Perfil do Economista do Estado do Pará: Conhecendo o economista de hoje e projetando o do amanhã. Conselho Regional de Economia do Estado do Pará (CORECON-PA) Comissão de Valorização do Profissional de Economia
Capa: Pedro Henrique Revisão e Preparação dos originais: Edirnelis Santos Editoração: GTR - Gráfica Editora
P221p
Pará. Conselho Regional de Economia.
Perfil do economista do Estado do Pará: conhecendo o economista de hoje e projetando o do amanhã / Conselho Regional de Economia do Estado do Pará – (CORECON-PA), Comissão de Valorização do Profissional de Economia. – Belém: GTR, 2011. 36p.: il. ISBN - 978858917131-1 1. Economia – Perfil profissional. 2. Economista – Pará. I. Conselho Regional de Economia do Estado do Pará. II. Comissão de Valorização do Profissional de Economia. III. Título.
CDD.21.ed. – 330.98115
CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA 9ª REGIÃO PRESIDENTE Eduardo José Monteiro da Costa
COMISSÃO DE VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL DO ECONOMISTA
VICE-PRESIDENTE
Paula Frassinetti Gonçalves Campello
José Tertuliano de Almeida Lins Neto
Pablo Damasceno Reis Marcus Vinícius Gomes Holanda
CONSELHEIROS Ana Maria Souza de Azevedo André Guilherme Dillon Reis Antonio Ximenes Barros
Antonio Samir Muribeca Mufarrej Leandro Moraes de Almeida Antonio Amilcar Soave
Augusto Jorge Joy Neves Colares
Edward Reis
Cassiano Figueiredo Ribeiro Giselle Arouck Lourenço Tavares João Olinto Tourinho de Mello e Silva João Tertuliano de Almeida Lins Neto Lílian Rose Bitar Tandaya Bendahan Luis Carlos Carneiro Pinto Marcus Vinicius Gomes Holanda Omir de Araújo Silva Patricia Maslova dos Santos Moreira Godoy Paula Frassinetti Gonçalves Campello Sérgio Roberto Bacury de Lira Teobaldo Contente Bendelak
Endereço: Rua Cônego Jerônimo Pimentel nº 918- Umarizal – Belém – Pará – Brasil CEP: 66.055-000 –Telefax: (91) 32231988/32226917 www.coreconpa.org.br
SERVIDORES DO CORECON-PA GERÊNCIA EXECUTIVA – Marco Antônio B. da Costa Contatos: (91) 3223-1988 adm@coreconpara.org.br ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO – Andressa Ferreira Contatos: (91) 3222-6917 adm@coreconpara.org.br ASSESSORIA TÉCNICA – Rosângela Santos Contatos: (91) 3242-0207 astec@coreconpara.org.br SETOR DE FISCALIZAÇÃO – Edmilson Oeiras Contatos: (91) 3242-0207 fiscalizacao@coreconpara.org.br SETOR DE REGISTROS – Carla Romneiro Contatos: (91) 3242-0207 registros@coreconpara.org.br SETOR DE FINANÇAS – Goretti Freire Contatos: (91) 3223-1988 financeiro@coreconpara.org.br PROCURADORA JURÍDICA – Tatiane Vianna Contatos: (91) 3223-1988 jurídico@coreconpara.org.br
Prefácio do Perfil do Economista do Estado do Pará O economista é o profissional do planejamento por excelência. Entretanto, qualquer planejamento que necessite ser feito, seja no âmbito público, privado ou até mesmo profissional, requer um bom diagnóstico. Quando assumi a presidência do CORECON-PA nos primeiros dias do ano de 2010 o quadro que se apresentava era demasiadamente preocupante e exigia um esforço grande na retomada do prestígio do Conselho ante a categoria e ante a sociedade paraense. Passos concretos haviam sido dados por diversas gestões anteriores. Para citar apenas dois que eu considero dos mais importantes, no ano de 2005, na gestão do Presidente Omar Corrêa Mourão Filho, foi adquirida uma nova propriedade. E no ano de 2009, na gestão do Presidente Sérgio Roberto Bacury de Lira, foi entregue para a categoria uma nova sede. Se até então o CORECON-PA tinha as suas atividades limitadas por falta de estrutura, esta não poderia mais ser desculpas para a gestão que se iniciava no ano de 2010. Tive a honra de ter sido o primeiro presidente eleito na nova sede e o nome da chapa que se lançou naquele momento era emblemático: “Nova Sede, Novas Conquistas!”. Nome sugerido pelo economista João Tertuliano Lins Neto em um de nossos calorosos debates acerca dos rumos futuros que a nova gestão do CORECON-PA deveria tomar. Com o objetivo de enfrentar os desafios que se colocavam foi proposta e aceita uma mudança na filosofia de gestão do CORECON-PA, que passou a ser participativa e descentralizada, buscando o envolvimento e prestígio de todo e qualquer economista que quisesse colaborar. Foi dentro desta filosofia de trabalho que no dia 23 de janeiro de 2010, sábado, foi realizada uma oficina de planejamento de ações com mais de 50 economistas presentes que elegeu pontos prioritários que deveriam ser enfrentados pela nova gestão. Dentre estes pontos merecem destaque: realização de ações concretas em defesa do mercado de trabalho; valorização do registro profissional; promoção de maior interação com estudantes e recém formados; promoção de ações para melhoria nos estágios; realização de ações com o objetivo de aumentar o número de profissionais registrados; estreitamento de relações e busca de parcerias com outros órgãos de classe; posicionar a categoria quanto a temas importantes e polêmicos que afetem a sociedade paraense; realização de palestras, seminários e mesas redondas; ampliação da Semana do Economista; realização de cursos para aumentar a qualificação e empregabilidade dos economistas; e, melhoria do canal de comunicação do Conselho para a com a categoria. Ademais, implementamos no CORECON-PA a filosofia do serviço ao economista. Estávamos lá não para usufruir do CORECON-PA, mas para servir a categoria.
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Este planejamento foi em grande parte executado com base na intuição dos participantes na medida em que não havia um diagnóstico do perfil do economista paraense que pudesse servir de referência para o delineamento das ações. Após identificar esta lacuna a Comissão de Valorização Profissional liderou com grande brilhantismo este estudo inédito que consumiu mais de seis meses de trabalho árduo. Reitero, graças à abnegação dos membros da Comissão de Valorização Profissional, entregamos a categoria dos economistas paraenses o inédito Perfil do Economista do Estado do Pará que – ao lado de outras publicações e ações, como o livro O Economista e a Sociedade, a Cartilha de Educação Financeira e a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do CORECON-PA – irá efetivamente contribuir para a valorização da profissão do economista e para o fortalecimento de nossa principal instituição, o Conselho Regional de Economia do Estado do Pará. Finalmente, o nosso principal objetivo com este estudo é contribuir para que os pré-vestibulandos, os estudantes de economia e os economistas do estado do Pará, conheçam um pouco mais do exercício desta nobre profissão em solos paraenses, e para que a partir das reflexões advindas deste trabalho os economistas e futuros economistas repensem a sua trajetória profissional e o CORECON-PA planeje melhor as suas ações, atendendo sempre com cada vez mais eficiência as necessidades de nosso público prioritário, afinal de contas, estamos aqui, como dito anteriormente, em um ato de serviço público. Uma boa leitura para todos! Amplexos,
Eduardo José Monteiro da Costa Presidente do CORECON-PA
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Apresentação O profissional de economia é conhecido como o profissional das riquezas. No contexto do século XXI e na realidade amazônica tal profissional deve agregar ainda mais a nova fronteira que desafia a profissão: a fronteira do bem-estar social com o viés da sustentabilidade ambiental, econômica, social e cultural. Indaga-se: esta nova fronteira encontra no profissional atuante a qualidade que o mercado espera? Quais os atributos pessoais e as áreas de conhecimento técnico-científico que o economista, envolto no rol dos cientistas sociais, precisa possuir para dar resposta a estas novas demandas sociais? Este perfil representa o esforço de um grupo de profissionais inserido no mercado local, com experiência no setor público, privado e terceiro setor, de apresentar com alguns resultados iniciais provenientes da aplicação de um questionário que almeja, de forma constante, mostrar que o economista que atua neste estado de tão grande potencial (extensa área geográfica, diferentes economias regionais, vasta riqueza em recursos naturais) em termos de desenvolvimento de sua economia, ainda não venceu a barreira nacional de agregador de pouco mais de 2% na geração da riqueza nacional, e que encontra, também, como uma de suas dificuldades, os entraves profissionais que o impossibilitam de ser elemento decisivo na função de desenvolver economicamente este Estado. Nosso desafio inicia-se em descobrir quem é o economista do estado: perfil social, áreas de atuação profissional e, principalmente, seus anseios e pensamentos como agente modificador ou não, da realidade da economia local, regional, nacional e internacional. Praticamente, todos os membros da comissão, diariamente, planejam, equilibram, coordenam, mensuram os dispêndios de milhares de reais entre orçamento e financeiro, para custear as políticas públicas do estado do Pará, e em nenhum momento nos sentimos tolhidos de desenvolver uma pesquisa, quase como estudantes, pois temos a concepção do profissional que só dirá não para um novo desafio se, de fato, este novo desafio não surtir efeitos significativos para a sociedade, e neste trabalho, já bem informamos a que viemos: queremos fortalecer a classe dos economistas, não vamos nos ater apenas a questão utilitarista da profissão, que é trabalhar por renda. O compromisso é nosso. Somente vamos superá-lo com esforço coletivo. Boa leitura! Comissão de Valorização Profissional
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Sumário
Introdução ............................................................................................11 Justificativa ............................................................................................12 Metodologia ............................................................................................13 Pontos Positivos .....................................................................................14 Pontos Negativos ....................................................................................15 Resultados Obtidos .................................................................................16 Conclusão..............................................................................................28 Referências ............................................................................................29 Anexo - Formulário Aplicado ..............................................................31 Sobre os Autores .....................................................................................33
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Introdução O desafio de descobrir quem é o profissional de economia do estado do Pará teve como início uma provocação do presidente do Conselho em 2010, Dr. Eduardo Costa, sobre quem teria a vontade de pesquisar o assunto e auxiliar, diretamente, o Conselho a descobrir quem nós somos. Em uma exposição sobre o tema, se há crise na profissão do economista, a quase totalidade dos 7 atuais membros da comissão mostraram-se dispostos a conceder tempo, compromisso e espírito voluntário, em prol de um interesse coletivo: desenvolver uma pesquisa que mostrasse a atual situação da classe dos profissionais da 9ª região. Tivemos como ferramenta de pesquisa um questionário que a permite, entre outras indicações, traçar o perfil do profissional atuante, seja no setor público, privado ou terceiro setor; identificar qual a faixa atual de remuneração; se está em aperfeiçoamento constante; se quer mudar de profissão; se está em disfunção (situação comum no serviço público estadual) e, se atua no terceiro setor. Tais pontos de indagação compuseram as 20 questões aplicadas no primeiro questionário enviado para os endereços eletrônicos (e-mail’s) disponíveis na base de dados do Conselho Regional de Economia do Estado do Pará. As perguntas deste primeiro questionário foram elaboradas única e exclusivamente pela comissão, arguindo entre os próprios membros, o que seria de relevante, inicialmente, conhecer sobre quem é o economista atuante neste Estado. Esta comissão sempre conheceu o ônus e o bônus de ser pioneira neste tipo de pesquisa, mas, nunca foi pessimista, ao contrário, empenhou-se em contribuir, por entender ser este seu papel como parte de uma classe profissional: trabalhar pela união da categoria. Se os resultados apresentados, inicialmente, parecerem incoerentes, convocamos os mais de 2.100 (dois mil e cem) associados para nos auxiliarem na realização de feedback às perguntas do questionário já aplicado, e a confecção conjunta dos futuros questionários, melhor elaborados. Recolhemos, inclusive, sugestões dos pesquisados, para que, ao longo do tempo, este Conselho de Economia esteja sempre subsidiado com informações sobre a classe, a qual deve zelar por seus interesses de forma constante. Este é o objetivo do trabalho: a produção de informação para subsidiar as estratégias de valorização dos Profissionais de Economia do Estado do Pará.
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Justificativa Longe de ter fundamentação parecida com uma história de domínio público, advinda da mitologia grega sobre Narciso, que era “um belo rapaz que todos os dias contemplava seu rosto num lago. Era tão fascinado por si mesmo que, certa manhã, quando procurava admirar-se mais de perto, caiu na água e terminou morrendo afogado. No lugar onde caiu, nasceu uma flor, que passamos a chamar de narciso” (texto adaptado de Oscar Wilde). Jamais os profissionais devem afogar-se em seus encantos, no caso, os conhecimentos adquiridos pela atuação, pelas informações produzidas, pelo resultado obtido com o labor diário. Pelas qualidades atribuídas ao profissional que durante a sua formação acadêmica aprende a ter uma visão generalista e como planejador de uma realidade atual para uma futura desejada. Esta pesquisa tem o objetivo de identificar o profissional já inserido no mercado, compreender seus entraves, suas perspectivas dentro de novos desafios profissionais. Ela justifica-se, também, pelo aproveitamento das informações enquanto direcionadores do planejamento de carreira individual, uma vez que a identificação constante dos mercados de atuação é sempre facilitada pelo percurso do “caminho das pedras” aos profissionais que ainda ingressarão no mercado. Por fim, na hipótese de que o economista é o profissional das riquezas e do bem-estar social ser verdadeira, e a simples conclusão de que a profissão está abalada no mercado local, ou a economia estará fadada a exaustão deste importante recurso humano, impulsionador da economia regional, ou a demanda de mercado será suprida pela migração de outros profissionais de outros estados brasileiros, estas poderão ser algumas tristes constatações desta comissão. Vamos monitorar para saber se estas são as verdades da atuação profissional na nossa região.
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Metodologia A pesquisa foi realizada por sete economistas diretamente responsáveis pela elaboração de um plano de trabalho para dar andamento a execução da elaboração, aplicação, monitoramento e apresentação dos resultados. A equipe composta por economistas auxiliados de dois estatísticos elaborou as perguntas estabelecendo um máximo de vinte questões, mescladas entre objetivas e subjetivas. Após a preparação do questionário, em formato de documento do Microsoft Word 2007, o mesmo arquivo foi enviado pela assessoria de comunicação do Conselho de Economia aos 1.108 economistas associados ao Conselho que possuem e-mail pessoal e, regularmente, recebem informativos do Conselho. As respostas foram tabuladas e inicialmente expostas em um documento do aplicativo Powerpoint 2007 da Microsoft, para apresentação inicial na Semana do Economista 2010. Neste ponto é fundamental destacar que o uso da estrutura do Conselho de Economia, como equipe técnica, assessoria jurídica, de comunicação e a secretaria executiva do conselho, organizando documentos, espaço físico para realização das reuniões da comissão, recebendo formulários, imprimindo, e outras atividades mais, foram necessárias e fundamentais para a concretização da consolidação das informações a seguir. A margem de erro da pesquisa ainda está muito elevada (12%), considerandose o universo aplicado e o retorno dos questionários, a comissão destaca a importância das respostas completas, com atenção e presteza para uma futura aplicação e demonstração de resultados que é de interesse coletivo. A meta para a segunda aplicação que vai de agosto de 2010 até dezembro do mesmo ano é, no mínimo, 286 questionários completamente respondidos, para as respostas terem uma margem de erro bem menor (5%).
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Pontos Positivos Durante a elaboração e execução do projeto do “Perfil do Economista do Estado do Pará”, o grupo de profissionais observou como pontos positivos da pesquisa os seguintes itens: a pesquisa permite conhecer quem é o profissional de economia de uma forma mais global (somatória dos resultados que mais se repetiram nos questionários) A pesquisa auxilia os atuais profissionais a traçarem seu planejamento de carreira seja no setor público, privado ou terceiro setor. O estudo fomenta o compartilhamento de experiências profissionais ao relacionar as atividades profissionais que os economistas da região já desenvolveram, e através do contato intermediado pelo Conselho Regional de Economia da 9ª região, será possível a troca de experiências entre os profissionais da área. As vinte questões formuladas também permitem conhecer melhor o mercado de trabalho, e auxilia diretamente o mercado de cursos de capacitação voltados a desenvolver as atividades profissionais dos Economistas. As perguntas sobre rendimentos, interesse dos profissionais pela área e sua vontade contínua pelo aperfeiçoamento profissional ajudam a desmistificar alguns pontos sobre a “falência” da profissão no mercado local. E por fim, a pesquisa de uma forma geral, permite conhecer melhor os novos horizontes da atuação profissional, além de marcar a história do Conselho de Economia do Pará pelo pioneirismo na promoção de estudos neste sentido, que devem ser utilizados para fomentar a ação estratégica dos Conselhos de Economia.
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Pontos Negativos Como é comum na elaboração e execução de projetos de pesquisa, algumas das vinte perguntas foram mal elaboradas ou mal compreendidas entre os economistas pesquisados. Certamente, a aplicação de um pré-questionário ou questionário piloto teria sido o ideal. Porém, como apenas identificamos dificuldades em duas questões, que se referiam a disfunção sobre a forma de atuação profissional e a questão referente há quantos anos atua na profissão, esta última que quase não foi respondida, causou certo prejuízo à apuração desta questão. Outro ponto negativo foi o baixo retorno de formulários da pesquisa, o que ensejou nova estratégia do grupo na sua reaplicação até o mês de dezembro de 2010, para atingir, no mínimo, 286 questionários completamente preenchidos para reduzir a margem de erro para 5%, tornando a pesquisa mais representativa. Estes resultados finais são provenientes da sua reaplicação e só foram considerados os resultados mais significativos para compor a leitura do que é o “Perfil do Economista do Estado do Pará”, constante no final do trabalho. O número reduzido de cadastramento de e-mails pelo Conselho de Economia, seja pela não disponibilização do mesmo pelo profissional nos momentos que o Conselho convoca seus associados (eleição anual, minicursos, palestras, e eventos em geral), bem como pela dificuldade ainda enfrentada por certos profissionais de acesso a serviços de e-mails, motivados por não operarem esta tecnologia de comunicação. A equipe técnica muito reduzida também foi outro fator que criou certas dificuldades operacionais, porém este ponto foi vencido pela compreensão da importância do trabalho voluntário pelo grupo de profissionais. Outro entrave relacionado ao trabalho, o próprio pioneirismo em seu desenvolvimento em pleno ano de 2010, após 60 anos de funcionamento do Conselho de Economia da 9ª região, foi relacionado como o descaso por providências que possibilitassem o conhecimento de informações referentes à atuação do profissional de Economia, nunca é demais lembrar que o Conselho existe para este fim: desenvolver estratégias de valorização profissional.
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Resultados Obtidos Questão 1 – Idade. A idade média ficou entre 30 a 49 anos.
Fonte: Perfil do Economista 2010
Questão 2 – Sexo. Verifica-se que prevalece, ainda, o sexo masculino.
Fonte: Perfil do Economista 2010
Questão 3 – Raça. No concernente à raça, percebemos que a grande maioria é parda.
Fonte: Perfil do Economista 2010
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Questão 4 – Qual foi o ano de formação. Pela pesquisa realizada é detectado que dos economistas hoje em atividade no mercado, a maioria formou-se entre 2001 e 2010.
Fonte: Perfil do Economista 2010
Questão 5 – Qual a Instituição de formação. Dentre as instituições de ensino superior no Pará, temos a Universidade Federal do Pará como maior formadora de Bacharéis em Ciências Econômicas.
Fonte: Perfil do Economista 201
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Questão 6 – Está trabalhando na Profissão. Economistas no exercício da profissão, temos 75%.
Fonte: Perfil do Economista 2010
Caso negativo, pretende voltar a exercê-la. Dos Economistas afastados da profissão 42% pretendem voltar ao mercado na área e 53% disseram que não.
Questão 7 – Há quantos anos atuam na profissão. Verificou-se que 43% dos Economistas atuam de 1 a 10 anos na profissão
Fonte: Perfil do Economista 2010
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Questão 8 – Pretende continuar sua capacitação na área. Dos entrevistados 75% responderam que pretendem continuar sua capacitação na área.
Fonte: Perfil do Economista 2010
Caso positivo, em qual nível. Dos que responderam positivamente, 31% pretendem fazer especialização; 31% mestrado; 28% doutorado e 10% Pós Doutorado.
Fonte: Perfil do Economista 2010
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Questão 9 – Você tem outro curso superior. 85% dos entrevistados informaram que não têm outro curso superior.
Fonte: Perfil do Economista 2010
Se positivo, em qual graduação. Existem profissionais, no percentual de 43%, que querem cursar Administração e 75% dos entrevistados que pensam em graduar-se em outras áreas.
Fonte: Perfil do Economista 2010
Questão 10 – Você faz outro curso superior. 88% responderam que não. Apenas 7% estão fazendo nova graduação e 5% não responderam.
Fonte: Perfil do Economista 2010
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Caso positivo, qual é o curso. De 100% dos entrevistados que fazem outro curso, o mais destacado foi direito e contabilidade.
Fonte: Perfil do Economista 2010
Questão 11- Você gostaria de fazer outro curso superior. 55% dos entrevistados responderam que não. 5% não responderam e 40% responderam que sim.
Fonte: Perfil do Economista 2010
Caso positivo, qual seria o curso superior Dos entrevistados, 52% escolheram Direito como opção. 32% Contábeis. 4% Administração e 12% outros cursos.
Fonte: Perfil do Economista 2010
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Questão 12 – Qual a sua atual faixa de renda. Nas respostas coletadas sobre a faixa salarial, ocorreu uma grande dispersão pelas respostas, porém verifica-se que predomina, pela soma de grupos, os economistas com faixa de renda entre R$ 2.001 a R$ 7.000.
Fonte: Perfil do Economista 2010
Questão 13 – Você desenvolve atividade em qual setor. 71% dos Economistas Paraenses atuam no Setor Público. 21% no Setor Privado. 6% em empresas de Economia Mista e 1% no Terceiro Setor
Fonte: Perfil do Economista 2010
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Questão 14 - Você atualmente está em disfunção em sua atividade profissional. 67% dos Economistas entrevistados responderam que não estão em disfunção; 28% que sim e 5% não responderam.
Fonte: Perfil do Economista 2010
Questão 15 - Você tem interesse em continuar na área de economia. 90% dos entrevistados responderam que têm interesse em continuar exercendo a profissão e somente 10% responderam não.
Fonte: Perfil do Economista 2010
Questão 16 – Você tem interesse em atuar na área de magistério? Dos entrevistados 58% responderam que sim e 42% que não.
Fonte: Perfil do Economista 2010
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Questão 17 - Sobre a sua atual área de atuação profissional, resuma suas atribuições e atividades (na função conforme Lei de Regulamentação Profissional). Alimentação do sistema orçamentário; Analise de ambiente econômico; Análise de convênio; Análise de crédito de fomento e comercial; Análise e viabilização de projetos econômicos na área industrial, comercial; Assessoria nas atividades de ensino, pesquisa e extensão; elaboração de planos de desenvolvimento regional (PDR); Controle da arrecadação dos recursos financeiros; Coordenação, administração e análise da execução orçamentária; Elaboração, análise e acompanhamento de projetos de prefeituras; Gerir programação econômico-financeira; Licenciatura em Economia; Organização de convênio, projetos e lançamento no Sistema de Convênios do Governo Federal; Parecer sobre a demanda orçamentária dos órgãos estaduais; Participação no planejamento estratégico e de curto prazo; Pesquisa de indicadores socioeconômicos; Planejamento e orçamento público; Planejamento, elaboração e avaliação de projetos técnicopedagógicos em economia; Planejamento e gestão de projetos e programa de turismo serviços e de infraestrutura.
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Questão 18 – Já atuou em algum projeto socioambiental. 54% dos Economistas paraenses ainda não atuaram em nenhum projeto sócio-ambiental.
Fonte: Perfil do Economista 2010
Questão 18.1 – Atuação em quais projetos sócio-ambientais. Amazônia recicla; Capacitação de jovens em situação de risco; Na área de floricultura; Comissão de meio ambiente da FAP/Estácio; Educação, agricultura e esporte; Elaboração de projetos econômicos junto ao BASA e SUDAM; Formação de cooperativas de catadores de resíduos sólidos; Impacto nos municípios do baixo amazonas pela hidroelétrica de Tucuruí; Indicadores e pesquisas socioeconômicas; Planos de desenvolvimento sustentáveis do Marajó,Xingu e Tocantins; Proecotur turismo e meio ambiente florescer/PROPAZ projeto para redução de CO2; Projeto Vida; Projetos de assentamento do INCRA; Projetos de turismo de base comunitária;
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Pro manejo trabalho com populações tradicionais (quilombolas, indígenas e mulheres rurais); Turismo como meio de conservação dos recursos naturais e culturais; Zoneamento econômico social da BR 163.
Questão 19 - Você se identifica como um agente de transformação da economia da Amazônia. Analisando projetos econômicos; Como agente econômico propulsor do desenvolvimento regional; Conscientização para uma economia sustentável na Amazônia; Lutando para a valorização do homem e fomentando a exploração ecológica equilibrada; Na análise de cenários para proposições de ações da UFPA para transformar a realidade da educação na Amazônia; Na discussão de economia solidária; Na melhoria da qualidade de vida da população amazônica c/ a construção de novas perspectivas; Na utilização da economia como ferramenta transformadora no desenvolvimento do homem para a sustentabilidade do ambiente em que vive e atua; No planejamento de políticas públicas e planos de desenvolvimento regional; No turismo como meio de promover o crescimento econômico;
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Quest達o 20 - Qual a sua pretens達o salarial como economista. Dos economistas entrevistados 10% n達o responderam, 15% pretendem ganhar R$11.001,00 ou mais; 11% desejam ganhar R$9.001,00 a R$11.000,00;9% optaram por R$ 7.001,00 a R$ 9.000,00;21% escolheram R$ 7.000,00 a R$ 5.001,00; 22% escolheram R$ 3.000 a R$ 5.0000,00;12% escolheram R$ 3.000,00 a R$1.000,00.
Fonte: Perfil do Economista 2010
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Conclusão O mercado paraense, brasileiro, como o da maioria das nações, demanda continuamente e crescentemente profissionais especializados e gabaritados. O espaço para a mão-de-obra pouco qualificada se estreita a cada dia, a consequência é a incorporação avassaladora de tecnologias (Shumpeter) sempre mais modernas e complexas. Mas é uma seleção natural regida pela busca inapelável por produtividade e competitividade sistêmicas. O profissional de Economia está cada vez mais inserido nesse contexto, estando amparado pela sociedade, Conselho de Economia (CORECON-PA) e todos que defendem a valorização, capacitação e condições dignas de trabalho a um profissional que estabelece e faz a diferença em aspectos e dispositivos legais (as funções do Economista). O conhecimento inicial de informações sobre o perfil da categoria proporciona o início de uma discussão sobre o planejamento da carreira, seus entraves, perspectivas, novos mercados e realidades que neste se apresenta. O trabalho árduo das comissões, principalmente a de valorização do profissional de economia, tem seu papel de destaque nesse contexto, podendo ainda trazer novos horizontes a classe dos Economistas. Pelas inúmeras variáveis que o profissional estuda em qualquer que seja sua atividade diária, afinal, o profissional das riquezas, sem sombra de dúvidas, tem esse diferencial: o de enxergar e mensurar estas inúmeras variáveis, o que possibilita uma análise mais próxima da realidade estudada.
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Referências BRASIL. Título VII da Ordem Econômica e Financeira. In: Constituição Federal de 1988. Decreto nº 031.794/1952 – Regulamentação da Profissão do Economista. CARVALHINHO, Dagoberto. O que é um perfil profissional. Revista Formar – Jan. 1995. CERVO, Amado Luís; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica: para uso dos estudantes universitários. 3ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brail, 1983. LEI nº 1.411, de 13 de agosto de 1951 – Lei do Economista. PLANEJAMENTO de Carreiras. Revista SeRHumano – News, Jan 2010.
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Anexo - Formulário Aplicado
COMISSÃO DO “PISO SALARIAL” DO ECONOMISTA PRODUTO I - PERFIL DO ECONOMISTA NO ESTADO DO PARÁ QUESTIONÁRIO A finalidade deste questionário é identificar a atual situação do profissional de economia no Estado do Pará. O objetivo é valorizar a profissão através da definição de um piso salarial para a classe, sendo que o maior número de amostras coletadas certamente implicará em melhores informações de como valorizar a profissão. Não é necessária sua identificação pessoal. Favor enviar para o maior número de profissionais possível. 1. Idade: ___ anos 2. Sexo: _____(M/F) 3. Qual sua raça: ( )Branco ( ) Negro ( ) Pardo. Outra: ______ 4. Ano de formatura: ________ 5. Qual instituição que concluiu a graduação: 6. Está trabalhando na profissão:( )Sim ( )Não.
Caso negativo, pretende exercê-la: ( ) Sim ( )Não
7. Quanto tempo atua na profissão:______________________ 8. Pretende continuar sua capacitação na área (Especialização/Mestrado/ Doutorado/Pós-doutorado): 9. Você tem outro curso superior: ( ) Sim ( )Não. Caso sim, qual: 10. Você faz outro curso superior: ( ) Sim ( )Não. Caso sim, qual:
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11. Gostaria de fazer outro curso de graduação: ( )Sim ( )Não. Qual: ( ) Direito ( ) Administração ( ) Ciências Contábeis ( )
Outros: _____________________________
12. Qual a sua faixa de renda atual: R$ _____________________ 13. Desenvolve a atividade em qual setor: ( )privado ( )terceiro setor ( )público.
Em qual(is) instituição(ões):
14. Você atualmente está em disfunção em sua atividade profissional: ( ) Sim ( ) Não 15. Você tem interesse em continuar na área de economia: ( )Sim ( )Não 16. Tem interesse em atuar na área de magistério: ( )Sim ( )Não 17. Sobre a sua atual área de atuação profissional, resuma suas atribuições e atividades rotineiras: 18. Já atuou em algum projeto ambiental ou social: ( )Sim ( )Não. Qual(is): 19. Você se identifica como um agente de transformação da economia da Amazônia: ( )Sim ( )Não. De que modo: 20. Qual a sua pretensão salarial como economista: R$ ___________________________
Endereço eletrônico para envio do questionário: ascon@coreconpara.org.br
Sobre os Autores Paula Frassinetti Gonçalves Campello Economista formada pelo Centro de Ensinos Superiores do Estado do Pará – CESEP (1984) Especialista em Gestão Pública com ênfase em Auditoria e Controladoria pela Universidade da Amazônia. Atualmente é servidora da Secretaria de Estado de Educação atuando na análise e fiscalização de prestação de contas. Pablo Damasceno Reis Economista formado pela Universidade da Amazônia -UNAMA (2004) Tem MBA em Logística Empresarial pela UNAMA (2006), é Especialista em Auditoria Fiscal e Tributária pelo Instituto de Ensino Superior da Amazônia - IESAN (2010) Tem Mestrado em Gestão de Empresas Pela Universidad Autonoma de Acuncion – UAA (2010), Atualmente é professor da UNIP-PA. Marcus Vinícius Gomes Holanda Economista formado pela Universidade da Amazônia – UNAMA (2004), especialista em Gestão Pública pela Universidade da Amazônia (2006), especialista em Elaboração, Análise e Avaliação de Projetos Sociais (2008), Servidor Público da Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças do Pará, atualmente é coordenador de Planejamento da Defensoria Pública do Estado do Pará. Edward Luiz Alves Reis Economista graduado pela Universidade da Amazônia (2004) e com PósGraduação pela Universidade Federal do Pará (2009). Atuou em várias Instituições Financeiras como executivo e consultor. Atualmente é economista técnico em gestão publica - Secretaria de Estado de Educação (SEDUC). Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Desenvolvimento Regional, Economia doméstica, Previdência Complementar, Seguros Gerais no setor público e privado na elaboração de contratos e convênios.
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Antônio Samir Muribeca Mufarrej Economista graduado pela Universidade Federal do Pará (2008), servidor público pela Defensoria Pública do Estado do Pará. Antônio Amilcar Soave Economista graduado pelo Centro de Ensinos Superiores do Estado do Pará – CESEP (1984). Leandro Moraes de Almeida Economista graduado pela Universidade Federal do Pará (2004), servidor público pela Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças do Pará. Mestre em Economia pela Universidade Federal do Pará em Planejamento e Desenvolvimento Regional
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