Módulo 1
FORMADOR: SISTEMAS, CONTEXTOS E PERFIL Formação Pedagógica Inicial de Formadores
www.b-training.pt
FORMAÇÃO PEDAGÓGICA INICIAL DE FORMADORES O B J E T I V O S G E R A I S
Dotar os formandos das capacidades adequadas para exercerem a atividade de formadores nas respetivas áreas profissionais; Aquisição, atualização e aperfeiçoamento de competências transferíveis para a prática profissional. Obtenção do Certificado de Competências Pedagógicas (exCAP - atual CCP). Referencial de FPIF
Vitalício (Portaria n.º 994/2010)
“A FPIF promove a aquisição de competências a nível pedagógico, técnico e organizativo para um bom desempenho profissional” 2
CERTIFICAÇÃO PEDAGÓGICA
A C E S S O
Referencial de Formação Pedagógica Inicial de Formadores (pág. 2) 3
D E S T I N A T Á R I O S
FORMAÇÃO PEDAGÓGICA INICIAL DE FORMADORES Todos aqueles que pretendam adquirir o CCP (Certificado de Competências Pedagógicas) e de acordo com a portaria n.º 214/2011 de 30 de Maio: Possuem mínimo do 9º ano de escolaridade. Todos os indivíduos motivados para o desenvolvimento de competências e aquisição de conhecimentos inerentes à função de Formador de Adultos.
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FORMAÇÃO PEDAGÓGICA INICIAL DE FORMADORES
V A N T A G E N S
- Saída profissional alternativa, além de exercer a sua profissão instruir os outros para virem a exercer no futuro - Empregabilidade : tornar-se num formador abre mais uma porta e possibilita um emprego na área da formação, em empresas e instituições nacionais -Realização/Enriquecimento pessoal • Profissão reconhecida
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P O T E N C I A L I A D E S
FORMAÇÃO PEDAGÓGICA INICIAL DE FORMADORES
- Cursos de Formação Profissional (presencial) - Workshops - Conferências - Colóquios - Encontros de Formadores
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FORMAÇÃO PEDAGÓGICA INICIAL DE FORMADORES Módulo 1 - Formador: Sistema, Contextos e Perfil (10h)
E S T R U T U R A
Módulo 2 - Simulação Pedagógica Inicial (10h) Módulo 3 - Comunicação e Dinamização de Grupos de Formação (10h)
Módulo 4 - Metodologias e Estratégias Pedagógicas (10h) Módulo 5 - Operacionalização da Formação: do Plano à Acão (10h) Módulo 6 - Recursos Didáticos e Multimédia (10h) Módulo 7 - Plataformas Colaborativas e de Aprendizagem (10h) Módulo 8 - Avaliação da Formação e das Aprendizagens (10h) Módulo 9 - Simulação Pedagógica Final (10h) Total – 90 horas de formação 7
C O M P E T Ê N C I A S
FORMAÇÃO PEDAGÓGICA INICIAL DE FORMADORES
I) Analisar o perfil do formador face ao contexto geral da Formação Profissional em Portugal II) Preparar, dinamizar e avaliar unidades de formação III) Refletir sobre os sistemas de formação
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FORMAÇÃO PEDAGÓGICA INICIAL DE FORMADORES
F I N A L I D A D E
Formadores capazes de estabelecer uma relação pedagógica diferenciada, dinâmica e eficaz com múltiplos grupos ou indivíduos, de forma a favorecer a aquisição de conhecimentos e competências, bem como o desenvolvimento de atitudes e comportamentos adequados ao desempenho profissional, tendo em atenção as exigências atuais e prospetivas do mercado de emprego. 9
PORTAL DO IEFP PARA FORMADORES
I N S C R I Ç Ã O
NETFORCE (https://netforce.iefp.pt/) Sistema de Informação da Formação e Certificação de Formadores. - Candidaturas ao Certificado de Competências Pedagógicas (CCP) - Pedidos de autorização de funcionamento de Cursos de Formação Pedagógica Inicial de
Formadores (FPIF) - Registo das ações de FPIF, dos formadores, dos formandos e das respetivas avaliações - Bolsa Nacional de Formadores
- Oferta de formação pedagógica inicial e contínua de formadores - Referenciais de formação pedagógica inicial e contínua de formadores *Pesquisa da entidade formadora – Doitbetter 10
MÓDULO 1 formador: SISTEMAS, CONTEXTOS E PERFIL
O B J E T I V O S
G E R A I S
- Caraterizar os sistemas de qualificação com base nas finalidades, no público – alvo, nas tecnologias utilizadas, no tipo e modalidade de formação pretendida;
Módulo I – Formador: Sistemas, Contexto e Perfil
- Identificar a legislação nacional e comunitária que regulamenta a formação profissional; - Enunciar as competências e capacidades necessárias à atividade do formador;
- Discriminar as competências exigíveis ao formador no sistema de formação; - Identificar os conceitos, as principais teorias e modelos explicativos do processo de aprendizagem;
- Identificar os principais fatores e as condições facilitadoras de aprendizagem; - Desenvolver um espirito crítico, criativo e empreendedor
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Políticas Europeias/Nacionais de Educação/Formação
C O N T E Ú D O S
Formação Profissional (Fundamentos, Estrutura e Organização) Legislação Nacional da Formação Profissional Sistema Nacional de Qualificações Ensino Tradicional vs. Formação Profissional Perfil/Identidade/Funções do Formador
Principais Teorias de Aprendizagem (Modelos e Percursos) Aprendizagem, Criatividade e Empreendorismo (Relação) Pedagogia, Andragogia e Didática (Fundamentos) Pedagogia Diferenciada e Diferenciação Pedagógica 13
I M P O R T Â N C I A
FORMAÇÃO PROFISSIONAL ?
Formação profissional = estruturação e competitividade dos mercados de trabalho e do tecido económico. A educação e a formação - papel decisivo sociedade e economia baseadas no conhecimento.
14
FORMAÇÃO PROFISSIONAL D E S A F I O S
- Papel central e de crescente importância: NOVOS DESAFIOS nacionais e na UE: Globalização; Envelhecimento da População;
Evolução – Tecnologias Desenvolvimento de Competências = Aumento do investimento no capital humano e adaptação dos sistemas de educação e formação existentes.
15
E D U C A Ç Ã O / F O R M A Ç Ã O
POLÍTICAS EUROPEIAS E NACIONAIS REFERENCIAL – OBJETIVOS COMUNS - Flexíveis (adaptar-se às mudanças) e de elevada qualidade
- Adaptar-se às evoluções do mercado de trabalho e compreender os sectores e as qualificações emergentes;
- Assegurar ações de formação adaptadas às necessidades de uma sociedade envelhecida; - Assegurar a sustentabilidade e a excelência do EFP através de uma abordagem comum da garantia da qualidade; - Promover a capacidade competências-chave; - Eliminar
de se adaptarem e de gerir a mudança, facultando-lhes a aquisição de
os obstáculos à mobilidade transnacional de professores e formandos do EFP;
- Garantir um financiamento desse financiamento.
sustentável para o EFP e assegurar a utilização eficiente e equitativa
16
E D U C A Ç Ã O
POLÍTICAS EUROPEIAS E NACIONAIS
Estratégia de Lisboa (2000):
Economia baseada no conhecimento, através do reforço da coesão social e do emprego.
Programa «Educação e Formação 2010 (2002):
Até 2010, elevar o nível de qualidade dos sistemas de educação e formação na Europa, tornando-os numa referência mundial.
O processo de Copenhaga (2002)
Melhorar o desempenho, a qualidade e a atratividade do ensino e da formação profissional (EFP) através de uma cooperação reforçada a nível europeu
(2010) O Comunicado de Bruges
Fixa os objetivos estratégicos a longo prazo para a cooperação europeia (2011 a 2020).
/ F O R M A Ç Ã O
17
E D U C A Ç Ã O / F O R M A Ç Ã O
POLÍTICAS EUROPEIAS E NACIONAIS Estratégia Europa 2020, (2010) para o crescimento e emprego vem consolidar os esforços até agora empreendidos, assentes num quadro estratégico que engloba os sistemas e níveis de educação e formação no seu todo, numa perspectiva de Aprendizagem ao Longo da Vida (ALV).
O programa «Educação e Formação para 2020» (EF 2020) é um novo quadro estratégico para a cooperação europeia na educação e formação, que se baseia no seu antecessor, o programa de trabalho «Educação e Formação para 2010» (EF 2010).
18
E D U C A Ç Ã O / F O R M A Ç Ã O
Programa «Educação e Formação para 2020 Objetivos Estratégicos: 1.Tornar a Aprendizagem ao Longo da Vida e a mobilidade em realidade; 2.Melhorar a qualidade e eficiência da educação e formação; 3.Promover a equidade, coesão social e cidadania; 4.Promover a criatividade, inovação e empreendedorismo.
SISTEMAS de EFP europeus mais
atrativos, inclusivos, pertinentes,
acessíveis, orientados para a carreira, flexíveis e inovadores até 2020. 19
FORMAÇÃO? F O R M A Ç Ã O
Decreto-Lei nº 396/2007 de 31 de Dezembro
-
Espaço Temporal – em que ação decorre;
-
Efeito – que a formação provoca nos formandos.
-
A Formação um processo de transformação individual –
saberes: Saber-Saber (conhecimentos), Saber Fazer (capacidades técnicas) e do Saber-Ser/Estar (atitudes/comportamentos).
-
A formação profissional é um processo que visa a aquisição e/ou desenvolvimento de competências para o exercício de uma atividade profissional ou para a melhoria do seu desempenho
20
F O R M A Ç Ã O P R O F I S S I O N A L
AGENTES FORMANDO
PROCESSO ENSINOAPRENDIZAGEM
FORMADOR OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
ENTIDADE FORMADORA OBJETIVOS DE FORMAÇÃO PROCESSO (ANÁLISE DAS NECESSIDADES DA FORMAÇÃO) ORGANIZAÇÃO/AVALIAÇÃO Qualitativa: natureza das necessidades Quantitativa: número de pessoas a formar e a duração necessária
ORGANIZAÇÃO SOLICITOU A FORMAÇÃO OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS M1 – Págs. 4 e 5
21
F O R M A Ç Ã O
P R O F I S S I O N A L
FORMAÇÃO PROFISSIONAL (Estrutura e Vertentes)
INICIAL
CONTÍNUA
M1 – Pág. 27
Aquisição de saberes, competências e capacidades necessárias para poder iniciar o exercício profissional. Competências de base para o desempenho de uma profissão – inserção/progressão no mercado profissional. (Iniciação Profissional, Qualificação) Aprofundar competências profissionais e relacionais – reforço da sua empregabilidade/melhoria do desempenho profissional. (Reciclagem, Aperfeiçoamento, Reconversão, Especialização) 22
F O R M A Ç Ã O
P R O F I S S I O N A L
FORMAÇÃO PROFISSIONAL (Tipos)
M1 – Pág. 27 e 28
23
F O R M A Ç Ã O
31/3/13 Centros para a Qualificação e Ensino Profissional (CQEP)
P R O F I S S I O N A L
M1 – Pág. 27 e 28
FORMAÇÃO PROFISSIONAL (Tipos) – Cont.
Experiência Vida : +Escolaridade/-Tempo
24
F O R M A Ç Ã O
P R O F I S S I O N A L
FORMAÇÃO PROFISSIONAL (Tipos) – Cont. EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PARA JOVENS
EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PARA ADULTOS
DUPLA CERTIFICAÇÃO (Habilitação Escolar e Profissional)
CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO
TÉCNÓLÓGICA M1 – Pág. 27 e 28
25
F O R M A Ç Ã O
P R O F I S S I O N A L
FORMAÇÃO PROFISSIONAL (Organização) PRESENCIAL -
Espaço físico
- Horário Estabelecido -
Relação Pessoal
B-LEARNING E-LEARNING (EAD) -
Ambiente Online
- Horário Negociado - Relação Virtual - Sessão Síncrona/Assíncrona - *Webinars M1 – Pág. 28 e 29
QUE VANTAGENS? QUE DESVANTAGENS? Ritmo de Aprendizagem Custos Relação Pedagógica Acesso aos conteúdos 26
Sistema Nacional de Qualificações (SNQ) - Estrutura a formação profissional inserida no sistema educativo e a inserida no
S N Q
mercado de trabalho, fazendo-as convergir em termos de objetivos e instrumentos.
27
Objetivos SNQ: Elevar a formação de base da população ativa , possibilitando a sua progressão escolar e profissional.
S N Q
Garantir que os cursos profissionalizantes de jovens conferem a dupla certificação, escolar e profissional. Reforçar e consolidar o processo de reconhecimento, validação e certificação de competências.
Promover a qualificação e integração socioprofissional de grupos com particulares dificuldades de inserção. Promover a coerência, a transparência e a comparabilidade das qualificações a nível
nacional e internacional.
28
Instrumentos SNQ:
Quadro Nacional de Qualificações
S N Q
Define a estrutura de níveis de qualificações (respeitante à descrição das qualificações nacionais em termos de aprendizagem), tendo como referência os princípios do Quadro Europeu de Qualificações (QEQ) O QEQ é um quadro europeu de referência comum - torna as qualificações mais claras e compreensíveis entre diferentes países e sistemas na Europa.
Tem dois objetivos principais: promover a mobilidade dos cidadãos entre países e facilitar a sua aprendizagem ao longo da vida.
29
Q N Q
QUADRO NACIONAL DE QUALIFICAÇÕES (QNQ)
30
INSTRUMENTOS DE SUPORTE – SISTEMA NACIONAL DE QUALIFICAÇÕES CATÁLOGO NACIONAL DE QUALIFICAÇÕES (CNQ) *consulta
C N Q
O Catálogo Nacional de Qualificações organiza-se por áreas de educação e formação, de acordo com a Classificação Nacional de Áreas de Educação e Formação (portaria n.º 256/2005, de 16 de março), e define para cada qualificação os respetivos referenciais de competências, de acordo, com o Quadro Nacional de Qualificações: - Perfil Profissional, - Referencial de Formação, Exemplo: Técnico/a Especialista em Contabilidade e Fiscalidade (Nível 5) M1 – Pág. 9
31
Instrumentos SNQ - CADERNETA INDIVIDUAL DE COMPETÊNCIAS
A Caderneta Individual de Competências - Documento oficial, pessoal, intransmissível e facultativo.
C I C
- Registo das competências que foram adquiridas ao longo da vida referidas no Catálogo Nacional de Qualificações, bem como ações de formação concluídas com aproveitamento; - Permite aos empregadores apreender de modo mais fácil a adequação das competências dos candidatos aos postos de trabalho.
32
C E R T I F I Ç A Ç Ã O
FORMAÇÃO PROFISSIONAL (ENTIDADES FORMADORAS) PORTARIA 851/2010 de 6 de Setembro – Regula o Sistema de Certificação de Entidades Formadoras “Os requisitos de certificação – condições necessárias – assegurar uma intervenção formativa de qualidade, nas áreas de educação e formação para as quais for certificada.”
DGERT certifica através – Direção de Serviços de Qualidade e Acreditação (DSQA) – ambas dependentes do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (MTSS) CERTIFICAÇÃO: Reconhecimento de capacidades de desenvolvimento das atividades de educação/formação, integrando as diversas fases do ciclo formativo (planeamento – avaliação) e de intervenção especializada em determinadas áreas temáticas. M1 – Pág. 15
33
L E G I S L A Ç Ã O
VANTAGENS DA CERTIFICAÇÃO (ENTIDADES FORMADORAS)
- Reconhecimento de qualidade no mercado;
- Acesso a financiamento público para a formação;
- Isenção de IVA nos serviços de formação;
- Dedução (por parte dos formandos) de despesas com formação profissional no M1 – Pág. 16 IRS.
34
C E R T I F I C A Ç Ã O
O Sistema de Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa (SIGO) Plataforma de acesso reservado a Entidades Formadoras e aos Centros para a Qualificação e o Ensino Profissional (CQEP) para registo de percursos de qualificação e emissão de certificados e diplomas. Portaria 474/2010, 8 Julho
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HOMOLOGAÇÃO DE CURSOS
H O M O L O G A Ç Ã O
Reconhecimento, pela Entidade Certificadora Nomeada – condições de qualidade necessárias para dotar os formandos – competências essenciais ao mercado de trabalho.
Candidatura à Homologação de um curso
M1 – Pág. 9
36
ENTIDADES CERTIFICADORAS
H O M O L O G A Ç Ã O
Compete às respetivas Entidades Certificadoras, a homologação de cursos de formação profissional, que deve ser pedida previamente ao início das ações
M1 – Pág. 9 e 10
*Pesquisado no site do IEFP
37
E N S I N O
ENSINO TRADICIONAL VS. FORMAÇÃO PROFISSIONAL
R.
DIFERENÇAS? SEMELHANÇAS?
E F O R M A Ç Ã O P.
# CARACTERÍSTICAS, OBJETIVOS E FINALIDADES, METODOLOGIAS, PAPEL ATRIBUIDO AOS AGENTES E NA TERMINOLOGIA UTILIZADA. = FORMATIVA, EMISSOR E RECETOR DE CONHECIMENTO, AVALIAÇÃO. M1 – Pág. 12
38
E N S I N O R.
E F O R M A Ç Ã O P.
ENSINO TRADICIONAL VS. FORMAÇÃO PROFISSIONAL - AULAS (programadas, de longa duração)
- SESSÕES (programadas, curta/média duração)
- LECIONAR (expor a matéria/os conteúdos)
- MINISTRAR (transmitir conhecimentos/promover ferramentas para autonomia)
- PROFESSOR (figura de autoridade com detenção do conhecimento)
- FORMADOR (figura orientadora que ensina e aprende)
- ALUNO (figura pertencente a um grupo geral de indivíduos que necessitam de determinado conhecimento)
- FORMANDO (figura pertencente a um grupo específico com capacidades/conhecimentos e com vontade de adquirir outros)
+ DISTANTE (RELACIONAMENTO) EU / VOCÊS
+ PROXIMIDADE E IGUALDADE (RELACIONAMENTO) - NÓS
M1 – Pág. 12
39
E N S I N O
Métodos Pedagógicos: Expositivo
Métodos Pedagógicos: Variados
R.
Público –Alvo: Geral
Público –Alvo: Direcionado
Avaliação: Sobretudo Quantitativa
Avaliação: Sobretudo Qualitativa
Postura do professor: + Rígido
Postura do formador: + Flexível
E F O R M A Ç Ã O P.
ENSINO TRADICIONAL VS. FORMAÇÃO PROFISSIONAL Programas: + Abertos Programas: + Fechados
M1 – Pág. 12
40
FORMADOR ? Portaria n.º 214/2011, de 30 de maio
O
“…entende-se por formador o profissional que, na realização de uma ação de formação, estabelece uma
F O R M A D O R
relação pedagógica com os formandos, favorecendo a aquisição de conhecimentos e competências, bem como o desenvolvimento de atitudes e formas de comportamento, adequados ao desempenho profissional.”
41
TIPOS DE FORMADOR E-FORMADOR
O TUTOR F O R M A D O R
CONCETOR DE CONTEÚDOS
42
FUNÇÕES DO FORMADOR
O
-Explicitar os objetivos da formação;
F O R M A D O R
-Selecionar os métodos e as técnicas pedagógicas; -Planificar e elaborar recursos didáticos; -Animar – dinamização do grupo
-Avaliar a aprendizagem dos formandos -Reajustar a formação.
= MULTI-TAREFAS 43
O F O R M A D O R
Referencial FPIF – pg. 7
44
COMPETÊNCIAS DO FORMADOR
O
Pedagógicas e Técnicas = utilizando métodos e técnicas adequadas aos formandos. -Relacionais e Sociais = sabendo interagir com os formandos = atitude de empatia e de
F O R M A D O R
colaboração mútua.
- SABER-SABER - (Domínio Cognitivo) - Conhecimentos - SABER-SER/ESTAR - (Domínio Afetivo) - Atitudes - SABER-FAZER - (Domínio Psicomotor) - Capacidades (aptidão) e Competências
QUE SABERES? 45
Dominar o assunto
Saber gerir o tempo
O F O R M A D O R
Falar em Público (Olhar Rotativo)
Criar empatia
Elaborar um plano formativo
Organizar a sala de formação em U
Estar ativo na formação (não ficar sentado)
POSTURA DO FORMADOR
Criar o seu estilo pessoal
46
DIREITOS E DEVERES DO FORMADOR Código Deontológico: Direitos e Deveres do Formador O F O R M A D O R
Direitos do formador
Deveres do formador
• Apresentar propostas com vista à melhoria das atividades formativas;
• Fixar os objetivos da sua prestação e a metodologia pedagógica a utilizar
• Obter documento comprovativo das horas de formação ministradas;
• Cooperar com a entidade formadora, bem como com os outros intervenientes no processo formativo
• Ser integrado em bolsas de formadores.
• Preparar de forma adequada e prévia cada ação de formação
47
- PROFISSIONAL
FORMADOR ? - AGENTE DE MUDANÇA
O - AÇÕES DE FORMAÇÃO
F O R M A D O R
- DOMÍNIO TÉCNICO E PEDAGÓGICO
- RELAÇÃO PEDAGÓGICA
- COMUNICADOR
- MEDIADOR
M1 – Pág. 16
- ORIENTADOR
- ANIMADOR
- AVALIADOR
- ESPECIALISTA
- FACILITADOR
48
Em suma‌. O F O R M A D O R
SER FORMADOR EM 2015 O formador deve: - Informar: transmitir conhecimentos - Instruir: desenvolver competĂŞncias - Incentivar: fomentar atitudes
49
MUITO OBRIGADA PELA ATENÇÃO!
- Próxima Sessão: Conclusão do 1º Módulo
Iniciação do 2º Módulo – Simulações Pedagógicas (Autoscopias)
50
A APRENDIZAGEM A A P R E N D I Z A G E M
A aprendizagem - característica do indivíduo - permite adaptarse a novas situações. Aprendizagem = Processo de modificação do comportamento/mudança. - Conhecimentos (saber), Competências (saber-fazer) e Atitudes
(saber- ser). O conceito de Aprendizagem = várias definições – teorias
“Processo integrado em que ocorre uma mudança, nos domínios cognitivo, psicomotor e/ou afetivo.” CIME( 2001) 51
PROCESSO DE APRENDIZAGEM GLOBAL - Conhecimento (Saber), Atitudes ( Saber - Ser) e Capacidades (Saber
A P R E N D I Z A G E M
Fazer). DINÂMICO – Todos intervenientes na aprendizagem interagem entre si (FormadorFormandos) CONTÍNUO – Estamos em constante aprendizagem (evolução) PESSOAL – cada pessoa apreende o mesmo conhecimento de formas diferentes GRADATIVO – Aprendizagem gradativa – do mais simples para o mais complexo. CUMULATIVO – Aprendizagens anteriores permitem uma melhor aquisição de novas aprendizagens. 52
FACILITADORES DE APRENDIZAGEM IDADE (nível intelectual)
A P R E N D I Z A G E M
INTELIGÊNCIA (+/- capacidades e predisposição) MOTIVAÇÃO (internas – auto-realização; externas – avaliações, elogios) EXPERIÊNCIA (conhecimento do tema – experiências anteriores) SOCIAIS (influência do grupo – valores, atitudes, comportamentos). ATENÇÃO (capacidade de atenção) MEMÓRIA (capacidade de memorização – diferentes formas de memorização: texto, vídeo – em simultâneo) Formadores – Utilizar diferentes métodos e técnicas pedagógicas – especificidades do grupo. APRENDIZAGEM DISRUPTIVA –cada pessoa tem um tipo de inteligência e predisposição adaptação dos métodos a cada indivíduo. CENTRADO NO FORMANDO 53
MODOS DE APRENDIZAGEM Receção – o sujeito é passivo no processo de aprendizagem – recebe as informações transmitidas pelo formador. A P R E N D I Z A G E M
Ação – O sujeito é ativo no processo de aprendizagem – existe interação entre formador e formandos.
QUAL O MODO MAIS ADEQUADO NA FORMAÇÃO DE ADULTOS?
A formação de adultos – aprendizagem ativa – envolva o formando no seu processo de aprendizagem
54
A
FACILITADORES DE APRENDIZAGEM
A P R E N D I Z A G E M
MOTIVAÇÃO – fazer sentir aos formandos que são apreciados – reconhecer o seu sucesso – elogiar a evolução CONHECIMENTO DOS OBJETIVOS/RESULTADOS – indicar ao formando o que é esperado (orientar a aprendizagem) e o que foi alcançado (desempenho – orientar para a melhoria) REFORÇO (atitude positiva) ESTRUTURAÇÃO (planeamento da formação e reforço das ideias mais importantes)
55
COMO E O QUE SE APRENDE? A P R E N D I Z A G E M
O ADULTO APRENDE: - O que QUER - O que NECESSITA O ADULTO APRENDE MELHOR: - RESOLVENDO problemas (EXPERIÊNCIA) - AMBIENTE DESCONTRAÍDO - ORIENTADO E NÃO AVALIADO
10% do que lê 20% do que ouve 30% do que vê 50 % do que vê e ouve ao mesmo tempo 80% do que diz 90% do que diz ao mesmo tempo que faz
M1 – Pág. 35
56
APRENDIZAGEM ATIVA Permite ao formando: - O estímulo à interpretação e elaboração de conclusões; - A organização, discussão e partilha de resultados;
- A integração nos processos de planeamento;
“Formador tem o papel de agente moderador para direcionar o formando na aprendizagem e deve orientar e não criticar – dar sugestões e incentivar”
- A discussão e realização de atividades diversificadas.
COMO ENVOLVER O FORMANDO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM? - Simulações;
- Debates, confronto de ideias (brainstorming) - Trabalhos de grupo 57
- Análise de casos
Modelo Pedagógico (CRIANÇAS)
Aprendizagem
Relação Aluno/Professor
Experiência
Escolha (Vontade)
Motivação
Modelo Andragógico (ADULTOS)
Centrada nos conteúdos impostos e obrigatórios
Centrada no processo de aprendizagem ( o que realmente é necessário saber)
O professor é o centro da aprendizagem – decide os conteúdos, os métodos e a avaliação da criança
O adulto organiza e gere a sua aprendizagem, é autodidata
A criança tem que assimilar o plano curricular obrigatório, não sendo valorizada a experiência
O adulto parte das suas experiências que enriquecem as suas aprendizagens (discussão e reflexão)
A criança tem que obedecer às regras para obter aproveitamento e êxito
O adulto é estimulado para a aprendizagem quando percebe a sua utilidade
Externa (boas classificações, apreciações do professor, etc.)
Interna (auto-estima, melhor qualidade de vida, progressão profissional, desenvolvimento pessoal)
58
P E D A G O G I A D I F E R E N C I A D A
PEDAGOGIA DIFERENCIADA Pedagogia Diferenciada = Pedagogia de PROCESSOS: é desenvolvida num ambiente de aprendizagem ABERTO, onde as aprendizagens são explicitadas e identificadas de modo a que os alunos aprendam segundo os seus próprios roteiros/itinerários de apropriação dos saberes e do fazer. ADEQUAÇÃO DO ESTILO DE ENSINO AOS ESTILOS DE APRENDIZAGENS
Princípios da diferenciação pedagógica (9): - O professor põe em evidência o essencial – o que é relevante - O professor reconhece as diferenças entre os alunos - Todos os alunos participam na sua própria instrução/aprendizagem. - Os conteúdos têm sentido e significado para os alunos M1 – Pág. 45
59
D I F E R E N C I A Ç Ã O
DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA Diferenciação dos estilos de aprendizagem – identificação e valorização das competências mais evidentes dos alunos e dos percursos com maior impacto para o processo de aprendizagem. DIFERENCIAÇÃO DE: - CONTEÚDOS (diferentes tipos de textos e documentos acerca de determinado tema) – O QUE É DADO EM FORMAÇÃO? - PROCESSOS (estratégias e atividades organizadas de
P E D A G Ó G I C A
acordo com o perfil dos alunos – COMO É DADO EM FORMAÇÃO? - PRODUTOS (avaliação tem em conta o desenvolvimento intraindividual do aluno) – RESULTADOS DO QUE É DADO E DE COMO É DADO EM FORMAÇÃO
M1 – Pág. 46
60
D I F E R E N C I A Ç Ã O P E D A G Ó G I C A
DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA
PORQUÊ? Todos os educandos/formandos apresentam características próprias: - Cada um revela: - Pontos Fortes e Fracos, - Tipos de Inteligência Variados. - Estilos de Aprendizagem Diferentes
M1 – Pág. 47
61
F. C R I A T I V I D A D E
E M P R E E N D O R I S M O
FORMAÇÃO, CRIATIVIDADE E EMPREENDORISMO EDUCAÇÃO – questionada por dar ênfaseAPRENDIZAGEM MECÂNICA (memorização) e não estimular a autonomia no pensar e no agir. PREOCUPAÇÃO: Em promover experiências que contribuam para o desenvolvimento da criatividade – construção de conhecimento e aprendizagem significativa. CRIATIVIDADE – sugere – CRIAÇÃO DE ALGO NOVO - cercada de significados, como “ideias inovadoras”, “expressão artística”, “algo inédito”, “uma informação diferente” (que não tínhamos), “uma solução de um problema” (até então insolúvel), ou “um processo novo para se atingir um objetivo”. M1 – Pág. 51
62
F.
FORMAÇÃO, CRIATIVIDADE E EMPREENDORISMO
C R I A T I V I D A D E
EMPREENDORISMO NA FORMAÇÃO – reconhecer a necessidade de aprender a aprender e da aprendizagem contínua como principal instrumento para o desenvolvimento de um referencial competitivo. PRINCÍPIOS: INICIATIVA, ATITUDE E ADAPTABILIDADE –
E M P R E E N D O R I S M O
fomentar uma cultura empreendedora.
EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA: promoção da criatividade, abertura de pensamento, disposição para correr riscos, auto-confiança, autonomia, liderança, flexibilidade, inovação. M1 – Pág. 43
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O FORMADOR É UM ARTESÃO E O ESPAÇO DE FORMAÇÃO, UMA OFICINA, ONDE FORMADOR E FORMANDO CONSTROEM E RECONSTROEM SABERES, SABERES FAZER E SABERES-SER, INERENTES AO EXERÍCIO FUTURO DAS SUAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS. FORMADOR É UM CRIADOR
M1 – Pág. 52
64