Sementes de Esperança
Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre
Fevereiro 2013
Intenções de Oração do Santo Padre Intenção Geral Famílias dos emigrantes Para que as famílias dos emigrantes sejam apoiadas e acompanhadas nas suas dificuldades, de modo particular as mães.
Intenção Missionária Vítimas da guerra, agentes de paz Para que aqueles que sofrem por causa da guerra e dos conflitos sejam protagonistas de um futuro de paz.
Intenção Nacional Por todos os cristãos e todos os homens de boa vontade em Portugal para que estejam disponíveis e não fechem o seu coração à surpresa de Deus nas suas vidas, que pede generosa disponibilidade. SEMENTES DE ESPERANÇA Folha Mensal de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre PROPRIEDADE CONTACTOS DIRECTORA REDACÇÃO E EDIÇÃO FONTE FOTOS CAPA PERIODICIDADE IMPRESSÃO PAGINAÇÃO DEPÓSITO LEGAL
Fundação AIS, Rua Prof. Orlando Ribeiro, 5 D, 1600-796 Lisboa Tel.: 217 544 000, fundacao-ais@fundacao-ais.pt, www.fundacao-ais.pt Catarina Martins de Bettencourt P. José Jacinto Ferreira de Farias, scj, Maria de Fátima Silva, Alexandra Ferreira, Ana Vieira e Félix Lungu L’Église dans le monde – AIS França; ©Fundação AIS; ©RD; ©Jean Ronayette Ilustração de Isabel Monteiro in Via Sacra “Foi por Amor” 11 Edições Anuais Gráfica Artipol JSDesign 352561/12
A oração é um dos pilares fundamentais da nossa missão. Sem a força que nos vem de Deus, não seríamos capazes de ajudar os cristãos que sofrem por causa da sua fé. Para ajudar estes cristãos perseguidos e necessitados criámos uma grande corrente de oração e distribuímos gratuitamente esta Folha de Oração, precisamente porque queremos que este movimento de oração seja cada vez maior. Por favor ajude-nos a divulgá-la na sua paróquia, nos grupos de oração, pelos amigos e vizinhos. Não deite fora esta Folha de Oração. Depois de a ler, partilhe-a com alguém ou coloque-a na sua paróquia.
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Reflectir
Uma providencial coincidência No passado dia 17 de Janeiro a Fundação
tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e
Ajuda à Igreja que Sofre inaugurou as
depois vem e segue-me. O jovem não foi
celebrações centenárias do nascimento
capaz de responder a este apelo e virou as
do P. Werenfried com uma Missa na Igreja
costas a Jesus, com o semblante envolto de
Paroquial de Santa Joana Princesa, em
tristeza. Mas o jovem Antão tomou a palavra
Lisboa. Fiquei eu próprio surpreendido com
de Jesus a sério e fez como Ele tinha dito:
a coincidência da data do nascimento do
foi para casa, vendeu todos os seus bens,
P. Werenfried com a memória litúrgica de
distribuiu o dinheiro pelos pobres e foi viver
Santo Antão, uma coincidência que nos per-
para o deserto, inaugurando assim o estilo
mite uma oportuna reflexão sobre o sentido
de vida eremítico, daqueles que, deixando
da existência não só do santo patriarca e do
tudo e fugindo do mundo, se retiravam
Fundador da Obra Ajuda à Igreja que sofre,
para os desertos, primeiro, sozinhos, depois
mas também sobre o que isso pode signifi-
em grupos. A vida eremítica (na solidão) e
car para cada um de nós hoje.
cenobítica (em comunidade) aparecem na
Santo Antão assinala na história da Igreja a irrupção de um novo modelo de santidade no seguimento de Cristo. Um dia ele ouviu a leitura do Evangelho que narra o encontro de Jesus com o jovem rico que interroga o
história da Igreja como outro modo de viver a radicalidade do seguimento de Cristo, complementar ao ideal do martírio, que caracterizava a santidade dos cristãos nos tempos das perseguições.
Senhor sobre o modo de alcançar a vida
Em 1947 o P. Werenfried, reflectindo
eterna (Mt 19). Jesus recorda-lhe os manda-
sobre a situação das multidões de desaloja-
mentos da Lei de Deus, que o jovem confessa
dos que fugiam do Leste Europeu, ocupado
cumprir desde a sua infância; Jesus reconhe-
pela União Soviética, e vinham refugiar-se
ce a sinceridade do jovem e faz-lhe então a
no Ocidente, especialmente na Alemanha,
proposta: se queres ser perfeito, vai, vende
numa meditação de Natal desse ano via
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Reflectir nessas multidões realizado o que se dera
dos pobres e da Igreja e não fecham o seu
com a Sagrada Família em Belém: que
coração: deixam tudo, renunciam aos bens e
não havia para eles lugar na estalagem!...
à própria vida e partem para o futuro que a
A meditação do P. Werenfried encontrou
Deus pertence. Em tempos de crise e no ano
grande eco junto do Superior Geral da sua
da fé somos convidados a pensar: não será
Ordem Premonstratense e chegou mes-
que há também para mim uma Palavra do
mo ao conhecimento do Papa Pio XII. O P.
Evangelho que me é dirigida; um apelo da
Werenfried foi convidado a fazer esforços
Igreja que me é feito; e de cuja correspon-
para acolher e apoiar essas multidões
dência depende não só o sentido da minha
de desalojados, socorrendo-os nas suas
vida, mas também o futuro da humanidade?
necessidades e zelando para que lhes fosse garantida a assistência religiosa. Nesse, para nós já longínquo ano de 1947, na Europa destroçada pela Segunda Grande Guerra, teve o seu início a Obra Ajuda à Igreja que Sofre, sob o signo da solidariedade e da
A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre procura manter vivo o carisma do P. Werenfried, pautando a sua acção pelo mesmo ideal de promoção da solidariedade e da reconciliação entre os povos.
reconciliação entre os povos. Dois casos de homens cristãos, distantes no tempo, mas cuja vida se alterou, porque escutaram uma palavra e não fecharam o
P. José Jacinto Ferreira de Farias, scj Assistente Eclesiástico da Fundação AIS
seu coração ao apelo do Evangelho e da Igreja. As suas vidas alteraram-se e a história da Igreja e do mundo, a partir deles, seguiu outro rumo. Hoje a Igreja é perseguida em tantas partes do mundo, continuando vivo o ideal do martírio; hoje são muitos os cristãos (homens, mulheres, jovens e crianças) que escutam a palavra de Deus, os apelos 4
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Mali Superfície 1.240.892 Km2 População 15 milhões de habitantes Religiões Mulçumanos 86% Adeptos das religiões ancestrais 10,2% Cristãos 2,9% Católicos 2% Protestantes 0,7% Outros 0,2% Oceano Atlântico Língua Francês
Mali
ABANDONADO AOS ISLAMITAS? Mali… berço da humanidade. Escavações comprovam a existência duma antiga civilização urbana datada de 10.000 A.C. Nenhuma guerra civil tinha ensanguentado este país que até há pouco era caracterizado pela harmonia. Vive, hoje, uma crise sem precedentes, desde o golpe de Estado de 22 de Março de 2012, com a tomada do poder, a Norte, pelos islamitas. “Os habitantes do Mali não se identificam, de modo nenhum, com o que se vive no Norte do seu país e o destrói”, afirma, resolutamente, o P. Alexandre de Bucy, missionário fidei donum há dois anos na Diocese de San, no Mali. A chegada dos islamitas foi uma verdadeira onda de choque que se abateu sobre o país, já há quase nove meses. Agora, está dividido em dois: a Norte, os diversos feudos islamitas, aliados aos tuaregues, são os senhores do burgo; a Sul, um Governo do Mali de união nacional e transitória, que não tem a confiança de todos, procura resolver esta
crise, sem precedentes, com o apoio da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental). A crise é política, económica, social, sanitária… A guerra fez deslocar mais de 400.000 pessoas, o turismo está morto e os investimentos parados. “Hoje em dia, parece que a única saída é a guerra contra os que dominam o Norte: islamitas vindos da Argélia, nos anos 90, mercenários que deixaram a Líbia no ano anterior à morte de Kadhafi, terroristas que controlam o tráfico da droga e de reféns, islamitas que vêm de todo o lado e que fizeram, sem dúvida, discípulos entre
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Mali Paróquia de Biandagara, na Diocese de Mopti, na fronteira com o Burkina Faso.
os autóctones do Mali do Norte”, revela, dolorosamente, o P. Alexandre de Bucy. Presentemente, no Norte, a sharia é aplicada rigorosamente. O antigo presidente da Câmara de Gao, uma cidade a nordeste do país, conta que homens armados se introduzem nas casas e cortam as orelhas das mulheres que não usam véu. A população que o conseguiu, com os cristãos à frente, desertou da zona para se refugiar no Sul. Na ausência de campos de refugiados, as famílias, dispersas, amontoam-se onde encontram lugar; outras refugiam-se nos países vizinhos.
UM ISLÃO MAIORITÁRIO “A maior parte dos muçulmanos que conhecemos está aterrorizada com o que se passa”, confirma o P. Laurent Balas dos Missionários de África (Padres Brancos), sacerdote duma paróquia de Bamako há muitos anos. Na verdade, o Islão do Mali, sob a forte influência de confrarias (nomeadamente
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Tidjaniyya e Wahhabite), muitas vezes mesclada de religiões tradicionais africanas, teve, durante muito tempo, uma tradição de diálogo, tolerância e abertura. Tendo chegado entre os séculos IX e X, difundiu-se amplamente nos meios urbanos e comerciais. Quanto ao Cristianismo, fez a sua primeira aparição com a chegada dos Missionários Espiritanos, a 20 de Novembro de 1888, ao que é hoje o Sudão francês. Em 1901, os Espiritanos foram substituídos pelos Padres Brancos, chegados em 1895. Um século mais tarde, a presença enfraquece bastante. Os cristãos não representam mais de 3% da população (2% de católicos). A administração colonial não apoiou a evangelização do país e hoje os baptizados são poucos. Pierre Diarra, originário do Mali, doutorado em história das religiões e antropologia religiosa, apresenta várias causas: “A administração colonial rodeou-se de muçulmanos. Como tinha medo que se revoltassem e formassem focos de resistência, concedeu-lhes
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Mali Na Diocese de Bamako, 3.500 crianças receberam a “Bíblia para Crianças” da Fundação AIS. Face aos dramas actuais, a Igreja ensina o perdão.
numerosos benefícios. No seio desta mesma administração colonial, os anticlericais e franco-mações não viam com bons olhos as obras de evangelização dos missionários. Para eles, as escolas da Missão não correspondiam aos desejos da República. Por isso, nem sempre apoiaram a escola e as outras obras sociais da Igreja. Além do mais, o Islão já lá estava há séculos e era fácil as populações converterem-se ao Islão conservando uma parte das tradições dos seus antepassados. Tornar-se cristão era mais demorado e, indubitavelmente, mais exigente…”. O Islão, chegado muitos séculos antes do Cristianismo e favorecido durante a colonização, tornou-se, progressivamente, maioritário no país. Oração Para que a minoria dos cristãos no Mali possa ser respeitada e livre na prática da sua fé, nós Te pedimos Senhor!
UMA IGREJA CATÓLICA INFLUENTE A Igreja Católica do Mali tem 125 anos. O primeiro padre do Mali foi ordenado em 1936 e em 1962 o país teve o seu primeiro bispo autóctone, D. Luc Sangaré. A Igreja Católica é uma ínfima minoria. Mas “goza dum grande prestígio. Historicamente contribuiu sempre para o desenvolvimento das escolas e dos dispensários. Muitos quadros actuais do Mali passaram pelas escolas católicas. A Igreja é conhecida e respeitada por isso, bem para além dos 2% que representa em população”, explica o P. Laurent Balas. No santuário de Kita, local onde chegaram os primeiros missionários espiritanos, em 1888, uma peregrinação anual iniciada em 1966, atrai milhares de habitantes cristãos e muçulmanos. “Há uma amizade sincera entre eles, testemunha Pierre Diarra. Os muçulmanos dizem que os bispos falam em nome de Deus e vêm ouvi-los. E, além disso, Maria tem um lugar importante no Corão (cf. Sourate 19)”. Em Kita, onde foi construído um
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Mali
Missa celebrada por um missionário de África em Nossa Senhora do Kama, pequeno santuário mariano solicitado pelos católicos da Paróquia de Biandagara, erigido há quinze anos.
grande santuário, encontra-se a estátua de Nossa Senhora do Mali, modelada em terracota pelo Irmão Isaac, um dos primeiros missionários espiritanos. Oração Para que o Espírito Santo inspire o desejo de unidade ao povo do Mali, permitindo a convivência e a cooperação pacífica entre as religiões, nós Te pedimos Senhor! “ESTAR COM ELES” O país inteiro é agora uma zona de risco. O diálogo com os islamitas, reclamado pela Conferência Episcopal do Mali, é impossível de concretizar. É difícil para as populações estarem optimistas. Mesmo em Bamako, as tensões estão latentes. O país é um barril de pólvora, prestes a incendiar-se à mais pequena chama. Não começaram os fundamentalistas a infiltrar-se no exército nacional? Ficará o Sul muito tempo imune? Onde encontrar recursos financeiros para assegurar a defesa nacional?
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O Governo de transição tem razão para estar febril. As comunidades cristãs que temem vir um dia a ficar inseguras, no Sul, vivem com medo, mesmo que haja esperança. Para o P. Laurent Balas não é inconcebível que a tomada de poder dos islamitas tenha lugar na Semana Santa. “Foi no coração da Paixão que se viu o país dividir-se em dois. É um pouco como se o povo do Mali se tivesse identificado com o sofrimento de Cristo. Devemos conservar a calma, continuar a ser pessoas de paz e de diálogo, não ceder às sirenes do extremismo e ter esperança. Penso que os nossos ensinamentos têm de se reflectir nas acções. Estamos com eles. Temos de enfrentar as mesmas ameaças das populações com quem vivemos.” A síndrome Tibhirine atingirá o sul do Mali? Oração Para que a paz não abandone o Mali, nem o coração do seu povo, nós Te pedimos Senhor!
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Oração Sete Domingos em Honra de São José A Igreja prepara a festa de S. José, dia 19 de Março, dedicando-lhe os sete domingos anteriores, lembrando as principais alegrias e dores da vida de S. José. Foi o Papa Gregório XVI que fomentou esta devoção, concedendo-lhe muitas indulgências. Deus e Senhor meu, em Quem eu creio, espero e a Quem amo sobre todas as coisas, tende piedade de mim e escutai meus rogos. E vós, bondoso São José, intercedei por mim e obtende a graça que desejo alcançar. 1º Domingo - Glorioso São José, grande foi a vossa amargura e angústia na perplexidade de abandonardes a Virgem ilibada. Mas indescritível foi a vossa alegria, quando o Anjo vos revelou o soberano mistério da Encarnação. Pai Nosso, Ave Maria, Glória. 2º Domingo - Felicíssimo São José, que fostes escolhido para ser o Pai adoptivo do Verbo Humanado, a dor que sentistes ao ver nascer em tanta pobreza o Deus Menino, transformou-se em júbilo celeste ao ouvirdes os louvores angélicos, contemplando a glória daquela noite brilhantíssima. Pai Nosso, Ave Maria, Glória. 3º Domingo - Obedientíssimo São José, o sangue precioso que o Divino Infante derramou na circuncisão causou-vos profunda tristeza. Mas o nome de Jesus vos reanimou e encheu de inefável alegria. Pai Nosso, Ave Maria, Glória. 4º Domingo - Glorioso São José, a profecia de Simeão sobre os sofrimentos que atingiriam a Jesus e Maria causou-vos intensa amargura. A salvação e ressurreição que, segundo a profecia, se sucederiam aos sofrimentos, encheram-vos porém, de sumo gozo.
Pai Nosso, Ave Maria, Glória. 5º Domingo - Glorioso São José, quanto sofrestes para alimentar e servir o Filho do Altíssimo, especialmente na fuga para o Egipto. Grande porém, foi a vossa alegria, por terdes sempre convosco o próprio Deus, e verdes cair por terra os ídolos egípcios. Pai Nosso, Ave Maria, Glória. 6º Domingo - Glorioso São José, que cheio de pasmo vistes o Rei do Céu submisso às vossas ordens. Se a vossa consolação, ao reconduzi-lo do Egipto, foi turbada pelo temor de Arquelau, contudo, sossegado pelo Anjo, permanecestes alegre em Nazaré com Jesus e Maria. Pai Nosso, Ave Maria, Glória. 7º Domingo - Glorioso São José, sem culpa vossa, perdestes o Menino Jesus. Com grande angústia, O procurastes durante três dias, até que, com sumo júbilo, O reencontrastes no templo entre os doutores. Pai Nosso, Ave Maria, Glória. Oração: Deus, que por vossa inefável Providência vos dignastes escolher o bem-aventurado São José para Esposo de Vossa Mãe Santíssima, concedei-nos que aquele mesmo que na terra veneramos como protector, mereçamos tê-lo no céu por nosso intercessor. Vós que viveis e reinais por todos os séculos. Ámen
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Pensamento Positivo
QUARESMA Porque é que o seu filho não precisa de morrer de fome? Porque é que não perderá o emprego se for à Missa aos domingos? Porque é que não vive separado ou distante daqueles que ama? Eu não sei e você também não sabe. É um mistério. Nós não somos melhores que os outros; mesmo assim temos mais sorte. Nós, a pequena minoria que vive na paz e no conforto, temos um caminho bem diferente para o céu se comparado ao da imensa maioria que sucumbe sob privação e medo, sofrimento e fome. Mas eu creio que esses flagelados serão felizes por toda a eternidade, pois são os “seus pequeninos”, portanto os filhos predilectos de Deus. Depois de um curto período de sofrimento, Deus mesmo lhes enxugará as lágrimas, porque se tornaram semelhantes ao Homem das Dores. Nós, porém, somos pobres para a eternidade, pois só temos de carregar um minúsculo pedaço da cruz de Jesus. Desta forma, Deus colocar-nos-á à prova no amor ao próximo. Se não formos de mãos cheias de bondade e de consolo ao encontro dos nossos irmãos que, hoje, estão a ser crucificados pelos nossos pecados, se formos avarentos com o que nos sobra, se não entregarmos aos pobres e perseguidos tudo aquilo de que pudermos nos privar, se não formos mais heróicos na nossa solidariedade... então, teremos de temer por nossa bem-aventurança eterna! Padre Werenfried van Straaten
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Agenda
Visite hoje mesmo o microsite dedicado ao P. WERENFRIED VAN STRAATEN www.werenfried.pt Este microsite foi criado para dar a conhecer melhor a vida e Obra do nosso fundador P. Werenfried van Straaten, sendo uma excelente oportunidade para revisitar o seu carisma e missão. Nele poderá encontrar filmes que retratam a sua vida, fotografias que valem mil palavras, a explicação do nome “Werenfried”, porque lhe chamavam o “Padre Toucinho” e muito mais novidades ao longo do ano. Tal como cada um dos restantes secretariados internacionais da Fundação AIS, Portugal irá desenvolver ao longo deste ano um conjunto vasto de iniciativas para assinalar o centenário do nascimento do Padre Werenfried van Straaten. A nível internacional, o ponto alto destas comemorações será a peregrinação conjunta de todos os secretariados e benfeitores a Roma, no início do mês de Outubro, a qual será também comunicada brevemente. Toda a informação será actualizada neste microsite criado especialmente para homenagear o nosso querido fundador, P. Werenfried.
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Produto em Destaque
VIA SACRA “FOI POR AMOR!” VIA SACRA DOS JOVENS COM O PADRE WERENFRIED Na celebração do Centenário de Nascimento do nosso fundador, queremos homenageá-lo com um livro de oração da Via Sacra. Lançámos, assim, o desafio à reconhecida escritora Maria Teresa Gonzalez, que prontamente o aceitou. Nas palavras da autora, um “desafio que parecia difícil. Porém, à medida que me fui familiarizando com a personalidade fascinante e a obra importantíssima do Padre Werenfried van Straaten, pedi ao Espírito Santo que me iluminasse e comecei a traçar as linhas destes projeto”. O resultado está à vista… um livro de Amor ao próximo! Autora: Maria Teresa Gonzalez Ilustrações: Isabel Monteiro 72 páginas
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Ilustrações da Via Sacra
“… como é que o caminho para a felicidade pode conjugar-se com o caminho da Cruz de Jesus? Cheio de alegria de viver juvenil, não queres pensar na cruz, sobretudo quando esta tiver a ver com doença própria ou uma situação dolorosa. Será que o sacrifício, o sofrimento e a Cruz não são o oposto da felicidade e do amor? O contrário é que é verdade. A Cruz, o sacrifício próprio por amor, é a chave para o paraíso. É o manual do amor. O caminho do sacrifício por amor é o verdadeiro caminho para uma vida bem-sucedida e feliz.” in prefácio do livro “Foi por Amor!” pelo P. Martin Barta, Assistente Espiritual Internacional da Fundação AIS
Rua Professor Orlando Ribeiro, 5 D, 1600-796 LISBOA T el 21 754 40 00 • Fax 21 754 40 01 • NIF 505 152 304 fundacao-ais@fundacao-ais.pt • www.fundacao-ais.pt