Ano 11
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nº 35
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OUTUBRO/2018
Artigo Saiba mais sobre a produção de feno Entrevista Força jovem na Raça
Foco Lagoa da Chave Capibaribe Grande Campeão Brasileiro 2018 Grande Marchador Brasileiro 2018
Índice
12
Entrevista
22
Opinião do criador
28
38
Força jovem na Raça
Pelo fim da transferência de embriões e da inseminação artificial na Raça Campolina Matéria Haras da Marcha inaugura nova sede
Capa
44 52 62
Artigo Saiba mais sobre a produção de feno Figuras da Raça Fábio Azevedo Moda O verão está batendo na porta Gastronomia Gin, a bebida do momento
Foco Lagoa da Chave Capibaribe (Apolo da Mata Grande x Soberana do Camparal) Ano 11
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nº 35
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Grande Campeão da Raça Brasileiro 2018 Campeão dos Campeões de Marcha Brasileiro 2018 Haras Capibaribe Ademar Rigueira Neto (81) 999710777 - Limoeiro / PE
OUTUBRO/2018
Artigo Saiba mais sobre a produção de feno Entrevista Força jovem na Raça
Foto Capa: Sidney Araújo
Foco Lagoa da Chave Capibaribe Grande Campeão Brasileiro 2018 Grande Marchador Brasileiro 2018
Expediente Edição e Diagramação Marco Livrão Clodoaldo Dias Direção Marco Livrão
Jornalista responsável
livrao@cheiodeideias.com.br
Direção de Arte Clodoaldo Dias clodoaldo.dias1@gmail.com 4 Força Campolina | Outubro 2018
Bianca Costa MT 10619
Fotos Ana Clark Duarte Hamilton Silvester Ivan Machado Nilo Coimbra Pedrão Pedro Viotti Roberto Pinheiro Sérgio Teixeira Sidney Araújo
Agência e Produção
(31) 2555.8900 www.cheiodeideias.com.br Rua Angustura, 210 | Sala 2/C Serra | Belo Horizonte/MG CEP: 30.220-290
Editorial “A união faz a força, a força traz a vontade, a vontade traz a esperança, a esperança traz a paz, a paz traz a sabedoria, a sabedoria traz o amor, e o amor liberta à consciência”
O Campolina precisa de mais ações e menos críticas Os editoriais da Força Campolina sempre se embasam na esperança, na evolução e no futuro. Eles não vão deixar de abranger estes temas, até porque esta é a visão deste veículo de comunicação que procura auxiliar a história da raça e seus momentos. Enxergo o crescimento sustentável, com base nos resultados comerciais e nos resultados disputados em pistas de julgamento, o que não enxergo é que todos estão tentando trabalhar para a Raça de uma forma proativa, porque além das críticas – ora com fundamentos, ora meramente para criticar mesmo –, percebemos uma corrente negativa que estanca o Campolina. Todas as críticas são bem-vindas, mas elas têm que ter base ou precisam vir em conjunto com soluções efetivas. Não é fácil passar por um processo evolutivo que valorize a função (marcha), sem perder a caracterização ou muito menos a pureza racial, e saibam o esforço é muito grande para perenizar o Campolina com o sangue de sua origem.
Estamos dentro de mais uma Exposição Nacional do Campolina, estamos com a nata da Raça no principal palco dela, e em vez de palavras de críticas, vamos usar nossas mãos para os aplausos e a ajuda, pois é isto que a raça e o cavalo Campolina precisam para marchar para frente rompendo as barreiras, conquistando novos espaços e difundindo suas qualidades. Agora quando o palco está cheio de campeões, comemorações e festa, pedimos que a força seja do pensamento positivo, para superarmos as dificuldades e aí sim olharmos sob o muro das críticas sem solução como um vazio. Quem ama o Campolina tem que ajudar, sugerir ações, chegar com soluções e criticar, mas de forma prática, com base na superação de obstáculos, na obtenção de êxito. Eu acredito que só a união faz a força desta raça, e que somos fortes porque temos um grande cavalo. Força Campolina Sempre.
Força Campolina | Outubro 2018 5
Entrevista
Força jovem na Raça A entrevista desta edição será com um jovem apaixonado pelo Campolina. Heitor Duarte Santos está a frente do criatório Dos Irmãos e do Núcleo Campolina da Grande BH. O criador e empresário coleciona sucessos e só aumenta a paixão pela Raça. Heitor tem como foco as inovações e com estilo jovem vem agregando e trazendo uma nova energia para a Raça. 1) Como o senhor enxerga o atual estágio da Raça? Vejo o cavalo Campolina Marchador em plena ascensão, tenho certeza que em pouco tempo a raça estará em outro patamar. Hoje percebo os criadores com um foco maior no animal de sela, fazendo com que os cruzamentos sejam mais direcionados a marcha, ou seja, encorpando a marcha dissociada e macia no animal mais belo do Brasil. Este resultado, marcha e beleza, não tem como ser diferente do sucesso.
12 Força Campolina | Outubro 2018
2) Nos conte um pouco de como é gerir o Núcleo da Grande BH? É uma verdadeira mistura de aprendizado, alegria e amor. Aprendizado porque vejo o Núcleo como uma empresa, que gera receitas e custos e com isso nascem as responsabilidades financeiras e o zelo pela entidade, mas esta rotina também nos permite absorver muito conhecimento. A alegria porque a gente está o tempo todo rodeado de amigos apaixonados pela Raça, trocando conhe-
cimentos, seja em eventos ou nas reuniões semanais, quebrando aquele cansaço do dia a dia. E o amor, que creio ser o elemento principal desta mistura, pois sem amor ao cavalo e pela Raça, fica difícil suportar as pressões, falta de dinheiro, críticas e principalmente o tempo que desprendemos. Uma coisa digo com propriedade, nada se faz sozinho, graças a Deus temos uma equipe de muita qualidade, e aproveito para deixar meus agrade-
cimentos a todos diretores do Núcleo BH: Leonardo Lara, Paulo Meijon, Uemerson Oliveira, Osmar Batista, Hugo Esteves, Sônia Cordeiro, Luiz Haddad, Igor Lamas e Vinicius Texeira. Muito Obrigado a todos, vocês são os grandes responsáveis pelo sucesso deste Núcleo.
ela, admito que sempre tive dificuldade de analisar a marcha picada então humildemente recorria a amigos durante as exposições para que me pudessem explicar. Hoje posso dizer
3) Quais as novidades para 2019? 2019 é o último ano da nossa gestão, portanto nossa diretoria está preparada e empenhada para um ano bem movimentado, com cavalgadas, exposições, palestras, parcerias com faculdades entre outros. Estamos correndo atrás de coisas novas, se Deus quiser teremos um último ano muito agradável e recheado de eventos para os cavalos e criadores. Fica aqui o nosso convite para que os leitores da Força Campolina se juntem a nós em cada uma destas atividades!
Temos grandes jovens exemplos hoje dentro do Campolina, é muito importante que isso não se perca, pois os jovens serão um dia o futuro da raça.
4) Nos conte um pouco sobre suas preferências em relação a andamento e pelagem. Sempre fui apaixonado pelo tradicional cavalo baio fechado, aquele das canelas, crina e rabo pretos, como era o GAS Chacal de propriedade do Gastão Resende. Sempre tive mais contato com a marcha batida, sendo assim um conhecimento maior por
cer, naturalmente a base aumentará e o mercado será mais procurado. Estamos no caminho certo. 6) Conte-nos um pouco sobre seu criatório e suas metas para o mesmo. O criatório Dos Irmãos surgiu de um sonho de infância. Quando criança tive contato com cavalos do meu Tio Avô Natião, mas, depois que minha família criou o Haras Aporã, a paixão pelo Campolina, pelo manejo, cavalgadas e exposições foi imediata. Sempre foi muito bom estar naquele meio com minha família e aqueles criadores e novos amigos.
que para mim o tipo de marcha não importa. No criatório Dos Irmãos, meu e de meu irmão Fernando, temos os dois tipos e o que realmente importa é ser de qualidade. 5) Em sua opinião, quais são as melhorias necessárias à Raça? Acho que a Raça vem evoluindo de forma natural, o que ela precisa mesmo é de mais animais com qualidade de sela, pois são eles que atingem a base e o usuário, quando isso aconteForça Campolina | Outubro 2018 13
Entrevista Assim, quando tive a oportunidade de realizar este sonho chamei meu irmão Fernando para que pudéssemos tocar este projeto juntos, com o apoio do meu pai Paulo Fernando e minha mãe Claudia. Almejamos o que todos criadores desejam: fazer um dia um grande Campeonato Nacional da Raça, mas antes disso quero curtir e aproveitar bastante as cavalgadas, passeios com a família e os amigos que esta raça me proporcionou. 7) Fale sobre a força jovem da raça Campolina Hoje os jovens estão mais proativos que há algum tempo, eles têm conhecimento de causa e paixão, juntando isso a disposição de trabalhar cria-se uma força grande. Temos grandes jovens exemplos hoje dentro do Campolina, é muito importante que isso não se perca, pois, os jovens serão um dia o futuro da raça. Por isso no Núcleo de BH existe uma linha de raciocínio de sempre prestigiar as crianças de alguma forma em nossos eventos.
Currículo na Raça 2013- Diretor do Núcleo Campolina da Grande BH 2013/2015 - Diretor do Núcleo Campolina da Grande BH 2016/2017 - Vice-Presidente do Núcleo Campolina da Grande BH 2018/2019 – Presidente do Núcleo Campolina da Grande BH
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Vejo o cavalo Campolina Marchador em plena ascensão, tenho certeza que em pouco tempo a raça estará em outro patamar.
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Opinião do criador
Pelo fim da transferência de embriões e da inseminação artificial na raça Campolina Por Bruno Borges Perez de Rezende, advogado e titular do sufixo “do Vale”
A
ntigamente, talvez muitos jovens nem saibam disso, as máquinas fotográficas eram abastecidas com filmes, de 12, 24 ou 36 poses. O pai tirava a foto no passeio do final de semana, os recém-casados da lua de mel, os amigos, no jantar de aniversário. E, muitas vezes, demorava-se meses até se esgotar as “poses”, quando finalmente se revelavam as fotos.
Aí, quem saiu de olho fechado, paciência. O ângulo que não favoreceu a forma física de um e de outro, ficava registrado na história, ou até mesmo as decepções maiores, quando o filme “queimava” e se perdiam todas as fotos daquela viagem que nunca mais se repetiria, não havia nada a ser feito. Até que surgiram as fantásticas máquinas digitais – hoje já suplantadas pelos “smartphones” – que permitiam que se tirasse quantas fotos desejasse, até que todos saíssem nos seus melhores ângulos, de olhos abertos, bonitos e em forma – na medida do possível. As fotos boas eram guardadas, e as ruins, simples e unilateralmente descartadas. Na raça Campolina estamos vivendo um fenômeno parecido, com a introdução da inseminação artificial e da transferência de embriões. O criador, dono de um animal de suposta excelência genética, pode tirar quantas “fotos” forem possíveis do material genético de uma égua, fixando seus embriões em receptoras, fazendo com que uma égua tenha, 2, 3, até 5 filhos em uma mesma estação de monta. Então ele escolhe os melhores, e “apaga” (descarta, vende, etc.) os piores. Em tese, é fantástico. Uma égua muito fértil, que demoraria no mínimo 15 anos para gerar 15 filhos, poderia gerar esses mesmos 15 animais, em apenas 3 anos. 15 anos em 3!! Em um primeiro momento, não se pode negar, essa tecnologia permitiu um avanço no desenvolvimento da raça, corrigindo aprumos, angulações e, especialmente, andamento. Ocorre que ela também permitiu, sendo utilizada sem qualquer limitação, enorme consanguinidade em determinadas linhagens, e a virtual extinção de outras. Como em tudo 22 Força Campolina | Outubro 2018
na vida, o que parece ser uma maravilha no início, pode se revelar algo extremamente danoso ao longo do tempo, caso não tenha correta aplicação. E as técnicas de inseminação artificial e transferência de embrião, não fogem a isso. O cavalo de corrida, o Puro Sangue Inglês (PSI), existe, como raça definida, desde 1730. Os primeiros produtos registrados e constantes do Stud Book Inglês (General Stud Book), datam de 1704. O Turfe é praticado em todo o mundo, em centenas de países, de forma que os animais do Brasil são vendidos para fora, os de lá são importados para cá e qualquer cavalo, em tese, pode correr em qualquer páreo no mundo. E o plantel de PSI é enorme, pois se trata de uma criação mundial. Mesmo sendo uma raça muito mais antiga, que pratica um esporte mundial, com uma população equina infinitamente maior do que a Campolina e, por consequência, com linhas sanguíneas das mais diversas, a inseminação artificial e a transferência de embriões são expressamente proibidas nos cavalos de corrida. E isso ocorre pelo risco acentuado da consanguinidade, que pode eliminar o chamado “vigor híbrido”, que no cavalo de corrida se reflete em velocidade e resistência, ou seja, velocidade ao longo da distância, que é o que faz ganhadores. E, sem vigor híbrido, a raça fica estagnada. Se no PSI de corrida essas técnicas são consideradas danosas, com uma população muito maior do que na Campolina, na nossa raça os efeitos são muito mais sérios. A Raça, em um universo bem mais limitado, basicamente com criatórios no Sudeste, Nordeste, em menor escala, no Sul do país, e de forma esparsa em outras regiões, potencializa os efeitos danosos das técnicas IA/TE.
Alguém pode, de pronto, citar algum garanhão atual que não tenha sangue do Gas Dengoso? Existem, mas é preciso pensar e, muitas vezes, pesquisar “os papéis”. Não que o Dengoso seja ruim – longe disso – mas é que já estamos sofrendo as limitações impostas por essa prática e já há dificuldades em achar linhagens alternativas. O OP de Santa Rita, com seus mais de 1600 filhos registrados, é possivelmente um dos recordistas mundiais de filhos, dentre os equinos. OP foi um garanhão excepcional, mas houve uma super utilização, o que é ruim do ponto de vista genético. O que a IA e a TE fazem, da forma como são adotadas hoje na raça Campolina, é uma concentração rápida e avassaladora, sem qualquer limitação, em cima de um determinado sangue. Em pouco tempo, levando à extinção de linhagens alternativas. Todos querem sêmen do cavalo da moda, ou pagam fortunas por óvulos das éguas do “ventre de ouro”, e a força comercial se encarrega de, inconscientemente, privilegiar uma corrente de sangue, renegando outras, levando a raça a um beco sem saída, do ponto de vista genético. Como prejuízos causados pelas técnicas em questão, temos que bons garanhões ficam renegados ao ostracismo ou a serem utilizados em um único criatório, pois se usa em excesso o sêmen do cavalo da moda, e potenciais animais restam subutilizados. Além disso, derruba-se o preço de boas éguas, relegadas a receptoras, posto que só as chamadas “doadoras” são valorizadas – e sequer há definido um critério de quem pode ser doadora, ou não. Mais: complica e encarece a criação. Soma-se a isso o fato de que, não raro,
causa danos reprodutivos às éguas doadoras.
Normativa 36/14). E a Associação são os criadores! Mais ninguém.
E, finalmente, o pior e mais grave dos prejuízos, extingue as linhas de sangue alternativas da jovem raça Campolina. Quem pode afirmar que suspeitas tristes ouvidas recentemente, no sentido de que alguns maus proprietários estariam “trepando” papel, para forjar a infusão de sangue exótico na raça, já não seja mais uma consequência negativa dessa falta de alternativas de linhagens em decorrência da TE/IA?
Os criadores fazem o “show acontecer”, investem na raça, geram empregos, pagam emolumentos, movimentam a economia em geral, e são depositários da confiança do Ministério da Agricultura para zelarem, cuidarem e desenvolverem a raça Campolina.
O grande risco disso tudo é que a raça pode parar de evoluir e não teremos qualquer outro caminho a seguir, presos em uma redoma sanguínea limitada, de uma mesma origem, sempre no “mais do mesmo”. Na pior das hipóteses poder-se-ia defender a tese de se limitar a possibilidade de inseminação e de transferência a um número máximo anual (por exemplo, equivalente à capacidade de reprodução em monta natural), o que não acho que seja, igualmente, a solução ideal, pois pode eliminar um dos efeitos ruins (consanguinidade excessiva), mas manter todos os outros prejuízos listados acima. De todo modo, já seria um cenário melhor. Se profissionais das áreas veterinária e comercial podem ter resultados econômicos favoráveis com tais técnicas – e eles estão apenas fazendo o seu trabalho, porque são requisitados para isso – , há um número maciço de prejudicados, inconscientemente: os próprios criadores e o cavalo. A Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina (ABCCC) é quem detém a concessão do Ministério da Agricultura para gerir o registro genealógico e, em última análise, zelar pelos ideais visados pela seleção do nosso cavalo (Lei 4.716/65, artigo 2º, § 1º, Decreto 8.236/14, Instrução
Por isso que os criadores, nós criadores, temos esse papel, de saber que tipo de cavalo queremos, o que deve ser valorizado, o que tem peso menor, e o que não pode ser adotado de jeito nenhum. Logo, compete nós e a mais ninguém, dar um basta a esse enorme equívoco, do ponto de vista de seleção de uma raça de cavalos, jovem ainda, com plantel em quantidade relativamente pequena, que são as práticas de transferência de embrião e inseminação artificial, sem qualquer tipo de limitação. O papel dos criadores como guardiões da seleção genética do cavalo Campolina é muito maior e prepondera sobre os interesses comerciais e financeiros da indústria que se alimenta dessas técnicas, muito importantes e revolucionárias para outras finalidades, como no aprimoramento do gado de leite ou de corte, mas, jamais, dentro do processo de desenvolvimento do cavalo Campolina. A inseminação artificial e a transferência de embriões, sem qualquer critério ou limitação, devem ser abolidas da raça Campolina; já deveriam ter sido abolidas há anos. Já não é mais uma questão de urgência, mas de sobrevivência.
Força Campolina | Outubro 2018 23
PITONISA DE ALFENAS
PROMETIDA DE ALFENAS
Leilão FÊMEAS CABOCLA DE ALFENAS
20.nov.2003
Hércules de Alfenas
Laodice de Alfenas
Furacão do Tiguara
CASSANDRA DE ALFENAS
20.dez.2004
Hercules de Alfenas
Simpatia de Alfenas
Pharaó de Alfenas
GALICIA DE ALFENAS
29.dez.2008
Frevo do Porto Alegre
Timbalada de Alfenas
Bromo do Angelim
GARBOSA DE ALFENAS
10.jan.2009
Frevo do Porto Alegre
Simpatia de Alfenas
Pharaó de Alfenas
ALFA DO SANTO ANTONIO
29.mar.2009
Rambo do MM
Xulipa de Sans Souci
Rabisco de Sans Souci
HEROICA DE ALFENAS
20.fev.2010
Lexus da Filó
Cassandra de Alfenas
Hércules de Alfenas
JAMBALAIA DE ALFENAS
09.mai.2012
Lexus da Filó
Cabocla de Alfenas
Hércules de Alfenas
JEITOSA DE ALFENAS
11.mai.2012
Lexus da Filó
Cassandra de Alfenas
Hércules de Alfenas
LAMBADA DE ALFENAS
23.jan.2013
Quartel de Passa Tempo
Timbalada de Alfenas
Bromo do Angelim
MELINDROSA DE ALFENAS
27.mar.2014
Trovador de Alfenas
Cassandra de Alfenas
Hércules de Alfenas
NAÍSA DE ALFENAS
13.abr.2015
Predileto da Maravilha
Garbosa de Alfenas
Frevo do Porto Alegre
ODETTA DE ALFENAS
16.ago.2015
Lexus da Filó
Cabocla de Alfenas
Hércules de Alfenas
ORIANA DE ALFENAS
15.out.2015
Lexus da Filó
Alfa do Santo Antonio
Rambo do MM
ONDINA DE ALFENAS
08.jan.2016
Omar da Hibipeba
Jeitosa de Alfenas
Lexus da Filó
PROMETIDA DE ALFENAS
05.ago.2016
Libertador de Alfenas
Ofensa do Camparal
Sarampo Ii do Camparal
PITONISA DE ALFENAS
12.fev.2017
Libertador de Alfenas
Jeitosa de Alfenas
Lexus da Filó
QUÂNTICA DE ALFENAS
18.set.2017
Lexus da Filó
Lu do Cabo Velho
Trovador de Alfenas
QUE PINTURA DE ALFENAS
09.nov/2017
Momentum de Alfenas
Alfa de Santo Antonio
Rambo do MM
QUERIDA DE ALFENAS
10.nov.2017
Momentum de Alfenas
Galicia de Alfenas
Frevo do Porto Alegre
QUADRA DE ALFENAS
19.dez.2017
Momentum de Alfenas
Valencia de Alfenas
Hércules de Alfenas
NAÍSA DE ALFENAS
ONDINA DE ALFENAS
ORIANA DE ALFENAS
LIBERTADOR DE ALFENAS
MAXIMUS DE ALFENAS
Leilão MACHOS OMAR DA HIBIPEBA
01.out.2012
Faraó da Hibipeba
Inary da Hibipeba
Design da Hibipeba
LIBERTADOR DE ALFENAS
08.dez.2012
Trovador de Alfenas
Embalada Dde Alfenas
Lexus da Filó
MAXIMUS DE ALFENAS
10.jan.2014
Trovador de Alfenas
Garbosa de Alfenas
Frevo do Porto Alegre
MAIORAL DE ALFENAS
20.fev.2014
Trovador de Alfenas
Galicia de Alfenas
Frevo do Porto Alegre
MOMENTUM DE ALFENAS
28.abr.2014
Trovador de Alfenas
Embalada de Alfenas
Lexus da Filó
ORION DE ALFENAS
31.mai.2016
Predileto da Maravilha
Cassandra de Alfenas
Hércules de Alfenas
QUÍRIO DE ALFENAS
05.out.2017
Momentum de Alfenas
Heróica de Alfenas
Lexus da Filó
QATAR DE ALFENAS
11.out.2007
Omar da Hibipeba
Embalada de Alfenas
Lexus da Filó
QUESTORE DE ALFENAS
15.out.2017
Libertador de Alfenas
Garbosa de Alfenas
Frevo do Porto Alegre
QUÍRON DE ALFENAS
22.jan.2018
Omar da Hibipeba
Cabocla de Alfenas
Hércules de Alfenas
QUEFREN DE ALFENAS
21.mar.2018
Maximus de Alfenas
Jambalaia de Alfenas
Lexus da Filó
HERMOSO DE ALFENAS
25.mar.2010
Frevo do Porto Alegre
Valencia de Alfenas
Hércules de Alfenas
JASÂO DE ALFENAS
15.mar.2012
Lexus da Filó
Valencia de Alfenas
Hércules de Alfenas
LUMINOSO DE ALFENAS
18.dez.2012
Quartel de Passa Tempo
Galicia de Alfenas
Frevo do Porto Alegre
NICASIO DE ALFENAS
07.jan.2015
Lexus da Filó
Simpatia de Alfenas
Pharaó de Alfenas
CASTRADOS
Informações
Teofilo Soares de Almeida (31) 99691-5876
Olavo Maia (21) 99322-3340
Marcos Livrão 031/99449-3919
Marcelo Patrus (31) 99902-1919
MAIORAL DE ALFENAS
OMAR DA HIBIPEBA
ORION DE ALFENAS
MOMENTUM DE ALFENAS
Matéria
Haras da Marcha inaugura nova sede
A
cidade de Chã Grande, na serra Pernambucana, recebeu no dia 11 de agosto um grande evento para a raça Campolina, a inauguração da nova sede do Haras da Marcha do criador Renato Tavares de Melo. Juntamente com a inauguração foi realizada uma etapa da competição Copa de Marcha, valendo para o circuito Pernambucano, que ocorreu sob o comando do árbitro Otto Mol. Cerca de 300 pessoas, incluindo criadores e amantes da raça Campolina de estados vizinhos como Alagoas, Ceará, Bahia, Rio Grande do Norte e Paraíba além de inúmeras personalidades da sociedade ativamente econômica do estado de Pernambuco, prestigiaram o evento.
28 Força Campolina | Outubro 2018
Na hora do almoço foram apresentados os exemplares que compõe o vitorioso plantel do Haras da Marcha, destacando-se sempre a Campeoníssima Cavalgada da Raça, uma das melhores éguas de marcha picada da raça na atualidade. Após a Copa de Marcha foi a vez da confraternização, que entrou noite a dentro.
O evento contou com conceituados patrocinadores que certamente engrandeceram ainda mais o evento, são eles: Mercedes Benz, Newsedan, Satrix Energias Renováveis, Ekaüt Cervejaria Artesanal, Quinta Maria Izabel, Target Blindagem, DuRancho, FT Engenharia,VR Transporte, Ehra Agrícola, Klopr. O anfitrião, Renato Tavares, falou da importância do cavalo Campolina para região, marcou no calendário a Copa de Marcha, além de referen-
Força Campolina | Outubro 2018 29
dar mais um grande evento que deve acontecer na próxima semana santa – o Leilão Santa Marcha, que ocorrerá através de uma parceria entre o Haras da Marcha, Haras Capibaribe e convidados. É mais uma vez Pernambuco e o Nordeste demonstrando força e crescimento no cenário Nacional.
30 Força Campolina | Outubro 2018
Forรงa Campolina | Outubro 2018 31
Artigo
Saiba mais sobre a produção de feno O haras Campanário é uma referência na produção de feno e compartilhou com a Força Campolina informações sobre esta atividade. Confira! Por Vinícius Silveira Raposo, nutricionista (Connect Horse)
O
método de conservação de forragens por meio da desidratação da forrageira é denominado fenação. O produto deste processo é denominado feno. O feno nada mais é que a consequência de um conjunto de variáveis, como idade de corte da gramínea, tratos culturais no solo e tempo que o material fica exposto no campo. O feno pode ser armazenado por longos períodos sofrendo apenas pequenas alterações no valor nutricional. Além disto, inúmeras espécies forrageiras podem ser submetidas ao processo de fenação.
que permitem sua desidratação em velocidade semelhante à desidratação das folhas, entre outros. O processo de fenação consiste na desidratação controlada da forrageira, ao sol. Os passos para produção de feno são: corte, secagem, enleiramento, enfardamento e armazenamento e cada uma destas etapas deve ser
Várias são as características desejáveis em plantas para este fim, como por exemplo boa produtividade, boa resistência a cortes frequentes, boa resistência a pragas e doenças, boa relação folha:colmo, colmos finos e flexíveis
conduzida da forma mais criteriosa possível. No corte, o objetivo é separar a planta (colmos e folhas), das raízes, para que o processo de desidratação possa ocorrer em velocidade uniforme. No momento do corte da forragem o teor de umidade da planta é alto, logo para que ela atinja o teor de
umidade ideal do feno, que gira entre 15 e 10%, é necessário que ocorra a desidratação. Na secagem e enleiramento a forragem permanece espalhada, sob ação do sol e do vento para que a planta desidrate, sobretudo nas horas mais quentes do dia. A desidratação não ocorre em todas as camadas, de modo que é necessário fazer o revolvimento da forragem para que a secagem ocorra de forma homogênea. Após atingir o teor de umidade ideal para armazenamento, a forragem deve ser enleirada e posteriormente enfardada de forma adequada e em galpão com características específicas. O haras Campanário conta com um cojunto de maquinário especializado para realizar as operações de campo, composto por ceifadeira, ancinhos, enfardadeira e carretas para coleta do fardo prismático no campo e armazanamento em galpões. A fazenda ainda posuui dois galpões de estrutura metálica com boa ciculação
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de ar que permitem boa conservação e bom fluxo dos produtos, corte após corte. O Haras conta com equipes treinadas para realizar cada processo e operação de campo. A capacidade de execução das equipes é resultado de grande esforço das lideranças do Haras, que valoriza e tem como premissa o treinamento das equipes, pois entendem que todas as operações dependem da participação de pessoas. Toda a equipe é coordenada pelo médico veterinário Fabrício Braga (Gestão da Marcha) que estrategicamente faz a comunicação das equipes com a liderança e com consultorias externas ao Haras, como ocorre com a consultoria da Connect Horse neste segmento.
E por fim, lembramos que o mais importante na utilização do feno para equinos é o que há de nutrientes em tal alimento, e estes são medidos e mensurados por meio de análise de composição bromatológica. Neste sentido, independente do aspecto visual do feno, para que nossos cavalos estejam sempre competitivos e atinjam os objetivos no esporte, o conteúdo de nutrientes somado ao manejo de utilização do feno é o que determinará o sucesso ou o fracasso de nossos atletas.
Todo o esforço segue no sentido de entregar o que há de mais moderno e vantajoso em termos de produto para seus clientes. Força Campolina | Outubro 2018 39
Figuras da Raça
Fábio Azevedo O Campolina está cheia de figuras impressionantes que são imprescindíveis para o bom andamento, crescimento e aprimoramento da Raça.
N
esta edição tão especial que chega junto ao nosso maior e mais importante vamos saber um pouco mais sobre o apresentador de cavalos Fábio Ramos Azevedo. Conte-nos um pouco sobre seu trabalho na raça Campolina. Sempre estive dentro do projeto Haras da Marcha, desde a época em que ele se chamava Haras Três Amigos e que eu era um dos sócios. Com o passar do tempo e muita força de vontade fui me aprimorando na equitação, melhorei minha saúde e meu condicionamento físico e então resolvi abrir mão da sociedade e viver do cavalo Campolina.Com a minha saída o Haras Três Amigos teve fim e se iniciou um dos haras mais potentes no quesito marcha picada na raça Campolina, o Haras da Marcha, onde tenho a honra de trabalhar. Em pouco mais de cinco anos já foram mais de 100 títulos regionais. Fiz minha segunda Nacional em 2017 onde conquistamos o título de Campeã Nacional Égua Graduada de Marcha Picada e o Reservado Grande Marchador Égua Picada. Esse ano vamos para a competição com mais experiência e um pouco mais focados, com algumas lições aprendidas do ano anterior e com o objetivo de atingirmos todas as metas, mas sempre com cabeça aberta para aprender. Fale dos animais de sua preferência na Raça. Sou grande admirador de alguns animais da raça Campolina, sou fã incondicional de uma égua chamada Cavalgada da Raça, conquistamos juntos os títulos de Bicampeã Nacional Égua Graduada de Picada e Reservada Grande Marchadeira Nacional 2017. O animal tem ainda em seu currículo o título de Grande Marchadeira Nacional de Picada 2014.
Trata-se de uma égua incrível e apesar do alto nível encontrado no andamento de marcha picada do Campolina, Cavalgada do Raça ainda nos surpreende. Em 2018 já 44 Força Campolina | Outubro 2018
conquistamos juntos o título de Grande Marchadeira Brasileiro 2018 e estamos trabalhando muito para tentar alcançar nosso objetivo na Nacional 2018. No quesito cavalo marcha picada, sou fã do Xadrez do Porto Rico, que além do indivíduo que é, está nos surpreendendo na produção, inclusive já tem uma filha campeã brasileira de marcha picada. Qual sua opinião sobre o atual momento do Campolina?
Vejo o cavalo Campolina em um grande crescente em termos de andamento, a cada ano o nível dos animais está mais alto, tanto que as Nacionais se tornaram momentos de grandes surpresas. Aproveito esta entrevista para deixar os meus mais sinceros agradecimentos ao Renato Tavares de Melo, ele foi e continuará sendo fundamental em minha vida. Obrigado por tudo que vem acontecendo em minha vida no mundo no nosso cavalo Campolina.
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Moda
N
O verão está batendo na porta
No Brasil calor é o que não falta mas quando a estação mais quente do ano vem se aproximando a gente não vê a hora de colocar as roupas leves para fora e correr para praias e piscinas em busca de refresco e claro, muito sossego.
Além de nos refrescarmos queremos também nos sentimos bem, confortáveis e claro, lindas! Por isso o setor de beachwear vem evoluindo e se tornando uma potência da indústria da moda. Para sabermos as novidades do setor conversamos com Luciana Diniz, estilista da Amalfi Collection uma marca mineira que nasceu para disponibilizar uma moda praia ao mesmo tempo chique e despojada. • Qual a maior tendência para a próxima estação O verão é sempre muito colorido, neste em especial o neon vem com tudo! • Podemos dizer que hoje a moda praia não mais se resume a roupas que usamos no momento em que estamos na piscina ou na praia? Hoje em dia as pessoas procuram peças que saem da praia e vão direto para um almoço um passeio ou até mesmo uma pool party. A ideia é que você esteja despretensiosamente arrumada. Por isso desenvolvemos peças que podem ser usadas tanto na praia quanto fora dela. • Você acha que por estarmos em um país tropical ditamos moda neste setor? O Brasil é um grande exportador de moda praia, com certeza ditamos ten52 Força Campolina | Outubro 2018
||| A estilista Luciana Diniz dência e ela é copiada em todo o mundo. • Você pode nos dar alguma dica de composição de look? As bolsas de palha são sempre ótimas pedidas e complementam o look com muito estilo. Nesse verão elas vem em vários formatos e são tendência fortíssimas.
Acho que temos que escolher peças com as quais nos sentimos bem, que combinem com nosso estilo e que nos deixem seguras. Assim com certeza você estará fazendo uma boa escolha. Acho que principalmente no verão, os acessórios completam os looks, brincos e colares são ótimas pedidas. • Conseguimos ter beleza e conforto ao mesmo tempo? Com certeza, desenvolvemos sempre peças práticas, confortáveis mas sem perder o estilo.
Fotos: @ amalficollection
• Qual o conselho podemos dar para as leitoras da Força Campolina arrasarem na hora de escolher novas peças?
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Gastronomia
Gin, a bebida do momento
E
le está por toda parte! É a estrela de qualquer menu de coquetéis, o queridinho dos mixologistas, não existem eventos ou espaços gastronômicos que não tenham um cantinho especialmente dedicado a ele. E a gente fica pensando, quando é que isso aconteceu?
Nas décadas de 70 e 80 o gin era o rei da balada e a gin tônica tinha tanto prestígio quanto as caipivodkas tiveram no final dos anos 90 e início do ano 2000. Eu particularmente conheci um dos coquetéis mais clássicos do mundo, a gin tônica, pelas mãos dos meus tios mas encontra-lo em bares e restaurantes era uma raridade, em baladas então, uma missão impossível.
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Então me pergunto, quando é que a bebida que tinha caído no ostracismo voltou a ser a estrela do momento. Para responder a esta pergunta a Força Campolina conversou com o especialistas em drinks e proprietário de uma das casas mais moderninhas do país a vikking Svartem Mugg Taverna, Conrado Salazar. “O revivel do gin teve início na Espanha, país que
apesar de não ter grandes tradições na bebida é um grande divulgador de novas tendências e de lá vieram as gin tônicas repaginadas. Elas passaram a serem muito bem apresentadas e a contar com sabores diferenciados como xaropes coloridos, hibisco, com água de rosa, entre outros ingredientes moderninhos. E esta não foi a primeira vez que o país ditou regras
na coquetelaria, o Aperol Spiritz, por exemplo,foi criado na Itália mas apresentado para o mundo através da Espanha” contou Salazar. A História A primeira receita da bebida, criada no século XVII na Holanda, foi desenvolvida para ser uma formulação alternativa aos medicamentos diuréticos, utilizados para tratar doenças renais. Seu ingrediente principal, o zimbro, é uma fruta conhecida por seus benefícios ao sistema renal mas que, na forma de medicamento, não resultou em grandes vantagens para os pacientes. O sabor aromático do gin, entretanto, conquistou muitos paladares, permitindo sua popularização como uma bebida alcoólica.
Holanda, no século XVII, mas adquiriu sua forma atual na Inglaterra. A bebida é conhecida por ser uma aguardente aromática. Cada marca se destaca por sua combinação única de ingredientes, dos quais as bagas de zimbro são obrigatórios, por lei. Outros ingredientes podem ser utilizados por cada marca para obter uma assinatura própria. Entre os mais usados, além do zimbro, estão a canela, cascas de frutas cítricas, sementes de coentro, pimenta-da-jamaica, raiz de alcaçuz, pimenta-do-reino, cássia, farinha de amêndoa e outros.
Loucos Por Gin Cantinhos dedicados a bebida já fazem parte do dia a dia de eventos e muitas cidades também contam com casas especializadas na bebida. “A procura pelo gin tem sido tanta que resolvemos abrir um bar absolutamente dedicado a ela. O cardápio conta com diversos coquetéis tradicionais outros repaginados e até mesmo misturas nada convencionais. Para garantir a experiência completa as comidinhas servidas na casa também foram escolhidas pensando em uma harmonização perfeita. Por ser uma bebida bastante frutada e ligeiramente adocicada a combinação com pratos salgados como petiscos chips, peixes tartares e afins são as ideais” contou o mixologista e sócio da Mais Gin, bar especializado na bebida que fica em São Paulo. Para Tatiana Freitas, fisioterapeuta e amante da bebida o gin é saboroso, refrescante e vai bem em todos os momentos. “O sabor do gin tem o tradicional amargor mas também é extremamente aromático o que aguça todos os nossos sentidos. Os coque-
Mesmo sendo criado na Holanda, o gin só se tornou popular quando chegou à Inglaterra e ganhou mais qualidade na sua produção. Os ingleses, portanto, foram os responsáveis por criar as melhores formulações da bebida que conhecemos até hoje, com sabores e aromas característicos. Por Definição O gin é uma bebida destilada à base de cereais. Posteriormente passa por um processo de infusão com zimbro e outras especiarias. Tem teor alcoólico entre 37.5% e 50%, dependendo da marca. Teve origem na Força Campolina | Outubro 2018 63
Gastronomia Fora da Caixa Uma das mais premiadas cervejarias do país percebeu o crescimento deste mercado e decidiu se inserir nele. Assim nasceu o gin “cervejeiro” da Backer. A empresa pesquisou bastante sobre as possibilidades deste novo produto e a única conclusão possível foi se manter fiel às suas origens e usar como ingrediente chave de seu gin - nada mais, nada menos - que o lúpulo em sua composição. “Somos uma cervejaria e está em nosso DNA e de todos os nossos produtos, o uso de ingredientes cervejeiros. Logo, nossa decisão óbvia foi a adição de lúpulo para dar as características herbais e florais de amargor e aroma que gostaríamos. Escolhemos um malte de cereais da melhor qualidade, bem neutro, para a produção de um gin neutro clássico para que o lúpulo se destacasse mesmo. Inovamos no mercado com a adição de lúpulo ao gin, dando a nossa cara e também oferecendo algo com essência cervejeira”, declara Paula Lebbos, head de marketing da Backer. téis são lindos e as combinações desde a tradicional gin tônica até as suas derivações levam muito gelo o que nos proporciona bebidas leves e refrescantes, em um país como o nosso com temperaturas em alta esse é um grande diferencial” contou Tatiana. A engenheira da computação Bárbara Sales conta que nem sempre a bebida foi a sua favorita. “Quando eu era mais nova experimentei a famosa gin tônica algumas vezes e confesso que ela não despertou todo o amor que tenho hoje pelo gin. Achei um pouco amarga demais mas fui pega pelo paladar das atuais derivações que deixaram o gin mais leve e atrativo, hoje ele é sem sombra de dúvida minha bebida favorita. Outro ponto que conta a favor do gin é ele estar presente nos menus de todos os eventos e restaurantes” contou a engenheira.
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At Home Ficou morrendo de vontade de tomar uma bebida super refrescante? Então a gente te ajuda a preparar na sua casa a mundialmente famosa gin tônica.
“Quem acredita ser fácil preparar uma boa taça de gin tônica não sabe que existem regras e técnicas específias para montar um bom coquetel. Por ser uma bebida de sabor marcante, o desafio de preparar um bom drink se tornou tão empolgante quanto tomar uma boa cerveja artesanal ou uma taça de vinho especial. Espero que esta “moda” do gin tenha vindo para ficar, já que ela é boa para as pessoas que passaram a conhecer uma bebida com sabores diferentes do que elas estavam acostumadas e um momento desafiador para aqueles que criam os coquetéis, afinal harmonizar um ingrediente tão marcante e aromático não é tarefa fácil” disse Conrado Salazar. Ingredientes 50ml de gin 200ml água tônica ½ limão Gelo a gosto Modo de preparo Em uma taça coloque a dose de gin, complete com gelo, em seguida coloque 100 ml de água tônica e algumas gotas do suco do limão. Finalize inserindo os outros 100 mls de água tônica e acrescentando duas fatias da fruta.
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