4 minute read

Saberes O regresso às aulas pela voz dos estudantes

O regresso às aulas pela voz dos estudantes

«Aproveitem ao máximo as oportunidades»

Advertisement

Gonçalo Sousa

Leiria, 17 anos, 12.º ano

Gonçalo Sousa diz-se entusiasmado para o início do novo ano letivo. “Quero tirar o melhor proveito e cumprir todos os meus objetivos”, revela.

Durante o ano que se avizinha, planeia regressar aos treinos de ténis de mesa no clube da escola, que conjugará com um estudo que “varia entre 30 minutos a uma hora por dia”. Aos restantes estudantes, deixa uma mensagem: “Estudem e aproveitem ao máximo as oportunidades. Se queremos uma vida estável e com boas condições, temos de trabalhar para isso”.

«O stress é inimigo do sucesso»

Renata Vieira

Póvoa do Lanhoso, 16 anos, 11.º ano

“Para este ano letivo, espero um regresso mais tranquilo, no que toca à situação pandémica”, começa por contar Renata Vieira. Para além de tirar o melhor proveito das aulas, a estudante de 16 anos pretende participar em vários projetos escolares, nomeadamente no âmbito da associação de estudantes. Quanto ao estudo, uma das principais técnicas que utiliza envolve a ajuda de alguém lá de casa, conta: “Gosto de ler em voz alta e, por vezes, explicar toda a matéria à minha mãe, para ajudar a reter

informação”. A todos os estudantes que se preparam para entrar no ensino secundário, Renata aconselha “não entrar em pânico”: “A transição pode ser difícil, por vezes, exigimos demasiado de nós e o stress é inimigo do sucesso. Mas se fizermos o nosso melhor, acabamos por ter bons resultados”.

«Com trabalho, somos capazes de tudo»

Gabriela Barros

16 anos, Paredes, 11.º ano

As expectativas de Gabriela para o presente ano letivo são “muito altas”. “Este ano, vou dar

tudo de mim”, assegura. Para além das sessões de estudo em que privilegia a resolução de exercícios, a estudante participa no clube de vólei da sua escola, por ser uma forma de diversificar a vida de estudante, “encontrando uma distração”. A vida de estudante, destaca Gabriela, pode ser desgastante, o que a leva a querer deixar uma mensagem aos colegas de todo o país: “Nunca desistam e lutem pelos vossos sonhos. Com trabalho, nós somos capazes de tudo”.

Quais as expectativas dos estudantes para este ano letivo? Que atividades planeiam realizar? E de que métodos de estudo não abdicam? A FORUM falou com alunos do ensino secundário de todo o país, partilhando os seus desejos para 2021/2022.

«Espero que não faltem ideias, foco e criatividade»

Tiago Rocha

16 anos, São Pedro do Sul, 11.º ano

O regresso à normalidade é o principal desejo de Tiago Rocha para o presente ano letivo, destacando a importância do contacto de proximidade e das realização de atividades desportivas ou recreativas. Em 2021/2022, o estudante espera reativar a associação de estudantes da sua escola, “para ajudar e dar voz aos alunos”. Para se adaptar ao nível de exigência mais elevado, o estudante conta ter apostado numa maior regularidade de trabalho, recorrendo ainda a técnicas como o “Pomodoro” [divisão do estudo em unidades de 30 minutos com cinco minutos de intervalo] e o estudo em voz alta. A todos os seus colegas, Tiago deixa uma mensagem de força: “Temos de ultrapassar muitos problemas devido à Covid-19. Espero

que não faltem ideias, foco e criatividade para podermos avançar e desenvolver as nossas capacidades”.

«A Escola é uma oportunidade de aprendizagem que nos estão a oferecer»

Ana Leonor Amado

16 anos, Batalha, 11.º ano

Fazer uma melhor gestão do tempo, estar com os amigos e praticar exercício físico são alguns dos objetivos de Ana Leonor para este regresso às aulas. “Acima de tudo, espero que não voltemos para o ensino à distância. Para mim, é muito importante aprender presencialmente”, conta. Durante o ano letivo que agora inicia, a estudante planeia continuar na oficina de jornalismo da escola, bem como participar em projetos como o clube Ubuntu e o Desporto Escolar. A aluna de 16 anos revela apostar sobretudo em sessões de estudo ao longo da semana, recorrendo a métodos como o “Pomodoro” [divisão do estudo em unidades de 30 minutos com cinco minutos de intervalo] e o uso de música ambiente. Numa altura em que milhares de estudantes regressam à Escola, Ana Leonor deixa ainda uma mensagem. “Gostaria que a Escola não fosse vista como como algo obrigatório e chato. É uma oportunidade de aprendizagem que nos estão a oferecer”, conta, antes de concluir: “Para além disso, ninguém está na escola sozinho, por isso, não devemos ter vergonha de pedir ajuda”.

«Equilibrar os horários é essencial»

Margarida Silva

16 anos, Póvoa de Lanhoso, 11.º ano

A “normalidade pré-Covid” é o principal desejo de regresso às aulas de Margarida Silva, que tenciona participar em várias atividades extra-curriculares como um programa de tutoria ou o Clube Comunitário da sua escola, que foca iniciativas de voluntariado. Ao longo do ano letivo, o seu estudo divide-se entre as vertentes teórica (revisão e resumo da matéria) e prática (realização de exercícios e criação de flashcards), com especial atenção aos apontamentos realizados em aula. Para a estudante, é importante ter em conta que o tempo passa rapidamente, quando pensamos na melhor preparação: “Quando damos conta, já estamos no fim do ano. Como tenho muitos hobbies, sei que é difícil equilibrar os horários.

Mas é possível e, acima de tudo, essencial”.

This article is from: