forte pressão de valorização e, por isso, o país enfrenta desafios provenientes dos fluxos de capital especulativo. Estima-se que o Produto Interno Bruto chinês tenha crescido mais de 9% no quarto trimestre de 2010, em comparação ao mesmo período de 2009. Em 2010, a economia da China teria crescido 10,1%, superando a alta de 9,2% do ano anterior. Perigo e oportunidade Na visão de David Dollar, director do Banco Mund ia l para a China e Mongólia, o modelo

económico adoptado pelo país, proveniente da abertura de mercado há quase 30 anos, já mostra sinais de esgotamento. “O modelo de sucesso usado pela China quando ainda era uma economia pequena não funciona mais agora, quando ela é uma das maiores economias do mundo”, af irma o director. Os chineses estão entre os maiores poupadores do mundo. Eles economizam para garantir a aposentadoria, pagar o estudo dos f ilhos, prepararse em caso de alguma doença ou situação de emergência. Para manter suas altas taxas de crescimento e ocupar a posição de líder da economia mundial em alguns anos, a Ch i n a ter á que fazer com que seus cidad ãos poupem menos e consumam mais e,

assim, fomentar o mercado interno. Cheng Siwei, presidente da Associação Nacional para a Construção Democrática do país, acha que esse é um bom momento para mudanças: “No idioma chinês, a palavra crise é formada pelos caracteres que significam perigo e oportunidade.

Apesar do perigo, o momento é de oportunidade também”, observa Cheng Siwei.

Geraldine Dodge proporcionou bolsas a 60 escolas secundárias para que adoptassem o mandarim. Com isso, o cenário para o ensino deste idioma começou a mudar para o nível educacional primário e secundário”, explica Yu-Lan Lin, diretora do Programa de Idiomas Estrangeiros, implementado nas escolas públicas de Boston, nos EUA. “Nos últimos anos, a demanda por este idioma cresceu exponencialmente.

Este fato se reflecte no mundo dos negócios todos os dias, onde a China vai abrindo mais sedes ou companhias em diferentes países. Por ali, os estrangeiros estão mais interessados não só em aprender o idioma, mas também sua cultura”, comenta Diana Chang, professora de mandarim básico, radicada em Miami (EUA).

Mandarim, o idioma dos negócios

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om 845 milhões de falantes nativos, o mandarim, língua oficial da China, se expande pelos países ocidentais, que vêem no idioma o substituto do inglês no mundo dos negócios. Desde a implementação das reformas de abertura económica em 1978, a economia chinesa não deixou de crescer a passos gigantescos, duplicando seu Produto Interno Bruto (PIB) a cada sete ou oito anos, tirando centenas de cidadãos da pobreza, fortalecendo o sector privado e o turismo e, com isso, expandindo o conhecimento de sua cultura e idioma no exterior. Como se isto não fosse suficiente, as projecções económicas realizadas pelo Escritório Nacional de Pesquisa Económica (NBER, na sigla em inglês) indicam que o PIB chinês até 2040 vai superar o do resto do mundo e o mercado chinês crescerá mais que o dos Estados Unidos, União Europeia, Japão e Índia juntos. Levando isso em conta, como

não era para menos, os estrangeiros deixaram de ignorar a pujança do dragão chinês para presenciar uma das histórias mais importantes do desenvolvimento económico de nossos tempos. Com alvos do Oriente Perante esta realidade, os outros países, especialmente os ocidentais, não tiveram outra opção senão buscar compreender a cultura chinesa e estudar o idioma pelo qual serão fechados os contratos bilionários, se comunicarão os funcionários mais talentosos e será negociada a abertura de grandes multinacionais. Este fato já vinha se evidenciando, embora mais por uma questão de segurança nacional, durante a Segunda Guerra Mundial, quando o governo dos EUA reconheceu a necessidade urgente de aprender idiomas estrangeiros menos comuns, tanto no Ensino Médio quanto no Superior. “No final dos anos 80, a Fundação

Fonte: EFE


desporto

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Antigos alunos e professores reconhecem contributo da Joka Sport Foto: A. J.

Treinamento duma nova geração na Escola de Desportos Joka Sport

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s antigos alunos e professores da Escola de Desportos Joka Sport reconheceram, em Luanda, o contributo desta instituição na formação e desenvolvimento integral dos cidadãos no país, a julgar pelo trabalho feito ao longo de mais de uma década de existência. Em declarações à imprensa, a margem do encontro de confraternização do 14º aniversário do centro, assinalado dia 25 de Janeiro, os desportistas, muito deles ainda no activo, foram unânimes em defender a sua continuidade, para o bem das crianças e jovens que pretendem iniciar aprendizagem de forma pedagógica e científica. O seu proprietário, João Duarte Pereira Santinho, “Joka Santinho”, que apesar das dificuldades, manifestou o desejo de continuar a dar o seu contributo e esforço na manutenção do empreendimento, “só um maior apoio de outras entidades permitirão cumprir com os objectivos preconizados”. Para Joka Santinho, a escola ao longo dos 14 anos de existência tem desempenhado um importante papel na educação e formação dos jovens angolanos. Pelo facto, há necessidade de ser encarado como um parceiro social do Governo, merecendo uma atenção especial. O sérvio Drasco Stoiljkovic, director técnico, apontou a aposta nos escalões de formação como a maior premissa do desenvolvimento desportivo, realçando a importância de

mais investimentos e apoios múltiplos aos estabelecimentos do género. “A Escola Joka Sport já formou muitos jogadores que estão em vários clubes e mesmo em selecções nacionais. Isso é muito positivo para o avanço do desporto angolano”, disse o também treinador da equipa principal do Progresso Sambizanga, do campeonato nacional de futebol da primeira divisão (Girabola). Por sua vez, o antigo professor Óscar Contreiras “Abegá”, que reconheceu o contributo da Joka Sport na sua projecção à carreira Foto: A. J.

de treinador de futebol a nível de outras agremiações, afirmou ser um importante centro de formação desportiva e da vida, principalmente às crianças e os jovens. Para o actual membro da equipa técnica do Santos FC é preciso valorizar e apoiar o trabalho feito na escola, para que o nosso desporto no geral possa dar saltos baseados em conhecimentos científicos. Da mesma opinião foram os professores Walter Vieira, Daniel Silva, Olímpio e Luís Paulo, estes últimos diariamente se dedicam à transmissão

do ABC dos desportos aos alunos. Já os antigos alunos, Yanick da Silva, de 24 anos de idade, licenciado em relações internacionais pela Universidade Privada de Angola (UPRA), Mauro Almeida, de 27 anos, funcionário bancário e formado em gestão de empresas, Yomani Nicolau, bancário e formado em direito, e Cláudio Cortes, que apenas se dedica ao futebol, também expressaram satisfação por terem passado pela escola Joka Sport. O convívio e homenagem aos antigos alunos e professores da referida instituição situada no estabelecimento do Instituto Médio de Economia de Luanda (IMEL), foi antecedido de jogos dos iniciados e, posteriormente, de juvenis. A Joka Sport é uma instituição de utilidade pública criada em 1997, por Joka Santinho, e inaugurada em 25 de Janeiro do mesmo ano, pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos. Tinha um apoio financeiro e material por parte da BECOM, para o pagamento de salários dos professores e outras despesas, cancelado em finais de 2009. O projecto tem contribuído na educação e saúde dos alunos, além de ajudá-los a abdicar das más práticas como a delinquência juvenil, consumo de bebidas alcoólicas, drogas, prostituição e outros males. Ao longo dos 14 anos de sua existência, a instituição formou centenas de atletas que fazem carreiras em diversos clubes no país e no estrangeiro. Fonte: ANGOP


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entrevista

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JOSÉ PEDRO ALBERTO

MABINÁ Foto: A. J.

dinis bundo bundo77@hotmail.com

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em um nome fácil de fixar, 25 anos de idade, 1,55 cm, nasceu no bairro da Cuca, município do Cazenga, província de Luanda, casado com dona Melissa, pai de uma filha, o sector que lhe foi encarregue no Petro Atlético de Luanda é o de avançado, ponta de lança. O CAN-Orange 2010 ajudou a pô-lo no topo de futebol em Angola. Entretanto, a fama não virou a sua vida ao avesso – ter o “rei na barriga”. Aos fins-de-semana gosta de estar com os pais e visitar amigos de infância, para com eles “tirar um papo”, descontraído. Quando miúdo deu trabalho aos pais, regressava a casa com os calções rasgados, “fugava” a escola para ir jogar bola… A situação ficou insustentável. Dada a determinação do petiz, os seus progenitores renderam-se ao talento e carisma do filho. Ele tem todas as cartas a seu favor, é só ele acreditar, cada vez mais em si mesmo, e saber jogá-las. Estamos a falar de Mabiná, no bilhete de identidade: José Pedro Alberto. Folha Universal: Alguém o influenciou a escolher a modalidade de futebol? Mabiná: Desde miúdo joguei à bola. Muitas vezes em companhia dos meus amigos, sem o conhecimento dos meus pais, deslocávamo-nos ao estádio da Cidadela ou dos Coqueiros para observarmos como Ndunguidi e Nejo jogavam, isso se verificou nos anos 90. Depois disso, eram os famosos “trumunos” no bairro, imitando os nossos “craques”, as nossas referências. Crescia em mim o desejo de ser um deles. Foi aos 17 anos, ingressei no Clube Desportivo da Nocal, onde soltei o meu potencial futebolístico, posteriormente, no Inter Clube, para mim era a melhor escola de futebol na época, fiquei imparável …hoje, sou o Mabiná. FU: Fala-nos um pouco sobre

o seu percurso no Sport Futebol Clube Benfica de Luanda? M: Fiquei nele dois anos, joguei no limite das minhas capacidades, dei o melhor de mim, havia espírito de equipe, ensinaram-me a ser um bom e forte atleta, daí comecei a ser cobiçado pelas grandes equipas do nosso futebol, como o Inter Clube, Iº de Agosto e Petro Atlético de Luanda. FU: Ao que se sabe você tem um carinho “muito especial” pelo Benfica?! O que lhe motivou a preferir jogar pelo Petro Atlético de Luanda? M: por vários motivos, primeiro aos minhas referências de infância eram do Petro de Luanda, por outro lado, qualquer atleta que se preze quer jogar em grandes equipas, e eu não fujo a regra. O “Petro” é um dos grandes clubes do nosso futebol.

tros “grandes talentos” do nosso futebol. Naturalmente, não descuro o lado monetário.

do nosso continente. Coloco-me, apenas, numa posição de “vale mais um pássaro na mão, do que dois a voar”.

FU: Caracterize, por suas palavras, o Petro Atlético de Luanda? M: Uma grande equipa, excelente escola de futebol, nela, aprimoro, exponencialmente, os meus aspectos técnicos e tácticos. A equipa técnica é boa. Há camaradagem e espírito de inter-ajuda. Os campeonatos estão bastante renhidos. Mas, o nosso moral continua alto.

FU: Se um clube estrangeiro lhe fazer uma boa proposta, você aceitaria? M: (sorriso) Bem! Deixemos de ser hipócritas, quem, nesses caso, trocaria o símbolo matemático de adição “+” (mais) por “–” menos? Não se pode trabalhar sempre só por amor a camisola.

FU: Fale-nos um pouco sobre a tua relação de trabalho? M: Quanto a isso, não tenho motivos de queixa, sou um atleta muito querido quer pelos colegas quer pelos técnicos. O ambiente é agradável. Procuro ser amigo de todos e conservar a minha humildade.

FU: Como reagiu ao convite para integrá-lo? M: Com muita tranquilidade. Preparei-me bem nos escalões menores. Senti-me merecedor e, acima de tudo, era um sonho que se concretizava.

FU: Em quantos campeonatos já participou, envergando a camisola do “Petro”? M: Já participei em quatro. Vencemos dois (2), 2008 e 2009, e perdemos em dois. Jogamos sempre para ganhar campeonatos, por isso estamos sempre entre as equipas mais destacadas.

FU: Que vantagens colhe dessa opção? M: Estar no Petro sempre foi parte dos meus planos, geralmente integro o 11 inicial, a par disso fui convocado para a Selecção Nacional. O CANORANGE 2010, foi um “marco” na minha vida. Ali convivi com ou-

FU: Sente-se satisfeito com o salário auferido no Petro Atlético de Luanda? M: Se disser que sim estaria a ser pouco verdadeiro, se disser que não, estaria a ser injusto. O que se passa é que o custo de vida no nosso país é muito alto. Talvez seja um problema

Foto: A. J.

FU: O que significou para si o CAN-ORANGE 2010? M: Foi uma experiência inesquecível quer do ponto de vista desportivo quer do ponto de vista turístico. O país tornouse num cartão postal a nível mundial. Enquanto selecção tivemos um bom desempenho. Jogamos de igual para igual com as demais equipas, apesar de não termos ido mais distante. FU: O que faltou, para os angolanos ficarem com o cobiçado troféu? M: Faltou-nos sorte, embora todas equipas tinham um único propósito: vencer o campeonato. Porém, apenas uma o podia arrebatar. FU: De lá para cá recebeu algum convite para jogar num clube estrangeiro ? M: Sim tive duas propostas, que não se efectivaram, porque no decurso das conversações houve um bloqueio. Prefiro não citá-los.


cultura

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Foto: A. J.

Museu central das Forças Armadas Angolanas João Zau joaozau@hotmail.com

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Museu Central das Forças Armadas Angolanas, localizado no interior da fortaleza de São Miguel, no Centro da cidade de Luanda, está ligado ao Ministério das Forças Armadas Angolanas. Criado em 1975 após a saída dos portugueses por ocasião do fim da guerra da independência de Angola, expõe diverso material utilizado durante a segunda guer-

ra mundial em 1945. O acervo é constituído por espadas, munições, fuzis, carros de combate blindados e de transporte, aviões, canhões de vários calibres, diversas armas e outros artefactos. No exterior do Museu também estão expostas estátuas de personalidades que fazem parte da historia do país como de Paulo Dias de Novais, o fundador da cidade de São Paulo da Assunção de Luanda, Agostinho Neto, primeiro presidente de Angola, Diogo Cão, o primeiro a

pisar o solo angolano, Luís Vaz de Camões, o maior poeta da língua portuguesa, Vasco da Gama, descobridor do caminho marítimo das índias em 1497, Paulo Alexandrino Cunhas, Governador de Angola no 1846-1855, D. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal 11281185, entre outros. O Museu das Forças Armadas conta com três salas de exposição, um pavilhão aberto e 72 trabalhadores. O acervo é ainda composto por fotografias, documentos, armas,

Foto: A. J.

Foto: A. J.

Um ângulo do museu

Entrada principal do museu

fardamentos militares e alguns quadros que mostram factos históricos da luta pela independência de Angola e contra o apartheid na África do Sul. Também se destaca um jipe soviético e um carro de passeio que foram usados pelo líder da Independência de Angola, Agostinho Neto. De acordo com a guia do museu, Isabel Dionora, entrevistada pela equipe de reportagem da Folha Universal, o museu está encerrado aos visitantes, devido às obras de reabilitação.


Folha Universal olhar feminino | 14 Prepare-se: vamos pôr mãos à massa! Fe v e re iro 20 1 1

Você já experimentou uma “pizza de frigideira”? Então, que tal fazermos uma ... Recheio * 200g. de queijo mussarela ralado Modo de Preparo

Ingredientes: Massa * 1 colher (café) de Fermento em Pó Royal * 2 ovos * 3 xícaras de farinha de trigo * 1 colher (sopa) de margarina ou manteiga Molho * 2 tomates * 1 alho * 1/2 colher (sopa) de orégano * salsinha a gosto * 1/2 cebola pequena

Massa Misture todos os ingredientes da massa até que soltem das mãos. Dei xe descansar por 30 minutos. Abra os discos do tamanho da frigideira.

Chegou a hora do chá, uma das infusões mais escolhidas pelos angolanos. Mas é bom ter algo gostoso para acompanhá-lo... Nós temos uma boa sugestão para ti, “biscoitinhos com geleia”. Biscoitinhos para chá Royal Tempo de preparo: 25´ Rende: 80 biscoitinhos

Molho Bata os ingredientes do molho no liquidificador. Fritando as pizzas Unte a f r ig ideira com margarina, coloque a massa e deixe dourar. Vire a massa e coloque uma colher do molho e o recheio de sua preferência. Coloque um pouco de orégano, tampe e aguarde o queijo derreter. Sirva logo em seguida.

Ingredientes: * 1 colher (sopa) rasa de Fermento em Pó Royal * 300 g. de manteiga * 1 xícara (chá) de açúcar * 5 xícaras (chá) de farinha de trigo * Quantidade a gosto * Geleia de sua preferência Modo de Preparo Bata em creme a manteiga com o açúcar. Junte os ingredientes secos peneirados e por último o fermento em pó Royal. Amasse bem. Estenda a massa e corte em círculos com cavidades no centro. Coloque num tabuleiro grande untado e asse em forno preaquecido e moderado (180° C). Após assado, coloque geleia nas cavidades.

A mesa do café da manhã no dia a dia

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café da manhã é a primeira refeição do dia e a mais importante, fundamental para a saúde e o bom funcionamento do organismo.
Como é bom sentar em uma mesa bem posta para tomar mos nosso café da manhã, que garantirá energia e disposição para nosso Café da manhã para quem mora sozinha/o

dia de trabalho, vamos organizar o café da manhã. Analise seu estilo de vida, o tempo que você e sua família dispõe antes de sair de casa e dentro destas variáveis faça sua organização. Mesa de café para quem mora sozinha/o
 Gaste um tempinho para

ter o prazer de se sentar em uma mesa ag radável e bem arrumada, mesmo que vá fazer esta refeição sozinha/o.
Arrume a mesa do café da manhã, de véspera, deixando para a manhã seguinte apenas a colocação dos alimentos que devem ficar na geladeira, assim quando você acordar sua mesa estará quase pronta.
Faça o café preto, esquente o leite, tire as frutas da geladeira, ponha uma música suave e comece bem seu dia.
Aos poucos o seu café da manhã será tão importante que você vai se pegar comprando aquela geleia maravilhosa ou o queijo creme especial para colocar na sua mesa. 
 Mesa do café da manhã para você e seu marido

Café da manhã para casais Se você não tem uma empregada em sua casa que coloque seu café da manhã, comece também a colocar a mesa de véspera.
Tenha um aparelho de café bem charmoso e mude sempre as travessas onde coloca o queijo, os frios, as frutas para que sua mesa tenha sempre um visual renovado.
Use guardanapinhos ao lado das xícaras, uma flor se a tiver, um objecto de decoração que tenha a ver com café da manhã. Tal-

vez uma jarra bonita.
Mesmo que a fruta não venha servida e sim em uma travessa, coloque dois pratinhos de sobremesa: um para a fruta e outro para o pão.
Surpreenda seu marido de duas maneiras:
uma, tendo sempre uma novidade para o café da manhã, algo que ele goste e outra, diga a ele que cada dia um faz o café da manhã, um dia você e outro ele.
Esta cumplicidade entre o casal trás solidez ao casamento.


saúde

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CORTE NA CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA Trombose ou AVC um mal que pode ser evitado

dinis bundo bundo77@hotmail.com

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icar muito tempo sentado, fazer longas viagens, tomar anticoncepcionais. Fumar e não se exercitar, levando uma vida sedentária, acções aparentemente corriqueiras podem provocar uma trombose. A doença provoca coágulos, que obstruem a passagem do fluxo sanguíneo em veias ou artérias do corpo. Em boa parte dos casos, quando se manifesta nas veias, a chamada trombose venosa, se restringe a causar inchaço e dor, principalmente nas pernas. O problema pode evoluir para algo mais grave e causar até a morte. O deslocamento do coágulo em direcção ao pulmão pode provocar embolia pulmonar, a trombose também pode causar enfarto e acidente vascular cerebral, conhecido como AVC. “O AVC e o enfarto são muito mais conhecidos e relacionados ao risco de morte, no entanto, a embolia pulmonar também é um problema muito difícil e é desconhecido pela maioria das pessoas”, alerta Suely Meirelez, hematologista, médica ao serviço da Clica Multiperfil em Luanda. Segundo a médica, 78% das pessoas

internadas nos hospitais, desconhecem a doença. “No caso de uma embolia pulmonar, a pessoa tem uma falta de ar profunda, que dura dias e o médico trata como se fosse asma ou pneumonia. Para fazer o diagnóstico correcto é preciso que o paciente passe por exames de imagem caros e disponíveis em poucos hospitais. E os médicos não estão preparados para pensar na embolia como uma hipótese”, aponta Suely. Entre os factores de risco para o desenvolvimento da trombose venosa está a predisposição genética para a hipercoagulabilidade, que aumenta as chances do surgimento de coágulos, a imobilização prolongada dos membros, em viagens e internações. O tratamento de pele constante ou em demasia, a fim de curar o câncer pode alterar a coagulação sanguínea, a obesidade, o tabagismo e o uso de anticoncepcionais e medicamentos para a reposição hormonal, são factores de risco para contrair um AVC, vulgo trombose. “A doença se manifesta de forma aguda, mas o tratamento pode durar de três a seis meses e, quando há a presença de um câncer, ele dura até o controle do tumor”, sublinhou a médica.

Trombose venosa profunda

Trombose venosa superficial de perna



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