f:zine #3

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ficha fichatécnica técnica Capa: Rui Cardoso Email: fstopzine@gmail.com Website: http://issuu.com/fstopzine Facebook: https://www.facebook.com/ fstopzine Todas as fotografias e texto são da autoria dos respectivos autores e não podem ser usados sem a sua permissão.


fot贸grafos fot贸grafos gonacas

rita quelhas

rui cardoso

hugo mamede

david gon莽alves


editorial editorial Apesar de a monocromia reinar nesta #3 edição, a f:zine continua com o objectivo de mostrar a versatilidade da fotografia. As que estão aqui presentes representam a visão pessoal que cada fotógrafo tem do mundo e desta arte: seja a curiosidade pelas pessoas de Gonacas, o ambiente nebuloso captado por Rita Quelhas, o jogo de luz e geometria de Rui Cardoso, a espontaneidade de Hugo Mamede ou o entender do corpo de David Gonçalves.


gonacas Gonacas é Nuno Pereira. Nasceu em Faro, no dia de ano novo de 1987. Concluiu o Mestrado em Arquitectura no ISCTE-IUL, Lisboa, em 2010. Fez Erasmus na Alemanha na Technische Universität Darmstadt, em 2008/09. Trabalhou no escritório Campos Costa Arquitectos, em Lisboa, de 2011 a 2014. Mora em Londres e trabalha no escritório Mossessian & Partners. Além da Arquitectura trabalha no campo da Ilustração, Fotografia e Design. Na verdade ele não sabe estar parado. www.gonacas.com




A fotografia pertence à minha maneira de ver e registar o mundo, e para sentir que o compreendo plenamente. Sempre adorei observar pessoas. Gosto de ver como habitam e se apropriam de um espaço, como se exprimem, de as conhecer e de descobrir o que as torna únicas.








rita quelhas www.flickr.com/photos/ ritaunefemmeinfame/


“The weather varies between heavy fog and pale sunshine; My thoughts follow the exact same process.” VIRGINIA WOOLF












rui ca

Arquitecto, e pelĂ­cula e do g por viagens e m na fotografia um cuidado das coisa

www.flickr. ruigonc


ardoso

entusiasta da grĂŁo, apaixonado mĂşsica, procura m olhar atento e as que o rodeiam.

.com/photos/ calves/


atmos


sferas


A narrativa fotográfica “Atmosferas” é resultado de um olhar atento e sensível do meu quotidiano e das viagens que realizei ao longo dos últimos seis anos de faculdade. O que a nossa intuição perceptiva revela através destas imagens é uma sensibilidade e harmonia do espaço, com uma enorme ênfase na materialidade, na textura, na tactilidade, na geometria, no ritmo, nas qualidades etéreas da luz e da sombra, na sensualidade das formas e na sua beleza, ou seja, estas imagens revelam experiências que evocam percepções sensoriais e que agitam a mente.









hugo mamede O meu pai tinha uma Yashica linda, mas só me deixava espreitar pelo visor e observar a mira que a qualquer momento podia roubar imagens ao mundo. Roubar, agredir, transfigurar, para mim a fotografia era esse estranho acto de violência e poder. E para que me interessa captar imagens? Para que me interessa ter ilustrações do mundo? Não, a fotografia não é isso. Comprei a minha própria máquina analógica (vai-te lixar, pai), comprei químicos para revelar os rolos na minha casa de banho e de repente a fotografia tornouse também alquimia e exercício plástico. Continuo sem saber por que razão me interessa a fotografia, mas se puder ver nela o mundo em negativo já fico contente. Porque café sem leite não é o mesmo que café sem natas e a fotografia é provavelmente esta coisa que nunca pertenceu à realidade, mas que se situa nas franjas das suas possibilidades. www.facebook.com/hugosmamede












david gonçalves Lisboeta, nascido em 1990, vive em Lisboa. Licenciado em Fotografia e Cultura Visual, dedico grande parte do meu portfólio ao estudo do corpo e das suas fragilidades enquanto forma concreta. Actualmente, urge uma necessidade pessoal de entender o que é o corpo e como o mesmo se adapta a diferentes tipos de ambientes, por mais incomuns que sejam. Utilizando uma abordagem documental daquilo a que pode denominar de “acção”, é proposto em cada projecto uma narrativa onde o corpo é o principal foco de atenção e tudo aquilo que sucedese condicionando é um meio para atingir uma finalidade; entender a ferramenta que o homem necessita para existir.

Obviamente que este tipo de fotografia não é lucrativa num contexto de mercado de arte mas é uma prioridade para perceber princípios básicos da existência. Por último, é importante salientar que estes projectos só são possíveis de realizar com a ajuda da Ana Luís Quintão (com quem realizo os trabalhos em parceria) e, ainda, a preferência dada ao registo do vídeo bem como aos filmes de 120 mm (médioformato). http://cargocollective.com/ davidgoncalves https://www.facebook.com/ davidgoncalves









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