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Contar histórias
À frente ou atrás das câmaras, na televisão ou no cinema, no palco ou nos bastidores, atores, realizadores e equipa técnica. Todos constroem arte. Para muitos, a caminhada começa na Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC).
São muitas as personalidades portuguesas relevantes das áreas de Teatro e de Cinema formadas pela ESTC destacadas no novo site da escola, sendo que, a cada ano que passa, esse grupo de diplomados vai aumentando.
Tal reconhecimento é exibido na tela ou no palco, mas não só — evidenciam- se também os e as profissionais que trabalham por trás do objeto artístico como cenógrafos, produtores, diretores de cena e técnicos de som ou luz. Independentemente desta variedade de percursos, há um caminho comum partilhado por estes diplomados: a Escola Superior de Teatro e Cinema.
O “Submarino Amarelo”
Situada na Amadora, a Escola é composta por dois departamentos: o de Teatro, fundado por Almeida Garrett, e o de Cinema, criado por um grupo de cineastas ligados ao “cinema novo” português. As instalações foram construídas de raiz, a pensar nas necessidades do currículo dos cursos. Para os alunos de Cinema, há um estúdio onde podem ser construídos vários cenários para a gravação de curtasmetragens ou outros trabalhos. Há também um espaço virado para a cenografia, onde se podem idealizar
Aluna premiada: e construir cenários, bem como um vasto guarda-roupa pronto a servir as várias vidas que no palco são interpretadas.
A Escola conta com dezenas de alunos premiados nos principais festivais do mundo. Leonor Teles é exemplo disso mesmo. A jovem licenciada em Cinema já recebeu o Urso de Ouro da competição de curtas-metragens do Festival Internacional de Cinema de Berlim. O filme galardoado, “Balada de um Batráquio”, aborda o facto de alguns comerciantes colocarem sapos de cerâmica nas suas lojas, com o objetivo de evitar a entrada de membros da comunidade cigana nos seus estabelecimentos.
Dizem os alunos que o “submarino amarelo” – como é conhecida a Escola na comunidade – marca um antes e um depois na sua vida pessoal e profissional. Gustavo Amaral é um desses casos. Estuda atualmente Cinema na ESTC e não tem dúvidas em afirmar: “esta Escola possibilitou-me uma experiência prática, eu consegui escolher a minha área de interesse que é produção”. O jovem acrescenta que se sente “diariamente desafiado, que nos faz sentir entre a escola e a vida adulta, com todas as responsabilidades. Por vezes é cansativo, mas sinto que estou a aprender muito”
No palco ou fora dele, toda a experiência que se tenha é pouca para tornar qualquer história o mais real e próxima do público possível.
Escola Superior de Comunicação Social www.escs.ipl.pt