FÓRUM DO CAMPO LACANIANO - SÃO PAULO
Café Cartel 2013
Mais um(a) volta
Textos Café Cartel 2013 Fórum do Campo Lacaniano de São Paulo Coletânea de textos apresentados no Café Cartel 2013
CAFÉ CARTEL: MAIS UM (a) VOLTA 29 de junho de 2013 das 9:00 às 12:00
“Escolha o seu tema ou invente, mas fale para alguns outros: do funcionamento ou disfuncionamentos dos cartéis; da solução ou dis-solução; da escolha ou não escolha do Mais-um; dos avanços ou impasses; ou, ou, ou...”. Assim foi a chamada para darmos juntos, aqui em São Paulo, mais uma volta ao redor do tema dos cartéis em 2013. Muitas outras voltas antecederam esta, como está dito na apresentação da primeira coletânea do Café Cartel em 2011, por Glaucia Nagem. (http://issuu.com/forumdocampolacanianosp/docs/textos_cafe_cartel_2011).
Esta volta resultou numa “apresentação em ato”, que segue abaixo para a apreciação de vocês. Desejamos a todos, mais uma vez, um “bom espetáculo”! – só que, desta vez, de forma impressa. Silvana Pessoa Pela coordenação da Comissão de Cartéis 2013
###################################################### PROGRAMAÇÃO EM ATO Ao final, convidamos todos para um debate. ####################################################################### PRIMEIRO ATO (duração total # 40 minutos aproximadamente) Iniciaremos essa apresentação com a contextualização histórica feita pela SANDRA TOLENTINO. Ela fala da origem da formação analítica na IPA, do Ato de Fundação, da Proposição e da estrutura do cartel. Passaremos para alguém que escutou/leu essa proposta e decide escrever para Lacan uma carta. BELKIS. Deixaremos Lacan em Paris e aportamos em Bauru no Estado de São Paulo. Lá alguém tenta achar um cartel. Como é que isso funciona? LUCIANA GUARRESCHI. Estranho, não? Na busca de um ... “Esse negócio não é fácil, não!” PATRIZIA CORSETTO. Tudo bem! Um dia a gente consegue achar nossos parceiros. Achamos! Mas e agora? Como escolher o mais-um? Um pouco mais sobre esta questão! LEANDRO DOS SANTOS. Vimos que Leandro interroga, titila a resposta, instiga ao debate que teremos mais tarde, e também no próximo ato, talvez encontremos essa reposta em tantos outros textos. Afinal essa é uma importante questão!. TATIANA ASSADI arrisca uma utilizando como recurso a poesia de François Cheng para falar da sua posição de mais-um. Também podemos dizer que tudo é uma questão de fazer um NÓ com esse mais-um. E lá vamos NÓS mais uma vez com DANIELA LARA DI RIBEIRO.
Mas numa trama que tece e forma um nó, algo faz e se desfaz. Um cartel quase se desfez...como foi isso? Quase? PAUL KARDOURS vai tentar dizer. Mas às vezes não dá pra segurar...um dos membros não pode mais continuar e se vai ...o cartel tem que dissolver... e agora? o que fazer com aqueles que não querem parar o trabalho? CARLOS EDURADO FRAZÃO MEILRELES. A solução pode ser uma Dis-SOLUÇÃO. Em um cartel algo sempre acon-TECE. Uma trama que “destrama” com CIBELE BARBARA Fim do primeiro ato INTERVALO PARA UM CAFÉ (20 minutos) SEGUNDO ATO (Duração total # 40 minutos aproximadamente) Retomando da dis-SOLUÇÂO do cartel à dissolução da Escola. Sim. As Escolas se dissolvem. O que é preciso para um cartel funcionar? O que pode lhe fazer obstáculo? Há que se parar e refletir um pouco. É o que nos propõe SAMANTHA STEINBERG. Campo. Os Fóruns são campo que não deixam de estar orientados rumo à Escola e sobre ela recai a questão do cartel e o cultivo do discurso analítico. GLAUCIA NAGEM falará um pouco mais disso. Tem hora que não se tem mais garantia alguma. O que fazer se “não entendo mais nada” ou se “isso não faz mais sentido”? Como lidar com este dispositivo furado é o que nos propõe refletir CONRADO RAMOS. Propriedades do dispositivo e das operações inerente ao cartel. WELSON BARBATO vai tentar dizer um pouco mais disso. Este produto escrito questiona a linguagem e não coincide com ela, pois criará buracos semânticos que favorecem o caminho para topologia. Um pouco disto poderemos apreciar com a produção da CLARISSA NARS e da MICHELLE ABUD DEHN. Com elas verificaremos em ato um pouco dos bastidores da produção de um “texto próprio”. E com MARCOS MUNIZ constataremos os efeitos do trabalho em cartel na formação analítica. Formação analítica. Isso! Diz a SILVANA PESSOA, pois formação implica em um processo aberto a constante transformação. Ela tentará nessa lauda dizer um pouco disso. Com ANA PAULA GIANESI terminaremos esse ato e com ela fazemos uma aposta e um desejo: que cada cartel invente as suas desmaneiras, que os mais-uns não aportem no refúgio do poder e que o horror ao saber tenha lugar para turbilhonar. FIM deste ato. INÍCIO do debate
DIREÇÃO Silvana Pessoa, Heloísa Ramirez e Luciana Guarreschi AGRADECIMENTOS Aos autores pelo texto, à CG do FCL-SP pelo apoio e às secretárias Luisa e Raquel pelo delicioso café da manhã.