Sementes de Esperança | Junho 2012

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Sementes de Esperança

Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

Junho 2012


Intenção de Oração do Santo Padre Intenção Geral Cristo presente na Eucaristia Para que os fiéis saibam reconhecer na Eucaristia a presença viva do Ressuscitado, que os acompanha na sua vida quotidiana.

Intenção Missionária Cristãos na Europa Para que os cristãos da Europa redescubram a própria identidade e participem com maior entusiasmo no anúncio do Evangelho.

Intenção Nacional Para que entre nós desperte o santo temor de Deus e o sangue dos inocentes não clame da terra por justiça.

SEMENTES DE ESPERANÇA Folha Mensal de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre PROPRIEDADE Fundação AIS, Rua Prof. Orlando Ribeiro, 5 D, 1600-796 Lisboa CONTACTOS Tel.: 217 544 000, fundacao-ais@fundacao-ais.pt, www.fundacao-ais.pt REDACÇÃO P. José Jacinto Ferreira de Farias, scj, Maria de Fátima Silva, Alexandra Ferreira, Ana Vieira e Félix Lungu FOTOS © Fundação AIS; © Miren Sorne DISTRIBUIÇÃO Gratuita, mediante simples pedido PERIODICIDADE 11 Edições Anuais IMPRESSÃO Gráfica Artipol PAGINAÇÃO JSDesign DIRECTORA Catarina Martins de Bettencourt

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Reflectir

Alerta Vermelho Marcelino, pão e vinho é o título de um filme do realizador Ladislao Vajda, produzido em Espanha em 1955, que narra a história de um bebé abandonado às portas de um convento franciscano. Recentemente, em 2010, foi produzida uma nova versão da mesma história, que encanta e comove, pela ternura e bondade que irradia, de 12 frades que cuidam de um menino abandonado e que vem perturbar a pacatez e tranquilidade da vida no convento. Antigamente havia nos conventos e nos mosteiros femininos uma roda que servia não só para receber as esmolas e os pedidos de oração dos devotos, mas também para receber as crianças que as mães abandonavam e que as Irmãs acolhiam e cuidavam até chegarem à idade adulta. É assim, por exemplo, no Convento da Esperança, em Ponta Delgada. Seria bom que nos nossos dias os conventos e as casas religiosas femininos tivessem uma roda para acolher as crianças abandonadas logo ao nascer, ou que as famílias se disponibilizassem para acolher estes bebés, para que não acontecessem estas tragédias hoje tão frequentes, como aquela que li há pouco tempo com horror num dos nossos jornais, de uma mãe que matou o seu bebé recém-nascido e o atirou num saco de plástico para um contentor do lixo!... Vem-me à mente aquele texto da Escritura: «pode uma mulher esquecer-se do menino que amamenta, não ter carinho pelo fruto das suas entranhas? Ainda que ela se esquecesse dele, Eu nunca te esqueceria» (Is 49,15). Os 12 frades no convento representam a memória de Deus que não esquece as suas criaturas, mesmo

que as mães se esqueçam e percam mesmo o instinto da maternidade, que impede que as fêmeas dos animais possam praticar tais actos. O ser humano, os homens e as mulheres, quando se esquece da sua dignidade, pode degradar-se na sua condição abaixo dos animais racionais. Ocorre-me uma citação que li no cemitério dos cães a primeira vez que, ainda adolescente, visitei o Jardim Zoológico: Quanto mais conheço os homens, mais gosto dos animais! Não subscrevo evidentemente esta frase, mas não há dúvida que os homens e as mulheres podem praticar actos que os animais irracionais, protegidos pelo instinto, não praticam. Como tão insistentemente tem proclamado o Magistério da Igreja, oportuna e inoportunamente o beato João Paulo II, não há dúvida que o aborto e o infanticídio são crimes horrorosos que não podem ter em caso nenhum legitimação. E o sangue destes inocentes clama da terra por justiça! As ameaças que pairam sobre a nossa sociedade em geral e sobre cada um de nós em particular não as possa de todo desligar destas tragédias que fazem com que vivamos hoje, deste ponto de vista, num ambiente de catástrofe, que merecia que se colocasse, não só o nosso país como o mundo inteiro, em alerta vermelho. Se há mães que não querem os bebés, não os matem, nem no seio nem ao nascer, mas deixem-nos à porta de alguém, como no Marcelino pão e vinho. P. José Jacinto Ferreira de Farias, scj Assistente Eclesiástico da Fundação AIS

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Filipinas Superfície 300.439 Km2 População 93,8 milhões de habitantes Religiões Cristãos 85% Muçulmanos 6% Animistas 3% Budistas 2,5% Outros 3,5% Língua oficial Filipino

Filipinas

Vocações em baixa, católicos em alta Outubro de 2010, assassínio do Padre Tentorio; Abril e Dezembro de 2010, bomba numa capela de Jolo e depois numa catedral de Isabela… Nas Filipinas, rosário de 7.000 ilhas, os cristãos são alvo de violentos atentados e as vocações sacerdotais têm dificuldade em crescer. Todavia, o país tem 85% de católicos, um número que não pára de aumentar. Será contraditório? “As paróquias de Basilan estão sempre a recear novos atentados”, declarou, com inquietação, D. Jumoad, Bispo de Basilan, aquando dum encontro com a AIS, em 12 de Dezembro. Por outro lado, enquanto o inquérito sobre a morte do P. Tentorio segue os seus trâmites (foi assassinado em Mindanau, a 17 de Outubro de 2010), as autoridades revelaram o mandante dos atentados: Abu Sayyaf, grupelho terrorista que reivindica a sua filiação à Al-Qaeda. Atentados, raptos, assassinatos. Serão os muçulmanos a causa duma certa relutância das vocações nas Filipinas? A questão é 4

bem mais complexa que isso, porque as agressões estão essencialmente limitadas ao sul do país e não revestem necessariamente um carácter religioso. Só por elas não se pode explicar que, no principal estado católico da Ásia, não haja senão 1,2 padres para 10.000 católicos.

“NÃO É UMA GUERRA DE RELIGIÕES” “As relações entre cristãos e muçulmanos, nas Filipinas, nunca foram muito fáceis”, é a análise do P. de Gigord das Missões Estrangeiras de Paris (MEP), enviado a

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Filipinas Mindanau durante vinte anos e cuja última estadia nas Filipinas remonta a Julho. Não é uma admissão de fracasso, mas apenas a consequência duma história mal começada. No séc. XVI, quando os Espanhóis chegam às Filipinas, tinham acabado de libertar o seu país do domínio dos mouros – mais de 7 séculos de luta armada – e, por isso, repelem logo os muçulmanos filipinos para o sul do território. Primeiro conflito. O segundo surge quando o Governo das Filipinas acaba com as revoltas comunistas de 1930 dando, com isso, início a um êxodo maciço, para o sul, dos camponeses católicos infiltrados pelos comunistas. Os muçulmanos sentem-se, de novo, invadidos. Finalmente, entre 1971 e 1981, a guerra que os opõe aos militares cristãos provoca mais de 100.000 mortos. Apesar de tudo, hoje florescem numerosos grupos a favor da aproximação islâmico-cristã: Silsilah, Defensores da paz Zamboanga, o movimento de solidariedade inter-religiosa pela paz… todos sob a liderança da Conferência dos Bispos e dos Ulemas. Esta iniciativa criada em 1996 é “uma grande força”, segundo D. Fernando Capalla, Bispo de Davao. E explica: “Uma das principais razões porque não havia paz em Mindanau era que cristãos e muçulmanos não eram fiéis aos ensinamentos da sua respectiva religião”. “Se nós, os líderes religiosos das duas comunidades, fôssemos mais unidos, poderíamos ensinar melhor o Islamismo e o Cristianismo autênticos.”

Em 2011, a Conferência reuniu 24 bispos católicos, 18 pastores e bispos protestantes, e 26 responsáveis religiosos muçulmanos. A iniciativa perdura. Os resultados continuam. Assim, em 4 de Dezembro de 2011 terminou a “Semana para a paz”, preparada pelas comunidades cristã e muçulmana, e pelos grupos inter-religiosos de Mindanau. Em 24 de Agosto, em Manila, abriu também o primeiro centro para o diálogo islâmico-cristão localizado nas instalações da mesquita de Quiapo. “O mais positivo é que o conflito que opõe cristãos e muçulmanos ou melhor, governos e rebeldes, perdeu a sua conotação religiosa” regozija-se D. Capalla. “Já não é considerada uma guerra de religiões, uma vez que os líderes das duas religiões se encontram regularmente […] e isto abre os olhos das pessoas para o facto de que as diferenças de crenças e de tradições não são um obstáculo à amizade.” De agora em diante, se alguns rebeldes muçulmanos continuam a luta armada é, sobretudo, para obter a sua independência política. Já não são, necessariamente, considerados como muçulmanos em guerra contra cristãos, mas como rebeldes que incriminam o Governo central, católico ou não. “Hoje, não há perseguição sistemática da igreja pelos muçulmanos, salvo nalguns lugares marginais”, confirma o P de Gigord. “A maioria dos assassinatos cometidos é devido a motivos políticos ou de dinheiro”. Deste modo, o problema sai da esfera religiosa para a esfera política.

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Filipinas Oração Para que o respeito e a partilha entre religiões continue a dar os seus frutos e a unir o povo Filipino, nós Te pedimos Senhor!

“UMA BOFETADA AOS HABITANTES DE PALAWAN” “Os filipinos que se tornam padres estão sujeitos à lei como todos os outros filipinos. Portanto, também têm o direito de falar e de agir se um funcionário não governa de acordo com as normas éticas”, lê-se no blog de D. Oscar Cruz, Arcebispo Emérito de Lingayen-Dagupan e antigo presidente da Conferência Episcopal das Filipinas entre 1995 e 1999. O artigo intitula-se “Separação da Igreja e do Estado”. No papel ela existe. A Constituição estipula que “não deve ser promulgada nenhuma lei que proscreva uma religião”. De facto, Benigno Aquino III, presidente do país desde Maio de 2010, declara-se católico e o site da Conferência Episcopal afirma: “Nas Filipinas, a Igreja Católica desempenha um papel profético em quase todos os aspectos da vida”. É difícil para a Igreja das Filipinas, maioritária, não ter um papel político. Com esta situação ela aumenta o seu prestígio, mas com riscos. “É uma bofetada dirigida aos habitantes de Palawan”, insurge-se D. Pedro Arigo, Vigário Apostólico de Puerto Princesa (Palawan), a 22 de Setembro, “uma acção 6

destrutiva para o ganha-pão dos habitantes”. É assim que o bispo qualifica os 14 biliões de dólares de acordos mineiros assinados pelo Governo com empresas de exploração de níquel. De facto, a extracção mineira provoca grandes estragos ambientais, e destrói a agricultura e a pesca, sobre as quais assenta a economia local. A Igreja Católica faz a denúncia. Ela toma o partido dos mais fracos e isso tem consequências, incluindo as mais dramáticas. Por isso, paira a hipótese de que o P. Tentorio, considerado como uma figura de oposição às indústrias mineiras, tenha sido assassinado por causa do seu envolvimento. Quanto ao combate contra a “lei de saúde reprodutiva”, promulgada pelo Estado, provoca a cólera de numerosos bispos. Através de cartas pastorais e de declarações, boicotam a ideia de que para acabar com o crescimento demográfico exponencial do país, fragilizado pela pobreza, seja obrigatório utilizar os meios contraceptivos sob pena de multa ou de prisão. Outro exemplo é o de D. Oscar Cruz, conhecido pela sua luta contra as lotarias ilegais. Acusa-as de arruinar os pobres e fornece, como apoio à investigação, uma lista de altos funcionários do Estado que recebem subornos da poderosa máfia do jueteng (jogo ilegal muito popular). A sua acusação veio agitar as águas, mas o bispo paga um preço elevado: para além das ameaças de morte que lhe são dirigidas,

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Filipinas D. Martin Jumoad, Bispo de Basilan, no sul das Filipinas, com os jovens de uma escola. Na sua região, os católicos representam apenas 27% da população.

uma das cinco testemunhas que ele tinha convencido a falar perante uma comissão de inquérito do Senado foi morta à queima-roupa, em 28 de Fevereiro de 2010. Será que estas ameaças podem explicar uma certa relutância das vocações?

aqui, fiquei agradavelmente surpreendido com a dedicação de muitos”.

Digamos que estes riscos se sobrepõem a outro flagelo, aquilo a que o P. Romeo Empestan, Pároco de Bacolod, apelida de “problema maior”: a corrupção. “ Penso que a Igreja devia intervir mais nestes problemas”, declara o P. Gigord, ao mesmo tempo que acentua que esta questão diz respeito a todos os estratos da sociedade, por vezes mesmo os eclesiais. “O nível social dos padres, aqui bastante elevado, fá-los, por vezes, deixar-se envolver pelo dinheiro”, reconhece o P. Matthieu Dauchez, que vive há sete anos em Manila e é responsável pela fundação ‘Uma ponte para as crianças’. Mas, após vários anos

Viu-se, à escala do país, que a responsabilidade duma certa estagnação nas vocações sacerdotais não é provocada pela intimidação muçulmana, mas pelas tensões políticas e até mesmo económicas. Mas estas não são as únicas razões. Uma explicação fundamental reside na herança histórica. De facto, os colonos espanhóis nunca ensinaram a sua língua aos filipinos, pois “consideravam-nos incapazes de aceder ao sacerdócio”, explica o P. de Gigord. A ideia enraizou no inconsciente colectivo. Deste modo, o primeiro seminário filipino só abre no princípio do séc. XX. Ora, no momento em que o número de seminaristas começa finalmente a

“UMA IMENSIDÃO DE SACRAMENTOS PARA DAR”

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Filipinas A pastoral juvenil e familiar são prioritárias. A Igreja Filipina rejeita a obrigatoriedade da utilização dos meios contraceptivos (lei da saúde reprodutiva para travar o crescimento demográfico do país.

crescer, a crise mundial das vocações atinge as Filipinas em cheio. Em 2005, as MEP verificam que há um padre para 8.800 católicos e o Instituto Religioscope 1,2 padres para 10.000 católicos. Apesar de ser difícil que os números sejam fiáveis, observa-se uma tendência clara. A título de comparação, também segundo o Religioscope, o Japão tem um rácio de 34,1 padres para 10.000 católicos. Aquando da visita ad limina dos bispos das Filipinas a Roma, a 18 de Fevereiro de 2011, o Papa Bento XVI insistiu: “É preciso rezar para que os jovens filipinos respondam generosamente à voz do Espírito”. “O clero está sobrecarregado devido à quantidade de sacramentos para administrar” constata o P. de Gigord. A propósito desta realidade observa-se, ao mesmo tempo, uma dificuldade – a falta de padres - e uma experiência formidável: “90% da população filipina recebe os sacramentos e assiste às grandes festas […] A grandeza da Igreja das Filipinas reside [sobretudo] 8

nas religiosas e no laicado simples que exercem acções apostólicas notáveis”, entusiasma-se o eclesiástico das MEP, secundado pelo P. Dauchez: “Também estou maravilhado com o empenhamento, nas paróquias, de numerosos grupos de leigos. Isto explica-se, em parte, pela vitalidade das paróquias, consideradas como verdadeiros centros de vida”. Assim, segundo a Population Reference Bureau, o país com 4 milhões de jovens nas Jornadas Mundiais da Juventude, em 1995, é o segundo no mundo cuja população católica mais aumentará até 2050. Oração Para que os jovens filipinos se abram ao chamamento de Deus e, assim, aumentem o número dos pastores que cuidam do Seu rebanho, nós Te pedimos Senhor!

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Oração Queridas crianças, (…) Jesus quer escrever em cada uma das vossas vidas uma história de amizade. Por isso considerai-O como o melhor dos vossos amigos. Ele não se cansará de vos dizer que ameis sempre a todos e façais o bem. Ouvireis isto mesmo, se vos esforçardes por manter um contacto frequente com Ele, que vos ajudará mesmo nas situações mais difíceis. (…) Por isso, quero aqui elevar a minha voz, convidando todos a protegerem e cuidarem das crianças, para que nunca se apague o seu sorriso, podendo viver em paz e olhar o futuro com confiança. Vós, meus amiguinhos, não estais sozinhos. Contai com a ajuda de Cristo e da sua Igreja, para levardes uma vida de estilo cristão. Participai na Missa dominical, na catequese, em algum grupo de apostolado, procurando lugares de oração, fraternidade e caridade. (…) Bem gostava de ficar mais tempo convosco, mas tenho de partir. Continuaremos unidos na oração. Por isso, convido-vos a não deixardes de rezar, mesmo em casa; assim experimentareis a alegria de falar com Deus em família. Rezai por todos; por mim também. Eu rezarei por vós, (…) De coração vos abençoo, pedindo-vos que transmitais o carinho e a bênção do Papa aos vossos pais, irmãos e demais seres queridos. Que a Virgem vos acompanhe! Muito obrigado, meus amiguinhos! Papa Bento XVI, México, 24 de Março de 2012

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Pensamento Positivo

O Pequeno Caminho da Infância Espiritual

Teresinha do Menino Jesus com 2 anos

Nunca tentei ser perfeita… Sou incapaz de sê-lo, sou demasiado pequena… Apenas quero ser

santa… A santidade é gratuita, não pertence às nossas forças… Basta deixar que Deus actue… Jesus não pede grandes acções, mas apenas abandono e gratidão. A santidade… é uma disposição do coração que nos torna humildes e pequenos nos braços de Deus, conscientes da nossa fraqueza e confiantes até à audácia na Sua bondade de Pai. Descobrir Santa Teresinha é enveredar pelo «pequeno caminho da infância espiritual», que não significa ingenuidade, nem ser uma criança «mimada». É um caminho todo feito de amor e confiança, que sabe que é Jesus que nos ama primeiro, e que Ele não tem necessidade das nossas obras ou sucessos, mas só do nosso amor e verdade interior, da nossa correspondência à Sua graça, pois é esta que nos dará a santidade que tanto desejamos. É o caminho da nossa total pobreza acolhida e transformada em dom generoso de nós mesmos pelo próprio amor de Jesus. “Obras Completas – Santa Teresa do Menino Jesus” Edições Carmelo

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Agenda

A Fundação AIS na TV Canção Nova Igreja no Mundo

Já arrancou o programa da Fundação AIS no canal de televisão TV Canção Nova. Sempre às terças-feiras, pelas 18h horas, o programa “Igreja no Mundo” oferece, durante quase trinta minutos, um olhar sobre o sofrimento dos cristãos e também nos dá um retrato magnífico do que a solidariedade consegue fazer pelos mais desfavorecidos, pelos mais pobres e perseguidos. Este programa pode ser visionado em múltiplas plataformas: através da Zon, Cabovisão e também na Internet. Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

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2012 COMEMORAÇÃO DOS 50 MILHÕES DE EXEMPLARES DA BÍBLIA PARA CRIANÇAS DA FUNDAÇÃO AIS DEUS FALA AOS SEUS FILHOS Esta Bíblia para Crianças surge como iniciativa do fundador da AIS, P. Werenfried van Straaten, que no Ano da Criança, proclamado pela ONU em 1979, decidiu distribuir os primeiros exemplares no encontro dos bispos da América Latina com o Papa João Paulo II, no México. Com esta medida dava resposta a um desejo do Papa: levar a Palavra de Deus aos mais fracos – as crianças – que sofrem em muitos países e que, nas palavras do fundador da AIS, “são tão pobres que nem sequer podem comprar um livro.”

Este testemunho refere-se à imagem da capa desta Folha de Oração. “Construímos um muro junto à capela local e foi neste muro que as crianças pintaram cenas da Bíblia para Crianças sobre a vida e os milagres de Jesus. Também usamos esses quadros pintados pelas crianças nas aulas de catequese. As crianças dizem o que vêem. Elas estão muito orgulhosas, pois somos os únicos a ter este material tão bonito! Obrigada pelo vosso apoio. Desejamos que vocês e o vosso pequeno grão de trigo façam crescer e tornar o nosso mundo, e todos os lugares onde ajudarem, um pouco mais ‘humanos’. A bênção de Deus vai tornar isso possível. “ Irmã Nicola Sprenger das Filipinas

1 DE JUNHO | DIA INTERNACIONAL DA CRIANÇA

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