Boletim comercio varejista paraense2015

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BOLETIM DO COMÉRCIO VAREJISTA PARAENSE – 2015


BOLETIM DO COMÉRCIO VAREJISTA PARAENSE – 2015

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ Simão Robison Oliveira Jatene Governador do Estado do Pará José da Cruz Marinho Vice-Governador do Estado do Pará Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Educação Técnica e Tecnológica - Sectet

Alex Fiúza de Melo Secretário de Estado de Ciência, Educação Técnica e Tecnológica

Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará - Fapespa Eduardo José Monteiro da Costa Diretor-Presidente Alberto Cardoso Arruda Diretor Científico Geovana Raiol Pires Diretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural Maria Glaucia Moreira Diretora de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação Iloé Listo de Azevedo Diretor de Pesquisas e Estudos Ambientais Marco Antônio Barbosa da Costa Diretor Administrativo Eduardo Alberto da Silva Lima Diretor de Planejamento, Orçamento e Finanças Paulo Henrique Cunha Diretor de Operações Técnicas


BOLETIM DO COMÉRCIO VAREJISTA PARAENSE – 2015

FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS E EMPRESARIAIS DO PA.

DIRETORIA ELEITA – 2015/2016 PRESIDENCIA INTERINO VICE - PRESIDENTE SECRETÁRIO:

ACIASI - Assoc. Com. de Santa Izabel do Pará Valmir Batista

VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO FINANCEIRO

ACP- Associação Comercial do Pará

VICE-PRESIDENTE REGIONAL METROPOLITANO

ACIA - Associação Empresarial de Ananindeua Allan Jefferson Bitar

VICE-PRESIDENTE REGIONAL NORDESTE

ACIC- Associação Comercial Industrial de Capanema

Sérgio Bitar

Francinélio Duarte Lourenço (Nelio) VICE-PRESIDENTE REGIONAL OESTE

ACES- Associação Empresarial de Santarém

Alberto Batista de Oliveira VICE-PRESIDENTE REGIONAL SUL - I

(ACIAPT- Associação Comercial Ind de Tucumã

Jadiel Schmidt Menezes VICE-PRESIDENTE REGIONAL SUL - II

ACIT – Associação Comercial Industrial de Tucurui Marcelo Alexandre e Silva


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FÁBIO LÚCIO DE SOUZA COSTA

PRESIDENTE

CIANE REGINA BARROS

1º VICE-PRESIDENTE

JOSÉ SEVERINO FILHO

2º VICE-PRESIDENTE

LUTFALA DE CASTRO BITAR

3º VICE-PRESIDENTE

FARID ANTÔNIO RAAD MASSOUD

VICE-PRES. COMERCIAL

JOSÉ FERNANDO GOMES FILHO

VICE-PRES. INDUSTRIAL

EDUARDO DAHER SANTOS

VICE-PRES. RURAL

MARIA DE NAZARÉ A. CHAVES

VICE-PRES. DE SERVIÇOS

MIGUEL RUFINO GOMES SAMPAIO

VICE-PRESIDENTE DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

ELY RIBEIRO

VICE-PRESIDENTE MULHER EMPRESÁRIA

FERNANDO FREITAS SEVERINO

PRESIDENTE DO CONSELHO DE JOVENS EMPRESARIOS - CONJOVE PRESIDENTE DA UNIVERSIDADE CORPORATIVA - UC

MAURO DOS SANTOS LEONIDAS SÉRGIO BITAR PINHEIRO

ELIZABETE MARIA PINHEIRO GRUNVALD

PRESIDENTE DA CÂMARA BRASILEIRA DE MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM EMPRESARIAL CBMAE PRESIDENTE CONSELHO DAS CÂMARAS SETORIAIS

OSWALDO DIAS MENDES

PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO PARÁ

OSWALDO NASSER TUMA

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL

LUCIA DIAS CARVALHO

PRESIDENTE DO CONSELHO DA MULHER EMPRESÁRIA - CME


BOLETIM DO COMÉRCIO VAREJISTA PARAENSE – 2015 EXPEDIENTE Publicação Oficial: © 2016 Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas – Fapespa Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. 1ª edição - 2016 Elaboração, edição e distribuição Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas – Fapespa Endereço: Tv. Nove de Janeiro, 1686, entre Av. Gentil Bittencourt e Av. Conselheiro Furtado. Bairro: São Brás – Belém – PA, CEP: 66.060-575 Fone: (91) 3323 2550 Disponível em: www.fapespa.pa.gov.br Presidente da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas – FAPESPA Eduardo José Monteiro da Costa Diretoria de Estudos Socioeconômicos e Análise Conjuntural da FAPESPA Geovana Raiol Pires Coordenação de Estudos Econômicos da FAPESPA Edson da Silva E Silva Equipe Técnica da FAPESPA Edson da Silva E Silva Marcelo Santos Chaves Produção Editorial: Arize Dolzane Frederico Mendonça Helen da Silva Barata Jobson Cruz Juliana Saldanha Wagner Santos Revisão: Juliana Saldanha Normalização: Anderson Alberto Saldanha Tavares Andréa Cristina dos Santos Corrêa Ângela Cristina Nascimento Silva Jacqueline Queiroz Carneiro


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Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) F981b

Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas Boletim do Comércio Varejista Paraense 2015 / Diretoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural. – Belém, 2015. 12 f.: il. 1. Indústria - Pará. 2. Comércio varejista. 3. Inflação. 4. Indústria Emprego. I. FAPESPA. II. Diretoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural. III. Título. CDD: 23 ed. 658.87


BOLETIM DO COMÉRCIO VAREJISTA PARAENSE – 2015 APRESENTAÇÃO A Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), em parceria com a Associação Comercial do Pará (ACP) e a Federação das Associações Comerciais e Empresarias do Pará (Faciapa), divulga o Boletim do Comércio Varejista Paraense de 2015, com os principais resultados do setor. A análise é realizada com base nos resultados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que faz referência ao Índice de Volume de Vendas (IVV) e ao Índice de Receita Nominal (IRN). Com o objetivo de melhor ratificar a análise desses indicadores, são observadas outras informações relacionadas ao setor varejista, como: inflação, endividamento das famílias, desempenho no mercado de trabalho e arrecadação do ICMS. A principal diretriz norteadora deste esforço institucional conjunto, que se pretende perene, além de consolidar e disseminar informações setoriais, é a de contribuir tanto para o ciclo do planejamento público (planejamento, monitoramento e avaliação), como para a definição de melhores estratégias privadas, visando, em primeira instância, o desenvolvimento do setor comercial no estado do Pará e, como consequência, o desenvolvimento do próprio estado, na medida em que o adensamento do setor, que hoje já é pujante na economia do estado, representa maiores incrementos na oferta de empregos e a consolidação de uma economia mais robusta e inclusiva.

O SETOR VAREJISTA No estado do Pará, em 2015, o IVV do varejo apresentou recuo de 4,9% em relação ao ano anterior, porém, o IRN registrou elevação de 2,9%, sendo que, em 2014, esses índices variaram 2,9% e 7%, respectivamente (Gráfico 1). Esses resultados refletem o momento da economia paraense vivido em 2015, com alta dos preços, redução no consumo das famílias e retração no estoque de empregos, sendo, esses, fatores de influências no declínio das vendas e na desaceleração das receitas, fatores derivados da crise econômica e política brasileira que afetou todas as Unidades de Federação.


BOLETIM DO COMÉRCIO VAREJISTA PARAENSE – 2015 Gráfico 1 – Variação do IVV (%) e do IRN (%) do Comércio Varejista paraense, 2014- 2015. 10,0 5,0 (%)

7,0 2,9

2,9

0,0

IVV

-5,0

IRN -4,9

-10,0 2014

2015

Fonte: IBGE/SIDRA, 2016. Elaboração: FAPESPA/ACP/FACIAPA, 2016.

Dessa forma, o resultado negativo do setor varejista manifestou-se presente em 26 das 27 unidades federativas. Como consequência, o Comércio Varejista brasileiro encerrou 2015 com recuo de 4,3%. Esse desempenho foi ratificado pela desaceleração nas vendas ocorridas ao longo do ano em praticamente todo o País, tendo no aumento das taxas de juros, na elevação de impostos e no crescimento da inflação, alguns dos motivos para a diminuição do consumo. Adicionalmente, a conjuntura econômica nacional foi marcada pelos ajustes fiscais do governo federal, reduzindo os gastos governamentais com impacto na demanda efetiva. O Gráfico 2 apresenta o IVV de 2015 para o Brasil e Unidades Federativas, tendo, nos resultados, crescimento apenas em Roraima (6,5%), e a maior retração verificada foi no Amapá, com declínio de 12,4%. Entre os fatores que impactaram no varejo paraense, destaca-se a redução de confiança do consumidor, haja vista que os efeitos conjunturais provocados pela elevação dos preços e pela retração do emprego elevaram as incertezas por parte das famílias, provocando restrição no consumo.

Gráfico 2 – Variação do IVV no Brasil e Unidades Federativas, 2015.


BOLETIM DO COMÉRCIO VAREJISTA PARAENSE – 2015

Fonte: IBGE/SIDRA, 2016. Elaboração: FAPESPA/ACP/FACIAPA, 2016.

Além dos aspectos conjunturais conduzidos, sobretudo pela instabilidade econômica, ressalta-se, ainda, que em anos anteriores ao de 2015 (2011 a 2013), houve incidências dos incentivos fiscais no consumo do varejo, marcados, na sua maioria, pela redução do IPI em algumas categorias de produtos, como por exemplo, os de linha branca (geladeira, fogão, máquina de lavar etc.). Como efeito, o volume de vendas no Comércio Varejista paraense absorveu os subsídios e registrou crescimento, não mantendo o mesmo desempenho nos anos de 2014 e 2015. Vale ressaltar que a manutenção de crescimento na receita nominal apresentado em 2015 foi influenciada principalmente pela alta dos preços no referido ano.


BOLETIM DO COMÉRCIO VAREJISTA PARAENSE – 2015 Gráfico 3 – Variação do IVV (%) e do IRN (%) paraense, 2007 - 2015 20 15

16,8 12,8 8,3

10

12,7

8,9

8,1

10,2

(%)

12,0

12,6 8,1

5

1,6

0

14,6

5,9

7,0 2,9

3,6

2,9 -4,9

-5 -10

2007

2008

2009

2010 IVV

2011

2012

2013

2014

2015

IRN

Fonte: IBGE/SIDRA, 2016. Elaboração: FAPESPA/ACP/FACIAPA, 2016.

INFLAÇÃO E VENDAS NO VAREJO

A elevação dos níveis de preços é uma das variáveis responsáveis pela restrição do consumo e pela retração nas vendas do varejo paraense em 2015. De acordo com o IPC/FAPESPA, a Região Metropolitana de Belém teve inflação de 15,15% em 2015, superior à registrada no ano de 2014 (9,91%). Entre os 09 grupos de despesas pesquisados, 05 apresentaram variações acumuladas acima do observado em 2014, a saber, móveis e equipamentos domésticos (19,78%), saúde e cuidados pessoais (17,73%), alimentos e bebidas (16,25%), Transporte (12,81%) e despesas e serviços pessoais (19,95%), que, juntos, corresponderam a 72% dos gastos de 2015. Em 2015, o IPC/FAPESPA registrou, em todos os meses, variação acima da verificada ao longo de 2014. Na série mensal (Gráfico 4), os meses de maior diferença em 2015 foram outubro e dezembro, obtendo variação de 1,27% e 1,48%, respectivamente, ante 0,39% e 0,83% para os mesmos meses do ano anterior. O comportamento do IPC/FAPESPA e o do IVV são descritos em uma relação inversamente proporcional, observada no Gráfico 5, em que, ao longo de 2014 e 2015, a trajetória linear da variação do IPC/FAPESPA apresentou-se ascendente, situação contrária à evidenciada pelo IVV. A relação ratifica a interferência do nível


BOLETIM DO COMÉRCIO VAREJISTA PARAENSE – 2015 de preço no consumo, ou seja, quanto maior a variação dos preços, menor é a propensão das pessoas ao consumo. Como resultado, houve redução no volume de vendas. Gráfico 4 – Variação (%) mensal do IPC/FAPESPA, 2014 - 2015 2,00 1,50 (%) 1,00 0,50 0,00

jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov

dez

2014 1,48

0,93

0,90

0,90

0,53

0,50

0,49

0,56

0,99

0,39

0,99

0,83

2015 1,74

1,33

1,24

1,19

0,90

1,08

0,66

0,96

1,01

1,27

1,33

1,48

Fonte: FAPESPA, 2016. Elaboração: FAPESPA/ACP/FACIAPA, 2016,

Ressalta-se que a elevação dos preços não ocorreu por excesso de demanda, e sim por uma transferência do valor de custo pelo lado da oferta, pressionada, principalmente, pelo reajuste dos preços administrados (energia e combustíveis), aumento de impostos e elevação do dólar. Gráfico 5 – Relação entre as variações (%) do IVV e do IPCA/FAPESPA no Pará, Jan-14 a jan-15

Fonte: FAPESPA, IBGE, 2016. Elaboração: FAPESPA/ACP/FACIAPA, 2016.


BOLETIM DO COMÉRCIO VAREJISTA PARAENSE – 2015 ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA Somado aos efeitos conjunturais sobre o Comercio Varejista, há o endividamento e a inadimplência das famílias. Dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgados pela FECOMÉRCIO-PA, identificaram aumento no endividamento das famílias paraenses de 67,80% em janeiro, para 76,2% em dezembro de 2015 (Tabela 1). Outra informação revelada pela pesquisa foi o crescimento do percentual de famílias com contas em atraso, 38,1% no encerramento de 2015, ante os 14,30% ocorridos em janeiro. O endividamento e o atraso, em boa parte, são ocasionados pela falta de condições das famílias em pagar as dívidas, fator que tem crescido sistematicamente e que atingiu 8,3% das famílias em dezembro, o que no início de 2015 era de 3,2%. Tabela 1 – Endividamento e inadimplência das famílias paraenses, 2015 2015

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

Total de

Dívidas ou

Não Terão

Tempo Médio com

Endividados

Contas em

Condições

pagamento em

(%)

Atraso (%)

de Pagar

Atraso ( em dias)

67,80 61,90 64,50 67,50 69,30 68,60 68,10 68,50 74,90 80,10 78,00 76,20

14,30 19,50 21,00 24,00 26,60 28,10 28,50 30,90 36,70 40,40 39,40 38,10

3,20 5,90 6,90 8,30 9,50 10,40 10,40 11,70 9,80 7,70 8,40 8,30

57,60 64,80 63,90 62,80 63,10 59,90 58,20 58,60 59,40 61,40 60,00 59,10

Tempo médio de comprometimento com dívidas (em meses)

Tempo médio de comprometimento Parcela média da Renda Comprometida com dívidas (em meses)

4,80 4,70 4,90 5,50 5,90 5,50 5,50 5,70 6,80 7,40 6,80 6,60

27,10 26,40 27,40 27,50 27,10 29,10 29,60 29,70 32,00 31,90 30,50 30,00

Fonte: FECOMERCIO-PA, 2016. Elaboração: FAPESPA/ACP/FACIAPA, 2016.

No que se refere ao tempo médio para os pagamentos em atraso, os números revelaram redução nesse indicador, apesar de ainda ser razoavelmente alto, uma vez que após ter alcançado média de 62,02 dias no primeiro semestre de 2015, na segunda metade do ano, obteve 59,45 dias, encerrando dezembro com 59,1. Vale ressaltar que especialistas consideram que a partir de 90 dias, o consumidor tende a não pagar a dívida, se enquadrando, portanto, na classe dos inadimplentes. O cartão de crédito foi apontado por 75,7% das famílias como sendo o principal tipo de dívida no ano de 2015, seguido pelo carnê (24%) e crédito pessoal (18,7%). O


BOLETIM DO COMÉRCIO VAREJISTA PARAENSE – 2015 crédito consignado, comum entre aposentados e funcionários públicos, apareceu como o quarto (10,5%) tipo de endividamento mais frequente nas famílias paraenses (FECOMERCIO-PA, 2015). EMPREGO NO SETOR VAREJISTA

O comportamento das vendas do Comércio Varejista paraense influenciou no mercado de trabalho do setor, que de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregos (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em 2015, o saldo de vínculos formais foi negativo em 1.976 (Tabela 2). Tabela 2 – Movimentação do Mercado de Trabalho por atividade no Comércio Varejista paraense, 2015 Atividades Varejistas Admitidos Mercadorias em Geral, com Predominânciade Produtos Alimentícios-Hipermercados e Supermercados 15.008 Combustíveis para Veículos Automotores 4.234 Produtos Farmacêuticos para Uso Humano e Veterinário 4.771 Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios-Minimercados, Mercearias e Armazéns 4.410 Cosméticos, Produtos de Perfumaria e de Higiene Pessoal 1.104 Hortifruti granjeiros 344 Bebidas 579 Material Elétrico 585 Produtos de Padaria, Laticínio, Doces, Balas e Semelhantes 1.828 Lubrificantes 100 Artigos Usados 24 Discos, CDs, DVDs e Fitas 20 Artigos Médicos e Ortopédicos 107 Jóias e Relógios 337 Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) 822 Especializado de Peças e Acessórios para Aparelhos Eletroeletrônicos para Uso Doméstico 206 Especializado de Instrumentos Musicais e Acessórios 54 Produtos Alimentícios em Geral ou Especializado em Produtos Alimentícios não Especificados Anteriormente 2.531 Tintas e Materiais para Pintura 234 Carnes e Pescados - Açougues e Peixarias 760 Calçados e Artigos de Viagem 1.941 Artigos de óptica 636 Vidros 333 Especializado de Equipamentos de Telefonia e Comunicação 1.009 Artigos de Uso Doméstico não Especificados Anteriormente 350 Artigos Recreativos e Esportivos 791 Especializado de Equipamentos e Suprimentos de Informática 600 Especializado de Tecidos e Artigos de Cama, Mesa e Banho 1.689 Outros Produtos Novos não Especificados Anteriormente 2.902 Livros, Jornais, Revistas e Papelaria 970 Especializado de Eletrodomésticos e Equipamentos de áudio e Vídeo 1.631 Ferragens, Madeira e Materiais de Construção 5.919 Artigos do Vestuário e Acessórios 8.104 Mercadorias em Geral, sem Predominância de Produtos Alimentícios 1.254 Especializado de Móveis, Colchoaria e Artigos de Iluminação 2.713 Total

68.900

Desligados Saldo 13.245 1.763 3.874 360 4.446 325 4.267 143 1.037 67 295 49 531 48 541 44 1.793 35 88 12 16 8 17 3 105 2 341 -4 826 -4 221 -15 80 -26 2.561 -30 265 -31 797 -37 1.986 -45 685 -49 389 -56 1.082 -73 424 -74 865 -74 736 -136 1.825 -136 3.057 -155 1.144 -174 1.858 -227 6.473 -554 8.964 -860 2.182 -928 3.860 -1.147 70.876 -1.976

Movimentação 28.253 8.108 9.217 8.677 2.141 639 1.110 1.126 3.621 188 40 37 212 678 1.648 427 134 5.092 499 1.557 3.927 1.321 722 2.091 774 1.656 1.336 3.514 5.959 2.114 3.489 12.392 17.068 3.436 6.573 139.776

Fonte: MTE/CAGED, 2016. Elaboração: FAPESPA/ACP/FACIAPA, 2016.

O resultado negativo do setor varejista mostrado na Tabela 2 tem como principais fontes o fechamento de postos de trabalho na classe de Especializado de


BOLETIM DO COMÉRCIO VAREJISTA PARAENSE – 2015 móveis, colchoaria e artigos de iluminação (-1.147), seguido por Mercadorias em geral, sem proeminência de produtos alimentícios (-928) e Artigos do vestuário e acessórios (-860). Apesar do resultado geral negativo, houve geração de empregos em algumas atividades, com destaques para as classes: Predominância de produtos alimentícios – hipermercados e supermercados (1.763), Combustíveis para veículos automotores (360) e Produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário (325).

ARRECADAÇÃO DO ICMS NO SETOR VAREJISTA

No que diz respeito à arrecadação do ICMS proveniente do setor varejista, o ano de 2015 apresentou declínio em relação ao ano anterior, de acordo com dados provisórios do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ). Foram arrecadados, nesse ano, R$ 879,758 milhões em ICMS, contra R$ 1,006 bilhão em 2014 (corrigido pelo IPC FAPESPA, a preços de 2015), o que corresponde a um recuo de 12,60%. No setor atacadista, o ICMS arrecadado foi de R$ 786,970 milhões, valor 11,88% menor do que no ano anterior, quando atingiu a marca de R$ 893,135 milhões. A comparação entre o comportamento do varejo e do atacado de 2014 e 2015 é realizada no Gráfico 6, o qual apresenta a arrecadação do ICMS do comércio entre esses segmentos, observando que, em ambos os períodos, a proporção foi a mesma, 53% para o varejo e 47% para o atacado. Gráfico 5 – Arrecadação de ICMS do Varejo e Atacado no Pará, 2014-2015

Fonte: CONFAZ, 2016. Elaboração: FAPESPA/ACP/FACIAPA, 2016.

NOTA


BOLETIM DO COMÉRCIO VAREJISTA PARAENSE – 2015 De acordo com o IBGE, os indicadores IVV e IRN são elaborados para acompanhar a evolução conjuntural do Comércio Varejista. A construção desses indicadores é feita a partir da receita nominal, na qual os valores têm preços constantes, e dos indicadores de volume, nos quais os preços são construídos a partir do IPCA - índice Nacional de Preços ao Consumo Ampliado e Índices da Construção Civil – SINAPI. O IVV e o IRN do Comércio Varejista são índices que se originam da receita das atividades no varejo, divulgadas para o Brasil nas 27 unidades da federação. No Pará, os resultados do IVV e do IRN são sintetizados pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) e relacionados com informações relativas ao emprego, à inflação, ao endividamento das famílias e ao ICMS provenientes do comércio, providas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), FAPESPA, FECOMÉRCIO-PA e CONFAZ, além de outras fontes complementares à análise deste boletim.


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