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O quarto a menos de 300 euros, sem as despesas incluídas […]” análise dos dados do Observatório do Alojamento Estudantil (OSE). No presente ano letivo, em Portugal, a média de preço por quarto é de 294 euros mensais – um aumento de 7,7 % face a 2021/2022. De acordo com dados citados pelo Diário de Notícias, os valores médios variam entre 152€, na Covilhã, e 381€, em Lisboa.

O que contam os estudantes?

“Os preços das rendas dos alojamentos estão cada vez mais elevados”, começa por referir Cátia Ferreira, licenciada em Farmácia pela Escola Superior de Tenologia de Saúde de Lisboa (ESTeSL). Cátia veio de Pombal para Lisboa em 2014 e alugou um quarto “numa altura em que os preços não eram assim tão ‘puxados’” “Nessa altura, quartos a mais de 300 euros eram um luxo, enormes, com casa de banho privativa e despesas incluídas”, recorda. Hoje em dia, é aluna de mestrado na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa e tem a possibilidade de comparar preços: “Agora, não se paga nenhum quarto a menos de 300 euros, sem as despesas incluídas – e os quartos não são tão bons, não têm a qualidade que o preço pede”

Rita Fonseca é natural do Porto e é atualmente estudante da Licenciatura em Design no Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing (IADE) da Universidade Europeia. À FORUM, a estudante refere que foi necessário um “grande esforço” por parte dos pais para conseguirem pagar um quarto em Lisboa. O facto de frequentar uma instituição de ensino superior privada torna as coisas “ainda mais difíceis”. Rita admite ser complicado chegar ao fim do mês e a família ter de pagar o curso e a estadia. Quando veio para Lisboa, em setembro de 2021, realizou, entre maio e julho, uma procura “bastante intensa” por um quarto. Acabou por encontrar um quarto a 500 euros com casa de banho privada, em Alvalade. O preço elevado fez com que continuasse a sua procura por mais quartos, encontrando um na zona de Picoas a 380 euros, com casa de banho partilhada com as outras cinco pessoas da casa. “Só quando se paga muito é que se consegue ter a privacidade que gostávamos”, lamenta a estudante.

“foi necessário um grande esforço por parte dos (meus) pais para conseguirem pagar um quarto em Lisboa.”

A estudante da licenciatura em Comunicação Social do Instituto Politécnico de Setúbal, Daniela Cristo, entrou no ensino superior em 2020, vinda de Bencatel, no distrito de Évora. Como tinha um contato prévio, não necessitou de procurar casa. Ainda que Setúbal seja um distrito com preços de rendas mais baixos do que Lisboa, Daniela indica que, desde 2020, “as rendas subiram quase para o dobro em Setúbal”. Quando entrou no ensino superior, pagava 160 euros sem as despesas incluídas. Hoje, paga 250 euros, sendo que as despesas à parte rondam os 25 ou 30 euros.

“Se adicionarmos ao preço da renda as despesas com o passe e algumas compras necessárias, um ordenado mínimo não chega para um estudante de Ensino Superior”

Atualmente, Daniela está a realizar um estágio em Lisboa. A estudante diz ter procurado um quarto, mas ter sido impossível encontrar um dentro do orçamento que conseguiria pagar, uma vez que só encontrou quartos com valores a cima dos 350 euros. “Se adicionarmos ao preço da renda as despesas com o passe e algumas compras necessárias, um ordenado mínimo não chega para um estudante de Ensino Superior”, sublinha, antes de concluir: “Como é que conseguimos trabalhar e estudar ao mesmo tempo para pagar as contas? Torna-se quase impossível”

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