![](https://assets.isu.pub/document-structure/200910153653-594a9eaacf791fbe056db3c717e955f6/v1/10475bbcbbb291f54a5d9d29d708c033.jpg?width=720&quality=85%2C50)
9 minute read
Loulé, perfect for shopping like a local
Shop like a local in Loulé
![](https://assets.isu.pub/document-structure/200910153653-594a9eaacf791fbe056db3c717e955f6/v1/07789acd5fdd24d8afa44f88ae92c676.jpg?width=720&quality=85%2C50)
The thriving market at the centre of this historic town is run by locals for locals, but that doesn’t make the Mercado de Loulé any less welcoming to visitors.
The first thing you notice when arriving at Loulé market is the building itself – an early 20th-century, Arabic-inspired eye catcher, replete with Moorish domes and situated next to one of Loulé’s many cobbled streets. The second thing that hits you is just how unapologetically Portuguese it is.
This may sound obvious – we’re in Portugal, after all – but is in fact rather anomalous. So much of the nearby Algarvian coast is purpose-built for tourists. So many of the towns are designed to attract visitors. Loulé stands out for being the complete opposite.
And yet it’s all the more worth visiting for it. Authenticity is often hard to come by in tourist areas, but busy market days in Loulé are just that: authentic Portuguese shoppers simply going about their business. Enter and you’ll immediately find yourself amidst a pulsating throng of people fingering vibrant wares and haggling over fresh fish. Both the indoor bazaar and outdoor stalls are abuzz with activity. If, like me, you look for a taste of living like a local, Loulé should be high on your list of day trips.
Both the architecture and atmosphere will grab your attention, but it’s the colours that’ll stop you in your tracks. Pomegranates and pumpkins pop out at you from stalls. Dramatic tomatoes – ranging from blood red to burnt orange; perfectly round to outright weird – bespeak the local climate and rich soil. It’s as every good market should be: psychedelic, gaudy, an utter assault on the senses.
That certainly includes your hearing. The market is loud and exciting. Stall owners – many of whom are local farmers selling whatever’s cropped up in O próspero mercado de Loulé, localizado no centro desta histórica cidade, é gerido por gente local e a ela direcionado, o que não impede os visitantes de se sentirem bem-vindos.
A primeira coisa que salta à vista ao chegarmos ao mercado é o edifício em si – uma elegante construção do início do século 20 de inspiração orientalista, com cúpulas mouriscas, situado perto de uma das zonas de ruas empedradas da cidade. A segunda coisa que reparamos é quão assumidamente português ele é.
Pode parecer óbvio – já que estamos, efetivamente, em Portugal –, mas a verdade é que, hoje em dia, é algo pouco vulgar, visto muita da construção costeira ser criada para o turismo e tantos locais serem concebidos para atrair turistas. Loulé destaca-se por ser precisamente o oposto.
Vale, portanto, bem a pena visitar a cidade. A autenticidade nem sempre é fácil de encontrar nas regiões mais turísticas, mas as atarefadas manhãs de sábado no mercado de Loulé são-no sem dúvida, com os locais a fazerem as compras da semana. Entrem e serão de imediato rodeados por uma multidão de gente inspecionando produtos vibrantes, discutindo o preço do peixe fresco. Tanto o interior como as bancas exteriores transbordam de atividade. E se a vossa ideia for experienciar um pouco a vida local, devem de facto incluir Loulé na vossa lista de visitas.
A arquitetura e a atmosfera irão sem dúvida agradar, mas são as cores que surpreendem. As romãs e as abóboras espreitam das bancas. Dramáticos tomates – com tonalidades que vão do vermelho vivo ao acobreado escuro e uma miríade de formas, da esférica
their soil – compete for your attention. Immersed in this cacophony, I get my bearings. Outdoors is predominantly for produce. It’s a veritable bounty of fruits, vegetables, charcuterie, olives, nuts: the best of the Algarvian produce. Indoors houses some artisanal stalls selling everything from jams and chutneys to Port, and the market’s main attraction: the fish stalls.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/200910153653-594a9eaacf791fbe056db3c717e955f6/v1/d91ca5cf2705d084db715c1141b43759.jpg?width=720&quality=85%2C50)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/200910153653-594a9eaacf791fbe056db3c717e955f6/v1/2841436b1da312f382f7e317405ccd0f.jpg?width=720&quality=85%2C50)
From vegetables grown a short drive away to chutneys made using chillies from the garden, almost every stall owner talks of provenance with a touch of pride. Be sure to look out for figs stuffed with local almonds – a staple here. Visit
![](https://assets.isu.pub/document-structure/200910153653-594a9eaacf791fbe056db3c717e955f6/v1/3884e134a3fda8e03f670c7ffc23ce07.jpg?width=720&quality=85%2C50)
the Chillidelicious stall indoors for those gardengrown, homemade chutneys. Buy fruit for your stay, veg for your nights of cooking indoors. Seek out the fishmonger bearing a striking resemblance to Ronnie Wood for some impressive looking octopus for your next barbecue.
The Portuguese are proud of this produce. So much so that some vegetables are even protected. One stall owner has sweet potatoes badged ‘Doces de Aljezur’, which she explains refers to the region’s Protected Geographic Indication (PGI). Much like Champagne from, well, Champagne, these are Aljezur sweet potatoes: accept no imitations. “They
![](https://assets.isu.pub/document-structure/200910153653-594a9eaacf791fbe056db3c717e955f6/v1/af57872fbf3bac0ab4174da66c7da4c3.jpg?width=720&quality=85%2C50)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/200910153653-594a9eaacf791fbe056db3c717e955f6/v1/24ac17d87a4655c4f191c8546ddf02a7.jpg?width=720&quality=85%2C50)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/200910153653-594a9eaacf791fbe056db3c717e955f6/v1/7e97f34fd1da86cf3b417875e9f87eeb.jpg?width=720&quality=85%2C50)
have their own festival, end of November,” she says. My Portuguese is anaemic and I’m convinced I’ve heard her wrong. But a quick Google confirms it: the Aljezur Sweet Potato Festival takes place at the end of November. Madness.
I visit Raquel and her riot of black hair and buy some stuffed figs produced on her land. I learn about some rather niche Ports from the adjacent stall Portobello (see what they did there). My bag is packed with honeys and snacks and a few tins of fish. I’m wideeyed and clearly a tourist, but I’ve gone native. Supermarkets be damned. Visit the market and experience Loulé like a local.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/200910153653-594a9eaacf791fbe056db3c717e955f6/v1/5beffacc45856354b23f651fc7bd9742.jpg?width=720&quality=85%2C50)
perfeição à mais pura estranheza – atestam a riqueza do solo e o clima local. É exatamente como um bom mercado deve ser: psicadélico, vibrante, um verdadeiro assalto aos sentidos.
O que inclui a audição. O mercado é barulhento e excitante. Os vendedores – muitos deles produtores locais, vendendo os produtos que colhem da terra – competem pela nossa atenção. Imersos nesta cacofonia, procurem orientar-se: no exterior predominam os produtos da terra. Há uma enorme variedade de frutas, vegetais, azeitonas, frutos secos; os melhores produtos algarvios. O interior alberga também algumas bancas de produtos artesanais variados – dos doces e chutneys ao vinho do porto –, mas a atração principal é sem dúvida a secção do peixe.
Dos vegetais cultivados a poucos quilómetros de distância a chutneys feitos com malaguetas produzidas na horta, quase todos os vendedores mencionam com orgulho a proveniência dos produtos. Não se esqueçam de comprar figos secos recheados com amêndoa – um dos produtos mais característicos do mercado. Visitem a banca Chillidelicious no interior para os ditos chutneys caseiros feitos com malaguetas da horta. Comprem fruta para as vossas férias e vegetais para as noites em que queiram ficar em casa a cozinhar. Procurem o peixeiro com uma estranha parecença com Ronnie Wood e levem um impressionante polvo para o vosso próximo churrasco. Os portugueses orgulham-se destes produtos. De tal forma qua alguns dos vegetais são inclusivamente protegidos. Numa banca vendem-se batatas-doces designadas “Doces de Aljezur” que a vendedora explica serem provenientes de uma região de denominação demarcada. Tal como o champanhe que, como todos sabem, vem da região de Champanhe, há batatas- doces de Aljezur – não aceitem, portanto, imitações. “Há um festival e tudo, em novembro”, afirma ela. E uma procura rápida no Google confirma que existe de facto o Festival da Batata-doce de Aljezur, que se realiza anualmente no final de novembro. Uma verdadeira loucura!
Visitem Raquel, com o seu desgrenhado cabelo negro, e comprem figo cheio com amêndoa, colhidos nas suas terras. Aprendam mais sobre uns deliciosos Portos na banca do lado, sugestivamente apelidada Portobello. Ficarão com o saco a transbordar de mel e guloseimas e algumas latas de conserva de peixe. São obviamente turistas, mas estarão a comportar-se como os locais. Abaixo os supermercados! Visitem o mercado e experienciem Loulé como os louletanos.
INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA NO MERCADO Aberto diariamente
Circulação num único sentido Uso de máscara obrigatório Ativamente supervisionado
Produtos que vale bem a pena comprarem
Amêndoa algarvia O Algarve tem vastos amendoais, algo bem patente no mercado de Loulé. Um saco de amêndoa comprado aqui é muito superior e mais barato do que num supermercado. Há muitas bancas com amêndoa, portanto, deem umas voltinhas.
Presunto de porco preto Semelhante ao presunto ibérico espanhol, poderão comprar alguns cortes de excelência deste rico e gordo presunto no exterior do mercado (do lado esquerdo) e elevarem a vossa experiência de charcutaria no vosso próximo jantar em casa. Casá-lo com um bom queijo é fundamental.
Queijo português Imediatamente em frente à banca do porco preto (pelo menos aquando da nossa visita), há uma impressionante mostra de queijo português. Abasteçam-se com o popular Queijo de Azeitão ou, se preferirem, Queijo da Serra da Estrela e deixem a sobremesa para as crianças.
Vinho do Porto E agora algo para acompanhar os queijos. A visita ao mercado de Loulé ficaria sem dúvida incompleta sem a paragem na banca Portobello para aprenderem mais sobre (e quem sabe comprarem) alguns dos melhores Portos existentes no mercado, com uma vasta oferta que vai das garrafas económicas a reservas requintadas. Saúde!
![](https://assets.isu.pub/document-structure/200910153653-594a9eaacf791fbe056db3c717e955f6/v1/c90fd8f5190f5a1f81f0f14d1e9db668.jpg?width=720&quality=85%2C50)
Peixe Misturem-se com a multidão, descubram os produtos da época e, quem sabe, experimentem regatear um pouco. O Algarve é abençoado com uma abundância de produtos marinhos e será difícil encontrarem exemplares mais frescos do que os que são oferecidos nas frenéticas bancas de peixe do mercado de Loulé.
Market wares more than worth your Euros
Local almonds The Algarve has an abundance of almond trees, the fruits of which are on full display in Loulé. A bag here will be higher in quality but lower in price to your usual supermarket nuts. A number of stalls sell them, so it pays to shop around.
Black pork ham Similar to Spain’s Iberico ham, you can pick up some choice cuts of this rich, unctuous ham outside to the left side of the market and elevate your charcuterie during your next night in. Pairing with a good cheese is essential.
Portuguese cheese Directly opposite the black pig stall (at the time of writing, at least) is an impressive array of Portuguese queijo. Stock up on the Queijo de Azeitão or the punchier Queijo de Serra da Estrela and leave the dessert for the kids.
Port Now something to pair with those cheeses. Loulé visitors would be remiss not to visit the Portobello stall to learn about (and perhaps procure) some of the finest Port on the market, from budgetfriendly bottles to refined reserves. Bottoms up.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/200910153653-594a9eaacf791fbe056db3c717e955f6/v1/5f6a345d571689b958156b7f7a557696.jpg?width=720&quality=85%2C50)
Fish Get in amongst the crowds, find out what’s seasonal and perhaps even try your hand at a little haggling. The Algarve is spoiled with sea fare, and you’d be hardpressed to find fresher than what’s on offer at Loulé’s frenetic fish stalls.
SAFETY INFORMATIO N LOU
Operating daily One way visitor circulation Masks mandatory Actively managed LÉ MARKET