SUA REVISTA DE ARTES VISUAIS
Sustentabilidade: O Design salvará o mundo?
Entrevista: Rob Janoff, criador da logo da Apple
Outubro 2013
1ª Edição
Polêmica: Damien Hirst - seria o artista de um bilhão de doláres uma fraude?
Entre
[Jackson Pollock Rebecca Wilson] R$ 10,00
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revista2.pdf
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CONTRA CAPA Propaganda
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SUA REVISTA DE ARTES VISUAIS
Design Sustentabilidade O Design salvará o mundo? [pág.18]
Entrevista
Rob Janoff, criador da logo da Apple [pág.10]
Inspiração:
Restaurante em Xangai [pág.27]
Agenda
Não perca, Exposições [pág.31] 4
Ilustração Polêmica:
Damien Hirst - seria o artista de um bilhão de doláres uma fraude?
[pág.16]
Nas Ruas:
Estranhos viram grafitti [pág.34]
revista2.pdf
Entre
[Jackson Pollock
Página 22
Rebecca Wilson]
Fotografia Para comprar:
Picture This! [pág.8]
Cinema Lançamentos:
Nos Cinemas [pág.14]
Novos Talentos:
Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia [pág.36]
Como se Faz?
Como se faz um cinema flutuar?
[pág.32]
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Carta ao Leitor A
partir de agora, a revista que você está lendo, e trinta outras publicações da Editora 7, lhe trará ainda mais informações sobre fotografia. Serão reportagens, lançamentos dos cinemas, entrevistas, dicas, e um contraponto feito com o artista Jackson Pollack, feitos para quem gosta de artes visuais poder se manter atualizado e poder ampliar sua visão de mundo. A Editora 7, com o apoio dos designers de Curitiba, resolveu fazer isso para poder divulgar melhor as artes visuais dentro das áreas da fotografia, cinema, design e ilustração. Já que a cidade de Curitiba está concorrendo este ano para poder se tornar a capital brasileira do Design, teremos uma visão ampla do design em sustentabilidade. Já em indicação de compras temos uma super camera para você analisar e talvez até ter em casa. Na matéria de capa Pollock: artista estadunidense que inova nas artes gráficas. E em entrevista, temos Rob Janoff, designer da logo da Apple [.]
Direção de Arte
Produtora Sênior
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Editora Chefe
Readator
Direção de Criação
Opnião do Leitor P
eço desculpas, mas acho que a culpa maior é desses dois últimos prefeitos, pois foram os que mais incharam a prefeitura e não tomaram as devidas precauções. Além do mais porque não fazem admissões mediantes concurso público, mas que sejam regidos pela CLT. Mas não querem fazer graça para ganharem eleitores e ferram a população. A culpa maior é do Edinho que fez de conta que não existia a riopretoprev e a deixou ir para o buraco. Qual prefeito vai ter peito de enfrentar os funcionários, pois nunca vão pensar na administração e sim na próxima eleição e vai ser sempre assim. Ficam agora com esses paliativos. Um queria se desfazer do centro de eventos e o outros agora de áreas do município [.]
Aranldo Siqqueira de Oliveira 28/09/2013
É o país da piada pronta, é a GARANTIA de que podem matar que não dá nada, é a certeza
O s cursos d’água que compõem a bacia hidrográfica do Turvo/Grande estão enfermos há
muito. O melhor remédio para tratar a doença é a educação ambiental. Entretanto, não basta levar educação ambiental apenas nas escolas, pois enquanto se educa as crianças lá, os adultos emporcalham cá. No meu sentir, todos os municípios poderiam desenvolver programa de educação ambiental, esse dividido em duas etapas, teoria e prática. As associações de pescadores amadores e profissionais também deveriam tomar parte nessas ações. Ora, a fonte de renda deles são os rios, mas se doentes, certamente, haverá redução da população de peixes. Por fim, eu fiquei triste, pois parece-me que o pessoal do Comitê da Bacia Hidrográfica do Turvo/Grande não foi convidado a participar. Em tempo: convidado oficialmente, uma vez que o Comitê existe em função da bacia hidrográfica.[.]
Jorge Gerônimo Hipólito 28/09/2013
de que não pega nada, é a risada da impunidade, é a risada na cara dos parentes da menina morta, é a vitória da justiça brasileira! É isso ae, mata mais um agora, só não mata filho de autoridade, que ae a justiça é célere e usa BINÓCULO [.]
Rodrigo da Cunha 27/09/2013
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Picture This! Nikon 1 AW1, a camera feita para a vida toda | reportagem eme viegas | fotos juan vaz
Nikon 1 AW1 R$ 2.499,99
M antenha-se em ação. De aventuras ao ar livre a eventos familiares, não perca um mo-
mento com a primeira câmera à prova d’água, à prova de choque, à prova de congelamento com lentes intercambiáveis do mundo*. A Nikon 1 AW1 é feita para durar uma vida, com foco automático surpreendentemente rápido, construção robusta e uma interface intuitiva. Do épico ao cotidiano, ela proporciona imagens de alta qualidade. *Entre as câmeras digitais com lentes intercambiáveis disponível até 9 de setembro de 2013, com base em pesquisas feitas pela Nikon.
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Durabilidade e desempenho para aventuras A primeira câmera robusta com lentes intercambiáveis do mundo chegou Finalmente, uma câmera que produz imagens deslumbrantes e que não precisa de tantos cuidados. De caiaque a alpinismo, tenha sempre a robusta Nikon 1 AW1 com você. Resistente à água em até 15 metros sem uma caixa de proteção volumosa, leve-a para rafting, natação ou mergulho. À prova de congelamento em até -10°C e à prova de choque em até 2 metros, é ideal para esportes radicais e aventureiros. Adicione Geolocalização às imagens com o GPS embutido para compartilhar no
GoogleEarth™ ou outras redes sociais baseadas em GPS. Capture momentos de alta velocidade em detalhe Foco ultrarrápido e qualidade superior de imagem em um corpo robusto Nunca mais perca um momento inesquecível. Seja uma manobra espetacular de snowboard ou a primeira apresentação de dança da sua filha, confie o registro dos momentos importantes à câmera com o foco automático mais rápido do mundo (aprox. 15 qps com AF)*. Disparo a 60 QPS de foco fixo ou 15 QPS de foco automático, a Nikon 1 AW1 também possui um sensor de imagem CMOS de 1 polegada de 14.2 megapixels de qualidade superior de imagem, mesmo em condições de pouca luz.
Nikon 1 AW1 tem. Você já perdeu uma foto porque pressionou o botão do obturador uma fração de segundo depois? Isso nunca mais vai acontecer! O Modo de Exibição Câmera Lenta permite retardar uma parte da ação e, em seguida, selecionar uma imagem no momento exato. Seja criativo com o Controle de Imagem ao Vivo fácil de usar: basta deslizar a barra de controle para visualizar efeitos como Suavização de Fundo ou Desfoque de Movimento [.]
Disparos perfeitamente cronometrados e criatividade em tempo real A aventura não vai esperar, capture momentos importantes antes que eles se vão A vida não tem um botão de replay, mas a
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Rob Janoff | reportagem eme viegas | fotos juan vaz
Descubram a verdade, o designer do logo original da Apple vai nos dizer tudo acerca do seu design.
E ntrevista traduzida a partir do site Creativebits, ( a entrevista foi conduzida antes da mor-
te do Steve Jobs) O logótipo da Apple é um dos ícones mais conhecidos no mundo, dando identidade a todos os seu produtos, desde os seus famosos objectos, ipods, iphones, ipads, etc…mas também a toda a sua imagem de comunicação como é exemplo o site da apple. Os fãs da Apple não só o poêm nos seus veículos para mostrar lealdade mas também vão ao extremo de o tatuar na própria pele, um nível de dedicação que poucas marcas conseguiram ter. O logo é admirado pela sua simplicidade e pelos muitos significados que as pessoas lhe foram anexando. É intemporal. Durante 30 anos continuou imutável e talvez dure mais 30 antes que se mude drasticamente. Quando Jean Louis Gassée (executivo na Apple de 1981 a 1990) foi questionado acerca do logo da Apple ele respondeu: Um dos mistérios mais profundos para mim é o nosso logo, o simbolo da luxúria e conhecimento, trincado, todo revestido com cores do arco-íris pela ordem errada. Não se podia pedir um logo mais apropriado: luxúria, conhecimento, esperança e anarquia. Há muitas teorias acerca deste logótipo e muitas são apenas isso. Descubram a verdade, leiam a entrevista com o Rob Janoff, o designer do logo original da Apple, que nos vai dizer tudo acerca do seu design. 10
No início de 1977. A agência tinha a Apple como cliente desde Janeiro. O logo foi introduzido com um produto novo o Apple II em Abril desse ano. [E] Quando é que desenhaste o logótipo original da Apple com as riscas coloridas? [RJ] No início de 1977. A agência tinha a Apple como cliente desde Janeiro. O logo foi introduzido com um produto novo o Apple II em Abril desse ano. [E] Estavas a trabalhar para uma agência na altura? [RJ] Sim, trabalhava numa agência de publicidade e de relações públicas chamada Regis McKenna e eu era um dos directores de arte. [E] Conheceste o Steve Jobs?
[RJ] Claro. A primeira vez deve ter sido no início desse ano. Foi antes dele estar a começar a sua empresa. Era o Steve Jobs, Steve Wozniak e o Mike Markkula. Ele era o mais velho que apoiou esses jovens empreendedores. Penso que o Mike Markulla foi a razão de termos ficado com a Apple como cliente. Ele era amigo do meu patrão o Regis McKenna. [E] Tinham algum brief deles?
[RJ] Na verdade não houve. É engraçado que a única direcção que recebemos do Steve Jobs foi: «não façam um logo “giro”». Houve briefs em trabalhos seguintes. Primeiro havia o logo, depois um anúncio introdutório e uma brochura comercial para o produto novo. Mas era tudo muito descontraído na altura. Havia um logótipo predecessor ao meu. Um logo desenhado pelo Ron Wayne que tinha sido um sócio de curta duração dos Steves. Mais tarde ele recebeu um subsídio porque estava um pouco preocupado acerca das obrigações financeiras que poderia ter. Ele tinha uma jovem família e os outros não. O Ron fez um desenho em tinta do Sir Isaac Newton sentado debaixo duma macieira com umas fitas em torno do desenho. Eu percebi que aquele desenho não funcionaria numa perspectiva séria de mercado. Eles precisavam de um logótipo novo. [E] Quantas versões fizeste para a apresentação? [RJ] Apresentamos duas versões, uma sem a trincadela para o caso dele achar “giro” demais. Felizmente ele escolheu a que tinha mais personalidade com a trincadela. Francamente era um trabalho simples e falharíamos se não fizessemos um tipo qualquer de maça. Quando lhe apresentei o trabalho mostrei-lhe algumas variações, com riscas, cor sólida e efeito metálico, todas com a mesma forma.
reproduzir imagens num monitor a cores. Por essa razão colocamos as riscas coloridas. Também era uma tentativa de fazer com que o logo fosse acessível a toda gente especialmente os mais jovens, o Steve queria colocar estes computadores nas escolas. [E] Na altura maioria dos logos eram só numa cor ou duas. Alguém lutou contra a tua ideia das cores? [RJ] O Steve gostou da ideia porque ele gostava de coisas “fora da caixa”. Hoje em dia não é assim tão revolucionário mas na altura era. Recebi bastante oposição de um dos meus superiores na agência, ele estava de certa forma a sabotar a minha solução na reunião de apresentação do projecto. Fez um comentário onde disse que uma nova empresa com este tipo de logo ficaria na penúria apenas com a impressão do estacionário. Foi este tipo de atitude que enfrentei na altura. O Steve gostou logo à partida, ele é um tipo bastante perspicaz e sabemos hoje que gostava bastante da originalidade também. Na altura um computador numa casa era uma ideia revlucionária visto que maior parte destas máquinas estavam
[E] Então mesmo na altura já tiveste a perspicácia de fazer uma versão sólida e uma metálica? [RJ] Sim, de certa forma estava obrigado. Quando se projecta um logo com muitas cores temos que pensar que vai haver locais onde temos que ter alternativas cromáticas. As riscas não funcionavam em escala de cinzas. [E] As cores representam a cultura Hippie, que estava na moda na altura? [RJ] Parcialmente foi uma grande influência, o Steve e eu vinhamos desse contexto, mas a razão mais sólida era que a Apple II era o primeiro computador pessoal que conseguia 11
em grandes empresas que eram paradigmas da tecnologia. Maior parte dos computadores pessoais que estavam a sair nessa altura tinham nomes muito tecnológicos, TRS-80 e coisas deste tipo. O nome Apple era bom porque era simples e afastado desse mundo tech, as cores demarcavam a empresa ainda mais. [E] O que é que a trincadela na maçã representa? É uma referência ao termo Byte (homófona de Bite (trincadela) em inglês)? Um a referência ao Adão e Eva e o fruto proibido? A fruta é uma referência à teoria da gravidade por Newton quando a maça lhe caiu na cabeça?
[E] É possível que tenhas sido influenciado subconscientemente por estas histórias? [RJ] Bem, provavelmente sou a pessoa menos religiosa de sempre por isso Adão e Eva não tiveram nada a ver com isso. A trincadela do conhecimento soa muito bem mas também não foi isso. Há outras grandes teorias sobre isto. Alan Turing o suposto pai da ciência de computação que cometeu suicídio nos anos 50 era britânico e foi acusado de ser homossexual, e de facto era. Ele foi sentenciado à cadeia e cometeu suicídio para evitar tudo isso. Eu já ouvi dizer que o logo multicolorido é uma homenagem a ele por causa da bandeira gay. Isso foi uma teoria acreditada durante muito tempo. Outra parte muito apelativa era que ele tinha cometido suicídio com uma maçã com cianeto e que a história de criança favorita dele era a Branca de Neve quando co-
Robert Smith
[RJ] São teorias bastante interessantes mas temo que nenhuma destas razões teve alguma coisa a ver com a solução. Dum ponto de vista de designer e talvez já tenham experenciado isto, um grande fenómeno é ter um logo por quaisquer razões que o tenhas desenhado descobrir mais tarde porque é que tomaste certas opções. São todas treta, é um mito ur-
bano, alguém acha que deve ser isso e começam a contar que é isso.
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meu a maçã envenenada e ficou em coma à espera do beijo do príncipe encantado. Toda gente fica desapontada com a verdadeira razão. Na verdade desenhei a trincadela para dar escala e percebermos que era uma maça e não uma cereja! Também era algo icónico dar uma trincadela numa maçã. Algo que toda gente pode experimentar, transversal a todas as culturas, se alguém tem uma maçã é normal que a trinque. Foi depois de a ter desenhado que um dos meus directores me disse: sabes há um termo no mundo da computação chamado Byte, eu respondi, tás a brincar!? Era perfeito mas apenas uma coincidência, na altura não percebia nada de computadores ou dos termos ligados a eles. Obviamente que não desenhaste o logo num computador! Na verdade e isto é uma revelação para muitos jovens designers, recebo muitos e-mails acerca do logo e perguntam-me: desenhaste-o num computador? E claro que na altura os computadores não conseguiriam fazê-lo, foi passados anos quando o Mac foi desenhado, desenvolvido e refinado que comecei a desenhar via computador. Na altura era tudo feito no papel com lápis, cola, papel cortado, canetas e toda essa artilharia. [E] Gostas do logo da FedEx?
[RJ] Sim é um logo que aprecio bastante. É muito simples e se o estudares percebes o elemento dinâmico da seta. É este tipo de logos que me dizem algo.
não tem a mesma percepção que nós e não se importa tanto quanto nós a não ser que o logo lhes capte a atenção imediatamente. Capturar a imaginação do observador com alguma coisa que lhe é revelada é também muito importante. Tem que se fazer os possíveis para capturar a personalidade da marca. Uma grande percentagens dos designers activos nunca receberam formação oficial. [E] Apesar disso muitos deles fazem trabalhos bons, pensas que a formação é fulcral? [RJ] Bem. eu não acho que seja fulcral, até porque aprendi muito mais sobre design depois de começar a trabalhar não na escola. Penso que alguém que é muito bom designer tem um talento inato para ver de uma certa forma. [E] Questão final, o que tens a dizer aos leitores mais jovens, qual deve ser o seu foco para se tornarem bons designers? [RJ] Isto é uma coisa que costumo dizer aos meus miúdos: Eu faria isto mesmo que não fosse pago, porque eu gosto de o fazer, hoje em dia muita gente quer trabalhar para as grandes agências só porque têm as ferramentas para fazê-lo. É cada vez mais difícil obter trabalho e há muita gente a trabalhar de borla porque acham que vão arranjar um lugar numa empresa dessa forma porque há tanta competição. [.]
[E] Podes dizer-nos o que é preciso ter em conta quando se desenha um logo? [RJ] A coisa principal é mantê-lo simples, porque os designers especialmente os mais inexperientes tendem a sobredesenhar e a colocar coisas a mais nos seus designs. Penso que quem tenta trabalhar demais um logo, dar-lhe significado a mais acaba por ter algo complexo em demasia. Os logos têm que ser interpretados desde um tamanho muito grande até um tamanho muito pequeno e isso é um trabalho difícil. Eu penso que a legibilidade é a chave, nós desenhamos para um público que 13
Nos cinemas | reportagem eme viegas | fotos juan vaz
As Bem-Armadas
A
shburn (Sandra Bullock) é uma agente especial do FBI extremamente competente, apesar de ser mal vista pelos colegas de trabalho por ser arrogante e antipática. De olho em uma promoção no trabalho, ela pede ao seu chefe (Demian Bichir) que a encarregue da investigação de um poderoso traficante de drogas em Boston, cuja identidade é desconhecida. Entretanto, logo ao chegar Ashburn decide interrogar um pequeno traficante preso por Mullins (Melissa McCarthy), uma desbocada policial local que não aceita ordens de ninguém. Não demora muito para que as duas batam de frente, mas elas precisam encontrar um meio de trabalhar juntas.
Elysium
E m 2159, o mundo é dividido entre dois grupos: o primeiro, riquíssimo, mora na estação
espacial Elysium, enquanto o segundo, pobre, vive na Terra, repleta de pessoas e em grande decadência. Por um lado, a secretária do governo Rhodes (Jodie Foster) faz de tudo para preservar o estilo de vida luxuoso de Elysium, por outro, um pobre cidadão da Terra (Matt Damon) tenta um plano ousado para trazer de volta a igualdade entre as pessoas.
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A Família
A
pós entrar para o programa de proteção à testemunha, uma família tradicional ítalo-americana ligada à máfia é transferida para a França. De início eles se adaptam à nova vida, mas aos poucos os velhos hábitos voltam à tona e eles passam a resolver os problemas que surgem a seu modo. Ao mesmo tempo, líderes da máfia nos Estados Unidos, procuram pelo grupo em busca de vingança. O agente do FBI Stansfield (Tommy Lee Jones) fará de tudo para protegê-los, mas nem sempre contará com a ajuda do pai da família, Fred Blake (Robert De Niro), e nem dos outros membros.
O Ataque
O
ex-miliar John Cale (Channing Tatum) tinha o grande sonho de entrar para a equipe do serviço secreto que protege o presidente dos Estados Unidos (Jamie Foxx), mas vê sua intenção ir por água abaixo quando não é aprovado na seleção. Sem saber como dar a notícia para sua filha, ele a leva para um passeio à Casa Branca. O que John não esperava era que neste mesmo dia o local fosse atacado por um grupo paramilitar fortemente armado. Com o governo tendo que enfrentar o caos na nação e o relógio correndo, cabe a John encontrar algum jeito de salvar o presidente do ataque [.]
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Robert Simth
A impossibilidade de Alguém Vivo Conceber a Morte, obra de 2004. Para críticos, o tubarão suspenso em formol não passa de uma “peça de marketing”.
A FRAUDE DO ARTISTA DE UM BILHÃO DE DÓLARES | reportagem eme viegas | fotos juan vaz
Esta é a fortuna estimada do inglês Damien Hirst, recorde na história da arte. Ele desafia a crítica, vive a vida de um popstar e dispensa marchands e galeristas como intermediários de suas obras.
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iante de qualquer notícia sobre o inglês Damien Hirst, a melhor estratégia é sempre olhar os fatos e, desta vez, desde o dia 12 de janeiro, há mais de mil deles. Depois da vaca decepada, do tubarão em formol e da caveira incrustada de diamantes, que levaram ao êxtase e ao horror defensores e detratores, agora o artista encontra o galerista Larry Gagosian. 16
Nas 11 galerias Gagosian, distribuídas por Nova York, Beverly Hills, Londres, Paris, Roma, Genebra, Atenas e Hong Kong, pode ser vista até março a série completa das “bolinhas coloridas”, mais de mil peças concebidas entre 1986 e 2011, e intituladas Spot Paintings. -Damien unindo-se a Larry, com Larry vendendo Damien em diferentes cidades aomesmo tempo, é como se Batman se juntasse ao Corin-
ga a fim de finalmente dominar o mundo. Ou, nesse caso, o mercado de arte.Para uma geração de nomes surgida na última década do século passado, Damien Hirst chegou a ser de fato um tipo de super-herói. Ousava atacar qualquer instituição ou crítico que tentasse definir o que era bom ou certo no que se refere à arte e a seus criadores. Seus gestos eram furiosos, provocativos e, da mesma forma, as obras, que denunciavam seu pânico e sua atração pela morte. Naquele momento, duas décadas atrás, ele se tornou um personagem que pretendia (e muitas vezes conseguia) manipular preços e compradores, de alguma forma ajudando a ferir o próprio sistema que o alimentava. Com o tempo, algo aconteceu. De tanto lutar contra o crime (da arte e de seus valores), ele parece ter virado, nos últimos anos, um dos principais criminosos. Não houve nada em seu comportamento cínico que o impedisse de se transformar, em 2007 – após a venda de Lullaby Spring (um gabinete com mais de 6 mil pílulas de remédio coloridas) por 19.2 milhões de dólares –, no artista vivo mais caro já comercializado em um leilão. A série Spot Paintings faz parte dessa história. As “bolinhas” representando produtos e elementos quí-
micos foram pintadas em grande parte por seu exército de assistentes. Mas, além de remeterem ao universo da medicina e ao funcionamento do organismo, exibem sobretudo um Damien Hirst sem limites, encontrando finalmente seu Darth Vader e feliz por estar no lado negro da força. Diante de qualquer notícia sobre o inglês Damien Hirst, a melhor estratégia é sempre olhar os fatos e, desta vez, desde o dia 12 de janeiro, há mais de mil deles. Depois da vaca decepada, do tubarão em formol e da caveira incrustada de diamantes, que levaram ao êxtase e ao horror defensores e detratores, agora o artista encontra o galerista Larry Gagosian – regularmente descrito como o mais poderoso (e rico) homem das artes. Nas 11 galerias Gagosian, distribuídas por Nova York, Beverly Hills, Londres, Paris, Roma, Genebra, Atenas e Hong Kong, pode ser vista até março a série completa das “bolinhas coloridas”, mais de mil peças concebidas entre 1986 e 2011, e intituladas Spot Paintings. Damien unindo-se a Larry, com Larry vendendo Damien em diferentes cidades ao mesmo tempo, é como se Batman se juntasse ao Coringa a fim de finalmente dominar o mundo. Ou, nesse caso, o mercado de arte [.]
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DESIGN: O SALVADOR DO PLANETA
O Design vem assumindo um papel essencial como desenvolvedor de novas tecnologias e materiais que poder達o salvar o mundo
| reportagem eme viegas | fotos juan vaz
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Sustentabilidade
O
designer deve ter, segundo Victor Papanek (1995), “o talento para combinar as rigorosas considerações técnicas da forma criada com a preocupação dos fatores sociais e humanos e da harmonia estética”. Neste repertório suas capacidades e talentos devem abranger: a aptidão para investigar, organizar e inovar; o dom para descobrir as respostas adequadas aos problemas novos ou recém-surgidos; a habilidade para testar respostas através da experimentação, de modelos computadorizados, funcionamento de protótipos ou série de testes reais; a prática para transmitir esses desenvolvimentos através de desenhos, modelos, simulações e estudos de viabilidade, em vídeo ou filme, bem como através de relatórios verbais ou escritos; o talento para combinar as rigorosas considerações técnicas da forma criada com preocupação dos fatores sociais e humanos e da harmonia estética; a sabedoria para prever as consequências ambientais, ecológicas, econômicas e políticas provocadas pelo design e a capacidade de trabalhar com pessoas de muitas culturas e áreas diferentes.
“o talento para combinar as rigorosas considerações técnicas da forma criada com a preocupação dos fatores sociais e humanos e da harmonia estética”. Alex Pontes REVOLUÇÃO
Tem um passado bélico o design de Saint-Étienne. A cidade francesa, hoje o maior centro de design do país, era um polo de produção de armas de guerra e tinha até uma escola de belas artes para desenhar fuzis e revólveres. Mas faz dez anos que o chumbo ficou mais leve, e os designers de lá buscam o que chamam de poesia do gesto. “O design serviu para a conversão econômica da cidade”, resume Josyane Franc, curadora da Bienal de Design de Saint-Étienne. Espécie de vitrine da produção de design na França, chegou à décima edição no ano passado e tem agora sua primeira itinerância no Brasil. Objetos da última edição expostos em Brasília, no Centro Cultural Banco do Brasil, atestam essa conversão do chumbo grosso em leveza, traços menos rígidos, uma abertura para o humor e toques decorativos. Um banco feito para o metrô de Paris traz a estampa de uma paisagem, margeada por placas de madeira escura. Sem medo de ser figurativo, até mesmo kitsch, ilustra essa ideia de injetar uma beleza declarada, mais óbvia no mobiliário urbano. “É uma reflexão sobre como viver na cidade do amanhã”, diz Franc. “É um objeto que pode se integrar à paisagem. Não é nada pesado, duro, depurado.” 19
Sustentabilidade
ECO DESIGN Patrick Jouin atinge melhor o equilíbrio entre poético e sustentável. O francês que desenhou as bicicletas públicas de Paris tem essa e outras obras em individual no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. A Vélib, misto dos termos franceses para bicicleta e liberdade, virou símbolo do transporte ecológico, de bem com a vida, e ao mesmo tempo um aceno criativo aos volteios da art nouveau, estilo que domina o mobiliário urbano de Paris. “Não é só para ser ecológico”, diz Jouin. “É um desenho que remete ao mobiliário parisiense, à forma vegetal. As bicicletas parecem folhas ao vento.”[.]
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Monalisa Alterada, 2009,Rebecca WIlson Aquarela em papel couchĂŞ, 180g/m2
CRIADOR E CRIATURA Robert Smith
Jackson Pollock e o legado entre novos artistas
| reportagem eme viegas | fotos juan vaz
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EM SEU ATELIE DE PINTURA, POUCAS PESSOAS CIRCULAM, O ESPAÇO FICA RESERVADO PARA LONGOS E COMPLEXOS DUELOS CROMÁTICOS
A
gora , mais do que nunca , as pessoas podem não parar de falar sobre Jackson Pollock. Ele e o expressionismo abstrato, para o qual é um símbolo, permanecem tão vivas que ele parece estar ainda vivo, ainda dançando sobre sua tela, ainda tentando levar a arte para lugares que nunca foi. Há uma sensação de que ninguém, nem mesmo os pós- modernistas que rejeitam tudo o que ele representa , sabe como cortá-lo para baixo para tamanho. Mais de 30 anos depois de sua morte em 1956, com a idade de 44 anos, ele continua a ser a grande presença na arte americana, e ninguém mais está perto.
Monalisa Alterada, 2009,Rebecca WIlson Aquarela em papel couchê, 180g/m2
Pollock lança luz sobre a arte de toda a era pós-guerra. Ele pode ter sido o último grande romântico, o último grande artista americano a abandonar-se à pintura e confiança arte completamente. Seus sombrias últimos anos patéticas, tomando-se em um estado de estupor inchado, dirigindo-se e duas mulheres jovens em uma árvore, ajudaram a que o romance quebra em pedaços. No entanto, no anti- Pollock 80, artistas americanos pode ser ainda mais assombrada por sua realização. Se o pós-modernismo se define em grande parte em reação a ele, ele expõe os limites da arte crítica autoconsciente de que está determinado a deixá-lo para trás. Pollock está sendo apontou para, viciado e martelado em quase todos os níveis possíveis. Perguntas continuam a ser levantadas sobre sua aproximação com a arte, a sua capacidade de desenhar e pintar, o significado de sua indiferença artística à política. A escrita sobre Pollock é revelador. Os ensaios do formalista crítico Clement Greenberg , durante e após a Segunda Guerra Mundial são indispensáveis na definição de questões pictóricas e as estacas para que os expressionistas abstratos jogou. Nos anos 70 e 80, a reação generalizada contra o formalismo, e contra o modernismo em geral, tem inspirado algumas das declarações mais articulados da nova história da arte social e política. A escrita sobre Pollock é revelador. Os ensaios do formalista crítico Clement Greenberg , durante e após a Segunda Guerra Mundial são indispensáveis na definição de questões pictóricas e as estacas para que os expressionistas abstratos jogou. Nos anos 70 e 80, a reação generalizada contra o formalismo, e contra o modernismo em geral, tem inspirado algumas das declarações e política. 23
Robert Smith
EM SEU ATELIE DE PINTURA, PESSOAS CIRCULAM, ESPAÇO Agora , mais do que nunca , as pessoas podem não parar de falar sobre Jackson Pollock. Ele e o expressionismo abstrato, para o qual é um símbolo, permanecem tão vivas que ele parece estar ainda vivo, ainda dançando sobre sua tela, ainda tentando levar a arte para lugares que nunca foi. Há uma sensação de que ninguém, nem mesmo os pós- modernistas que rejeitam tudo o que ele representa , sabe como cortá-lo para baixo para tamanho. Mais de 30 anos depois de sua morte em 1956, com a idade de 44 anos, ele continua a ser a grande presença na arte americana, e ninguém mais está perto.
Monalisa Alterada, 2009,Rebecca WIlson Aquarela em papel couchê, 180g/m2
Rebbeca Wilson Agora , mais do que nunca , as pessoas podem não parar de falar sobre Jackson Pollock. Ele e o expressionismo abstrato, para o qual é um símbolo, permanecem tão vivas que ele parece estar ainda vivo, ainda dançando sobre sua tela, ainda tentando levar a arte para lugares que nunca foi. Há uma sensação de que ninguém , nem mesmo os pós- modernistas que rejeitam tudo o que ele representa , sabe como cortá-lo para baixo para tamanho. Mais de 30 anos depois de sua morte em 1956, com a idade de 44 anos, ele continua a ser a grande
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Agora , mais do que nunca , as pessoas podem não parar de falar sobre Jackson Pollock. Ele e o expressionismo abstrato, para o qual é um símbolo, permanecem tão vivas que ele parece estar ainda vivo, ainda dançando sobre sua tela, ainda tentando levar a arte para lugares que nunca foi. Há uma sensação de que ninguém , nem mesmo os pós- modernistas que rejeitam tudo o que ele representa , sabe como cortá-lo para baixo para tamanho. Mais de 30 anos depois de sua morte em 1956, com a idade de 44 anos, ele continua a ser a grande
Monalisa Alterada, 2009,Rebecca WIlson Aquarela em papel couchê, 180g/m2
Jackson Pollock Agora , mais do que nunca , as pessoas podem não parar de falar sobre Jackson Pollock. Ele e o expressionismo abstrato, para o qual é um símbolo, permanecem tão vivas que ele parece estar ainda vivo, ainda dançando sobre sua tela, ainda tentando levar a arte para lugares que nunca foi. Há uma sensação de que ninguém , nem mesmo os pós- modernistas que rejeitam tudo o que ele representa , sabe como cortá-lo para baixo para tamanho. Mais de 30 anos depois de sua morte em 1956, com a idade de 44 anos, ele continua a ser a grande presença na arte americana, e nin-
Agora , mais do que nunca , as pessoas podem não parar de falar sobre Jackson Pollock. Ele e o expressionismo abstrato, para o qual é um símbolo, permanecem tão vivas que ele parece estar ainda vivo, ainda dançando sobre sua tela, ainda tentando levar a arte para lugares que nunca foi. Há uma sensação de que ninguém , nem mesmo os pós- modernistas que rejeitam tudo o que ele representa , sabe como cortá-lo para baixo para tamanho. Mais de 30 anos depois de sua morte em 1956, com a idade de 44 anos, ele continua a ser a grande presença na arte [.]
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| eiichi kano
RESTAURANTE
EM
XANGAI
O atelier japonês Prism Design, liderado por Tomohiro
Katsuki, é responsável pela concepção do restaurante Kemuri Shangai, em Xangai, na República Popular da China. A construção do restaurante, iniciada em concluída no final de 2012, foi da responsabilidade da construtora Shanghai Zhao bo Zhuang Huang Engineerings of & Construction, que também teve a seu cargo a produção do mobiliário idealizada pela equipa de Tomohiro Katsuki. O programa de design desenvolvido por Tomohiro Katsuki, Masanory Kobayashi e Reiji Kobayashi, respeitou o con-
| reportagem tiago krusse | fotos eiichi kano
ceito de restauração do Edo Robata kemuri, localizado na praça Kagurazaka, em Tóquio, no Japão, transpondo um conceito de cozinha japonesa numa atmosfera de restaurante/bar. Os requisitos solicitados por Hiroki Okada, dono da obra, foram os de prestar homenagem à atmosfera do filme Kill Bill, de Quentin Tarantino, e produzir pela imagem da sua estrutura a sensação de linhas de fumo, dando ênfase à palavra japonesa para fumo: kemuri. O filme de Quentin Tarantino assentou sobretudo no imaginário japonês e norte-americano, para a equipa da Prism Design o importante foi buscar inspiração nas imagens dos cenários de Kill Bill e atribuir-lhes uma complementaridade entre as culturas chinesas e japonesas. O vermelho da fachada em vidro do restaurante simboliza a fusão dos vermelhos presentes nas bandeiras da China e do Japão. A inspiração cinematográfica pretende também conferir uma identidade cultural universal. Este objectivo universalista e cosmopolita vai de encontro à atmosfera 27
de Xangai, uma cidade-estado que é uma das mais importantes em termos industriais e comerciais do território chinês, apresentado também os maiores níveis de desenvolvimento nos seus principais sectores económicos e financeiros. É uma cidade que tem vindo a seguir um grande investimento no seu processo de renovação, atraindo e captando o interesse de investidores regionais e estrangeiros. Neste processo de desenvolvimento as melhorias de infra-estruturas têm sido também uma aposta na melhoria da qualidade de vida dos seus mais de 12 milhões de habitantes, como também parte de uma estratégia que permita manter os grandes fluxos de turistas nacionais e estrangeiros. O segundo requisito lançado, em torno da palavra kemuri, foi alcançado através de estudos sobre o comportamento do fumo dos cigarros, observando as linhas desenhadas nessa acção. Neste segundo requisito foi também solicitado o objectivo de trabalhar o conscien-
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te dos visitantes para uma valorização dos valores do relacionamento entre pessoas, da cooperação e da colaboração. A presença da corda tem esse efeito simbólico, o de reforçar laços e o de aludir a uma utilização que vem desde tempos longínquos. Mas a utilização desta corda vai para além disso, pois os elementos da Prism Design criaram com ela uma estrutura bidimensional que funciona como uma interpretação do modelo da casa antiga. Numa área total com 200 m2 a iluminação tem um papel preponderante no reforço
do imaginário pretendido e vai de encontro ao desejo de uma proposta para uma experiência com contornos de espectacularidade, mas acolhedora e intimista. A junção dos materiais utilizados – madeira, aço, cerâmica, corda e bambu – estão em sintonia com uma selecção de cores que coloca em evidência o contraste do vermelho com todas as outras tonalidades. Na pequena memória descritiva que nos enviou Tomohiro Katsuki, é destacado o trabalho do artista cerâmico Atsuki Tanaka, cujos obejctos são colocados em evidência numa galeria
que presta homenagem à antiga tradição de fabrico manual de loiças, tão presentes na cultura chinesa e japonesa sem com isto esquecer a influência coreana nessa arte. O trabalho da Prism Design foi para lá de uma simples tentativa de assemelhar o espaço a um cenário de um popular filme. No conceito desenvolvido foram atendidas a criação de inúmeras percepções imaginárias e simbólicas. Conseguiu-se uma expressão artística singular, utilizando identidades para sintetizá-las numa nova. Foi criada toda uma linguagem de valor universal e cuja percepção abre interpretações para além daquelas que foram solicitadas pelo proprietário [.]
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NÃO PERCA A MAGIA DE ESCHER Museu Oscar Niemeyer - Curitiba PR | 11 de setembro a 25 de janeiro |
A mais completa exposição já realizada no Brasil dedicada ao artista gráfico holandês Maurits Cornelis Escher (1898 – 1972). A mostra “A magia de Escher” reúne 85 obras, entre gravuras originais, desenhos e fac-símiles, etc.
Maior festival de design do País. Museus, galerias, estúdios, lojas, parques e praças de São Paulo vão receber eventos simultâneos. A maioria deles é gratuita.
FESTIVAL ART RUA Galpões da Vila Olímpica da Gamboa Zona Portuária do Rio de Janeiro | De 5 a 8 de setembro |
Shopping Boulevard Rio Ro de Janeiro | De 20 a 30 de setembro |
Avenida Paulista, Vila Madalena, Pinheiros, centro, Santa Cecília, Parque Ibirapuera, Moema e Vila Nova Conceição | 15 a 20 de setembro |
O evento faz parte do calendário oficial de arte do Rio com o objetivo de valorizar e divulgar a cultura urbana Quem for ao festival, encontrará pinturas, fotografias, painéis feitos por 55 artistas do grafite nacional e internacional.
Participe: O Prêmio incentiva o desenvolvimento de novos talentos com visão de futuro e ideias inovadoras que serão tendências.
EXPOSIÇÃO HERÓIS DO CINEMA
DESIGN WEEKEND
INTERNACIONAL DESIGN AWARD 2014 Inscrições no site www.internacionaldesignaward.com | 11 de setembro a 31 de janeiro |
As peças expostas são parte de um dos maiores acervos de colecionáveis do Brasil, pertencente ao empresário e colecionador Alexandre Bonelli. Sua coleção tem ce rca de 2 mil peças [.]
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| reportagem patricia eloy | fotos gustavo alberto
N os tempos de Cinema Paradiso, ir ao cinema era um ver-
dadeiro ritual. Hoje, uma sessão tornou-se atividade rotineira. Mas um projeto de Londres quer trazer toda a emoção de volta e expandir as possibilidades da arte em espaços públicos. A capital britânica inaugurou o Floating Cinema, um cinema itinerário e flutuante, equipado com um motor híbrido, que utiliza biocombustível. Instalada num poluído canal hídrico de Londres, a intervenção ocupa pouco espaço no cenário urbano. A ação já havia sido realizada anteriormente, em 2011, e faz parte do projeto Extra-Ordinary, que tem por objetivo a revitalização dos canais e corpos hídricos de Londres. Planejado pelos escritórios ingleses Up Projects e Duggan Morris Architects, a intervenção urbana vem conferindo novos usos a um dos canais mais deteriorados do rio inglês, por meio de projeções de filmes que abordam os mais variados
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temas, quase sempre relacionados à temáticas sociais, artísticas e ambientais no entorno dos rios de Londres. Além disso, a procura pelo cinema flutuante é cada vez maior entre os turistas, que frequentam o local para assistir a vídeos com informações sobre os principais pontos de interesse da capital da Inglaterra. A construção do barco foi desenvolvida pela equipe de arquitetos de Duggan Morris e o programa é gerido pela UP Projects em parceria com os artistas e videomakers Nina Pope e Karen Guthrie, do Somewhere. Utilizando um motor híbrido movido a biocombustível, o cinema flutuante está circulando pelos canais de Londres. Ele é a sede de uma série de eventos, como exibições ao ar livre, passeios pelos rios e oficinas. Além de uma sala interna para exibições mais intimistas, o barco-cinema tem um sistema que permite a projeção dos filmes em superfícies fixas externas. Assim, mais pessoas podem assistir aos filmes e curtir uma noite de verão às margens dos rios. Utilizando um motor híbrido movido a biocombus-
tível, o cinema flutuante está circulando pelos canais de Londres. Ele é a sede de uma série de eventos, como exibições ao ar livre, passeios pelos rios e oficinas. Além de uma sala interna para exibições mais intimistas, o barco-cinema tem um sistema que permite a projeção dos filmes em superfícies fixas externas. Assim, mais pessoas podem assistir aos filmes e curtir uma noite de verão às margens dos rios. Utilizando um motor híbrido movido a biocombustível, o cinema flutuante está circulando pelos canais de Londres. Ele é a sede de uma série de eventos, como exibições ao ar livre, passeios pelos rios e oficinas [.]
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ESTRANHOS VIRAM
graffiti nas ruas
Stinkfish fotografa estranhos pela rua e os transforma em graffiti
Soriginário tinkfish é o nome de um artista colombiano, de Bogotá, conhecido por seus coloridos murais retratando pessoas. Mas o mais curioso é que ele próprio tira as fotos dessas pessoas com quem vai cruzando na rua e que provavelmente nunca mais voltará a ver.
São rostos que ele só conhece através da câmera, que leva todos os dias com ele. Em algumas ocasiões, Stinkfish fotografa mesmo sem que as pessoas se apercebam, transformando depois o retrato em stencil e colorindo os murais da Colômbia ou de países sul ameri-
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| reportagem eme viegas | fotos juan vaz
canos, como o caso do Chile. Algumas obras, no entanto, são inspiradas em retratos de jornal. Stinkfish diz que o fato de ter pertencido a um grupo de arte, formado na capital colombiana, que não impunha limites à criação, fez com que ele pudesse desenvolver um estilo muito próprio. Apesar de não se inspirar exclusivamente em rostos de pessoas, é por obras como essas que seguem, que ele ficou mais conhecido [.]
EM | reportagem eme viegas | fotos juan vaz
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NOVOS TALENTOS | reportagem eme viegas | fotos juan vaz
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Fundação Nacional de Artes – Funarte lançou, no dia 2 de agosto de 2013, o Edital do XIII Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia. No programa, são oferecidos 18 premiações de R$ 53 mil, distribuídas em três módulos: Projeto de livre criação fotográfica; Projeto de documentação fotográfica do Brasil; e Projeto de produção de reflexão crítica sobre fotografia. Com a iniciativa, a Funarte pretende incentivar as ações artísticas no campo da fotografia e espera alcançar, como resultado da ação, contribuir para a formação de público para esta linguagem artística – em seus vários setores – além de ampliar a geração do mercado de artes visuais em todas as regiões do Brasil [.]
ONDE E QUANDO Inscrições até dia 10/10 Revistaentre@entre.com.br 36
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