Sementes de Esperança
Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre
Novembro 2012
Intenções de Oração do Santo Padre Intenção Geral Ministros do Evangelho Para que os bispos, os sacerdotes e todos os ministros do Evangelho dêem um testemunho corajoso de fidelidade ao Senhor crucificado e ressuscitado.
Intenção Missionária Igreja, luz das nações Para que a Igreja peregrina sobre a terra resplandeça como luz das nações.
Intenção Nacional Pelos católicos em Portugal e por todos os homens de boa vontade para que neste Ano da Fé possam redescobrir os valores fundamentais e as razões autênticas da esperança e da alegria de viver, pois nem só de pão vive o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus..
SEMENTES DE ESPERANÇA Folha Mensal de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre PROPRIEDADE CONTACTOS DIRECTORA REDACÇÃO FONTE FOTOS DISTRIBUIÇÃO PERIODICIDADE IMPRESSÃO PAGINAÇÃO
Fundação AIS, Rua Prof. Orlando Ribeiro, 5 D, 1600-796 Lisboa Tel.: 217 544 000, fundacao-ais@fundacao-ais.pt, www.fundacao-ais.pt Catarina Martins de Bettencourt P. José Jacinto Ferreira de Farias, scj, Maria de Fátima Silva, Alexandra Ferreira, Ana Vieira e Félix Lungu L’Église dans le monde – AIS França © Fundação AIS, © DR, © AED Gratuita, mediante simples pedido 11 Edições Anuais Gráfica Artipol JSDesign
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Reflectir Podem matar-nos, mas não podem destruir em nós a fé Uma das preocupações de Bento XVI ou, talvez melhor, um dos seus objectivos para este Ano da Fé, é reavivar nos católicos a alegria de acreditar, porque tem verificado um certo cansaço de algumas comunidades, que se sentem como que envelhecidas e sem esperança, no mundo de hoje marcado seguramente por tantas razões de desencanto e de tristeza, mas ao qual também não faltam razões de acreditar e de esperar. De facto, enquanto no velho mundo, que não se compreende, do ponto de vista da sua identidade, sem a referência matricial ao cristianismo, que foi verdadeiramente gerado no seio da Igreja, mesmo nas suas instituições mais nobres de educação e de assistência, enquanto neste mundo ocidental, dizia, assistimos a um certo desencanto – pelo menos a um certo nível de observação um tanto superficial – chegam-nos notícias de outros mundos, onde o cristianismo está presente, mas não é a sua matriz fundamental. Esteve recentemente entre nós o Mons. John Barwa, Arcebispo de Cuttack-Bhubaneswar, Orissa, na Índia, a convite da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, e que partilhou connosco a situação da Igreja naquela região do mundo, onde, mesmo na sua arquidiocese, os cristãos são perseguidos, nas suas vidas e nos seus bens, por grupos radicais e fundamentalistas hindus, que vêem na sua presença e na sua acção uma ameaça para a sua segurança. O que mais me surpreendeu foi a causa destas perseguições – destruição de bens, de Igrejas, e mesmo mortes: a acção dos cristãos e especialmente dos bispos e dos missionários junto das classes mais desfavorecidas, os intocáveis, segundo o sistema das castas naquela região do mundo. A promoção das castas inferiores, os intocáveis, constitui uma ameaça para a segurança tradicional das castas superiores e,
portanto, para o sistema de organização social, que se caracteriza pelo determinismo que faz com que as coisas sejam o que são, porque estão inscritas no destino, e nada se possa alterar. Em causa está, do ponto de vista cristão, a dignidade do homem enquanto tal, criado à imagem e semelhança de Deus. Referindo-se a si, o Mons. John Barwa dizia ser ele mesmo o fruto desta acção da Igreja, pois a sua origem encontra-se nas classes mais baixas e é ao seu serviço (sem descurar também as outras) que está a razão da sua condição de bispo e da sua missão. Foi-lhe mesmo dito uma vez: se você nada fizer pelos intocáveis e deixar as coisas como estão, não terá problema nenhum connosco. Mas como pode ser isso possível, terá respondido, se restituir a dignidade a estas pessoas faz parte do Evangelho que eu sou enviado a anunciar e a servir? Aos que os perseguem e ameaçam de morte, se não renunciarem a Jesus Cristo, os cristãos respondem: podeis matar-nos, sim, mas não podeis destruir a fé em nós. Nestes cristãos e na simplicidade deste bispo, de aparência modesta e pobre, sem nenhuma insígnia da sua dignidade episcopal, a não ser o anel e um crucifixo feito na China, transparecia a alegria de acreditar, que Bento XVI deseja que todos os católicos redescubram ao longo deste ano da fé. Ele dizia-me, enquanto retirava de dentro da camisa a sua cruz peitoral: gosto muito deste crucifixo, feito na China, por mãos de operários comunistas talvez, mas que compõem o sinal do amor que venceu a morte e que eu transporto no peito. P. José Jacinto Ferreira de Farias, scj Assistente Eclesiástico da Fundação AIS
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América Central
Guatemala
Honduras
Mar das Caraíbas
Nicarágua
El Salvador
Costa Rica
Panamá
América Central
Entre a pobreza, a violência e a esperança: as lágrimas de Cristo Istmo que liga o norte e o sul do continente, a América Central agrupa sete países com um determinado número de pontos em comum. Maioritariamente católicos, mas pouco praticantes e com uma forte concorrência das seitas, estas populações acabam de sair, na sua maior parte, de guerras civis e permanecem mergulhadas num ambiente violento, entre narcotraficantes e miséria generalizada.
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PANAMÁ
COSTA RICA
NICARÁGUA
EL SALVADOR
HONDURAS
GUATEMALA
Superfície 75.517 Km2 População 3,6 milhões de habitantes
Superfície 51.000 Km2 População 4,6 milhões de habitantes
Superfície 129.494 Km2 População 6 milhões de habitantes
Superfície 20.720 Km2 População 6,2 milhões de habitantes
Superfície 112.492 Km2 População 8,1 milhões de habitantes
Superfície 108.980 Km2 População 14,8 milhões de habitantes
Religiões Católicos 85% Protestantes, evangélicos, outros 15%
Religiões Católicos 76% Protestantes, evangélicos, 16% Ateus 3%
Religiões Católicos 58% Protestantes, evangélicos, 27% Ateus 15%
Religiões Católicos 83% Protestantes, evangélicos, outros 17%
Religiões Católicos 80% Protestantes, evangélicos, outros 20%
Religiões Católicos 60% Protestantes, evangélicos, 40%
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América Central PANAMÁ A Igreja é a instituição mais credível do país, mas os sacerdotes são poucos para acompanhar uma prática que é hoje considerada secundária. O desenvolvimento económico do país (lucros do canal, enormes investimentos imobiliários...) expõe o Panamá a uma secularização acelerada, mas a riqueza aparente só beneficia uma minoria. Neste “Dubai” centro-americano, a Igreja desenvolve, mesmo assim, uma pastoral missionária para a evangelização e para o despertar das vocações que começam a dar fruto.
Crucifixo do Santuario de la Negrita, em Cartago (Costa Rica).
COSTA RICA A Costa Rica é, juntamente com o Panamá, o único país a viver uma certa calma na região, com um índice de violência inferior aos seus vizinhos ocidentais, apesar de a situação estar a mudar pouco a pouco com a chegada rápida dos narcotraficantes que querem aumentar o seu território. Este país tem uma particularidade: a ausência de exército, dissolvido em 1948, para acabar com os golpes de estado permanentes. O turismo floresce, sobretudo na costa do Pacífico (a sul) e do Atlântico (Caraíbas, a norte). Na Costa Rica, a Igreja não conhece grandes dificuldades. Em Cartago, perto de San José, a capital, fica o santuário nacional da Negrita, festejado a 2 de Agosto com uma afluência que ronda os 2 milhões de peregrinos, que vêm também dos países vizinhos.
a seguir ao Haiti, a Nicarágua vive hoje sob a alçada de Ortega, antigo sandinista reeleito em Novembro de 2011 (devido ao seu envolvimento em fraudes massivas, a Igreja não compareceu à sua tomada de posse). A Igreja beneficia de uma legitimidade autêntica, apesar do desenvolvimento das seitas, que constituem uma actividade comercial muitas vezes lucrativa. Durante a última década, a Igreja revestiu-se de um dinamismo missionário que começa a dar frutos, mas mantém-se uma tensão latente com o Governo, cuja ajuda financeira impõe condições, o que diminui a liberdade de expressão. O Mons. Mata Guevara, Bispo de Esteli, a terceira cidade do país, serviu muitas vezes de mediador, na época da guerra civil. A sua voz é importante e reconhecida no país. Na sua opinião a guerra vai voltar.
NICARÁGUA Manágua, a capital, foi praticamente irradiada do mapa, devido aos repetidos tremores de terra, cujo último data de 1972. País mais rico da América Central no início do séc. XX e actualmente o mais pobre da América Latina,
EL SALVADOR Vinte anos depois dos acordos de paz, assinados em 16 de Janeiro de 1992, El Salvador não corre o perigo, a curto prazo, de uma nova guerra civil, mas a violência continua como um flagelo dramático, nomeadamente devido à
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América Central existência dos Maras, gangues ultra violentos. A Igreja ficou muito marcada pela década sangrenta dos anos 80, com assassínios em larga escala. Entre as vítimas mais conhecidas, pode citar-se o Mons. Romero, venerado com o nome de São Romero da América, bem como quatro religiosas americanas, assassinadas em 1980 e seis jesuítas assassinados na Universidade Jesuíta da capital em 1989. HONDURAS A violência ainda é omnipresente. Num bairro de apartamentos de desalojados onde a Igreja está muito envolvida (nomeadamente com a ajuda da AIS), um sacerdote foi recentemente atacado. Dalila, uma leiga, mostra o seu terço: “Esta é a minha arma!” A sociedade está completamente desestruturada, principalmente devido à fragilidade da família. Muitos casais não são casados, as jovens engravidam aos 16 anos e muitas pessoas têm vários companheiros de acordo devido às deslocações. Ninguém cuida das crianças. Chegam seitas todos os dias dos Estados Unidos. Têm, assim, uma “montra” num país pobre a fim de recolher fundos para o seu país de origem. GUATEMALA Depois de uma guerra civil que durou trinta e seis anos (1960-1996) e que nada mudou, a pobreza não pára de aumentar e as alterações climáticas e os narcotraficantes chegados ao mesmo tempo há dez anos não contribuíram para melhorar a situação. Mas o fulcro do problema é a posse da riqueza por uma minoria que vive muito bem num oceano de extrema miséria. A incapacidade dos guatemaltecos se entenderem – vinte e quatro etnias diferentes e muito divididas - não contribui para
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nenhuma solução. Com 60% de católicos, a Igreja é bastante dinâmica, mas tem recursos muito limitados. Os dois Bispos Auxiliares da Guatemala, capital, são também párocos, pura e simplesmente porque não há orçamento para lhes assegurar um salário decente. Oração Para que os povos da América Central cresçam na verdadeira fé e sejam abençoados pelo dom da paz, nós Te pedimos Senhor!
AIS: 50 ANOS A APOIAR A AMÉRICA LATINA SOLIDARIEDADE COM OS NECESSITADOS, AJUDA PASTORAL, COOPERAÇÃO DURADOURA
Foi a mais pura necessidade que impulsionou o P. Werenfried van Straaten a agir depois da Segunda Guerra Mundial. Mais concretamente, ajudou centenas de milhares de pessoas refugiadas da Alemanha ocidental ou expulsas dos seus lugares de origem. Lutou pelas Igrejas perseguidas no Leste da Europa e empenhou-se para “preparar o futuro” - como ele próprio o afirmou mais tarde – promovendo o trabalho pastoral e a formação cristã. A Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), por ele fundada, tornou-se a sua vocação, o seu programa e compromisso. Em 1962, o P. Werenfried adoptou uma nova missão. Viajou até à América Latina, um continente que enfrentava mudanças dramáticas, e deparou-se com uma Igreja imersa num “crisol de revoluções sociais”. O Papa João XXIII tinha convidado os Católicos a apoiar este continente. A viagem do P. Werenfried foi o início de uma cooperação duradoura e bem sucedida, e de uma solidariedade sem precedentes com
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América Central as Igrejas locais. Só nos últimos dez anos, a AIS destinou quase 123 milhões de euros para mais de 12.500 projectos naquela região. Actualmente, a Fundação também conta com secretariados no Brasil e no Chile. Ao olhar para trás é evidente a importância, a urgência e a variedade destes projectos e, simultaneamente, é patente que hoje a ajuda pastoral continua a ser imprescindível. A PRIMEIRA VIAGEM A BRASIL, ARGENTINA, CHILE, PERU, COLÔMBIA, VENEZUELA E MÉXICO Em 1969, o P. Werenfried publicou as impressões da sua primeira viagem à América Latina no seu livro Onde Deus Chora. Aí afirma que em 1962 ele encontrou uma “Igreja de pecadores e ignorantes que nunca tinham recebido formação religiosa e raramente os sacramentos” e “uma Igreja com tantas figuras marcantes que me senti profundamente envergonhado pelas insensíveis críticas que na Europa tinha ouvido sobre ela”. No mesmo livro, o sacerdote holandês formula-o com ainda mais clareza: “Ouvem-se muitas críticas sobre a Igreja da América Latina. Este continente atravessa actualmente uma crise que começou há um século e meio na Europa, mas a recordação das terríveis condições que reinavam na Europa no início da industrialização e muito tempo depois desapareceu.” E continua: “Os problemas com que a Igreja da América Latina se debate actualmente são semelhantes, embora de muito maior amplitude, àqueles que ainda não tinham sido resolvidos no séc. XIX pela Igreja europeia.” À viagem ao Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia, Venezuela e México, seguiram-se rapidamente as acções. Em 1963, o P. Werenfried aprovou uma ajuda total de 800.000 dólares. Nos anos que se seguiram, graças à
A AIS apoiou a reconstrução das igrejas após o terramoto no Chile em 2010.
generosidade de milhares de benfeitores, a AIS pôde destinar fundos para cada vez mais projectos. Os donativos destinados à Igreja na América Central e do Sul aumentaram de forma constante: de 2,2 milhões de dólares em 1972 para 9,5 milhões em 1985. Seis anos mais tarde, já eram 15,2 milhões com que se podiam financiar cada vez mais projectos. Assim, por exemplo, após o terramoto na Guatemala, Peru e Nicarágua, a AIS contribuiu nestes países para a reabilitação e reconstrução de igrejas e edifícios eclesiais. Além disso, a Fundação também apoiou o trabalho pastoral de religiosas em regiões onde praticamente não havia sacerdotes. O trabalho pastoral sempre foi e continua a ser o principal objectivo, mas a Fundação também presta ajuda em casos de emergência, como por exemplo para a subsistência de famílias carenciadas e a educação de milhares de órfãos. AMÉRICA LATINA: MUDANÇAS POLÍTICAS, E AMEAÇAS SOCIAIS E ECOLÓGICAS O apoio da AIS à América Latina continua a ser imprescindível actualmente: “Devido às complexas e inúmeras mudanças políticas, um desenvolvimento económico amplamente diversificado,
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América Central A Igreja Católica, no Peru, está presente junto dos mais necessitados no seu dia-a-dia, levando-lhes o amor e a misericórdia de Deus.
e uma novo e problemático pluralismo religioso, a Igreja Católica continua a ser uma importante força social. Além disso, a importância da Igreja da América Latina como parte da Igreja Universal continua a aumentar”, explica Ulrich Kny, um dos chefes do Departamento da América Latina da AIS. Segundo Ulrich Kny, a Igreja enfrenta novos desafios devido às tensões políticas, sociais e ameaças ecológicas, e acrescenta que há situações actuais que fazem lembrar as mudanças dos anos 50. E cita o exemplo do Brasil, onde a economia cresce exponencialmente, o que fomenta a exploração abusiva da natureza e desencadeia conflitos sociais. A emigração rural é um dos problemas mais dramáticos, pois “o povo perde as suas raízes e também carece de uma verdadeira assistência por parte da Igreja, devido às enormes distâncias e à enorme carência de sacerdotes, religiosas e colaboradores leigos.” Na sua opinião, a expansão económica no Brasil tem consequências alarmantes: “Há conflitos sociais muito graves, disputas pelas terras, violência extrema, prostituição e tráfico de pessoas. Também o consumo de drogas está muito difundido e o número de seitas aumenta.”
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E explica: “Os bispos enfrentam enormes problemas pastorais. Aquilo que desejam é anunciar a Palavra de Deus, oferecer a Eucaristia e fortalecer a pastoral familiar e juvenil, mas carecem de suficientes sacerdotes, catequistas, meios de transporte e igrejas para o poder fazer.” Não obstante, as dioceses e congregações da Amazónia criaram inúmeras iniciativas sociais, que oferecem cursos de formação profissional e aconselhamento, apoiam os pobres e oprimidos, e levam esperança aos alcoólicos e aos toxicodependentes ajudando-os a reintegrar-se na vida social. Rafael D’Aquim, outro chefe do departamento da América Latina, corrobora esta opinião: “A Igreja infunde esperança em muita gente, mas também precisa de ajuda.” Os projectos financiados são tão diversificados como os indivíduos, os países, as etnias e as culturas da América Latina: cursos de formação para catequistas, evangelização através da rádio e televisão, ajuda aos sacerdotes em regiões remotas e de difícil acesso, meios de transporte para missionários e religiosas que se dedicam ao trabalho de caridade e à catequese, programas na área da pastoral familiar, juvenil e vocacional, etc. Mas também se presta ajuda de emergência em situações críticas, como por exemplo em 2010 após os devastadores terramotos no Haiti e no Chile. A AIS recolheu nas últimas décadas muitos milhões para a América Latina graças a centenas de milhares de benfeitores que confiaram na iniciativa do P. Werenfried e na sua Obra, e não deixaram de a apoiar. “Nós não prestamos uma ajuda ao desenvolvimento puramente socioeconómico, do qual já se ocupam muitas outras organizações e iniciativas”, escreveu em 1969, acrescentando, “Nós limitamo-nos ao que desde sempre tem sido o nosso objectivo principal: a ajuda pastoral”.
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Oração
ORAÇÕES PELOS DEFUNTOS
©Angela Ungren
Pai Nosso. V. Ouvi, Senhor, a minha oração. R. E o meu clamor chegue até Vós. Oremos: Deus Pai todo-poderoso, que pelo Baptismo nos configurastes com a morte e ressurreição do Vosso Filho, concedei benignamente que o Vosso servo ____________ (nome), liberto desta vida mortal seja associado ao convívio dos vossos eleitos na pátria eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. R. Ámen. Pelos pais, irmãos, parentes e benfeitores defuntos Oremos: Senhor nosso Deus, Pai de misericórdia e fonte da salvação humana, por intercessão da Virgem Santa Maria e de todos os Santos, dai aos nossos pais, irmãos, parentes e benfeitores que já partiram deste mundo, a alegria da bem-aventurança eterna na pátria celeste. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. R. Ámen. V. Dai-lhes, Senhor, o eterno descanso. R. Entre os esplendores da luz perpétua. V. Descansem em paz. R. Ámen. In Livro de Orações, 2ª edição, Fundação AIS
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Pensamento Positivo
OS SANTOS E AS ALMAS DO PURGATÓRIO Quem nesta vida mais socorrer as almas do purgatório, Deus fará com que seja também socorrido por outros, quando estiver lá no meio daquelas chamas. Santo Agostinho
O maior tormento das almas do purgatório é o desejo de possuir Deus, que ainda não possuem. Esse desejo afligirá especialmente aqueles que durante a vida, desejaram tão pouco o céu. As almas do purgatório, muito mais amadas de Deus e confirmadas em graças, podem rezar por nós. O Senhor lhes faz conhecer as nossas preces, e, então, cheias de caridade não deixam de pedir por nós. Santo Afonso de Ligório
O Purgatório é um feliz estado, mais desejado que temível, porque as chamas que lá existem são as chamas de amor. São Francisco Sales
O sofrimento do purgatório excede todas as dores que podemos sofrer nesta vida. São Tomás de Aquino
Por toda a Missa devotamente celebrada muitas almas saem do purgatório, voam para o céu. São Jerónimo
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Aumentar as Sementes de Esperança
VAMOS SEMEAR mais e melhor (Mt 13,3-23)
SEMENTES DE ESPERANÇA “Em verdade vos digo: Muitos profetas e justos desejaram ver o que estais a ver, e não viram, e ouvir o que estais a ouvir, e não ouviram.” (Mt 13,17) Porque acreditamos na importância da corrente de oração e porque queremos levá-la mais além, convidamos a fazer parte desta campanha de angariação de novos membros para o grupo de oração! Pedimos ajuda a divulgá-la a cada vez mais pessoas, na família, no grupo de oração, na comunidade, na paróquia, na catequese, no movimento, entre os vizinhos e amigos, etc. Em conjunto, podemos fazer com que estas palavras – testemunhos, orações, meditações, palavras do Papa, projectos, histórias de vida de cristãos perseguidos e mártires - não caiam à beira do caminho, nem em sítios pedregosos, nem entre espinhos, mas em boa terra. Juntos podemos aumentar o número de pessoas que recebem a nossa Folha de Oração. Se cada um procurar enviar mais um endereço, em pouco tempo seremos um grupo ainda maior que reza em comunhão com a Igreja que sofre. Utilize o cupão de resposta para indicar os dados das pessoas a quem deseja que enviemos gratuitamente estas “Sementes de Esperança” ou envie a lista numa folha de papel para: Fundação AIS R. Prof. Orlando Ribeiro, 5 D 1600-796 Lisboa. Bem haja!
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Mês das Almas
REZAR PELOS FIÉIS DEFUNTOS Novembro é um tempo especial para relembrar os familiares e amigos que já partiram No dia 2 deste mês, a Igreja celebra a memória dos fiéis defuntos. A recordação dos mortos é acompanhada da oração e da esperança na ressurreição. Ao mesmo tempo que rezamos pelo descanso dos nossos entes queridos, alimentamos a nossa fé no Reino de Deus, onde um dia esperamos encontrá-los e viver eternamente. Para milhares de sacerdotes os Estipêndios de Missa são o único meio de subsistência. Peça a um sacerdote da Igreja que sofre para celebrar Missas ou Trintários Gregorianos pelas suas intenções. Eles agradecem e rezam por si e pelas suas intenções. Quando pedir para celebrar Santas Missas pelos seus entes queridos através da AIS, não só vai estar a lembrar-se deles, mas estará também a oferecer assistência aos sacerdotes pobres que, dia após dia, celebram uma Missa e oferecem orações por nós e pelos nossos entes queridos.
OS SACERDOTES DA IGREJA QUE SOFRE PEDEM-NOS INTENÇÕES DE MISSA. PEÇA-LHES A CELEBRAÇÃO DE SANTAS MISSAS. Preencha o cupão do anexo >>
Rua Professor Orlando Ribeiro, 5 D, 1600-796 LISBOA Tel 21 754 40 00 • Fax 21 754 40 01 • NIF 505 152 304 fundacao-ais@fundacao-ais.pt • www.fundacao-ais.pt