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Inside Job Por dentro das profissões
O que faz um/uma O que faz um/uma Educador/a de Infância? Educador/a de Infância?
Que funções?
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Como o nome indica, o ou a Educador/a de Infância tem como responsabilidade orientar e apoiar a classe infantil (definida entre os quatro meses e os cinco anos de idade). Como tal, estes e estas profissionais procuram fomentar o desenvolvimento físico e intelectual das crianças, estimulando-as a descobrir a sua individualidade, ao mesmo tempo que lhes desperta o interesse para o contacto com os outros. Para o efeito, desenvolve atividades de aprendizagem e diversos tipos de jogos lúdicos, contando ainda com o apoio de um/a ou mais auxiliares. O seu trabalho é feito em proximidade com os pais ou encarregados de educação, procurando que o desenvolvimento da criança seja integrado e adequado às suas condições específicas. De resto, a compreensão das necessidades particulares das crianças são a base a partir de qual o educador ou educadora de infância desenha o plano educativo que irá concretizar, bem como avaliar.
Que requisitos?
Para desempenhar estas funções será importante, antes de mais, gostar de estar e trabalhar com crianças, bem como possuir um elevado grau de responsabilidade, criatividade e disponibilidade constante. Resiliência para superar obstáculos, procurando estratégias alternativas para a solução de problemas, será também essencial. De igual forma, o educador ou educadora de infância deve ter a capacidade de estimular as crianças e despertar-lhes interesse para o contacto com os outros. Como tal, deve estar atento às novidades e tendências, dominando os assuntos de interesse e possibilidades de inovação (a utilização de soluções tecnológicas é, hoje em dia, um exemplo relevante). Por fim, estes e estas profissionais devem ser especialistas em pedagogia e estar preparado para saber responder às necessidades e à curiosidade natural das crianças.
Onde exercer?
A profissão pode ser exercida em creches e jardins de infância, centros de atividades de tempos livres para crianças em idade escolar e pré-adolescentes, colónias de férias, bibliotecas infantis, serviços e museus, serviços de pediatria em hospitais e clínicas; centros para crianças em risco, entre outros.
O que faz um/uma Economista?
Que funções?
Os e as economistas têm como principais tarefas delinear previsões, desenvolver projetos e dar pareceres (a partir da análise dos dados económicos de que dispõe), estudando os fenómenos relacionados com a produção, distribuição e consumo de bens. Estas tarefas têm como objetivo resolver problemas financeiros, económicos e administrativos em qualquer ramo da atividade humana, seja na agricultura, na indústria, no comércio ou no sector dos serviços. Alguns exemplos de tarefas realizadas podem ser análises de mercado e auditorias a empresas ou instituições, bem como o estudo de questões económicas em grande escala, por exemplo. Nesse sentido, os economistas podem trabalhar na área de Finanças Públicas, estudando a definição da política económica de um país ou município, elaborando de estudos, pesquisas e trabalhos sobre a entrada e saída de recursos e analisando as consequências económicas e sociais das medidas a serem tomadas. Já na área de Tecnologia e Desenvolvimento, estes profissionais estudam a avaliação dos impactos económicos e sociais do desenvolvimento tecnológico e da introdução de novos produtos no mercado. Podem ainda fazer a análise de diversos aspetos do mercado de trabalho, como por exemplo as consequências da introdução das novas tecnologias na produção e no nível de desemprego.
Que requisitos?
Um ou uma economista deve possuir uma grande capacidade de organização, observação e análise, bem como conhecimentos de História, Matemática e escrita. A facilidade em interpretar documentos financeiros será também relevante, bem como boa capacidade de comunicação, de forma a partilhar os resultados das suas investigações de forma simples, clara e concisa.
Onde exercer?
Os sectores financeiro e bancário são dos dos principais empregadores destes profissionais. Há ainda lugar nos ministérios, nos organismos comunitários, na indústria, em empresas de consultadoria e auditoria, em gabinetes de estudos económicos; no planeamento e direcção (serviços públicos) e na carreira universitária.