Tendências e Prospectiva dos Media

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TENDÊNCIAS E PROSPECTIVA dos MEDIA Inovação, Gestão, Emprego e Mercado Paulo Faustino (Coordenador)


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Ficha técnica Coordenador / Investigador do projecto Paulo Faustino

Assistente de investigação Guilherme Pires

Consultores e informantes privilegiados Alan Albarran, Alfonso Sánchez Tabernero, Francisco Perez-Latre, Aldo Van Weezel, Paul Murschetz, Fernando Cascais, Luísa Ribeiro, Luciano Patrão, Rui Cádima, João Palmeiro, Robert Picard, José Faustino, Pedro Pinto, Alfredo Maia, Afonso Camões, Francisco Pinto Balsemão, Tiago Cortez, Luís Montez, Aguiar Falcão.

Investigadores Carla Martins, Renato Leite, Maria José Sousa, Helena Costa, Paula Cordeiro, Cátia Candeias, Margarida Ponte.

Inquiridores Andreia Santos, Pedro Marques, Ana Sofia Monteiro, João Manso, Pedro Diogo Carreira, Vanda Ferreira, Joana Pinheiro, Ana Marta Carvalho, António Costa, Amável Santos.

Design da capa Nuno Murjal

Design gráfico e paginação Ana Chapado | Telma Leonor Ferreira

Editora MediaXXI / Formalpress - Publicações e Marketing, Lda. Rua Rua D. Egas Moniz, n.º 11, A 2675-341 Odivelas | Lisboa | Tel.: 217 573 459 | Fax: 217 576 316 Praça Marquês de Pombal, n.º 70; 4000-390 Porto Telefone | Fax: 225 029 137

Impressão Publidisa Reservados todos os direitos de autor. Esta publicação não pode ser reproduzida, nem transmitida, no todo ou em parte, por qualquer processo electrónico, mecânico, fotocópia, gravação ou outros, sem prévia autorização escrita da Editora e dos Autores. O conteúdo deste livro é da inteira responsabilidade dos autores, não se responsabilizando o POEFDS nem a Comissão Europeia pelo mesmo.

1ª Edição - Março 2009 Tiragem: 500 Exemplares ISBN: 978-989-8143-00-6 Depósito Legal: 266798/07


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Índice Parte I - Caracterização, transformações e modelo de negócio das empresas de media

27

1 - Introdução, metodologias e caracterização do sector

29

1.1 - Introdução

31

1.1.1 - Enquadramento geral: objecto e objectivos e contexto de mercado

31

1.1.2 - Contexto geral da indústria de media e principais questões de investigação

35

1.2 - Revisão de literatura e enquadramento científico da investigação

38

1.3 - Diagnóstico de forças e impactos gerais na indústria e empresas de media

43

1.4 - Princípios e modelos de prospectiva e cenários

50

1.4.1 - Princípios e principais conceitos da análise prospectiva

50

1.4.2 - Modelos de análise prospectiva e desenvolvimento de cenários

55

1.5 - Técnicas e metodologias de investigação

59

1.5.1 - Investigação empírica e públicos–alvo inquiridos

59

1.5.2 - Principais fases e modelo global da investigação

62

1.6 - Estrutura e mercado da comunicação

65

a) Imprensa

65

b) Rádio

66

c) Televisão

67

1.6.1 - Caracterização dos grupos de media

70

a) Cofina Media

70

b) Controlinveste

71

c) Impresa

72

d) Media Capital

75

e) Grupo Renascença

78

f ) Grupo RTP

79

1.7 - Situação económica e financeira das empresas

81

1.7.1 - Cofina Media

82

1.7.2 – Controlinveste

83

1.7.3 – Impresa

84

1.7.4 - Media Capital

85

1.7.5 - Grupo Renascença

86

1.7.6 - Grupo RTP

87

1.7.7 - Evolução dos segmentos

90

1.8 - Indicadores e estatísticas do mercado dos media

91

1.9 - Estatísticas europeias e internacionais

104

1.10 – Síntese conclusiva

119 7


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2 - Impactos das TIC nos media

121

2.1 - Principais inovações e transformações

123

2.1.1 - Uma indústria em mutação

128

2.1.2 - Convergência de funções e de plataformas

137

2.1.3 - Novos desafios para a produção noticiosa

139

2.2 - Impactos nos perfis profissionais

143

2.2.1 - Nasce o jornalista multimédia

148

2.2.2 - Novas competências num ambiente interactivo

152

2.3 - Modelos de negócio e cadeia de valor

158

2.3.1 – Enquadramento

158

2.3.2 - Na imprensa

162

2.3.2.1 - Conceitos e evolução dos modelos de negócio nos media

162

2.3.2.2 - Fontes de receita

171

2.3.2.3 - Dinâmicas de mercado e impactos das TIC nos modelos de negócio

172

2.3.3 - Nos meios audiovisuais

176

2.3.3.1 - Características dos produtos audiovisuais

176

2.3.3.2 - O ‘mercado dual’ e as fontes de receita

177

2.3.3.3 - Custos e estrutura

181

2.3.3.4 - Cadeia de valor para o sector da televisão

182

2.3.3.5 - Cadeia de valor para o sector da rádio

186

2.3.3.6 - Cadeia de valor para o jornalismo online

191

2.4 - Síntese conclusiva

196

Parte II - Tecnologias, mercado de trabalho e emprego

199

3 - Mercado de trabalho

201

3.1 - Estatísticas do emprego

203

3.1.1 - Metodologia

203

3.1.2 - Análise geral

204

3.1.3 - O emprego nas rádios

207

3.1.3.1 - Metodologia

207

3.1.3.2 - Análise dos dados

209

a) Emprego nas rádios nacionais, regionais e locais

209

b) Distribuição do emprego por género

212

c) Distribuição do emprego por distritos

214

d) Grupos de media mais empregadores

217

e) Profissionalização e acumulação de funções

220

3.1.4 – O emprego na imprensa nacional

222

3.1.4.1 – Metodologia

222

3.1.4.2 - Análise global

223 8


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3.1.4.3 - Casos específicos

229

a) Revistas de televisão

229

b) Revistas de sociedade

230

c) Revistas femininas

231

d) Revistas de decoração

232

e) Revistas masculinas

233

f ) Jornais diários

234

g) Publicações da área da economia

236

h) Publicações semanais de informação generalista i) Revistas para adolescentes e de informática

240

j) Publicações ligadas ao sector automóvel e motorizado

242

k) Revistas de viagens

244

3.1.4.4 - Os grandes grupos de comunicação

244

3.1.5 – O emprego na imprensa regional

247

3.1.5.1 – Metodologia

247

3.1.5.2 - Análise geral

247

3.1.5.3 – Distribuição de emprego por género

250

3.1.5.4 – Distribuição de emprego por região

251

a) Região Norte

252

b) Região Centro

252

c) Região Sul

253

d) Regiões Autónomas

254

3.1.6 – O emprego nos media online

255

3.1.6.1 – Televisões online

255

a) Metodologia

255

b) Análise geral

256

c) Cargos e géneros nas televisões online

257

3.1.6.2 – Imprensa online

258

a) Metodologia

258

b) O emprego na imprensa online por cargo

258

c) Distribuição do emprego relativamente ao género

260

3.1.7 – Síntese conclusiva

262

3.2 – Gestão do capital humano e mercado de trabalho nos media

263

3.2.1 - Práticas e importância de gestão de recursos humanos nas empresas de media

264

3.2.1.1 – Processos de gestão de RH

265

a) Contratação

265

b) Treino, orientação e formação

266

c) Compensação

269

d) Relações laborais

270

e) Trabalho de equipa

271

9


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f ) Término de trabalho

272

3.2.1.2- Cooperação entra a administração e a redacção

272

3.2.1.3– Gestão do conhecimento nos media

273

a) Implementação de sistemas de gestão de conhecimento

275

b) Impacto das TIC na gestão do conhecimento

278

c) Estratégias para simplificar a transferência de conhecimentos

280

3.2.2 - Competências-chave na gestão dos media e produção de informação

281

3.2.2.1 – Liderança nas empresas de media

282

3.2.2.2 – Motivação e satisfação no trabalho

284

3.2.2.3 – Comunicação interna

287

3.2.2.4 - Competências conceptuais ou de resolução de problemas

288

a) Novas tecnologias de informação e comunicação

288

b) Estabilidade e harmonização na cultura e ambiente organizacionais

289

3.2.3 – Relações laborais na indústria dos media

289

3.2.3.1 - Contratos de trabalho nos media

290

3.2.3.2 - A flexibilização como modelo de trabalho emergente

292

a) Colaboradores

293

b) Freelencer na indústra dos media

293

3.2.3.3 - Concentração dos media e impactos no mercado de trabalho

301

a) Perspectiva liberal

302

b) Perspectiva conservadora

304

c) Perspectiva moderada

306

3.2.4 – Inovação e empreendedorismo nas empresas de media

308

3.2.4.1 - Novas tecnologias de comunicação e informação

313

3.2.4.2 - Papel da gestão e dos recursos humanos na inovação

317

3.2.4.3 - Articulação entre as administrações e direcção editorial

318

3.2.5 – Futuro no mercado de trabalho nos media

319

3.2.5.1 - Novas tecnologias de comunicação e informação

319

3.2.5.2 - Trabalhadores séniores

320

3.2.5.3 – Media e género

320

3.2.5.4 – Minorias étnicas e raciais

321

3.2.5.5 - Necessidade de desenvolvimento dos media regionais e locais

322

3.2.6 – Síntese conclusiva

323

3.3 – As mulheres no mercado de trabalho

325

3.3.1 – Introdução

325

3.3.2 - Breve contextualização histórica

328

3.3.3 - Representação, identidade e poder

329

3.3.4 - Reconfiguração sócio-profissional das empresas de media

330

3.3.5 - Precariedade e menor representatividade no topo do hierarquia

334

3.3.6 - Explicar as assimetrias: discussão

340

10 Media XXI


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3.3.7 – Estudo de caso – Portugal e a distribuição do género por cargo nas organizações de media 341 3.3.8 - Dinâmicas de género e interacções entre homens e mulheres nas organizações de media

345

3.3.9 - A influência de género nos media: discussão

348

3.3.10 - A redacção vista por dentro: estudo de caso

352

3.3.11 - Síntese conclusiva

355

4 – Formação e Ensino

357

4.1 – Oferta de formação na área da comunicação

359

4.1.1 - Declaração de Bolonha: A ‘união’ faz a força

361

4.1.2 – Estatísticas e análise da oferta

363

4.1.2.1 – Licenciatura

363

4.1.2.2 – Pós-graduações

367

4.1.2.3 – Outros

369

4.2 – Necessidades de formação

370

4.2.1 – Organização e gestão

372

4.2.1.1 – Formação nos quadros superiores/gestão

372

4.2.2 – Redacção e criação

379

4.2.2.1 - Novas competências exigidas aos quadros intermédios

381

4.2.2.2 – Impacto das novas tecnologias na formação

382

4.3 – Síntese conclusiva

387

Parte III – Tendências e análise empírica da indústria

391

5 – Tendências e perspectivas

393

5.1 - O sector da rádio

395

5.1.1 - Caracterização do sector

395

5.1.2 - Audiências e investimento publicitário

396

5.1.3 - Rádio e tecnologia

399

5.1.4 - Perspectivas futuras

404

5.2 - O sector da televisão

406

5.2.1 - O retorno à DVB-T/TDT

407

5.2.2 - Web TV’s

410

5.2.3 - TV Móvel

413

5.3 - O sector da imprensa

417

5.3.1 - Caracterização geral do mercado da imprensa

417

5.3.1.1 - Principais pressões de mercado e factores de competitividade

417

5.3.1.2 - O desenvolvimento da imprensa gratuita: ameaça ou oportunidade?

419

5.3.2 - Principais mudanças e desenvolvimentos na imprensa

423

5.3.2.1 - As tecnologias como força motriz do reposicionamento da imprensa

423

5.3.2.2 - Inovações na gestão empresarial e no modelo de negócio

425

11


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5.3.3 - Principais tendências para um ensaio prospectivo da imprensa

426

5.3.3.1 - A informação como bem escasso e (re)valorização do capital humano

426

5.3.3.2 - A imprensa no contexto do negócio do mercado da informação

429

5.4 - Síntese conclusiva

435

6 - Trabalho de Campo

439

6.1 - Metodologia e objectivos

441

6.1.1 - Entrevistas

441

6.1.1.1 - Media de âmbito nacional

441

6.1.1.2 - Media de âmbito regional

442

6.1.1.3 - Interlocutores privilegiados

443

6.1.1.4 - Docentes nacionais

443

6.1.1.5 – Docentes internacionais

445

6.1.2 – Inquéritos

447

6.1.2.1 – Media nacionais

447

6.1.2.2 – Sobre a concentração dos media

449

6.1.2.3 – Sobre o futuro da indústria

450

6.1.2.4 – Consumidores

451

6.2 – Apresentação e análise dos resultados

452

6.2.1 – Entrevistas a media de âmbito nacional

452

6.2.1.1 – Gestores

452

6.2.1.1.1 - Caracterização das empresas

452

6.2.1.1.2 - Factores de sucesso

455

a) Factores de crescimento

455

b) Estratégias empresariais

456

6.2.1.1.3 – Desenvolvimento tecnológico

457

6.2.1.1.4 – Formação

458

a) Rádio

458

b) Imprensa

459

c) Televisão

461

6.2.1.1.5 – Competências críticas para o desenvolvimento do sector

462

6.2.1.1.6 – Factores de desenvolvimento do sector

464

6.2.1.2 – Administrações

465

a) Oferta, qualidade e receptividade aos produtos dos sectores

465

b) Fontes de financiamento

466

c) Percepção dos trabalhadores em relação ao seu trabalho

466

d) Tipos de contrato de trabalho predominantes

467

e) O papel das mulheres na indústria

467

f ) Principais ameaças e oportunidades ao negócio

467

g) Impacto das novas tecnologias nos meios de comunicação

468

12


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h) Políticas públicas para aumentar a competitividade

468

i) Movimentos de concentração

469

j) Importância dos meios de comunicação regionais e locais

469

k) Oferta de formação para a actividade

469

6.2.1.3 – Quadros

470

a) Carreira profissional na empresa

470

b) A empresa – caracterização e obstáculos ao crescimento

470

c) Formação

471

d) Competências críticas para o desenvolvimento profissional

472

6.2.2 - Entrevistas a media de âmbito regional e local

473

6.2.2.1 - Lisboa/Sul

474

a) Fontes de financiamento

474

b) Ameaças e oportunidades

476

c) Pontos fortes e fracos das empresas

477

d) O papel das mulheres na comunicação social

478

e) O vínculo entre os profissionais e as empresas de media no contexto regional

479

f ) Internet

480

g) Movimentos de concentração e importância dos media regionais e locais

480

h) Formação

482

i) Condicionalismos: diferentes formatos, contextos e posturas

485

6.2.2.2 – Porto/Norte

486

a) Análise geral

486

b) Oferta e qualidade dos media

487

c) Fontes de financiamento

488

d) Objectivos e estratégias

488

e) Ameaças e oportunidades

488

f ) Movimentos de concentração

489

3g) As instituições públicas e o seu relacionamento com a comunicação social

489

h) Papel das novas tecnologias

490

i) Tipos de contratos no sector

490

j) A formação na comunicação social

490

k) Condições de atracção de profissionais e o papel das mulheres nos media

491

l) Departamentos e competências

491

m) Futuro dos media regionais

492

n) Reflexões dos jornalistas

492

6.2.2.3 – Leiria/Centro

495

a) Oferta e qualidade dos media

496

b) Fontes de financiamento

497

c) Trabalho no sector

497

13


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d) Ameaças e oportunidades para os media regionais

498

e) Novas tecnologias da informação e comunicação

498

f ) Políticas públicas para o sector

499

g) Movimentos de concentração nos media portugueses

499

h) Importância dos media regionais e locais

500

i) Reflexões dos jornalistas

500

6.2.2.4 – Análise conjunta

504

a) Introdução

504

b) Relação entre a oferta e a procura no contexto regional

504

c) Regionalismo versus Globalização

507

d) Tecnologia

508

e) Formação em Portugal

511

f ) Gestão: estratégias de negócio

513

6.2.3 – Entrevistas a interlocutores privilegiados

514

6.2.3.1 – O sector dos media

515

a) Breve caracterização do sector dos media

515

b) Media tradicionais

517

c) New media

520

6.2.3.2 – Perspectivas económicas

523

a) Situação económica

523

b) Fontes de financiamento

524

6.2.3.3 – Mercado de trabalho

525

a) Relações de trabalho

525

b) Papel das mulheres na indústria dos media

527

6.2.3.4 - Impacto do desenvolvimento tecnológico nas competências

528

a) Impacto nos perfis profissionais e nas competências

528

b) Carta de competências

530

6.2.3.5 - Formação e ensino

532

a) Necessidades de formação

532

6.2.3.6 - Pistas para o desenvolvimento do sector

534

6.2.4 - Entrevistas a docentes nacionais

535

6.2.4.1 - Caracterização social e económica do sector dos media

535

6.2.4.2 - Mudanças no sector dos media a curto e médio prazo

535

6.2.4.3 - Perspectivas de crescimento

536

6.2.4.4 - Impacto das novas tecnologias

537

6.2.4.5 - Rentabilização dos conteúdos mediáticos

538

6.2.4.6 - Pontos fortes e fracos do sector dos media

538

6.2.4.7 - Formação: académica, técnica e profissional

539

6.2.4.8 - Gestão empresarial e editorial dos media

540

6.2.4.9 - Mercado de trabalho

540 14


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6.2.4.10 - Ameaças e oportunidades para o sector

541

6.2.4.11 - Competitividade do sector

542

6.2.4.12 - Cooperação entre o público e o privado

542

6.2.4.13 - Concentração da propriedade

542

6.2.4.14 - Papel das mulheres

543

6.2.4.15 – Carta de competências para o sector

543

6.2.4.16 – Síntese conclusiva

545

6.2.5 - Entrevistas a docentes internacionais

546

6.2.5.1 - Caracterização social e económica da indústria dos media

546

6.2.5.2 - Mudanças no sector dos media no futuro próximo

547

6.2.5.3 - Meio que crescerá mais nos próximos anos

547

6.2.5.4 - Impacto das novas tecnologias na indústria dos media

548

6.2.5.5 - Formação: académica, técnica e profissional

548

6.2.5.6 - Avaliação da gestão empresarial e editorial dos media

549

6.2.5.7 - Caracterização do mercado laboral da indústria dos media

550

6.2.5.8 - Principais ameaças e oportunidades das empresas de media

550

6.2.5.9 – Cooperação entre instituições de media públicas e privadas

551

6.2.5.10 - Vantagens e desvantagens da concentração dos media

552

6.2.5.11 - Papel das mulheres na indústria dos media

552

6.2.5.12 – Síntese conclusiva

553

6.2.6 – Inquéritos aos media nacionais

554

6.2.6.1 – Administrações, gestores e directores

554

a) Situação económica e social do sector

554

b) Carta de competências

556

c) Práticas do sector

559

d) Cooperação entre instituições

560

6.2.6.2 – Quadros intermédios

561

a) Características do emprego

562

b) Formação

562

c) Desempenho profissional

564

6.2.6.3 – Síntese conclusiva

568

6.2.7 – Inquéritos sobre concentração dos media

569

6.2.7.1 - Consequências da concentração dos media

569

6.2.7.2 - Cobertura dos media, tipos de concentração e perspectivas futuras

570

6.2.7.3 - Concentração por sectores e impacto das novas TIC

572

6.2.7.4 – Síntese conclusiva

574

6.2.8 – Inquéritos sobre o futuro

575

6.2.8.1 - Análise dos resultados

575

6.2.8.2 – Síntese conclusiva

589

6.2.9 – Inquéritos aos consumidores

590 15


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6.2.9.1 – Análise dos resultados

590

a) Imprensa

590

b) Televisão

593

c) Rádio

596

d) Internet

596

e) Acesso à informação

598

f ) Qualidade dos produtos jornalísticos

599

6.2.9.2 – Síntese conclusiva

605

Parte IV – Dinâmicas de mercado, tendências e análise prospectiva da indústria

607

7 – Convergência nos media: globalização e impactos das TIC

609

7.1 – Enquadramento

611

7.2 - O alargamento do espaço público

612

7.3 - A internet

616

7.4 - Interferência na estrutura das empresas de media

618

7.5 – Análise das oportunidades e ameaças

622

7.6 – Inovação e reestruturação dos media da era digital

626

7.7 - O fenómeno da convergência

633

7.8 - Posições complementares sobre convergência

640

7.9 – Gestão empresarial e marketing: racionalizar, rentabilizar e promover

647

7.10 - Globalização: a dissolução de fronteiras espacio-temporais

651

7.11 - A ditadura da maioria: a aposta crescente em conteúdos e entretenimento

659

7.12 - O Futuro dos media: uma nova economia e as suas implicações

661

7.13 - Políticas de regulação dos media

663

7.14 – Actividade jornalística: do jornalismo de cidadão ao jornalismo digital

665

7.15 – Síntese conclusiva

668

8 – Dinâmicas internacionais da indústria

669

8.1 – Nota introdutória

671

8.1.1 - A classificação da Eurostat – NACE Rev. 1.1

676

8.1.2 - Classificação em Portugal

679

8.2 - O mercado de trabalho na Europa

682

8.2.1 - Objectivos, objecto de estudo e metodologia

682

8.2.2 – Dados sobre a indústria dos media (EU-25

682

a) Dimensão e estrutura da indústria (EU-25)

683

b) Valor da Produção (EU-25)

684

c) Emprego, produtividade e custo da mão-de-obra (EU-25)

686

8.2.3 - O mercado de trabalho e o sector dos media: a pesquisa

688

16


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Page 17

8.2.4 - Tendências futuras do mercado de trabalho dos media

691

8.2.4.1 - Acesso ao trabalho

692

8.2.4.2 - Igualdade de oportunidades

693

8.2.4.3 – Empregabilidade

696

8.2.4.4 – Flexibilidade

697

8.2.4.5 - Globalização e emprego

698

8.2.4.6 - Questões do mercado de trabalho

700

8.2.4.7 - Pressões na mão-de-obra

700

8.2.4.8 - Capital humano e competências

701

8.2.4.9 - Gestão de competências e emprego

702

8.2.4.10 - Gestão e trabalho

703

8.2.4.11 - Competitividade internacional e emprego

704

8.2.4.12 - Qualidade do trabalho

705

8.2.4.13 - Desenvolvimento de competências

706

8.2.4.14 - Equilíbrio vida-trabalho

708

8.2.4.15 - Organização do trabalho

709

8.2.4.16 - Segurança do trabalho

710

8.2.4.17 - Representação sindical e a questão dos direitos de autor

711

8.3 – O trabalho na indústria dos media nos EUA

713

8.3.1 - Consulta e revisão de literatura

714

8.3.2 - O trabalho nos Estados Unidos da América

715

8.3.3 - O emprego no sector dos media dos EUA

717

a) Indústrias relacionadas com a publicação

717

b) Indústria da televisão e rádio

718

c) Indústrias do Cinema e da Música

719

d) Internet

720

8.4 – Síntese conclusiva

722

9 – Principais tendências e análise prospectiva dos media

723

9.1 - Análise estatística do mercado dos media em Portugal

725

9.1.1 - Introdução

725

9.1.2 – O mercado de media em Portugal

727

9.1.2.1 – O sector Televisão

727

a) Caracterização

727

b) Recursos humanos

728

c) Investimento Publicitário

729

9.1.2.2 – O Sector Rádio

733

a) Caracterização

733

b) Recursos Humanos

734

c) Investimento publicitário

735

9.1.2.3 – O Sector Imprensa

738 17


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Page 18

a) Caracterização

738

b) Recursos humanos

739

c) Investimento publicitário

740

9.1.3 - Financiamento do mercado

743

9.1.4 - Perspectivas de evolução para o período 2007/2010

748

9.2 – Síntese conclusiva dos capítulos

753

9.3 – Conclusões gerais

757

9.3.1 – Introdução à análise prospectiva

757

9.3.2 – Modelo Pest

761

9.3.3 – Análise SWOT

769

a) Forças

772

b) Fraquezas

773

c) Ameaças

774

d) Oportunidades

775

9.3.4 - Tendências

777

9.3.4.1 – Principais tendências

777

9.3.4.2 – Sub-tendências

785

9.4 - Resposta às questões de investigação

797

9.5 - Análise prospectiva: cenários

813

9.5.1 – Introdução

813

9.5.2 - Perspectiva do desenvolvimento do sector

816

a) Cenário optimista

817

b) Cenário moderado

818

c) Cenário pessimista

819

9.5.3 - Perspectiva das empresas

820

a) Gestão empresarial Pro-activa

820

b) Gestão empresarial Reactiva

820

c) Gestão empresarial Passiva

821

9.6 – Recomendações

823

Bibliografia

831

18


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Page 19

Índice de figuras, tabelas e gráficos FIGURAS Figura 1.1 - Factores exógenos com impactos nas empresas jornalísticas

44

Figura 1.2 - Factores endógenos com impactos nas empresas jornalísticas

44

Figura 1.3 – Forças políticas, económicas, sociais, tecnológicas, ecológicas e legais

45

Figura 1.4 - Determinantes da futura estrutura industrial

49

Figura 1.5 – As cinco forças competitivas da indústria

56

Figura 1.6 - Planificação estratégica por cenários

58

Figura 1.7 - Estratégia Metodológica

64

Figura 2.1 – Fluxograma típico de um jornal

160

Figura 2.2 - Exemplo de cadeia de valor

162

Figura 2.3 - Cadeias de valor nas empresas de media

164

Figura 2.4 - Gestão editorial típica numa revista

165

Figura 2.5 - Sistema geral de negócio dos media

166

Figura 2.6 - Sistema de negócio de um jornal tradicional

166

Figura 2.7 - Modelo da cadeia de valor aplicado à imprensa

167

Figura 2.8 - Cadeia de valor moderna (imprensa)

168

Figura 2.9 - Conceito de negócio moderno das empresas de imprensa

170

Figura 2.10 - Cadeia de valor para o sector da televisão

182

Figura 2.11 – Cadeia de valor para a indústria de televisão e rádio hertzianas

183

Figura 2.12 - Alterações do modelo de negócio da televisão

185

Figura 2.13 - Cadeia de valor interna da rádio

188

Figura 2.14 – Cadeia de valor externa da rádio

189

Figura 2.15 – Modelo de negócios tradicional (simples) da indústria dos media

193

Figura 2.16 – Modelo de negócios dos media online

194

Figura 2.17 – Sistema de negócio tradicional

197

Figura 2.18 – Sistema de negócio de futuro (interactivo)

197

Figura 5.1 - Balanço de forças na imprensa online e offline

419

Figura 5.2 - O modelo de análise SWOT aplicado aos jornais

429

Figura 5.3 - O modelo de análise SWOT aplicado às revistas

430

Figura 9.1 – Estapas da construção de cenários

759

Figura 9.2 – Percurso do planeamento por cenários

760

Figura 9.3 – Análise do mercado televisivo na perspectiva dos recursos

762

Figura 9.4 – Hipótese de taxonomia (classificação) dos produtos de media

764

Figura 9.5 – Esquema PEST (factores políticos, económicos, sociais e tecnológicos)

765

Figura 9.6 – Esquema PEST aplicado ao mercado português

766

Figura 9.7 – Inovação, desenvolvimento e adaptação aos new media

768

Figura 9.8 – Evolução das práticas de consumo dos produtos dos media

788

Figura 9.9 – Sistematização dos cenários identificados

816

Figura 9.10 – Exemplo de identidades estratégicas de futuro

824

19


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GRÁFICOS Gráfico 1.1 - Mercado Publicitário Português – € Milhões

81

Gráfico 1.2 - Audiência média da rádio em Portugal

97

Gráfico 1.3 - Audiência acumulada de véspera – Total Rádio (%)

97

Gráfico 1.4 – Audiência média da televisão em Portugal (2002-2005)

98

Gráfico 1.5 –Audiência média da televisão em Portugal (por horário de emissão)

100

Gráfico 2.1 - Subscrições de banda larga por cada 100 habitantes, por tecnologia, Junho de 2006 125 Gráfico 2.2 - Taxa de crescimento anual do consumo de news media (1997-2002)

126

Gráfico 2.3 - Despesas de Publicidade na Europa (1998-2004)

126

Gráfico 2.4 – Exemplo de audiência

159

Gráfico 2.5 - Alterações do investimento publicitário comparado com o PIB dos Estados Unidos entre 1996 e 2005 (%)

178

Gráfico 2.6 - Evolução das receitas para a televisão paga no mundo (em milhões de dólares)

179

Gráfico 3.1 - Distribuição do emprego por rádios

210

Gráfico 3.2 - Profissões desempenhadas por Homens

212

Gráfico 3.3 - Profissões desempenhadas por Mulheres

213

Gráfico 3.4 - Distribuição do Emprego por Distrito

214

Gráfico 3.5 - Distribuição do Emprego por Grupos de Comunicação

217

Gráfico 3.6 - Distribuição dos funcionários dos órgãos de comunicação escrita pelos 231 diferentes cargos

223

Gráfico 3.7 - Percentagem de Homens e Mulheres a trabalhar nos órgãos de comunicaçãoEscrita 224 Gráfico 3.8 - Distribuição dos funcionários dos órgãos de comunicação escrita nos diferentes cargos por sexo

225

Gráfico 3.9 - Número médio de jornalistas em cada jornal, por periodicidade

226

Gráfico 3.10 - Número médio de colaboradores externos em cada jornal, por periodicidade

226

Gráfico 3.11 - Número médio de editores em cada jornal, por periodicidade

227

Gráfico 3.12 - Percentagem de Homens e Mulheres a trabalhar em Jornais diários, semanários e mensais

227

Gráfico 3.13 - Percentagem de Homens e Mulheres a trabalhar noutro tipo de publicações de órgãos de comunicação escrita

228

Gráfico 3.14 - Percentagem de Homens e Mulheres a ocupar o cargo de chefe de redacção na imprensa

229

Gráfico 3.15 - Número de Funcionários nas “revistas de televisão”

230

Gráfico 3.16 - Distribuição dos cargos por sexo nas revistas de sociedade

231

Gráfico 3.17 - Distribuição do total de funcionários das “revistas femininas” por cargo e sexo

232

Gráfico 3.18 - Distribuição do total de funcionários das “revistas masculinas” por cargo e sexo

233

Gráfico 3.19 - Distribuição do número total de funcionários das publicações de economia por cargo e sexo

236

Gráfico 3.20 - Número de funcionários no Diário Económico e Jornal de Negócios

237

Gráfico 3.21 - Número de Funcionários nos semanários Expresso e Sol

238

20


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Page 21

Gráfico 3.22 - Número de profissionais nas publicações semanais de actualidade noticiosa de carácter geral

239

Gráfico 3.23 - Distribuição dos funcionários pelos diferentes cargos nas publicações semanais de actualidade noticiosa de carácter geral

240

Gráfico 3.24 - Distribuição dos funcionários das revistas de informática por género

242

Gráfico 3.25 - Número de profissionais nas revistas de automóveis

243

Gráfico 3.26 - Número total de profissionais nos principais grupos de comunicação detentores de órgãos de comunicação escrita (distribuição de cargos por sexo)

246

Gráfico 3.27 - Distribuição dos colaboradores na imprensa escrita nacional por cargos

249

Gráfico 3.28 - Percentagem de homens e mulheres a trabalhar na imprensa escrita regional

250

Gráfico 3.29 - Distribuição dos colaboradores da imprensa regional, por Região

251

Gráfico 3.30 - Distribuição dos colaboradores na imprensa regional do Norte

252

Gráfico 3.31 - Distribuição dos colaboradores na imprensa regional do Centro

253

Gráfico 3.32 - Distribuição dos colaboradores na imprensa regional do Sul

254

Gráfico 3.33 - Distribuição dos colaboradores na imprensa regional nas ilhas

254

Gráfico 3.34 - Percentagem de homens e de mulheres por região

255

Gráfico 3.35 - Total de trabalhadores nas televisões online portuguesas

256

Gráfico 3.36 – Total de trabalhadores por género e posição

257

Gráfico 3.37 – Total de trabalhadores na imprensa online

259

Gráfico 3.38 – Homens e mulheres na imprensa online

260

Gráfico 3.39 - Distribuição, por género, na amostra dos líderes de segmento de mercado

332

Gráfico 3.40 – Representação, por género, em media de informação geral (imprensa)

336

Gráfico 3.41 – Distribuição, por género, no segmento “Economia, Negócios e Gestão”

336

Gráfico 3.42 – Distribuição, por género, no segmento “Femininas/Moda”

337

Gráfico 3.43 – Distribuição, por género, no segmento “Imprensa regional”

338

Gráfico 3.44 – Distribuição, por género, no segmento “Culinária”

339

Gráfico 3.45 – Distribuição, por género e tipo de cargo, no segmento “Informação Geral”

342

Gráfico 3.46 - Distribuição, por género e tipo de cargo, no segmento “Economia, Negócios e Gestão”

342

Gráfico 3.47– Distribuição, por género e tipo de cargo, no segmento “Regionais”

343

Gráfico 3.48– Distribuição, por género e tipo de cargo, no segmento “Gratuitos”

343

Gráfico 3.49 – Distribuição, por género e tipo de cargo, no segmento “Tecnologia”

344

Gráfico 3.50 – Distribuição, por género e tipo de cargo, no segmento “Ambiente/Divulgação Científica”

344

Gráfico 6.1 – Configuração do sector dos media

516

Gráfico 6.2 – Tipologia de competências

530

Gráfico 6.3 - Consequências da concentração na indústria dos media

569

Gráfico 6.4 - Em relação à concentração dos meios de comunicação, pensa que os governos devem intervir?

569

Gráfico 6.5 – Impacto da concentração dos media para a democracia

570

21


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Page 22

Gráfico 6.6 – Qual o tipo de concentração dos media mais registado em Portugal?

571

Gráfico 6.7 – Em que considera existir uma maior nível de concentração dos media?

572

Gráfico 6.8 – Formas de medição da concentração dos meios de comunicação social

573

Gráfico 6.9 – Qual das seguintes expressões melhor descreve a consequência da concentração dos media?

573

Gráfico 6.10 – Evolução da capacidade de obtenção de lucros nos próximos três anos, em Portugal (por sector)

575

Gráfico 6.11 - O tempo dedicado pelos consumidores aos diferentes media irá:

576

Gráfico 6.12 – Evolução dos gastos dos cidadãos nos produtos de media, por sector

577

Gráfico 6.13 - Novas tecnologias e produtos de media que irão atrair mais atenção junto dos consumidores

578

Gráfico 6.14 - Nos próximos 3 anos, que tipo de conteúdos irão os consumidores associar aos diferentes media?

579

Gráfico 6.15 - Nos próximos 3 anos, que mudanças perspectiva para as empresas de media portuguesas?

580

Gráfico 6.16 – Sectores pelos quais poderão passar as estratégias de diversificação das empresas de media

580

Gráfico 6.17 - Principais objectivos corporativos das empresas de media

581

Gráfico 6.18 - Quais são as principais competências que um gestor de media terá de desenvolver nos próximos três anos?

582

Gráfico 6.19 - Principais desafios para os gestores de media nos próximos três anos

583

Gráfico 6.20 - Nos próximos três anos, como farão os gestores de media as suas decisões?

584

Gráfico 6.21 - Impacto das novas tecnologias nas empresas de media, nos próximos 3 anos

585

Gráfico 6.22 – Sectores que irão implementar mais alterações para garantir a sobrevivência Económica

586

Gráfico 6.23 - Evolução das relações entre a classe política e os media

586

Gráfico 6.24 - Nos próximos três anos, a influência dos “lobbies” no relacionamento estreito entre media e políticos, bem como a cobertura de notícias sobre economia irá...

587

Gráfico 6.25 – Evolução da influência da legislação nos media, nos próximos 3 anos

587

Gráfico 6.26 - Nos próximos três anos, quais serão as palavras-chave para a indústria dos media? 588 Gráfico 6.27 – Meio de comunicação preferido

590

Gráfico 6.28 – Periodicidade do jornal

591

Gráfico 6.29 – Hábitos de leitura (semanários)

593

Gráfico 6.30 – Quantas horas dedica a ver televisão, por dia?

594

Gráfico 6.31 – Conteúdos pesquisados pelos inquiridos na internet

597

Gráfico 6.32 – Media favorito para obter informação sobre actualidade

598

Gráfico 6.33 – Qualidade dos produtos jornalísticos (Actualização dos conteúdos)

601

Gráfico 6.34 – Qualidade dos produtos jornalísticos (respeito pelo espaço privado dos cidadãos) 602 Gráfico 6.35 – Qualidade dos produtos jornalísticos (credibilidade das fontes)

22

603


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Page 23

Gráfico 6.36 – Qualidade dos media portugueses no que respeita ao respeito integral pela relevância dos factos tratados

604

Gráfico 8.1 - Emprego nos EUA (civis): 1990-2005

716

Gráfico 8.2 - Taxas de desemprego nos EUA (1990-2006)

717

Gráfico 8.3 - O emprego na indústria das publicações, 1990-2005

718

Gráfico 8.4 - Tendências no Emprego nas Indústrias de Televisão e Rádio, 1990-2005

719

Gráfico 8.5 - O Emprego nas indústria de cinema e de música, 1990-2005

720

Gráfico 8.6 - Emprego relacionado com a internet, 1990-2005

721

Gráfico 9.1 – Evolução do investimento publicitário em TV

730

Gráfico 9.2 - Projecção da evolução investimento publicitário em TV (€)

733

Gráfico 9.3 – Evolução do investimento publicitário em Rádio - 2002/2006 (€)

736

Gráfico 9.4 - Projecção da evolução do investimento publicitário em rádio (€)

738

Gráfico 9.5 – Evolução do investimento publicitário em imprensa – 2002/2006 (€)

741

Gráfico 9.6 - Projecção da evolução do investimento publicitário em imprensa (€)

743

Gráfico 9.7 – Evolução do investimento publicitário global

744

Gráfico 9.8 - Projecção da evolução do investimento publicitário - 2002/2010 (€)

746

TABELAS Tabela 1.1 - Principais forças económicas que afectam as comunicações

38

Tabela 1.2 - Caraterísticas actuais da investigação em comunicação

39

Tabela 1.3 - Temas investigados na área da economia das comunicações

41

Tabela 1.4 - Abordagens comuns no estudo da economia dos media

41

Tabela 1.5 - Previsão versus prospectiva

53

Tabela 1.6 - Síntese das Fases de Realização do Estudo

63

Tabela 1.7 - Estrutura da programação e da audiência 1º semestre de 2006

68

Tabela 1.8 - Audiência média das transmissões de Futebol: RTP, SIC e TVI

69

Tabela 1.9 - Share de Audiência dos 4 canais generalistas de âmbito nacional

69

Tabela 1.10 - Principais Activos da Cofina SGPS

71

Tabela 1.11 - Principais Activos da Controlinveste

72

Tabela 1.12 – Principais Activos da Impresa

74

Tabela 1.13 - Principais activos da Media Capital

77

Tabela 1.14 - Principais activos do Grupo Renascença

79

Tabela 1.15 - Principais activos do Grupo RTP

80

Tabela 1.16 - Resultados financeiros do Grupo Cofina (2001 – 2006)

82

Tabela 1.17 - Resultados financeiros Grupo Controlinveste (2001 – 2005)

83

Tabela 1.18 - Resultados financeiros do Grupo Impresa (2001 – 2006)

84

Tabela 1.19 - Resultados financeiros do Grupo Media Capital (2001 – 2006)

85

Tabela 1.20 - Resultados financeiros do Grupo Renascença (2001 – 2005)

86

Tabela 1.21 - Resultados financeiros do Grupo RTP (2002 – 2006)

87

Tabela 1.22 - Análise conjunta de receitas e resultados operacionais (Imprensa, rádio e televisão)

89

23


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Page 24

Tabela 1.23 - Hábitos de leitura na imprensa

91

Tabela 1.24 - Audiência média da imprensa (por tipo de publicação)

92

Tabela 1.25 - Audiência média e circulação da imprensa (por tipo de publicação)

93

Tabela 1.26 - Jornais e revistas: títulos, edições, tiragens e circulação

94

Tabela 1.27 – Facturação na imprensa (2004-2005)

95

Tabela 1.28 – Circulação (diários e não diários, 2002 a 2005)

96

Tabela 1.29 – Emprego na Imprensa

96

Tabela 1.29 – Rádio: tempo médio de audiência (hh:mm:ss)

98

Tabela 1.30 – Televisão: tempo médio de audiência (Atv – hh:mm:ss)

99

Tabela 1.31 – Tempo despendido pelos telespectadores Tabela 1.32 – Alojamentos cablados e assinantes de cabo

99 101

Tabela 1.33 – Alojamentos cablados por regiões (%)

101

Tabela 1.34 – Assinantes de TV por Cabo por regiões (%)

102

Tabela 1.35 – Assinantes de DTH por Regiões (%)

102

Tabela 1.36 – Utilizadores únicos, páginas visitadas e tempo despendido na internet em Portugal (em milhares)

103

Tabela 1.37 - Utilizadores únicos em sites de internet (valores médios mensais)

103

Tabela 1.38 – Mercado de media e entretenimento na EMEA (2001-2010)

104

Tabela 1.39 – Mercado publicitário na EMEA (2001-2010)

105

Tabela 1.40 - Mercado europeu de media e entretenimento (2001-2010)

106

Tabela 1.41 - Mercado do sector Revistas (EMEA e EUA, 2001-2010)

107

Tabela 1.42 - Publicidade e circulação no mercado do sector Revistas (EMEA, 2001 – 2010)

107

Tabela 1.43 - Variação do mercado do sector “Revistas” na região EMEA

108

Tabela 1.44 – Mercado do sector “Jornais” (EMEA e EUA, 2001-2010)

109

Tabela 1.45 - Publicidade e circulação no mercado do sector “Jornais” (EMEA, 2001-2010)

109

Tabela 1.46 - Variação do mercado do sector “Jornais” na região EMEA (2001-2010)

110

Tabela 1.47 – Mercado de rádio (EUA e EMEA, 2001 – 2010)

111

Tabela 1.48 – Mercado publicitário de rádio (EMEA, 2001 – 2010)

112

Tabela 1.49 – Mercado de televisão (EUA e EMEA, 2001 – 2010)

113

Tabela 1.50 – Mercado publicitário de televisão (EMEA, 2001 – 2010)

114

Tabela 1.51 – Televisão por subscrição (Europa, 2001-2010)

115

Tabela 1.52 – Investimento no mercado da Internet (EMEA e EUA, 2001-2010)

115

Tabela 1.53 – Publicidade e acesso no mercado da Internet (EMEA, 2001-2010)

116

Tabela 1.54 – Publicidade e acesso do mercado da internet (Variação)

117

Tabela 1.55 – Taxa de penetração da Internet (EMEA, 2001-2010)

118

Tabela 2.1 - Subscrições de banda larga em Portugal (por 100 habitantes, 2001-2005)

125

Tabela 2.2 - Situação da televisão digital na UE em Junho 2005

136

Tabela 2.3 – Evolução do investimento publicitário no mercado português

180

Tabela 3.1 – Emprego nas empresas de media em Portugal (estimativa)

204

Tabela 3.2 - Distribuição do Emprego por Género e Distrito

216

24


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Page 25

Tabela 3.3 - Distribuição do Emprego por Grupos de Comunicação

219

Tabela 3.4 - Cinco distritos que geram mais emprego

221

Tabela 3.5 - Funcionários dos jornais diários – distribuição por cargo e sexo

235

Tabela 3.6 - Profissionais das revistas para adolescentes – distribuição por cargo e sexo

241

Tabela 3.7 - Funcionários dos principais grupos de comunicação detentores de órgãos de comunicação escrita

245

Tabela 3.8 - Quadro comparativo de horas de formação e número de formandos entre 2004/ 2005

267

Tabela 3.9 - Situação dos jornalistas em relação à formação na área das tecnologias de informação

268

Tabela 3.10 - Necessidades de formação dos jornalistas organizadas por área de tecnologias de informação

268

Tabela 3.11 - Opinião sobre perfil e competências dos jornalistas no futuro

269

Tabela 3.12 - Remunerações-tipo dos jornalistas

291

Tabela 3.13 – Número de jornalistas e de jornalistas freelancers conforme os países da União Europeia

295

Tabela 3.14 – Opinião de 18 sindicatos em relação à questão do freelance

300

Tabela 3.15 - Áreas consideradas relevantes pelos sindicatos em relação ao freelance

300

Tabela 3.16 – Potenciais factores de alavancagem da imprensa regional

310

Tabela 3.17 - Opiniões sobre o futuro do jornalismo e do papel do jornalista em relação à internet

315

Tabela 3.18 – Hierarquização dos atributos valorizados nas edições online

316

Tabela 3.18 – Cidadãos formados em Jornalismo e Informação

332

Tabela 3.19 – Distribuição por género e cargo (segmentos “Negócios” e “Moda”)

338

Tabela 3.20 - As áreas temáticas consoante o género

351

Tabela 4.1 - Síntese de sugestões e necessidades formativas

375

Tabela 4.2 - Características relevantes para os gestores

378

Tabela 4.3 - Quadro-síntese das necessidades de formação

388

Tabela 6.1 – Docentes nacionais entrevistados

444

Tabela 6.2 – Docentes internacionais entrevistados

446

Tabela 6.3 - Competências mais relevantes

483

Tabela 6.4 - Competências menos relevantes

485

Tabela 6.5 – Competências críticas para o desenvolvimento futuro dos jornalistas entrevistados (Centro/Leiria)

503

Tabela 6.6 – Competências críticas para o sector dos media (interlocutores privilegiados)

531

Tabela 6.7 – Qualidade dos produtos dos media

555

Tabela 6.8 – Competências mais importantes para os profissionais de media

557

Tabela 6.9 – Competências mais relevantes para o futuro do sector dos media

558

Tabela 6.10 – Consequências da internet para o desenvolvimento dos media

559

Tabela 6.11 – Formas de cooperação Público/Privado

560

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Tabela 6.12 – Principais necessidades de formação

563

Tabela 6.13 – Competências mais relevantes para o desenvolvimento futuro

564

Tabela 6.14 – Competências críticas para o desenvolvimento profissional futuro dos quadros intermédios

565

Tabela 6.15 – Pontos forte e fracos das empresas de media

567

Tabela 6.16 – Qual o conteúdo dos jornais que costuma ler?

591

Tabela 6.17 – Hábitos de leitura (diários)

592

Tabela 6.18 – Tipos de conteúdos mais visionados

594

Tabela 6.19 – Como gostaria que as televisões abordassem a informação, no futuro?

595

Tabela 6.20 – Conteúdos preferidos dos inquiridos ouvintes de rádio

596

Tabela 7.1 - Resumo das ameaças e oportunidades dos media

623

Tabela 8.1 - Actividades económicas relacionadas com a indústria da Publicação e Impressão

677

Tabela 8.2 - Actividades económicas relacionadas com a indústria da Publicação e Impressão (NACE Rev. 1.1)

678

Tabela 8.3 – Classificação de Actividade Económica dos sectores de media

680

Tabela 8.4 - Publicação, impressão e reprodução de media gravados na UE-25 (2001)

683

Tabela 8.5 - Publicação, impressão e reprodução de media: a sua estrutura

684

Tabela 8.6 - Rentabilidade e riqueza gerada no sector da publicação, impressão e reprodução nos media da UE a 25 (2001)

685

Tabela 8.7 - Emprego, produtividade e custo da mão-de-obra no sector da publicação, impressão e reprodução de media gravados (25 países-membros da UE – 2001)

687

Tabela 8.8 - Emprego na televisão pública e rádio (1992 – 2002)

689

Tabela 9.1 - Pessoal ao serviço por operador

729

Tabela 9.2 – Pessoal ao serviço no sector Cabo/Satélite

729

Tabela 9.3 - Evolução do investimento publicitário em TV - 2002/2006 (€)

730

Tabela 9.4 - Investimento publicitário em televisão

731

Tabela 9.5 - Projecção da evolução investimento publicitário em TV - 2002/2010 (€)

732

Tabela 9.6 – Recursos humanos no sector Rádio em Portugal

734

Tabela 9.7 - Evolução do investimento publicitário em Rádio - 2002/2006 (€)

735

Tabela 9.8 - Projecção da evolução do investimento publicitário em rádio

737

Tabela 9.9 - Evolução do investimento publicitário em imprensa – 2002/2006 (€)

740

Tabela 9.10 - Projecção da evolução do investimento publicitário em imprensa (€)

741

Tabela 9.11 - Evolução do investimento publicitário global - 2002/2006 (€)

744

Tabela 9.12 - Projecção da evolução do investimento publicitário - 2002/2010 (€)

745

Tabela 9.13 - Investimento publicitário por meio

747

Tabela 9.14 – Análise SWOT

770

Tabela 9.15 – Tendências gerais das empresas de media

778

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1.1 Introdução 1.1.1 Enquadramento geral: objecto e objectivos e contexto de mercado Este projecto, intitulado “Análise Prospectiva dos Media em Portugal: Tendências, Mercado e Emprego”, financiado no âmbito do POEFDS, realizado entre Abril de 2006 e Abril de 2007 com a colaboração de uma equipa multidisciplinar composta por membros nacionais e estrangeiros, surge na sequência de um conjunto de reflexões que são recorrentes sobre o papel económico e social dos media no contexto da sociedade da informação, assim como do impacto resultante da introdução das novas tecnologias nesta actividade, incluindo as repercussões ao nível da gestão, competências e mercado de trabalho. Em simultâneo, observamse outras transformações na sociedade, de natureza diversa, e que merecem um olhar atento sobre as suas implicações no sector dos media, quer num contexto nacional, quer transnacional. Portugal atravessa um momento crítico na indústria e mercado de media, com consequências evidentes ao nível da gestão empresarial e perfis de competências dos profissionais deste sector. É também certo que o actual contexto é de alguma forma incompatível com significativos atrasos estruturais que possam vir a colocar em perigo a migração do universo analógico para o digital e a consequente inclusão do país nas melhores práticas internacionais de desenvolvimento da Sociedade de Informação e do Conhecimento (SIC). Atravessa-se agora um momento de ampla reflexão política, institucional e de mercado, podendo-se referir alguns dos grandes aspectos que enquadram o histórico recente do nosso sistema mediático, nomeadamente: • O contexto de renovação do conceito de negócio, produto e suporte; • As novas práticas jornalísticas e a gestão empresarial e editorial; • Transformações nas competências e dinâmicas do mercado de trabalho; • Conjuntura económica com reflexo negativo no investimento publicitário; • Expectativas face a novas tecnologias emergentes: TDT, IPTV, etc; • Estagnação dos subsectores de media tradicionais: a imprensa e a rádio. A identificação e análise dos aspectos referidos constituem eixos centrais da investigação na medida em que, de certa forma, se assumem como algumas das principais forças motrizes que influenciam as dinâmicas observadas neste sector cuja abordagem está mais centrada nas tendências políticas, económicas, sociais e tecnológicas do trimedia clássico (rádio, televisão e imprensa), embora contextualizada nas novas tecnologias emergentes e que potencial a produção e distribuição de conteúdos informativos e lúdicos.

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Por outro lado, e para além da identificação e análise das tendências gerais da indústria, do mercado e emprego, outro aspecto relevante - e actual - neste trabalho é a abordagem realizada sobre o papel das mulheres nas empresas de media. Embora o estudo do género não seja um objectivo central deste trabalho, considerámos importante analisar em que medida o trabalho das mulheres dentro dos media está a ser desenvolvido num contexto de igualdade de oportunidades. Neste âmbito, analisamos as razões que podem contribuir para que as mulheres estejam sistematicamente arredadas das posições de chefia e de direcção dentro da estrutura vertical das organizações mediáticas e, por outro, perspectivar como poderá evoluir o papel da mulher no futuro ao nível das diferentes responsabilidades funcionais no âmbito das empresas de media. Com efeito, pretendeu-se com a realização deste estudo, explicitar e quantificar alguma informação relacionada com a indústria de media em Portugal, de modo apresentar uma visão integrada e prospectiva da sua actividade, nomeadamente ao nível das práticas de gestão, da evolução de competências, das sinergias e da dimensão do negócio no seu conjunto e nas suas diferentes segmentações e, sobretudo, os cenários possíveis ao nível do desenvolvimento do mercado de trabalho a médio e longo prazo. Neste contexto, este projecto - com um vertente prospectiva da investigação – teve como objectivo central analisar em que medida as tecnologias e as tendências observadas nesta actividade poderão determinar novas práticas de trabalho, emergência de novas competências, novas oportunidades de negócio, novas oportunidades de emprego e novas formas de acesso à formação e ao conhecimento. Para esse efeito, adoptámos várias metodologias qualitativas e quantitativas enquadradas numa perspectiva de análise integrada que permita conferir a esta investigação um interesse transversal para diversas instituições do sector dos media. Neste sentido, a abordagem situacional e prospectiva teve em conta a identificação e análise de cinco principais ângulos de observação da actividade dos media: • Tendências do mercado e políticas gerais de emprego; • Tendências da informação e comportamento do consumidor; • Tendências do sistema educacional e competências profissionais; • Tendências das práticas de organização e gestão empresarial; • Tendências dos impactos tecnologias de informação e comunicação.

Por conseguinte, este trabalho pretende constituir-se como um importante documento de reflexão e consulta por parte dos principais actores do mercado no sentido orientar melhor os seus desempenhos a médio e longo prazo, quer ao nível da empresa quer ao nível das comunidades em que estão inseridos. Espera-se também que esta investigação possa, pela informação relevante aqui apresentada, potenciar a adopção de boas práticas de gestão, organização, trabalho, educação e regulação por parte de todas as instituições directamente ligadas ao sector dos media.

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No que se refere à delimitação concreta do objecto de estudo, e como já foi referido, consideramos sobretudo a análise do trimedia clássico: rádio, televisão e imprensa. Em termos de suportes impressos, estamos a referir-nos aos conteúdos jornalísticos e de entretenimento veiculados pelos jornais e pelas revistas. Relativamente aos audiovisuais, estamos a considerar dois tipos de suportes: rádio, televisão. Complementarmente analisamos a internet e as agências noticiosas, assim como outras plataformas e suportes tecnológicos que estão a assumir uma importância crescente na difusão de conteúdos. Em termos metodológicos, este trabalho considerou o desenvolvimento de uma diversidade de instrumentos de pesquisa que, de forma combinada e estruturada, contribuíram para consolidar a percepção e identificação das tendências actuais e futuras da actividade dos media e, por essa via, proporcionar pistas de orientação para o futuro desta indústria. Para além disso, este estudo permitiu-nos analisar a estrutura empresarial dos media, a sua evolução e tendências nos últimos anos. Neste contexto, apresentamos uma perspectiva de antecipação do sector com base em duas principais linhas de investigação: • Aceleração da mudança técnica, económica, política e social a médio e longo prazo; • Factores de constrangimento ligados às estruturas e aos comportamentos das várias empresas e instituições dos media. Para analisar as tendências ao nível da gestão, do mercado e do emprego neste sector, considerou-se necessário compreender e antecipar possíveis desenvolvimentos quer na óptica dos operadores/fornecedores de conteúdos, quer na óptima do consumidor de informação. Para este efeito, são analisadas seis principais perspectivas: • Gestão: práticas e estratégias empresariais; • Consumo: procura e oferta do produto de media; • Emprego: procura - oferta e perfis profissionais; • Estado: políticas públicas subsectoriais nos media; • Economia: financiamento e dinâmicas do mercado. • Tecnologias: plataformas e impactos no negócio.

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Com a realização deste projecto pretendeu-se atingir dois grandes objectivos de carácter mais geral: • Identificar e analisar actuais e potenciais transformações e tendências observadas no mercado dos media com impactos ao nível das competências profissionais; • Dotar as empresas e instituições de informação adequada sobre as principais tendências de desenvolvimento desta indústria integrada simultaneamente num contexto nacional e internacional. No que se refere aos objectivos específicos, pretende-se que este trabalho permita gerar informação para potencie a compreensão desta indústria nas seguintes dimensões: • Identificar condições actuais e oportunidades futuras de emprego em actividades relacionadas com o sector da comunicação social; • Gerar informação que permita (re)orientar conteúdos programáticos e desenvolver novas actividades e ofertas formativas às empresas do sector; • Sensibilizar os gestores e empregados das empresas de media para a adopção de boas práticas de trabalho e aquisição permanente de competências; • Identificar actuais e futuros impactos das novas tecnologias da informação e comunicação nos produtos e no saber-fazer; • Identificar actuais e potenciais factores de qualidade nos produtos de media percepcionados pelos consumidores e perfis profissionais valorizados; • Identificar oportunidades de desenvolvimento dos media regionais e locais e definir políticas potenciadoras da sua capacidade competitiva; • Contribuir para fomentar uma maior igualdade de oportunidades no acesso ao conhecimento por parte das empresas e colaboradores dos media; • Identificar factores motivadores e potenciadores da produtividade e igualdades de oportunidades das mulheres nas empresas de media; • Reunir informação para desenvolver actividades formativas relevantes para reforçar a capacidade competitiva das empresas de media.

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1.1.2 Contexto geral da indústria de media e principais questões de investigação Não obstante as incertezas observadas sobre os desenvolvimentos futuros das indústrias de media, vivemos um momento apaixonante no sistema mediático nacional e internacional. Muitas coisas estão a mudar na nossa sociedade que afectam de uma formal geral a configuração actual deste sector, com especial incidência para as competências dos profissionais da comunicação. As necessidades sociais mudam, as fronteiras entre países desaparecem, as tecnologias afectam todas as actividades humanas, a inovação torna-se imprescindível, a concorrência aumenta e a educação e formação ocupa um lugar cada vez mais determinante da vida das pessoas. Perante estas mudanças, as empresas e as instituições de ensino e formação na área dos media devem ser repensadas e adaptar-se em função das novas dinâmicas observadas nas indústria. Neste contexto, o mercado de trabalho tende a tornar-se mais selectivo passando a exigir profissionais da informação com maior versatilidade, melhor performance na capacidade de comunicação e competências específicas ainda não plenamente desenvolvidas nas profissões já existentes. O profissional da informação, para além de manusear, articular e dominar a tecnologia e serviços informacionais, deve também cada vez mais ser capaz de compreender o processo de produção e distribuição de informação enquanto conhecimento ou seja: é necessário que ele compreenda cada experiência ou saber a partir da realidade sócio-histórica onde foi construído. Por seu lado, o advento da internet tem proporcionado uma revolução tecnológica que está a transformar por completo os processos de acesso, elaboração e difusão da informação. O êxito mundial da rede tem-se revelado como um dos principais factores de mudança ao nível do futuro das profissões da comunicação - em particular o jornalismo e a sua matéria-prima: a informação. Até há bem pouco tempo, todas as tecnologias de produção que se incorporaram nos media prometiam melhorar a qualidade e eficiência do trabalho - mas não transformavam significativamente a organização dos processos de produção.

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No entanto, desde o final do século XX, emergiram tecnologias de produção que alteram não só as possibilidades de diversificação dos suportes para os conteúdos que se elaboram, mas também os próprios processos de produção, os sistemas de organização e os perfis profissionais. Neste contexto, os novos cenários da indústria da comunicação tendem a estar cada vez mais determinados pelos seguintes aspectos: • A integração da tecnologia permite cada vez mais a criação de produtos e conteúdos para diferentes suportes; • Os meios digitais estão obrigar a uma reestruturação completa na elaboração de conteúdos, afectando a organização e a produção dos produtos dos media; • As novas tecnologias estão a alterar também as formas tradicionais de publicidade, assentes nas plataformas online, fora do campo dos media; • Observa-se uma integração tecnológica em que raramente sobrevivem os grupos que só se dedicam a um tipo de media; • A produção das tecnologias alternativas – DAB, TDT, IPTV, etc - vão ser um dos muitos canais de difusão de conteúdos no futuro; • Actualmente a produção digital e evolução tecnológica estão a afectar cada vez mais os perfis dos profissionais da actividade dos media; • As TIC estão na origem da progressiva alteração das formas de recepção e distribuição dos conteúdos, aumentando o poder do consumidor. • As transformações actuais e potenciais no sector, incluindo o seu modelo de negócio, em parte decorrentes do impacto das novas tecnologias, merecem um olhar mais atento por parte dos responsáveis das escolas, empresas e demais instituições na área da comunicação. A actividade dos media tende a tornar-se mais complexa não só na vertente jornalística como também na vertente empresarial. Quer na área editorial quer na área empresarial, o talento dos recursos humanos assumir-se-á cada vez como um recurso estratégico.

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O objecto de análise deste estudo centra-se nos sectores Televisão, Rádio e Imprensa, embora apresentemos a relação destes meios com outras variantes da indústria dos media e entretenimento, como o Online. Por conseguinte, é no contexto do problemáticas descritas que identificamos e analisamos algumas tendências com vista a gerar elementos de prospectiva sobre a indústria dos media. Este estudo permite, por um lado, reunir informação para a definição de uma estratégia de desenvolvimento das empresas e dos seus colaboradores e, por outro, gerar informação que aportará importantes pistas sobre a forma como se irá desenvolver e médio e longo prazo a actividade dos media, assim como as potencialidades geradas por esta indústria ao nível do mercado de trabalho e do emprego. Nesse contexto, identificámos algumas questões de investigação que conduziram à realização deste trabalho – e que se relacionam com as dinâmicas actuais e futuras do sector e o seu respectivo impacto no mercado de trabalho -, das quais destacamos as seguintes: QI.1:

Como se caracteriza a conjuntura actual da indústria dos media e as respectivas oportunidades e ameaças?

QI.2:

Qual o contexto global de renovação do conceito de produto, suporte e modelo de negócio adequado?

QI.3:

Qual o enquadramento actual e características do emprego, perfis e mercado de trabalho nos media?

QI.4:

Observa-se a adopção de novas práticas jornalísticas e de gestão do trabalho nas empresas de media?

QI.5:

Qual o nível de adequação entre o ensino ministrado pelo ensino formal e as necessidades das empresas de media?

QI.7:

Quais os impactos na indústria dos media decorrentes da retracção económica observada nos últimos cinco anos?

QI.8:

Como poderá evoluir o futuro da indústria e como esta se está a posicionar face às novas tecnologias emergentes e concorrentes?

QI.9:

É possível identificar novos comportamentos do consumidor e tendências ao nível da oferta e procura de produtos de media ?

QI.10: Quais são as principais forças, fragilidades, ameaças, oportunidades da dos media e como se manifestam na configuração desta indústria?

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